Tumgik
grannyred · 2 years
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titus -- FLASHBACK -- 31 ANOS ATRÁS
O mundo parecia ter começado a andar em câmera lenta e ele podia jurar que havia começado a tocar Escape - The Piña Colada Song em algum lugar na sua mente. Meu Deus, ela era muito linda! Ele estava já há alguns minutos encarando a figura loira sem dizer nada, mas conseguiu fechar a boca antes de realmente babar. Precisou piscar um bom par de vezes para que a mente voltasse a pegar no tranco, especialmente agora que a moça falava com ele. O que, por si só, ele também demorou um pouco para compreender. Responde. “O-Oi.“ Ah, sim, o grande Titus Waller, recém feito famoso, que se dava tão bem com câmeras e entrevistas por conta do surf, mas que agora tinha esquecido como cumprimentar alguém. “Pode.” Foi a resposta, que não respondia efetivamente nada. Não deixou de notar então que ela parecia travar uma batalha contra a caixa registradora, e só subiu o olhar para o rosto dela quando ela pareceu desistir das tentativas para anotar seu pedido. “Digo, eu queria… bom, eu ainda não vi o cardápio. Vocês são novos né? Você é nova. Nunca te vi. Eu lembraria” Talvez aquilo pudesse soar como um charmoso flerte, se não saísse no tom nervoso e corrido do menino cujas mãos suavam. “Quer ajuda com isso aí?” Perguntou, utilizando o contexto para se aproximar um pouco mais do balcão e consequentemente dela. Ah, que cheiro bom. Nossa. Cheiro de bolo de baunilha e morangos. “Eu não sou nenhum especialista, mas posso dar uma olhada. Eu sempre ajudo a consertar as coisas em casa“ Como o homão que ele era, e que queria que ela soubesse que ele era, claro. Deixou de lado o fato de morava com sua mãe, no caso, sentia que teria um efeito ruim na imagem que queria cativar ali. 
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Franziu o cenho com a resposta do rapaz quanto a como poderia servi-lo, mas acreditou que ele só estava pensando ainda no que pediria, como a maioria de seus clientes novos e incertos. Teoria esta que se confirmou quando ele mesmo confirmou logo em seguida que eram novos, ali, ou se lembraria do lugar. Sanem riu, sem graça. Que rapazinho educado! Os habitantes de cidades pequenas eram outra coisa, mesmo. Muito mais acolhedores do que as grandes metrópoles. ❛❛ —- Somos novos sim, fofinho. Começamos as atividades essa semana mesmo. Espero que goste do que ofereceremos! Eu fiz esse cardápio com muito carinho, sabia? ❜❜ ela disse, enquanto puxava um dos cardápios debaixo do balcão para estender a ele e deixá-lo escolher. Então, foi pega de surpresa outra vez, com o garoto lhe oferecendo ajuda com a caixa. ❛❛ —- Me ajuda mesmo, meu anjo? ❜❜ até aproximou-se dele, as mãos seguras no peito como em prece, demonstrando agradecimento. ❛❛ —- Você é muito prestativo mesmo! Por favor, eu aceito a ajuda, sim. Eu comprei essa caixa usada, mas agora me arrependo, ela tá sempre emperrando... ❜❜ reclamou, tentando dar uma última puxada nela enquanto o moreno dava a volta pelo balcão para poder ajudá-la apropriadamente. ❛❛ —- Olha, se conseguir resolver isso, te deixo até pedir o que quiser, por conta da casa! ❜❜
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grannyred · 2 years
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nathaniel​
A forma como a mulher o tratava era exepcional. Se tinha uma coisa que Nathaniel não se importava de ser, essa coisa era puxa saco. Ainda mais se fosse para receber aqueles elogios, aquele carinho - e os itens na faixa, o que ajudava muito a economizar dinheiro para outros pontos de sua farsa de ricaço da cidade. “Dormiu sozinha?” ele não poupou as caras e bocas mais expressivas - que ele não se aproveitava no dia a dia de homem sério e inacessível - se mostrando bastante surpreso “Não acredito. Isso é inaceitável, tenho certeza que essa noite vai ser diferente. Você nunca fica sozinha por muito tempo e eu sei muito bem disso” ele deu uma risada breve, se acomodando na banqueta próxima ao balcão. Apoiou o cotovelo na superfície e assentiu “Dormi bem, até. Mas também sozinho. Uma pena, não é? Se tivesse me avisado, poderíamos pelo menos ter assistido um filme” ele arqueou as sobrancelhas, com um sorrisinho de lado. Ela podia ser avó de uma de suas grandes amigas, sim, mas isso não significava que ele pouparia charmes em cima dela. Com um sorriso de galã, o rapaz pegou o cardápio. “Vou querer esse croissant, vai me lembrar bem da viagem à França, sim? Inclusive, quando é que você vai viajar comigo? Crimson sempre me dispensa pra viajar, é uma tragédia” e apenas palavras jogadas fora, até porque, ele nunca viajava de verdade. 
