#usurpador

[tengomilpalabrasparati]

USURPADORES

No son pocas las ocasiones en las que me cruzo con ellos.

No todas las veces descubren mi mirada, pero cuando lo hacen se establece una corriente extraña de desnudez entre ellos y yo.

Suelen ser especialmente eficientes con sus vidas laborales, se afanan como ninguno de sus compañeros y desarrollan sus virtudes para adaptarse al traje que les ha tocado vestir.

Los veo en los aeropuertos, indicándome las instrucciones en el control de seguridad; en los restaurantes, cuando me señalan la mesa reservada; en reuniones de trabajo, mientras toman nota en sus tabletas de discursos soporíferos; en la caja de un supermercado, interesados en saber si quiero bolsas o no; en conversaciones de barras de bar, tomando la mano entre caricias de su pareja; en mañanas soleadas de parques, al tiempo que mecen con dulzura el carrito del bebé.

Actúan como se supone que se debe hacer.

De pronto un ramalazo de inseguridad, una mirada cruzada, un paso mal dado que lleva a un tropezón les delata y yo, de naturaleza curiosa, cazo al vuelo su gesto desencajado y me descubren.

Les aterra admitir que son intrusos.

¿Seré uno de ellos?

ℜ𝔬𝔰𝔞🖤

#USURPADORES #frases #citas #texto #foto #intrusos

[if-you-fan-a-fire]

"GENERAL HUERTA FIFTY-NINE REVIVES OLD MEXICAN CUSTOM," Victoria Daily Times. December 23, 1913. Page 1. ---- Mexico City, Dec. 23. President Huerta revived to-day the old custom of celebrating at the national palace with great formality the anniversary of the birth of the chief executive. He was born Dec. 23, 1854. These birthday celebrations were an annual affair during the regime of General Porfirio Diaz.

#victoriano huerta #president of mexico #mexico revolution #coup d'etat #military dictatorship #el usurpador #mexican civil war #la mano dura #presidential dictatorship #mexican history

[opaezv]

Vale la pena ver esta deslumbrante presentación de la realidad a la que noes tienen sometidos, sus causas y conscuencias… Tenemos que actuar…

#comunismo #libertad #chavismo #crimen organizado #delincuentes #estafadores #mentirosos #traidores #vendepatria #traficantes #cuba #mafiosos #usurpadores #manipuladores

[adribosch-fan]

“ASESINOS, LADRONES Y USURPADORES”: UNA HISTORIADORA EXPLICÓ LOS VIOLENTOS ORÍGENES DE LAS MAPUCHES

La profesora mendocina Andrea Greco contó cómo los indígenas de origen chileno tomaban tierras y asesinaban a los pueblos originarios argentinos que defendían su lugar. La “operación política” del INAI para forzar la autopercepción El gen mapuche de la violencia fue tema de debate por parte de la historiadora mendocina Andrea Greco, quien habló con Infobae y explicó los vericuetos de…

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#Andrea Greco #Asesinos #Historiadora mendocina #Ladrones #Mapuches #Origenes #Usurpadores #Violentos

[brasil-e-com-s]

O Tribunal de Haia é a consequência de tanta atrocidade de Bolsonaro e cia.

#bolsonaro genocida #militares #garimpeiros #empresarios #madeireiras #usurpadores de terras #brasil #governo lula #bolsonaristas #higienistas #neocolonizadores #neonazistas #fascistas

[piristephes]

"Vem Apolo" / "Here comes Apollo"

Vem a praia, o jovem Deus vestido em túnica Úmida e bela, enlaces de ouro e prata A pele reluzente é bronze e o sol poente conjura Sombras da besta que desliza sobre as areias alvas De Delfos rica em rios, os Deuses de corpo bovino.

Vem Apolo, recém-nascido, usurpador e assassino Bradou a temível serpente, seu corpo erguendo-se da Terra Sua mãe. Pois a tudo ela gera, horrores e deleites. Em minhas presas seu corpo descansará, eterno!

