Tumgik
tommobearbee · 1 month
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voltei depois de mês e digo que faculdade é pretexto do governo pra torturar aluno
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tommobearbee · 2 months
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indo pra faculdade semana que vem, e nunca estive tão insegura com algo:D
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tommobearbee · 4 months
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Um reino por um cavalo
Harry é o próximo rei da Inglaterra mas tudo o que ele quer é poder amar livremente Louis, seu Guarda Real
Avisos: relacionamento gay, Harry e Louis homens cis, hbottom e ltops, porn with plot, leve menção a homofobia
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Louis estava puto. Puto como nunca havia ficado na vida. Irritado o suficiente para esquecer-se de seus deveres como chefe da guarda real e sair de seu posto no andar inferior do castelo.
Ele iria foder com Harry. Ah, se ia! E não era nem do jeito que os dois gostam.
Sabia onde o mais novo estava e, principalmente, com quem estava. Pouco se importava se seria impróprio atrapalhar a reunião real, Harry não o puniria por isso e tão pouco o mandaria embora.
Atravessou o extenso corredor em passos largos. A cara fechada e os lábios finos travados em uma linha mais fina ainda, tentando conter a enorme vontade que tinha de gritar.
A Sala de Conferência Real situava-se no final da galeria. A porta estava fechada, claro, por motivos de privacidade e sigilo, mas Louis sabia que não estava trancada.
Ele avançou contra ela, abrindo-a sem cautela ou pudor e adentrando o aposento, chamando a atenção de todos os presentes. Ele não conhecia ninguém, mas reconheceu os rostos quando recepcionou-os nos portões. Porém, não ligava, o único rosto que importava de verdade olhava para ele com uma expressão neutra.
Harry Edward Styles, primeiro e único de seu nome, Príncipe-Regente da Inglaterra. Um garoto de 21 anos, dono dos cabelos mais cacheados e macios que Louis já vira. Era lindo, com uma pele tão branca e lisa que dava dó de passar a mão; lábios gordinhos e sempre rosados, como morangos maduros, pronto para serem colhidos. Mas, com certeza, o foco de toda sua beleza se concentrava nos belos olhos verdes, hipnotizantes e ingênuos —apesar da pureza não habitar aquele corpo.
–Vossa Alteza– disse Louis, sem paciência –Assunto urgente.
Harry abriu a boca para se pronunciar, mas é interrompido pelo homem a sua direita, que se levanta.
–Que falta de decoro, isso não é jeito de entrar e menos ainda de falar com seu futuro rei! Insolente! Se fosse em meu reino teria sido punido com algumas chicotadas e...
–Então que bom que estamos no meu reino e lido com meus subalternos como eu quiser– revogou Harry, colocando-se de pé –Retirem-se todos, continuamos depois.
–Mas...
–Agora. Ou precisam de ajuda para achar a saída?– retrucou, arqueando uma sobrancelha.
O homem calou-se, então, engolindo em seco. Fez uma carranca infeliz e partiu, sendo seguido por outros dois que nada falaram sobre a confusão.
Harry não deveria ter agido desse modo, ou ao menos não com ele. O homem que saiu era ninguém menos que o rei da França e, independente dos costumes desiguais, ele ainda era um nobre com uma posição a cima da sua. Entretanto, não se arrependia. Pessoa nenhuma falava com Louis assim, não em sua frente.
Isso serviu para amaciar o ego do mais velho, que diminuiu levemente a irritação que sentia.
Assim que a porta foi fechada, Harry desmanchou a pose séria e superior para substituí-la por um sorriso safado e uma postura submissa.
–O que foi, Sir, não consegue manter seu pau longe da minha bunda?– inquiriu, brincando, mesmo que houvesse verdade em sua fala.
–Não começa, Harry, sabe muito bem porque estou aqui– exprimiu, austero.
–Ah, Lou Lou, não seja tão rabugento... Você sabe que isso me excita– articulou, insinuante. Ele deu a volta na mesa de carvalho branco, em passos lentos, até ficar cara a cara com o guarda.
De forma bruta, Louis agarrou o rosto de Harry com a mão, amassando as bochechas pálidas. O menor gemeu, surpreso.
–Não brinque comigo, garoto, não estou para suas provocações de meretriz hoje– disse, as palavras duras –Casamento, Harry? Você vai casar?
Ele arregalou os olhos verdes, imóvel para qualquer outra reação.
–Não faça essa cara. Sabia que, uma hora ou outra, eu ficaria sabendo– proferiu, soltando o rosto para que o outro pudesse falar.
–Quem te contou?
–Isso importa?
Não importava, Harry só queria alguém para culpar que não ele mesmo.
–Eu ia te contar.
–Quando? Quando estivesse subindo no altar?
–Não!– era uma pergunta retórica, mas ainda assim sentiu-se na obrigação de responder –Acontece que eu também não quero esse casamento.
–Então não case!
–Queria que fosse tão simples– rebateu, melancólico. Abaixou a cabeça, retraído –Eu já estou com vinte e um anos, Louis, atrasei demais um casamento já. Era para ter o feito aos dezoito e aos vinte estar tendo um herdeiro. Tenho vinte e um e nenhuma dessas coisas. As pessoas já estão começando a fazer perguntas...
–Hazz...
–Eu tenho obrigações, Louis, deveres para com o meu povo. Daqui a pouco me tornarei rei e não tenho uma rainha para governar ao meu lado– continuou, interrompendo o mais velho.
–É por isso que o rei da França está aqui, não é?
–Sim. A filha dele chega em três dias para o casamento– explicou, sem o mínimo de animação. Nem parecia o mesmo garoto devasso de antes.
Louis ouviu um chiado e olhou para Harry, que fungou. Sentiu o coração partir mais do que já estava partido. Não existia coisa pior no mundo do que ver Harry chorando; os olhos verdes sem vida —não era aquele florestal cintilante— e as lágrimas laivando o rosto delicado.
Aproximou-se do menor e rodeou-o com seus braços. Harry enterrou a face em seu peito, deixando-se ser consolado.
–Se eu pudesse, me casava com você– expôs, a voz atordoada e falha –Te faria rei e você governaria ao meu lado.
–Se eu pudesse, me casaria com você também– segredos, sussurrando contra seus cabelos –Amo-te.
Harry sorriu, erguendo a cabeça para encarar os olhos azuis de Louis.
–Amo-te também, meu rei.
O mais velho gostou de ouvir isso, o corpo estremeceu e esquentou rapidamente. Não demorou a tomar os lábios dele em um beijo arrebatador.
Nem mesmo sabia como começar a descrever o que sentia por Harry. Se conheceram quando Louis veio trabalhar no castelo como ajudante de cozinha aos 9 anos de idade; Harry tinha 8 na época e gostava de ver as mulheres trabalhando na cozinha —ele tinha uma forte inclinação para coisas femininas, sempre fora um príncipezinho vaidoso.
Não tinham absolutamente nada em comum e mesmo assim viraram amigos. Tinham uma conexão especial e uma sincronia invejável que nem uma pessoa sabia explicar, mas que era linda de se ver.
Ao completar 10 anos, Louis começou a treinar com a milícia. Ele realmente queria fazer parte da Guarda Real, achava que assim ficaria mais próximo do príncipe, já que os guardas podiam transitar livremente pelo castelo enquanto faziam rondas de segurança. Dedicou-se tanto e sempre teve tempo para Harry quando ele vinha o ver.
Não demorou para que a afeição que guardavam um pelo outro se transformar em algo mais. Com 15 anos, Louis declarou seu amor à Harry, fazendo lhe juras e citando poemas que o próprio príncipe lera para ele. O cacheado o correspondia, claro, de todas as maneiras possíveis. Ninguém nunca os tinha dito que sentir tais coisas por outro homem era errado —mesmo que nunca tenham visto outros iguais a eles—, por isso não viram problema quando se beijaram pela primeira vez. Era quente, gostoso, molhado e os faziam sentir sensações engraçadas no peito e outras estranhas na região pélvica.
Entretanto, um dia foram flagrados trocando carícias e beijos no jardim, a céu aberto e em plena luz do dia. Harry foi tirado dos braços de Louis e obrigado a assistir a punição que o mais velho levara: 50 cintadas nas costas, dadas pelo próprio rei. Ele fora acusado de desvirtuar o príncipe com ações libidinosas e condenado a prisão perpétua nos calabouços do castelo, mas Harry não podia deixar isso. Implorou para seu pai piedade e por fim o rei cedeu, fazendo-o prometer que nunca mais cometeria tais atos com Louis ou qualquer outro homem.
Foi uma promessa em vão, porém. Eles apenas passaram a ser mais cautelosos; até tentaram, mas não conseguiam ficar longe um do outro. Louis tomaria 1.000 cintadas em cada parte de seu corpo se isso significasse que poderia continuar com o príncipe.
Aos 17, Louis fez Harry seu. Foi uma tarefa árdua entrar no castelo a noite e se esgueirar para os aposentos reais sem ser notado. Mas valeu cada segundo de risco, pois tinha sido a melhor noite de suas vidas. Eram obrigados a ficar quietos —o que era difícil, considerando que Harry era uma pessoa bem alta—, entretanto aquilo não os impediu de sussurrarem no ouvido do outro palavras carinhosas e vários "eu te amo's" quando atingiram seu ápice.
O beijo foi rompido por falta de ar, as testas se encostando enquanto pulmões voltavam a se encher de oxigênio.
Louis abriu os olhos e mirou-os em Harry, que era a pecaminosidade em pessoa; as bochechas coradas, os lábios inchados e vermelhos e os olhos fechados, completam vulnerável e entregue. O membro endureceu vagamente com a imagem e uma ideia lhe subiu a cabeça.
Harry inclinou-se para frente, com a intenção de beijá-lo novamente, mas Louis foi mais rápido, virando-o bruscamente e empurrando suas costas até que o peitoral do jovem estivesse deitado sobre a mesa de reunião. Foi tudo tão rápido e repentino que assustou o menor, o qual ofegou.
Louis arreou o blazer de Harry e puxou as calças para baixo, até a metade de suas coxas pálidas e grossas, expondo a bunda gorda.
–Lou– chamou Harry, a voz falhou quando as mãos quentes do outro passeavam por suas pernas, subindo e descendo em uma carícia lenta, quase suave –O que vai fazer?
–Você sabe muito bem o que eu vou fazer– respondeu, um sorriso maldoso e perverso beirando seus lábios –Mas caso ainda lhe reste dúvidas, Alteza, eu vou tomá-lo. Aqui e agora.
O corpo de Harry reagiu no mesmo segundo. Um calor sobrenatural se alastrou por suas veias e membros e o coração começou a acelerar as batidas. Era sempre assim quando se deitava com o mais velho, nem sabia explicar o porquê. Costumava chamar de Efeito Tomlinson.
