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wrngrl · 4 years
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          Aspen havia combinado com @iscbzlle​ de ensiná-la alguns golpes de boxe, entretanto, vendo-se livre antes da hora combinada, aproveitou para ela mesma treinar alguns golpes sozinha contra o saco de areia. Estava tão concentrada que não viu nem a hora passar, e nem a companhia chegar. Assim, ao assustar-se com o toque em seu ombro que anunciara a presença alheia, foi automático desferir um golpe contra a lateral do corpo da morena. E só alguns segundos depois a loira finalmente raciocinou, o que levou de imediato uma expressão de espanto à sua face “Bells! Me desculpe!” pediu, já observando se havia atingido-a muito forte “Te machuquei?”
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wrngrl · 4 years
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          Aquele já não era seu primeiro copo de vodka misturada com coca-cola, mas talvez o primeiro que estava disposta a dividir com @callielcster​. Afinal, pobrezinha, tinha que ouvir as lamúrias de Aspen. “Então, como eu detestava aquela namorada do meu pai, eu coloquei cola instantânea na base que ela usava...” contou sem conseguir segurar a risada ao lembrar-se. “Foi hilário ver ela com o rosto todo distorcido e duro pela cola... Isso sem falar em quando ela acabou colando os próprios dedos na cara!” gargalhou com um sorriso vitorioso. Aspen não havia sido uma criança má, apenas vingativa, portanto quando a mulher resolvera tentar inventar que a loira tinha feito algo de errado, Aspen resolveu que daria motivos para ela falar aquilo. “Aí ela passou o resto do dia tendo que tirar tudo com um solvente que cheirava muito mal.” ergueu o copo, então, em um brinde. “E você? Qual foi a pior coisa que já aprontou quando era criança?”
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wrngrl · 4 years
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          “Basicamente, só eu e meu irmão moramos no apartamento, sabe? Minha mãe tem uma casa com o marido dela e os meus meio-irmãos por parte dela, e a mesma coisa se repete com o lado do meu pai. Ai como não somos perfeitamente bem-vindos em nenhuma das casas, já que sempre parecemos incomodar... Nossos pais resolveram que podíamos ter um apartamento aqui perto do instituto.” Aspen contou a @frvamonroc​ sobre sua situação de residência, já que era consideravelmente diferente do habitual. “Mas é bem legal, sabe? Dá pra fazer o que eu quiser, dar festas, comer no sofá e assistindo TV, ir e voltar a hora que eu quiser, levar quem eu quiser...” deu de ombros, sempre preferindo focar nos pontos positivos.
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wrngrl · 4 years
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starter para @dwxter​
TW: nudez
          Depois de um longo e cansativo treino de luta, Aspen resolvera tomar um banho ali mesmo no instituto antes de ir para casa. Permitiu-se demorar no chuveiro, ouvindo música e aproveitando do vestiário vazio àquela hora. Aproveitando tanto que, pelo calor abafado causado no lugar pelo chuveiro quente demais, dispensara enrolar-se na toalha e ser discreta ao se vestir. Também não via problema em outras garotas verem seu corpo, já que afinal, eram todas iguais ali. Assim, estava somente de calcinha, buscando pelo maldito sutiã em sua bolsa, quando foi pega de surpresa pela presença de Dexter, acabando com sua solidão e privacidade. “Oh, shit! O que você está fazendo aqui?! Seu tarado!” disparou ao que tentava cobrir com os braços os seios antes à mostra. 
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wrngrl · 4 years
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enzomllr​:
Enzo não costumava se atentar aos entornos de seu armário, porque, na realidade, não costumava se atentar a nada no colégio, algo que tentava mudar com o tempo. Por isso, só então percebeu o quão próximo era o seu pequeno cubículo com o de @wrngrl​, erguendo uma sobrancelha para a garota em seguida, com um rápido cumprimento de cabeça. — Se você me pedir para cometer outro delito com você, a resposta é não. Quer dizer, depende.”
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          “Essa é a visão que você tem de mim, Enzinho? Depois de tudo o que já passamos juntos?!” a loira fingiu estar ofendida, porém seu sorriso sapeca a entregada. “Relaxa, dessa vez, não vim pedir nada ilegal. A menos que você tenha uma sugestão, porque se você me convidar pra cometer outro delito, eu vou aceitar.” ela piscou pra ele. “Mas, na verdade mesmo, só vim saber como você está. Faz tempo que não nos falamos... Desde o final de semana da caridade, não?”
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wrngrl · 4 years
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maddwcks​:
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          Por mais que conhecesse Dylan de corpo e alma, ainda temia que, no fundo, ele pudesse julgá-la como um monstro por aquilo. Não o culparia, visto que ela mesma às vezes se via pensando daquela maneira, mesmo que a escolha não tenha sido realmente sua. Durante o tempo que ele pareceu ficar estático, o coração de Aspen beirou a vontade de parar de bater, tamanha a tensão que sentia. Entretanto, quando Dylan permaneceu ali para ela, a segurando naquele abraço, impediu que o estado de Aspen se tornasse muito pior. Por um momento, seu choro de tristeza até se misturou ao de gratidão por, apesar de todas as situações, ainda poder contar com o ex-namorado. Quando falava que ele era seu porto seguro, isso ia muito além de um namoro, datava de uma relação de amizade e confiança mútuas que ela jamais tinha experimentado com outro alguém. Portanto, por mais que ainda não fosse do jeito ideal, ela sentia-se agradecida e tendo um breve respiro de paz em meio a tanto caos, envolvida naquele abraço de apoio. 
