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#queda do PIB
juventudepsiquica · 1 year
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Queda livre
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Recentemente, completou 50 anos desde que O Arco-Íris da Gravidade, de Thomas Pyncon, foi lançado. Muitos já escreveram sobre o livro, um dos mais importantes do século passado — inclusive Eu, assim que o li.
Após todo esse tempo, resta uma grande leitura a se fazer do livro: a de que vivemos nos tempos descritos por Pynchon em seu romance, que ainda que seja uma aventura com a II Guerra Mundial como pano de fundo, é essencialmente contemporânea.
Um texto da Wired é basicamente sobre isso:
Para chegar ao fundo dessa grande questão, Pynchon deve ter lido muito: sobre química sintética, profecia calvinista, cabala e reforma do alfabeto turco. Mas, acima de tudo, parece que ele leu sobre foguetes . Há um ponto na parábola de um foguete chamado Brennschluss (“burnout”, em alemão). Ele marca o momento em que o míssil esgota seu combustível e continua sua trajetória auxiliado apenas pelo impulso e pela força da gravidade. Como ele enquadra em seu romance seminal O Arco-Íris da Gravidade, a Segunda Guerra Mundial - com seus mísseis, campos de extermínio e bombas atômicas que selaram o pacto suicida da humanidade com a tecnologia - foi o Brennschluss da civilização, e estamos em queda livre desde então.
Guerras comerciais, complexos tecnológicos que não encontram problemas em negociar com nazistas, discussões sobre livre arbítrio, bruxaria, etc, Pynchon explodiu a cultura em pedaços e montou seu romance baseado nos cacos que repousam em tal Zona (após ele, apenas Neuromancer parece ter avançado em tal discussão, o que devo escrever em um texto futuro).
Antes de Don DeLillo e George Romero mostrarem supermercados e shoppings como templos do anseio espiritual, décadas antes de Fukuyama proclamar “o fim da história”, Pynchon viu que a nova ordem mundial era a incorporação: um arranjo tecnológico do capital global que desafiaria a nacionalidade e a moralidade . Cinquenta anos depois, essa consolidação do poder parece total. Os impérios individuais rivalizam com os PIBs de muitos países. Industriais privados efetivamente realizaram a fantasia do enlouquecido Capitão Blicero de Pynchon, que chama sua plataforma de lançamento de foguetes/masmorra sexual de “Pequeno Estado”
Vivemos todos em tal Era agora, que transformou um romance complexo, caótico, depravado e vulgar em um espelho da realidade cotidiana.
[Wired]
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capitalflutuante · 15 days
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Expectativas de queda da inflação e otimismo com a economia do país. Este é o cenário projetado pelo mercado financeiro, segundo o boletim Focus, divulgado nesta terça-feira (14), em Brasília, pelo Banco Central. Com relação ao PIB – Produto Interno Bruto, a soma de todas riquezas produzidas no país –, é a nona semana seguida de alta nas estimativas, com o mercado esperando crescimento de 1,95% em 2024. Na semana passada, espera-se que a economia cresceria 1,9% no ano, e, há quatro semanas, a expansão estava em 1,8%. Para os anos subsequentes, a estimativa se mantém estável há diversas semanas em 2% para 2025, 2026 e 2027. O mercado financeiro projeta uma inflação de 3,71% ao final de 2024, percentual abaixo do projetado há uma semana (3,76%). Há quatro semanas, esperava-se que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – fecharia 2024 em 3,79%. A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância. Selic e dólar Câmbio e taxa básica de juros (Selic) romperam a expectativa de estabilidade, apresentando uma tendência de alta. No caso da Selic, cujas previsões anteriores estavam em 9% ao final de 2024, o mercado aumentou as estimativas para uma taxa de 9,13% este ano. As projeções se mantêm estáveis em 2025 (8,5%), 2026 e 2027 (8,5%). Com relação ao dólar, o mercado aumentou de R$ 4,95 para R$ 4,97 a cotação esperada para o fim deste ano. Há quatro semanas, a cotação projetada estava em R$ 4,95. Para o ano que vem, as projeções da cotação da moeda norte-americana se mantêm estáveis há 14 semanas - em R$ 5. O mercado prevê uma cotação de R$ 5,03 para 2026; e de R$ 5,07 para 2027. Com informações da Agência Brasil
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tradermeximas · 21 days
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Quando se trata de negociação no mercado Forex, é essencial compreender os conceitos de posições longas e curtas. Essas estratégias são fundamentais para os traders iniciantes que desejam lucrar com as flutuações dos preços dos ativos. Neste artigo, vamos explorar em detalhes as posições longas e curtas no Forex e como elas podem ser utilizadas para obter ganhos no mercado. Vamos nos concentrar principalmente em pares de moedas, mas é importante observar que essas estratégias também podem ser aplicadas a outras classes de ativos, como ações e criptomoedas. Posições Longas no Forex Trading Uma posição longa é estabelecida quando um trader compra um par de moedas com a expectativa de que o preço da moeda base aumente em relação à moeda de cotação. Por exemplo, se um trader acredita que o euro (EUR) vai se valorizar em relação à libra esterlina (GBP), ele abrirá uma posição longa no par de moedas EUR/GBP. Identificando