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thearios · 3 days
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉 MISSÃO — a busca por asclépio, @silencehq. com @zeusraynar, @fearmenot e @qiqilewis. em 📌 veneza, itália.
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Depois de digerir o que havia escutado na Casa Grande, Moon estava muito mais focado e preparado para os desafios que teria durante a semana. Não seria fácil: encontrar um Deus nunca era, eles sabiam se esconder em plena vista nas coisas mais mundanas, por mais divinos que fossem. Ainda assim, quis acreditar que a sua bênção pudesse os ajudar naquela tarefa. Tinha uma parte de si que desejava provar para Sr. D e Quíron que havia sido uma escolha acertada para ser o líder, no entanto, a sua preocupação maior era manter todos vivos no final. Repassou tudo o que precisaria, desde as coisas mais óbvias como o seu arco do sol, várias bandagens e ambrosia, como as coisas mais importantes: o mapa e os ingredientes para a poção. Os frascos estavam bem protegidos numa bolsa separada perto de seu torso, escondida por uma jaqueta marrom mais pesada. As mãos foram protegidas por luvas de arqueiro e manteve os óculos em seu rosto o tempo inteiro, pois não sabia quando precisaria usar o seu poder e se aquilo iria prejudicar os seus olhos.
Esperou os outros com paciência e ofereceu um aceno de cabeça enquanto cada um se aproximava, aproveitando a primeira parte da viagem para explicar o que também sabia. — Não é uma missão para resgate, e a gente nem deve entrar em muitas batalhas. É encontrá-lo, esperar o tempo necessário e voltar. — Ele lembrava de dizer enquanto ainda estavam se arrumando, quando tudo ainda estava bem calmo. De todas as vezes que precisou sair do Acampamento, aquela estava sendo de longe a mais tranquila, mesmo com dois filhos de Zeus juntos. Era arriscado colocá-los unidos, mas precisariam viajar pelo ar, não havia outra maneira de chegar na Itália de maneira rápida — e diga-se de passagem, não é como se Julian estivesse muito disposto à viajar pelas sombras. Ar era a melhor opção.
E de certo, a primeira parte havia sido consideravelmente tranquila, fora uma turbulência ou outra, tal como tinha imaginado. Querendo ou não, navegar pelos domínios de Zeus era um tiro no escuro: ou ele te protegia ou você estava à mercê de monstros voadores, contudo, o perigo deveria estar reservado para outro momento. Contou de novo suas flechas, seus suprimentos de néctar e manteve um mapa de Veneza em mãos enquanto desciam do pequeno avião, logo se dirigindo às ruas alagadas da cidade. — Bem, eu acho que essa é a última chance para perguntas. É difícil entrar em contato com os Deuses desde o Silêncio, então tudo o que sei com certeza é que ele está aqui. — Estava em modo sério, muito mais focado e profissional. Quase não parecia o mesmo Jules de sempre, mas o assunto era de, literalmente, vida ou morte. Passou a guiar os companheiros ao seguir as ruas e, ao determinar uma viela relativamente segura, parou os outros. — Todo jeito de encontrar Asclépio é válido, e acho que consigo fazer isso se examinarmos um pouco mais a cidade, atrás de um templo, um lugar que esteja relacionado à cura ou alguém precisando de ajuda. A minha bênção pode ser de serventia com isso. — Comentou, observando rapidamente ao redor para ver se eram escutados. Há alguns anos atrás, Julian havia ganhado à bênção do Deus por salvar uma pessoa, logo, toda aquela missão era muito importante para ele. — As filhas de Asclépio costumam estar presentes em Hospitais e atendimentos, então se vocês virem algum sinal sobre Hígia, Panacea, Aceso, Iaso ou Aigla, isso pode nos dar uma pista de onde ele está. — Às vezes, Julian se sentia um grande nerd ao falar tanto sobre saúde, mas era literalmente o seu trabalho com os Curandeiros. — E fiquem atentos, tem água em todo o lugar aqui. Em resumo: procurem doentes e não fiquem nas beiras, por favor. Alguma dúvida a mais?
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thearios · 6 days
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fluffy long hair jeon wonwoo..save me😌
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thearios · 6 days
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flashback.
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Por um momento, Julian se perguntou se Apolo via as pessoas dessa maneira enquanto estava em sua Carruagem do Sol, cruzando os céus durante o dia. Se, quando se atrevesse a olhar para baixo, veria uma pessoa com um sorriso leve, sentindo os raios esquentarem sua pele. Será que ele se sentiria sozinho ao notar os olhos fechados, incapazes de ver que estava observando? Bem, não teria como, de qualquer maneira estava escondido pelo brilho, tal como Julian estava agora. Talvez seus pensamentos o entregassem, contudo, não se preocupava. Era uma das poucas pessoas que não se importava se Sutton lia sua cabeça ou não, e, de certa forma, esperava que ela tivesse uma pequena ideia de como ele a considerava. Eram melhores amigos, afinal, era óbvio que ele a considerava.
A careta de Sutty o fez rir genuinamente, e sua postura se derreteu ainda mais. — Ah, não, sabichona… a não ser que você queira me chamar de feijãozinho. Não, use um apelido seu, pode ser? — Também não se preocupava em ser cool perto da garota, muito menos tinha vergonha dos apelidos fofos de sua mãe. O comentário da filha de Atena o fez sorrir ainda mais, mantendo-se focado no rosto delicado da semideusa. Sutton dificilmente deixava qualquer um vê-la num momento tão tranquilo, e Jules começou a considerar que a insegurança que tinha podia ser apenas uma besteira.
