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#o que é um autor?
tiny-review · 2 months
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"A obra que tinha o dever de trazer a imortalidade recebeu agora o direito de ser assassina do seu autor."
Li esse ensaio para um aula online de introdução a teoria da literatura que ando assistindo por aí. Esse não é um resumo acadêmico do texto, é apenas uma tiny-review para me lembrar no futuro daquilo que já li no passado.
Transcrito de uma conferência em 1962, a fala feita por Foucault discute a função do autor em sua totalidade e busca compreender onde, quando e por quê essa função é exercida e até onde ela é importante para a obra, desde o nome do autor - com relação ao sujeito, suas relações de apropriação, atribuição e até mesmo sua posição no campo discursivo. Ou seja, as relações entre texto e autor. 
Antes de mais nada, é um ensaio que gera mais questionamentos do que respostas, o próprio Foucault deixa isso claro durante sua fala. Ele também vai entrar em questões que parecem óbvias mas são difíceis de definir, como a noção de obra, noção de escrita e, por fim, a noção de discurso e dos fundadores da discursividade, além de definir os critérios que regem a crítica literária moderna e como isso está diretamente ligado a função do autor. 
Foucault estabelece algumas conclusões a respeito da função do autor, determinando-as como ego, como uma série de operações complexas e até mesmo como um sistema institucional que articula os dircusos e determina suas atribuições, ele também entra no campo do anonimato e do desaparecimento ou morte do autor, como uma existência do sujeito que deixa de estar individualmente presente em sua própria obra.
A grande questão não respondida, ou respondida parcialmente, está na primeira linha do ensaio e o rodeia até a última. Afinal de contas, "que importa quem fala?".
Seguindo o ritmo de leitura, o próximo texto a ser lido é A morte do autor por Barthes.
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renah · 9 months
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Pô cara me dá uma tristeza ouvir sobre MHA, principalmente pq o autor tá tendo um monte de problemas de saúde, e ainda tá se matando pra entregar capítulos semanais, dá pra ver que ele não quer mais fazer o mangá, ele só quer terminar o quanto antes pra cuidar da própria saúde.
eu não dou a mínima pra MHA, mas esse negócio de mangá semanal tem que acabar
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valkyrievanessa · 9 months
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nanatsu no taizai precisa ser estudado de forma urgente, tipo, caramba, que porcaria foi essa obra? Podia ser um shounen descente, a historia nunca foi grande coisa mas era algo que dava para divertir, mas ai o autor encheu de ecchi, especialmente do protagonista assediando a Elizabeth o tempo todo e de repente, ele meio que transformou varios personagens principais em pedo... MAS QUE PORRA ACONTECEU NAQUELE MANGÁ?!! King se apaixonando pela Diana quando ela ainda era uma criança, Meliodas tratando a Elizabeth BEBÊ COMO A ESPOSA DELE, MESMO QUE ELA NÃO SAIBA, O PONTO DA MALDIÇÃO DELA É QUE ELA RESETA QUANDO REENCARNA E NÃO PODE SE LEMBRAR DE NADA!!! Antigamente eu iria pensar na Elaine como uma mulher mais baixinha, tipo, muito mais baixa, isso acontece e tipo, tem algumas obras que elas existem... só que o design da Elaine não grita mulher adulta baixa, grita criança mesmo, vc olha para ela e vê uma criança, não uma mulher baixa, deixando o relacionamento dela com o Ban... muito errado e parece que a obra consegue piorar no novo, com os filhos dos protagonistas antigos
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brainmoss · 2 years
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Eu @ Pepetela
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midnightstarsthings · 2 months
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Analise de teoria de The Kid at the back/Theory analysis of The kid at a back .
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Game Created by: @fantasia-kitt
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While I was taking a look at the author's FAQ answers about the game, it was shown and theorized by the game's fandom that perhaps Sol and MC were together in a past life but, as in all of Edgar Allan Poe's works, she dies.
And about the Annabel Lee synopsis that I ended up taking a look at, the poem's narrator describes his love for Annabel Lee, which began many years before, in a "kingdom by the sea". Although they were young, their mutual love burned with such intensity that the angels became envious. It is for this reason that the narrator believes that the seraphim caused her death. Even then, their love is strong enough that it extends beyond the grave and the narrator believes that their two souls are still intertwined. Each night, he dreams of Annabel Lee and sees her eyes twinkle in the stars. Each night he lies beside her in her tomb by the sea
And looking at the whole poem, it focuses on an ideal love that is exceptionally strong. In fact, the narrator's actions show that he not only loves Annabel Lee, but he adores her, something he can only do after her death.
Something that we seem to be seeing here in the game.
And as already said, Solivan is a lover of the works of Edgar Allan Poe (the poem about the crow is a bit tense for me because of a bird) but there is a catch that is, for me, a coincidence...
In all of the author's works, the same element that was Edgar Allan Poe's favorite theme is always referenced and used:
The death of a beautiful woman.
This element was well used in the altar's works. And one thing that makes me believe that besides Solivan is perhaps delusional about the things he says to himself... perhaps the theory that he and Mc in a past life were together might be coherent in parts (since the boy is possibly delusional) And unlike the poem "The Raven", in which the narrator believes that he will *"never"* be reunited with his beloved again...
"Annabel Lee" says the two will be together again, as not even demons "can ever separate" their souls.
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Enquanto eu dava uma olhada em respostas de FAQ's da autora sobre o jogo, foi mostrado e teorizado pela fandom do jogo que talvez sol e mc ja estiveram juntos em uma vida passada porem, como em toda obra de Edgar Allan Poe, ela morre.
E sobre a sipnose de Annabel lee que eu acabei dando uma olhada, o narrador do poema descreve seu amor por Annabel Lee, que começou muitos anos antes, num "reino junto ao mar". Embora eles fossem jovens, o amor mútuo queimou com tal intensidade que os anjos se tornaram invejosos. É por essa razão que o narrador acredita que o serafim causou sua morte. Mesmo então, seu amor é forte o suficiente que estende além da sepultura e o narrador acredita que suas duas almas ainda estão entrelaçadas. Cada noite, ele sonha com Annabel Lee e vê o brilho de seus olhos nas estrelas. Cada noite ele se deita ao lado dela em sua tumba ao pé do mar.
E vendo o poema todo, ele foca em um amor ideal que é excepcionalmente forte. Em fato, as ações do narrador mostram que ele não apenas ama Annabel Lee, mas ele adora ela, algo que ele pode apenas fazer após sua morte.
Coisa que parece que estamos vendo aqui no jogo.
E como ja disse tambem, solivan e amante das obras de Edgar Allan Poe(o poema do corvo e um tanto tenso pra mim por causa de um passaro) so que tem um porem que e pra mim uma coecidencia...
Em todas as obras do autor, e sempre referenciado e usado o mesmo elemento que era o tema favorito de Edgar Allan Poe..:
A morte de uma linda mulher.
Esse elemento era bem usado nas obras do autor, uma coisa que me faz acreditar que alem so solivan talvez estar delirando sobre as coisas que diz pra si mesmo... talvez a teoria de que ele e mc em vida passada terem ficado juntos talvez seja coerente em partes(ja que possivelmente o garoto ta delirando)
E que ao contrário de do poema "The Raven", em qual o narrador acredita que ele "nunca mais" irá se reunir com sua amada novamente...
Em "Annabel Lee" diz que os dois irão estar juntos novamente, como nem mesmo demônios "podem nunca separar" suas almas..
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xxpujinxx · 4 months
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EU SOU CAPISTA...
Eu sou capista, é claro que já confundi a borracha com o pincel
Eu sou capista, é claro que já culpei o PSD, sendo que, na verdade, eu só não gostei das cores escolhidas pelo autor
Eu sou capista, é óbvio que já esqueci um pedido e só lembrei quando o autor mandou mensagem (inclusive, já menti que estava finalizando
Eu sou capista, e é claro que já passei horas procurando um png/textura, para no final das contas nem combinar com o que eu pensei
Eu sou capista, é claro que eu tenho várias fontes baixadas no computador/celular, mas só uso a mesma de sempre
Eu sou capista, é claro que já cancelei pedidos porquê eu não consegui fazer depois de várias tentativas
Eu sou capista, é óbvio que eu comparo meu trabalho com o dos outros e acho tudo o que faço horrível
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jenniejjun · 19 days
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𝐆𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐌 𝐁𝐀𝐂𝐊 ⸻ 𝘤𝘩𝘢𝘭𝘭𝘦𝘯𝘨𝘦𝘳𝘴.
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: quem é vivo sempre aparece né? tava vendo rivais pela primeira vez esses dias e tudo que me veio a mente é como eles deviam ter formado um trisal. seria saudável? provavelmente não. resolveria os problemas deles? também não. mas a vida deles seria bem mais fácil se o casamento da tashi e do art fosse aberto! anyways, vendo esse filme eu fiquei mais obcecada ainda do que já era pelo mike faist e minha obsessão pelo josh o'connor e pela zendaya retornou. daí veio a ideia de montar a olivia e sua história! espero que vocês gostem! essa eu dedico pra @cruelyouths que tava ansiosa pela postagem. aliás, os personagens começam com dezoito anos como no filme. eu costumo postar tiktoks sobre a fanfic lá na minha continha, caso vocês queiram seguir pra ficar por dentro também o user é daemonyra!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
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I. MISS SUGAR PINK, LIQUOR LIPS
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2006
OLIVIA MILLER E TASHI DUNCAN eram parceiras desde crianças. Elas não tinham certeza de quando tudo começou, mas faziam tudo juntas. Frequentaram a mesma escola, tiveram os mesmos amigos, compartilharam alguns namorados… Não foi surpresa quando se tornaram parceiras de tênis. Duplas eram difíceis de manter no esporte, a maioria delas acabaria se separando para seguir carreira solo. Um certamente chamaria mais atenção do que o outro. E por isso as pessoas preferiram um jogador só. Mas não com elas.
Tashi e Olivia eram notáveis. Uma daquelas equipes que você sonha ver nos Jogos Olímpicos de Verão. Elas nunca perdiam uma partida, desde que começaram juntas. A rotina delas seria simples. Sempre começava com Olivia fazendo o saque, então Tashi entrava em modo animal no lado oposto da quadra e elas marcavam o match point. Juntas.
