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thcactivist · 2 months
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… 𝓪𝓷𝓭 𝓽𝓱𝓮 𝓼𝓪𝓶𝓮! — pov 002
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uma semana. uma semana presa no seu antigo eu e sabine ainda não conseguia acalmar os seus nervos. parte dela brigava consigo mesma por não relembrar momentos que seriam uma virada de chave naquela viagem misteriosa. a outra, estava começando a ficar feliz por se reencontrar.
a dualidade de tudo o que estava vivendo e convivendo não era do seu feitio. a morena sempre fora decidida, dedicada e certa das próprias escolhas, ainda que estas não fossem as que ela queria tomar.
a grande dor é que vivia em uma realidade que desejou voltar por tanto tempo que, com a oportunidade dada, não sabia o que fazer. mais um lembrete insistente de como sua mãe estava certa, nem tudo o que você deseja deveria se tornar realidade.
todo o turbilhão de pensamentos voava em sua mente desde que os raios de sol cruzaram a janela do primeiro andar do olympic hall.
o jeito peculiar de dormir grudada com as paredes do quarto não tinha sido deixado de lado e, num universo onde não queria que arabella soubesse o estado caótico em que se encontrava, fitar o papel de parede pink que ela própria havia escolhido era a melhor opção.
já fazia tempo que a colega de quarto não estava mais ali, mas seguia relutante em levantar e mexer em tudo o que o seu passado guardava. era o dormitório que não reconhecia, os itens da sua mesa de estudos que não faziam sentido e toda a coleção de roupas hipters que a deixariam maluca só de usar.
nenhuma de suas birras até o momento a levariam a algum lugar, resultando num levantar preguiçoso e quase obrigatório quando não conseguia encontrar uma desculpa cabível para dormir o dia inteiro. e como enfrentar os próprios segredos era uma missão complexa, revirar as gavetas pareciam um bom começo.
entre conjuntos da juicy couture e peças que pareciam ter saído de um brechó de bairro, sabine variava entre as lágrimas de desespero e as de alegria ao encontrar roupas que, no seu eu de 34 anos, nunca serviriam ou só poderiam ser guardadas para uma festa de halloween.
o que melhor encontrou para vestir havia sido uma mistura de alfaiataria, couro e camiseta puída que, na época, não teria sido a sua primeira escolha. a mistura de elementos a fez suspirar em alto e bom tom, feliz por estar sozinha e livre para se assustar consigo mesma no espelho.
e mesmo que estivesse em estado de negação com o estilo antigo, passou tempo suficiente desafiando as combinações horrendas que fazia na época, reorganizando não só para o seu melhor conforto nos dias passados-atuais, como também de modo que não se descaracterizasse completamente.
a escrivaninha era o último lugar que pensava em olhar, tinha desaprendido a estudar e toda a sua personalidade para lá de inteligente estava guardada num compartimento recluso do seu cérebro — queria manter as informações que tinha para si e não ter que se digladiar na sala de aula com todas as respostas na ponta da língua, afinal, era o que o seu instinto faria.
e não chegaria perto, se não fosse pela gaveta aberta de um jeito suspeito, como se fosse um alerta para a sinclair de que ela não havia tocado no móvel desde que chegara. será que arabella havia mexido nas suas coisas?
como se tudo não pudesse ficar ainda mais sobrenatural, o cambalear assustado de sabine contra os móveis que ficavam do outro lado do dormitório revelou o que ela não queria: alguém estava a perseguindo.
"essa brincadeira de mau gosto está passando dos limites!" naquele ponto, não importava quem estava ali ou se escutariam o seu desespero pelo corredor, ela só queria acabar com tudo aquilo. com mais força do que deveria, puxou a gaveta e tirou o exemplar de espere agora pelo passado de onde se escondia.
sabine sabia que nunca teve interesse em ler aquele livro, nunca escolheu algo daquele tipo para ler na faculdade e ele havia ficado no banco do seu carro, abandonado. como poderia estar ali? ao menos que não fosse o mesmo... a linha de pensamento foi cortada assim que abriu, gilbert kingsley continuava sem o seu item fosse em 2024 ou em 2014.
sem pensar duas vezes, sabine colocou o livro na mochila de couro que sempre carregava consigo, junto com alguns outros itens que precisava ter por perto: os materiais da natação, seu celular, os fones de ouvido e o cartão de crédito black compartilhado dos rogers-sinclair.
e foi assim que saiu do olympic hall com a expressão perturbada, ainda sem saber para onde iria.