–Eu sabia... É tão dependente de mim que nao aguenta um dia sem que minha bunda precise te aquecer, sim?– atiçou Harry, mexendo o quadril em provocação. Sempre tão sedento –O que será de você quando eu casar? Vai entupir esse caralho de porra e... Ah!
Interrompeu-se, soltando um gemido. Louis havia sentado a mão em sua nádega com força; o vermelho subindo em questão de segundos.
–Cale-se, não quero ouvir suas palavras chulas. Você já me estressou demais hoje, Harry, e não terei dó de você nem desse rabo– preferiu, desferindo outro tapa, dessa vez na nádega oposta.
O príncipe grunhiu. Seu rosto estava encostado na madeira polida e pelo canto do olho conseguia ver o que Louis fazia, mas era muito vago. Ouviu o barulho dele desfazendo-se das calças e depois o som molhado dele masturbando o próprio pênis.
Sentiu quando o membro tocou-lhe e o corpo ficou tenso.
–Lou, amor, me prepara...– manhou.
–Não seja um chantageadorzinho de merda, hoje você só terá o meu pau. Se não for o suficiente pra você, Alteza, não gozará!
Dito isso, ele separou as bandas da bunda de cacheado com uma mão e com a outra guiou o membro para sua entrada. Teve de usar mais força que o usual, ondulando o quadril devagar até que sentisse a bunda o engolindo.
Ardia muito, muito, Harry admitia, mas estava longe de pedir que parasse. Ele queria sentir Louis fundo, como estava acostumado, e só relaxou quando a pélvis encostou em suas nádegas.
O guarda soltou um gemido arrastado por causa do pau espremido, a glande opada expelindo pré-sêmen, tamanho o prazer que sentia. Harry, por outro lado, mal conseguia produzir um ruído. Estava tão cheio que sentia-se empalado, a boca aberta e muda.
–O gato comeu sua língua, Harry? Não consegue nem gemer pra mim?– Louis perguntou, retirando-se quase que completamente apenas para voltar para dentro com força. A bunda do cacheado oscilou com o impacto e o corpo foi impulsionado para frente –O que você dizia sobre casamento mesmo? Ah, é! O que será de mim quando você casar. Quer saber o que será, Harry?
O garoto soltou um chiado que veio do fundo da garganta e com muito esforço. A cabeça mal raciocinava direito e responder perguntas não era algo que ele conseguia fazer agora.
–Vou continuar o mesmo. O mesmo guarda, o mesmo homem, o mesmo amante louco por você e o mesmo que te come com vontade– enunciou, aumentando o ritmo das estocadas –Sabe por quê? Porque você é meu! Você me pertence! Essa bunda, seu pau, suas pernas, sua boca, até seus orgasmos e gemidos... É tudo meu, Harry, não é?
–Hum...– foi tudo o que conseguiu dizer, em concordância.
A entrada queimava como o inferno, mas ele realmente não ligava. Ser fodido era bom, mas ser fodido por Louis era sem igual —não que ele tivesse alguém alguém quem comparar. Louis sempre sabia o que fazer, como fazer, onde tocar, quando ir mais forte e rápido. Era sempre excessiva e incondicionalmente gostoso com ele.
–"Hum" não é resposta, Harry– repreendeu Louis, estalando duas bofetadas nas nádegas alheia –De quem você é? Quero palavras!
Então, de repente, como se soubesse exatamente que isso desestabilizaria o cacheado, o guarda ampliou a força das estocadas, jogando o quadril potente e ferozmente contra o menino. Os estalos de seus corpos ecoando por todo o estabelecimento juntamente dos ôfegos de ambos.
–Responde!– exigiu, alto, descendo outro tapa, mais forte que todos os outros. Louis parecia um animal selvagem, marcando seu território, primitivo.
–Seu!– berrou Harry, fincando as unhas curtas na palma da mão ao fechá-las em punho –Sou seu, só seu...
–Sim, só meu. Sempre meu...
–Louis, por favor...– implorou, o tom manhoso e quase infantil não passou despercebido.
–Eu sei o que você quer, Alteza. Você pode vir, a hora que quiser– disse Louis, baixo e arfante.
–Preciso de mais...
–Claro que precisa, não passa de uma princesinha sedenta, não é?
Harry simplesmente amava as palavras sujas que Louis dizia para ele e somente ele. Amava quando o guarda o rebaixava desse jeito, como se ele fosse inferior e não a porra de um príncipe morando em um castelo. Nessas horas esquecia de quem era e de suas obrigações e deixava que o mais velho decidisse o futuro de seu traseiro.
Não é a toa que quando ouviu o vocabulário vulgar de Louis, o pau de Harry expeliu uma quantidade exorbitante de pré-gozo; o líquido transparente sujando a mesa e facilitando a fricção do pênis com a madeira.
–Lou, amor, por favor...– ele implorou, empinando mais o quadril.
–O que você quer, paixão? Já disse que pode gozar– sussurrou, não parando as estocadas por nada.
–Eu preciso das suas mãos.
–Onde?
Não é que Harry não conseguisse gozar só com a penetração, apenas era mais demorado e tempo era algo que eles não tinham; a porta sequer estava trancada e se fosse aberta seu hábito libidinoso viria a tona a todos. Ele precisava ser esperto, Louis não o atenderia se pedisse que tocasse seu membro —tinha consciência disso— e tão pouco tocaria seus mamilos sensíveis, não importa o quanto gostasse deles.
Pense, Harry, pense.
–Em qualquer lugar– disse, apressado –No meu cabelo, por favor, puxa ele, Lou!
–Boa resposta, garotinho– elogiou o mais velho, abrindo um sorriso travesso.
Sem demoras, levou uma mão ao final da coluna do menor, apertando a carne e depositando boa parte do peso de seu corpo naquele braço, prensando mais o quadril gordinho contra a mesa e fazendo um pressão gostosa no pau intocado. Louis sabia das coisas.
A outra mãos percorreu toda as costas de Harry antes de se perder entre o cabelo comprido e prender-se aos cachos definidos. Louis puxou as mechas com brutalidade para si, suspendendo a cabeça e um pouco do tronco do outro. O guarda nem mesmo se importava se a posição estava confortável —e do jeito que a espinha do mais novo se curvava não parecia—, apenas queria chegar logo ao seu ápice.
Aumentou ainda mais a velocidade das estocadas, desesperado, enquanto inclina-se para frente para alcançar o ouvido alheio:
–Era assim que queria? É toque o suficiente para a princesinha agora?
Por Deus, Harry poderia gozar ouvindo a voz rouca só para ele e por ele.
–Sim, sim, sim– respondeu, controlando-se para não gritar. Louis estava indo tão fundo, tão rápido... Era intenso e ele se sentia próximo –Isso, assim, meu rei.
–Garotinho sujo– Louis gemeu, agravando os golpes de seu quadril, macetando a bunda branca com raiva. O aperto nas madeixas se firmou mais quando sentiu a entrada se contrair ao seu redor.
–O que foi, Louis? Você adora quando eu te chamo assim. Admite, você bem que gostaria de mandar em algo, não é, meu rei?– provocou Harry, com um pouco de dificuldades em soltar a voz.
–Oh, mas eu não escondo isso. Adoro tanto quanto você adora ser chamado de princesa– proferiu, socando o membro com força, fazendo o corpo mole do menor solavancar para frente. Louis achou ter ouvido um resmungo e sorriu perverso com a possibilidade –E eu já mando em algo, meu bem. Algo que vale bem mais que esse reino todinho... Você.
–Filho da p- Loeuh!
É interrompido quando o mais velho estocada com ainda mais força —essa mais do que todas, punitiva.
–O que dizia?
Mas Harry não disse mais nada, apenas se permitiu abrir a boca em um perfeito "o" enquanto deixava os gemidos correrem livremente. Os barulhos indecentes e obscenos das peles se chocando repercutindo por todo o estabelecimento, infelizmente abafando os grunhidos gostosos que o cacheado produzia. As lamúrias dele eram um pecado, Louis tinha certeza.
O guarda era constante, nunca parava de trabalhar na bunda de Harry, maltratando-a como ele queria desde o começo e se deliciando com a visão que era ter o garoto imobilizado para si. Mesmo que as mãos estivessem soltas, o tronco estava entregue e os membros tão fracos que ele se sentia mesmo como o rei de um jogo de xadrez, as peças se movendo de acordo como ele queria e para ele.
Os olhos azuis vezes reviravam quando a entrada de Harry contraia, esmagando-o tão bem quanto um virgem. Olhou rapidamente para baixo, apenas para ver-se sumir dentro do cacheado; era quente, lascivo e escorregadio. Ele sentia que estava perto, perto o suficiente para sentir o corpo todo esquentar e o resto de raiva que sobrou em seu corpo se acumulando e misturando-se ao desespero de gozar.
–Porra, eu te amo– afirmou, tão rude que as palavras pareciam ter vindo com ódio.
–Eu também te amo– revelou Harry, fraco e desmontado, deixando que o maior fizesse o que quisesse consigo.
Então, não suportando mais segurar, Louis liberou todo seu sêmen dentro do cacheado, o orgasmo lhe atingindo com força. As mãos perdendo a precisão enquanto os membros enfraqueciam e o quadril trabalhava em suas últimas estocadas para prolongar o prazer.
Harry, que sentia e aceitava, estava começando a desenvolver uma ira superficial. A frustração que era ter seu clímax interrompido, logo que estava perto. E ele sabia que aquilo tudo havia sido sexo punitivo, Louis falou sério quando disse que se não gozasse só com seu pau, não gozaria —tinha sido até bondoso demais atendendo seu pedido de ser tocado.
Assim que Louis saiu de dentro de si, começou a chorar. Foi involuntário, o pênis doía e os olhos ardiam para segurar as lágrimas. Ouviu-o ajeitar as calças e colocou as mãos sobre o rosto para esconder a infelicidade.
O mais velho se virou para ele, ficando preocupado quando o viu imóvel. Se aproximou do menor, cutucando suas costas, para chamar sua atenção. Mas nada. As mãos foram para os ombros, ajudando-o a ficar ereto, em pé, e tentou descobrir seu rosto.
–Harry, querido, o que foi?– perguntou, acariciando o dorso coberto pela vestimenta. Não houve retorno –Fale comigo, vamos.
Ele apenas fungou, abaixando as mãos, possibilitando Louis de ver a face em prantos, e levando-a até o pau duro e levemente dolorido.
–Oh, meu príncipe, você achou que eu ia te deixar assim?
–V-Você falou que...
–Meu lindo,– interrompeu Louis, secando as lágrimas que desciam pela bochecha corada com a ponta dos dedos –Eu não falei sério, eu estava com raiva. Não chore, está bem? Eu vou cuidar disso aqui para você, sim?