Desta vez não seria diferente. Enquanto a garota de dezoito anos fazia o saque, ela já podia ouvir a bola de tênis indo e voltando entre elas e a outra dupla do outro lado da quadra. Olivia olhou para Tashi. A grande Tashi Duncan, a mulher que fazia todos à sua frente se contorcerem de medo, bateu na bola com sua raquete. O suor escorria pela sua testa quando Olivia saltou para acertar a pequena esfera verde.
Anna Muller e sua parceira pareciam furiosas pelos próximos dois sets, mas Olivia não se importava, ela estava na lua. Elas estavam ganhando. A expectativa do público já estava escorrendo, todos sabiam quem estava prestes a vencer. E não era Anna Muller e seu traseiro racista.
"Chupa essa, vadia!" Olivia gritou, ignorando o par de olhos que seus pais lhe deram por xingar no campo de tênis. Ela não se importou. A partida deles foi vencida.
Quase como se fosse sua segunda natureza, Olivia Miller se lançou nos braços de Tashi Duncan gritando de alegria enquanto as duas se abraçavam febris e suadas. Era tênis em sua forma pura, a intensidade crua de como Tashi mantinha suas testas juntas e ela segurava o rosto de Tashi. Ambas sorrindo como tolas. Não. Como vencedoras.
“Isso sim foi tênis de verdade, porra”, disse ela com confiança. Claro que foi a primeira coisa que ela observou, Tashi respirava aquele esporte.
Passando o braço em volta do pescoço da garota, Olivia revirou os olhos saindo da quadra. Passando pelas perdedoras, a garota Miller não pôde deixar de notar o mau humor que Anna carregava consigo quando passavam. Ela sorriu, discretamente. Bem feito. Vadias. Sentindo um tapinha na bunda, Olivia olhou para sua parceira enquanto elas se dirigiam ao vestiário.
“Espero que esse espírito vencedor permaneça com você até esta noite”, Tashi franziu as sobrancelhas enquanto brincava, secando o suor do rosto. "Você não esqueceu, certo?"
“Como se você ou minha mãe fossem me deixar esquecer!” Olivia murmurou deixando sua amiga ir. “Mas quero dizer... Se isso significa ver a cara de perdedora da Anna, posso tolerar isso. Qualquer coisa para deixar aquela vadia racista infeliz.”
“Você realmente tem muito ódio pra alguém tão pequeno”, brincou sua melhor amiga antes de continuar. “Mas, na verdade, é a festa da Adidas. Você não pode desistir. É para nós.”
Era a dinâmica delas. Tashi Duncan vivia por todo aquele profissionalismo, embora ainda não quisesse seguir carreira. Aquela garota era a tenista mais profissional dos Challengers, disso Olivia Miller sempre poderia ter certeza. Não era como se ela não fosse profissional também, ela era. Elas fizeram muitos anúncios, conferências e treinamentos juntas. E Olivia Miller nunca chegou atrasada.
Mas ela era mais o tipo de garota que gostava de festas universitárias. Louca, bagunçada e divertida. Festas de trabalho? Esse era o playground de Tashi. Ela dominava a coisa enquanto Olivia permanecia ao seu lado, bebendo silenciosamente seu champanhe e aparecendo bonita para a câmera. Esse era o trabalho dela em festas como essas, Olivia odiava.
“Tash, está tudo bem! Eu sei, ok? Toda aquela merda de ‘celebrar os campeões de amanhã’. Eu sei, estarei lá mesmo que a festa seja uma merda.”
As duas entraram no vestiário, seguindo seus respectivos caminhos até seus armários. O clube de campo era enorme, mas era fácil ficar perplexo com o quão pequeno ele realmente era. De perto assim, Olivia pôde ver plenamente sua melhor amiga tirando a camisa. O sutiã esportivo que ela usava fazia a curva perfeita para seus seios, tanto que quase deu vontade de gritar. Era uma sensação com a qual ela estava acostumada quando estava ao lado de Tashi Duncan.
Tashi era perfeita demais, às vezes. Era esmagador.
“Ei, você pode me emprestar um de seus sutiãs para esta noite? Preciso de algo que não faça meus seios parecerem tão pequenos”, Olivia perguntou, encostando-se em seu armário enquanto olhava para frente. Quando de repente a peça de roupa bate em seu rosto. “Ai! Cadela."
Tashi olha para ela, com o peito totalmente à mostra enquanto ela sorri.
"Seus seios estão ótimos, mas se você precisar", ela encolheu os ombros. “Você está tentando impressionar alguém?”
Começando a se livrar das roupas de tênis, Olivia riu enquanto se dirigia para o chuveiro. Tashi seguindo. Virando-se, ela viu sua amiga em toda sua glória nua entrando em contato com a água fria de seu chuveiro. Apenas abrindo espaço para ela, Olivia começou a lavar o cabelo logo sentindo as mãos de Tashi substituírem as dela.
“Sabe, eu tenho que pelo menos transar já que você está me obrigando a ir a essa festa idiota.” Olivia sorriu suavemente, seu tom provocativo quando sentiu as mãos de Duncan agarrarem seu couro cabeludo com mais força. Ela riu. “Depois de tirar todas as fotos, claro!”
Se Tashi achou engraçado, ela decidiu ignorar isso, retomando seus tratamentos no couro cabeludo de Olivia com o condicionador. “Eu não subestimaria a festa se fosse você, pode ficar interessante,”
A garota Duncan encolheu os ombros.
“Não é subestimar se eu sei que a festa é uma merda.”
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Na verdade, ela subestimou a festa.
Certo. Talvez ela tenha sido um pouco... severa ao julgar um livro pela capa. Afinal, toda a celebração dos campeões de amanhã não foi tão ruim. Fotos delas estavam espalhadas por metros quadrados, Olivia com suas raquetes e saltos e Tashi com suas elegantes poses de tênis. As estrelas do show.
Brilhantes era o que elas eram.
Olivia balançava os quadris para a esquerda e para a direita fazendo um movimento estranho que ela gostava de chamar de “o passo sexy”, tentando igualar a facilidade de sua melhor amiga em ficar linda na pista de dança. Apenas algumas pessoas poderiam parecer gostosas e suadas por se movimentarem no que achavam que é dançar. Tashi era uma dessas pessoas. Tanto que não era surpresa que ela chamasse atenção.
"Esses dois estão te comendo com o olhar desde que você chegou aqui", Olivia riu no ouvido da amiga, já embriagada com as bebidas. Confortavelmente, Miller deixou a garota na frente dela puxá-la para perto, dançando ao ritmo. "Danadinhos."
“Eles estão nos comendo com os olhos, cara de merda.” Tashi beliscou a cintura dela, sorrindo maliciosamente. “Um para cada uma de nós.”
E ali nas mesas estavam eles. Dois garotos perfeitamente legais, que Olivia Miller nem sonharia em imaginar jogando tênis de uma forma tão bruta e desagradável. Os tipos de características que você não imagina cobertas de suor. Um moreno e um loiro. Um alto e um baixo. Um parecia inteligente, o outro parecia bobinho. Olhando bem, Olivia sabia exatamente quem eles eram.
“Art Donaldson e Patrick Zweig, sério?” Um tom de zombaria pôde ser ouvido da boca da garota. O sorriso malicioso de Tashi só aumentou.
“Fogo e Gelo em carne e osso,” ela quase parecia ansiosa. Como se Art Donaldson e Patrick Zweig pudessem ser capazes de mudar o rumo daquela noite inteira para ela, como se ela estivesse esperando para experimentá-los. Foi a vez de Olivia sorrir.
“E justamente quando pensei que iríamos compartilhar,” ela brincou, balançando os braços em volta do pescoço de Duncan. Foi uma brincadeira, claro. Uma inofensiva, na melhor das hipóteses. Mas a maneira como Tashi Duncan arqueou uma sobrancelha e a girou enviou um frio na barriga, isso não poderia significar nada de bom. Isso significava que Tashi teve uma ideia. As ideias de Tashi sempre foram perigosas quando se tratavam disso.
“Ainda podemos.” A tenista deu um passo mais perto, olhando milimetricamente para os garotos que as fodiam com os olhos. Era quase imperceptível por causa do jeito que elas estavam tão próximos que o cabelo escuro de Olivia bloqueava a visão de Art ou Patrick do que estava acontecendo ali. Ou mesmo o que foi dito lá.
Se eles soubessem.
“Ok, hora de tirar você do álcool,” Olivia deu um tapinha de leve na bochecha de Tashi duas vezes como uma piada enquanto sorria elegantemente. Elas estavam próximas o suficiente para que a jovem pudesse sentir o hálito alcoólico de sua melhor amiga. “Sério, Tash! Está mexendo com sua cabeça. Fala sério, quatro?"
“Não me diga que você não aguenta.” Tashi respondeu.
Uma risada escapou dela, tão brilhante e encantadora que chamou a atenção de algumas pessoas ao seu redor. Brevemente, Olivia Miller abraçou a cintura da amiga, dando um beijo molhado em sua bochecha.
Parte dela sabia que ela só tomou tal atitude porque estava sendo observada, algo nas palavras de Tashi estava fazendo sua cabeça girar. Tirando seu julgamento normal. Isso e o fato de que eram Art Donaldson e Patrick Zweig quem os observava. Provavelmente os caras mais gostosos do clube de campo.
“Tudo bem, gatinha, vou pegar um pouco de água para você e então poderemos resolver seu problema. Tá? Se acalma aí, falou?" Foi a última coisa que Olivia lhe disse antes de Tashi Duncan simplesmente desaparecer diante de seus olhos.
Coincidentemente junto com Art e Patrick.
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Areia não era muito seu forte. Na verdade, andar de salto alto na areia não era seu forte. Mas Olivia Miller marchava como se sua vida dependesse disso no momento em que avistou Tashi sentada em uma das rochas perto do mar.
Primeiramente com raiva. Até que ela notou os dois meninos que estavam sentados à sua frente nas cadeiras de praia, a dupla infame. Fogo e gelo. Tashi estava conversando com eles sobre tênis quando a jovem decidiu intervir com suas reclamações sobre como era desconfortável andar na areia da praia.
Naturalmente, os olhos se voltaram para a rica Olivia Miller em seu vestido tubinho branco com mangas compridas e esvoaçantes. Quase parecendo um anjo. Quase. Se não fosse pela boca pintada de vermelho.