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thcactivist · 2 months
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Priscilla Quintana as ISABELLA TAVEZ Good Trouble | 2x14: “In Good Conscience” 
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thcactivist · 2 months
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〜 o olhar afetado surgiu como uma provocação entre tantas que sabine já havia compartilhado com o rapaz no curto período de tempo em que passaram juntos na nova realidade. ao contrário de tudo o que era, precisou segurar o ímpeto de rir ao escutar tão detalhadamente os pontos que fizeram jawie repensar na vida dele. a escolha das palavras que ela mesma já havia proferido a ele, a troca de alvo repentina e o blablabla infernal que fazia a sua cabeça pensar em explodir bastavam para tirá-la ainda mais do sério. — ai é que tá, joey, o que eu falo para o theo só é de interesse de duas pessoas: eu e ele. o que ele faz não anula toda a merda que você tem feito questão de fazer e falar, como se voltar no tempo te desse o aval de ser um babaca ainda pior só por ser mais novo e não parecer um trintão fracassado. — o copo oferecido a ela jamais seria bebido, mas o pegou de bom grado mesmo assim. enquanto o monólogo dele seguia acontecendo, sorriu sem muito entusiasmo ao elevar as o braço na linha do ombro e virar o copo aos poucos, enquanto a bebida se espalhava no chão ao lado deles, respingando nos dois ao mesmo tempo. — e você me chamando de gostosa deveria ser um elogio? sinceramente, isso me parece mais aqueles filmes de terror onde o velho asqueroso fala algo para a mocinha, sabe? e qual é o seu problema com o marcelo, no final de tudo? todas as vezes que vai falar comigo precisa mencioná-lo. quer namorar com ele no meu lugar nessa edição das nossas vidas? te dou total passe livre, até podemos fazer essa troca de bastão agora.
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_ Bem, eu definitivamente não vou ser preso, nem levar uma facada, nem quase morrer quatro vezes. Já sei onde eu errei, pra mim é lucro. Afinal quem disse que a mudança que eu tenho que fazer é parar de passar perna nas pessoas? Talvez meu objetivo aqui seja arruinar a sua linha do tempo. - piscou pra ela e assim que um garçom passou, o parou, disse algo baixinho e liberou. - Como eu ia dizendo, eu sinceramente não tenho tenho intenção nenhuma de me meter no que quer que você e a trupe Mandaloriana futurista pretende fazer pra voltar pra 2024. Já disse isso antes. Se você parasse de pensar um minuto no seu umbigo, perceberia que outras pessoas também tem problemas. Quer voltar pra sua vida de patricinha? Beleza. Caguei, mas me responde, Sabine, por que essa implicância comigo? Até onde eu sei o Theo está por aí aproveitando o corpinho sarado dele e comendo as meninas 10 anos mais novas que ele. Isso pra mim parece mais desrespeitoso do que eu te chamar de putinha mimada. - não demorou até que o garçom voltasse com duas bebidas. Jawie pegou os copos e deu um gole em cada antes de oferecer um deles à Sabine. - Só pra provocar que eu não pedi pra ele batizar. Reconciliação? - ergueu as sobrancelhas em um sorriso misto de sinceridade e sedução. - Enquanto vocês não conseguem voltar, por que você realmente não aproveita a sua vida 10 anos mais gostosa? Qual foi? É muito diferente mesmo da sua vida de patricinha no futuro? Você é rica, bonita, tem um namorado loiro e de olhos azuis. Aproveita enquanto ele não tá maluco. Já parou pra pensar que talvez seja esse o seu objetivo? Impedir a gente de ver o pau murcho do Marcelo mais velho no twitter pulando de paraquedas.