          Quando Dylan quis defendê-la, ela relutou, negando com a cabeça, mas sem a capacidade de falar mais alguma coisa. Parte de si estava tremendamente aliviada por pelo menos ele não a ver como um monstro, mesmo que ela já tivesse causado muito mal a ele, ainda que nunca intencionalmente. Talvez fosse até por isso que não tinham dado certo: ela era errada demais, irreverente demais para ele, correto demais e sempre muito mais preocupado com o bem estar alheio do que ela. Se tinha alguém que podia ser taxada de egoísta, era ela. Cada vez que repassava em sua mente suas atitudes, o quanto havia pressionado Dylan a ser mais individualista como ela, ela sentiasse pior. Agora via, e dava graças por ele tê-la afastado, sem que ela conseguisse estragar nele algo que agora enxergava como tão bonito. “Eu sei que eu sou, Dyl... Eu demorei, mas percebi que eu só trago caos pra onde eu vou...” começou, ainda com a fala abafada por ter o rosto contra a camiseta alheia, agarrando o corpo dele como se isso pudesse transmitir todo o seu sentimento. Arrependimento, dor, e também a sensação de que jamais o mereceria. Dylan sempre fora bom demais para ser de Aspen. 
           Aspen deixou-se perder na dor que sentia, que desejava que fosse física para que algum remédio pudesse lhe ajudar a aliviá-la, já que para seu emocional, o único antídoto parecia ser Dylan, mas não era mais justo depender dele daquela forma. Não era justo obrigá-lo a ainda estar ligado a ela, não depois de tanto estrago causado. Quando as palavras de Dylan quebraram o silêncio, entretanto, sentiu o nó em sua garganta aumentar, forçando-a a manter-se calada enquanto ele falava, porém cada vez mais agoniando com a necessidade de dizer o quanto ele estava errado quanto àquilo. “Não! Dylan, você jamais me fez algum mal! A única coisa que você me fez, foi me dar muito mais do que eu jamais mereceria, amor... Você me deu um amor que eu jamais vou poder te agradecer o suficiente, Dylan. Um amor que eu jamais vou poder merecer, quando, agora eu vejo, tudo o que eu te fiz foi mal... Mesmo quando essa nunca foi a minha intenção.” despejou as palavras sobre ele, por fim, mirando no fundo dos olhos dele ao que suas mãos juntavam-se às dele em seu rosto, acariciando-as. “Você jamais me fez mal, Dylan... E eu sei que você jamais teve a intenção de me causar algum mal, muito pelo contrário.” ela murmurou, e nisso, referia-se também à situação mais atual, ao que a tinha levado até ali para aquela conversa. Agora via o porquê de Dylan querer aquele namoro com Kendra, fosse ele falso ou não; via que jamais fora para prejudicá-la, mas sim como uma tentativa de consertar o que ela quase havia conseguido estragar. “I’m the one who’s sorry... I’m the one to ask for forgiveness... And I totally understand if you can’t ever give me that... Because I don’t deserve it. I’ll never deserve you forgiveness for almost ruining you life, for almost ruining you. You’re the best person I’ve known in my whole life, babe...” murmurou com um pequeno sorriso, que agora vinha do alívio de finalmente poder citar a ele todas as qualidades que ela via, e que talvez nunca tivesse deixado claro em tanto anos de indas e vindas. 
          “Você tem o maior e melhor coração que eu já conheci. Você sempre pensa nos outros, e isso é lindo. Você é empático, altruísta, e tem uma força que eu jamais seria capaz de ter para manter tudo no lugar em que acha que deve estar.” ela referia-se, principalmente, ao esforço que ele tinha para levar uma vida dupla, sendo feliz e, mesmo assim, ainda cuidando para não decepcionar os pais. “You’re the person I wish I could ever be. And I... I’m the real fucking monster here.” apertou levemente as mãos dele pela dor quase física que sentiu ao ouvir-se dizendo aquilo novamente, e o choque de realidade correndo por si, ao que uma nova lágrima escorria sobre suas bochechas - para ser limpa carinhosamente pelo toque do ex-namorado -, ao que ela fechava com força os olhos. “Eu sinto muito por quase ter estragado a sua vida... E quero dizer que entendo você ter se afastado de mim. Não posso dizer que não doeu como um verdadeiro inferno, mas... Eu mereci. Porque você merece alguém melhor que eu, amor. All you ever did was love me, and all I ever gave in return was chaos.” soltou, baixinho, ao que negava levemente com a cabeça. Sentia-se péssima por ter arruinado tantas vidas, mas ainda sentia um alívio por Dylan ter conseguido escapar de toda a sua confusão, por mais que isso lhe doesse incondicionalmente. “I hope someday you can forgive me for all the shit I put you trough... E quero que saiba que tudo o que eu mais quero é o melhor pra você, que você seja feliz... Mesmo que eu não me encaixe nessa história.” um sorriso triste instalou-se em sua face, nostalgicamente lembrando de todos os bons momentos que passara olhando naquelas mesmas orbes de Maddocks, ao que sua mão largava da dele apenas para suavemente acariciar a bochecha alheia, tentando saciar a falta que sentia de tocá-lo, de amá-lo. 