A ameaça encontra os belos ouvidos, o ar se enche de Fulgor branco, queimando o vento a cada passo dado Hélio repousa no oceano, mas a luz não cessou Em dardejantes raios empunha-se o jovem deus, desafiador A serpente desce sobre ele, mortífera e faminta como Os leões que vagueiam as encostas em busca de vítimas Ornadas em lã e balindo, indefesas Mas os olhos da criança são os de um lobo, e sua mão é forte Como as palmeiras sempre-verdes de Delos O cabelo dele esvoaça, o bote alcança o nada Altivo, vem Apolo com seu arco atroz de prata Apenas morte a aguarda, declarou o filho de Zeus Um desígnio final, tal como a seta que se dispara Do arco, rompendo o vento em calor e perfurando a carne de Píton, nascida de Gaia.

A água da maré alcança seus calcanhares, a fera caída e um rosto Coroado com um halo de fulgor e certeza Os pássaros de Delfos cantam sua melodia, acompanhando sua voz Apolo ergue seu arco, vitorioso em seus esforços e declara: Eis o filho de Leto, que afasta os males. Povo de Delfos, aqui estou.

Canções entoadas ao vento vieram ao seu encontro Coroas e perfumes, incenso e fumaça Apolo vagueou seu caminho até o fluxo da Castália Até entre-fendas recuar o corpo da temível serpente Lavado, ele contemplou feliz, sua gente.

english:

The young God dressed in tunic, comes to the beach Moist and beautiful, links of gold and silver The gleaming skin is bronze and the setting Sun conjures Shadows of the beast that slides over the white sands From Delphi rich in rivers, the bovine-bodied Gods.

Comes Apollo, newborn, usurper and murderer Cried the fearsome Serpent, their body rising from the Earth Their mother. For everything She generates, horrors and delights. In my fangs his body will rest, eternal! Threat meets the lovely ears, the air fills with White glow, burning wind with every step taken Helios rests in the ocean, but the light has not ceased In darting bolts wields the young God, defiant

The serpent descends upon him, deadly and hungry as The lions that roam the slopes in search of victims Woolen and bleating, helpless But the child's eyes are those of a wolf, and his hand is strong. Like the evergreen palms of Delos

His hair blows, the fangs reach nothing Highly, comes Apollo with his atrocious silver bow Only death awaits thee, declared the son of Zeus A final design, like the arrow that shoots From the bow, breaking the wind into heat and piercing the flesh of Python, Gaea-born.

The tides reach His heels, the fallen beast and a face Crowned with a halo of radiance and certainty The birds of Delphi sing thy melody, accompanying thy voice Apollo raises his bow, victorious in his efforts, and declares: Behold the son of Leto, who wards off evils. People of Delphi, here I am.

Songs in the wind came to meet Him Crowns and perfumes, incense and smoke Apollo wandered his way down to the Castalia stream Till between crevices retreated the body of the fearsome serpent Clean, he contemplated happily, his people.

#apollo #apollon #apollo devotee #thargelias #devotional text #hymn #hellenic polytheism #helpol #“It's my Thargelias special hymn guys”

[delirantesko]

O amuleto de Mateus (texto, prompt, 2024)

O amuleto dizia:

"Tenha fé."

Mateus sabia que não era fé em algo distante e inexistente.

Sabia que não era fé em quem não se importava nem um pouco tanto por seu sofrimento como pelo resto do mundo que sofria todos os dias sem parar.

Só um sádico manteria esse circo.

Indiferente era a palavra que Mateus procurava.

E ele sabia que o oposto do amor não era o ódio, era a indiferença.

Mateus já tinha passado por tanta indiferença das pessoas reais que decidiu que não seria ignorado por alguém inventado, alguém fantasmagórico.

Não, as desculpas prontas e fáceis que ele ouvia com tanta facilidade e frequência não eram o suficiente pra ele.

Ele precisava de mais.

A fé que ele precisava era nele mesmo.

Quando o caos acontecesse (e ele acontece todos os dias), ele precisaria lembrar das palavras do amuleto.

As palavras poderiam ser diferentes inclusive.

"Você pode." "Você consegue."