Veja bem, a conselheira tinha momentos e momentos. Às vezes, o curandeiro tinha certeza que estava enchendo o seu saco, passando de todos os limites e forçando uma amizade, e então… tinham momentos assim, onde ela só aproveitava a luz do sol. — Mesmo? — Perguntou, sua voz um tanto trêmula. E então, pirrageou, tentando manter a postura. — Eu posso fazer isso mais vezes, se você quiser. — E ofereceu um sorriso doce, feliz em ajudar.
A risada de Sutton preenchia o seu quarto e, por consequência, também preenchia o coração de Julian. No caso, era alegria por vê-la feliz assim, afinal, fazia dias que estava tensa. — Hm, valeu a pena. — Você fica linda rindo desse jeito, na luz do sol. Não tinha certeza o que havia falado ou pensado alto, mas não importava, era verdade de qualquer jeito. — Você não quer descansar um pouco agora? Talvez isso ajude na hora de fazer novas anotações. — A proposta também servia para ele, já que não estava sendo de nenhuma ajuda prática no momento. Preferia bem mais começar um novo livro e discutir sobre do que trabalhar de verdade, contudo, faria qualquer coisa perto dela.
Sutton observava Julian com um misto de fascínio e desconforto enquanto ele se aproximava, tentando discernir o que exatamente estava incomodando-a naquele momento. Seria o trabalho consumindo sua concentração, ou talvez alguma preocupação secreta? Ela não conseguia explicar completamente, mas tentou não deixar transparecer sua agitação, especialmente diante de Julian, cuja presença sempre mexia com ela. Sempre. Ugh. Ok, talvez fosse bem claro o que a incomodava: O incomodo era que não era um incomodo e sim outra palavra que ela não ousaria falar em voz alta. Ter o maior tão perto de si, sem camiseta, molhado, escutando sua voz profunda, seus olhos fixados nela... Enfim, fez tudo que podia para ignorar isso.
Ao ouvir o apelido inesperado sair dos lábios de Julian, Sutton sentiu seu coração dar um salto, um misto de prazer e constrangimento. Ela não pôde evitar um sorriso leve diante da brincadeira dele "— Então eu deveria te chamar como sua mãe lhe chama? Eu sei que sou meio mandona, mas..." fez uma cara com o seu uso de 'mandona' ao invés de autoritária. Era um outro apelido que Julia havia lhe dado quando chegou no acampamento. Madlitas memórias. Seus olhos acinzentados encontraram os dele brevemente, mas ela desviou o olhar rapidamente, temendo que ele pudesse ler seus pensamentos. Ah calma, ela quem podia fazer aquilo. Será que ousaria? Era uma invasão de privacidade, mas todas as vezes que mais se sentia tentada a ler a mente de alguém eram momentos como aquele. Junto de Julian.
Ao voltar sua atenção para as anotações, ela podia sentir o calor irradiando de sua mão estendida sobre sua cabeça, uma sensação reconfortante que a fez relaxar involuntariamente. Seus olhos se fecharam por um momento, absorvendo a sensação de calor e luz que ele transmitia. "— Eu sempre gostei de ler assim, com a luz do sol. É tão tranquilizante..." comentou, sem pensar. Se não soubesse melhor imaginaria que a luz solar de Julian estava lhe deixando vulnerável a honestidade extrema.
Quando Julian tentou fazer uma piada, Sutton não pôde deixar de rir "— Foi péssimo", falou, mas não parava de rir. Mantinha seus olhos fechados. Havia sido uma tentativa boba, mas vinda dele, parecia genuína e reconfortante, o que a fazia rir honestamente. Ela balançou a cabeça negativamente, ainda sorrindo, enquanto seus pensamentos vagavam para longe do trabalho à sua frente. Mesmo que tentasse se concentrar, era difícil resistir ao encanto de Julian.
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thearios · 6 days
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flashback.
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Era difícil assimilar a fenda, a morte de Aidan, o medo do que estava se escondendo lá fora para que o diretor do Acampamento tivesse chamado todos de volta. — É. Eu não quero dizer que só piora, mas, bem… — Jules deu de ombros, sem conter o fatalismo. Havia se dado uma folga de esconder o que pensava. — Ah, sim, os menores estão bem assustados, principalmente depois dos danos nos chalés. Eu e Violet estamos tentando acalmar os pequenos, cantando com eles antes de dormir. Assim, eles tem memórias boas mesmo nesse tempo ruim. — Ao citar os irmãos, Julian sorriu. Eram literalmente sua fonte de luz naquele momento escuro. — Uma cafeteira? — Acabou focando somente naquilo, arqueando as sobrancelhas em dúvida. — Você podia fazer um negócio de eletrodomésticos aqui. Sinto falta de uma air-fryer. — Jules brincou, rindo baixinho. Ainda conseguia fazer algumas piadas. — Eu entendo, de verdade. Ultimamente eu tenho ficado mais tempo na Enfermaria do que nos campos de treinamento por causa disso. É esquisito, não é como se eu estivesse me sentindo muito útil nos últimos dias… Enfim, tem alguma engenhoca que você está fazendo além da cafeteira?