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❛❛ —- Nate! ❜❜ de um tapinha leve no braço do loiro pelo balcão, como se o repreendesse por sugerir que Sanem não dormia sozinha por muitas noites sozinha. Todavia, o sorriso cúmplice que tinha no rosto era o suficiente para falar que concordava com a fala do mais novo -- sim, já tinha um encontro muitíssimo bem planejado para a próxima madrugada; não especificamente por ter dormido sozinha, mas por não ter ganho a atenção que achava que merecia diariamente. Ainda assim, Nathaniel era muito charmoso, e tão rápido ele apoio sobre o balcão para comentar sobre sua noite igualmente solitária, Sanem se aproximou de igual forma, suspirante. ❛❛ —- Ai, da próxima vez então eu te ligo. Só não queria ser chata, sabe? De imaginar que eu possa tar atrapalhando a sua noite. ❜❜ o óbvio charme foi jogado de volta a esmo com a voz de inocência que não pertencia à loira, esperando que o mais novo encontrasse coisas no cardápio. Quando ele fez seu pedido, anotou no bloquinho e passou rapidamente para a cozinha antes de voltar para Nathaniel. ❛❛ —- Eu adoraria ir para a França! Acredita que nunca visitei lá? Paris é meu sonho. Como é? Me conte tudo, querido, me convença a ir com você na próxima. ❜❜ não que precisasse de convencimento, claro; talvez vontade e tempo sim, todas as imposições que ela mesma colocava em si para não sair da cidade, não viajar, viver aventuras alheias pelas histórias contadas.
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grannyred · 2 years
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barbara​
O resultado de seu comentário? O esperado - e desejado. A mulher olhou para baixo com uma expressão assustada de quem diz o que tem de errado com a minha roupa? Mas para a sorte dela, Barbara já tinha a resposta pronta. “Eu entendo, sabe? Eu entendo de verdade, baby doll. Eu entendo que as vezes não sabemos o que vestir ou estamos sem grana… Eu já ouvi histórias, sabe? Mas é que… você tem que entender, tem lugares certos para sair quando só se tem esse tipo de roupa, sim? E esse lugar não é aqui. Agora sai.” e ela não falava isso apenas pelas roupas dela, mas porque percebia a forma como ela olhava para a Kirmizi mais velha - e definitivamente não toleraria isso ali. Se sentou ao lado dela e se inclinou, dando um beijo em cada bochecha de Sanem, automaticamente revirando os olhos em seguida “Ela estava usando tênis com plataforma, ugh, eu tive vontade de vomitar. Sério!” ela falava em um tom desacreditado e logo assentiu “Nem me fala! Imagina ter que comprar suas roupas em um brechó? Bless her heart, porque sinceramente, que terror. Eu vou ter pesadelos com aquela blusa, sério.” balançou a cabeça mais uma vez “Ah, sweetheart, você definitivamente é a melhor chamando seguranças. Lembre aquele dia na Drink in Hell, foi épico, a cara daquele abusado, foi in-crí-vel!” ela balançou a cabeça com um sorrisinho de lado e moveu os dedos ao bartender, chamando-o “O que você quer beber? Por conta da casa, é claro.” ela falou com um sorrisinho “E onde é que Emel está, uh? Achei que ela viria”
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Sanem revirou os olhos conforme Barbara ia descrevendo a pobre mulher que havia acabado de insultar, concordando de forma silenciosa com todas as palavras derrogatórias. Já havia sido grande deleite assistir a garota saindo correndo com sua amiga, recolhendo os cacos da autoestima destruída, mas mais ainda era ouvir Barbara concordando consigo que a garota sequer tinha calibre para estar ali em primeiro lugar. ❛❛ —- Bless her heart, de fato, minha querida, porque ela precisa de uma boa bênção depois dessa demonstração assustadora de falta de noção. ❜❜ soltou um suspiro derrotado, mas o drama não durou muito. Nem poderia, quando Barbara já estava a lembrando de excelentíssimos momentos que passaram juntas, soltando elogios por sua bravura na noite em que precisou chamar o segurança da outra balada. ❛❛ —- Menina, são seus olhos. Só fiz o que todo mundo queria fazer, mas ninguém tinha coragem o suficiente... ❜❜ outro suspiro dramático, batendo os cílios algumas vezes rapidamente, como uma guerreira cansada e que precisava de recompensas. E que recompensas teria! Animou-se outra vez assim que Barbara chamou o garçom. ❛❛ —- Infelizmente Emel está no hospital. Trabalhando tanto, tadinha... Depois estava pensando em fazer uma visita. Mas enquanto isso, eu vou aceitar um Zen Garden, meu querido. ❜❜ pediu, soprando um beijo para o garçom. ❛❛ —- Então, Babs, como está a noite? Tirando esse pequeno desencontro com a plebe. ❜❜
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grannyred · 2 years
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lumi​
— Precisamos de mais doces — Lumi estava se divertindo e enchendo a barriga provando tudo aquilo. Ok, uma parte do seu cérebro tentava lembrá-la de que sua amiga, a noiva, e o outro que mal conhecia, o bendito noivo, provavelmente deveriam estar ali, mas Sanem havia a convencido que estavam ali para eliminar as escolhas ruins e nada mais; além do que, era um monte de comida de graça para alguém que lidava com adolescentes diariamente. — Eu entendo a mania das Kirmizi de serem saudáveis, de verdade, por mais que minha saúde mental me impeça de seguir essa linha de vocês, mas não acha que precisamos de pelo menos alguns doces de chocolate e baunilha? Pense nos abstêmios, ou nos que vão ter que dirigir seus dois irmãos mais novos provavelmente alcoolizados para casa depois de passar no mínimo umas cinco horas cantando praticamente sem parar — pegou um doce de chocolate e quase derreteu na cadeira — Você precisa me dar pelo menos isso aqui para que eu entre em um frenesi de açúcar, isso é felicidade em forma de chocolate. 