Harry concordou com a cabeça, desfazendo o biquinho que Louis, particularmente, achou fofo. Roubou um beijo breve dos lábios molhadinhos e levemente inchados. O cacheado sorriu vagamente, suspirando fundo para acalmar os sentidos.
–Deita na mesa e abre as pernas para mim?
A resposta veio em ações, fazendo exatamente o que lhe foi ordenado; subiu na mesa e ficou sobre os cotovelos, para poder ver melhor as ações de Louis. Não sabia o que ele faria, mas ansiava mais que tudo pelo contato de seus corpos. Se tratava de Louis Tomlinson, ele tão pouco diria. Apenas agiria.
Retirou com cuidado e calma as calças de Harry, descendo-as pelos membros macios e pálidos. Assim que as jogou no chão, colocou-se entre as pernas dele e abaixou a cabeça até que ficasse na altura das coxas lisas.
Distribuiu beijos por toda a área imaculada, chupando vez ou outra para que ela deixasse de ser tão branca, atingindo leves tons de vermelho. Olhava diretamente para os olhos verdes, hipnotizado por aquele garoto doce.
Harry sentia o rosto pegando fogo, tanto pelos lábios e barba rala rasgando sua pele quanto pelo olhar penetrante que insistia em grudar em seu íntimo. Era sexy a visão, contudo, não podia negar.
Louis finalmente decidiu parar de prolongar o inadiável e enterrou o nariz na virilha rosada e livre de pelos de Harry. Não que ele se importasse, mas o cacheado sim; era vaidoso e gostava de importar ceras francesas para sua depilação —os franceses eram os melhores.
O príncipe tinha cheiro de rosas, mais especificamente óleo de rosas. Era doce, muito doce, e nada enjoativo. Pelo contrário, era viciante e o guarda adoraria passar horas apenas adorando-o.
–Louis...– Harry suspirou, o corpo tremendo em inquietação –Não me provoque, por favor.
–Então abre mais as pernas, querido.
Não houve hesitação. Harry abriu mais as pernas, até que as coxas encostassem na mesa e ele estivesse total e completamente exposto para Louis, que agradecia mentalmente por todas as vezes que Harry passava horas praticando suas técnicas orientais para ser mais flexível —mais comumente conhecido como ioga.
–Você é tão lindo e tão meu– murmurou o mais velho, o hálito arrepiando a pele do cacheado.
Harry gemeu alto quando sentiu a língua quente tocar sua glande babada. As pernas fecharam-se em reflexo, mas Louis foi mais rápido e agarrou as coxas, colocando-as de volta em seu lugar e deixando um aperto que serviu como um ultimato: mexa-as novamente e eu te largo assim.
Louis rodeou a cabecinha com a língua, deixando que a saliva escorresse de sua boca e percoresse toda a extensão. Esfregou-a na fenda e aplicou uma pressão que fez as costas de Harry se arquearem, tirando-lhe todo ar do pulmão.
Sorrindo satisfeito, Louis colocou o membro todo na boca sem dificuldade, levando até a garganta e ouvindo os arfares alheios com deleite. O nariz exprimido na virilha, inspirando mais de seu cheiro antes de afastar a cabeça até que apenas a ponta do membro ficasse entre os lábios. E ele repetiu o processo, uma, duas, três, quatro e outras incontáveis vezes, indo para cima e para baixo como quem faz isso sempre.
Ele via a cabeça de Harry tombada para trás e o tórax crescendo e diminuindo rapidamente, indicando que ele não estava muito longe.
Uma de suas mãos se afluiu para as bolas cheias, segurando-as com segurança. Um gritinho agudo escapou de Harry e em seguida o corpo despencou inteiro na mesa —os próprios membros o traindo.
Louis as massageava a medida que chupava o pau com força, deixando que vincos formassem suas bochechas. Os dedos bricando de apertar levemente o saco, sentindo a maciez daquela pele, frágil, delicado e deliciosamente sensível.
O mais velho começou a aumentar a velocidade dos movimentos, sincronizando-os com a respiração desregulada de Harry. Nem mesmo o cacheado soube quando veio, foi de repente e quando Louis o levava até o fundo, que ele gozou. Os jatos descendo pela goela de uma só vez, não deixando oportunidade para que o guarda o sentisse em sua boca.
O corpo de Harry tremelicava por inteiro, os espasmos espalhando-se aos poucos antes que o relaxamento profundo, que só um orgasmo poderia lhe causar, o atingisse.
As pernas se fecharam outra vez, avisando a Louis o quão sensível estava e que era para tirá-lo de sua boca. E ele o fez, arrumando a postura enquanto limpava os cantos dos lábios, sorrindo para a imagem poluída que era Harry.
O torso parcialmente desnudo, largado e acabado, suado e quente. Era uma visão quente e Louis poderia facilmente ficar duro novamente com ela, mas não seria uma boa hora. Já ocuparam demais essa sala, seria incomum que um guarda e um príncipe tivessem tanto a discutir sobre segurança —ainda mais depois dos gritos de Harry, maldito garoto espalhafatoso!
Durante o tempo que deixava o cacheado acalmar a respiração e voltar a tona a realidade, buscou as vestes dele no chão e vestiu-o. Beijando seu pescoço quando puxou-o para sentar-se e arrumou os cachos desgrenhados.
Os olhos verdes estavam fechados, aproveitando o carinho com um sorriso apaixonado nos lábios; as covinhas adoráveis ali, cativando Louis.
–Você é tão bom pra mim– disse Harry, docemente, apertando a cintura do mais velho nos braços, em um abraço desajeitado –Te amo.
Louis adorava esse Harry. Depois de uma boa foda, ele ficava manhoso e carente, procurando por aconchego, atenção e mimo. E se fosse em qualquer outra situação, Louis o daria com prazer, mas por agora o máximo que podia fazer, antes que alguém abrisse aquela porta, era beijar sua testa, a ponta do nariz e os lábios. Sussurrando no final de cada bitoca:
–Te amo, te amo, te amo.
–Quem sabe em outra vida, eu não seria seu garoto...
💙🐎💚
Louis queria muito odiar Kendall. Ele queria mesmo —e não foi por falta de tentativa—, mas a garota era um doce. Linda, educada, prendada, gentil, amável, engraçada, estudada e, como se não bastasse, uma princesa.
Não é que Louis tivesse ciúmes, pois ele não estava. Sabia que não perderia Harry para ela, e não era nem porque o cacheado estava perdidamente apaixonado pelo guarda, mas sim porque... Bem, ele não gostava de garotas. Ainda assim, não podia evitar sentir inveja.
Era ela que pegava a mão de Harry em público. Era ela que sentava no trono ao lado do de Harry e usava a coroa. Era por ela que o povo clamava, por sua bondade. Foi ela que subiu no altar e beijou os lábios do seu amado na frente de todos. E, principalmente, era ela que compartilha da cama real com Harry. E apesar de tudo isso, Louis não conseguia odiá-la.
Ele se lembrava perfeitamente do dia do casamento —havia sido a seis anos atrás. O Reino comemorava como nunca, finalmente teriam uma rainha depois de tanto tempo e ela era quase tão benévola quanto a mãe de Harry, e a festa foi no castelo.
Todos parabenizavam o casal, mas Louis ficou a todo instante com a cara fechada, matando de mil e uma maneiras Kendall em sua mente.
O dia tinha passado rápido demais para o gosto do Louis e quando menos percebeu, os outros guardas estavam fazendo piadas entre si sobre a noite de núpcias do rei e como Harry se daria bem, pois afinal, Kendall era uma mulher linda e qualquer um teria a sorte de desposá-la.
Ele mal conseguiu dormir naquela noite, o coração pesado e os olhos ardendo pelas lágrimas que era obrigado a segurar. Sua vontade era de levantar da cama e abrir a porta daquele quarto e arrancar Kendall de lá pelos cabelos.
Contudo, ouviu no dia seguinte que o casamento ainda não havia consumado. Harry e a princesa não copularam. E quando questionou o porquê, recebeu a resposta:
–Nervosismo. Todos sabemos que o Rei nunca se envolveu antes, é um virgem, não me surpreenda que esteja nervoso. Fiquei assim na minha primeira vez também.
Louis soltou um suspiro aliviado e riu.
–Mas todos estão falando que hoje ele consegue. Como você sabe, tem-se três dias para a consumação do casamento.
E então voltou a ficar tenso.
Ele foi atrás de Harry aquela tarde. Procurou-o em todos os lugares daquele castelo e só o encontrou no jardim, onde costumavam trocar beijos infantis quando mais novos. Ele estava chorando, o rosto escondido entre as mãos e o corpo debruçado sobre o banco que estava sentado.
Se aproximou calmamente e pousou o palmo nas costas, acariciando levemente, sentindo vontade de chorar também.
–E-Eu não sei o que te dizer, Louis. Tenho te evitado desde o casamento– disse Harry, a voz embargada. Ele sequer precisou olhar para cima para saber quem era.
–Eu sei– murmurou, ajoelhando-se. Correu a mão pelo corpo até pousasse nos cachos que tanto amava –Não precisa me falar nada, não quero saber.
O silêncio se estalou. O canto dos pássaros e o vento uivando, soprando as folhas das árvores acima de sua cabeças, eram ouvidos, mas eram os únicos. Harry parara de soluçar, respirando calmamente, vez ou outra ronronando baixinho pelo carinho em seu cabelo.
Ficaram um tempo assim, mudos. Até que o Rei levantasse a cabeça e encarasse os olhos azuis. Levou os dedos até a face alheia, alisando a pele levemente suada, pelo sol alto e quente, e sentindo a barba rala pinicá-lo.
–Eu não quero, Lou– revelou, os lábios contornados em um biquinho exprimido. Ele tentava parecer forte, mas os olhos entregavam que ele estava prestes a desmoronar –Não quero me deitar com ela ou com qualquer outra pessoa que não seja você. E-Eu não... Não consigo me deitar com ela.
Louis franziu o cenho, um pouco confuso com essa última frase. Harry percebeu e se apressou em explicar:
–O meu... Não sobe. Ela não me excita.
–Então não se deite com ela– sugeriu Louis, como se fosse uma opção óbvia.
–N-Não dá– lamentou, voltando a esconder o rosto, envergonhado e sentindo-se humilhado –Eu tenho que consumar o casamento. H-Há uma testemunha que fica no quarto com a gente, para ter certeza que e-eu consigo fazer meu papel...
–Meu Deus!– exclamou, indignado. Ele já sabia que coisas assim aconteciam quando a união era forjada, por conveniência, mas não sabia que isso se aplicava a reis.
–É um guarda da escolha de Kendall, para que ela se sinta mais confortável, mas eu não me sinto confortável... Com ele olhando e com a situação– admitiu Harry.