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thcactivist · 2 months
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〜 a sinclair apenas concordou com a colega, disparando a movimentação pela casa com a atenção redobrada. sabia quem encontrar e como encontrar, pelas contas dela não seria muito difícil ter acesso aos dealers do campus, principalmente com tantos cômodos e espaços dispersos para que eles fizessem o seu trabalho por ali. — me diz, vai querer algo também ou só vai observar a minha autodestruição no corpo mais novo?
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— Bem, Sabine, por incrível que pareça, acredito que as chances são bastante altas! Afinal, estamos em Beverly Hills, numa festa misteriosa que nem deveria existir? Quem sabe o que mais podemos descobrir por aqui? Vamos lá!
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thcactivist · 2 months
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〜 era fácil se relembrar como era feliz e risonha na universidade quando tinha os amigos envolvidos, principalmente quando jacob era um deles. pensar demais a colocava em um estado de alerta e, apesar de toda a confusão, poder aproveitar mais memórias ao lado dele era reconfortante. — achei essa ideia genial, mas você tem que me prometer que não vai me abandonar se eu virar um grande emaranhado de vômito, vodca e água, já que esse vai ser o resultado final dessa competição!
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_ Ah, talvez eu com certeza adorasse essa música no futuro. - bebeu um gole da bebida que carregava, balançando o corpo do ritmo da música. - Quer dizer, eu ainda não escutei ela, então com certeza vai ser no futuro. - virou na frente dela e continuou dançando, tentando fazer ela dançar junto, com um sorriso largo no rosto. - E se a gente fizer durante? Mas aí a gente pega as garrafas mesmo e vê quem bebe mais enquanto escorrega. Sei lá, não sei se o escorrega é rápido o suficiente.
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thcactivist · 2 months
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〜 o álcool no corpo de sabine podia fazer alguns efeitos, mas foi como se ele tivesse sumido por alguns instantes quando prestou atenção no vincent havia falado. — pera aí, papel em branco para o jacob? — já era tarde demais para desistir, já que estavam na frente da máquina, mas ainda se deu o benefício da dúvida de ponderar. — você não acha que o papel saiu em branco por ele... você sabe. — pelo barulho, sussurrar não era uma opção, então preferiu manter o tom mais baixo que conseguiu. buscou pela nota de dólar no bolso, mas parou antes mesmo de colocá-la ali. — será que eu quero mesmo saber o que ele tem a me dizer?
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─ Só quero evitar o estresse. ─ foi seu último pedido, uma parte de si já desistindo da discussão e só aceitando o fato que receberia um jato de água na cara... Até Sabine começar a rir. Só então abaixou as mãos, aliviado, começando a acompanhá-la até o Zoltar. ─ Sabe o que mais? Devíamos ir mesmo. Fui lá com o Jacob mais cedo e essa máquina está muito que da engraçadinha. Deu um papel em branco pra ele, acredita? ─ revirou os olhos, caminhando ao lado dela até onde o animatrônico maldito estava. ─ Primeiro as damas. ─
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thcactivist · 2 months
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〜 e se sabine tinha alguma memória boa em relação a loira, qualquer palavra de coraline fazia a nostalgia ser quebrada na hora. demorou alguns segundos para respondê-la, observando toda a complexidade na qual a sua amiga de infância tinha se tornado e sem deixar de pensar que, no futuro, continuariam ainda mais distantes mesmo que o universo se incumbisse de colocá-las no mesmo círculo social. — a melhor parte é saber que sempre vou ser alguém importante para você, já que parece certa de nunca esquecer ou de me fazer esquecer o que aconteceu. — e já que estava ali, a única opção de sabine era aproveitar a festa. emparelhou o corpo com o de cora, já procurando para onde iria depois daquela conversa desagradável. — uma pena ter que revelar a surpresa, mas lembra quando fomos acampar e demos de cara com um guaxinim? bom, acho que é dica o suficiente. mas pode deixar, na próxima eu preparo um ensaio fotográfico meu com o lucien, pelo menos você vai poder fazer algo com elas. — a mão esquerda acariciou o braço de parton num toque seco, nada gentil e feito para irritá-la, antes de sair em direção a roda de conhecidos mais próxima.