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❛❛ —- E é por isso que eu te trago comigo, Lumi! ❜❜ Sanem disse, agradecendo aos céus assim que a loira apontou a lógica sobre terem outros tipos de doce para os convidados. Puxou o celular do bolso para ir tirando foto do número e do nome das plaquinhas que estavam à frente das amostras servidas para que posteriormente enviasse o pedido dos doces certinhos para as pessoas responsáveis pelo buffet. ❛❛ —- Eu sei que vai ter gente que vai passar mal, ter discussão, essas coisas, porque é uma festa grande, né? Precisa mesmo de diversão senão não tem graça. Mas ai se eu não vou brigar com gente que quiser estragar a felicidade da minha neta, você vai ver só. Primeiro choro que ela der pra mim eu vou... Ai nem sei o que faço. ❜❜ quando percebeu que estava se distraindo do foco que eram os doces, Sanem voltou a se focar na mesa, pegando o mesmo doce de chocolate que Lumi. ❛❛ —- Meu Deus, isso aqui é excelente mesmo. A gente veio mesmo no lugar certo, né? Não que eu duvidasse, a dona daqui é minha amiga de ó... ❜❜ estalou os dedos algumas vezes. ❛❛ —- Maravilhosa, especialista ela. Então, tem mais algum aí que te chamou a atenção? ❜❜
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grannyred · 2 years
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every day one photo edit of my favorite turkish actress — 18/28 february [x]
Neslihan Yeldan via I n s t a g r a m
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grannyred · 2 years
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#POV: I WAS SUPPOSED TO PICK YOUR NEIGHBOR FOR A DATE, BUT ENDED UP IN YOUR HOUSE INSTEAD. -- @winnifrcd​
Mais uma vez, Sanem procurava por pretendentes na casa entre vinte e trinta anos a menos que ela até conseguir encontrar algum pretendente que pudesse suprir sua necessidade de atenção por um dia a mais. Aquela mulher que havia combinado de se encontrar não parecia tão bonita nas fotos, mas ela morava numa parte nobre de Storybrooke e parecia ter muita vontade de sair e escutar as histórias da loira. Bem, então maravilha! A avisou que passaria para buscá-la as oito em ponto, e no horário certinho ela estava parada em frente ao portão indicado. A questão era que Sanem deu ao motorista o número errado da casa, e a mulher que estava a esperando ali não era quem iria sair inicialmente. Mas tirando o fato que Grimhilda era muito mais bonita que seu outro encontro, nem havia notado o equívoco feito. ❛❛ —- Boa noite, lindinha! Está pronta para sairmos, ou precisa pegar mais alguma coisa? ❜❜ chamou, balançando a ponta dos dedos no ar, abrindo a porta do carro para ela. ❛❛ —- Deixa eu te falar, você é bem mais bonita pessoalmente que nas fotos. ❜❜ 
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grannyred · 2 years
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#POV: I WAS SUPPOSED TO PICK YOUR NEIGHBOR FOR A DATE, BUT ENDED UP IN YOUR HOUSE INSTEAD. -- @lecnardo​
Devia ter achado mesmo suspeito quando Crim disse que havia arranjado uma ótima companhia para sua avó no dia dos namorados, mas que fez tanto mistério para “não estragar a surpresa” que a disse para somente se preocupar em escolher o restaurante que iriam. Ceeeeeeerto. O motorista que havia contratado a levou por um caminho conhecido que temeu reconhecer no instante que pararam na frente do prédio do ex-namorado. Quando bateu o olho no apartamento que deveria subir para poder encontrar com o date misterioso, inspirou fundo e torceu muito para que não fosse o número do apartamento de Leonardo. Na verdade, não era para ser. Foi a memória muscular de Sanem que se dirigiu até o apartamento dele sem nem perceber que estava batendo na porta de frente da que deveria. Nem segurou a cara de descontentamento quando encontrou com o ex. ❛❛ —- Ai, Leonardo, eu sabia que era você esse tempo todo!!! ❜❜ ela revirou os olhos e soltou um suspiro alto de irritação. Olhou bem o ex-namorado de cima a baixo, pronta para poder opinar alguma coisa ruim, mas... Oras, ele estava muito bem arrumado! Muito bem, mesmo. Mas Sanem gostaria de primeiro receber os seus elogios antes de sair distribuindo outros para quem (ainda) não os merecia. ❛❛ —- Bem, pelo menos tá pontual, ótimo. Anda, vamos, as reservas estão no meu nome, não quero me atrasar. ❜❜
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grannyred · 2 years
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#POV: YOU AND THE GIRL ON THE TABLE NEXT TO YOU GOT DITCHED BY YOUR DATES, SO YOU END UP DATING EACH OTHER. -- @celaenac​​​​​
Sanem já estava cansada de ficar cobrando o garoto que ia acompanhá-la no restaurante hoje. Havia feito reservas em seu nome para eles, e até deixado pratos prontos com a cozinha para que fossem entregues assim que o rapaz chegasse -- uma delicadeza do chef, a quem era um um conhecido muito querido seu. Mas não, ele nem havia se prestado a dar uma satisfação, e uma hora depois de não receber uma mensagem sequer de aviso, a loira já havia matado meia garrafa de vinho sozinha. Que humilhação terrível! Suas frustrações só pareciam ser equiparadas com a mulher da mesa ao lado que estava bem brava falando ao telefone. E ela era tão... Bonita! Na verdade, era muitíssimo parecida com uma ex-namorada que tivera em Storybrooke há anos e anos atrás. Ela até tentou se levantar para ir embora, mas Sanem a segurou pelo pulso, institivamente. ❛❛ —- Ai, menina, desculpa. Não pude deixar de ouvir sua conversa. Date fracassado também? ❜❜ rolou os olhos de forma dramática. ❛❛ —- Se quiser, eu ainda tenho vinho e comida pronta esperando que não consigo comer sozinha. Não quer me acompanhar o resto da noite? ❜❜