O amuleto era um espelho, e nesse espelho Mateus via que ele não estava desarmado. Que ele carregava uma lança chamada convicção, um escudo que prezava pelo bem dos outros.

Mateus era a única deidade que ele precisava.

A lança e o escudo pesavam. Não contar com esse amigo imaginário o fazia carregar todo o peso, mas como alguém pode esperar criar músculos sem fazer força?

E ele não precisava ser forte todas as horas do dia. Não quando abraçava as pessoas queridas, não quando via as coisas belas da vida.

A força era necessária só ao lidar com os vilões, os falsos, os usurpadores, os pagões que não respeitavam Mateus.

#delirantesko #espalhepoesias #pequenosescritores #texto #lardepoetas #carteldapoesia #poetaslivres #projetoalmaflorida

[neuroconflictos]

Ser rebelde lleva la vida entera,

borrarte los privilegios de la piel,

inscribirte en la soledad del desacuerdo,

dejar atrás a los usurpadores.

No hay premio a una rebelde

más allá de poder regar sus flores

en el tiempo que apropia,

salir a dar de comer a las aves

una mañana donde el capital devora,

sonreír con los dientes maltrechos

ante la desventura del desayuno,

ser indigente en la casa que nadie sueña.

Las rebeldes saben

de qué están hechos los premios,

rechazan los mendrugos

que lanza la mano del opresor.

Una rebelde tiene como único premio la vida,

porque de ella nadie se apropia,

en ella nadie la usurpa,

porque es la única tierra propia

de cada rincón donde duerme.

Su rebeldía alcanza siempre

a cobijar el desánimo del progreso

y si de paso una rebelde

tiene la alegría en soledad,

ha vencido al mundo.

Doris Lessing

Ser rebelde

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[jartitameteneis]

El 15 de enero de 1519 murió decapitado Vasco Núñez de Balboa, el primer europeo que divisó el océano Pacífico. Hito de la exploración que fue posible gracias a las instrucciones de los guías indígenas.

En una complicada expedición repleta de ciénagas, lluvias y enemigos se hicieron paso hasta llegar a lo que llamó el Mar del Sur (Océano Pacífico). Fernando el Católico, tras conocer la buena nueva, reconoció a Núñez de Balboa como descubridor del Mar del Sur y la gobernación de Panamá y Cohíba. No obstante, fue a partir de este momento donde la envidia y la traición afectaron a las hazañas del explorador. Pedro Arias Dávila entraría en escena y las disputas por las nuevas tierras descubiertas creó una enemistad entre ambos exploradores.

Mientras que Núñez de Balboa optaba por aliarse con los indios y conocer sus costumbres, Dávila optaba por el saqueo y la guerra. Poco a poco, la insistencia del extremeño por descubrir nuevas tierras e iniciar nuevas expediciones empezó a parecer una conducta sospechosa entre los gobernadores del Nuevo Continente.

Posteriormente emprendió la exploración de las costas del Pacífico desde Acla, al noreste de la actual Panamá. Balboa acometió la construcción de embarcaciones sólidas que le permitieran recorrer la costa, pero repentinamente fue apresado y acusado de conspirar contra el rey por el propio Pedrarias Dávila, supuestamente por tratar de crear un gobierno independiente.

El explorado extremeño fue una víctima del temperamento ambicioso de Pedrarias. Gaspar de Espinosa, el alcalde mayor de Castilla de Oro, lo condenó a muerte y fue conducido al patíbulo, en Acla.

Al final Balboa fue detenido por Francisco Pizarro y acusado de traidor por intento de usurpación del poder contra Pedrarias y de tratar de crear un gobierno aparte en el Mar del Sur. "Esta es la justicia que el Rey y su teniente Pedro Arias de Ávila mandan hacer contra este hombre por traidor y usurpador de los territorios de la Corona", afirmaron antes de la ejecución. La contestación de Núñez de Balboa fue contundente:

"Es mentira, mentira y falsedad que se me levanta; y para el paso en que voy, que nunca por el pensamiento me pasó tal cosa ni pensé que de mí tal se imaginara; antes fue siempre mi deseo de servir al Rey como fiel vasallo y aumentarle sus señoríos con todo mi poder y fuerzas".