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esboçou uma careta, antes do rosto voltar a se tornar uma expressão séria. ❛ uma abertura para o submundo bem no nosso quintal. que ótimo.  ━━━━━ conseguia sentir o mau humor crescente. gostaria de inibir seus desejos egoístas, mas era frustrante não pensar em como só queria ir embora e voltar para a sua vida, mas agora, precisava continuar ali. e isso era um problema dele e somente dele. ninguém queria aquela situação, mas era uma obrigação de todos. ao menos moralmente. ❛ imagino que os menores estejam assustados, mesmo se não tiverem muita noção do que está havendo, não é?  ━━━━━ e então se calou para que pudesse escutá-lo. kaito entendia mais do que gostaria. podia não ter tantos amigos, mas em contrapartida, era muito apegado aos irmãos. um deles havia morrido tragicamente em missão há alguns anos, antes de decidir ir embora definitivamente. tal como dani. haviam mantido contato mesmo que estivessem em lados oposto do país. e, agora que estava de volta ao meio-sangue, mesmo com toda a sua frustração, não conseguia se imaginar perdendo nenhum deles. ❛ ah, sem problemas. não tem nada de errado em ser meio sombrio de vez em quando. a situação exige, inclusive. não acho que você foi necessariamente negativo, é só olhar ao redor. ━━━━━ ainda assim, ofereceu um mini sorriso solidário. ❛ tenho fabricado muitas armas. ━━━━━ era uma resposta honesta. estava se distraindo lotando o arsenal no meio tempo entre os ataques. ❛ algumas outras máquinas também, na verdade. prometi uma cafeteira a alguém.  ━━━━━ deu de ombros. ❛ se quiser algo, estou sempre disposto a construir engenhocas. talvez eu devesse treinar mais, mas prefiro ser o cara que cria coisas a não ser que seja necessário brigar. 
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thearios · 7 days
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— Tá chamando as Harpias de feias? E os sentimentos delas, Stevie? — Julian respondeu na mesma moeda, também precisando se segurar para não rir tanto. Era bem fácil manter as coisas tranquilas com a filha de Niké, e já se sentia consideravelmente mais leve. — Você acha? Não acho que a doppelganger action é tão difícil de acontecer, na verdade. A gente passa por cada coisa absurda que duas Stevies parece uma coisa plausível. — Ponderou o homem, cerrando o cenho por um momento. Claro, um Deus poderia tomar a forma de Stevie para atraí-la (apesar disso ser um comportamento que não é nada legal, ok? certo), mas ele estava pensando que talvez uma cópia feita por um acidente muito louco também era possível. Enfim, balançou a cabeça, senão iria se perder nesse pensamento. — É… Eu nunca pensei por esse lado. Mas tem como eu não ser o favorito? Olha só pra isso. — E apontou para sua cara, rindo. No fundo da mente, lembrou de seus pais e tudo o que fizeram para protegê-lo de monstros, sem trazer essa memória muito à tona. — Eu até falaria bem de você para Ártemis, mas eu não acho que iria ajudar muito. Ela é minha tia, mas não acho que ela vai muito com os filhos homens do irmão dela. — Comentou com bom humor, contudo, era uma situação meio estranha. Ter parentescos com olimpianos era realmente uma coisa, não é mesmo? — Ah, claro, entendi tudo. Bem, pras minhas irmãs eu posso falar bem de você. — Ele acenou positivamente, com as engrenagens em sua cabeça começando a girar. — Só não me responsabilizo se alguma delas flechar o seu coração, Stevie… — Fez uma gracinha, sorrindo de lado para a semideusa.
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this is a flashback! ♡ antes da missão de stevie.
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“Ei! Eu sou, no mínimo, o Burro. E como assim uma harpia? Tá me chamando de feia agora?” Precisava esforçar-se para segurar o drama e não cair na risada, não só no tópico Shrek, mas também quando Julian começou a discorrer sobre o caso entre Apolo e os pais dele. Havia uma piada suja a ser feita ali — uma que envolvia Stevie, a mãe de Julian e um bar —, mas talvez não tivesse intimidade o suficiente com o Curandeiro para lançar uma dessas. “Olha, não posso julgar. Se a coisa que eu acho mais importante no mundo aparecesse na minha frente querendo me jantar, eu também não recusaria. Só que, no meu caso, essa seria uma doppelganger action, então… não acho que vá acontecer.” Acrescentou com pesar e um suspiro. “Mas então você deve ser o filho favorito, né?” Pelo sorriso convencido do rapaz e a descrição de sua família, deduzia que sim. Inclusive, quanto mais pensava sobre, mais sentia pena dos irmãos dele — imagina ter que viver com uma comparação dessas. “Assim, longe de mim falar mal de Ártemis…” Ela ergueu os braços, como se estivesse se rendendo, antecipadamente defendendo-se da ira da deusa da lua. “mas ela é meio chatinha com umas coisas, né? Até entendo não gostar de homens e tal, diria até que é natural, mas nem eu posso pedir um beijinho das caçadoras dela sem tomar uma maldição na cara? Ruindade da porra.” Resmungou com uma careta, antes de, sem vergonha alguma na cara e com a mesma cadência casual, continuar: “É por isso que eu tenho que dar em cima das suas irmãs. Tenho um lance por arqueiras, sabe?”