–Querido, olha pra mim– falou Louis.
O cacheado hesitou um pouco antes de obedecer, sem saber como olhar para o amado, mas acatou o pedido. O verde encontrou com o azul e seria uma mistura linda se eles pudessem mesmo se fundir.
–Eu te amo– sussurrou, tão baixo que quase não se foi possível ouvir.
–Não me diga isso agora. Não agora, me acho nojento– Harry sentia um nó em sua garganta, um bolo horrível que o fazia ter dificuldade para engolir até mesmo saliva.
–Eu não acho– rebateu. Olhou para os lados em busca de movimentação e, ao não encontrar ninguém vagando por ali, colou sua testa a de Harry –Nada vai me fazer parar de amar você, porque todo meu corpo, meu ser, é seu. Apenas seu.
E então os lábios se chocaram. Se encontraram e se perderam em um beijo; as almas conectadas mas os destinos completamente separados.
Apesar de tudo, no dia seguinte Harry ainda não havia finalizado seu papel de marido. E isso começou a virar burburinho por todo o castelo —e piada entre a guarda real.
O boatos que se espalhava era que Harry estava incomodado com a presença de um homem desconhecido durante o ato. Tinha virado chacota e quando Kendall o confrontou sobre sua virilidade ele perdeu a cabeça e explodiu, gritando, por sorte estavam sozinhos no quarto:
–É fácil para você falar! Confia naquele sujeito, eu ao menos o conheço! Acha que é fácil para mim, com toda essa pressão?!
Era mentira, óbvio, mas ele não podia falar o real motivo de porque não conseguia fazer uma coisa que todo homem mais queria com uma garota.
–Você é o rei, Majestade, pode muito bem escolher outro guarda de sua preferência. Foi de minha pois pensei que não se oporia, mas se faz tanta questão...– respondeu Kendall, calma e pacientemente.
E Harry estava de cabeça quente, irritado, envergonhado, subestimado por todos, quando replicou:
–Quero Louis. Ele é o guarda que mais confio, será ele a testemunha!
Como a própria Kendall tinha dito, ele era o rei e isso era claramente uma ordem. Não foi contestado e logo que a noite caiu mandou que chamassem Louis Tomlinson para os aposentos reais.
Agora que estavam os três no quarto, Kendall apenas em sua roupa de baixo, Harry sem camisa e um Louis integralmente vestido e imóvel, parado perto da porta fechada, parecia uma péssima ideia. Se antes sentia que não conseguiria fazer alguma coisa, só piorara com a presença do mais velho.
A princesa estava deitava na cama, a cabeça apoiada sobre os travesseiros e o cabelo solto. O rei estava sentado, na ponta da cama, olhando para o chão, indeciso sobre o que fazer.
Louis sentia-se um pleno idiota e estava até um pouco furioso com Harry por ele tê-lo submetido a isso.
O silêncio era mais que constrangedor e a tensão que pairava no ar era ridiculamente palpável.
Vendo que Harry não tomaria uma atitude, Kendall o fez. Arrastou-se até o marido e sentou-se em seu colo, erguendo a camisola para que as coxas ficassem expostas. Ela ergueu o queixo dele e pousou um beijo manso sob seus lábios, que ele logo recusou, virando o rosto —havia certo nojo sobre o modo como fizeram, mas a mulher preferiu ignorar.
Ela desceu os beijos insípidos pelo pescoço leitoso, iniciando uma leve rebolada contra o membro mole do esposo. Harry subiu os olhos para Louis e encontrou com o azul rapidamente antes dele se virar, quase que com o mesmo nojo que o cacheado o fizera anteriormente.
Kendall notou o olhar do rei sobre o guarda parado a porta e analisou-o ligeiramente. Intercalou sua atenção entre os dois homens antes de sair do colo de Harry e ficar de pé, estendendo a mão para o homem a sua frente. Styles pegou, levantando-se também.
A princesa guiou-o até em frente a Louis, que olhou para a situação de olhos arregalados, surpreso. Os dois engoliram em seco.
–Sem julgamentos, mas vocês tem algo, não é?– questionou Kendall, baixo.
Sem saber o que responder, pois já estavam mais do que óbvia a resposta, Harry acenou positivamente com a cabeça. A garota soltou um suspiro pesado.
–Olha, vou ser sincera com você, Majestade. Não o amo e você claramente não me ama, precisamos consumar o casamento e eu não ligo que para fazer isso precisemos envolver terceiros– ela disse, direta e simples, sem rodeios, trazendo ainda mais surpresa para o rosto dos homens.
–V-Você q-quer dizer...?
–Colocar Louis no meio?– cortou ela –Sim, é exatamente o que quero dizer. Seu pau não sobe comigo, mas sobe com ele. Não me importo que vocês façam... O que quer que vocês fazem, desde que quando estiver próximo de vir, venha dentro de mim. Afinal, precisamos de um herdeiro, certo?
Nenhum dos dois sabia o que emitir, devastados e abismado com a proposta.
–Não sou virgem, não vai doer nem me incomodar.
Perplexo passava longe do que Harry e Louis realmente sentiam. O mais velho achava aquilo um absurdo, como se não bastasse ver seu amado copulando com outra ainda estava sendo chamado para participar? Era o cúmulo para ele.
Estava para sair do quarto, bufando e batendo os pés, quando sentiu Harry segurar seu pulso. Olhou para ele, as sobrancelhas unidas e as narinas dilatadas, irritado como nunca esteve antes —nem mesmo quando soube do noivado.
–Eu sei que pode parecer um absurdo, mas sem você eu não consigo– confessou Harry, os olhos marejados. Ele também não gostava do que estava para acontecer, mas não tinha outra opção.
–Você percebe o que está me pedindo? Nós não seremos o mesmo depois disso.
–Não seríamos o mesmo independente se você estivesse aqui ou não.
E depois de mais ou menos cinco minutos hesitante, ponderando e cogitando, Louis cedeu. Atacou os lábios de Harry com força, devorando-os com raiva e paixão. E era estranho como as duas coisas estavam unânimes.
Eles fizeram aquilo naquela noite e depois disso Harry nunca mais tocou em Kendall daquele jeito. Ele não se interessava em um herdeiro ou em um filho, ele queria apenas Louis, Louis, Louis. Sempre Louis.
Seis anos depois, meses depois de Louis completar 28 anos, a chama de seu amor ainda estava acesa e eles fodiam em cada canto que podiam, como se ainda estivessem com 15 anos nas costas e sem preocupações.
Como acontecia agora.
Harry estava suspenso, o corpo pressionado na parede sendo segurado pelos braços fortes de Louis, que o fodia impiedosamente enquanto ouvia os gemidos sôfregos e manhosos em seu ouvido.
Eles estavam em um corredor escondido —pouco usado— dos calabouços. Louis estava fazendo a vigília dos prisioneiros quando Harry veio lhe ver e não demorou muito a lhe seduzir e puxar para um canto não movimentado.
Kendall sabia que eles eram sexualmente ativos e tão pouco ligava, ela também se deitava com outros homens.
–Isso, isso... Ali de novo, Lou, por favor– choramingou Harry, apertando seus braços ao redor do corpo de Louis. Estava trêmulo, sentia o orgasmo próximo e o familiar formigamento correndo por suas veias e aquecendo-o por completo.
–Cala a boca, princesa, ou os presos saberão a grande meretriz que você é– sussurrou Louis, mordendo o pescoço pálido com força, resultando em um gemido alto de Harry. Parecia que ele fazia de propósito –Você não vale nada, Majestade.
Continuou socando o membro duro com força dentro de Harry. A bunda o apertava deliciosamente bem e o levava com tanta vontade que ele duvidava que aquele era o mesmo homem que sentava no trono e dava ordens como um rei. Parecia uma prostituta barata que amava engolir um pau.
O tronco de Harry subia e descia conforme as estocadas vinham de encontro com sua virilha. As costas nuas e imaculadas sendo arranhadas pelas pedras da parede, mas ele pouco se importava com a ardência agora. Focado e devoto em como o pênis de Louis fazia maravilhas em sua próstata, esmurrando-a sem pena ou dó.
A entrada estava dilatada, queimando pela fricção com o falo levemente babado de Louis.
–Você é tão bom, eu te amo tanto– manifestou Harry, gemendo fraco quando as mãos possessivas agarraram sua bunda e as investidas passaram a ser mais rápidas e frenéticas –Por favor...
–Goza, princesa– determinou Louis, chupando a pele que tinha maltratado anteriormente com seus dentes.
Como se estivesse apenas esperando pela ordem, Harry veio. Os jatos de porra saindo da fenda e sujando tanto suas vestes quanto a farda de guarda de Louis.
–Você vai limpar isso depois, Majestade, com a porra da sua língua– proferiu, duro e agressivo. Também estava próximo, aumentando o ritmo para alcançar o próprio prazer.
Os gemidos sensíveis de Harry eram como músicas para seus ouvidos e isso facilitou para que ele viesse, gozando dentro da bunda do cacheado, ouvindo-o grunhir uma última vez.
Colou sua testa a suada do menor e sussurrou contra os lábios cheinhos, antes de tomá-lo em um beijo:
–Eu também te amo. Muito, muito.
As bocas se chocaram, de modo despreocupado e paciente, suave. As mãos de Louis acaricianavam os cabelos indomáveis de Harry, penteando-os de cima para baixo. O beijo foi finalizado com um longo selinho.
–Porra, ainda não são nem onze da manhã!– pregou o mais velho, negando com a cabeça enquanto ria da situação.
Colocou com delicadeza as pernas do cacheado no chão, saindo de dentro dele cuidadosa e lentamente. Ouviu o gemido sôfrego que o outro fez com o ato e sorriu mais abertamente, Harry adorava ter um pau em sua bunda, o preenchendo igual a prostituta que ele era.
–V-Vai dizer que não gosta...– brincou o rei, escorando as costas na parede para firmar as pernas bambas, sua própria voz o traia também –Se preferir pode vir esquentar a minha cama, sei como gosta de me ver de quatro, Sir.
–Que boquinha suja pra uma majestade, não?– Louis entrou na brincadeira, ao tempo que arrumava suas calças e ajudava o menor a se vestir. Harry era o único completamente nu e aquilo poderia ser perigoso, mas manter a relação que eles mantinham era perigoso.
–A boquinha que você adora, principalmente quando está no seu corpo. Contra a sua, no seu pescoço– insinuou, pousando um beijo casto no pescoço próximo a seu rosto e as mãos adentraram o uniforme, arranhando o abdômen com as unhas curtas –Na sua barriga, nas suas coxas, no seu pau...
Ouve uma pausa de alguns segundos antes de Harry continuar com as palavras indecorosas, o suficiente para que os lábios rosados fossem para o ouvido, sussurrando:
–E, que Deus não te ouça, mas na sua bunda, não é?