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A loira estava em uma mistura de ficar irritada e se divertir com a situação, embora o álcool pendesse mais para a diversão, já que Coraline nunca conheceu os próprios limites. — Como se você mudasse, Sabine. Sempre tão egocêntrica. Ainda no desespero de ser alguém importante? — Alfinetou, aproveitando para bebericar o drink que tinha em mãos, revirando os olhos teatralmente para cada frase proferida por Sinclair. Era divertido a ver irritada, mas seu sermão era tão chato quanto os que o pai dava em seus irmãos. Coraline nunca teve sua atenção chamada pelos pais, já que era a garotinha perfeita. — Uma surpresa pelos velhos tempos? — Perguntou inocentemente, não se importando menos com o que ela tivesse feito. — Se forem fotos suas pelada, devo dizer que dobro e passo pro próximo.
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thcactivist · 2 months
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〜 já era de se esperar que passaria por uma cena daquelas. conhecer marcelo desde pequena era uma dádiva, tanto que achou que essa seria a vantagem de não brigar com os seus pais pelo casamento arranjado. agora, conhecendo tudo o que já haviam passados juntos, admitia ter sido cega e confiante demais nos pequenos detalhes que poderiam parecer engraçados na época, mas deveriam acender um sinal vermelho no seu cérebro. — e você ainda se recusa a me beijar, sério? — foi a vez dela de copiar o movimento alheio, encurtando a proximidade entre eles de forma nada sutil. — acho que já tenho o nosso date do final de semana resolvido, um jantar em família para avisar que estamos solteiros, já que não está mais tão interessado na sua prometida. — ainda que sabine não conseguisse manter o tom de voz sério, fosse pela comicidade da situação ou pelo contexto, continuava a fitá-lo com o semblante neutro.
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e da mesma forma que se aproximou, já estava mais longe de marcelo, levantando num pulo e limpando os farelos do sanduíche do seu moletom. — vamos atrás de gelo, assim a sua mão fica menos pior do que o rosto do joey.
_ Eu to mais chocado que você não tá com raiva de eu ter cozinhado pro seu pai. Você me fez assinar um contrato de que eu cozinharia só pra você. - se apoiou no chão pra inclinar o corpo em direção à ela afim de beijá-la, mas no mesmo instante em que tocou o chão, recuou a mão. - Acho que atacou minha tendinite. - Marcelo tinha crises severas de tendinite no braço esquerdo. Uma das últimas vezes que atacou, ficou quase dois dias sem dormir de tanta dor. - Preciso de gelo.
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thcactivist · 2 months
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〜 nem nos seus piores sonhos o desejo de voltar para a época da universidade estava relacionado com os embates que colecionava. não eram tantas pessoas que faziam parte da sua listinha de quem evitaria a qualquer custo, mas aparentemente todas elas precisavam se reunir no mesmo lugar. já era penoso o suficiente ter aceitado ir para a festa por causa de marcelo, a indigestão de ter que lidar com coraline ainda estava presente em seu âmago e nada poderia fazer para se libertar daquilo. perambular pela casa conhecida era insuportável e já tinha perdido todo mundo de vista, o que restava era se embebedar. os passos decididos tinham a levado até o caminho do bar, mas quase deu meia volta quando avistou nathan com um semblante de poucos amigos. os flashes voltaram em sua memória feito jato, trazendo o desconforto do fim da amizade como se aquilo tivesse acabado de acontecer. sinclair já estava despedaçada o suficiente tentando se encontrar dez anos mais nova e ele era um lembrete de nada do seu futuro havia acontecido por acaso, mellark enxergou todos os detalhes antes dela própria. ainda que quisesse voltar para trás, já havia entrado no campo de visão dele, decidindo manter a caminhada em passos acelerados o suficiente para não mudar de ideia. — não sei como você consegue beber algo tão forte e que me lembra um homem de quarenta anos que acabou de sair do escritório sedento por uma distração. — não o encarava diretamente, direcionando a atenção para o garçom e o pedido nada elaborado de cuba-libre.