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thearios · 7 days
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no chalé de apolo, poucas horas antes de deixar o acampamento meio sangue.
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〈 ⁺₊⋆ ☀︎ ⋆⁺₊ 〉No meio de seus dedos, Julian brincava com um áureo, gravado com a insígnia de Nova Roma. Reconhecia a águia da legião de olhos fechados e, apesar de não ser um romano, considerava o lugar como a sua... terceira? casa, ou sua forever home. Terminaria sua faculdade, ajudaria os outros semideuses, formaria família e finalmente iria descansar depois de tantos anos. Bem, as coisas não saíram como esperado, considerando que estava de volta ao lugar que crescera. Guardou a moeda de volta na gaveta ao lado da cama, alcançando um dracma dessa vez. Antes de imaginar o seu futuro, precisava cuidar de algumas coisas no presente e fazer, talvez, a coisa mais importante que podia: permanecer vivo para chegar lá.
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O silêncio era uma das coisas mais esquisitas de sua vida — e olha que ele era um semideus crescido no meio de uma família de hippies, esquisitice era a norma na rotina. Atribuía a falta de resposta de Apolo nas oferendas como o silêncio dos Deuses, mas saber do próprio Zeus que seu pai e sua tia estavam desaparecidos... céus, explicava muita coisa. Não que fosse melhor ter as coisas explicadas: estava ainda mais tenso do que antes, preenchido por urgência. Para alguém que costumava ver o lado bom da vida sempre, ficava cada vez mais difícil se manter esperançoso.
Ainda assim, precisava estar focado, com a mente limpa e pronta para fazer decisões importantes. A missão não seria fácil mas, de todas as que já tinha participado, aquela tinha grandes chances de ser a mais importante. Não tinha escolha a não ser o sucesso, colocando sobre si mesmo uma cobrança bem maior do que a de Quíron. Claro, o treinador de heróis e o Sr. D. precisavam que eles fossem impecáveis, contudo, sua cabeça estava sendo bem mais incisiva — e cruel, diga-se de passagem — do que ambos.
Seria uma noite longa para Julian Moon.
Na sua frente, uma pequena fonte borrifava água para todos os lados, bagunçando um pouco o piso do chalé. A figura central, a estátua de uma musa, parecia ter sido capturada no meio de uma dança: Terpsícore empunhava sua lira e tinha delicadas flores esculpidas no cabelo, formando um dos presentes mais importantes da vida de Julian. Em algum lugar no fundo do recipiente, o nome da família Moon estava gravado na cerâmica, o jeito pelo qual sempre iria se comunicar com eles.
Veja bem, Jules era a chave para a parte mais difícil de uma mensagem de Íris. Enquanto tivesse várias gotículas de água, conseguiria fazer um arco-íris até mesmo no breu da noite, chamando o poder solar para fora. A mão direita se acendeu, enquanto a esquerda jogava o dracma que havia pego mais cedo.
— Ó, Íris deusa do arco-íris, aceite a minha oferta. Mostre-me Breeze Quarter Moon em São Francisco, por favor.
A figura de sua irmã mais velha logo apareceu no arco-íris, se assustando por ver o semideus se materializar do nada.
— Julian, seu..! — Ela esbravejou, cobrindo a boca para não soltar um palavrão, o que fez o mais novo rir. — Você enlouqueceu? Você não manda notícias por dias e aparece do nada? Nossa mãe estava no ponto de ir atrás de você e-
— Ei, ei, calma, Breeze. Você tem um momento? — A mulher não gostou da interrupção, ficando de cara feia imediatamente.
A mais velha dos filhos Moon era também a mais bonita — das meninas, Julian ainda era o irmão mais lindo —, parecendo apenas uma versão jovem de sua mãe. De cabelos castanhos e olhos cor de mel, tinha uma delicadeza fora desse mundo, podendo facilmente ser confundida com uma semideusa. Era também a mais próxima de Jules, por ser tão pé no chão quanto ele: ambos agiam como uma dupla, segurando os pais e irmãos de entrarem em projetos insanos ou voarem perto demais do sol.
— Você tem dez minutos antes que... Que... Enfim. Fale.
Desde que se mudou para Nova Roma, seu coração se apertava pensando em Breeze e como a via cada vez menos. Teve sua infância inteira ao seu lado, depois a via de seis em seis meses, considerando que passava mais tempo no Acampamento a cada ano que passava. E então, não sabia se iria vê-la de novo, considerando toda a guerra iminente. Sorriu triste, tentando não transparecer demais suas preocupações, mas era meio inútil tentar esconder algo de sua irmãzona.
— Bem, você sabe que não podemos sair do Acampamento, a não ser... — A pausa fez com que os olhos da mais velha se arregalassem. — É, então. Eu fui convocado para uma missão. Vocês não vão conseguir mais mandar mensagens até eu voltar. Você ainda tem os dracmas que eu te dei nas últimas férias?