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wrngrl · 4 years
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valedictorianx​:
era uma verdade universalmente aceita que senhor Young Woobin não tinha paciência para balé. e como podia culpar o avô quando era basicamente pulos e rodopios sem sentido por um palco quase vazio? essa era a descrição que sua avó gostava de repetir, engrossando a voz e fazendo uma imitação perfeita do marido. Bonna não tinha problemas em ir e vir, senhora resistente e esperta, mas nash sempre a acompanhava nas apresentações. interrompia seus estudos, colocava suas melhores roupas e se oferecia na carona – e era sempre negado, porque sua avó amava dirigir, tanto quanto ele. então era por isso, uma picuinha na infância e um passatempo que começava a gostar. ainda não associava tal gesto com o sentimento, braços para cima e braços para baixo, um amor exposto em silêncio preenchido pela música clássica. sua parte preferida? era o que ninguém deveria ouvir. o som que fazia as sapatilhas no piso encerado, a velocidade que eram trocado, o equilíbrio perfeito na ponta precária. ameaçando quebrar. escorregar. cair. e continuavam como se estivesse de pés no chão, todo apoiados, e facilidade… e talvez seja por isso que só foi reconhecer os pés, as mãos delicadas e a silhueta rápida de Aspen quando cumprimentou ao final da apresentação. “o que foi, jagiya?” perguntou a avó batendo as palmas, incitando o neto surpreso a fazer o mesmo. — eu conheço ela. a de olhos claros e sorriso bonito. — não pegou o sorriso discreto da mais velha, nem o modo como ela balançou a cabeça, rindo baixinho. ambos foram os últimos a se levantar, ritual clássico para conseguir falar com as bailarinas sem o tormento de uma multidão inteira no backstage. nash avisou para avó que ia se ausentar e ela concedeu o afastamento alegando que já sabia de tudo. “passe meus cumprimentos para ela. elogie bastante, foi uma excelente apresentação”. assentiu e… estancou. porque pegou uma cena que gritava ‘não se aproxime’. e alto do jeito que era, sem lugar para se esconder, ele olhou para ambos os lados perdidos. recuando. e se preparando para não ser um obstáculo tão duro quando a inevitável colisão se fez presente. — eu! — respondeu divertido, os indicados apontando para própria face, que tinha um leve bico nos lábios sorridentes. — eu sei que eu passo toda a imagem de ‘futebol americano. testosterona. isso é coisa de menininha’, mas eu esperava mais vindo de alguém que me conheceu tão bem. nós somos alma gêmeas, não? — a brincadeira vinha fácil, descomplicada, assim como o relaxamento no corpo inteiro. não tinha o que temer ali. não com ela. — sou acompanhante oficial da minha avó em todos os eventos de ballet, de todos os estilos. meu avô não curte muito e não podia deixar minha avó vir sozinha. mas, vou dar um pouco de crédito a você. não gostava muito não, quando era mais novo, agora… acho fascinante. o que me vem a… — droga, não tinha nada nos bolsos. nenhuma bala ou chiclete para usar de desculpa. — não vai ter o mesmo efeito sem um buquê de flores, mas vamos tentar. sua apresentação foi excelente, passos on point, de uma finesse sem precendentes. Bonna Young mandou seus cumprimentos. Só dar uma olhada ali e aposto que ela vai te acenar. —  apontou por cima do ombro, o corpo indo para o lado a fim de lhe dar uma visão sem obstáculos.
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          “É! Quer dizer... Não que você não possa gostar dos dois, mas, uau...” ela riu fraco, ainda meio sem palavras, e muito menos sem conter o sorriso pela alegria de vê-lo ali. Era como se um desejo bizarro tivesse se materializado. “Desculpe, foi uma falha na matrix, é claro que eu já sabia isso sobre você.” ela entrou na brincadeira, rindo sobre a menção de serem almas gêmeas. Ouviu atentamente a explicação dele, com um leve sorriso no rosto, que ia além da curiosidade pela explicação, até a admiração por ele fazer aquilo pela avó. “Isso é muito fofo, sabia? Tipo, fofo no nível ‘eu te daria um beijo aqui e agora’ se não fosse assustar a sua avó e acabar te fazendo refém de um interrogatório da minha mãe.” riu fraco, fazendo uma careta com a última parte. Era fato que Aspen não tinha o melhor histórico de namorados, e pela imagem que deveria ser mantida dos Armstrong, seus pais sempre prezavam pela imagem de um bom rapaz ao lado da filha. Quem sabe Nash não estivesse ali para encantamento dos pais de Aspen? Não queria nem ver a mãe despejando sobre o pobre rapaz suas esperanças e sobrecarregando-o. Até mesmo por isso, furtivamente buscou com o olhar pela mulher, não a encontrando. Não sabia se para bem, ou para mal. Entretanto, não deu muita bola para  a ausência materna, logo voltando a sorrir um tanto boba com a fala e o gesto dele. Sorriso bobo que só aumentou ao ouvir os elogios, que tão raramente chegavam a seus ouvidos - mais especificamente, à sua mente, visto que sempre se concentrava somente nas críticas da mãe -, e não deixando de seguir o apontado com o olhar, identificando a mulher de quem o moreno falava. Acenou de volta para a mulher, sorrindo largamente antes de voltar-se a Nash “Por favor, repasse o meu imenso agradecimento a ela. E obrigada a você por tantos elogios... Gosh, fico até boba com eles.” admitiu, encolhendo levemente os ombros. “Ela é linda...” comentou ainda impactada pela figura de Bonna Young. “E você bem que a puxou, huh?” não pôde deixar de acrescentar a Nash com um sorrisinho, ficando na ponta dos pés para tocar de brincadeira o topo do nariz alheio. “Então... Vocês tem algum compromisso depois daqui?” viu-se perguntando, talvez um pouco intrusa demais, na ânsia de fugir da presença da mãe. “É só que eu estou faminta... Não como desde a hora do almoço, sabe? Por causa das preparações...” justificou, não mentindo, mas ocultando parte da verdade, já que sua mãe a desincentivava a comer no dia da apresentação, alegando que ela ficaria barriguda no figurino. “E, bom, a minha mãe não tem pretensão nenhuma de sair daqui tão cedo...” deu um leve sorrisinho lateral, quase implorando ao sugerir “Então o que acham de sairmos para comer?” Nem sequer sabia se teria algum restaurante aberto àquela hora, visto que já era quase meia noite. E, para ser bem sincera, apesar da avó de Nash parecer boa gente, Aspen ficaria um tanto nervosa em ter que causar logo de cara uma boa impressão - geralmente era o tipo de tarefa que precisava de algum treinamento de sua parte -, preferindo mil vezes poder apenas voltar para seu apartamento - preferencialmente na companhia de Nash - e poder se afundar sem culpa em algum fast food gorduroso. 
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wrngrl · 4 years
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zanecdean​:
“Se fosse isso, eu não teria te falado na hora?Ou pelo menos logo depois?” perguntou, ainda achando graça do desespero alheio. Riu com a pergunta, assentindo. “É, talvez. Vou fazer uma pesquisa e te falo.” disse sorrindo para Aspen. Gostava dela e esperava que pudessem continuar a amizade, mesmo que de uma forma mais inocente. Assentiu ao ouvir o início da fala, já prevendo o suceder dela. Não se importava em falar a verdade. Muito pelo contrário. “Claro. É só..eu tinha uma amizade como a nossa com outra garota também. Mas, a diferença é que por essa sempre foi mais que amizade, sabe? Mas só tive a coragem de assumir isso agora. Então, nós vamos tentar ser mais que amigos. Enfim, então agora sou um cara comprometido.”