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[ 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 #01 + 𝓸𝓹𝓮𝓷 ⎯ 𝐂𝐎𝐑𝐀'𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐘 ]
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Já haviam passado dias desde que Nathan descobrira que tinha voltado à 2014 e, portanto, tinha se tornado totalmente excluso de qualquer movimento na universidade por vontade própria, evitando encontrar qualquer outra pessoa que conhecesse na época. Embora já se passassem mais de dez dias, não conseguia encontrar explicação alguma para o que havia acontecido. Se perguntava se o seu verdadeiro eu daquela época ainda estava perambulando por lá naquela linha temporal e ambos talvez não pudessem se encontrar sem alterar o ano de 2024 ou se desapareceria e voltaria a si repentinamente, mas o fato era que tanto tempo absorto a tudo remexia seu lado controlador, afinal, se ele não era o único a ter retornado, o que era uma de suas inúmeras suposições, não poderia, sob hipótese alguma, ficar alheio ao que ocorria, pelo contrário, deveria tomar o manejo daquilo imediatamente, já que absolutamente odiava a inércia de não saber nada, na qual se encontrava. Por causa disso, Nate finalmente decidiu enfrentar a mudança de época ao ir à festa de Cora, sabendo que poderia observar de perto cada um dos colegas e assim, tentaria sanar suas dúvidas quanto à confusão mental que o assombrava. Assim que chegara no local, os olhos se concentraram em observar a entrada e todos os detalhes da decoração principalmente neon que brilhavam tanto a ponto de causar uma breve dor nas têmporas, algo que vinha ocorrendo com frequência desde que acordara naquele ano. Porém, não se demorou em adentrar a mansão e rapidamente pode encontrar o grupo de conhecidos na área da piscina devido ao alvoroço concentrado naquele lugar. Sem muito ânimo para participar do que seja lá o que estavam fazendo, recostou-se contra o balcão do bar, apoiando um dos cotovelos sobre este enquanto a mão canhota empurrava os fios desgrenhados de cabelo para trás e pedia um Negroni ao bartender, antes mesmo que ele tivesse tempo de perguntar o que desejava. O olhar percorreu atentamente cada uma das faces que conseguia alcançar, reconhecendo grande parte delas, tanto as que despertavam uma certa ansiedade em rever quanto as que jamais gostaria de ver novamente.
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thcactivist · 2 months
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〜 e se existia uma coisa onde ela e marcelo eram bons, era nos detalhes. nos detalhes de não deixar nada escapar, nos detalhes de lembrar fielmente de tudo o que o outro havia dito, nos detalhes de serem herdeiros complexos de famílias diferentes. esquivou-se do mais alto como reflexo, esticando o braço para separá-los enquanto havia tempo. — você não vai me calar com as cócegas, nem vem! — abanou a mão na frente do rosto dele, saindo um pouco de perto. — um namorado que se preze diria que aquela pergunta era idiota já que você só tem olhos para mim, que mais nenhum beijo importava. sei lá, confio na sua imaginação fértil! — piscou com certa veemência para ele. — ou talvez eu não seja... e você sabe o que vai acontecer se não for...
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Franziu o cenho e virou pra ela de forma tão exagerada e teatral que chegava a ser cômico. Talvez fosse a intenção, com a boca aberta e os olhos arregalando aos poucos. Apontou o indicador pra ela. - Então eu devo estar surdo, porque eu acho, não tenho certeza, mas você se excluiu dessa lista. Não vem, não. - Brincou e puxou ela pra encher de cócegas na cintura.
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thcactivist · 2 months
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〜 sinclair ainda estava curiosa com aquela pequena mudança. era normal ter o dragna na sua espera depois de manifestações, já havia perdido as contas de quantas vezes havia sido salva por ele há quilômetros de distância da confusão ou como ele era capaz de encobrir as suas supostas burradas para construírem uma imagem boa aos familiares. mas brigas físicas eram uma novidade. — e você quer conversar sobre isso? ou vai preferir dizer como não quis responder que eu fui a melhor pessoa que você beijou da roda? — se podia se beneficiar de algo, sabine aproveitaria. o olhar divertido fitava marcelo e levou a latinha mais uma vez aos lábios aguardando a resposta dele. — vamos lá, já aceitei que não sou a sua boca preferida, acho que vou ter que superar isso em algum momento da vida.