— Você... Não... Juju, é isso mesmo? — O apelido fez o garoto sorrir. — O Acampamento não é o único lugar seguro pra você agora? Você até se mudou de volta... Você precisa mesmo ir? — A preocupação de Breeze aqueceu seu coração, mas o deixava triste ao mesmo tempo. — Eu ainda tenho alguns dracmas, sim, e eu acho que a mãe-
— Ei, Bree, sem envolver a mãe ou o pai. — Ele disse, muito sério. A expressão da mulher se transformou em confusão, e ela piscou algumas vezes. — Eu preciso que você preste muita atenção agora, ok? Tem algo sério acontecendo, e ambos não podem ter notícias, senão eles vão tentar fazer alguma coisa. — Breeze acenou com a cabeça, atenta no irmão. — Tem algo acontecendo com o sol e com a lua. Nos próximos dias, até eu voltar, é importante que eles não tentem se comunicar nem comigo e nem com mais ninguém. Eles podem rezar, mas eles não vão ter resposta se tentarem se comunicar. É tudo o que eu posso dizer.
Jules viu Bree se sentar, tentando processar o que ele havia dito. Suspirando pesadamente e se culpando, o semideus continuou a falar. Não podia perder tempo, as mensagens estavam ficando cada vez mais curtas.
— Ei, vai dar tudo certo, ok? Eu só preciso que você segure as pontas um pouquinho, e eu vou dar um jeito de mandar notícias quando eu voltar. Lembra que eu te amo, Bree.
Breeze levantou o olhar e sorriu para Julian, um sorriso que ele facilmente reconheceria no espelho.
— Eu também te amo, irmãozinho... Prometa pra mim que você vai voltar e mandar notícias.
— Eu pro-
A fala de Julian foi interrompida pelo arco-íris se dissipando, sumindo com a imagem de sua irmã mais velha. Resignado, passou a arrumar o quarto novamente, desligando a fonte e secando os resquícios de água, não se preocupando em secar as lágrimas descendo pelas bochechas.
Seria uma noite realmente longa para Julian Moon.
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thearios · 7 days
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flashback.
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O rapaz acabou assentindo com a cabeça, afinal, voltar aos quinze anos significaria viver tudo de novo. E veja bem: ele até gostava de sua adolescência, mas a ideia de ter que passar por todo o seu treinamento de novo causava um grande cansaço. Já bastava quando sofreu uma pequena punição de Mnemósine e esquecera até mesmo como empunhar um arco, imagina reaprender ativamente tudo o que sabia. Credo. — Bem, se dermos sorte, é só mais esse antes de fazermos trinta anos… puta merda. Daqui a pouco a gente faz trinta anos. — Julian parou com o garfo no meio do caminho e encarou Bishop, completamente desacreditado. Na maior parte do tempo não pensava na sua idade, mas a realização de que faltava uns dois anos e pouco para isso o deixou meio… preocupado. — É, não é como se a gente pudesse negar. Todo mundo sabe o que acontece quando você diz "não" para um Deus. — Ele comentou, murchando visivelmente. — Eu só quero que todos voltem… Não sei se vai adiantar fazer oferendas na fogueira, mas eu irei mesmo assim. — Comentou, suspirando pesadamente. — Bishop… É esquisito. É a primeira vez que Apolo não dá um mísero sinal para seus filhos, e isso só… Bem, você sabe o que aconteceu. Não é normal. Eu não quero que os semideuses sejam usados pelos Deuses, mas eu não sei até que ponto nós… sejamos a salvação das coisas. A única saída. — Balançou a cabeça negativamente, com pensamentos demais passando para que fizesse sentido. — Desculpa, até parece que eu 'tô tentando defender. Dia difícil, só isso.
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Bishop conseguia ver o cansaço nos olhos dispersos de Julian, que murmurava para si mesmo enquanto os dois pareciam as pessoas menos interessadas no próprio almoço do pavilhão. “Esse seria meu pior pesadelo, e olha que eu tenho muitos desses.” Respondeu ela, estremecendo só de pensar na época de seus quinze anos. Passar pela puberdade enquanto uma guerra entre deuses acontecia certamente deixou sequelas em seu amadurecimento. “Quantos fins do mundo você acha que presenciaremos antes dos trinta? Eu já tô quase lá, mas pelo visto ainda dá tempo de acontecer mais um.” A piada soava amarga, porque Bishop se sentia amarga. Havia sentido o gosto da quietude depois de anos como guerreira dos deuses apenas para agora, já depois de adulta, ter que passar por toda aquela dor novamente. Parecia fatalista ir direto aos piores cenários possíveis, mas, como Julian havia colocado, eles sabiam reconhecer quando uma guerra estava prestes a eclodir. “Isso é ridículo. As coisas já estavam péssimas, mas tantas missões assim, ao mesmo tempo? Quantos vão voltar machucados? Quantos sequer vão concluir essas missões? Tudo para sermos os capachos do Olimpo, e não podemos nem recusar sem levarmos um raio de Zeus na cabeça.”
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thearios · 7 days
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flashback.
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O semideus riu, sentindo a brisa suave em seu rosto ao fechar os olhos e jogar a cabeça para trás. — Realmente, o mundo dos vivos é bem melhor, não é? — E deu uma olhada para o mar, sentindo o sal começar a colar em sua pele. Assentiu positivamente para Hwon e deu um passo para o lado, como se estivesse cedendo a passagem para o outro. Seguiu a deixa e logo se livrou da blusa do Acampamento, bagunçando o próprio cabelo antes de ir para a beira. Parou antes de entrar, fazendo uma prece simples à Poseidon: "por favor, não me afogue." A atividade era tão familiar que Julian sentia como se tivesse dezessete anos de novo, brincando com seus irmãos nas ondas. — Pelos Deuses, como eu senti falta disso! — Acabou soltando após mergulhar, com um sorriso brilhante e eufórico. — O Júpiter pode até ter o Pequeno Tibre, mas não é tão bom quanto o mar. Nova Roma é divertida, mas aqui é casa. — O filho de Apolo riu, jogando um pouco de água na direção de Hwon de maneira brincalhona. — Droga, deveria ter trazido pistolas de água!