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          “Eu não sei, okay? Homens não fazem sentido.” justificou num riso, dando de ombros e não podendo deixar de provocar com aquilo. Riu com a resposta dele, negando com a cabeça levemente. Não sabia se ele levaria a sério, mas se levasse, seria lucro para ela. Ouviu então atentamente o que ele tinha a dizer, e não conteve um sorriso pequeno, mas sincero, ao vê-lo apaixonado. “Uau... Zane Carter-Dean apaixonado, está aí algo que eu não pensei que veria. Mas meus parabéns! Tomara que dê certo com... Quem é ela mesmo, se não tiver problema eu saber? Quer dizer, só para eu não dar em cima dela acidentalmente e, sabe, roubar ela de você.” piscou para ele, indicando que estava brincando. 
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wrngrl · 4 years
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audchvlier​:
( text to: aspen ): ei, onde vc tá?
( text to: aspen ): fui no banheiro e agora não consigo te achar mais
( text to: aspen ): esse lugar tá lotado
✉ Aspen → Audrey: amiga me desculpa eu me perdi
✉ Aspen → Audrey: no castanho dos olhos de um cara suuuuuuuper gato
✉ Aspen → Audrey: me perdi no tempo beijando ele também
✉ Aspen → Audrey: mas calma lá que eu já chego aí no banheiro
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wrngrl · 4 years
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roryw​:
A relação entre Aspen e Rory era no mínimo engraçada, a não muito tempo atrás as duas não se suportavam, e hoje Aspen estava sentada na cama da ruiva enquanto elas falavam de coisas aleatórias e se divertiam juntas — Eai o que quer fazer? — sentou-se na cama ao lado da amiga cruzando as pernas na “pose de indio” — Por favor, qualquer coisa menos o trabalho de inglês, sei que temos só mais alguns dias mas não to com cabeça para coisas de escola.
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@wrngrl
          Aspen não culpava Rory por ter gostado dela antes, porque só recentemente a loira tinha deixado completamente as cortinas caírem e revelar quem era. E, tinha que admitir, era muito mais divertido assim, encaixando-se entre os rebeldes. Justamente por sempre estar em busca de diversão, a mera menção do trabalho trouxe uma careta a sua face. “Por um breve e feliz momento, eu até tinha me esquecido dessa desgraça.” resmungou, porém logo deu um sorrisinho sugestivo para a ruiva, agarrando um cobertor ao questionar quase em um ronrono “Hm, sem cabela, é? Posso saber o que tá te tirando a concentração?” Lançou a pergunta sem ter problema algum em ser descaradamente curiosa. 
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wrngrl · 4 years
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tyler-mason​:
w. @wrngrl
Seus pais só voltavam para a residência de San Diego em duas ocasiões: negócios e velórios, sendo que a segunda não era exatamente uma regra exata. A vez do momento eram negócios, o mais comum, mas acabavam sempre aproveitando para reunirem a família toda na mansão, todos muito bem vestidos e fingindo que eram de fato uma família verdadeira. Mason já havia desfeito o nó da gravata e aberto alguns botões a mais da camisa social porque detestava aquele tipo de veste que o faziam usar em tais comemorações. Pensando bem, nem podia ser chamado de comemoração já que não havia motivo aparente para todos estarem vestidos como se fossem ao Oscar e rindo feito idiotas. Estava sentando na escadaria da casa de um dos tios, sem sequer fingir estar feliz ali ou esbanjando simpatia. Sua família não era nem estúpida de puxarem papo consigo, pois receberiam de imediato uma resposta grosseira. Já bastava sua semana horrível e agora precisava ser obrigado a conviver com aquela gente merda? Odiava aquilo. Mais que qualquer coisa.
Não havia visto nenhum dos primos por ali ainda, mas já havia sido informado de que Raul não ia aparecer. Imediato mandou mensagem para o primo, o xingando por ser tão sortudo e escapado da tortura. Já não aguentando mais ficar parado no mesmo lugar, Tyler acabou optando por circular a mansão do homem, o que dava uma boa caminhada já que não era nada pequena. Também aproveitou para fumar por um tempo no jardim, acabando por enfim avistar algum parente que prestasse quando retornou para dentro. Aspen claramente estava tão entediada quanto ele então nem se importou em cumprimentar, já tocando o pulso da loira e a puxando para um canto ou algum adulto poderia escutar seus planos. ─ Aí, bora pro escritório do tio Kevin. ─ Disse para ela, maneando a cabeça na direção da escada. ─ Da última vez que vim aqui descobri onde ele guarda as bebidas. E pra aturar essa merda eu preciso de muita. ─ Rolando os olhos com puro mau humor, Mason já seguiu em direção ao escritório.