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_ Eu sei que não. - respondeu e sorriu como se só aquilo bastasse. Observou o jogo rodar, massageando a mão, movimentando os dedos. Marcelo nunca foi de brigas físicas. Geralmente mandava alguém bater por ele ou ferrava com as pessoas de maneiras mais humilhantes. Era playboy demais para se envolver em briga. Respirou fundo e olhou pra ela, franzindo o cenho pela pergunta. - O que? Não, não foi nada com você. É só que tem um tempo desde que voltei da França que eu to sentindo algo estranho. Desculpa não ter batido nele antes, mas essa briga de vocês foi muito esquisita. - Dobrou os joelhos e apoiou a mão lá, observando ela com certo interesse.
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thcactivist · 2 months
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〜 muito ponderou antes de responder o que lara estava dizendo. nada mais fazia sentido por ali, mas talvez pudessem se divertir um pouco. — quais são as chances de encontrarmos algo mais interessante do que bebida por aqui, larinha? de verdade, não vou ser hipócrita de dizer que fui uma santa na faculdade, então se tudo já está uma grande confusão... — como se fosse óbvio, fez o sinal com a mão para que a outra a ajudasse na missão.
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Ri da atitude de Sabine, apreciando a ousadia da mulher. — Será que não seria possível fazer nada a respeito? Sabe, nada contra a Miley Cyrus, mas uma festa dessas merece algo mais... eclético, digamos assim. 2014 não foi um ano tão ruim, musicalmente falando.
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thcactivist · 2 months
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〜 era claro que conversar com celeste a acalmaria, mas nem mesmo a loira seria capaz de entender a gravidade da situação, o que mais uma vez a colocava como certa da situação. naquele momento, sinclair precisava entender quando ela havia se tornado o elo mais fraco entre as duas. ambas eram explosivas, ambas tinham fortes argumentos e ambas eram divertidas, pelo menos achava que sim; mas tudo o que a loira havia evoluído, sabine sabia que ela própria havia regredido. parou por alguns segundos, respirando fundo com a distância do copo de bebida e repelindo o impulso de agir feito uma criança descontrolada, abrando a si mesma para se conter. — exatamente, mas você continua sem me entender! — ainda que desesperado, o tom de voz de sabine estava mais calmo. — celeste, tudo já está diferente. eu nunca viria numa festa da coraline, ainda mais pela vontade desesperada dela em me ver morta neste ano. por isso que colocar a casa dela abaixo, ainda que imaturo, é o que eu deveria fazer para tudo dar certo. — a cabeça tombou para trás, dando não só uma reviravolta no fluxo sanguíneo como também a permitia respirar melhor. — não gostar de verdade do marcelo não vai fazer ele sumir nessa realidade, celes! ele ainda é meu namorado aqui, eu ainda não sei tudo o que ele me fez e ele ainda me ama. ou esqueceu que onde eu piso, ele pisa atrás? — as poucos, movimentou o corpo para ficar mais próxima do copo roubado, sem que lockhart percebesse. — como que eu vou garantir isso sendo que eu nem sei ser ativista direito, me conta? nem tomar um porre nessa festa eu consigo, quem dirá discursar sobre o direito dos animais ou qualquer outra merda.
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lockhart sabia exatamente como sabine de sentia. na maioria do tempo as pessoas esperavam que ela fosse a mesma celeste de sempre mas nem sempre sabia como agir e sabia como isso seria importante para seu futuro, além do mais, ele foi construído baseado nisso, sem tirar e nem por. suspirou profundamente e puxou o copo da mão de sabine deixando-o longe o suficiente para que ela não conseguisse chegar perto dele. a loira ouvira o desabafo da outra com atenção e ao fim uniu seus lábios em um bico. "sabine, nada do que eu te disser vai fazer você melhorar." celeste segurou as mãos da outra afim de tentar acalmá-la. "usa um pouco do seu raciocínio e pensa que se surtarmos com tudo vai mudar mais ainda nosso futuro, ou esqueceu que eu sou super amiga do seu namorado engomadinho que depois vai precisar de ajuda psicológica?" forcou um sorriso enquanto arregalava seus olhos. "porque acabar com a existencia da coraline? você nem gostava de verdade do marcelo e agora gosta menos ainda e outra, o jawie faz qualquer um perder a paciencia com certeza mereceu apanhar. não é porque estamos desesperadas querendo voltar pra antes que não podemos simplesmente esquecer desses detalhes. e o vincent não merece nada de ruim, mas sei que ele tá surtando porque o namorado é um zumbi."