Oportunidades de Posições Longas Antes de abrir uma posição longa, é importante realizar uma análise técnica e/ou fundamental para identificar oportunidades de negociação. A análise técnica envolve a análise de gráficos e indicadores para identificar padrões e tendências de preços passados, enquanto a análise fundamental leva em consideração fatores econômicos e políticos que podem afetar as taxas de câmbio. Exemplo de Posição Longa no Olymp Trade Vamos considerar um exemplo prático de como abrir uma posição longa no Olymp Trade. Suponha que no gráfico do par de moedas EUR/GBP, você observe que o preço atingiu um nível de suporte e que uma vela de alta foi formada. Isso pode ser um sinal de que o preço está prestes a subir. Nesse caso, você pode clicar no botão "Alta" para abrir uma posição longa e lucrar com a alta do preço. Fatores que Afetam as Posições Longas Para tomar decisões informadas sobre posições longas, é importante considerar os fatores que podem afetar as taxas de câmbio. Alguns dos principais fatores que podem influenciar as posições longas incluem: Decisões de taxas de juros dos bancos centrais; Relatórios de emprego e desemprego; Relatórios de inflação; Relatórios do Produto Interno Bruto (PIB). Acompanhar esses eventos econômicos e estar ciente das opiniões de analistas financeiros pode ajudar os traders a identificar oportunidades de posições longas. Posições Curtas no Forex Trading Em contraste com as posições longas, as posições curtas são estabelecidas quando um trader vende um par de moedas com a expectativa de que o preço da moeda base caia em relação à moeda de cotação. Por exemplo, se um trader acredita que a libra esterlina (GBP) vai se valorizar em relação ao euro (EUR), ele abrirá uma posição curta no par de moedas EUR/GBP. Identificando Oportunidades de Posições Curtas Assim como nas posições longas, a identificação de oportunidades de posições curtas requer uma análise cuidadosa do mercado. Os traders podem usar análise técnica ou fundamental para identificar pontos de entrada ideais para posições curtas. A análise técnica envolve a identificação de níveis de resist��ncia, padrões de reversão e outros indicadores técnicos que sugerem uma possível queda nos preços. Já a análise fundamental considera fatores econômicos, políticos e sociais que podem afetar as taxas de câmbio. Exemplo de Posição Curta no Olymp Trade Vamos considerar um exemplo prático de como abrir uma posição curta no Olymp Trade. Suponha que, no gráfico do par de moedas EUR/USD, você observe que o preço atingiu um nível de resistência e que uma vela de baixa foi formada. Isso pode ser um sinal de que o preço está prestes a cair. Nesse caso, você pode clicar no botão "Baixa" para abrir uma posição curta e lucrar com a queda do preço. Fatores que Afetam as Posições Curtas Ao abrir posições curtas, é importante considerar os fatores que podem influenciar as taxas de câmbio. Alguns dos principais fatores que podem afetar as posições curtas incluem: Política monetária dos bancos centrais; Eventos geopolíticos;
Indicadores econômicos; Desenvolvimentos financeiros globais. Acompanhar esses fatores e estar ciente das últimas notícias e análises pode ajudar os traders a identificar oportunidades de posições curtas. Gerenciamento de Trades Após abrir uma posição longa ou curta, é importante gerenciar adequadamente o trade para maximizar os lucros e minimizar as perdas. Existem algumas estratégias que podem ser utilizadas para gerenciar as posições, tais como: Stop Loss O stop loss é um nível predefinido de perda que um trader está disposto a aceitar em uma posição. Ele é uma ferramenta importante para limitar as perdas caso o mercado se mova contra a posição aberta. Definir um stop loss adequado é fundamental para proteger o capital investido. Take Profit O take profit é o nível predefinido de lucro que um trader deseja obter em uma posição. Quando o preço atinge esse nível, a posição é automaticamente fechada, garantindo que os lucros sejam realizados. Definir um take profit adequado é importante para garantir que os ganhos sejam capturados antes que o mercado se mova contra a posição. Multiplicador O multiplicador é uma ferramenta disponível em algumas plataformas de negociação que permite amplificar os ganhos (ou as perdas) potenciais de uma posição. Ao usar um multiplicador, o trader pode negociar com uma quantidade maior de capital do que o saldo disponível em sua conta. No entanto, é importante lembrar que o uso de um multiplicador também amplifica os riscos. Conclusão As posições longas e curtas são estratégias fundamentais no mercado Forex. As posições longas visam lucrar com tendências de alta, enquanto as posições curtas buscam lucrar com tendências de baixa. Identificar oportunidades de negociação, realizar análises técnicas e fundamentais, e gerenciar adequadamente os trades são aspectos essenciais para se tornar um trader bem-sucedido. Lembre-se sempre de se manter atualizado sobre os fatores que afetam as posições longas e curtas, e utilize ferramentas como stop loss, take profit e multiplicador para gerenciar seus trades de forma eficiente. Comece sua jornada no Forex Trading com a Olymp Trade e aproveite os recursos educacionais disponíveis para aprimorar suas habilidades de negociação. Lembre-se de que a negociação no Forex envolve riscos e você é o único responsável por suas decisões e resultados.