Tashi sorriu, um daqueles sorrisos que ela reservava apenas para Olivia.
“Você perdeu as fotos”, disse ela, estendendo a mão para ajudar a amiga a se sentar na pedra. Dividindo o espaço com ela, porque era assim que elas eram. Não existia espaço pessoal quando se tratava de Tashi Duncan e Olivia Miller. As duas vinham como um combo. “Meninos, esta é Olivia Miller, mas suponho que vocês já saibam disso.”
Um pouco confusa, Olivia virou-se para os dois garotos sentados ali com seus cigarros e bebidas. Estranhamente, ela se sentiu pequena e envergonhada sob tantos olhares. Havia algo quase como uma reverência nos olhos de Art Donaldson quando ela se acomodou ao lado de Tashi, um breve sorriso nos lábios enquanto ele acenava com a cabeça em direção a ela em saudação. Patrick Zweig, por outro lado, olhou para ela como se ela fosse uma sobremesa que ele não comia há muito tempo. Seus olhos brilharam olhando para sua pele cremosa e físico tonificado.
Como se ela fosse uma estátua que merecesse ser elogiada. Sua própria heroína pessoal do tênis.
"Sobre o que estamos conversando?" Miller perguntou, sua voz suave uma distração da tensão que pairava no ar da conversa.
“Tashi estava prestes a nos explicar o que o tênis deveria ser.” Pela primeira vez, a voz de Art enfeitou os ouvidos de Olivia Miller. Desta vez, não coexistiu com o tom alto e frustrado que ele soltou quando perdeu uma partida de tênis na quadra. Foi infinitamente mais calmo, mais sério e aconchegante.
Ela teria feito uma careta se estivesse sozinha, porque como era possível que a existência daquele homem a fizesse descrever uma voz masculina como aconchegante? Mas em vez de se concentrar na própria vergonha, ela gemeu de brincadeira. Revirando os olhos brevemente com a revelação de Donaldson.
"O que?" Perguntou Patrick, sorrindo entretido.
“Você não está dando a eles o sermão de ‘tênis é um relacionamento’, né?" Olivia choramingou, já entediada enquanto colocava a cabeça no ombro de Tashi.
“Cala a boca, você sabe que é”, confessou Tashi, havia algo definidor em sua voz. Como se ela não estivesse aberta a discussões, ainda assim permaneceu excepcionalmente dócil na frente dos meninos.
Certamente convenceu Patrick Zweig, o pobre rapaz... Ele mal conseguiu esconder a sua admiração ao ouvir a grandiosa Tashi Duncan ensinar-lhe rapidamente o que realmente era o tênis. Ensinar o que era tênis para um tenista. Exceto que Olivia entendeu brevemente o motivo de tudo isso, o excesso de confiança de Patrick transparecia em seus movimentos, mas não em sua compreensão do esporte.
Não como seu amigo ao lado dele.
“Foi isso que vocês e Anna Muller tiveram hoje?” Ele perguntou, brincando com seu cigarro. Curiosa, Olivia apoiou-se nas duas mãos observando as idas e vindas de Tashi com o cara Zweig. Assim como Art Donaldson estava fazendo o mesmo. Ocasionalmente, roubando alguns olhares para ela.
“Foi, na verdade. Durante cerca de quinze segundos em que estávamos jogando tênis, nós nos entendemos completamente, assim como todos que estavam assistindo. Era como se estivéssemos apaixonadas”, disse Duncan, batendo o ombro dela no da filha.
Balançando a cabeça, Olivia revirou os olhos de brincadeira mais uma vez, mas concordou. Isso? Essa era sua área, não havia nada no mundo que Tashi Duncan entendesse e amasse mais do que tênis. Mais do que qualquer profissional.
Isso fez Olivia sentir tremores na espinha, a alegria de ver sua amiga entusiasmada com o que ela amava. Foi contagioso.
“Ou como se não existíssemos”, terminou Miller para a amiga.
“Sim,” ela riu, inclinando a cabeça para o lado. Satisfeita consigo mesma. “Fomos a algum lugar… lindo juntas.”
“Tão lindo quanto pode ser com a porra da Anna Muller”, brincou Olivia, algumas risadas puderam ser ouvidas do trio. Art olhou para eles por alguns minutos antes de falar, curioso sobre suas reações. Patrick ao lado dele, não conseguia identificar se a pergunta tinha sido bem-vinda ou não. Isso pareceu frustrá-lo.
“Você gritou”, disse ele, dando uma tragada no cigarro. “Nunca ouvi nada parecido antes.”
Olivia quase riu. Foi chocante, para dizer o mínimo, mas ver Tashi sorrindo e escondendo o rosto no ombro foi uma visão nova para ela. Era quase magnético. Art Donaldson foi capaz de extrair tanta emoção dela, considerando que era a Tashi que ela estava se referindo.
Foi surpreendente, ela não podia negar. Talvez esse garoto realmente soubesse do que estava falando, afinal ele não queria apenas transar com ela.
No entanto, Tashi não estava errada quando apontou o interesse deles nas duas. Pois os olhos claros de Art se voltaram para sua figura, o sorriso que acabara de desconcertar Duncan mirava direto no coração de Olivia Miller.
“Mas você não fez, você nunca faz. Por que?"
A pergunta a pegou desprevenida, assim como Tashi alguns segundos antes.
Afinal, qual foi o motivo?
Foi uma pergunta fácil. Não foi falta de motivação nas partidas, mas também nunca despertaram emoções tão viscerais de dentro. Ela gostava de vencer, obviamente. Ela também gostaria de ser profissional um dia.
Porém, por que ela não era tão crua quanto Tashi?
“Temos que ir”, Seu mundinho de percepções foi quebrado pela voz da amiga, pelo calor de sua mão na dela. Pelo canto do olho, Miller pôde identificar o olhar de segurança que Duncan lhe deu. Ela provavelmente ficou quieta por um tempo. “Nossos pais estão esperando.”
“Sim, hum… Nos vemos na escola, Art. Ouvi dizer que você entrou em Stanford.” Olivia tentou pelo menos se despedir para não parecer estranha. Mas foi difícil com a maneira como ela estava ajustando o vestido, pois ela estava envergonhada.
Os dois parceiros de tênis estavam prontos para partir quando a voz de Patrick soou estridente e incerta, esperando que eles realmente esperassem.
"Espere!" Ele disse, sentando-se muito rapidamente em sua cadeira. "Vocês tem Facebook?"
Se Olivia pudesse fechar os olhos e soltar uma risada dolorosa, ela o faria. Mas isso seria demais para o coração já acelerado de Patrick. Em vez disso, ela escolheu sorrir, tendo que virar a cabeça para o lado para esconder a leve risada que lhe escapou. Rapidamente, a garota Miller viu o sorriso preguiçoso nas feições de Art tomando forma.
“Ele está pedindo o número de vocês e eu também.” Aquele merdinha presunçoso, Art Donaldson, inclinou a cabeça loira para o lado enquanto olhava para os dois de cima a baixo.
“Vocês dois querem nossos números?” Tashi perguntou, fingindo bajulação. Olivia cruzou os braços, isso estava ficando interessante.
“Muito, sim.”
“Vocês dois querem nossos números?” Olivia provocou, erguendo a sobrancelha em convicção. De repente, estar diante do mar não despertava mais o frio dentro dela. Pelo contrário. O tecido leve do vestido branco que ela usava aqueceu sua pele como um micro-ondas.
“Somos dois caras, vocês são duas garotas”, Patrick sorriu, aquele sorriso libertino.
"E daí? Você tentará nós duas para ver qual de nós encaixa melhor?" A insinuação da frase foi clara o suficiente para fazer crescer o sorriso canalha no rosto de Patrick, assim como o de Art.
Tashi Duncan pendurou um dos braços no pescoço da amiga, sorrindo também. Eles pareceriam maníacos para quem olhasse de fora, mas a compreensão era suficiente para permanecer ali.
“Bem, não somos destruidoras de lares”, ela brincou. Como se elas também não tivessem compartilhado um monte de caras antes. Olivia mordeu o lábio contendo o sorriso.
"Está tudo bem, não moramos juntos."
“É um relacionamento aberto.”
“Venha passar um tempo conosco mais tarde, estamos hospedados em um hotel próximo”, disse Patrick, com a boca cheia de fumaça. Seus modos sujos eram um pouco cativantes para Olivia, como é que um homem assim era tão bonito? Estava além dela.
“Quer que a gente coloque vocês na cama?” Ela não perdeu a oportunidade ali, abraçando a cintura de Tashi.
“Ou podemos continuar conversando”, sugeriu ele, olhando para as outras três pessoas ali. Parecia tentador, Olivia não era mentirosa. Um quarto de hotel com Art Donaldson, Patrick Zweig e sua melhor amiga. Parecia a porra de um sonho. “Sobre tênis.”
"Boa noite!" Foi tudo o que Tashi disse antes de afastá-la dos meninos, rindo das tentativas fracassadas de Patrick de fazê-las ficar.
"Foi um prazer te conhecer!" A garota gritou, acenando de volta para eles. Olivia estava tropeçando um pouco devido aos saltos arenosos, mas a proximidade do contato permitiu que ela visse o rosto de sua melhor amiga.
E nele ela viu algo que pensou que nunca veria enquanto eles se afastavam.
Desejo.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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latinotiktok · 8 months
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Propaganda:
Percy
-Percy Jackson porque yo lo digo idc (no hay explicación blanca para ese muchacho ese mae es latino)
-Percy Jackson from the Percy Jackson and the Olympians series. Has mad silver teeth energy.
-Percy Jackson. He's an outsider. He works hard to get where he wants to be. He's cool. He's funny. He's an icon. He's from New York. Must I say more.
-percy jackson pq ele é rato de praia e só se fode se isso não é a experiência unificadora da América Latina não sei o que é
-Percy Jackson. Eu sei que tem pessoas com argumentos legítimos para isso, mas estou indo apenas pela ~vibe~
-Percy Jackson porque es de nueva york yo digo que es puertoriqueño 🫡
-percy jackson. he has to be latino he lives in nyc and is coded to be a minority. personally think he's argentino but i've seen hcs for venezuela, brasil, and puerto rico. shoutout to tumblr user latinopercy btw
Percy Jackson, por que ele claramente é latino. Ele deveria ser especificamente brasileiro e carioca. Filho do DEUS DO MAR !!!!! bebendo um mate na praia!!!!! 