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          Se tinha algo que era insuportável para Aspen, eram as reuniões de família, sendo a única coisa que salvava os eventos para ela a presença dos primos. Era a eles que recorria quando sua mãe resolvia pegá-la para exibir a “filha perfeita” aos parentes mais distantes, um verdadeiro circo montado na opinião da loira, já que fora do alcance dos olhos alheios, a mãe era só críticas à filha. Quando a mãe fora chamada para tratar de alguma coisa de negócios, Aspen nem precisou de muito para fugir, visto que Tyler havia encontrado-lhe. “Thank God! My savior!” comemorou baixinho em um riso para o primo. A verdade é que Aspen só estava tão ‘alegre’ por ter enchido a cara enquanto se arrumava para ir àquele compromisso, e agora estava sóbria o suficiente só para saber ficar calada e equilibrar-se nos saltos ao andar. “Você descobriu?! Meu Deus, você é realmente meu salvador, Tyler Mason.” ela puxou o primo para um rápido abraço lateral, que mais pareceu ela buscando apoio ao que o salto virou num passo mal dado. Soltou um riso fraco com o mal humor alheio, entendendo-o muito bem, já que se não tivesse recorrido ao álcool mais cedo, provavelmente estaria igualzinha a ele. O seguiu escada acima, sabendo exatamente onde ficava o escritório na casa enorme do tio e logo tentando abrir a porta. “Merda! Trancada! O que esse desgraçado tem de tão precioso aí dentro?” resmungou. Sabia que muitos segredos e contratos preciosos estavam ali, mas os sobrinhos de Kevin queriam apenas o álcool. Suspirando, Aspen tirou dois grampos que prendiam suas madeixas loiras em um coque alto, tão logo dobrando-os como necessário e enfiando-os na tranca. Tempos de detenção e oportunidades não faltando, fora ali que ela aprendera a abrir trancas com duas peças tão banais. Ao ouvir o som da tranca abrindo, ofereceu ao primo um sorriso vitorioso e presunçoso. Abrindo a porta para ele, indicou para que o moreno entrasse primeiro. “Monsieur, bem vindo à nossa adega da noite! Aproveite sem moderação!” ela encenou, caindo na risada em seguida, ao que entrava no escritório e fechava a porta atrás de si. “Ok, agora, vamos ao que interessa: qual é o precioso esconderijo?” questionou ao que não notara garrafa nenhuma à vista.
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wrngrl · 4 years
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zanecdean​:
Esperava pela menina após o treino de atletismo, no lugar combinado. Ao vê-la se aproximando, levantou a mão, acenando. “Hey.” disse com um sorriso. “E não, não estava furada. E se algo tivesse acontecido, acho que você que iria dar a notícia, não acha?” perguntou, achando graça do visível desespero e da mensagem recebida. “Não é nada nesse sentido.” completou. “É só que precisamos parar toda essa amizade colorida que temos aí. Se é que podemos chamar assim.” falou com o cenho levemente franzido. Estava mais para booty call um do outro que amizade mesmo, se fosse sincero.
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         “I don’t know... E se você tivesse tirado e só então percebido que estava furada?” contra-argumentou, agora um pouco mais descontraída ao saber que aquele não era o assunto. A afirmação de que não era nada relacionado ergueu uma de suas sobrancelhas em dúvida, afinal, a relação deles era praticamente baseada somente em desejo carnal, e se não era sobre aquilo... Antes que pudesse criar teorias em sua cabeça, ouviu as palavras dele. “Okay...” ela murmurou baixo, não conseguindo conter certa decepção na voz. Infelizmente, era em Zane que encontrava muitas vezes sua válvula de escape, alguém capaz de tirá-la de seus pensamentos, proporcionar um tempo de prazer e, mesmo que ela não fosse admitir, supria certa carência que ela tinha de se sentir desejada. A semana passada desde o evento fora pesada o suficiente para deixar Aspen sem vontade alguma de questionar as coisas ou lutar por elas, então viu-se fazendo brincadeira da situação. “Por acaso, tem algum amigo que você indica pra preencher essa vaga?” mordeu o lábio, então, ao perguntar “Se não quiser responder, é claro que não precisa, mas... Posso saber só o motivo?” Depois de ver-se como algo maléfico na vida de quase todos que a cercavam, não ficava admirada do moreno também se afastar - no fundo, era até um alívio que não fosse prejudicá-lo também -, porém a curiosidade falou mais alto ao querer saber se era algo que ela tinha feito, se era algo que ela tinha que melhorar. 
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wrngrl · 4 years
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venenosaela​:
Kendra era esperta o suficiente para ligar os pontos, principalmente quando não estava surtando pelo punhado de acontecimentos recentes. Dylan não falava sobre @wrngrl​ e Keke tampouco perguntava, não porque não queria saber, mas porque sabia reconhecer feridas abertas. Ela mesma também nunca falava sobre Grace com ele. Não haviam segredos absurdos naquela escola que ninguém ao menos suspeitasse e como a pessoa bem informada que era, ouvira diversos sussurros por aí. Um deles é que haviam visto Dylan Maddocks e Aspen Armstrong indo para o mesmo canto. Aquilo, na verdade, foi mais que o suficiente. Não havia falado com Dylan após se separarem na feira e nem ele com ela, o que já a fazia ter certeza de que as coisas não haviam corrido bem para ele também. Ferida aberta, Kendra repetiu na própria cabeça. 
Não sabia bem o que a levou a procurar a Armstrong pela escola, mas Keke preferia não pensar demais em nada naquela semana ou acabaria desabando. Sabia o suficiente para procurar em locais que não estivessem havendo aula, conhecendo bem o histórico dos Armstrong já que seu ex era um deles. Virou o corredor ao mesmo tempo que viu uma professora entrar numa sala próxima, ouvindo o nome de Aspen e uma possível chamada para detenção na conversa. A Bordeaux se apressou um pouco, fazendo uma careta pela dor do movimento rápido. ─ She’s with me. ─ Declarou, adentrando a sala, com o queixo erguido e sem qualquer simpatia na face. ─ Preciso de ajuda para me locomover por distâncias maiores após a minha queda e pedi que a Aspen esperasse minha aula terminar para isso. Agora, com licença, que preciso ir ao médico e ela irá me ajudar a ir até meu carro. Vamos Aspen? ─ Keke abriu um sorriso cínico e amarelo para a mulher em sua frente, erguendo o braço para a Armstrong atrás da mesma.