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grannyred · 2 years
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#POV: YOU ARE ON A DATE AND KEEP BEING ON YOUR PHONE, SO YOUR DATE GETS MAD AT YOU. -- @papitc​​​
Que Sanem costumava sair com homens muito mais novos do que ela, não era nem algo recente, incomum ou que ela escondesse. Saía, mesmo, e queria mais era se divertir, ponto final! Normalmente homens mais novos eram um prato cheio com o melhor combo de muita energia e muita atenção fácil. O problema era que, com Corey, por mais bonito que ele fosse, Sanem parecia já estar competindo há muito mais tempo do que gostaria com o celular dele. Tentava iniciar conversas que não saíam do lugar, até abraçar o braço dele com os seus... Enfim. Nada adiantava. Então, eventualmente, teve de intervir com mais firmeza. ❛❛ —- Com quem você está tanto conversando assim que é mais interessante que euzinha, hein? ❜❜ ela perguntou, o ódio traduzido num olhar faiscante.
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grannyred · 2 years
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#POV: YOU ARE ON A DATE AND KEEP BEING ON YOUR PHONE, SO YOUR DATE GETS MAD AT YOU. -- @ladytrcmaine​​​
Já havia sido um inferno na Terra tirar Dilara de casa no dia dos namorados, de tantas desculpas que a mais nova havia conseguido inventar por minuto. Porque Deus a livrasse de não ter roupas para sair, de ter de ser forçada a assistir casais felizes nas ruas, de não estar com vontade de passar o dia com uma amiga. Esse último foi o que fizera Sanem surtar de vez, prometendo dá-la de presente uma roupa nova na Louis Vuitton, Hermes, Gucci, ela que escolhesse. E é claro que presentes sempre melhoravam o humor de qualquer um, como a empreendedora bem já havia posto à prova. A questão era que, antes de passar nas lojas prometidas, Sanem disse que queria dar uma passadinha num café, para tirar umas fotos com a sua amiga. Amiga! Amiga!!! Toda vez que precisava usar essa palavra, Sanem queria morrer por dentro. Havia dormido com Dilara em seus braços naquela noite, e ela ainda tinha a pachorra de... Bem, melhor não pensar muito sobre. Principalmente quando haviam problemas mais urgentes, como, por exemplo, ela não sair daquele maldito celular. Sanem havia pedido comida para elas duas, e ela nem havia percebido. ❛❛ —- Tá. Já chega. Me dá isso. ❜❜ ela reclamou, esticando a mão sobre a tela para que os dedos impedissem a visão da mulher. ❛❛ —- Com quem você tá falando tanto por essa telinha aí que é melhor que eu em carne e osso, hein? ❜❜
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grannyred · 2 years
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dilara
⌜ 𝐓𝐎⌟ ;; @grannyred​​
❣☆ não se lembraria de um momento em que poderia sobreviver o chicote dolorido do universo a cada terrível desenrolar de suas tentativas por uma digna vida sem a ajuda e o apoio de Sanem. foi fácil confiar, mesmo na época em que começava a construir com resistentes tijolos os muros que cercavam o coração, provavelmente porque a Kirmizi era familiar de alguma maneira com a história de Dilara. não gostava de pensar muito sobre, pois isso acabava colocando um peso na relação de ambas que, ainda que existisse, ela preferia não reconhecer. qualquer sentimento bom era um caminho de uma via só para a cidade da frustração e mágoa, e portanto se contentava com a ideia de que aquilo era uma mera troca de favores. as mulheres se beneficiavam daquele apoio, daquela amizade. deus sabia que ao menos para Yildiz, a presença da loira tinha sido o que não a fizera perder a cabeça ao viver o primeiro relacionamento, ou pior ainda, chegar no fim dele com nada além de cicatrizes. algumas literais. mas com toda a familiaridade, vinha também o lado negativo. porque às vezes, Dilara preferiria que Sanem não fosse tão intrometida na forma que conduzia suas escolhas, com uma sinceridade de quem se conhecia há mais de quinze anos.  “ ——  você diz isso porque conseguiu o que precisava.” sim, falava do dinheiro com o qual a mais velha tinha construído seu restaurante de sucesso. não fora por falta de tentativa, sua butique era uma prova disso. mas a verdade era que não almejava a exata situação de Sanem. não queria estar solteira e trabalhando, mesmo com um bom retorno financeiro e alguns idiotas oferecendo infita atenção. queria estar em paz, estável, segura, e nadando em dinheiro. simples. “ —— eu sei que ele é mais novo e poderia, não sei, ter qualquer pessoa mais jovem. mas é o vice-diretor do hospital. nem deve ter tempo para nada além do trabalho.” o que um dia a incomodou no primeiro marido, mas agora seria uma bênção. não ter de lidar com dores de cabeça. “ —— da forma que fala, até parece que a fila de mulheres mais bonitas que eu é quilométrica” dessa vez havia uma verdadeira mágoa em sua fala, conforme se levantava do sofá para buscar um pouco mais de vinho no pequeno armário da sala. pelo menos podia se tranquilizar de que nenhuma das filhas estava em casa para que piorassem seu humor.