Percy Jackson. Mírenme a los ojos y díganme que no. Trauma con su papá ausente. Mamá adolescente. Un padrastro de mierda al que su mamá asesina. Un medio hermano al que al principio no quiere pero después adora. Le dan una espada y procede a desafiar dioses. Eso es muy de niño latino peleando con las autoridades del colegio. 
-Percy Jackson, not only he lives in the harlem (wich im told is v latino heavy in the us) just look at him!! the attitude, the sarcasm the underdogism the jokes the flavour the disrespect to autority cmonnn, meu filho brasileiro eu sinto desde os 13 essa verdade! me diz se a sally n tem mó cara de tia mãe do seu amigo da escola, bota ai um sandra nela e fechou. (pros brarg ainda podiamos vencer por percabeth aka percy brasileiro/annabeth argentina abram seus olhos!!) enfim façamos o que rick não teve coragem!!
-Percy Jackson. He just has the vibes. After all the bullshit my boy went through, he just deserves it, as a treat.
- percy jackson bc seeing a demi god kid have adhd AND be latino would be epic especially bc he's the main character of the series also when i first read the book i kinda did read him as latino bc of certain thing described in the book
-Percy Jackson. en el libro dicen que su madre y poseidon cojieron durante un verano pero su cumpleaños es en agosto, lo que significa que tuvieron que cojer alrededor de diciembre. eso solo tiene sentido si es del hemisferio sur así que en mi corazón es latino
Peter Parker
-Spiderman. ya sabés
-Spiderman (Peter Parker). Por vibes y porque en cada maldita esquina de Latinoamérica hay un tipo vestido de spiderman. Qué sería de nosotres sin él
-El hombre araña, literal no hay trencito de la alegría o pelotero donde no aparezca, no importa la edad si le preguntas a alguien por un superhéroe te lo van mencionar. Es básicamente como Goku pero de cómics, hay publicidades y graffitis de él por todos lados, vas a una parrilla y lo tenés ahí pintado al spiderman en un pared preparando unos choris. Tenemos canónicamente? nuestro propio hombre araña (Julián 💙) y tengo fotos de un hombre araña con la camiseta de la selección festejando sobre un camión. (Disclaimer soy argentina 😅)
-Peter parker de Ultimate Spiderman 2012 por que NO DEJO DE VER UNA PROPAGANDA DE BELDENT CON SU ACTOR DE VOZ. TODO EL CAST DE DOBLAJE DE USM ES ARGENTINO Y ME ATORMENTA.
-homem-aranha, tem forte presença no carnaval de rua brasilero e claramente sabe dançar funk
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poetaslivres · 4 months
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o poetas livres é um projeto criado no intuito de divulgar escritores anônimos ou não, que escrevem por hobby ou que vivem disso, enfim, não importa muito. o que realmente importa é dar a justa visibilidade que tantos escritos incríveis merecem, por isso esse projeto existe. quem escreve ou não, pode desfrutar de uma boa leitura e encontrar muita coisa em comum com a autoria e o autor, porque também somos uma biblioteca virtual. se você está aqui pelos textos, parabéns, você está no lugar certo. seja bem-vindo ao mundo da literatura modera expressada nesta rede social tão linda e cheia de cultura e caos, chamada tumblr.
siga o projeto e use muito a nossa hashtag #poetaslivres em suas autorias, ou indique a gente para algum amigo seu que escreve por aqui.
dúvidas, sugestões ou para tratar de outro assunto, basta enviar uma mensagem via chat ou ask.
— atenciosamente, poetaslivres ♥︎
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qsmpzine · 1 month
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harryminhaputinha · 1 year
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And when i sleep, i'm gonna dream of how you tasted.
Avisos: Contém somnophilia, Ambos os personagens maiores de idade (19 e 37), Daddy Kink (papai), Harry sendo tratado em ambos pronomes, Spanking bem leve, degradation bem leve também, porn with plot, size king (Louis mais alto que o Harry).
Essa one foi postada primeiramente no Wattpad, mas assim como as de outros autores, foi excluída, então resolvi repostar aqui.
Escrevi essa one shot mais como um teste para testar minha escrita depois de um longo tempo, então não coloquei muitos fetiches e etc. Espero que gostem e me perdoem qualquer erro.
🌸🧚🌷🐰
-Papai, por que não? - Harry pergunta fazendo um biquinho e cruzando os braços.
-Já te disse, suas notas foram péssimas esse bimestre, como você quer terminar a escola se não foca nos estudos?
-Mas eu fiquei na média em todas.
-Tirou seis em todas as matérias, você acha realmente que isso é suficiente? Eu te dou de tudo, você não tem nenhuma obrigação além dos estudos, tudo que você precisa você tem na mão.
-Mas a escola é tãooo chata, não sei porque eu preciso terminá-la se o senhor vai me bancar quando eu terminar.
-Harry, você precisa ter estudo meu amor, não importa se não irá trabalhar, você quer ficar burro ou algo do tipo? Você já está dois anos atrasado, quer reprovar mais um?
-O senhor sabe muito bem que não reprovei duas vezes por que quis.
-Eu sei meu amor, mas agora sua vida é diferente, você pode e deve estudar.
Harry nada diz apenas se vira na direção da janela do carro, emburrado porque sabia que seu papai estava certo.
- Não me chame mais de Harry.
-Tudo bem, me desculpe, mas por favor, promete que no próximo bimestre vai tentar melhorar.-Ele coloca as mãos nos cachos delicados do menor e faz carinho sentindo Harry se derreter.
-Vou tentar, não prometo nada.
🌸🧚🌷🐰
Então Harry estava olhando uma loja de roupas online, tinha cada peça linda que ele precisava experimentar, tudo bem que seu closet estava lotado de coisas que ele nunca usou, mas que culpa ele tem se saiu de moda antes dele usar? Tinha uma saia tão bonita e ele definitivamente precisava dela, ele já até se imaginava vestindo ela e pensando nas combinações que ele podia fazer junto com suas outras peças. E pensando assim ele logo desceu as escadas na direção do escritório de seu papai, dando breves batidinhas antes de entrar.
-Oi papai, está ocupado?- Ele entra e vê Louis sentado de terno parecendo muito concentrado no seus computadores de última geração.
-O que foi princesa? Papai nunca está ocupado pra você. - Ele rapidamente presta atenção no menino de cachos que entra na sala e da leve batidinhas em sua perna indicando pra ele sentar ali, logo tendo um Harry animado indo em sua direção e colocando os braços ao redor do seu pescoço.
-Você sabe o que eu estava fazendo? -Ele pergunta fazendo uma carinha inocente e feliz.
-Estudando eu espero.
-Não papai, o que eu mais gosto de fazer no mundo? - Harry perguntou revirando os olhos.
-Sentar no meu pau?
-Tá, qual a segunda coisa que eu mais gosto de fazer?
-Compras.
-Acertou! Eu acabei de achar uma loja com roupas lindas e que estão na moda, você acredita? - Ele fala empolgado com brilho nos olhos.
-Não. - Louis responde sem revira voltas e se concentra novamente em seu computador.
-Por que não? Os preços são baratinhos e…
-Você sabe que dinheiro não é o problema aqui, suas notas ou a falta delas são. Já te disse que enquanto você não melhorar vai ficar sem receber seus mimos, e além do mais seu closet está lotado de roupas que você não usa, pegue uma caixa e coloque tudo aquilo que seja desnecessário e nós vamos doar.
- Não papai! Minhas roupas. - O menino coloca a mão esmaltada sobre o peito como se tivesse tirando algo de si.
-Amor você não usa metade daquilo tudo, e tem muita gente que precisa.
-Mas eu gosto delas, elas carregam uma carga emocional comigo por favor. Elas são necessárias.
-Se fossem, você não precisaria comprar outras não é?
-Papai…
-Faz o que eu estou mandando agora, e logo depois vai estudar. - Louis fala duro e Harry treme em seu colo, saindo rapidamente dali e descendo as escadas bufando.
Seu papai não entendia.
🌸🧚🌷🐰
Harry estava olhando para cada uma daquelas lindas peças de roupa sentindo uma vontade surreal de chorar, porque ele não poderia simplesmente mantê-las em seu closet? Lá tinha espaço suficiente, ele não conseguia se desfazer delas era tão difícil, mesmo que ele não usasse a maioria ali. Cada peça de roupa dobrada e colocada em um container era um nó de choro que engolia.
Ele continua nesse processo desgastante até que ouve passos vindo do corredor, ele tenta não fazer muito caso sabendo que é seu papai, e em menos de segundos a porta é aberta pelo mesmo.
-Vejo que está fazendo o que eu te pedi.- Louis diz quando entra e se senta na cama coberta por um lençol rosa e cheia de pelúcias, ele espera por uma resposta que nunca vem. - O que aconteceu? Não vai mais me responder?
O mais novo continua ali sentadinho no chão dobrando cada peça, fingindo que não existe ninguém além dele e aquele mar de roupas no quarto.
-Tudo isso porque te pedi pra doar as roupas que você não usa? - Mais silêncio e mais peças de roupas sendo colocadas no container. - Puta mimada. Estou falando com você, me responda! - Louis segura o queixo do mais novo entre os dedos e puxa com brutalidade em sua direção, ouvindo um suspiro surpreso escapando dos lábios gorduchos e rosinhas do menor.
-Não quero falar com você papai. - Ele desvia do aperto e volta a dobrar as roupas.
-Porque não?
-Minhas roupas papai, elas são minhas, por favor me deixe ficar com elas. - O mais novo faz um biquinho nos lábios e os olhos começam a marejar.
-Presta atenção, pare com essa atitude egoísta, você tem muitas roupas que não utiliza e tem muito mais pessoas em situações precárias que precisam mais delas do que você, achei que você entenderia já que esteve no lugar delas um dia, não vou te forçar a nada mas gostaria que você tivesse empatia. - Tomlinson diz já estressado com aquele show todo e sai do quarto.