Vasco Núñez de Balboa fue decapitado. Su cabeza permanecería expuesta a la vista de la gente durante días y tras esto nada más se supo de los restos del explorador y conquistador que fue ejecutado tras ser acusado de traicionar a la corona.

Francisco Pizarro, tras participar en la captura de Núñez de Balboa, conseguiría el apoyo de Pedrarias para la organización de la expedición que lo llevaría a la conquista del Perú. El alcalde Gaspar de Espinosa fue quien recorrería las costas del mar del Sur en los barcos que el mismo Núñez de Balboa había mandado construir. Luego, en 1520, Fernando de Magallanes rebautizaría el mar como océano Pacífico, por sus calmadas aguas cuando las vio.

Web

[crecimiento-espiritual]

Devocionales cristianos

«Y el varón le dijo: No se dirá más tu nombre Jacob, sino Israel; porque has luchado con Dios y con los hombres, y has vencido» (Génesis 32:28). Nuestros períodos de oración a menudo parecen más a luchas que a diálogos, aunque, aún en esta realidad, de ellos pueden surgir transformaciones sorprendentes. Hasta este encuentro con Dios, la vida de Jacob se caracterizó por sus manipulaciones para que «funcionara» según sus deseos. Cuando este extraño apareció y luchó con Jacob, estaba experimentando un momento de soledad y miedo. Pronto conocería a su hermano, Esaú, que tenía derecho a odiarlo. Jacob no estaba al tanto de los planes de su hermano. Durante la lucha con Dios (Gen. 32.30), Jacob dijo su propio nombre – el equivalente a una confesión, porque su nombre significaba «usurpador». La confesión llevó a la transformación. Jacob recibió la bendición: un nuevo nombre y un nuevo futuro. También recibió una lesión, un recordatorio permanente de lo que había sucedido. La lucha de Dios con el hombre siempre producirá resultados sorprendentes. Génesis 32, y especialmente los versículos 24 a 32, son una muestra de ello. Dios lucha con Jacob y el resultado de esa lucha es que su nombre se cambia a Israel. El «engañador» se convierte en «príncipe»… ¡qué giro! De la misma manera, Dios ha actuado en cada uno de sus fieles, para que la vieja vida de engaño y pecado se transforme en una vida virtuosa y se fortalezca en la gracia. ¡Las luchas por las que pasas son en última instancia las acciones de Dios para hacerte un príncipe en el reino! Génesis 32 es entonces, una de las más hermosas lecciones de amor del Señor para nosotros: que Él está luchando contra mí, contra nosotros, por nuestro propio bien.

[moraenvenenada]

Impostor

Impostor..

Daeron había cerrado los ojos por un momento, y después se vió a si mismo pero molesto, parecía ser él, pero había algo diferente, bueno no es que los últimos dos meses hayan sido mejores, en un momento se había estado preparando para la guerra y al otro había despertado en una habitación del castillo, donde todo era demasiado diferente, se había enterado que había sufrido una caída en pleno vuelo sobre Tessarión, además de que tenía poco de casado con Joffrey, quien le había estado cuidando, sin embargo él no le había dado el mejor trato, le había gritado que no se le acercara y no lo tocara, tenía que idear un plan para quitar a Rhaenyra del trono, otra cosa que le dió curiosidad, nadie vestía el verde, la convivencia era en absoluta paz, bueno sin mencionar a los lord's atrevidos que le habían coqueteado discretamente a el, pero con Joffrey habían sido unos descarados que lo hacían frente a todos

— Eres un traidor y un usurpador.

— No se de que hablas.

— Algo hiciste, te exijo que me devuelvas mi vida.

— Tu vida?, Eso ahora es mi vida.

— Jamás!, Joffrey es mi esposo, no tuyo, el reino está bien sin traidores, no como aquí, que en todos lados se encuentran.

— Tu esposo?, Ahora es mío y tal vez ésta noche compruebe si su piel es tan suave como parece.

— No te atrevas a tocarlo, el no dejaría que alguien que no sea yo lo toque.

— Ese es el asunto, yo soy tu.

