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tiny-review · 4 days
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"A estrada mais segura para o Inferno é gradativa — a ladeira é suave, o solo é macio, sem curvas acentuadas, sem marcos e sem postes indicadores."
Primeiro livro lido em 2024, terminei no começo de março.
Publicado durante a Segunda Guerra, essas cartas são orientações sobre como, quando e por quais meios se consegue a danação eterna a alguém. O aprendiz, Vermelindo, está começando o trabalho de campo agora e parece ter certas dificuldades de manter o seu humano longe da luz divina, o diabo, Maldanado, mais velho e experiente auxilia com seus ensinamentos, simples porém minuciosos. C. S. Lewis usa muita ironia, deboche e um diabo carismático para tratar de assuntos sérios e pertinentes, cuidado para não confundir seus propósitos. O leitor tem sua índole e atenção testadas a cada nova carta, sendo bem possível que se chegue ao final do livro com certa culpa por não estar andando na linha.
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tiny-review · 2 months
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Tiny review 2023
Carmilla por Sheridan Le Fanu Androides sonham com ovelhas elétricas? por Philip K. Dick Mo.pression por Paez Neto O que é um autor? por Michel Foucault
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tiny-review · 2 months
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Tiny review 2022
Crime e castigo por Fiódor Dostoiévski AZIA por Mar Cozta
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tiny-review · 2 months
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"A obra que tinha o dever de trazer a imortalidade recebeu agora o direito de ser assassina do seu autor."
Li esse ensaio para um aula online de introdução a teoria da literatura que ando assistindo por aí. Esse não é um resumo acadêmico do texto, é apenas uma tiny-review para me lembrar no futuro daquilo que já li no passado.
Transcrito de uma conferência em 1962, a fala feita por Foucault discute a função do autor em sua totalidade e busca compreender onde, quando e por quê essa função é exercida e até onde ela é importante para a obra, desde o nome do autor - com relação ao sujeito, suas relações de apropriação, atribuição e até mesmo sua posição no campo discursivo. Ou seja, as relações entre texto e autor. 
Antes de mais nada, é um ensaio que gera mais questionamentos do que respostas, o próprio Foucault deixa isso claro durante sua fala. Ele também vai entrar em questões que parecem óbvias mas são difíceis de definir, como a noção de obra, noção de escrita e, por fim, a noção de discurso e dos fundadores da discursividade, além de definir os critérios que regem a crítica literária moderna e como isso está diretamente ligado a função do autor. 
Foucault estabelece algumas conclusões a respeito da função do autor, determinando-as como ego, como uma série de operações complexas e até mesmo como um sistema institucional que articula os dircusos e determina suas atribuições, ele também entra no campo do anonimato e do desaparecimento ou morte do autor, como uma existência do sujeito que deixa de estar individualmente presente em sua própria obra.
A grande questão não respondida, ou respondida parcialmente, está na primeira linha do ensaio e o rodeia até a última. Afinal de contas, "que importa quem fala?".
Seguindo o ritmo de leitura, o próximo texto a ser lido é A morte do autor por Barthes.
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tiny-review · 2 months
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Mo.pression, de 2018, é um livreto de rimas ilustradas do artista visual Paez Neto, tem cerca de 14 poesias muito intimistas, com ilustrações tão oníricas quanto os versos, uma espécie de sonho narrado com cores sutis e rabiscos precisos. Fiquei muito contente de poder admirar um trabalho tão lindo e tão bem pensado.
Paez Neto é um artista independente e esse livreto foi adquirido diretamente com ele numa feira local.
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tiny-review · 2 months
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"Futuro e passado borrados; o que ele já havia experimentado e o que ele acabaria experimentando se misturaram para que nada permanecesse além do momento”
Esse livro conta a história de Rick Deckard, um caçador de androides que vive numa Terra quase inabitável após uma guerra nuclear. Nesse universo, os humanos fizeram colônias em outros planetas e criaram androides, muito similares a eles, para serem seus empregados. O que sobrou na Terra foram todos aqueles considerados menores pela humanidade, desde o financeiro até condições físicas e mentais. O maior status social que se pode ter na Terra é possuir um animal de verdade, eles são raros e custam caro devido a condição do planeta. Deckard ganha a missão de caçar um grupo de androides rebeldes que fugiram de suas colônias e, com a remuneração desse serviço, vê a possibilidade de comprar um animal de verdade para satisfazer seu ego e seu status social.
O protagonista da história vive com sua esposa e leva uma vida muito miserável, não apenas por seu salário ser baixo, mas também porque seguem uma religião bastante duvidosa que controla as emoções das pessoas e as desconectam da própria autenticidade de ser e sentir. Para que os androides sejam descobertos e desligados, é preciso testar seus estímulos com relação a empatia, já que são aparentemente desprovidos desse sentimento, mas o enredo torna cada vez mais difícil decifrar quais personagens são androides ou não, até mesmo Deckard pode ser um. 