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ocombatenterondonia · 25 days
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Cepea: PIB da soja e do biodiesel cresceu em 2023, mas renda real caiu
O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia da soja e do biodiesel registrou um aumento expressivo de 21% em 2023, impulsionado pelos crescimentos em todos os segmentos. No entanto, apesar desse crescimento, a renda real declinou devido à queda nos preços. É o que apontam dados divulgados nesta quarta-feira (04.04) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em…
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Agro crescerá deverá crescer menos em 2024, diz BC O Banco Central (BC) revisou de 1,7% para 1,9% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) em 2024. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A previsão consta no relatório de inflação divulgado pela autoridade monetária nesta quinta-feira (28). Na avaliação do Banco Central, a economia brasileira apresentou no início do primeiro trimestre deste ano “dinamismo ligeiramente maior do que o esperado”. As estimativas do BC, no entanto, indicam que o setor agropecuário deverá ter resultados um pouco menores do que em 2023, após uma grande alta observada no ano passado. Inflação Em junho, a projeção do BC é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue a 4,02% em 12 meses. Segundo o relatório, ao longo dos próximos meses a inflação deve diminuir em um ritmo mais lento. No entanto, há previsão é que os preços continuem a subir acima da meta de inflação de 3%. A projeção do BC é inflação de 3,5% em 2024 e 3,2% para 2025 e 2026. “No último um ano e meio, o que a gente vê é que o Brasil está fazendo a inflação convergir [para dentro da meta], ainda que essa última milha seja um pouco mais dolorida”, destacou o presidente do BC, Roberto Campos Neto. As metas de inflação têm um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Entre os fatores que mantiveram a inflação de 2023 acima da meta, o relatório aponta o fim das desonerações da gasolina e do etanol. No segundo semestre de 2022, haviam sido reduzidas as alíquotas para combustíveis do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A medida foi revertida em fevereiro do ano passado. Mercado de trabalho O aquecimento do mercado de trabalho e a queda dos índices de desemprego levaram, de acordo com o relatório, a um aumento dos rendimentos reais dos trabalhadores “em ritmo superior ao esperado”. A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. A taxa é superior aos 7,5% registrados no trimestre imediatamente anterior (encerrado em novembro de 2023). Por outro lado, ficou abaixo dos 8,6% do trimestre findo em fevereiro do ano passado. Para Campos Neto ainda há dúvidas se o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da atividade econômica podem ter reflexos na inflação. “Não necessariamente é o fato de ter uma surpresa um pouquinho para cima no crescimento vai afetar a nossa projeção de inflação. A gente precisa ver como é que isso vai ser transmitido para a parte de preços”, disse. Fonte: Agência Brasil Foto: Divulgação Agência Brasil. Informações sobre autoria disponível na fonte do conteúdo.
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agroemdia · 1 month
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PIB do agro cai 3% em 2023; produção agrícola cresce
Segundo estudo do Cepea/CNA, o desempenho do agronegócio foi afetado negativamente pela queda dos preços em todos os segmentos
O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), caiu 2,07% no quarto trimestre de 2023. Diante disso, o PIB do agronegócio fechou o ano com queda de 2,99%. Pesquisadores do Cepea/CNA destacam que, até o segundo trimestre, o agronegócio vinha se…
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ntgospel · 1 month
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Dólar fecha acima de R$ 5 pela primeira vez desde outubro
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/economia/dolar-fecha-acima-de-r-5-pela-primeira-vez-desde-outubro
Dólar fecha acima de R$ 5 pela primeira vez desde outubro
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Em meio à cautela em torno das definições dos juros nos Estados Unidos e no Brasil, o dólar fechou acima de R$ 5 pela primeira vez desde o fim de outubro. A bolsa de valores fechou em leve alta.