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         Depois de sua conversa com Dylan no evento de caridade, Aspen estava muito mais avoada que o normal. Geralmente, era expert em guardar os problemas para si e manter a aparência alegre e irreverente de sempre. mas depois de ter contado seu maior segredo ao ex-namorado, ainda parecia estar num transe, processando todo o seu passado antes de estar pronta para dar continuidade à sua vida. Como reflexo disso, também, encontrava-se num tremendo mal humor, mais rebelde do que o normal, o que rendeu-lhe uma detenção por ter respondido grosseiramente a maldita professora de Química quando esta resolveu pegar em seu pé por não estar prestando atenção na aula, quando na verdade a mulher deveria ter agradecido por ela estar quieta. Mas, é claro, quando professores pegavam birra de alguns alunos - por vezes com razão -, tudo era motivo para mostrar o poder que tinham e disputar para ver quem puxava mais forte a corda da insistência. Por cima, ainda havia tido o ocorrido com os garotos de Ocean View, que a deixara ainda mais na defensiva. Apesar de tudo, Aspen estava quase grata por ter levado aquela detenção, já que ao menos teria um tempo para si, para ficar sozinha, e era o que mais precisava no momento. Vendo a professora que a escoltaria para a detenção chegar na sala, Aspen suspirou audivelmente enquanto tirava os pés de cima da carteira à sua frente, levantando-se e erguendo os pulsos como uma refém faria, apesar do sorrisinho provocativo e desaforado em sua face “Take me to my cell.” desafiou, bem na hora que viu outra figura interrompê-las ao entrar na sala. Os olhos claros de Aspen arregalaram-se por um breve segundo, porém logo tratou de ocultar sua surpresa na face mais indiferente possível. Por dentro, ver Kendra lhe corroía, trazendo memórias vívidas de Dylan, da conversa que haviam tido e, mais a fundo, de como tudo aquilo havia começado. Seu cenho franziu-se levemente em confusão às palavras da morena, mas antes que Aspen pudesse retrucar ou questionar, sentiu seu pulso ser tomado pela mão de Kendra, e antes que pudesse raciocinar, já estava seguindo-lhe sala a fora ao som dos resmungos desaforados da professora. Quando estavam a uma distância segura para serem ouvidas, Aspen puxou o braço para si novamente e parou, questionando em uma careta brava “What the fuck was that for?! Você está louca, garota? Eu não vou a lugar nenhum com você!” cruzou os braços, erguendo uma sobrancelha para ela. A fama de Kendra a precedia, e, mesmo que tivesse tido a coragem para mandar aquele bilhete anônimo para ela - sabendo bem que não precisava identificar-se para ter sua identidade revelada como autora -, era esperta o suficiente para ser cautelosa ao redor da garota. A verdade é que não tinha verdadeiramente nada contra a garota em si, apenas contra o que ela representava e o papel ao qual estava se prestando. O que podia não ser de sua conta, mas ainda assim, era um lugar onde Aspen não conseguia deixar de meter o nariz mesmo sem ser chamada. 
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wrngrl · 4 years
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maddwcks​:
Se aquela mesma conversa estivesse acontecendo há um ano atrás, Dylan sabia exatamente qual seria seu comportamento. Sabia que iria apenas puxar Aspen para si, tomá-la em seus braços e beijá-la em meio a promessas de que tudo seria diferente dali pra frente. Era o que acontecia com eles depois de cada briga que tinham, e por alguns dias, tudo parecia que realmente ia ficar bem, até não parecer mais. Sempre haveria outro motivo, sempre haveria outra discussão, eles sempre se encontrariam naquele cenário de novo. Demorou muito para que Maddocks entendesse que aquele não era o jeito certo de conduzir um relacionamento, e por melhores que fossem as suas intenções, isso não era o suficiente para ele oferecer a loira algo saudável, que era apenas o que ela merecia. Era o que os dois mereciam. Era o que eles não conseguiam ser um para o outro. E fora difícil quando ele precisou admitir isso para si mesmo, só ele sabendo o quão árduo fora precisar afastar-se de Aspen quando todos os seus instintos ainda o guiavam para ela, porque sua cabeça podia ter entendido que aquilo estava errado e estava destinado ao fracasso, mas cada fibra de seu corpo ainda se recusava a assimilar tal afirmação, implorando avidamente pelo corpo alheio. Por mais difícil que fosse vê-la daquela forma, seria um retrocesso de meses de trabalho interno se ele se permitisse ceder mais uma vez.
Ouvir as palavras da loira não era nem de longe algo fácil. Sentia raiva no tom de voz dela, sentia sua indignação, mas, acima de tudo, sentia o quão machucada ela estava. Por causa dele. De novo. Mesmo quando não tinha a intenção, machucar Aspen parecia ser a coisa que Dylan mais fazia, e foi por isso que não tentou perpetuar um toque novamente quando sentiu-a dar um passo para longe dele. O cenho do loiro franziu-se vigorosamente ao ouvir algumas sentenças que eram expelida pela outra, erguendo o olhar novamente para ela, numa busca de tentar entender do que se tratava. “I became a fucking murderer”, aquilo ricocheteou nas lacunas da mente de Dylan. “Do que… Do que você está falando?” Perguntou, incerto, pois não sabia se, de fato, iria querer saber aquela resposta. Talvez se tratasse apenas de uma alegoria que ele não havia entendido, mas a dor que se instaurara nos olhos de Aspen ao proferir aquelas sentenças não permitiam que ele acreditasse que fosse algo assim tão simples. Parecia haver uma história ali, algo que ele ainda não tinha conhecimento sobre, o que era uma novidade, levando em conta que um conhecia tudo sobre o outro. Lembrou a si mesmo que havia se passado um ano desde que a vira pela última vez, e muita coisa podia acontecer em um ano.