🌸🧚🌷🐰
Já era de noite e Harry estava cansado e com os braços doendo de tanta roupa pra dobrar, ele tentou deixar apenas as peças que realmente utilizava com frequência no closet, ficando por fim com quatro contêineres cheios de roupas. Ele se sente exausto e só quer um banho, mas seu peito ainda aperta pensando no fato de que seu papai está chateado com ele. Não é que ele seja egoísta, ele apenas não acha justo que ele tenha que fazer isso depois de viver tanto tempo sem nada, ele se apegou a cada mísero pedaço da vida nova e acabou se tornando possessivo sobre aquilo que começou a ser de posse dele.
Então em passos acanhados ele chega no quarto do mais velho batendo levemente na porta, ouvindo um breve "entre". Ele entra lentamente e fecha a porta vendo o quarto escuro apenas iluminado pelo abajur.
- Posso acender a luz? - O mais novo pergunta vendo um breve assentir vindo de Louis, logo ele aperta o dedo no interruptor e o quarto é iluminado. - Queria falar com o senhor.
-Diga.
-Eu... Não sou egoísta…
-Não foi o que pareceu. - Ele cruza os braços deixando seus músculos mais evidentes fazendo com que o mais novo se perca rapidamente ali por um momento.
-Eu apenas...Eu tenho um problema com isso...E…Eu...Hum…
-Estou escutando, tome seu tempo.
-Eu posso me sentar com o senhor? - Harry pergunta e Louis apenas se afasta pro lado batendo levemente no espaço ao seu lado na cama.
- Eu nunca tive nada, você...o senhor sabe disso, e agora eu apenas me torno obsessivo com essas coisas com medo de perdê-las, minha psicóloga disse isso.
-E porque fez todo aquele escândalo ao invés de tentar explicar o seu lado?
-Eu... Não sei. Pensei que não entenderia.
-E eu realmente não consigo entender, mas sinto muito por tudo que você teve que passar, porém agora, você tem tudo que você quer, ok? Eu nunca vou deixar nada faltar pra você, nunca. Peço que fale comigo da próxima vez, não quero mais que você aja dessa maneira. - O mais velho fala enquanto leva um dos cachos do mais novo pra trás da orelha vendo Harry assentir lentamente, preso em uma névoa de submissão. -Vá para o seu quarto.
- Posso dormir com o senhor hoje? - O cacheado pergunta mordendo os lábios.
- Hoje não.
-Mas papai… - Harry tenta contestar.
-Não consegue obedecer uma simples ordem?-Louis perguntou já ficando estressado, seu dia tinha sido cheio
-Boa noite papai. - O mais novo saiu cabisbaixo do quarto.
🌸🧚🌷🐰
Eram quase 3:00AM e Louis não conseguia dormir. Sua mente ficava martelando sobre Harry, ele teve um dia estressante e acabou descontando nele, e agora não parava de pensar sobre isso.
Vendo que não iria conseguir ter uma noite boa de sono enquanto não fosse até Harry, ele resolve ir para o quarto do cacheado. Encontrando um Harry encolhido entre os lençóis dormindo sereno.
Como ele conseguia apenas existir e ainda assim parecer a coisa mais linda que já existiu?
Ele desenrola a coberta do corpo miúdo vendo que Harry vestia apenas uma camisa preta que pertencia a ele com uma calcinha de renda branca e meias, não qualquer meias aquelas meias em específico. Quando Harry e Louis iniciaram seu relacionamento muito se foi discutido sobre os fetiches de cada um, e um dos mais fortes em comum era somnophilia, e então combinaram que pra que isso acontecesse quando eles não tinham conversado propriamente antes, eles poderiam usar uma meia, era como uma passagem, usando ela eles davam a liberdade um ao outro para que a cena acontecesse. E ele realmente veio até o quarto para se resolver com seu garoto, mas agora ele tinha outros planos, ainda mais que estava estressado das coisas do dia, e nada melhor que Harry para aliviá-lo, eles se conheciam tão bem que Louis não duvida que ele tenha feito isso de propósito.
Ele poderia passar horas ali admirando seu doce garoto e sua beleza inexplicável, mas ele tinha um trabalho a fazer, então ele retira lentamente a calcinha de renda do corpo bonito e pressiona seu dedo indicador na entradinha do mais novo que estava inchada e molhada, ele provavelmente ou obviamente tinha se tocado antes de dormir, o que mostra que não apenas ele mas Harry também teve dificuldades para dormir. Seu dedo rapidamente é engolido e o mais novo solta um suspiro ainda tomado pelo sono, ele faz movimentos leves entrando e saindo com os dedos, procurando a sua próstata, Harry se mexe na cama e pressiona suas coxas com força, dificultando um pouco o trabalho de Louis.
Harry começa a soltar gemidos e suspiro entre cortados e Louis sabe que ali ele achou, então ele continua naquele mesmo ângulo metendo e retirando seus dedos com mais força, e cada vez mais rápido, abrindo e fechando os dedos dentro dele, ele sente seu pau ficar cada vez mais duro e Harry soltar gemidos mais altos, com sua outra mão livre ele alcança o membro pulsante e começa a masturba-lo.
Ele sente seu pau pulsando mais fortemente na box e decide agir, ele rapidamente desce a peça e segura em seu pau quente, pesado e molhado, tudo que se passava em sua cabeça era o quanto queria enfiar seu pau naquele buraco apertado então sem mais delongas ele pressiona sua glande no buraquinho de Harry. Ele escuta um leve suspiro escapando dos lábios dele e isso o faz tomar a iniciativa para entrar de vez, rapidamente sendo engolido por aquelas paredes quentes e apertadas. Sua mão sobe e desce no membro molhado de Harry, indo da base ao topo e apertando a glande entre os dedos, não é necessário muito mais que isso para que o mais novo esteja gozando entre seus dedos, antes mesmo que ele possa sequer se mexer lá dentro.
Louis é saudado pela imensidão de um verde grama de olhos lacrimejados e um suspiro escapa da boca do menor rapidamente, seu peito sobe e desce e ele agarra o pulso do mais velho.
-Papai eu te amo, muito obrigada, eu precisava disso. - Ele disse enquanto tenta normalizar sua respiração.
-Eu te amo amor, estava com saudades. Se sente melhor? - Louis pergunta fazendo carinho nos cachinhos sendo cuidadoso e atencioso.
-Sim papai, você sempre sabe o melhor pra mim, sabe como eu me sinto mais relaxado depois de gozar dormindo, muito obrigada. Precisa de ajuda?
-Não amor, agora eu quero que você durma porque tem aula amanhã, papai vai voltar para o quarto quando acabar aqui mas você continua nesse ok? - Ele fala em um tom firme que significa que não tem como refutar aquilo e Harry assente com um biquinho nos lábios.
-Tudo Bem. Boa foda. - Ele deseja com um sorrisinho antes de cair no sono novamente.
-Puta cínica. - Louis fala entre um riso antes de finalmente começar a estocar pra cima dentro do interior apertado, a sensação de alívio o preenche rapidamente e ele não pode evitar o gemido de alívio que escapa dos seus lábios. A cada impulso ele sente seus olhos virarem na pálpebra, e ele vê estrelas de tão apertado e prazeroso que é, seus movimentos aceleram cada vez mais duro, sentindo as bolas baterem com força na bunda de Harry.
Ele desce as duas mãos rapidamente para as nádegas de Harry abrindo as duas bandas e com esse movimento ele vai mais fundo, e sente o garoto ir cada vez mais para trás e isso faz com que ele ouça com mais firmeza os gemidos leves de Harry. Seu peito subia e descia e seus dedinhos dos pés estavam entrelaçados. Ele vê aquele pescocinho branco em sua frente e não consegue evitar colocar a boca ali, sugando a pele com força para deixar marcas.
Seus movimentos tomam mais firmeza e ele se impulsiona para dentro do cuzinho apertado de Harry com mais rapidez, ele sente Harry apertando seu pau e se contraindo ao redor dele e ele puxa os cachos de Harry entre os dedos e isso é mais do que o suficiente para faze-lo derramar dentro de Harry toda a sua porra.
- Papai? Já acabou? - Harry acorda meio atordoado.
-Sim princesa, papai já acabou. - Louis deixa um beijo sereno nos cachos e desce sua boca pro ouvido do menor. - Você é sempre um ótimo menino Harry, papai sempre pode contar com você pequeno flashlight. - Ele termina fazendo um sorrisinho de satisfação preencher o rosto de Harry.
- O senhor poderia colocar o plug em mim? Não quero que seu esperma escape depois que o senhor se for. Quero me sentir cheio e quente. - Ele pede com um beicinho.
-Claro amor. O que você quiser. - Louis abre a gaveta ao lado da cabeceira da cama e encontra o plug preferido de Harry, de metal com um coração rosa na ponta, ele passa um lenço umedecido antes e já insere no buraco de Harry que estava vermelho e inchado escutando um suspiro dele. Passa a mão de leve nos cachos do mais novo antes de deixar um beijo na testa e sai do quarto, logo após se certificar que seu baby estava bem.