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thcactivist · 2 months
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〜 o desespero da quebra entre as duas sempre tomava conta de sabine, brigar com o vento não era a sua especialidade, ainda mais com tanto o que tinham em comum. a desavença com parton era algo que nunca seria capaz de vencer, nenhuma das duas abriria mão da verdade que cercava aquela confusão e relembrar o quanto achava injusto carregar toda a culpa sozinha era motivo suficiente para se enfurecer ainda mais. — o tempo passa e a sua interpretação segue a mesma, por deus! — o murmúrio era mais uma anotação em voz alta para si do que para os ouvidos da loira. — como eu não nutriria sentimentos por você, cora? ainda mais conhecendo toda a podridão familiar da qual você faz parte? sério, achei que você já tinha entendido este detalhe. — deu mais alguns passos para frente, ficando perto o suficiente da anfitriã, mesmo que isso a fizesse erguer o pescoço para olhá-la no fundo dos olhos. — depois não diga que eu não te avisei, mas deixei uma surpresinha no seu quarto. espero que encontre! — em tempos idos, com certeza plantaria algo que empesteasse o ar do cômodo por meses, mas daria o benefício da dúvida para aquele blefe ou não.
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Se divertia em ver as reações de Sabine e ouvir suas respostas, era bom quando alguém a respondia daquela forma, embora nunca a atingisse de fato. — Uau, isso quer dizer que eu virei a ativista boazinha que dá dinheiro aos amigos pobres? Isso é realmente demais! — Deu um largo sorriso, ignorando qualquer coisa que Sinclair havia dito anteriormente. — Confesso que estou impressionada, Sabininha. Você realmente vir para a minha festa aquece meu coração. Eu sabia que, por baixo desse ódio, você nutria sentimentos por mim! — Suspirou teatealmente, apoiando um braço na mesa, ficando extremamente confortável naquela posição. — Sinto muito em quebrar seu coração, pinscherzinho, não tenho interesse em ficar com alguém que espuma. Se tem algo que não quero é contrair raiva. Gosto muito de tomar banho, obrigada.
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thcactivist · 2 months
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〜 a primeira reação foi única, erguer o dedo médio para o rapaz e fazer com que ele permanecesse ali sem até que o mesmo parasse de falar. — ótimo argumento o seu, pensei que ainda estivesse utilizando os neurônios dos 30 e poucos e não a cabeça de baixo de um adolescente na puberdade. — e qualquer reação normal naquela festa seria dada como voto vencido, estava há um passo de desistir. — e como você se diverte, theo? aposto que você é a pessoa mais divertida da cidade, a que deveria ter feito a festa no lugar dos dois chatos... — sorriu com o seu cinismo implícito, logo voltando a sua atenção para a bebida.
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Theo sabia que estava bêbado, tinha certeza disso, pois as pessoas ao seu redor se moviam em câmera lenta e a musica pop chiclete o animava mais do que o normal. Ele riu com a perceptível irritação de Sabine. - E ainda assim aqui está você na festa dela... - Comentou, encarando a morena ao seu lado. - Eu acho tão engraçado esse jogo de gato e rato de vocês duas... Porque não se pegam e resolvem isso?! - A ultima frase saiu de seus lábios mais como um pensamento que acabou escapando por conta do álcool. Revirou os olhos com a ultima sentença dela. - Sabine isso é uma festa e você deveria parar de ser chata e aproveitar um pouquinho sabe...