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O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18) vendido a R$ 5,026, com alta de R$ 0,028 (+0,57%). A cotação chegou a abrir em leve queda, mas passou a subir após a abertura dos mercados norte-americanos. Na máxima do dia, por volta das 12h, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,03.
A cotação está no nível mais alto desde 31 de outubro, quando fechou em R$ 5,04. A divisa acumula alta de 1,09% em março e de 3,56% em 2024.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.954 pontos, com alta de 0,17%. As ações de mineradoras se recuperaram das quedas dos últimos dias com a alta na cotação internacional do minério de ferro. No entanto, ações de petroleiras e de companhias elétricas caíram.
No mercado de câmbio, a expectativa com os juros no Brasil e nos Estados Unidos predominou. Na quarta-feira (20), o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) e o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidem as taxas básicas de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
Dados recentes que indicam o aquecimento da economia norte-americana aumentaram as apostas de que o Fed só começará a cortar os juros em junho. Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de investidores de países emergentes.
No Brasil, a expectativa é que o Copom faça um novo corte de 0,5 ponto na Taxa Selic. No entanto, dados que indicam aquecimento da economia brasileira, como a prévia do PIB divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, aumentou as chances de que o BC pare de cortar a Selic em junho. Uma queda menor que o esperado estimula a migração de investidores da bolsa de valores para investimentos em renda fixa.
*Com informações da Reuters.
*Com informações da Agência Brasil
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palavradigital-blog · 2 months
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PIB do agronegócio da Bahia mantém crescimento apesar da queda nos preços
O agronegócio baiano continua sendo um pilar fundamental para a economia do estado, apesar dos desafios enfrentados em 2023. De acordo com dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor totalizou R$ 88,66 bilhões no ano passado, representando um crescimento de 4,2% e uma participação de 21,1% na economia…
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brasilsa · 3 months
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multipolar-online · 4 months
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ocombatente · 11 days
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Exposição mostra os impactos das grandes obras durante a ditadura
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A exposição Paisagem e Poder: construções do Brasil na ditadura, aberta na noite de terça-feira (19), no histórico Centro MariAntonia da Universidade de São Paulo (USP), procura refletir sobre as transformações ocorridas no Brasil nos anos da ditadura civil-militar. Com uma vasta documentação de época e material audiovisual, exposição mostra as contradições das grandes obras no período e seus impactos sociais e ambientais. A curadoria é dos arquitetos Paula Dedecca, Victor Próspero, João Fiammenghi, Magaly Pulhez e José Lira. Mostra fica em cartaz até o dia 30 de junho. Nos 21 anos de ditadura civil-militar, o Brasil se transformou profundamente com a construção de conjuntos residenciais, estradas, barragens, viadutos, grandes hidrelétricas e avenidas. Mas foi também nesse período que os recursos naturais foram amplamente explorados, prédios e lugares históricos foram removidos ou destruídos, e em que as desigualdades sociais foram expandidas. Em entrevista à Agência Brasil, o curador Victor Próspero, que acabou de defender seu doutorado na Faculdade de Arquitetura da USP, explica que essas obras, embora tenham sido projeto de desenvolvimento do país, guardam uma face contraditória, porque também retratam uma modernização conservadora e autoritária. “Essa modernização conservadora foi diretamente ligada com a repressão. Não existe milagre econômico sem o rebaixamento dos salários e sem a intervenção dos sindicatos. Várias reformas estruturais deixaram os trabalhadores um pouco mais controlados, como a repressão e a lei de greves, por exemplo, que viabilizaram uma certa forma de modernização sem freios, sem oposição”, disse. “Esse milagre é baseado em números, como em um crescimento do PIB sempre acima de 11%, por exemplo, mas que, na verdade, pressupõe um congelamento do salário mínimo e o controle dos sindicatos e da oposição. É um tipo de desenvolvimento econômico sem rebatimento no desenvolvimento social. É claro que tem um aumento do emprego, mas geralmente esse emprego está relacionado à exploração da mão de obra na construção civil”, avalia Próspero. Um dos exemplos dessa contradição do período, segundo o curador, é