–Harry!– repreendeu Louis, arregalando os olhos. Olhou para o final do corredor escuro que estavam, para ver se passava alguém por ali, mas por sorte —ou destino— não passava.
–Não seja um puritano agora, não enquanto me fodia com toda sua alma antes– disse Harry, revirando os olhos, amarrando as calças –Vai aparecer no meu quarto hoje a noite, meu rei?
Louis odiava quando ele o chamava assim —não odiava—, era tão persuasivo, chantageoso e desonesto. Sabia que assim conseguiria tudo que quisesse do mais velho, por isso sorriu de orelha a orelha quando o viu concordar com a cabeça.
–Eu preciso de você pra dormir bem– completou Harry, em um sussurro, olhando para baixo como se tivesse confessado a coisa mais vergonhosa do mundo.
Louis engoliu em seco, culpado.
–Hazza, preciso te contar uma coisa– expôs, aproximando-se mais do outro e pousando as mãos em sua cintura, delicadamente. O cacheado o olhou com expectativa, os olhos verdes brilhantes e a culpa o sucumbiu novamente –E-Eu vou casar.
Harry travou. Os músculos congelaram e a boca se escancarou, em completa descrença.
–O que?
–Eu v-vou casar.
O cacheado não tinha entendido. Ou tinha, mas não queria aceitar. Mais provável que fosse a última opção, então se afastou de Louis, um ou dois passos para o lado, virando-se de costas.
Apoiou o rosto nas mãos, escondendo suas expressões faciais, apesar de ele não esboçar nenhuma. Estava confuso sobre o que sentia, mas havia um sentimento que era impossível deixar de lado.
–Não, você não vai!– respondeu, com raiva. Ele mudou-se abruptamente, ficando de frente para o mais velho outra vez. As sobrancelhas unidas e os lábios franzidos, o cenho fechado e impassível.
–Desculpa, Harry, mas não é você quem decide isso.
–É sim, eu sou o rei!
–E sua obrigação não é essa, sabe disso– falou, pacientemente. Louis parecia tranquilo, não deixando que suas emoções ultrapassassem sua razão pois tinha consciência de que Harry o faria.
–Não me importa! Não vou deixar que se case!
–Não seja uma princesinha egoísta, está fora de suas mãos assim como está fora das minhas também.
Harry piscou, atônito.
–Como assim?
–Vou te falar a mesma coisa que me falou a anos atrás: já estou velho, Harry, estou com vinte e oito anos e nenhuma pretendente. Daqui a pouco me aposento da guarda e não terei se quer um filho para poder indicar no meu lugar.
–I-Isso é algum tipo d-de vingança?– perguntou, profundamente magoado.
Ele queria esconder-se em um buraco e chorar até que seus olhos pedissem arrego, mas preferia que Louis visse o que estava fazendo consigo. Os olhos segurando as lágrimas enquanto a pele começava a ficar vermelha.
–Não é vingança, eu não faria isso– transmitiu, tentando se aproximar de Harry novamente, mas ele deu um passo para trás, recluso e hesitante –Querido, tenho quase trinta anos e nenhuma esposa. Você não sabe, mas as pessoas comentam... Elas estão começando a achar que não gosto de mulheres.
–Mas você não gosta!– acusou.
–E se outras pessoas descobrirem, serei enforcado.
–Eu não deixaria!– exclamou, negando com a cabeça repetidas vezes, muito rapidamente.
–E isso seria ainda mais suspeito, não acha? Todos já acham muito estranho minha aproximação com você, principalmente depois que descobriram sobre nós quando éramos adolescentes... Só confirmaria teorias que alimentaram em suas mentes, sei que não é tolo, não aja como um.
–U-Um casamento é e-extremo– gaguejou Harry, as lágrimas agora não se limitavam apenas na linha d'água, descendo pelo rosto delicado.
–Não estou pedindo sua opinião, Harry, assim como não pediu a minha.
–Você é meu! Eu sou seu! É assim que tem que ser– rebateu, batendo o pé no chão. Parecia uma criança fazendo birra, mas naquele momento ele não se importava.
–Mas não é assim que é. Eu gostaria que fosse, como eu gostaria, mas não é assim– sussurrou, tentando novamente uma aproximação com o menor. Dessa vez não houve recuo.
–Então eu odeio viver! Odeio, odeio, odeio– protestou, birrento enquanto o corpo escorria lentamente até o chão. O choro não tendo aflição em se manifestar, a água caindo de seus olhos como se fosse uma cachoeira em dia de chuva e os lábios maltratados pelos próprios dentes. Devastado, era assim que o menor se sentia.
Louis cedeu ao seu lado, ficando sobre seus joelhos e puxando o corpo esguio para si, abraçando-o com tanto vigor, como nunca abraçara antes. Não haviam palavras a ser ditas, viver era uma merda, o guarda concordava. Viver do jeito que viviam então, conseguia ser pior.
A todo momento ter que esconder seus sentimentos, não poder apenas segurar a mão da pessoa que gosta porque era errado. Era até apavorante pensar no que poderia acontecer se alguém os vissem como estavam agora. Louis já sabia exatamente o que faria, assumiria toda a culpa e deixaria que os castigos fossem aplicados a si —e se fosse para morrer, ele morreria.
Mas não deixaria que fizessem nada com Harry. Nunca com ele.
–Eu quero conhecê-la– disse Harry, de repente. A voz ainda estava embargada e quase ininteligível, Louis podia sentir as lágrimas enxarcando sua camisa de linho.
–Você vai, hoje. Levarei-a até a Sala do Trono para que Vossa Majestade possa benzer o casamento.
Era comum que o rei e a rainha dessem sua permissão real para que o casamento fosse realizado com a aprovação divina. Na Inglaterra era comum apenas para os funcionários do castelo, mas caso algum plebeu também procurasse sua bênção, um rei não poderia recusar-se a atendê-lo.
–Não quero ter que fazer isso– reclamou, baixinho. Se sentia tão seguro e quente aninhado assim ao corpo de Louis.
–Você não tem escolha e eu também não. Eu não queria ter que te submeter a isso, sinto muito.
Mais tarde, naquele mesmo dia —mais ou menos uma hora depois do almoço— Louis apareceu na Sala do Trono acompanhado de uma mulher. Ela trajava uma saia simplória verde musgo, com um corset da mesma cor e mangas compridas e bufantes. Devia ser seu melhor vestido e ainda assim estava desgastado. O cabelo estava solto, apenas a franja presa em uma trança que adornava sua cabeça, como uma coroa delicada. Era inegavelmente bonita.
Vieram até mais perto do rei e da rainha com os braços dados, em passos elegantes e bem pensados. A garota parecia um pouco nervosa, parecia ser a primeira vez que ela pisava em um castelo —e ninguém duvidava que não fosse— e via o rei.
–Vossa Majestade– cumprimento Louis, fingindo que era a primeira vez que via Harry no dia. Fez uma reverência, mostrando seu respeito, e a mulher ao seu lado o imitou –Venho aqui diante de vós apresentar-lhes minha noiva e pedir, encarecidamente, vossa benção para nosso casamento.
Harry nem mesmo os olhava. Seus olhos estavam cravados no chão. Ele não estava receoso, mas sim com medo e não tinha vergonha em admitir isso. Medo de a mulher ser mais bonita que ele, medo de olhar para ela e ver aquele sorriso sincero que provavelmente ela tinha, de quem não tinha a intenção de roubar seu amante e ainda assim o fez. Tinha medo de simpatizar com ela, quando certamente deveria odiá-la.
Entretanto, não tinha o que fazer, teria de olhar —sua curiosidade o matava além de tudo.
Subiu os olhos para o rosto, passeando por todo o corpo alheio antes disso, e surpreendeu-se com o que viu. A boca se entreabriu, fixando os olhos na face pálida e inocente dela.
–Vossa Majestade, essa é Joan, minha noiva– concluiu Louis, deixando que o casal sentado no trono analisasse ela.
Joan sentiu o vermelho lhe atingir as bochechas, ardendo pela vergonha. Era tão estranho para ela estar ali e ainda receber atenção de pessoas tão importantes quanto o rei e a rainha.
Harry, por outro lado, franziu o cenho e sussurrou algo no ouvido da esposa. Ausentou-se da Sala do Trono em um passe rápido, abandonando uma camponesa confusa e um Louis intrigado.
–Perdoem meu marido– disse Kendall, sorrindo gentilmente, chamando a atenção dos dois de volta para si –Ele não está se sentindo muito bem hoje, mas disse que abençoa a união de vocês e espera muito felicidade do casamento!
Mentira, pensou Louis, revirando os olhos discretamente.
Joan sorriu animada, fazendo outra reverência e agradecendo pelo tempo que eles se dispuseram ao recebê-los.
O resto da tarde de Louis foi consumido pela companhia de sua noiva. Ele queria dispensar ela e correr na direção de Harry como um cachorrinho, queria consolar ele, se assim fosse preciso, e beijá-lo. Queria apenas saber se estava tudo bem, se eles estavam bem.
Antes do sol se pôr, Louis levou Joan para casa e, antes que escurecesse, voltou para o castelo. Jantou com o resto dos guardas e todo minuto sua cabeça só pensava em Harry.
Por isso, antes de dormir, escapuliu para os aposentos reais. Ele não tinha certeza se o convite de Harry sobre ele vir ao seu quarto na calada da noite ainda estava de pé, mas foi mesmo assim. Desviando de guardas e escondendo-se na penumbra quando não tinha mais para onde fugir, ele finalmente alcançou a porta do quarto.
Entrou sem bater e encontrou com Harry, sentado na cama, como se estivesse esperando por sua presença. Os braços cruzados e o corpo ainda vestido pela farda do dia, a cara fechada o olhando fixamente.
–Cachos, olhos verdes e covinhas? Essa é a sua forma de "abafar o nosso caso"?– perguntou Harry, cínico, imitando as aspas com os dedos –Essa aparência não te lembra ninguém?
–Não sei do que você está falando...– Louis disse, corando e baixando a cabeça ao escorar as costas na porta fechada.
–A não? Tem certeza? Joan parece comigo, Louis, como pode não perceber?
–Não é tão parecida assim...
–Não, realmente, só tem as mesmas características físicas que eu. Nada parecido, de fato– retrucou, com escárnio –Aposto que isso deverá ajudar seu pau a subir na noite de núpcias, não é?!
–Não pretendo me deitar com ela– devolveu, a voz baixa –Não há testemunhas em casamento de plebeu, ninguém saberá o que fiz ou que deixei de fazer com ela.
–Então por que sua noiva parece comigo?
–Achei que seria mais fácil aturá-la se ela se parecesse com você, satisfeito?!