🌸🧚🌷🐰
Espero que tenham gostado. <3
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bruxesco · 6 months
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Cernnunos, um antigo Deus celta, é hoje um dos principais arquétipos do sagrado masculino, por representar a figura do masculino com toda a sua força e vitalidade, mas sem perder sua sensibilidade e sua ligação com o feminino, com a Mãe, a Mãe Natureza. Cernnunos traz além de vitalidade e vigor , prosperidade, abundância, sexualidade saudável, sabedoria e maturidade. Cernnunos nos ensina também a gozar os prazeres da vida e viver de maneira plena. Por estar ligado a prazeres, bem como todos os deuses de chifres, foi associado ao diabo cristão, uma tentativa de depreciar a figura do masculino livre das amarras do cristianismo. Cernnunos é um Deus mais antigo que a crença no diabo cristão. É um Deus da vida e da morte. (Imagem da internet, autor desconhecido)
Autor desconhecido
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oi, tag! boa tarde ❤️ eu sei que a galera aqui ama um RP de contos cheio de magia e personagens que todos conhecem — eu também amo! nós jogamos rps em que os personagens ficam presos em uma cidade, ou rps em que os personagens tem filhos… mas já pensaram em um mundo onde você, uma pessoa normal, acaba presa em um reino de contos de fadas e agora precisa cumprir um papel que nunca existiu em primeiro lugar? pois é, você ganhou de presente um livro de um autor misterioso e de repente você acordou em um mundo mágico. como se essa loucura não fosse o suficiente, você acordou sendo a irmã da fera que, do nada, sempre existiu na história de bela e a fera e, aparentemente, teve que competir com o seu irmão pelo coração de bela. inclusive, você ainda é apaixonada pela bela e sente um ódio toda vez que olha para a cara do seu irmão fera já que ele a roubou de você… socorro! como isso aconteceu? para tentar evitar uma grande crise no mundo dos contos™️ e no mundo real™️, nosso amado e querido feiticeiro merlin decide juntar todos esses novos personagens que estão mais perdidos do que a ariel quando virou humana e encontrar uma saída para eles… e enquanto ele procura essa saída e os contos todos trabalham em contenção de crise, o reino dos perdidos é inaugurado como um lugar onde personagens clássicos dos contos de fada e personagens novos (os chamados de "perdidos") tentam conviver em paz… tentam, afinal, os vilões também têm suas versões das histórias e alguns perdidos foram designados à elas… por exemplo, você agora é a prima da malévola que quer conquistar o mundo dos contos e sente um desejo ardente de matar um por um à sangue fr—como assim?! você nunca matou nem uma barata! por que você está tentando cortar a garganta do príncipe philip com uma lapiseira?!?! o rp vai permitir tanto aplicações de personagens clássicos (os de sempre: bela, fera, elsa, branca de neve...), como também dos novos personagens desses contos (os perdidos), e vai contar com o sistema de skeletons para que vocês saibam qual o papel do seu personagem no conto que ele foi designado e também como está a relação e a vida pós o felizes para sempre entre os personagens dos contos! para quem gosta de descendentes, escola do bem e do mal, ever after high, terra das histórias e once upon a time, esse rp é uma mistura de tudo e ainda mais! também teremos um centro de contenção de crise, onde os personagens vão estar ajudando merlin a descobrir uma saída enquanto também se preparam para a possibilidade das coisas nunca voltarem a ser como antes...
AINDA ESTÁ SEM PREVISÃO DE ABERTURA! o rp precisa ser escrito e o design feito também, mas a liberação da promo foi feita para aceitar sugestões de contos e papéis para os perdidos!
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keeholover · 8 months
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''Princesinha do Nana'' 🍭🩷
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avisos: dirty talk! masturbação fem e masc! fingering! uso de "boneca" e "bebê". Acho que é só!!
notas do autor: ando muito insegura com a minha escrita por isso faz tempo que não posto nada, mas decidi postar esse pq slaaa não podia deixar esse cenário só na minha cabeça e não compartilhar com vocês né? 😼 espero de verdade que vocês gostem!!
contagem de palavras: não contei 😃
Gargalhava alto com as histórias engraçadas que nana contava sobre a viajem que estava fazendo nos Estados Unidos a trabalho, estavam conversando por vídeo chamada já faziam umas 3 horas.
- Juro eu achei que iam me dar uma bronca, mas no final não aconteceu nada
- Ainda bem, imagina ia acabar com o clima na hora..
- Aham!
Nana sorri e começa a te mirar com um sorriso.
- o que foi nana??
- Nada não boneca, é só que 'ce tá muito linda hoje.. sempre tá na verdade, mas hoje... com essa roupinha linda..
- Você acha nana? Eu comprei essa saia rosa ontem, você gostou??
Abaixa a câmera para mostrar ao namorado a peça nova, uma saia cargo rosa que é tão pequena que mal cobre o corpinho.
- Eu adorei minha princesa, você conseguiu ficar ainda mais gostosa com ela, sabia? Mas sabe.. queria te ver sem ela, tô com tanta saudade boneca.. de você.. do seu corpinho.. deixa o nana te ver?
você começa a subir a saia lentamente pra cima deixando a calcinha de renda branca com lacinhos a mostra. Jaemin morde os lábios e sorri, vidrado na telinha.
- O quê acha da gente brincar um pouquinho, hein minha gatinha? Você deita aí na caminha e faz o que eu te disser pra fazer, hm?
Sorri travessa e posiciona o celular sobre o travesseiro, deita na cama e faz carinho na barriga de levinho.
- Essa saia tá muito linda em você gatinha, mas eu quero você sem ela agora! Tira ela pra mim bebezinho.
Logo começa a tirar a saia rosinha devarinho e a joga em um canto qualquer do quarto, passa os dedos de levinho sobre a bucetinha ainda coberta pelo tecido da calcinha.
- Eu tô com saudade nana, queria tanto que estivesse aqui agora..
- Oh boneca eu também estou, com muita saudade! Mas essa semana eu chego meu amor. Agora tira essa calcinha bebê.. deixa eu ver como você tá.
Tira a calcinha de renda e abre as pernas devagar para que o namorado consiga ver melhor.
- Tão molhadinha, porra boneca! Se eu estivesse aí ia te chupar todinha, até você me implorar pra parar. Chupa os dedinhos agora,hm? deixa eles bem molhadinhos pra mim amor, chupa eles como se fosse o nana, o seu nana!
Leva os dedinhos até a boca e os chupa, fecha os olhinhos imaginando o nana no lugar deles, se imaginando fazendo sua coisa favorita, chupar o namorado como se fosse seu doce favorito no mundo.
- Isso bebê agora coloca um dedinho nessa bucetinha linda, coloca bem devarinho..
Tira os dedinhos da boca e coloca um dedo dentro, bem devarinho, suspira ao sentir o contato do dedinho com a bucetinha quentinha. E com a outra mão aperta os próprios peitinhos sobre a camiseta branca.
- Põe esses peitinhos pra fora meu amor, deixa o nana ver eles por favor!
Ergue a camiseta e deixa os peitinhos bonitos a mostra, para que o namorado possa vê-los. Nana sorri e aperta o pau sobre a calça de moletom cinza.
- Você não sabe como eu sinto falta deles amor, saudade de colocar eles na boca e mamar eles até cansar.. são tão lindos, você é tão linda minha bonequinha!
Fecha os olhinhos levemente e coloca mais um dedinho dentro da bucetinha, ficava cada vez mais exitada só ouvindo a voz do namorado, essa que sempre a deixou maluca. Jaemin começa a tirar a calça junto da cueca e deita na cama, masturbando o próprio pau. As mãos fazendo movimentos de vai e vem assim como você que socava os dedos na bucetinha molhada.
- N-nana eu vou gozar logo..
- Isso bebê, goza pro nana e deixa eu ver tudinho, quero ver essa bucetinha escorrendo, porque quando eu chegar aí vou foder você e te encher de porra, te deixar cheia até escorrer, como você gosta!
acelera as estocadas na buceta enquanto mantém os olhos fechados, geme manhosa apertando os peitinhos com força, Jaemin masturba o pau se deliciando com os seus gemidos manhosos e ao te ver socando os dedos na bucetinha, desesperada pra gozar logo.
E logo você vem, geme alto, agudo, e não demora muito para que nana goze também, ambos suados e ofegantes com os olhos ainda fechados, aproveitando a sensação prazerosa do orgasmo.
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jenniejjun · 13 days
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: olha só ela continuando uma sérieeeee! iai galera, acharam que eu não ia mais atualizar né? ganharam até banner novo, coisa que o site ao lado não ganhou! brinks kkkkkkkkkkkkk (anyways, vocês acharam que eu ia fazer um ctrl+c ctrl+v do filme é? nananinanão, rapaziada. a história se passa post-challengers, no canon daqui o trisal maravilha se comeu horrores depois do final do filme. o que não significa final conto de fadas e que eles se amam incondicionalmente, obv. esses malucos precisam de uns três anos de terapia pra, de fato, engatar numa relação saudável mas digamos que o casamento do art e da tashi esteja aberto caso o patrick e a olivia queiram entrar hihihi. btw, sei que meu blog foca em conteúdo erótico e adulto e prometo que esse tá vindo mas eu já deixei claro nas minhas regrinhas do blog o quanto gosto de escrever histórias e dar profundidade pra elas que, de vez em quando, fica difícil numa fic de um capítulo só. espero que vocês tenham paciência, mas é isso! um beijo e um cheiro!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
LEIA A PARTE UM AQUI.
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II. EVERYTHING COMES OUT OF TEENAGE PETULANCE
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2024
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O AR DE PARIS acertou-a bem na cara enquanto o som do Eurosport tocava ao fundo. Canal de esportes, é claro. Como ela não poderia? Olivia Miller precisava estar em dia com tudo relacionado ao tênis ou pelo menos era o que sua mãe diria. Mas ao olhar diretamente para a TV do hotel, Olivia ponderou o quanto essas meninas realmente treinaram para isso. Suas posturas estavam todas erradas, os saques eram, na melhor das hipóteses, medíocres e não havia nada mais lamentável do que uma falta. E elas tinham muitas faltas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ela era um mistério como essas meninas competiam nos Jogos Olímpicos de Verão. Contra ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Isso não era típico dela. Ela não deveria pensar nessas coisas. Olivia Miller foi simples e educada. Ela era o tipo de garota que dava autógrafos para meninas que diziam ser seu modelo, ela era o tipo de pessoa que sorria para elas e bagunçava seus cabelos. Olivia Miller nunca zombou dos colegas de equipe e foi perfeitamente educada quando eles perderam, parabenizando pela participação. Sua bravura. Essa era ela agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um molde perfeito para sua família. Uma embarcação para a filha de Oliver Miller, o maior tenista do mundo. Que era ela agora. O orgulho que assumiu o legado do pai, tudo o que sempre sonharam e esperaram. Ela era tudo isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Pensamentos como esse eram egocêntricos e cruéis. Não é a imagem que os Millers venderam. Pensamentos como esse a lembravam do passado. Dela. Cabelo e pele castanhos logo inundaram sua mente como uma onda, atingindo seus pulmões e quase tornando-a incapaz de respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller não pensava mais nela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou neles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ela golpeia e depois match!” O locutor do jogo soa pela sala, trazendo Olivia de volta à vida. O suco verde ainda está na frente dela, intocado. A fisioterapeuta dela, preparando alguns aquecimentos na lateral da sala. “Anna Muller, senhoras e senhores!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A menção desse nome faz Olivia suspirar, desligando o aparelho eletrônico. Isso chama a atenção dos olhos cansados ​​da mãe. Ela decide ignorar isso por enquanto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seria possível que seu passado a assombrasse tanto? Ela deve controlar seus sentimentos todas as vezes? Olivia Miller não acreditava em superstições, mas em momentos como esse ela só pensava na coincidência de acontecimentos. Memórias a assombrando a ponto de se materializarem e tropeçarem diante de seus olhos para lembrá-la de que não estava tudo em sua cabeça. Ela viveu tudo isso.