— No, no eres mejor que yo, acaso crees que dejaría que toques a mi esposo.

— No puedes evitarlo, además quisiera saber cuánto puede estremecerse y cuanto puede durar, tal vez deje algunas marcas sobre su preciosa piel.

— Eres un cabrón, no te atrevas o si no!

— Ahorra tus palabras, no planeo regresarte nada.

— Te arrepentirás, juro por todo el cariño que le tengo a mi esposo que haré que te arrepientas

#joffrey velaryon #daeron x joffrey #daeron the daring

[sulan1809]

Apsu - Um covarde que tentou usar Kouga para matar Athena

Em Saint Seiya Omega, Apsu é o antagonista central do arco das doze casas. Ele aparece no 49º episódio e assume controle do corpo de um Cavaleiro de Bronze, Pegasus Kouga, incitando-o a matar Saori Kido, a atual encarnação de Athena. Todos os cavaleiros de Bronze, Yuna de Águia, Souma de Leão Menor, Haruto de Lobo, Ryuho de Dragão e Eden de Orion, lutaram como podiam para tentar libertar Kouga o domínio psíquico imposto a ele por Apsu, no entanto, as tentativas deles foram em vão. Quando os cosmos dos jovens Cavaleiros de Bronze ressoaram com os fragmentos do cetro de Aria, eles despertaram Seiya, o Cavaleiro de Ouro de Sagitário, que misteriosamente havia sido aprisionado em Marte. Com os esforços de Seiya e os outros cavaleiros, Kouga consegue expulsar Apsu do corpo dele, mas como o vilão era prepotente, ele levou Saori consigo para uma outra dimensão, e Kouga foi atrás dele para um duelo final à sós com Apsu. Depois de muito sofrimento, Kouga conseguiu derrotar Apsu e assim a crise marciana se encerrou completamente.

Obviamente, não podemos nos esquecer desse grande facínora covarde e pretensioso. O sucessor de Aphrodite, Amor de Peixes, é um tremendo tarado, ele estava o tempo todo tentando dar em cima de Yuna. Sujeitinho presunçoso. Tentando se aproveitar de uma garota inocente descaradamente. No entanto, o Cavaleiro de Ouro de Peixes antecessor, ele não parecia ser tão desprezível e sem escrúpulos. No entanto, vale considerar dois pontos importantes: 1) Este Cavaleiro de Ouro de Peixes tinha uma lealdade cega por um certo usurpador do Santuário, o suposto Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, que obteve essa posição ao matar o Grande Mestre anterior; 2) Este mesmo Cavaleiro de Ouro de Peixes foi cúmplice no assassinato de um certo Cavaleiro de Prata, cujo discípulo mais notável era um dos cinco Cavaleiros de Bronze principais escolhidos especificamente por Athena.

#Saint Seiya Omega #Pegasus Kouga #Apsu

[meusgrifos]

regista lá: eu sou árabe e o número do meu B.I. é cinquenta mil e os meus filhos são oito e o nono chegará depois do verão. e então, isso chateia-te? regista lá: eu sou árabe e trabalho com um bando de operários numa pedreira e os meus filhos são oito. trago-lhes das pedras uma fatia de pão, e roupas e cadernos e não peço caridade à tua porta e não me encolho na tijoleira da tuas entradas. e então, isso aborrece-te? regista lá: eu sou árabe, eu sou um nome sem título, paciente num país onde todos vivem em convulsões de fúria. as minhas raízes rasgaram a terra antes do nascer dos tempos e antes do abrir das eras e antes do cipreste e da oliveira e antes do despontar da erva. o meu pai é da família do arado, não de grandes senhores, e o meu avô era lavrador, sem educação, sem linhagem. educa-me o assomar do sol antes da leitura dos livros, e a minha casa [e a barraca do caseiro, feita de galhos e de canas. e então, agrada-te a minha condição? eu sou um nome sem título! regista lá: eu sou árabe, e a cor do meu cabelo é negra, cor de carvão e a cor dos meus olhos é castanha. e os meus sinais particulares são sobre a cabeça um cordão em cima de uma cúfia, e a palma das minhas mãos rija como um penedo arranha ao toque. e a minha morada: eu sou de uma aldeia perdida, esquecida de ruas sem nome, e os seus homens estão todos no campo e na pedreira. e então, isso aborrece-te? regista lá: eu sou árabe tu roubaste os pomares dos meus avós e a terra que lavrei eu e os meus filhos todos, e não nos deixaste nada, nem a nenhum dos meus netos, senão estes penedos. pois vai o vosso governo levá-los, como se diz? portanto regista lá à cabeça da primeira página: eu não odeio os homens e não ataco ninguém, mas se tiver fome como a carne do meu usurpador. cuidado cuidado com a minha fome e a minha fúria.