Os olhos ainda estavam pregados no rosto alheio quando Aspen voltou a falar, e por Deus, ouvi-la era a coisa mais difícil que ele fazia em muito tempo. Porque aquele conjunto de palavras era a demonstração mais clara de que, apesar de ambos não fazerem bem um para o outro, ainda existia entre eles um sentimento muito maior do que eles puderam previr ou controlar. E ela estava interpretando as coisas errado, porque Dylan nunca seria capaz de odiá-la. Assim como ela, tudo o que tinha a oferecer para a garota era amor. Queria vê-la feliz, queria saber que ela estava alcançando seus objetivos, queria vê-la crescer e se tornar uma pessoa ainda mais incrível do que ele já achava que ela era… Mesmo que, para isso, não estivesse ao lado dela para acompanhá-la naquele caminho, porque ela nunca alcançaria nenhuma dessas coisas estando com alguém que sempre a puxava pra baixo e a fazia voltar algumas casas quando um desentendimento acontecia. Aspen merecia mais do que aquilo, e era uma pena que Dylan não conseguisse ser o que ela merecia que ele fosse. O coração do Maddocks era abocanhado pelos dizeres da ex namorada, sentindo uma dor praticamente física de não poder responder tudo aquilo com a ação de puxá-la para perto e permitir que seus lábios se encontrassem com os dela mais uma vez. Um sorriso triste fora expressado pelo mais alto ao sentir o beijo em seu rosto, e com um suspiro, as mãos subiram mais uma vez até o rosto alheio, dessa vez para limpar as lágrimas que haviam se desprendido das barreiras que sabia que Aspen mantinha. “Eu também amo você, Aspen.” Sussurrou de volta, deixando que a ponta dos dedos se molhassem com o choro da loira, para limpá-lo do rosto dela. “Você nunca vai deixar de ser uma pessoa importante pra mim, e apesar dos nossos altos e baixos, eu sou grato por tudo o que você me proporcionou. Você me ensinou tanta coisa… Tanta coisa que acho que você não consegue nem se dar conta disso.” Suspirou. “I’m sorry for hurting you too, babe. I’m so sorry for a bunch of things, God…” Sua voz já era menos controlada ao dizer aquelas palavras, e cedendo a um próximo impulso, aproveitou a proximidade para puxá-la para os seus braços, envolvendo-a em um abraço apertado. “I’m here for you. You know that, don’t you? Always. Mesmo que não mais como o seu namorado… Mas ainda aqui. Pra qualquer coisa.” Completou, sentindo necessidade de explicitar aquelas palavras. 
         Se era assim tão errado, então por que Aspen sentia que era tão certo estar junto de Dylan? Se machucavam, mas no final das contas, se amavam. E era isso que o amor fazia: curava. Quando estava longe do loiro, percebia em partes que aquele relacionamento não era saudável, mas quando estava com ele, era como se toda a razão se esvaísse de seu corpo, dando lugar ao completo controle pelo sentimento. Entretanto, era um looping sem fim, sem perspectiva de melhora, um eterno cabo de guerra em Aspen insistindo para que fossem eles mesmos, sem pensar em como lidariam com as consequências, e do outro lado, Dylan não querendo abrir mão do que lhe era tão precioso. O amor cega, dá a perspectiva de que ficará bem e que a vida será perfeita se você ao menos tiver seu amado ao seu lado, porém é como uma tentadora miragem, e naquele deserto de falta de amor, Aspen tinha Dylan como seu oásis. 
TW: menção de aborto
          Podiam não ser mais namorados, mas Dylan ainda era uma das pessoas a quem Aspen abria-se completamente e, se duvidasse, ele era a pessoa que melhor conseguia lê-la, ver em sua alma quando estava mentindo, ler nas entrelinhas das palavras de sua fala. Teoria que foi confirmada ao que ele pareceu notar o peso de suas palavras ao que, não tão claramente, ela mencionava ter realizado um aborto. Mesmo que ela não tivesse deixado explícito, ele pareceu ver que suas palavras a atingiam de um modo muito mais profundo para serem superficiais. Um ano podia ter se passado desde a última vez que se viram, e nesse meio tempo, muita coisa havia acontecido, mas ainda eram Aspen e Dylan. Ainda pareciam ser parte um do outro. Afinal, uma relação tão intensa quanto a que tinham, apesar de todos os conflitos, era impossível de ser cortada de uma hora para outra, como haviam tentado fazer. 
         E parte de si ainda queria simplesmente se abrir com o loiro, esvaziar todo o peso que vinha carregando sozinha, afogando-a todas as noites na intragável culpa que sentia. Queria simplesmente compartilhar a verdade com alguém que não a julgaria, quando ela mesma o fazia, alguém que pudesse lhe dar uma outra visão dos fatos. E esse alguém especial, quisesse ou não, era Dylan. A pessoa que a conhecia talvez até melhor do que ela mesma se conhecia. Entretanto, as palavras pareciam estar estancadas em sua garganta, impedidas de sair pelo medo de que, ao contar aquilo para mais alguém, sentisse uma nova onda de realidade da gravidade do que tinha feito. E mal tendo aguentado aquele choque uma vez, Aspen não sabia como faria para seguir em frente ao senti-lo novamente. Se Dylan a julgasse por aquilo - algo que nem fora uma decisão sua -, não sabia se conseguiria se reerguer. Diante da pergunta dele, queria simplesmente botar tudo para fora, mas ainda era contida pelo receio. Já tinha aberto-se muito naquela conversa, afinal. Muito mais do que fora capaz de dizer em anos.
        O toque de Maddocks, entretanto, era dolorosamente familiar como uma forma eficiente de acalmá-la. Era como se quando estava nos braços dele, o mundo parasse por um momento. E, por Deus, como ela desejava somente poder encontrar um lar ali novamente e ignorar todos os problemas. Entrar naquela bolha de amor e ficar nela, infelizmente só até um novo problema externo estourá-la e, com ela, a paz entre os dois. Por mais que Dylan já tivesse dito que lhe amava outras vezes, ouvir aquilo naquele momento foi muito mais intenso. Fechou os olhos claros ao ouvir aquelas palavras, digerindo-as, ao passo que eram dolorosas dadas as circunstâncias, mas ainda assim traziam conforto a sua alma. Mas não podia ficar ali, e fora por esse motivo que se afastara antes, porém as palavras alheias eram como um imã, e foi por isso que não conseguiu relutar quando ele a puxou para perto. As palavras da declaração dele, de seu pedido de desculpas, penetravam tão profundamente em si que chegavam a quase causar uma dor física para compensar o quanto a machucavam emocionalmente. Não pelo passado deles, mas por saber que aquilo teria um fim, e com isso, era como se sentisse uma parte de si verdadeiramente morrendo ali, naquele momento. Finalmente sentindo o abraço que parecia ser capaz de salvá-la de tudo no mundo, não aguentou, e mais uma vez deixou que as lágrimas corressem por suas bochechas de forma abundante. 