“É bom para você assistir outras partidas. Isso aumenta suas habilidades”, diz Aira Choi de sua cadeira. Olivia fica inexpressiva enquanto bebe seu suco, obedientemente. É claro que seria ingênuo da parte dela pensar que sua mãe teria ficado quieta. “Isso ajuda você a vencer.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu não perco”, ela responde.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não perde porque assiste a outras partidas de tênis”, sua mãe tenta novamente, levantando-se. Aproximando-se da filha, a mulher liga novamente a TV. Olivia suspirou ao ver Anna Muller gritar na quadra após vencer um set. “Você conhece o processo. Isto é o que seu pai lhe ensinou."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ah, ela sabia bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seu pai era obsessivo quando se tratava de tênis. Quando ele se tornou seu treinador? Ela entendeu por que as pessoas o chamavam de o maior tenista do mundo. Ela também achou que ele estava maluco. Só um louco seguiria sua rotina. Como sua própria filha.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não conseguia se lembrar da última vez em que relaxou genuinamente. Ela não teve tempo para relaxar na rotina do pai. Não era nada parecido com a rotina que ela seguia quando era adolescente. Esta foi muito mais desgastante.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Incluía muitas coisas, como assistir repetidamente às partidas de tênis de seus rivais para que ela pudesse aprender suas fraquezas e usá-las contra eles na quadra de tênis. Às vezes, durava a manhã inteira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não estava preparada para isso hoje.
“Só estou dizendo que isso não afetará minhas habilidades no tênis se eu não assistir a uma partida só porque quero tomar meu café da manhã em paz”, protestou Miller. A garota estava se sentindo bastante cansada, sem vontade de brigar com a matriarca. Ela não venceria de qualquer maneira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Honestamente, Olivia, eu não entendo você. Você estava sendo desleixada antes de se classificar para as Olimpíadas e agora quer perder o treino do dia a dia”, zombou Aira, olhando para a filha enquanto ela arrumava o cabelo. Olivia desviou de sua mão. “É como se você quisesse perder.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela quisesse.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela estivesse com medo de seguir em frente e testemunhar algo que pensava ter esquecido. Mas ela não podia contar isso à mãe.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Território proibido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Enquanto ela pensava em inventar uma desculpa, a porta do quarto do hotel se abriu revelando ninguém menos que sua noivo. Justine Bonsoir movia-se elegantemente entre os tapetes e pesos em seu caminho, ignorando o cheiro fedorento de seu suco verde e o estado deplorável de sua cama. Da cama deles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele trazia consigo a loção hidratante para os pés dela. Eles estavam doendo sem parar ultimamente, por pularem e pousarem com muita força. Olivia quase se sentiu mal por estar tão acabada com ele por perto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Quando ele se inclinou para beijá-la, Aira mudou completamente seu comportamento. Típico.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eles só tinham Eucerin, espero que você não se importe,” ele sussurrou contra seus lábios, sentando-se ao lado dela enquanto ela sorria.
“Sem problemas,” Olivia forçou uma risada. Aira levantou-se de repente, tão suavemente que Olivia não teria suspeitado do porquê, se não fosse por ela ser sua mãe. Aira tinha essa obsessão para que o relacionamento deles desse certo. Nunca era sutil ao deixá-los em paz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vou deixar vocês dois pombinhos sozinhos!” Ela riu, caminhando até a porta. “Cuide da nossa garota, Justine.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Pode deixar, Aira.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele sempre fazia isso, não? Assim como os que vieram antes dele, que sempre ouviam exatamente a mesma coisa dela.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O restaurante do hotel estava vazio. O que significava privacidade para Justine e Olivia, exatamente como eles gostavam. Olivia não era muito fã de exibições públicas agora, isso a irritava profundamente. Então foi um conforto sentar-se em silêncio com o noivo e saborear uma boa lagosta sem ter que dar autógrafos para todos os lados com um sorriso falso no rosto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Existiam milhares de prós por se estar ali. Mas apenas um contra. O que devia ser o pior de tudo, certamente. Porque Olivia Miller não conseguia paz, aparentemente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine Bonsoir era um homem curioso e sábio. Os homens sábios geralmente gostavam de dar conselhos gratuitos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele não era diferente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Do que sua mãe estava falando antes de eu chegar lá? Vocês duas pareciam bastante exaltadas”, disse ele, tomando um gole de vinho. Em tempos como estes, Olivia sabia por que o escolheu. A luz que iluminava seus cabelos grisalhos fazia sobressair suas linhas de expressão… Ele era lindo assim.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela poderia facilmente dizer a si mesma que o amava daquele jeito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você ouviu?” Ela disse envergonhada, não tão boa quanto ele para manter o álcool sob controle. Depois de revirar os olhos afetuosamente para o sorriso conhecedor de Justine, ela suspirou. “Ela estava me incomodando por não querer ver os jogos hoje.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E por que você não quis ver os jogos?”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu só não estava com vontade.” A resposta dela foi definitiva, mas Olivia nunca foi muito boa em impor sua assertividade. O olhar de Justine a fez olhar para sua taça de vinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Anna Muller jogou hoje”, disse o francês, pegando a mão dela. Brincando com os nós dos dedos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia fechou os olhos, respirando fundo. Ela sabia onde isso estava indo, infelizmente. Da mesma forma que Justine Bonsoir podia ser uma presença calma e monotonamente indiferente, o homem também era capaz de ser irritantemente observador. Desde a forma como Olivia mordeu o lábio até a forma como estalou os dedos de vez em quando ao olhar para ele, ficou claro para ele que a jovem estava escondendo alguma coisa. Será que isso contava como disfarce se ele a conhecia bem o suficiente para saber o que a incomodava?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O vinho não pareceu atrapalhar seu julgamento, então Olivia largou sua taça. Não querendo revelar mais do que já estava sobre a mesa. A questão é que ela nunca tinha feito isso, revelado nada, claro. Mas Justine conseguiu juntar as peças do quebra-cabeça quebrado nas poucas vezes em que seus pais a repreenderam por sequer mencionar os nomes deles. No entanto, não era sua vontade relembrar isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Essa história estava enterrada há muito tempo, Olivia não queria revivê-la. Portanto, ela preferiu fazer o que fazia de melhor quando se tratava de Justine e seus comentários espertinhos. Fazer-se de boba. Mudar o rumo da conversa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E daí?” Ela disse, erguendo as sobrancelhas como se não se importasse com a pergunta que acabara de ser feita.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não acha um pouco suspeito você perder o interesse em assistir às partidas no mesmo dia em que Anna Muller está jogando?” Justine inclinou a cabeça.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É apenas um jogo, Justine. Nada muito grande nisso,” Olivia revirou os olhos. Foda-se isso de não beber vinho, ela precisava disso para suportar essa conversa. Seu estômago estava revirando dentro dela, em antecipação às implicações que ali estavam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Exatamente.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia bateu o copo na mesa, irritada. Isso chamou a atenção de um dos garçons de lá, ela deu-lhes um breve sorriso como pedido de desculpas antes de se virar novamente para o homem à sua frente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Que diabos? Ele estava realmente tentando irritá-la? Miller não conseguiu entender.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Não tenho certeza do que você está tentando insinuar aqui,” ela zombou, encostando-se na cadeira.
"Tudo o que estou dizendo é que talvez você se sentiu desconfortável assistindo Anna hoje porque ela te lembra do passado", Justine encolheu os ombros, suspirando ao ver Olivia revirar os olhos novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia debocha. Obviamente, ela sabia onde Justine Bonsoir estava tentando mirar com essas idas e vindas. Tinha que ser em um dia como hoje? Quem diria que o francês poderia ser tão insuportável.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ De qualquer forma, ela não desistiria tão cedo. Então bufou, irritada.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E como Anna Muller e meu passado se conectam, exatamente?” Ela brincou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um momento de silêncio caiu sobre eles. Para quem estivesse de fora, pareceriam um casal almoçando normalmente, mas o que aconteceu ali foi muito mais do que isso. Foi a sua convivência com Justine na sua forma mais pura. A batalha pelo domínio nas discussões, mesmo que fossem pequenas discussões como esta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine sempre gostou de agir de forma inteligente porque era mais velho, e na maioria das vezes ele poderia ser, mas se houvesse uma pessoa em sua nova vida que ainda trouxesse a velha Olivia Miller , era Justine Bonsoir. A necessidade de ter a última palavra era incessantemente dela quando se tratava de suas discussões.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E Justine odiava quando Olivia bancava a teimosa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Assim como ela odiava quando ele bancava o espertinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Com um sorriso irônico e um arqueamento de sobrancelhas, Bonsoir cruzou os braços encarando sua futura noiva. “Ela jogou nos Challengers.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Isso não tem nada a ver com os Challangers”, Olivia respondeu secamente, exausta pela insistência do homem. Ela olhou para o lado, pensando se poderia ignorar até que aquele assunto deixasse de existir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Olivia, ouvi sua mãe. Eles estão começando a perceber que alguma coisa nesse lugar está te incomodando”, falou, pontualmente. Como sempre, Justine Bonsoir tinha razão e Olivia teve vontade de gritar. “E quando eles descobrirem o quê, eles vão tornar sua vida um inferno. Estou tentando te ajudar”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ah, então você está tentando me ajudar a esquecer meus ex?” A resposta foi imediata, a falta de paciência evidente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Foi a vez de Justine bufar.