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Sanem gostava de ficar perto de mulheres as quais julgava inteligentes e de bom gosto. Claro, quando isso se juntava a um rosto bonito, a companhia era melhor ainda. Dilara era alguém que cumpria todos os requisitos anteriores, e, na verdade, sempre os cumpriu, desde anos atrás que haviam se conhecido pela primeira vez. A trajetória da morena em Storybrooke era parecidíssima com a sua, oras, de uma similaridade tão assustadora que seria impossível não querer se aproximar. E, nos consolos, nas horas difíceis, era Sanem que estava ao lado de Dilara, era ela quem lhe oferecia um ombro amigo, e palavras doces a serem sussurradas no ouvido enquanto o marido estava fora. Intrometida como era, não precisava de muita abertura para poder dar seus palpites na vida alheia, mas Dilara sofria o dobro, até o triplo, de seus comentários por ter sido sempre tão aberta e receptiva a si. Em todos os sentidos que as palavras pudessem carregar. Revirou os olhos com a amiga lhe retrucando quando a apontou que correr atrás de um rapaz tão jovem e rico só significava que ele a trocaria mais rápido; oras, havia conseguido, sim, mas precisou humilhar-se só uma vez. Na verdade, duas, se contasse com a da sua própria mãe. ❛❛ —- Se você diz... ❜❜ ergueu as sobrancelhas num desdém inacreditável. Normalmente adorava brigar, adorava armar um barraco pelas mínimas coisas. Mas com Dilara não, ah, não, nunca. Ela era o tipo de pessoas que brigava por, não com. A mágoa na fala dela que se sucedeu a desmontou ali mesmo, e mal ela havia se levantado para pegar o vinho, Sanem também ergueu-se para segui-la, as mãos desamassando o vestido e o sorriso de raposa no rosto como quem não queria nada, apenas acompanhar uma velha amiga. ❛❛ —- Você sabe que não foi isso o que eu quis dizer, meleğim ¹. ❜❜ o apelido cantarolou na língua, aproximando-se cada vez mais. ❛❛ —- É só que homens mais novos costumam ter gostos voláteis, terríveis. ❜❜ gesticulou como se com pena do grande fardo que era ser um homem jovem e rico, mas era apenas parte de seu teatro irônico. ❛❛ —- Você devia ficar com pessoas que seriam totalmente capazes de lidar com uma mulher tão linda e madura que você é, enquanto ainda é capaz de poder te dar o luxo que merece, se é que me entende. ❜❜ ela mesma, ela deixou bem claro.