A partir desse suspense e de muitas cenas de perseguição, podemos observar, do outro lado da história, os fugitivos tentando dar sentido as suas vidas quase humanas, expressando sentimentos que parecem muito mais palpáveis do que os de Deckard e sua esposa. Durante esses encontros e desencontros, o caçador se vê tomado por um único sentimento genuinamente verdadeiro: a empatia pelos androides.
Meu veredito, como uma fã do filme de 1982, é que as obras se complementam em muitos aspectos, mas o filme não chega nem aos pés do que é esse livro.
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tiny-review · 2 months
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"Seria inútil a tentativa de narrar a você o horror que, mesmo agora, ainda sinto ao lembrar daquela noite. Não se tratava do medo temporário que um sonho deixa sobre o sonhador."
A história dessa novela se passa em um remoto castelo, na Estíria, onde vivem Laura, seu pai e alguns funcionários. A narração é da própria Laura e, logo nas primeiras páginas, demonstra ser um relato muito íntimo e perturbador de quando fora visitada na infância por uma aparição muito sinistra e aterrorizante. Além disso, Laura nos conta como sua vida era solitária no castelo e como as jovens da região estavam sofrendo com uma doença avassaladora. Em meio a esses fatos e uma ambientação muito misteriosa, escura e cheia de enigmas, Carmilla chega ao castelo por meio de um acidente em sua carruagem e, aparentando estar com a saúde frágil, é acolhida por Laura e seu pai. A hóspede se revelava muito suspeita, com hábitos noturnos, irritabilidade, apresentando-se em situações muito difíceis de compreender. Por outro lado, também se mostrava afável e amorosa com a narradora, se declarando apaixonada e pedindo amor até após a morte.
São vários detalhes que vão revelando o que ou quem é a hóspede misteriosa, tudo são peças de um quebra-cabeça até o seu desfecho trágico. A história é cheia de situações de suspense, com elementos da literatura gótica e personagens intensos. Carmilla é espectro, quando se desliza por entre os vãos, é animal quando aparece durante a noite pelos quartos, é fantasma quando consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo e é vampiro quando suga as almas de suas vítimas. Certas passagens, como essas, não estão sob a ótica humana, é preciso recorrer ao sobrenatural para decifrar os seus mistérios.
Esse é, de longe, o livro mais bonito da minha estante. As ilustrações da Isabella Mazzanti são um suspiro de horror e beleza a cada nova página. Li que esse livro foi um clássico, tanto por seu teor de mistério envolvendo uma personagem mulher e seus desdobramentos, quanto por ter sido uma das obras a inspirar Drácula e, parando para reparar, realmente existem muitas semelhanças, e por isso recomendo as duas.
Não há nada que não tenha gostado, exceto por ser curto demais, gostaria de ler mais páginas sobre Carmilla, com esse tom sombrio e exótico da narrativa do autor.
Para trilhar meu caminho, o próximo conto sobre o tema será O Vampiro de J. W. Polidori (só não sei quando).
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tiny-review · 2 months
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“O sofrimento e a dor são sempre obrigatórios para uma consciência ampla e para um coração profundo.”
Crime e Castigo é uma história sobre um ex estudante de direito que comete um assassinato baseando-se na teoria de que algumas pessoas afortunadas tem o direito de cometer crimes em prol do bem comum, portanto ficariam isentas de culpa pelo ato cometido. Passando por dilemas que envolvem religião e filosofia, a verdade é que, mesmo com a tentativa de justificar seu crime, ele sofre por tê-lo cometido.
O enredo é cheio de entrelinhas e personagens secundários que ajudam a enriquecer os conceitos abordados e também nos permite compreender quem é, de fato, o criminoso: sua situação financeira, suas relações familiares, seu altruísmo com os desconhecidos e sua inteligência acima da média. A história abrange ações e reações extremamente humanas, desde o real motivo para o assassinato, até o castigo vigente que, tomado por arrependimento, encontra o amor.
A ambientação das cenas e descrições dos personagens são muito importantes para a compreensão do declínio do medo e da culpa, principalmente ao final da história. É uma leitura finíssima que requer toda a atenção possível para mergulhar no abismo junto com o protagonista, para sentir sua culpa e seu alívio.
Pelo que entendi das minhas pesquisas, ler uma tradução direto do russo é a melhor maneira de captar a essência da história, coisa que pretendo resolver em breve com uma releitura. Sei que a Editora 34 trouxe uma tradução direta, então fica a dica pra quem pretende ler e pra mim mesma do futuro: sempre observar como a tradução foi feita.