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❝  Espero  mesmo  que  não,  tenho  um  carinho  especial  pelo  mundo  dos  vivos  ❞       admitiu  com  um  sorriso  dirigido  ao  filho  de  Apolo.  Hwon  tirou  a  camiseta  do  acampamento,  revelando  seu  torso  cheio  de  tatuagens,  antes  de  jogá-la  de  volta  para  o  portal  prestes  a  se  fechar.       ❝  Agora  você  está  falando  a  minha  língua!  Depois  de  tudo  o  que  aconteceu,  já  me  aventurei  no  mar  algumas  vezes...  basta  confiar  e  saber  nadar,  é  claro  ❞       piscou  para  o  rapaz,  seguindo  em  direção  ao  oceano  na  expectativa  de  que  ele  o  acompanhasse.  Ao  alcançar  a  água  fria,  Hwon  fez  uma  pequena  reverência,  um  gesto  habitual  ao  entrar  no  território  de  Poseidon.       ❝  Depois  daquele  almoço  caótico?  Com  certeza  ❞       murmurou  olhando  pensativo  para  as  ondas.  Seus  sentimentos  em  relação  ao  irmão  estavam  se  tornando  cada  vez  mais  confusos;  ele  não  deveria  estar  vivo.  Sacudindo  a  cabeça,  lançou  um  último  olhar  a  Julian  antes  de  mergulhar.       ❝  Vamos  lá  ❞
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thearios · 7 days
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A ameaça fez Julian perder um pouco a pose e rir, finalmente entregando o pedaço de bolo e o talher para o filho de Ares. Lynx era muito duro na queda, isso era indiscutível, mas isso não o impedia de ficar preocupado com o seu estado. — Eu sou o enfermeiro mais legal daqui. O mais bonito também. — Brincou, usando um tom totalmente convencido que só as crias de Afrodite e Apolo tinham. Jules puxou uma das cadeiras para sentar mais perto do semideus: era um dos poucos momentos calmos dentro da Enfermaria, podia passar um tempo conversando com o amigo. — Ah, não, na cara não... — O homem riu, mas não completou a piada. Não era o momento certo. — Daqui a pouco você vai receber alta. Me ameaçando desse jeito? Tá melhor do que eu imaginava. — O assunto era sério, mas Julian tentou falar da forma mais leve que conseguia. Já bastava o sol não estar brilhando sobre suas cabeças, não precisava ser mais um pé no saco alheio. — Vem cá, você tá precisando de algo? De verdade. Olha que eu posso dar bronca em todo mundo daqui, viu, é só me falar.
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˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ lynx estava pronto para resmungar como a criança mimada, quando a fala seguinte veio e a postura logo mudou e um sorriso repuxou os cantos dos lábios do filho de ares. ━━ obrigado pela misericórdia. ━━ apesar do tom dramático, a gratidão era real. não via a hora de sair logo da enfermaria e voltar para a sua rotina. contrabandear bolo estava sendo o auge do dia e aquilo era ridículo. ━━ especial como? olha que eu ainda tenho um braço bom e enfio um soco na sua cara. ━━ avisou-o, mas o tom era leve, brincalhão.
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thearios · 7 days
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@isuttonstrode, flashback. pouco antes de embarcarem para as missões.
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A brisa fria da noite não era a razão dos arrepios na espinha de Julian. Esses tinham origem na missão que logo embarcaria, ficando sabe-se lá quanto tempo fora do Acampamento. Não ajudava o fato de que seus amigos também estavam indo em outras missões, contudo, o que o deixava mais nervoso era uma certa filha de Atena saindo de suas vistas. Uma de suas missões mais marcantes havia sido para a Sicília e, se não fosse pelo pensamento rápido de Sutton, talvez não estivesse ali para contar história.
Ainda assim, tinha total noção de que ela podia se cuidar sozinha, talvez até melhor do que ele mesmo. Aquela racionalidade não fazia muito sentido para suas emoções, já que havia prometido à si mesmo que faria o possível para mantê-la segura. Era sua melhor amiga, ou pelo menos gostava de pensar que era. Várias vezes pensou que não era o caso, que ela não sentia o mesmo, mas a semideusa nunca o afastara o suficiente para que ele parasse de importuná-la. Batidas leves na porta do chalé basicamente vizinho ao seu, o ato familiar tranquilizava um pouco seus nervos. — Hm, conselheira? Atrapalho muito? — Falou consideravelmente baixinho para a porta, esperando encontrar com olhos de tempestade o mais rápido possível.
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thearios · 11 days
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presentinho para: @thearios, @singingxsun, @lynksu e @indgc
Pode ser um pequeno exagero, mas Andrea queria que todas as pessoas com quem ele tinha alguma relação que fosse, se sentisse seguro de que ele estava bem e continuaria, mesmo que estivesse longe. Dessa forma, ele preparou algumas joias pequenas em um conjunto de ferreiros com filhos da magia para que ficasse exatamente como ele desejava: peças que ficavam quente enquanto ele estivesse bem.