a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Duas fotos apresentadas na exposição, colocadas lado a lado, ilustram essa contradição. Uma foto mostra a população visitando a usina durante a sua inauguração e a outra apresenta a usina vista de longe, em construção. “Essa representação do momento de inauguração mostra como essas grandes obras eram uma peça de propaganda importante para a ditadura. Já a outra imagem mostra Itaipu em obras e o grau de violência de transformação do espaço daquela paisagem. Ao lado dessa imagem, colocamos uma reportagem que destaca o Salto das Sete Quedas, que era um ponto turístico, uma paisagem reconhecida, e que dava certa identidade para a população daquela região, e que foi inundada para fazer a represa”. Eixos A exposição conta com diversos registros audiovisuais da época, como reportagens, fotografias, filmes, desenhos e diapositivos, além de documentos e cadernos técnicos. Também mostra que críticas já existiam naquele período, apresentando livros que contestavam o desenvolvimento exploratório e não igualitário desse modelo desenvolvimentista. Todos esses registros foram agrupados em cinco eixos principais. O primeiro trata sobre a urbanização e o planejamento do território. Esse núcleo mostra que o incentivo ao desenvolvimento nos chamados “vazios demográficos”, com a criação da Rodovia Transamazônica e do Banco da Amazônia, por exemplo, também teve uma outra face, marcada pela violência e assimilação dos povos originários e pela devastação ambiental. “Muitas populações originárias foram removidas e seus modos de vida foram transformados. Foi um tipo de produção do espaço muito violenta”, destacou o curador João Fiammenghi. “Essa exploração da Amazônia teve desenho, teve projeto e teve pesquisa. Ou seja, não foi uma destruição caótica, como a gente pensa. Era tudo parte de um plano, de um projeto de país, de uma ideologia do regime militar, de segurança nacional e de ocupação dos vazios demográficos, que não eram vazios, tinham pessoas, tinham pequenos agricultores e indígenas vivendo lá. Quisemos mostrar nesse eixo como que essa produção do espaço violenta foi muito planejada”, explicou. O segundo núcleo trata sobre o extrativismo e sua relação com a produção de componentes para a indústria da construção civil. “E, com isso, a gente não pode deixar de falar do trabalho, da industrialização e do sindicalismo. Então, esse é um núcleo mais ligado com trabalho e produção”, destaca Fiammenghi. Em relação à questão trabalhista, por exemplo, a exposição destaca que o projeto desenvolvimentista da ditadura envolveu um alto número de acidentes e mortes trabalhistas. O terceiro eixo, por sua vez, destaca o território e a integração nacional, tratando sobre a circulação entre as cidades, onde são apresentadas as rodovias, as grandes avenidas e as obras de construção de metrô. Há também um eixo todo dedicado à construção da cidade de São Paulo, que apresenta obras como o Minhocão e o Anhembi. O último núcleo discute a questão da moradia e conta um pouco sobre a verticalização dos espaços urbanos e a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH). “Quando a gente adentra os anos 60 e, sobretudo, após o golpe civil-militar, a gente tem o desenho e a promoção de um grande plano habitacional naquele momento, que está ligado à implementação de um Sistema Financeiro de Habitação e ao Banco Nacional de Habitação. O banco se estrutura justamente nessa perspectiva de enfrentamento do déficit habitacional, mas com um discurso, já desde então, ligado a essa espécie de controle das massas e das populações moradoras desses territórios”, explicou a arquiteta, urbanista e também curadora da mostra Magaly Pulhez. Criado com a proposta de reduzir o déficit habitacional, o BNH acaba, no entanto, se transformando em um “motor de arranque” da economia. “Fomentando a construção habitacional, fomenta-se a construção civil e, portanto, se agencia uma série de agentes privados, empresas, construtoras e incorporadoras. E o que a gente vai ver, a partir dessa movimentação toda, não é propriamente uma produção habitacional voltada para as massas populares necessitadas de fato, mas o banco funcionando nessa cadeia produtiva da construção civil”, disse Magaly Pulhez. “Apenas 15% da produção do banco nesse período foi voltada para atendimento das populações de baixa renda”, destacou. A exposição também mostra outro grande paradoxo do período. O trabalhador responsável pela construção dessas grandes obras desenvolvimentistas era o mesmo que, aos finais de semana, precisava construir a sua moradia, quase sempre sem recursos suficientes. “Os trabalhadores que estão na própria indústria da construção civil construindo essas grandes obras não têm casa”, ressalta Magaly. Centro No ano passado, o Centro MariAntonia, espaço importante de luta e de resistência contra a ditadura brasileira, completou 30 anos. O