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thcactivist · 2 months
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〜 batalhar contra a sua versão antiga era um caminho sem volta. muito disso constava no fato de que havia anos que sequer se relacionava com marcelo diretamente, a amizade de família estava fadada às conexões empresariais e olhe lá. não poderia ser egoísta e dizer que nada daquele relacionamento tinha lhe servido nos últimos anos, mas engolir que ainda era ignorante de tudo o que ele a havia feito passar? no mínimo complicado. apesar de tudo, o sorriso educado encontrou com o outro em retribuição ao banquete que, de certa forma, precisava. — você não precisava ter batido no idiota do joey, sabe bem disso. — os olhos repousaram na face dele, analisando o que raios poderia se passar dentro daquele cérebro. — e eu entendo que a minha atitude não foi das melhores, mas qual é a dessa cara fechada? sinto muito pela sua mão, mas foi tão horrível assim o que eu disse? — mais do que uma outra pessoa, o paladar de sabine havia mudado. a mordida grande no sanduíche mais uma vez a traiu, sentindo o gosto desagradável do presunto em sua boca e respirando fundo para que tudo aquilo voltasse para fora. a saída foi virar a lata quase completa de cherry cola antes que o seu estômago pulasse para fora.
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@thcactivist
Dizer que Marcelo foi útil na última discussão seria a maior mentira que alguém poderia contar. A verdade é que ele estava curioso pra saber até onde iriam aquelas palavras. Só limites foram ultrapassados. O soco foi dado do nada, e como se fosse nada, Marcelo levantou da roda e entrou na área dos bares. Não foi rápido, mas quando voltou, portava uma bandeja de com um cheiroso sanduíche quente de presunto com mussarela e uma latinha de cherry cola. - Eles não tinham presunto parma nem mussarela de búfala, então eu pedi pra caprichar na rúcula. Aqui, tá bem gelado. - entregou a bandeja à Sabine, apoiando as mãos nos joelhos. A esquerda, do soco, estava vermelha.
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thcactivist · 2 months
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Ollie's voice
Verdade: Você já precisou fingir orgasmo por não gostar da pessoa?
Ou
Desafio: Confessar seu mais profundo sentimento, de amor ou ódio, mas não dizer pra quem é.
〜 algumas coisas continuavam confusas, não importava como sabine escolhia se portar ou de que forma aquilo resultaria no seu futuro. era muito difícil manter as aparências perto de quem não a reconhecia mais, afinal, como poderiam saber que havia mudado tanto em tão pouco tempo? para eles eram só as férias, para ela, um mundo a parte. até achou graça na verdade, quem nunca havia feito aquilo? era um evento canônico para toda mulher e, então, seguiu para o que achou ser o desejo de ollie, escutar a sua resposta descaracterizada. — quem nunca fingiu um orgasmo que atire a primeira pedra, mas enfim... — a risada baixa encerrou o seu pensamento, abrindo espaço para que ela falasse o que realmente queria. — muitas vezes a gente fala eu te amo da boca para fora e acho que falamos isso o tempo todo. não por amar demais, mas por amar aquele momento específico e que, talvez, não signifique amar por uma vida inteira. sei lá, penso na ideia do amor romântico se transformando de várias formas e como isso pode ser bonito e, quando você menos espera, um amor que acabou floresce novamente nos mínimos detalhes. na forma que você é tratada, na possibilidade de confiar em alguém e até mesmo na disponibilidade de ser a sua versão mais crua e ainda assim os julgamentos não vão te assombrar, já que aquela pessoa te ama e você também ama ela. — a morena precisou pausar um pouco e recuperar o fôlego ao mandar uma lufada de ar aos seus pulmões, conectando o seu olhar com a pessoa certa daquela declaração. — é também o amor a cada jantar compartilhado, a cada aventura de compras no shopping ou o simples fato de relembrar o passado e perceber que, de alguma forma, vocês sempre estarão interligados. e eu tenho certeza que sempre vamos estar, mesmo que tudo ou nada mude, mesmo que daqui 10 anos a gente pare para olhar que nada, do que a gente achou que seria, aconteceu. mas deixar de amar, mesmo, tenho certeza que nunca vou. — completou o discurso sem muitas alterações na voz, girando a garrafa e vendo que o alvo da vez era marcelo, saindo da roda assim que a resposta do ex-namorado foi dada.
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