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SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Sequências didáticas são “etapas continuadas” ou “conjuntos de atividades”, de um tema, que tem objetivo ensinar um conteúdo, etapa por etapa. É um termo usado na Educação para definir um conjunto de atividades encadeado de passos e etapas ligadas entre si para tornar mais eficiente o processo de aprendizado.
 Toda e qualquer sequência didática planejada deve ser desenvolvida para atingir um objetivo, mas não é qualquer objetivo. Esse objetivo deve atender as necessidades do aluno.
Alexandre Barth, Bruno Carvalho, Evelyn Faeda, João Pedro Do Amaral.
Gênero: POEMA: Carlos Drummond de Andrade “Amar” / Pablo Neruda “Tu era também uma pequena folha/ Vinicius de Moraes “Soneto ao amor total”
3º ano do ensino médio
APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
 Os alunos elaborarão poemas com intuito de publicação nas mídias sociais da escola.
Duração da aula: 100 minutos mais o trabalho avaliativo para casa.
  PRODUÇÃO INICIAL
 Será solicitado para que os alunos abram uma roda e debatam sobre o que sabem sobre poemas e quais as diferenças entre poema e poesia, e quais as características mais conhecidas do gênero. Neste momento o professor apenas ouve os alunos e toma nota sobre os erros cometidos pelos alunos visando correção em momento futuro da aula.
MÓDULO 1
Apresentar todos os elementos que compõe o gênero, está será a parte mais teórica da aula, é nesta parte da aula que o professor irá responder tudo que os alunos disseram no início do debate e corrigir eventuais erros cometidos por eles, sempre usando os poemas objeto de estudo como exemplo. Poema é um gênero textual no qual sua divisão se dá por estrofes e versos, além dos versos, mas não necessariamente, a rima e a métrica. O poema é também acompanhado de musicalidade, como podemos perceber nas obras trabalhadas.
A partir deste contexto prévio que os alunos têm sobre o poema os alunos irão produzir seus próprios poemas.
Após esta introdução ao gênero poema e sua contextualização com suas características, e a demonstração que o gênero apresenta uma interpretação muito subjetiva e precisa entender o contexto social em que o poeta estava inserido. A partir disso apresentar poetas famosos e o porquê serem tão conhecidos e então mostrar os poemas de Pablo Neruda, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, que serão as obras trabalhadas em sala.
 Amar – Carlos Drummond de Andrade
 Que pode uma criatura senão,
Entre criaturas, amar?
Amar e esquecer, amar e malamar,
Amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
Sozinho, em rotação universal, senão
Rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia,
O que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
É sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
O que é entrega ou adoração expectante,
E amar o inóspito, o áspero,
Um vaso sem flor, um chão de ferro,
E o peito inerte, e a rua vista em sonho,
E uma ave de rapina.
Este o nosso destino: Amor sem conta,
Distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
Doação ilimitada a uma completa ingratidão,
E na concha vazia do amor à procura medrosa,
Paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
E na secura nossa, amar a água implícita,
E o beijo tácito, e a sede infinita.
 Tu eras também uma pequena folha – Pablo Neruda
 Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
 Soneto do amor total – Vinicius de Moraes
 Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
 Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
 Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
 E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
 Em um primeiro momento, os alunos farão a leitura dos três poemas e deverão apontar semelhanças e iniciar sua interpretação dos poemas propostos.
Os alunos irão formar grupos de até 4 pessoas e assim discutir a sua interpretação entre os membros da equipe e elaborar uma síntese dos poemas do ponto de vista do grupo, e após isso um membro da equipe apresentará a conclusão dos poemas relatando a interpretação do grupo.
 MÓDULO 2
Metáfora: Metáfora é uma figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos. Exemplo no poema “Amar”:
“Amar o que o mar traz à praia,
O que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
É sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?”
Neste caso, a metáfora associa-se à elementos da natureza fazendo uma comparação ao que é o amor.
 Pleonasmo: Pleonasmo é uma figura de linguagem usada para intensificar o significado de um termo através da repetição da própria palavra ou da ideia contida nela. A palavra pleonasmo tem origem no latim "pleonasmu" e significa redundância. Exemplo no poema “Amar”:
“Entre criaturas, amar?
Amar e esquecer, amar e malamar,
Amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”
Nesta situação, Drummond utiliza a palavra amar em todos os versos intensificando seu significado para mais ou para menos no caso das palavras “malamar” e “desamar”.
 Prosopopeia: Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais. Prosopopeia é uma figura de linguagem usada para tornar mais dramática a comunicação. Exemplo no poema “Amar”:
Amar solenemente as palmas do deserto,
“O que é entrega ou adoração expectante,
E amar o inóspito, o áspero,
Um vaso sem flor, um chão de ferro,
E o peito inerte, e a rua vista em sonho,
E uma ave de rapina.”
Drummond utiliza objetos inanimados e animais para descrever o sentimento humano.
MÓDULO N
Os alunos, individualmente, irão produzir seus próprios poemas baseados nos assuntos discutidos em sala como as figuras de linguagem e tendo como base os autores levados em sala.
Posteriormente, os alunos deverão corrigir o poema de outro colega conforme orientação do professor e seguindo a tabela abaixo:
Existem rimas?
SIM
NÃO
Existem metáforas?
SIM
NÃO
Existem pleonasmos?
SIM
NÃO
Existem prosopopeias?
SIM
NÃO
Qual a sua interpretação do  poema?
   PRODUÇÃO FINAL
Correção final do professor dos poemas elaboradas para postagem online.
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theyellowindow-blog · 6 years
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theyellowindow-blog · 6 years
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