— Mahmoud Darwish, em "Bilhete de Identidade" (1964). Tradução e adaptação de Joana Santos e André Simões.

#palestina #mahmoud darwish #poesia #poesia árabe

[odiseadeletras]

Hacerle caso a tu intuición, pues te cuida de usurpadores de energía.

[rabertcaamano]

No estoy orgulloso de mi ira, pero el Congreso me saca de quicio

Quienes me conocen, sabrán de sobremanera que este periodo parlamentario, ilegítimo desde sus cimientos, me ha causado más rabias que cualquier otra cosa personal, o de ese "hobby ingrato" que un amigo me definió a la labor que hago en TVenserio.

Me hubiese gustado de frentón que el Frente Amplio fuese mayoría, porque habría encabezado una transformación inédita, como nunca antes hubiese habido en el país. Sin embargo, desde que Andrés Tagle se puso a encabezar el Servel, que definió un parlamento a traje y medida de la derecha, que ha sido obstructora de absolutamente todo.

Eso ha causado, lógicamente, un malestar mental que se ha expresado de diferentes formas. Incluyendo arranques de ira que muchas veces no logro canalizar bien.

Qué duda cabe, este Congreso me ha sacado de quicio. No solo por quienes están ahí, sino por aquellas personas que no están y que, con el paso del tiempo, ha quedado demostrado que habrían marcado la diferencia de forma sustancial.

Y muchas veces lo uso como pretexto para temas personales. Pero en la mayoría de los casos, me da placer mentarles la madre digitalmente por lo que son: Los principales obstructores del progreso social y mental de nuestro país.

Y a pesar de que es un ejercicio legítimo que busca hacer justicia por todos aquellos que tienen que ver desde lejos cómo un grupo de usurpadores daña a las instituciones democráticas de nuestra nación, yo no estoy orgulloso de mi ira. Lo dijo Iñaki Gabilondo a su equipo en la Cadena Ser en 2004 cuando los arrebatos de José María Aznar lo hacían enojar.

No puedo sentir orgullo de todos los enojos que me ha dado gente como Johannes Kaiser, Chiara Barchiesi (que aún no me explico por qué ella sigue en su testera, cuando debió ser destituida por el TER por notable abandono de deberes), Cristian Araya, Gloria Naveillán y tantos otros que han creado la que yo llamo "la bancada del bullying".

Tampoco puedo sentir orgullo de las veces que el Congreso se manda una cagada, como una reforma que rechazaron siquiera la idea de legislar, y es tal la pena que he ido al Paseo Bandera a llorar desconsoladamente, no solo por ello, sino porque si al Frente Amplio no le hubiesen robado la elección, las cosas hoy serían completamente distintas.

Este Congreso me tiene con psicólogos, con terapia, con un deseo de que sea cerrado y que Boric gobierne por decreto hasta 2026.

Por ahora, sigo pasando rabias, sigo llorando, sigo lamentando que Nicole Martínez esté en su casa viendo por televisión, llorando desconsoladamente, cómo un grupo de personas daña a un organismo que debería ser un faro de debate sensato. Y de eso no puedo sentirme orgulloso. Por ningún motivo.

#politica #politica chilena #congreso nacional de chile #chile

[omg-lucio]

Isfandiyar Jurji Bahadur, penúltimo Khan de Khiva. Sería derrocado y su usurpador perdería el kanato ante la URSS. C. 1911.