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grannyred · 2 years
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@intctheunknwn​​
Discutir pormenores de casamento era realmente algo terrível para os noivos. Claro, Sanem ainda deixaria Crimson escolher os grandes detalhes sozinha, acreditando que a noiva tinha de ter suas próprias conclusões e passar pelo processo que era organizar um dia tão importante para ela. Todavia, Sanem tinha também consciência que os gostos da neta não eram lá... Bem, extravagantes, para se dizer o mínimo. E aquela precisava ser a festa mais extravagante de todas, principalmente em comparação com a festa de casamento do ano anterior. Sendo assim, haviam detalhes que preferia dar um empurrãozinho para a garota na direção certa: ou seja, ver as coisas ela mesma, e depois chegar apenas com as melhores sugestões, já filtradas. Acreditava que seu gosto era bom o suficiente para fazer sozinha, mas como era sempre bom ser precavida, chamou Lumi junto nessa missão -- uma das amigas de infância de Crimson deveria também conhecê-la bem o suficiente para auxiliar nessa tarefa, né? ❛❛ —- Lumi, prove isto. ❜❜ apontou para as amostras de doces caríssimos que estavam verificando no momento. Era o que as pessoas levavam para o final, e não exatamente os pratos principais do jantar, então era um detalhe excelente para cuidar. ❛❛ —- Fiquei em dúvida entre esses dois aqui. Maracujá é ótimo, sim, mas não queria fazer uma mesa inteirinha cítrica, e esse mousse de limão siciliano com chocolate aqui é divino, não pode faltar. Será que apostamos nessas frutas ainda e pegamos outros para balancear, ou ficamos só no limão? Ou só no maracujá? ❜❜ 
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grannyred · 2 years
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titus​
Titus Waller não estava pronto para um novo relacionamento. Duvidava que algum dia estaria, inclusive. Mas não podia haver problema ali naquela relação completamente inocente que tinha com a mulher, certo? Ele apenas era um ótimo amigo de Sanem, que por um acaso parecia não resistir em lhe dar toda e qualquer atenção que precisava. E ah, sim, ela precisava de muita. Não se lembrava de um momento da juventude que não estivesse apaixonado pela ex mulher, mas também parecia ter sido há apenas um dia quando um muito mais novo Titus tinha se encantado pela nova moradora de sua pequena cidade natal. Toda vez que ela parecia lhe dar alguma moral, era como se o rapaz de dezoito anos dentro de si revivesse um pouco. Ah, sim!! Se ele contasse ao seu eu do passado que agora estaria praticamente indo em um encontro com Sanem Kirmizi, o garoto não acreditaria. E para não colocar em risco aquele relacionamento (no sentido mais inocente da palavra, claro), chegou dez minutos antes do horário que ela havia pedido – para garantir o sucesso. Mas também não queria parecer desesperado, então esperou do lado de fora até o relógio mostrar exatamente as cinco, e só então o homem adentrou a lanchonete. Com um sorriso no rosto - o mais charmoso que ele conseguia ser diante do seu nervosismo -, abraçou a mais velha de volta, e assim que ela se afastou, mencionando que havia se arrumado para ele, o homem tomou a liberdade de observá-la. Ah, Sanem! Tão bonita quanto da primeira vez que a vira, se não ainda mais. “Está linda.” Garantiu, sincero. Esperava estar arrumado à altura, também, embora a ocasião estivesse longe de ser formal, o homem trajava algumas de suas melhores roupas! O que era um jeans escuro e uma camisa social branca, simples. “Eu vi isso aqui e lembrei que disse que gostava” Falou, entregando a pequena caixinha com alguns macarons coloridos. Quem via, podia pensar que era uma mera lembrança boba; mas exigiu muito pensamento do Waller. Não podia lhe dar um buquê de flores, por exemplo, pois parecia romântico demais, e sua consciência pesaria. Chocolates também não pareciam combinar com ela, e  eventualmente aqueles doces pareceram a saída perfeita. “Bom, podemos ir quando quiser.”
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Ouvir o elogio sincero de Titus arrancou uma risadinha inocente, mas nem tão inocente assim, de Sanem, que cobria os lábios com a ponta dos dedos. Ela era uma raposa esperta, e muito, muito sagaz. Ela estava sim, linda, e sabia, só gostaria de ouvir o mais novo o relembrando disso. Todavia, esboçou genuína surpresa e alegria quando lhe foi entregue a caixinha de macarons. Pegou o pequeno embrulho delicado, olhando o quão querido o moreno havia sido-- não apenas em comprar os doces, mas em relembrar que ela havia comentado sobre eles, e ainda na loja que ela havia mencionado! Tudo bem que ela gostava de receber presentes e, até certo modo, estava acostumada, mas se no final das contas mantinha e estimulava aquele tipo de relação para suprir sua necessidade de atenção, então um presente que indicava que ela estava sim, sendo vista e ouvida, a tocava seu coração. ❛❛ —- Titus... ❜❜ o ergueu um olhar brilhante e agradecido. ❛❛ —- Obrigada, eu amei! ❜❜ com cuidado para não estragar a caixinha, o deu um abraço apertado. Correu para guardar os macarons no frigobar especial que mantinha só para si atrás do balcão para que pudesse aproveitá-los depois, e depois segurou o rosto do homem com as duas mãos, num carinho. ❛❛ —- Você é um anjo na minha vida, sabia disso? Um anjo. ❜❜ e, depois, tomou o braço dele nos seus para poder caminhar com ele restaurante afora. ❛❛ —- Para onde está pensando em sair hoje? ❜❜
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grannyred · 2 years
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todric
closed starter for @grannyred​ !!!
onde: granny’s.
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Jamais negaria um pedido de ajuda da avó de sua noiva até porque carregou sempre  uma enorme consideração com a mais velha antes mesmo de assumir o relacionamento com a neta da mesma. No entanto, agora mais do que nunca, Todric buscava constantemente a chance de agradá-la e impressioná-la com a sua diligência em atendê-la a hora que fosse. Pois bem, já estava mais tarde do que usualmente atendia aos favores que lhe era pedido, mas, não se incomodou com esse detalhe. Antes que fosse até o Granny’s, comprou um pequeno arranjo de flores para puxar o saco da vovó; e, então, adentrou ao restaurante já vazio devido ao horário, encontrando-a ali. “Oi, dona Kirmizi! Me chamou, eu vim.” Acenou de onde estava para ela, oferecendo uma grande e simático sorriso. “E trouxe esse arranjo de flores para senhora.” Apressou-se em entregá-la o presente logo de uma por conta de sua ansiedade para descobrir o motivo para que foi chamado. “Então, aconteceu alguma coisa?”