–Sabe que não– Harry disse, levantando-se e andando calmamente até o amante, colando seu peitoral ao dele –Quantos anos ela tem?
Louis engoliu em seco.
–Dezesseis.
–Por Deus...!– bradou, arregalando os olhos.
–Não me olhe assim, não tocarei um dedo nela.
–Não irá nem casar com ela.
–Harry– repreendeu o mais velho, cansado de voltar nesse assunto.
–Foge comigo.
Foi a vez de Louis arregalar os olhos, surpreso. Ele até achou que tinha ouvido errado, até o menor repetir:
–Eu passei a tarde toda pensando no que você disse pela manhã, sobre não sermos destinados um ao outro e coisa e tal, mas... Isso não entrava na minha cabeça. Não consigo pensar em duas pessoas que se merecem mais do que nós dois.
"Já passamos por tanta coisa, meu amor, merecemos ficar juntos. Eu admito, finalmente, sou uma princesinha mimada e vou fazer isso do meu jeito: foge comigo."
Perplexo. Era assim que Harry tinha deixado Louis. Não havia palavra melhor para definir. O coração até parou por um momento, esperançoso com a possibilidade, mas bem... Haviam as consequências.
–Hazz, o reino...
–Não,– cortou o cacheado, colocando as mãos sobre os lábios finos –Eu não me importo. Não ligo para o reino, para ser rei, para a nobreza e tão pouco para o luxo e riquezas. Só você. Só preciso disso.
–Harry...
–Você não quer?
Se ele não queria? Por Deus, não tinha algo que Louis poderia querer mais!
–Eu faria de tudo por você– firmou o guarda, pegando as mãos de Harry nas suas e depositando um beijo em cada uma –Tudo.
–Então vamos– emitiu, sorrindo abertamente. Os olhos brilhando novamente, ainda mais brilhante do que quando terminam uma boa foda –Podemos fazer uma casa na floresta, ou morar em outro reino como camponeses, eu não sei, só... Vamos sair daqui.
Não aguentando mais se segurar, Louis puxou a cintura fina para si e selou seus lábios. Foi um beijo faminto, não de desejo e sim de paixão. Era quente e explosivo, consumia seus íntimos e sucumbia qualquer outra necessidade. Matava qualquer sufoco ou qualquer insegurança que tinham que não podiam ficar juntos. Eles fariam seus próprios destinos e, o universo querendo ou não, eles ficariam juntos. Não como um guarda que protege o rei, ou como amigos de infância e sim como um casal. Um casal que se ama e que não se importa em demonstrar isso e lutar contra as improbabilidades de um futuro juntos.
–Precisamos de um cavalo– falou Louis, sem fôlego ao quebrar o beijo.
–Um reino por um cavalo, meu amor– respondeu Harry, sorrindo.
–Eu te amo...
–Eu também te amo...
Naquela mesma noite, Louis e Harry fugiram. Avisaram apenas Kendall e desapareceram do mapa.
Foram considerados traidores da coroa e nunca deixaram de ser perseguidos, mas, com sorte, nenhuma vez foram encontrados. Eles viveram uma vida humilde e muito doce, pela primeira vez sem se preocupar com obrigações ou demonstrações de afeto inapropriadas.
Eles tiveram seus felizes para sempre, mesmo que a história não tenha começado com um era uma vez...
Fim.
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tommobearbee · 4 months
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Minha amiga passou os 3 anos de ensino médio falando mal e tendo "ranço" de uma garota, ai ontem no churrasco de encerramento ela se embebeda e diz pra garota que quer ficar com ela (nossa Renan Bolsonaro do Piauí
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tommobearbee · 6 months
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Tenho mil problemas e infelizmente o enem é um deles (tomara que o mundo acabe logo pq não aguento fazer isso de novo dq um ano não)
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tommobearbee · 6 months
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Com o cu na mão pq a parte dois de "No escurinho" ficou gigante, é o primeiro smut que escrevo, e escrevi chorando de cólica, quem não gostar por favor não deixar claro pq se não pulo da ponte
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tommobearbee · 6 months
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No escurinho²
⏤͟͟͞͞☆Oi Oi pessoas do dia! Um olá especial para os entediados e sonolentos! Então, eu queria dizer que assim como a primeira parte, essa é um delírio do tédio e da carência extrema, então se você achar melosa, açucarada, e muito íntima, é por isso! Um beijo na bunda pra quem deu uma chance, e espero que goste✰
𝘈𝘛𝘌𝘕𝘊̧𝘈̃𝘖: 𝘢𝘭𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘮𝘶𝘵 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰, 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴!
Harry sabe que Louis é sua prioridade, mas será que Louis sabe 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚?
➴☪︎➶
Existem dias bons, dias onde Harry não chega em casa a ponto de desmaiar de cansaço, dias incríveis onde pode chegar cedo e pode gastar algum tempo na cozinha, se aventurando no fogão ou apenas assaltando a geladeira cheia de docinhos que seu noivo prepara ao longo da semana, também existem dias perfeitos (geralmente seus dias de folga) onde seu tempo livre coincide com o de Louis e os dois tem todo tempo do mundo para aproveitar a companhia um do outro, maratonando modern family ou dormindo no sofá enquanto assistem algum dos filmes franceses independentes que Louis tanto ama (ou quando Harry tem sorte, um filme de "homem branco raivoso" como Louis aprendeu a chamar depois de ler em um de seus "livros de garotinha iludida", como Harry os chama), esses dias geralmente são uma mistura de um tédio gostoso, cochilos aleatórios e sexo forte no tapete felpuda que sua mãe os deu, e que Louis jura odiar (Harry sabe que ele ama aquele tapete, mas nunca vai admitir). São seus dias preferidos.
Também existem dias muito ruins, onde percebe que não tem passado muito tempo com Louis por estar trabalhando demais e a culpa o consome, dias péssimos onde os dois não conseguem se entender em nada e brigam por todas as pequenas coisas, dias terríveis em que a rotina os sufoca e os deixa a flor da pele. E existem os dias miseráveis, onde tudo isso vem se uma vez só, geralmente são raros, mas tem acontecido em intervalos menores desde que Styles decidiu pegar quantos turnos extras precisar para ajudar a economizar para o casamento que ambos tem sonhado, acumulando mais estresse que o normal, e passando ainda menos tempo em casa.
Esse devia ter sido um dos dias perfeitos, teoricamente seria seu primeiro dia de folga (uma folga irregular, depois de turnos irregulares)em quase duas semanas, os dois se programaram para fazer desse um " dia da preguiça ", sem visitas, sem idas ao mercado, sem falar de trabalho, e todas as reuniões que Louis devia ter na editora onde trabalha foram canceladas desde o início da semana. Tudo perfeitamente organizado para terem seu dia de descanso, até que na noite anterior Harry recebeu a ligação de um colega de patente, pedindo que o substituísse durante o dia para que o mesmo resolvesse um problema de família, e geralmente Styles diria um não de forma delicada, mas Norman tem o dia de folga seguinte ao dele ( o seu é na quinta, o do homem na sexta, é perfeito) e ter um favor para cobrar não seria nada ruim, então sem pensar muito, concordou. E simples assim, seu dia perfeito se tornou miserável.
Deitado em sua cama, olhando o relógio digital na mesinha ao lado marcar meia noite e vinte, com a cabeça fria e as emoções mais calmas, Harry sabe que foi uma decisão ruim. Seu dia se resumiu a pequenas ocorrências e muitas viagens de viatura para recolher bêbados problemáticos, além de um aperto no peito quase constante, remoendo a discussão acalorada que teve com Louis, todas as coisas que falou sem pensar das quais se arrependeu quase imediatamente, mas foi orgulhoso demais para admitir. Achou que ao chegar em casa o clima estaria melhor para uma conversa, mas depois de procurar seu noivo pela casa inteira e não encontrar sequer um bilhetinho, percebeu que foi muito otimista.
Louis voltou a pelo menos 4 horas, e Harry precisou se segurar para não chorar quando o viu entrar no banheiro, tomar banho e sair do quarto sem sequer olhar em sua direção, como se não tivesse o visto, aquilo o fez se sentir tão pequeno que desde então seu corpo ainda não consegiu relaxar, e desde então o silêncio no andar de baixo é tanto que poderia jurar que não tem ninguém mais em casa, faz uma parte de seu cérebro quase coçar em agonia. 
Cansado de esperar, Harry salta da cama e desce as escadas, pisando nos degraus tão levemente que demora mais que sua ansiedade permite para chegar a pequena sala de estar, percebendo que a televisão esta ligada em um canal aleatório, mas Louis não esta prestando atenção, invés disso está digitando algo no notebook, seus óculos refletindo o texto na tela e seu rosto sério e focado sendo iluminado apenas pela luz dos aparelhos, já que a lâmpada esta apagada.
- Lou? - Harry se surpreende um pouco com o som da própria voz, e percebe que é a primeira vez que fala desde a hora do almoço (quando fez seu pedido na lanchonete). Quando Louis o olha, o impulso de cobrir seu peito nu do olhar quase gélido vem com força, e não há resposta. - Não vai deitar? - Sua voz soa baixa, quase intimidada sob aqueles olhos azuis.
- Não, preciso terminar de revisar algumas coisas. - Ele não é rude, mas quando vira o rosto de volta pro notebook Harry sente o desconforto crescer em seu peito, a sensação de pequenez tomando conta novamente, talvez por isso a próxima vez que fala o som é carregado de um tom ácido que lembra o que usou pela amanhã, e iniciou tudo isso.
- Achei que não podíamos trazer trabalho pra casa. - E novamente, se arrepende assim que termina a frase.
- Achei que hoje seria seu dia de folga. - Harry quase deseja que os olhos azuis se desviem de se de novo quando a frieza que estava ali some e da lugar á raiva.- Por que me quer lá? Dorme abraçadinho com o distintivo. - E sua atenção vai novamente para a tela, mesmo sem conseguir se concentrar no texto.
Harry respira fundo, e se aproxima um pouco de Louis, o frio arrepia sua pele quando se senta na pontinha da mesinha de centro para conseguir puxar a mão do outro para se, só assim conseguindo sua atenção por cima da tela do aparelho.
- Me desculpe. - Não é difícil dizer, não quando quis dizer essas palavras a tarde inteira. - Me desculpe por tudo que eu disse, pelo jeito que falei com você.- A raiva nos olhos de Louis quase desaparece, mas dá lugar a algo pior, tristeza.
- Entendo porquê falou daquele jeito, eu também falei e me desculpo, mas você sequer parou pra pensar que esse não é o problema não é?- Ele parece tão magoado, Harry sente vontade de se bater ao ver os olhos azuis o olharem quase com uma decepção relutante.
- Então qual o problema baby? Você sabe que não falei por mal, só fiquei frustrado com a discussão e falei merda, sabe que viro um idiota quando brigamos. - Louis solta a mão da sua.