Na cabeceira da cama de cada irmão, foi colocada a caixinha com a pulseira douradinha com o pingente de sol. Essa mesma joia foi deixada para Lynx, ainda que seu coração estivesse apertado em vê-lo na enfermaria, queria que ele não se preocupasse com mais nada além de ficar bem.
O único anel que fez ele decidiu dar para uma pessoa específica, Indigo Song, a caixa vermelha e no formato diferente, foi colocado na cabeceira da cama dele, não queria acorda-lo para que a despedida não fosse mais angustiante.
Em todas as caixas tinha um bilhetinho, com aquele jeitinho dele de dizer que amava cada um do seu jeito:
"Enquanto estiver quente, eu estou bem! Não se preocupe comigo"
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thearios · 15 days
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Julian precisava de distrações, considerando que a maior parte do seu tempo estava dedicado para a Enfermaria. Quando não estava em seu turno, sua cabeça ficava ainda mais quente do que o normal por causa de seus pensamentos. Assim, resolveu fazer algo que não fazia tinha um certo tempo: visitar a praia. Estava sem camisa, pronto para se jogar nas ondas, quando o filho de Hades se assustou com a sua presença. A exclamação só o fez rir, achando graça do momento. — Vai ver a grama crescer pela raiz? — Perguntou de bom humor, sorrindo para o outro semideus. Tentava ser uma presença calorosa para todos, ainda mais no momento ruim. — Tudo bem, não se preocupe. Quer pegar uma onda? O mar está meio revolto, mas acho que não tem problema. Tem sido assim desde que... bem, você sabe. Enfim, não vamos entrar nessa! — O filho de Apolo balançou a cabeça negativamente, voltando com a postura animada. — Também está precisando de um mergulho?
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            *   /  ❪  this  is  an  open  starter  .    ❫
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Hwon  estava  de  bom  humor.  Tinha  cumprido  todas  as  suas  obrigações  do  dia,  agora  era  hora  de  relaxar  e  nada  melhor  do  que  um  mergulho  revigorante.  Apesar  de  ser  um  filho  de  Hades,  ele  tinha  um  amor  profundo  pelo  mar.  Para  sua  sorte,  mesmo  com  as  rixas  entre  seu  pai  e  Poseidon,  o  mar  sempre  o  acolhia.  Assim,  ele  deixou  suas  coisas  no  chalé  13  e  abriu  um  portal  para  a  praia.  Ao  pisar  na  areia,  um  sorriso  largo  se  espalhou  por  seu  rosto,  mas  sua  alegria  foi  interrompida  pela  presença  de  alguém  exatamente  ao  seu  lado.       ❝  Deuses!  ❞       ele  exclamou,  levando  a  mão  ao  peito.       ❝  Eu  quase  fui  de  arrasta  pro  Hades  ❞       Passado  o  susto  inicial,  ele  deu  alguns  passos  para  trás,  recuperando  a  compostura.       ❝  Foi  mal,  não  achei  que  teria  alguém  tão  próximo  do  portal  ❞       ele  se  desculpou,  encolhendo  os  ombros. 
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thearios · 15 days
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Ter turnos na Enfermaria era algo muito engraçado: enquanto do lado de fora da porta Jules era animado, super comunicativo e falava sem parar, o curandeiro Julian costumava ser bem mais sério e focado em regras. Levava o seu trabalho à risca, dedicando-se à pesquisa e atender seus pacientes com excelência — mesmo que seus pacientes fossem seus amigos, convivendo com eles com frequência. Ele até sorriu levemente para Lynx, mas manteve a postura mais profissional. — Não é a nossa política trazer doces aqui para dentro... — Sua expressão se suavizou, e Jules deu uma risadinha. — ...mas eu acho que você precisava. — E mostrou o potinho onde escondia um pedaço de bolo de chocolate. — Claro, óbvio, como eu iria deixar você comer sozinho? — O semideus riu, pegando uma colher limpa para o outro. — Você quer um aviãozinho, Lynx? Olha que esse é especial.
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na enfermaria.
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤlynx estava de molho na enfermaria desde que voltara da missão. seus ferimentos eram múltiplos e necessitavam de atenção, por isso tinham achado melhor que permanecesse ali por mais algum tempo. no começo, estava tudo bem. sentia-se verdadeiramente mal, exausto e chateado, também. assim, ter todo tempo do mundo para dormir era quase como uma benção depois de tudo. entretanto, conforme os dias passavam e sua condição ia melhorando, mesmo que vagarosamente, o tédio ia crescendo, fazendo-o contar os dias para sair dali logo. o que fazia com que as visitas fossem sempre um momento de alegria para o filho de ares. ━━ conseguiu o bolo de chocolate que eu pedi? ━━ perguntou, assim que colocou os olhos em muse, a expectativa estampada em sua expressão. honestamente, era a terceira pessoa para quem tinha pedido o bolo. mas quanto mais, melhor, certo? ━━ você vai ter que me ajudar a comer, aliás... ━━ acrescentou, indicando o braço imobilizado, o esquerdo, que era sua mão dominante. todavia, era brincadeira. apesar de ter mais destreza com a esquerda, lynx tinha bastante coordenação em ambas as mãos, possivelmente por conta do uso de espadas gêmeas.