espaço é conhecido, principalmente, por ter sido palco, em outubro de 1968, de uma das mais importantes batalhas pela democracia na ditadura militar. Esse episódio ficou conhecido como a Batalha da Maria Antonia e envolveu estudantes de posições ideológicas opostas - os estudantes da USP e os estudantes do Mackenzie - e a polícia. Nessa batalha, o prédio foi parcialmente incendiado e, em seguida, tomado pelo governo de São Paulo. Somente em 1993, a USP recebeu o prédio de volta e decidiu criar no local um espaço cultural, com exposições regulares e dedicadas à memória e à arte. “Neste ano, nós achamos que seria muito bom olhar para esse período da ditadura pelo ângulo da arquitetura, do urbanismo, do planejamento, da geografia e do meio ambiente, ou seja, da paisagem e do espaço físico brasileiro”, explica José Lira, professor e diretor do Centro Maria Antônia. “A exposição é principalmente uma mostra documental. Durante a seleção desses documentos, nós procuramos focalizar questões que são muito presentes no nosso território ainda hoje, como a questão do desrespeito às populações tradicionais e a questão envolvendo a exploração do meio ambiente. Hoje, o mundo inteiro está sensibilizado pelas questões da crise ambiental e climática. E nós vemos que, naquele momento , essa era uma das coisas menos observadas. A natureza era pensada como fonte inesgotável de riquezas e de recursos e explorada como se fosse substituível. Hoje a gente vê que é bem o contrário. Se a gente não construir de maneira a permitir que a natureza se reconstrua ou se conserve, a gente não tem futuro”, disse o diretor do centro à Agência Brasil. Sua expectativa é de que a mostra possa enriquecer o debate sobre a ditadura e sobre o modelo de construção do país. “Nós esperamos que a exposição possa ser vista por esse cidadão comum, esse habitante do Brasil, principalmente interessado no seu espaço, interessado no ambiente em que ele vive, interessado nas suas cidades, no seu bairro, na sua qualidade de vida, nas suas liberdades, nos seus espaços públicos, para que nesse ano de 60 anos do golpe possa ajudar na autoanálise do país”. Programação Paralelo à exposição, o centro preparou uma programação gratuita e aberta ao público, com mesas de debates e exibições de filmes. Outras informações sobre a exposição e a programação paralela podem ser obtidas no site do Centro MariAntonia. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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capitalflutuante · 19 days
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A decisão de política monetária do Banco Central Europeu, seguida de coletiva com sua presidente, Christine Lagarde, a inflação ao produtor (PPI) dos Estados Unidos e as vendas no varejo restrito e ampliado no Brasil são os principais indicadores que irão movimentar os mercados nesta quinta-feira. Discursos de três dirigentes do Federal Reserve devem guiar também as expectativas de política monetária. O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, participa do ciclo de reuniões trimestrais com economistas ao longo do dia, em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne-se com ministros, presidentes de bancos estatais e outros auxiliares para discutir um pacote sobre microcrédito e endividamento das pequenas empresas, segundo o Broadcast Político. Exterior Os mercados acionários da Europa recuam sob expectativas de que o BCE deixe os juros inalterados, mas prepare o terreno para iniciar o corte das taxas em junho. Em NY, os índices futuros das bolsas caem, estendendo perdas dos mercados à vista, enquanto os retornos dos Treasuries estão mistos, com o mais de longo prazo em alta, e o dólar exibe viés positivo sob expectativas pelo PPI dos EUA e novos sinais de dirigentes do Fed. A cautela persiste, após o forte CPI de março e os sinais da ata da reunião de março do BC americano levarem vários bancos a postergar, de junho para setembro, a previsão do primeiro corte de juros e contar com apenas duas reduções, de 50 pontos base no total, neste ano. Na Ásia, o índice de preços ao consumidor (CPI) na China desacelerou em março para 0,1%, ante 0,7% em fevereiro, vindo abaixo do consenso de 0,4%. Investidores apontam que o dado segue bem distante da meta de inflação de 3% ao ano, revelando uma economia enfraquecida, e colocam em xeque o alcance do objetivo de crescimento de cerca de 5% do PIB do país neste ano. Brasil O Ibovespa pode ser pressionado pelos sinais negativos em Nova York, embora a alta de 1,29% do minério de ferro em Dalian possa ajudar a Vale e a amenizar o desempenho do índice da bolsa local. Apesar da queda leve do petróleo, o ADR da Petrobrás subia 0,43% no pré-mercado em Nova York às 7h15, enquanto o ADR da Vale ganhava 0,74%. Os analistas financeiros vão repercutir também as vendas no varejo no País. Informações sobre as reuniões de Guillen, do BC, com