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Sim, era tarde. Sim, Sanem havia expulsado os últimos clientes folgados para fora do restaurante, ou já de volta para seus quartos, quando pediu pela “ajuda” de Todric. Gostava do genro de consideração? Oh, o adorava! O importante para Sanem era que Crimson estivesse feliz, e gostava de ser uma espectadora de anos do relacionamento dos dois, ver como evoluíam e como estavam prontos para começar uma vida nova juntos. E era aquilo, aquele ponto, que fazia Sanem ser tão super protetora: o casamento. Ela vira aquele evento acontecer três vezes em sua vida: Com o segundo relacionamento da mãe, o seu próprio, e o da filha. O único que parecia genuíno e saudável fora o da filha, mas o casal foi tirado de sua vida cedo demais, infelizmente. Tendo ela própria nunca conseguido manter um namoro duradouro depois do casamento, aceitando para sempre o título honorário de viúva rica, ela queria apenas ter certeza que aquele vingaria. ❛❛ —- Tod, você é sempre um colírio pros meus olhos. ❜❜ Sanem cumprimentou o rapaz, andando até ele para pegar as flores que ele lhe trouxe. ❛❛ —- Oh, você me mima muito, muito obrigada! ❜❜ puxou a bochecha dele por um segundo, e, com a pergunta dele, as expressões subitamente mudando para sérias, compenetradas, como se o coitado do rapaz tivesse xingado sua geração inteira. ❛❛ —- Só queria saber como andam os preparativos do casamento. ❜❜ o tom de voz parecia tranquilo, casual, mas as expressões continuavam ameaçadoras. ❛❛ —- Como você está se sentindo, hein, querido? É uma enorme responsabilidade. Quer me contar um pouco dos seus pensamentos, hm? Eu tive muita experiência nisso. ❜❜ apesar de parecer estar oferecendo ajuda, sua falta de animosidade deixava claro que aquilo era uma intimação. Queria saber exatamente o que estava se passando naquela cabecinha loira natural.
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grannyred · 2 years
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emel​
˱  𓈒 𓈊  ┈ 𓈒  ˲  Aquele era um dos principais motivos pelo qual gostava tanto de Sanem ┈ talvez mais do que da própria mãe. Sempre que precisava de um momento de descontração, a mais velha estava sempre à disposição. Era por isso também que a Yildiz não se importava de fazer os procedimentos estéticos um pouco mais em conta para ela. Uma amizade como aquela? Valia milhões! “É por isso que você é perfeita.”, não deixou de elogiá-la; aquilo ela nunca havia dito nem mesmo para sua irmã, mas para uma idosa rica e cheia de estilo? Não via problemas. A seguiu até o quarto da pousada sem dizer nada. Achava o estilo do local um pouco antiquado para o estilo de Sanem, mas imaginou que deveria haver algum tipo de história, então, somente por se tratar de Sanem, preferiu não comentar nada sobre. Colocou as sacolas sobre a cama e não demorou em começar a se trocar. “Eu fiquei sabendo que ela vai casar. E chamou Leyla para ser madrinha. Leyla. E não eu. Foi proposital? Ainda bem que não vi ela hoje, porque você sabe meu temperamento.”, não que se importasse com a outra Kirmizi, mas simplesmente odiava ver Leyla ganhando coisas e ela não. “De qualquer forma, vou compensar sendo a convidada mais bonita do casamento. Claro que não mais bonita que a noiva, mas quase.”, deu levemente de ombros, planejando sim ficar mais bonita que a própria Crimson, para que ela aprendesse uma lição. “E com certeza iremos sair vê-lo, porque agora fiquei curiosa.”, e assim que terminou de se vestir, começou a desfilar com o primeiro modelito. “O que achou? É da nova coleção da Dior.”