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thearios · 15 days
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Jules abaixou a própria xícara, olhando para a irmã com um sorriso fraco no rosto. Estava obviamente preocupado com Vi, mas também tinha total noção de que não podia ser inconveniente demais. — Eu sei, Vi, eu sei. — Falou, apertando levemente seu ombro. — Só porque você é a conselheira do chalé sete que você é responsável pela saúde de todo mundo no Acampamento, Violet. Você já está fazendo o que é possível, hm? — Seu tom era mais sério, porém mantendo-o baixo para que não fossem escutados pelos outros irmãos. — Sim e não. Eu acho que são provas de coragem, mas os Deuses precisam dos semideuses para fazer serviços. Apesar de alguma dessas coisas servirem para o "bem maior" — e fez as aspas com os dedos para a irmã — Os Deuses não tem a mesma percepção de bem, mal, vida e morte que nós temos. E isso não é inerentemente ruim ou bom, só É. E, na minha opinião, só "ser" é mais difícil de assimilar do que bom ou mal. — Jules parecia um pouco triste, mas sua expressão se iluminou de novo para manter os ânimos. — Você gostaria de ouvir algumas histórias da minha época de conselheiro? Antes de eu me dedicar para os Curandeiros e a Enfermaria. Foi uma bagunça, isso eu posso garantir, mas talvez te ajude a assimilar algumas coisas.
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open starter! local: onde você quiser
violet estava em sua pausa, tinha saído da enfermaria há apenas alguns minutos e carregava em suas mãos uma xícara cheia de café. tinha começado uma conversa com muse, mas já fazia alguns instantes que sua mente tinha vagado para longe. quando foi chamada a atenção, a loira balançou a cabeça. — desculpa! — pediu, sentindo-se um tanto envergonhada. — é só que tem bastante coisa na minha cabeça ultimamente. — tentou se explicar, bebericando um pouco de seu café. — com tanta gente chegando machucado das missões... e várias missões fracassadas... às vezes queria poder fazer mais por todo mundo. — a mente da filha de apolo ainda parecia estar distante enquanto ela olhava para o horizonte, com o olhar desfocado. — os deuses dizem que as missões são maneiras de nos mostrar que somos importantes, de nos valorizar por nossa coragem... queria conseguir acreditar nisso. você acredita?
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para um starter fechado com o gilbert escolha uma frase daqui ou daqui + comente: 🍊(0/5)
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thearios · 15 days
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Como se uma dúvida grande estivesse pesando em seu peito, Jules observava toda a comoção em silêncio. Estava pensando em tantas coisas ao mesmo tempo que mal conseguia se concentrar em um único tópico, mas a voz de Elói o fez voltar para a realidade. — Talvez... tão seguro quanto um presente de um deus possa ser. — Sorriu de leve, olhando para o amigo. — Infelizmente, acho que o Olimpo está nos dando armas e artefatos para enfrentar o que vem pela frente. Isso nunca é bom. — Se perdeu olhando o resto da cena, mas ao piscar algumas vezes, também voltou a conversa. Sua cabeça estava tão cheia quanto a do outro. — Apesar dos apesares, ainda assim são coisas legais. Você viu algum dos presentes?
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𖹭 starter with @ you
¸ local de oferendas.
⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ já fazia um certo tempo que não acontecia uma cerimônia de glória e honra no acampamento, tinha até esquecido quanta burocracia para honrar os semideuses que voltavam de missão. a última que o filho de Afrodite participou, não teve uma daquelas de boas vindas, mas sim uma cerimônia de queima de mortalha. parecia impossível então não lembrar-se de como sentiu-se na época, de quão impotente parecia ficar; o fogo da fogueira em sua mente agora era substituído pela mortalha da filha de hipnos queimando no meio do lago... e então estava de volta ao presente. piscou para afastar aquela confusão mental, focando em muse para ver se conseguia se distrair. “ ━━━ parece até estranho os deuses nos agradecerem por algo, não acha? será que esses presentes são... seguros?"
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thearios · 22 days
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thearios · 24 days
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Depois de mais de uma década num acampamento cheio de armas mortais, aquilo era realmente mais uma terça-feira para Jules. Ao invés de se assustar ou ficar bravo, só fez um tsc com a língua e balançou a cabeça. — Ei, se você quiser visitar a Enfermaria, eu posso fazer um tour... — Brincou, mas logo se abaixou para alcançar a faca. Apesar de estar bem fincada no chão, Jules puxou a arma, com a intenção de devolver à Victor. — Dia difícil? — Perguntou, estendendo-a ao semideus. — Tá precisando conversar ou resolver isso?
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* starter aberto *
Victor segurou a faca entre os dedos e arremessou. Como nas últimas trezentas vezes, viu a lâmina traçar um curso diferente do esperado, do previsto, por ele. Tentava sentir sua energia, manipular sua trajetória no ar com seus poderes cinéticos, mas calculou um tanto errado demais. "Droga! Desculpe," ele pediu para a pessoa que passava perto da arena. "Uns centímetros a mais a gente daria uma passadinha na enfermaria..." A faca estava fincada no chão, a centímetros do pé da pessoa. "Acho que eu perdi o jeito..."
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