economistas nesta quinta-feira serão monitoradas, principalmente no mercado de juros, que pode se beneficiar pelo alívio na ponta curta e média dos retornos dos Treasuries. Contudo, o dólar exibe ligeira alta frente pares principais e várias moedas emergentes e ligadas a commodities e tende a impactar o câmbio interno, porém, a elevação do minério pode atrair fluxo comercial e aliviar os ajustes intradia. Na pauta fiscal, a relatora do projeto de lei do governo que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), disse nesta quarta-feira, 10, que seu relatório vai manter a desoneração até o fim de 2027, conforme aprovado anteriormente pelo Congresso. Segundo ela, Haddad afirmou que o governo vai retirar o regime de urgência da proposta. *Agência Estado Leia também Link da matéria
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tradermeximas · 25 days
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No mundo das finanças, encontramos fases de prosperidade e adversidade. Uma dessas fases desafiadoras é o mercado de urso. Neste artigo, mergulhamos nas complexidades do que é um mercado de urso, suas características, causas, exemplos históricos, impacto em investimentos, estratégias para navegar por ele e muito mais. Junte-se a nós enquanto desmistificamos os aspectos complicados dos mercados de urso e fornecemos o conhecimento necessário para enfrentá-los de frente. O Que é um Mercado de Urso? Um mercado de urso é um período de declínio sustentado nos preços de vários ativos financeiros, mais comumente ações, dentro de uma economia. É marcado por um sentimento negativo por parte dos investidores, medo e uma queda geral nas atividades econômicas. Durante um mercado de urso, os preços dos ativos podem despencar, levando a um sentimento geral de pessimismo dentro da comunidade financeira. Características de um Mercado de Urso Tendência de Baixa Prolongada: Os mercados de urso são caracterizados por um declínio prolongado e sustentado nos preços dos ativos, geralmente abrangendo pelo menos 20% em relação às máximas recentes. Alta Volatilidade: O mercado experimenta uma volatilidade elevada nos preços, com flutuações frequentes e substanciais nos valores dos ativos. Pessimismo dos Investidores: Prevalece um sentimento negativo, frequentemente alimentado pela cobertura midiática e percepções de uma perspectiva econômica pior. Declínio no Volume de Negociação: À medida que a incerteza paira, o volume de negociação tende a diminuir à medida que os investidores se tornam cautelosos. Contração Econômica: Um mercado de urso muitas vezes é acompanhado por uma desaceleração econômica ou recessão. Exemplos Históricos de Mercados de Urso Ao longo da história, os mercados de urso deixaram sua marca na paisagem financeira. Alguns exemplos notáveis incluem: A Grande Depressão (1929-1932): Uma grave recessão econômica levou a um grande colapso do mercado de ações, resultando em um mercado de urso prolongado. Estouro da Bolha Dot-Com (2000-2002): A rápida deflação das ações de tecnologia inflacionadas resultou em um mercado de urso significativo. Crise Financeira Global (2007-2009): Desencadeada pelo colapso do mercado imobiliário, este mercado de urso teve repercussões de longo alcance. Causas de Mercados de Urso Os mercados de urso podem surgir de várias causas: Indicadores Econômicos: Indicadores econômicos em deterioração, como crescimento do PIB, desemprego e gastos do consumidor, podem desencadear um mercado de urso. Mudanças nas Taxas de Juros: Um aumento nas taxas de juros pode levar a um menor endividamento e gastos, impactando o crescimento econômico e os preços dos ativos. Incerteza Geopolítica: Tensões políticas, conflitos ou disputas comerciais podem criar incerteza que influencia negativamente o sentimento de mercado. Desapontamento nos Lucros: Se as empresas relatam resultados de ganhos fracos, isso pode minar a confiança dos investidores e levar a quedas no mercado. Impacto nos Investimentos Os mercados de urso têm efeitos substanciais nos investimentos: Ações: As ações experimentam declínios significativos, corroendo o valor das carteiras. Títulos: Mesmo investimentos tradicionalmente estáveis como títulos podem ser afetados devido a mudanças nas taxas de juros e preocupações de crédito. Imóveis: Os valores imobiliários podem diminuir à medida que a demanda enfraquece. Commodities: Os preços de commodities como petróleo e ouro podem declinar devido à demanda reduzida. Estratégias para Navegar em Mercados de Urso Navegar em um mercado de urso requer planejamento estratégico: Diversificação: Distribua os investimentos por diferentes classes de ativos para mitigar riscos. Ações Defensivas: Invista em setores menos sensíveis a flutuações econômicas, como utilidades e saúde. Caixa e Renda Fixa: Mantenha uma parte da sua carteira em dinheiro ou investimentos de renda fixa para amortecer as perdas.