Essa minha edição custou alguns centavos na loja da Amazon para o Kindle, se você realmente não tiver condições vale a pena ler mesmo assim. Afinal de contas, o livro é tão rico que quando dei por mim já estava lendo artigos acadêmicos, revistas e outros textos de apoio sobre o romance.
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tiny-review · 2 months
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AZIA, de 2022, é uma zine escrita e ilustrada pela artista visual Mar Cozta, que gera uma série de reflexões sobre aquilo que deveríamos dizer e por pra fora, mas guardamos pra nós. Aquilo que fica guardado ocupando espaço e, fazendo uma analogia com nosso estômago, a artista consegue expressar exatamente a sensação de estar cheio e estufado de levar desaforo pra casa.
As ilustrações são lindas e complementam ao texto de um jeito único. Um trabalho absolutamente original e independente.
Foi minha última leitura de 2022 e desdobrando a zine tem um poster lindo de um dos sapos que a autora deixou escapulir.
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tiny-review · 2 months
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Tiny review 2020
Gatisserie por Pri Mizuh Uzumaki por Junji Ito O Senhor dos Anéis: a sociedade do anel por J. R. R. Tolkien
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tiny-review · 2 months
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"Não rebrilha tudo que é ouro, / Nem perdidos estão os que vagam; / Não fenece o antigo tesouro, / Nem geadas raízes apagam. / Das cinzas um fogo resnasce, / Uma luz das sombras virá; / A espada partida refaz-se, / O sem-coroa outra vez reinará."
Senhor dos Anéis é um romance único dividido em três partes, cada uma delas com dois livros. A Sociedade do Anel contém os livros I e II.
Essa edição da Harper Collins, que faz parte de um box com as três partes, é bastante completa, possui desde o mapa da Terra Média até os poemas originais (em inglês). Além disso, há notas sobre a tradução e sobre o próprio texto, com informações valiosas sobre as publicações anteriores e outros escritos que agregam a obra, coisas que gosto de saber quando vou ler um livro.
Acredito que o enredo não seja surpresa para ninguém, então aqui vai uma vaga descrição para rememorar mentes esquecidas: o livro I vai do Condado para Valfenda, passando pela Floresta Velha e por Bree. Já o livro II vai de Valfenda para Lóthlorien, passando por Caradhras e Khazad-Dûm para chegar a Moria. Depois de dar adeus a Lóthlorien, a sociedade se dissipa no Grande Rio, criando várias pautas abertas para a segunda parte.
Minha passagem favorita é o encontro com Tom Bombadil, um verdadeiro aconchego em meio ao caos. O aparecimento de Passolargo também é um momento memorável e cheio de suspeitas. Todas, repito, todas as cenas onde aparecem elfos, são grandiosas, enigmáticas e cheias de uma beleza visual que apenas o Tolkien poderia descrever.
Ao contrário do que muitos me disseram, não achei o livro denso e carregado. As descrições são essenciais para compreendermos o que é a Terra Média, os hobbits, elfos e toda a magia presente por trás de cada pequeno elemento. Sem essas descrições precisas do autor, certamente não teríamos esse vislumbre fantástico do que é o universo de O Senhor dos Anéis. Não achei chato, nem enfadonho e muito menos lento. Na verdade, gostei muito do que li e estou muito ansiosa para começar a ler a parte II (livro III e IV).
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tiny-review · 2 months
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Depois de ler Fragmentos do Horror busquei Uzumaki na esperança de gostar um pouco mais das narrativas do Junji Ito e, mesmo que elas não me agradem tanto, o desenho é um ponto forte que me faz continuar a buscar as obras dele.
Uzumaki é sobre um casal de namorados que moram numa cidade amaldiçoada por espirais, onde sutilmente casos isolados vão ocorrendo até percebermos que estamos bem no cerne do problema. Apesar de existir dois personagens centrais, ao meu ver, a grande protagonista da história é a própria cidade, tudo que se encontra nela é afetado, tanto as pessoas quanto a natureza. Os personagens centrais estão inseridos alí como uma maneira de interligar todos os casos até a reviravolta acontecer, são personagens pouco desenvolvidos, nada cativantes e que poderiam facilmente ser substituídos por um único narrador.
Meu veredito é que a obra vale a pena pelo seu deleite visual pra quem gosta do gênero de terror/horror (eu), mas a narrativa deixa a desejar em alguns pontos. Junji Ito é um autor fantástico que soluciona problemas visuais de uma maneira única, seu trabalho é absolutamente original e merece todo o mérito que recebe. 
Uzumaki é grandioso, mas eu ainda fico com Fragmentos do Horror.