         A promessa de que ele estaria ali para ela sempre - independente do status de relacionamento deles - a fez sentir-se ainda mais em seu porto seguro naquele abraço, e foi o suficiente para que as palavras que tanto agoniava ao segurar finalmente saíssem em sua voz, interrompida pelos soluços que agora a tomavam no externar de todas aquelas emoções. Era como se ela tivesse naufragado na ausência dele, mas agora ele estava ali para desafogá-la. E como a metafórica água que não era bem vinda a seus pulmões, botou para fora em palavras desesperadas. “Eu não sei existir sem você, Dylan! Eu não sei o que eu sou sem você! Quando eu achei que tinha me encontrado, eu só estava me iludindo, só estava tentando provar pra sei lá quem que era possível decepcionar um pai e continuar vivendo... Mas a verdade é que nossos casos são muito diferentes, não dava nem para comparar e... As coisas saíram de controle, e-eu nem sei como cheguei a esse ponto...” seu tom revelava uma leve raiva sobre si mesma, que só aumentou ao que confessou “Eu tentei te superar, mas tudo o que eu consegui foi me foder! E, meu Deus, eu sou uma pessoa muito ruim, porque ainda tive que levar gente que não tinha nada a ver com isso junto. Ter trazido alguém pra essa bagunça... Eu fiz uma merda muito grande, Dyl! Eu iria ter a porra de um filho com alguém que eu sequer amava um terço do que eu te amava! Eu fodi a porra de duas vidas! E eu não sei o que seria pior... Eu não sei se fiz a coisa certa quando meu pai fez ele sumir, e me obrigou a ir naquela maldita clínica... Eu não sei se foi pior eu ter fodido uma vida e impedido outra de existir... My God, I’m a fucking mess! I’m like a fucking cancer, ruining everyone’s life! I fuck up everyone around me...” dolorosas demais, finalmente deixando uma bola de neve de sentimentos tão ruins e pesados serem compartilhados para além da prisão de sua mente, as palavras de Aspen acabaram cessando em um choro, procurando no abraço de Dylan a força para manter-se de pé quando seu corpo parecia querer desmoronar. 
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wrngrl · 4 years
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writing or drawing?
Drawing, porque palavras são complicadas demais e ainda assim são insuficientes pra passar todas as nossas emoções para o papel. Fora que escrever é chato, mas desenhar é super divertido e envolvente. 
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wrngrl · 4 years
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“Come on, let’s dance. Even the skeletons are doing it.” / matty
“Yeah, no shit! Com essa música para velhos, só os com um pé no caixão mesmo para terem paciência de dançar.” reclamou de cara feia, claramente odiando aquele ambiente todo clássico e frufru que o jantar de reunião da grande família Armstrong tinha, como de praxe anual. Se não fosse pelos primos com quem se dava bem, Aspen com certeza já estaria bem longe dali. Entretanto, não quis ser chata com Matty, então finalizou numa golada só o conteúdo alcoólico de sua taça antes de ceder a mão à ruiva, levantando-se e indo com ela até o meio da pista “Depois de me fazer dançar isso aqui, você tem que me prometer que vamos a uma festa de verdade.” cobrou, fingindo estar mais emburrada com aquilo do que realmente estava. No final Aspen gostava de música clássica, mas somente para dançar ballet, e não naquele estilo. Por fim, tomou a posição do homem para guiar a ruiva pelo salão, tomando cuidado para que  a dupla não se chocasse com outra nos rodopios.
@mwtty
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wrngrl · 4 years
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          Aspen aprendera ballet antes mesmo de saber andar direito. Sua mãe sempre havia sido muito rígida com ela nesse quesito, não deixando que a filha parasse com aquela atividade, e felizmente, Aspen jamais quisera largar daquela dança. Era ali que se permitia ser vulnerável, concentrar-se somente na perfeição dos passos e em nada mais. Assim, tornara-se uma das melhores bailarinas de sua academia, e como sempre, havia entregado uma performance impecável nos palcos. A última apresentação da noite de espetáculo, a mais aguardada, performada por ela e mais outra garota, respectivamente cisne branco e cisne negro ao som de Tchaikovsky. Um clássico, mas que nem por isso era subestimado. Quando terminou o último passo e as luzes se apagaram, com as cortinas fechando, Aspen finalmente soltou a respiração e permitiu que os músculos relaxassem. O som dos aplausos era um dos poucos que trazia uma calma inexplicável a sua alma sempre tão caótica. Entretanto, não era bem a maior das aprovações que lhe esperava quando despediu-se do público com as outra companheiras da academia de dança, e foi de encontro aos familiares que a assistiam. Como seu pai não entendia nada do ballet, era sempre só sua mãe na plateia, e por vezes o irmão mais velho junto. Daquela vez, só a matriarca, que mal esperou Aspen chegar para disparar a falar “Você estava linda, darling. Uma pena que Ashley tenha lhe ofuscado... A performance dela foi realmente impecável. Achei que você teria passos mais interessantes... Não estou dizendo que você foi mal! Só... Poderia ter ido melhor, querida.” a mulher então passou a mão pelos cabelos loiros presos em um coque, tentando dar um sorriso acolhedor para a filha, que não deu muito certo. “Obrigada, mamãe.” Aspen limitou-se a responder, mantendo um pequeno sorriso nos lábios. Nunca era o suficiente. “Eu acho que esqueci uma coisa no camarim...” ela inventou, somente para poder livrar-se das críticas que viriam a seguir, e também da multidão sufocante. Entretanto, suas costas chocaram-se com algo forte ao que ela tentara dar um passo para trás, ela já adiantara-se “Desculpa! Mil perdões! E-eu não...” a fala morreu ao notar que tratava-se de @valedictorianx​, o que trouxe um sorriso leve à sua face de imediato à pergunta retorica “Nash?” o cenho franzira-se de leve, e num baixo riso por ele ser a última pessoa que ela esperaria ver ali, questionou “O que faz aqui? Quer dizer... Imagino que veio pelo espetáculo, mas tenho que confessar que não achei que você se interessaria por ballet clássico.”
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