- Esse não é o único problema. - Sua voz sobe para um tom que Harry poucas vezes viu, Louis é sempre mais tranquilo que ele durante as discussões. - Fiquei chateado porque esse era o nosso dia e você estragou todos os nossos planos sem sequer falar comigo, você não precisava ir, mas escolheu isso, escolheu passar o dia no trabalho invés de ficar aqui comigo, e me tratou como se eu fosse uma criança fazendo birra.- Louis toma fôlego, sabe que passou dos limites no tom de voz, e se corrige. -Eu também tenho um trabalho Harry, mas sempre que você tem uma folga eu mudo todo o meu cronograma para estar com você, só o meu trabalho precisa esperar? Só eu tenho que me adaptar? Hoje tudo que você disse nas entrelinhas foi: " meu trabalho é mais importante que o seu, mais importante que você e mais importante que nossa relação".- Sua voz fraqueja no fim, e Louis se cala antes que piore, se acomoda de volta no sofá e fecha os olhos com força antes que a ardência neles se torne lágrimas que sabe que não vão cessar tão cedo.
Depois do pequeno choque, Harry não pode evitar se sentir uma droga. Não tinha realmente percebido o quanto magoou Louis quando o acusou de estar sendo infantil pela manhã enquanto discutiam, e não pode negar que realmente não levou seus sentimentos em consideração quando aceitou aquele acordo, mas nunca passou por sua cabeça que seu noivo tivesse traduzido sua atitude idiota como indiferença pelo relacionamento deles.
Louis se assusta quando sente o peso atingir seu colo, e abre os olhos quando sente cócegas na ponta do nariz feitas por pequenas molinhas perdumandas, um abraço tão apertado ao redor de seu pescoço que é quase sufocante, mas é impossível não retribuir quando o perfume chega a seu nariz, o corpo quente tão perto do seu quase o deixa esquecer a dor em seu peito.
-Harry... - Devia ter soado como uma repreensão, mas Louis sabe que fracassou quando sua voz sai mais como um chamado, suas mãos apertando a cintura fina descoberta quando sente a boca macia deixar pequenos beijos em suas suas palpebras. Droga, ele sentiu saudades, estando chateado ou não.
- Me desculpe, me desculpe, me desculpe. - A cada pedido um beijo é depositado nos cílios molhados, e Harry não quer imaginar que fez seu garoto chorar. - Fui idiota, sei que não devia ter aceitado e não vou tentar me explicar porque sei que não é o que precisa de mim, mas preciso que saiba que mesmo que eu tenha sido um idiota, eu te amo Lou, você é o que me faz voltar pra casa todo dia ansioso, pego mais turnos porque quero que quando a gente se casar a cerimônia seja uma lembrança que vamos nos orgulhar se guardar em álbuns, não vinte minutos em um cartório com sua mãe e a minha, sei que isso não justifica minha ausência e não melhora nada, mas quero que saiba que não fico longe porque não quero estar com você, me desculpe não ter deixado claro o quanto você importa para mim boo.- Sua voz é baixa, mas sinceras, e os pequenos beijos não param até chegar a boca que tanto quis beijar durante o dia inteiro.
Louis não pensa antes de aprofundar o beijo, as duas mãos puxando o corpo alheio para mais perto do seu, e puxando de volta quando Harry se afasta e rebola em seu colo, repetindo esses movimentos mais vezes e causando ofegos sofregos entre o beijo, uma necessidade quase primitiva de contato.
- Eu não queria fazer birra, só queria que passasse o dia aqui. - Louis ofega quando Harry desce a boca para seu pescoço, e geme quando sente pequenas mordidas serem deixadas ali com força suficiente para marcar de vermelho. - V-Você trabalha tanto, e eu quero que fique mais em casa para descansar, para ficar comigo, com a nossa família, não precisamos nos casar agora, temos a vida inteira só para nós, e eu posso pegar mais horas extras, posso trabalhar mais dias na semana, podemos equilibrar, amor. - É quase impossível falar quando sente a bunda macia de Styles rebolando devagar em seu pau já duro, mas Louis sabe que não vai conseguir chegar a lugar nenhum sem terminar a conversa, sem se livrar o peso entre eles.
- Me desculpe, tentei fazer algo que achei que seria bom para nós e acabei fazendo besteira. Me deixa compensar você amor, por favor. - Harry sussurra perto de seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha e gemendo baixinho ao rebolar com mais força.
- Porra Hazz. - Louis não se impede de gemer quando sente o noivo morder o espaço sensível abaixo de seu maxilar, com certeza deixando uma marca bem evidente. - Pestinha, você adora teimar. - Ambos combinaram que marcas só devem ser deixadas em partes do corpo que ficam cobertas pela roupa, evita momentos constrangedores no trabalho de ambos (mais no de Harry). Mas é óbvio que Harry não respeita essa regra.
- Não sabe como eu amo olhar para elas depois.- Um beijinho é depositado na pequena mancha vermelha, e a satisfação que essa pequena marca gera em seu peito é quase assustadora, Harry mexe o quadril quase automaticamente, cada vez mais urgente.
- Vai com calma. - O sorriso presunçoso nasce lentamente nos lábios de Louis, e se Harry não estivesse tão ocupado pensando no pau dele bem fundo, atingindo cada ponto dentro de si (principalmente um bem específico, que seu noivo é especialista em encontrar), teria revirado os olhos. - Devagar Harry, não vou fugir daqui. - As mãos tatuadas de Louis seguram seu quadril com força, ambas penetrando o tecido leve de sua boxer e apertando seu quadril com força, obrigando seus quadris a parar de mexer, Harry tenta mais uma vez, e resmunga quando recebe um aperto ainda maior.
- Harry não...Sabe que odeio quando me chama assim.- Reclama, tentando mais uma vez se mover, apenas para receber um puxão firme suficiente para faze-lo choramingar com a dorzinha.- Boo...
- Desculpe Hazzy.  - Louis faz um carinho no lugarque recebeu o aperto de sua mão, e Harry não sabe se a moleza que invade seu corpo é culpa do apelido ou do toque reconfortante.- Mas sabe que não gosto quando não me escuta. - Harry sabe, e tenta nunca contrariar um pedido ou ordem, odeia quando não consegue ser um bom garoto para Louis.
- Desculpa boo... - Sua cabeça cacheada encontra conforto no ombro coberto de Louis, que só agora Styles percebe estar vestindo uma de suas camisas, provavelmente uma das que tem o escudo de um time aleatório, Harry ás odeia, mas ganhou três em seu aniversário e todas ficam bonitas em Louis.
- Eu te amo. - A voz de tomlinson é tão doce que arrepia desde a nuca coberta de cachinhos até o cós da boxer, e faz um suspiro fugir dos lábios de Harry. - Eu te amo e nada é mais importante que sua presença pra mim. - A fala vem acompanhada de mãos quentes em sua bunda e Styles sequer se assusta quando sente seu corpo ser levantado, Louis atravessando a sala de volta às escadas consigo no colo é o motivo de seu coração ficar confuso entre acelerar loucamente ou ficar calmo como não ficou o dia todo.
Assim que chegam ao quarto, Louis fecha a porta e clica no pequeno painel atrás dela algumas vezes, apagando a luz do quarto e diminuindo a temperatura, logo depois seguindo até a cama e colocando nela o corpo enroscado ao seu, com uma leve resistência.
- Eu já volto amor. - É preciso que sussurre no pescoço quente do noivo, só assim Harry permite que se afaste de seu corpo, e o olhar que Louis encontra nos olhos verdes sintilantes quase o fazem desistir, um dom de Styles pelo qual é apaixonado é a forma como o outra é transparente, seus olhos mostram cada emoção guardada, e no momento exibem uma necessidade quase sufocante, que Louis sabe bem como sanar. - Por que não tira hm? Já venho, e vou ser todo seu amor. - Sua mão guia a alheia até a boxer branca, que já marca bem a pré ereção, e é uma luta interna para se afastar e deixar seu garoto sozinho ali.
Ao chegar na pequena varanda do quarto, Louis puxa as cortinas o suficiente para que a luz noturna adentre o espaço, fecha bem as portas de vidro, e não deixa de notar como a luz da lua destaca a beleza de Harry ao olhar para trás, a pelo clara quase reluz.
- Lou... - A voz é tão baixa que Harry dúvida que tenha sido ouvido, mas nota que sim e quando louis leva ambas as mãos ao cós de elástico da calça e se aproxima enquanto se livrar da peça, os olhos não saindo dos seus em momento algum do trajeto, e o lindo tom de azul fica ainda mais lindo quando o homem se acomoda entre suas pernas, ainda vestindo a camisa porque sabe que Harry gosta assim, e investindo contra seu quadril como se não suportasse mais esperar. - Eu te amo. - Sua voz se quebra em um gemido quando Louis o beija, tão devagar que é quase um carinho, e sua pelo se arrepia ao sentir os dedos tatuados espalharem o lubrificante geladinho que pegou da gaveta ali perto.- Hmhm, não preciso, só preciso de você. - é um milagre sua voz ter saído firme suficiente para que Louis entendesse, e é a única pausa que aceita no beijo gostoso.
- Eu te amo mais. - Não passa de um murmúrio, mas Harry quase chora, porque ele vem acompanhado do primeiro movimento que Louis faz para colocar seu pau no seu cuzinho apertado, que se contrai e relaxa ao redor do comprimento duro, e não existe sensação melhor para Harry que aquela, o corpo de Tomlinson cobrindo o seu, a língua molhada em contato com a sua, e o calor dos ofegos de prazer de seu homem.
Quando sente seu pau inteiro dentro, Louis começa a se mover, em movimentos preguiçosos e fundos, até sentir Harry relaxar ao seu redor, mas a primeira investida rápida faz o corpo abaixo do seu robresaltar e um gemido sofrido deixa os lábios inchados pelo beijo, Louis para na hora, preocupado, e quando olha para baixo o olhar sofrido de Harry aperta seu coração.
- Boo, assim não... - a voz chorosa não é só impressão, Harry realmente esta chorando, e Louis sente o sangue gelar ao pensar que machucou seu garoto, e teria retirado seu pau se suas mãos não segurassem seu quadril no lugar. - devagarinho, quero devagarinho amor.- E não existe nada no mundo que Louis negaria àqueles olhinhos molhados, ou àquela vozinha lhe pedindo aquilo como se fosse a coisa mais importante do mundo.