P.s: li a obra física (emprestada) em 2020, então não me lembro de detalhes muito específicos, mas essa foi e continua sendo minha impressão sobre o mangá.
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tiny-review · 9 months
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Tiny review 2019
Crônicas de Artur: o inimigo de deus por Bernard Cornwell It - a coisa por Stephen King O conto da aia por Margaret Atwood Pílulas azuis por Frederick Peters A hora do lobisomem por Stephen King Helter Skelter por Kyoko Okazaki Fragmentos do horror por Junji Ito
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tiny-review · 4 years
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A primeira leitura de 2020 foi esse projeto lindo da @pri_mizuh que apoiei em dezembro do ano passado no Catarse. A história fala sobre três gatinhas que dividem seus sonhos na confeitaria de uma delas e assim os dias vão passando, a amizade e o companheirismo são o foco central dessa história em quadrinhos. O desenho é maravilhoso, cheio de detalhes e muito fofo. Ao final, temos esboços do projeto, lista de materiais utilizados e o nome de todos os apoiadores, é um deleite para quem gosta de arte e ilustração. De brinde veio o Catland, o inktober da @pri_mizuh de 2018 que é igualmente lindo, fofo e cheio de detalhes. O trabalho dela é incrível, recomendo muito que conheçam a artista. Durante a campanha ela foi disponibilizando outros brindes conforme as metas iam sendo batidas e eu recebi um envelope cheio de coisas lindas, foi a primeira vez que apoiei algum projeto no Catarse e fico imensamente feliz que tenha sido esse.
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tiny-review · 4 years
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Último livro lido de 2019 e meu primeiro contato com o Junji Ito. Esse mangá é uma coletânea de contos curtinhos de terror, o meu favorito foi Pássaro Negro, mas todos os outros são bem legais. O traço é único e combina com o conteúdo escrito e o senso de humor. Lembrando que é 100% horror/terror/gore e se você não estiver acostumado com o gênero, esse livro pode causar desconforto. Eu gostei do que o Junji Ito fez nesses contos, mas acho que estava com a expectativa um pouco alta e acabei achando a maioria das histórias um pouco sem sal. Arte é incrível e vale muito a pena ver o trabalho gráfico do autor, mas acho que esse mangá não foi a melhor forma de conhecer seu trabalho, estou apostando em Uzumaki, sua obra mais famosa e mais aclamada. No geral esse é um mangá bem escrito, com um projeto gráfico a altura e um conteúdo muito legal para quem gosta do gênero.
Foto pelo dono do livro @the_miraculum, obrigada por ter me emprestado.
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tiny-review · 4 years
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Esse mangá conta a história da Lilico que, após várias plásticas, se torna a modelo mais cobiçada da indústria do entretenimento. Com tantos procedimentos estéticos seu corpo começa a se deteriorar aos poucos e sua carreira a desabar. Lilico tem uma relação horrível com as pessoas ao seu redor e é mentalmente instável. Sua beleza faz com que todos se ajoelhem aos seus pés, mas sua personalidade afasta as pessoas. Ao mesmo tempo ficamos ciente de uma investigação em torno de uma clínica clandestina com preços abusivos e tratamentos desumanos, tudo isso relacionado a casos de suicídio de jovens mulheres pelo país. Essas mulheres, assim como Lilico, estão presas a uma falsa ideia de beleza e juventude, aprimoram tanto o corpo que a mente se torta frágil em uma corrida infinita contra a velhice. Lilico esconde muitos segredos sobre seu passado e sua ascensão, mas está prestes a encarar o seu fim. É realmente uma história muito bizarra sobre como somos moldados e digeridos pelos padrões estéticos e sobre o valor que damos as coisas ao nosso redor.
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tiny-review · 4 years
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Esse foi o livro que escolhi pra ler em outubro, para comemorar o halloween. Fiz uma ótima escolha. O livro possui um enredo simples, capítulos divididos por meses do ano e aquele jeitinho do Stephen King de escrever. Cada mês (capítulo) vai narrar o ataque de um lobisomem que reside em uma cidade pequena e com poucos habitantes. O mistério sobre quem é o lobisomem fica cada vez maior e as pessoas descrentes começam a desconfiar se o que está acontecendo é realmente feito por um assassino humano, até que alguém consegue descobrir o segredo. Quem será o lobisomem? O livro é cheio de ilustrações lindas do Bernie Wrightson, com uma estética bem anos 80, mas que podem oferecer alguns spoilers. No final da edição tem 4 ilustrações fantásticas de artistas brasileiros para a história. É um livro muito gostoso e rápido de ler, recomendo. Terminei a leitura bem no final de outubro e tinha esquecido de postar. ☹️
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