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❛❛ —- Meu amor, nada contra a sua irmã... Mas como já falei, minha neta precisa melhorar um pouco seus gostos. Te garanto que não foi nada contra sua pessoa. ❜❜ Sanem não tinha nada contra Leyla, até achava ela arrumadinha. Mas seu coração e simpatia residiam verdadeiramente com Emel, e nem disfarçava. Tanto que, logo após ela anunciar que seria a convidada mais bonita depois da noiva, ela apenas riu, sentando-se na cama como uma verdadeira jurada estilista. ❛❛ —- Oras, disso não duvido! Já é uma mulher estonteante sem precisar de uma festa, imagine num casamento. ❜❜ comentou, sonhadora, e batendo palminhas animadas quando foi confirmada que teria mais companhia para o resto do dia-- e, uau, que companhia! As expressões de boa surpresa estenderam-se pelo rosto da mulher, que deixou abriu a boca para marcar a alegria. ❛❛ —- Emel, mas que coisa mais divina! Uma voltinha, uma voltinha! ❜❜ pediu, e assim que ganhou um 360 do modelito, suspirou. ❛❛ —- Sua silhueta fica perfeita com esse conjunto, mas esse casaco... ❜❜ soprou um beijo para o ar. ❛❛ —- Elegantesíssimo! ❜❜
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grannyred · 2 years
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@edwcrd​
Havia acontecido uma tragédia terrível, terrível! Um de seus vestidos favoritos que tinha detalhes trançados nas costas havia sido completamente destruído na lavanderia. Ok, o que realmente havia acontecido era que as fitas das tranças haviam se embolado e se afrouxado, tirando o efeito de corset que a mulher tanto gostava. Sanem amava moda mais do que muitos ex namorados, e cada peça de roupa que lhe servia tão bem era como uma extensão do próprio corpo. E ela não era uma médica para consertar aquela tragédia sozinha-- ou, no caso, uma costureira. Mas ela conhecia alguém que poderia salvar sua vida, sim! E, de quebra, lhe dar um pouquinho de atenção, porque precisava de muita bajulação depois de todo o estresse na lavanderia. ❛❛ —- Eddieeee! ❜❜ o apelido saiu cantarolado, a voz por cima do sininho que indicaria um novo cliente. Acenou para ele erguendo a palma e balançando a ponta dos dedos como quem estava cumprimentado um amigo querido. ❛❛ —- Está muito ocupado, meu bem? ❜❜ 
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grannyred · 2 years
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titus​ -- FLASHBACK - 31 ANOS ATRÁS
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O corpo parecia queimar, como se prestes a entrar em combustão – não apenas pelo calor infernal que fazia em Storybrooke, mas principalmente pelos esforços físicos que se submetera no pesado treino para o próximo campeonato. Muito embora já começasse a não somente ganhar reconhecimento como também bastante dinheiro, o Waller continuava com os mesmos gostos de sempre. As vestimentas eram despojadas; a bermuda de tecido leve e a camisa branca que se tornava transparente em alguns pontos por não ter se secado muito bem após deixar o mar eram complementadas pelo chinelo de dedo que tinha, conforme ele caminhava na direção do Summer Shake, cujo nome era mesmo muitíssimo apropriado considerando que se tornava o principal point do verão. Bom, isto para Titus pelo menos, que sempre ia até o lugar. Estava praticamente sonhando com o milkshake de morango com chips que era seu pedido recorrente, especialmente porque como havia passado as últimas semanas fora da cidade, fazia muito tempo desde a última vez que se deliciava com a bebida. O problema? Assim que parou em frente o lugar, percebeu que não era a loja de sucos e shakes que conhecia. Adentrou o espaço confuso e incomodado. Como assim haviam transformado sua loja favorita em outra coisa? Inadmissível! Estava pronto para reclamar com quem quer que tivesse espantado Senhor Jenkins dali, o antigo dono, quando alguém saiu da cozinha e apareceu por trás do balcão, diretamente na direção do caixa como quem estava realmente ocupada. E então, Titus tinha uma nova loja favorita. Ficou parado sólidos segundos apenas observando a beldade que havia entrado em seu campo de visão, conforme a loira fazia… sabe-se lá o que estava fazendo, ele não tinha notado, estava ocupado demais babando. 
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Sanem andava radiante ultimamente. Não só porque havia conseguido finalmente terminar as reformas do antigo restaurante que havia comprado na pequena e pacata Storybrooke (lugar onde não a perguntavam nada sobre a súbita morte do seu marido e muito menos sobre sua tão mais súbita felicidade), mas porque sua filha havia acabado de anunciar seu noivado. Junto de uma gravidez tão nova, mas não poderia julgá-la. Se estava ficando avó aos recém completos 31 anos, então é porque ela também havia feito algo parecido. Parecido, e não idêntico, porque ao menos Azra havia se envolvido com alguém que não só a amava, mas genuinamente parecia amá-la de volta. Garantiria a felicidade da filha e do netinho que vinha por aí, nem que trabalhasse o dobro dos turnos, o triplo. Teoricamente, nem cobrava a si mesma com turnos, mas havia começado a perceber o quão uma boa personalidade e bons sorrisos começavam a construir uma clientela frequente. Isso, e uma maquiagem completa, cabelos muito bem tratados no melhor salão que havia conseguido encontrar por ali, e roupas chiques demais para quem havia acabado de abrir um novo negócio que tinha o lema de “aconchegante e caseiro como a casa da vovó”. ❛❛ —- Ovos mexidos e um suco de laranja, Michel! ❜❜ relembrou ao cozinheiro ao sair da cozinha e retornar ao caixa, sem nem inicialmente perceber o novo cliente. Ainda tinha em mãos o dinheiro do pedido que havia acabado de gritar para o homem, então tratou logo de anotá-lo na planilha que mantinha numa pequena gaveta atrás do balcão. O problema mesmo foi quando quis guardar o dinheiro na caixa registradora-- e notou que a gaveta de metal havia emperrado. Só então ergueu o olhar para cima, procurando por algum dos garçons que estivesse livre para ajudá-la, mas só encontrou um garoto olhando diretamente para si. ❛❛ —- Oi, rapazinho! ❜❜ ela o entregou seu melhor sorriso em meio ao contato visual para poder recebê-lo bem. ❛❛ —- Bem vindo ao Granny’s! Como posso te servir hoje? ❜❜ enquanto acreditava que ele lhe faria o pedido, voltou a tentar mais uma vez abrir a caixa registradora, sem sucesso. Franziu o cenho para o mecanismo emperrado, soprando para longe do rosto os fios loiros recém hidratados em frustração rapidamente antes de voltar a dar a atenção que o cliente merecia.
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