- devagarinho então princesa, como você quiser. - Louis beija as bochechas molhadas, e volta a pôr seu peso encima do corpo alheio porque sabe que é assim que seu garoto gosta, a ereção de Harry entre o abdômen de ambos deixa tudo mais molhado, e os pequenos gemidos baixos relaxam o resto de tensão no corpo de Louis, que volta a mover o quadril e ocupar sua boca com o pescoço imaculado abaixo de se, mandando pro inferno a regra de não deixar marcas e fazendo uma bagunça de saliva ali que deixa Harry em êxtase, sobrecarregado por sentir sua ereção se esfregar na camisa de tomlinson e seu cuzinho de alargar ao redor do pau que não chega a sair nem metade de dentro de se antes de retornar devagar, a boca afoita de Louis sendo o fim de sua sanidade.
A mistura de sons preenche o quarto, o leve balançar do colchão, os ofegos altos e ocasionais gemidos, o barulho molhado do lubrificante enquanto Louis mete no ritmo ditado por Harry, que segura sua bunda e faz questão de apertar sempre que sua glande alcança um pontinho que Louis sabe bem onde fica, mas evita de propósito até que seu garoto perda a paciência e mova o quadril contra o seu, apenas para que possa empurra-lo de volta para baixo com mais força.
Harry não saberia dizer por quanto tempo sente o calor e peso gostoso do noivo sobre si, ou quantas vezes gozou de forma preguiçosa com o estímulo em seu pau, não sabe em que momento a exaustão o ganhou, mas quando acordar novamente Louis ainda está ali, o corpo relaxado entre suas pernas ainda rodeado por suas coxas, a camisa grudenta entre ambos, e o rosto entre seus cachos, a respiração calma suficiente para que Harry saiba que já dorme a um tempo. Devia ser desconfortável, mas não é, e Harry passaria horas acordado sentindo o pau dele enterrado em sua cuzinho dolorido, sentindo a porra ainda quentinha e arrepiando a cada espasmo cansado, o abraço firme sendo sua âncora.
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E foi isso pessoas! Sei que é bem mais extensa que a primeira parte, mas gostei assim, espero que vc leitor tbm tenha gostado, se sim, me da um feedback ai! É isso, obg por ler e lembre-se que conversar com quem você ama sempre vai ajudar no problema!
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tommobearbee · 6 months
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Odeio ser cruel por raiva e depois não saber pedir desculpas
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tommobearbee · 6 months
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Hj o mundo ta tão miserável
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tommobearbee · 7 months
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faz uma parte dois de no escurinho com smut por favor tá todo mundo pedindo 😖😭😩😣😔😫
Seria tudo 😭😭
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tommobearbee · 7 months
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No escurinho
Bom, essa é uma pequena cena que imaginei na minha insônia, fiquei meio chateada por não ser tão comum por aqui escrever ones que não contenham smuts (por mais que eu goste mt), então resolvi escrever uma! Espero que quem leia isso goste pelo menos um pouco, beijos pessoa que esta lendo, leia com carinho!
❁✦𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘤𝘢𝘯𝘴𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢́ 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮 𝘯𝘪𝘴𝘴𝘰, 𝘦 𝘓𝘰𝘶𝘪𝘴 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘦𝘹𝘢𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 ❁✦
➩𝘌𝘴𝘵𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘰 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘈𝘗𝘌𝘕𝘈𝘚 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘴𝘪𝘯𝘵𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘴𝘮𝘶𝘵, 𝘮𝘢𝘴 𝘦𝘪, 𝘮𝘦 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘢𝘴𝘬 𝘴𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘦 𝘲𝘶𝘪𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘥𝘰𝘪𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘶𝘮 𝘴𝘮𝘶𝘵𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰!
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Trabalhar com o que ama é uma das maiores realizações de Harry, foi seu objectivo de vida e hoje é um de seus maiores motivos de felicidade, desde pequeno soube que era o que queria fazer quando crescesse e desde que cresceu sabia que era o que queria fazer para sempre, por mais puxada que fosse a vida de um policial militar.
A parte mais difícil deveria ser a rotina corrida,o pouco tempo em casa e o mais óbvio motivo: os perigos envolvidos quando se trabalha diretamente com criminosos de periculosidade imprevisível. Estranhamente, Harry poderia se acostumar com todos esses pontos, se não estivesse muito ocupado tentando se concentrar em manter um papel que em nada tem a ver com sua personalidade, e que é muito mais desgastante que muitas de suas missões.
O barulho molhado das botas no chão o incomoda, não mais que sentir o suor descer por sua coluna ou a farda colada em tantas partes de seu corpo, mas ainda é irritante quando está tentando ser silensioso. Assim que chega a seu quarto a visão quase é capaz de aliviar o cansaço em seus ombros, ver o seu marido tão confortável na grande cama que dividiam aquece seu peito, o rosto enterrado em seu travesseiro (uma mania que o outro adquiriu desde que Harry começou a pegar alguns turnos a mais), o tronco tatuado se movendo lentamente iluminado só pela luz que entra da rua pela janela aberta, o rosto tão sereno, é a visão que Harry espera todos os dias ansioso para ver. É quase impossível se impedir de deitar junto invés de ir ao banheiro.
Poucos minutos depois, com a farda no vestido de roupas sujas e as botas imundas jogadas no canto, percebe que a àgua quente na banheira apertada não consegue relaxar seus músculos cansados, mas diminue a corrente de adrenalina e o distrai suficiente para não perceber a porta de correr se abrir e uma figura sonolenta passar por ela.
- Por que não me acordou? - A voz rouca o assusta, seu sobressalto faz Louis rir, tão rouco que Harry percebe que ele provavelmente dormiu a muito tempo. Seu corpo relaxa de novo na banheira pequena, agora um sorriso quase automático surge em seus lábios (é inevitável ao ver o rosto amassado de seu noivo).
- Você parecia tão confortável que me deu pena só de imaginar. - É verdade, mesmo que tenha o pequeno detalhe de não gostar que Louis o veja depois de um plantão, ainda não é mentira.
- Sabe que eu não me importaria. - Louis sussurra, e Harry acompanha com os olhos enquanto ele tira sua bermuda e joga em algum canto aleatório, logo depois se espremendo atrás de si para conseguir encaixar ambos ao mesmo tempo no pequeno buraco de cerâmica que eles chamam de banheira. Harry não tenta se esquivar quando sente os braços do homem ao seu redor, o abraçando junto com a água morna, e fecha os olhos ao sentir pequenos beijos em seu pescoço. - Eu te amo, se isso não te da o direito de me acordar quando quiser, não sei mais o que pode dar.- A voz baixinha perto de seu ouvido, ainda arrastada pelo sono, faz por seus músculos cansados um milagre que nem dois dias dentro da água quentinha fariam.
- Lou. - É quase um soluço cansado, tão manhoso que faz suas bochechas corarem, mas é inevitável depois de um dia inteiro fingindo uma personalidade que esta longe de ser a sua.
Harry ama seu trabalho, ama de verdade, saber que esta ajudando a manter o lugar que ama seguro,ajudando a manter sua família e sua comunidade protegidas é o que o faz acordar todo dia de manhã, mas ser respeitado no meio onde atua não é fácil, e quando se é assumidamente gay e esta noivo de outro homem é mais difícil ainda.
Existe o policial Harry Styles, de poucas palavras, sério e completamente comprometido com seu trabalho, que não aceita aproximações desnecessárias e é capaz de arrumar briga com qualquer um que abra a boca para falar de sua vida pessoal, o Harry que aprendeu a se defender dos ataques com ataques piores ainda, e por trás dele existe um Harry Styles a ponto de desistir e se enrolar em um pequeno casulo de lágrimas e auto piedade, que jamais pode ser visto. Interpretar sempre foi realmente difícil, e suga toda sua energia,o deixa em pedaços que precisam ser juntos no fim do dia, e não existe ninguém melhor que Louis para isso.
- Shhh. - O homem beija seu rosto, tão delicadamente que Harry sente seus olhos arderem, todas as emoções reprimidas de um dia inteiro vindo a tona com o carinho doce em sua cintura e a boca de Louis espalhando carinho onde consegue alcançar. - Não tenha vergonha de me acordar, amo cada versão de você, até a sua versão suada e descabelada com o uniforme meio assustador. - as palavras são tão calmas, acompanhadas de mais um abraço aconchegante que acaba com qualquer barreira que impedia suas lágrimas - Não precisa chorar princesa, vou cuidar de você agora sim?
A única coisa que seu cérebro raciocina é Louis o segurando no colo e levando de volta ao quarto, secando seu corpo com uma toalha fofinha e tomando um cuidado especial com seus cachos, usando o creme com cheirinho de morango que é seu preferido e penteando de jeito certo para trazer de volta o formato de molinhas depois de um dia inteiro amarrado em um coque apertado. Harry não faz questão de ajudar enquanto o vê colocar as meias felpudas em seus pés, e apenas suspira feliz quando seu homem espalha beijos por suas coxas livres de pelinhos indesejados, tomando um cuidado especial ao espalhar seu hidratante por elas, falando em sussurros tão baixos que são quase música, porque sabe que barulhos altos o deixam em alerta.
Talvez em algum momento entre os beijos e a voz macia de Louis, Harry cochila, e quando acorda novamente seu corpo parece pesar uma tonelada a menos, ao se mexer embaixo do edredom macio sente o peito de seu noivo colado a suas costas, mantendo-os em uma conchinha perfeita, Harry se vira e percebe que o homem esta de novo em um sono tranquilo, o rosto tão bonito fica tão bem iluminado pela lua que é quase hipnotizante, Harry não consegue deixar de pensar no quanto o ama nesses momentos.
- Obrigado. - Harry sussurra o mais baixo que consegue, não sabendo exatamente o porquê já que Louis não ouviu (e ele realmente não queria que ouvisse), mas ao abraçar de volta o corpo aconchegante, sentindo o cheiro inebriante acalmar ainda mais seu coração é a única palavra que lhe vem a mente, pouco antes de encostar a cabeça no peito agora coberto por uma camisa (sua, ele percebe) e cochilar com o vai e vem da respiração reconfortante, sabendo com toda certeza que se o dia de amanhã for pior que o de hoje, ainda não será tão ruim se o final se parecer pelo menos um pouco com esse.
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𝘗𝘰𝘶𝘲𝘶𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘯𝘦́? 𝘌𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘦 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘦 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘳 𝘴𝘦 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘶!
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tommobearbee · 8 months
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Eu só queria conseguir desenvolver uma história até o fim sem cansar e mandar pra pqp
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tommobearbee · 9 months
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Queria estar chorando de tesão, não por um livro
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tommobearbee · 9 months
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Caralho arrepiei
🤯🤯🤯
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tommobearbee · 11 months
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Queria ter minha própria casa pra andar nua o dia todo
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tommobearbee · 1 year
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Pra mim cólica é a desculpa perfeita pra chorar tudo que não choro o mês todinho
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tommobearbee · 1 year
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Mt triste ser uma completa gostosa mas não saber mostrar isso nunca foto, chateação viu
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