Comprar e Manter: Para investidores de longo prazo, manter ativos bem-performantes pode gerar ganhos quando o mercado se recupera. Principais Diferenças: Mercado de Urso vs. Mercado de Alta Mercados de urso e de alta têm características distintas: Sentimento: Mercados de urso são marcados por pessimismo, enquanto mercados de alta são impulsionados por otimismo e preços em alta. Duração: Mercados de alta tendem a durar mais do que mercados de urso. Tendências de Mercado: Mercados de urso são marcados por tendências de baixa sustentadas, enquanto mercados de alta exibem tendências de alta prolongadas. Reconhecendo a Mudança: Indicadores Vários indicadores podem sinalizar a transição para um mercado de urso: Médias Móveis: Um cruzamento de médias móveis de curto prazo abaixo das de longo prazo pode indicar uma tendência baixista. Inversão da Curva de Rendimento: Quando as taxas de juros de curto prazo excedem as de longo prazo, pode sinalizar uma recessão potencial. Índice de Volatilidade (VIX): Um aumento no VIX frequentemente indica aumento da incerteza no mercado e possíveis tendências baixistas. Aspecto Emocional dos Mercados de Urso As emoções dos investidores desempenham um papel crucial: Medo e Pânico: Os investidores podem sentir medo, levando a decisões precipitadas. Mentalidade de Rebanho: A tendência de seguir a multidão pode amplificar as quedas do mercado. Percepção de Oportunidade: Investidores experientes veem os mercados de urso como oportunidades para comprar ativos a preços mais baixos. Como Proteger Sua Carteira Proteja seus investimentos durante um mercado de urso: Avaliação Regular: Monitore o desempenho de sua carteira e faça ajustes necessários. Rebalanceamento: Rebalanceie periodicamente sua carteira para manter alocações de ativos desejadas. Manter-se Informado: Acompanhe as notícias e tendências do mercado para tomar decisões informadas. Evitar Ações Impulsivas: Evite tomar decisões impulsivas com base em movimentos de curto prazo no mercado. Perguntas Frequentes Um mercado de urso pode afetar setores específicos? Sim, mercados de urso podem afetar setores ou indústrias específicas, especialmente quando enfrentam desafios únicos ou mudanças na demanda. Quanto tempo costumam durar os mercados de urso? A duração de um mercado de urso pode variar amplamente, durando de alguns meses a vários anos. Existem ativos de refúgio seguro durante mercados de urso? Sim, ativos como ouro, títulos do Tesouro dos EUA e dinheiro são frequentemente considerados refúgios seguros durante mercados de urso. Como posso minimizar as perdas durante um mercado de urso? Diversificação, ações defensivas e avaliação regular e ajuste de sua carteira podem ajudar a mitigar as perdas. Conclusão No mundo dinâmico das finanças, os mercados de urso são quedas inevitáveis que testam a resiliência e o planejamento estratégico dos investidores. Ao entender as características, causas e estratégias associadas aos mercados de urso, os investidores podem navegar por esses tempos desafiadores com mais confiança. Lembre-se de que os mercados de urso fazem parte do ciclo de mercado mais amplo e, com o conhecimento e a preparação adequados, você pode enfrentar a tempestade e se posicionar para oportunidades futuras.
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ocombatenterondonia · 26 days
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PIB da soja e do biodiesel cresceu e impulsionou cadeia produtiva em 2023, mas renda real caiu, segundo o Cepea
O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia da soja e do biodiesel registrou um aumento expressivo de 21% em 2023, impulsionado pelos crescimentos em todos os segmentos. No entanto, apesar desse crescimento, a renda real declinou devido à queda nos preços. É o que apontam dados divulgados nesta quarta-feira (04.04) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em…
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lucioborges · 4 months
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RS Notícias: O BRASIL DEFINITIVAMENTE QUER PIORAR
 BURACO PROFUNDO Antes de tudo devo reconhecer, e lamentar muito, que meus ALERTAS -diários e constantes- no sentido de provar que o CRESCIMENTO consciente e indiscriminado DAS DESPESAS PÚBLICAS do nosso Brasil está levando, cada dia mais, a ECONOMIA BRASILEIRA para um BURACO PROFUNDO. QUEDA EXPRESSIVA DO PIB Se, porventura, algum leitor/assinante menos avisado, ou com excesso de esperança,…
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radioshiga · 4 months
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