"Você sabe que não é isso que quero dizer, mas se quiser colocar dessa forma", respondeu o homem, desinteressado no joguinho de culpa que Olivia havia armado para ele. Inclinando a cabeça de um lado para o outro, o francês sorriu para ela. Olivia não retribuiu. “Escute, vou ser honesto com você.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Por favor, faça isso. Estamos chegando a um lugar maravilhoso com sua honestidade!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine optou por ignorar a zombaria. “Você vai competir contra Art Donaldson e Patrick Zweig e vai ver Tashi Duncan. Quanto mais cedo você arrancar o band-aid, mais cedo você superará isso. Aí você se aposenta e seguimos em frente com nossas vidas.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E nos casamos. Ele esqueceu de acrescentar, mas estava na atmosfera. Olivia podia sentir isso porque era verdade. Ela jogaria nos Jogos Olímpicos de Verão, se aposentaria aos trinta e quatro anos e se casaria. Esse foi o plano assim que ele propôs.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela respirou fundo. Inferno, ela precisava de mais vinho. Como se pudesse sentir isso, Justine pediu outra garrafa com um pequeno sorriso. Ela sorriu de volta em gratidão.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Sim, eu sei.” Silenciosamente, Olivia respondeu de volta.
��� ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Aliviado, era assim que ele parecia. Olivia olhou para ele vendo o jeito que ele balançou a cabeça tentando esconder o riso. Ela revirou os olhos permitindo que um sorriso preguiçoso tomasse conta de suas feições.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Bom. Então assista a porra da partida e não dê motivos para seus pais meterem o nariz na gente”, brincou, servindo vinho nas taças. Olivia jogou o guardanapo nele, ouvindo sua risada. “Deus, você é difícil.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Zombando em estado de choque, Olivia revidou. “E você é mandão.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Mas vale a pena.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É, até que dá pro gasto.”
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Roupas. Roupas por toda parte. Foi tudo o que Olivia Miller pôde ver do sofá da loja Adidas. Aparentemente, ela não tinha roupas suficientes para as Olimpíadas de Verão. Mesmo sendo patrocinada por inúmeras marcas, a mãe da mulher fez questão de lembrá-la que era hora de fazer compras.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez esse não fosse exatamente o dia dela, mas ela sempre poderia contar com sua própria mãe para encontrar uma maneira de piorar a situação. Depois da manhã turbulenta que teve e do almoço desagradável partilhado com Justine, tudo o que Olivia queria era deitar-se na cama e apodrecer ali. Ou pelo menos descansar até criar vergonha na cara para abrir Cincinnati para assistir aos jogos que ela estava tão desesperada para evitar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ No entanto, lá estava ela sentada entre tantas caixas de sapatos e roupas descartadas. Uma das atendentes ficou ao lado dela no grande sofá branco da loja, inquieta e até um pouco incomodada com as exigências incessantes de Aira Choi quando o assunto era a aparição da filha na quadra de tênis.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Louca, isso é o que a mãe dela era. Olivia deslizou entediada pelo estofamento de couro branco, olhando para os pés e se perdendo nos detalhes dos pequenos saltos que usava. Ela sorriu se desculpando para a atendente ao ver a mãe voltando com mais seis pares de saias e tops, todos juntos para combinar com os demais pares de tênis já escolhidos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vamos, você tem que experimentar isso”, disse a matriarca, aproximando-se. Em sua expressão não havia espaço para discordância, o que enviou uma onda de derrota pelo corpo de Olivia Miller. A jovem apenas suspirou, olhando para a atendente, que naquele exato momento segurava nas prateleiras mais próximas as roupas novas que sua mãe havia trazido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Tenho certeza que não vou precisar de todas essas roupas, mãe. Não há nem tantos jogos assim," Ela tentou argumentar, jogando a cabeça para trás contra o estofamento do sofá.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Claro que vai. Você é a estrela deste evento, você sabe disso. Você tem ideia de quantas fotos terá que tirar?" A mulher jogou as roupas no colo, libertando novamente o atendente. "De quantas sessões de fotos você terá que participar? Muitas, Olivia. Muitas."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Achei que era apenas uma questão de ganhar jogos, e não dar muita importância a isso", respondeu Olivia, levantando-se. Assim, ela era um pouco mais alta que a mãe. Mas Aira Choi era tão intimidante que a sua altura não importava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Que parte de 'você é a estrela deste evento' você não entende? Tudo que você fizer será maior do que deveria ser," A mulher continuou, aproximando-se. "Seu pai está aqui. As pessoas pararam para ver o que vai acontecer naquela quadra. Você realmente não acha que vai entrar lá e jogar seu jogo e depois ir embora, não é? Lembre-se de quem você é , Olivia. E o que você queria pra chegar aqui."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia engoliu em seco, movendo-se. Ela não queria que a atendente da loja soubesse de mais nada e muito menos que isso acabasse na mídia. Bastavam as especulações sobre seu relacionamento com Justine Bonsoir. Olivia não tinha mentalidade para isso agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Portanto, ela continuou seu caminho para os vestiários. E colocando as roupas em um balcão em frente ao provador ela achou que eram peças lindas. Isso ela tinha que admitir. Ela poderia imaginar usá-los mais tarde. Em conferências, em sessões de fotos, em treinamentos. Sua mãe realmente teria pensado em tudo.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou talvez o crédito devesse ir para o pai dela, provavelmente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela teria se perdido na onda de pensamentos que passavam por ela, mas foi então que sentiu pequenas mãos agarrando o tecido de seda de seu vestido. Olivia estava acostumada com esse tipo de contato, não precisou se virar para ver que era um ser humano três vezes menor que ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Miller sorriu educadamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você é Olivia Miller?" A criança perguntou, ela tinha traços lindos. O cabelo castanho encaracolado mais exuberante que ela já tinha visto, suas feições tão delicadas que Olivia lembrava uma princesa. Havia algo semelhante nela que Olivia não conseguia identificar. ‎"Você joga igual ao meu pai!"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia Miller deu mais uma olhada naquela criança. Obviamente, filha de algum tenista que ela teria conhecido. Mas quem?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A mulher teria respondido pela jovem que a encarava com adoração se não fosse a voz extremamente familiar que se aproximava, ganhando um rosto barbudo e cachos castanhos tão escuros que poderiam ser confundido com preto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia conhecia aquele sorriso presunçoso em qualquer lugar, não importa quanto tempo tivesse passado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick Zweig estava bem na frente dela, usando shorts de linóleo macios o suficiente para mostrar suas coxas, moldadas por anos de tênis. Ele parecia muito mais limpo do que há seis anos, considerando a mudança de vida que sofreu depois daquele jogo. A postura parecia a mesma de anos antes, uma reminiscência dos primeiros anos de juventude que compartilharam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O pensamento a deixou com uma sensação calorosa. Ela não podia fazer isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Lily, sua mãe já lhe disse para não abordar pessoas assim. Por que você não vai escolher seus sapatos?" Ele pergunta, sem desviar o olhar dela. Se a criança, Lily, percebe alguma coisa, ela não diz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Mas eu quero um autógrafo!" Ela bateu o pé.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Vou pegar para você."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A resposta parece definitiva e Patrick não mostra disposição para discussão ao ver a garota saltando em direção a outro dos atendentes, voltando imediatamente os olhos para a figura de Olivia Miller.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Há quanto tempo, hein?" Zweig pergunta com uma pitada de diversão nos olhos, mas algo nele diz que está tão sem palavras quanto ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Era estranho pensar que a pessoa bem na frente dela já havia sido outra coisa senão um estranho. Que eles teriam compartilhado segredos juntos, antes de tudo virar uma grande bola de merda.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Ela passou tanto tempo andando pelo mundo com o coração partido que mal se lembrava de como se sentia quando Patrick estava por perto. A sensação em seu peito era insuportável. Quase fez parecer que ela não conseguia respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Reagir assim era como um hábito difícil de quebrar para ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Não importava quanto tempo ela passasse livre deles, ao vê-lo ali, Olivia queria se intoxicar com a fumaça dele novamente. Rir com ele. Mesmo que isso terminasse com seu coração partido mais uma vez.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Você parece bem", ela apontou educadamente, já que tinha ouvido rumores sobre a vida que Patrick Zweig levava antes de retornar aos holofotes. Honestamente? Ela esperava que ele continuasse na merda se isso o mantivesse longe dela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Maldoso, ela sabia. Mas Olivia não conseguia viver de acordo com o fato de que Patrick tinha uma vida feliz sem ela. Que qualquer um deles o fazia. Ela até se recusou a reconhecer a existência disso em sua mente. De preferência, referindo-se aos outros dois apenas como ‘eles’.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O que não existia não poderia machucá-la. Exceto que o garoto bem na frente dela existia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos competir um contra o outro, você sabia disso?" O sorriso de Patrick só cresceu ao notar a mudança na linguagem corporal de Olivia. Ele olhou descaradamente para a mulher brincando com o tecido da saia do seu vestido lilás. Olivia sentia calor por dentro, sua nuca suava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu sorriso era puro pecado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Se você não for eliminado, claro."
"Você costumava ter mais fé em mim." O homem de aparência jovial se aproximou, Olivia deu dois passos para trás. "E no Art."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Miller decidiu ignorar a menção por enquanto.
“Estou sendo realista”, informou ela, encerrando a conversa. Como se Patrick realmente fosse deixá-la ir embora daquele jeito. Ela deveria saber. Olivia olhou para a mão que segurava seu pulso quando ela tentou sair dali. "O que você pensa que está fazendo?"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Por que você está fugindo?"
"Não estou fugindo de nada, Patrick. Estou experimentando roupas, minha mãe está me esperando", Olivia forçou os dois a se afastarem. Olhando para seus orbes magnificamente azuis. "E meu noivo."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick riu, como se houvesse humor no que acabara de ouvir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Ah, é? Aquele vovô que você arranjou? Corta essa, Liv."
"Não me chame assim," ela rosnou, olhando em volta rapidamente para ter certeza de que não havia olhos curiosos nela. Ou os furiosos da mãe se a visse ali com o menino Zweig.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Uma risada baixa chamou sua atenção novamente, quando ela virou a cabeça seus narizes se tocaram devido à extrema proximidade. Ele sorriu, mordendo o lábio.
"Você adorava quando eu te chamava de Liv", ele sugeriu, com pura zombaria em sua voz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Já se passaram anos, Patrick. Cresça."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Qual é, não seja tão rude. Nós temos história."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia o ignorou novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos lá, você vai me dizer que não está nada feliz em me ver? Que você não vai ficar feliz em ver todos nós?" Ele tentou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Farta de tudo isso, Olivia Miller pegou um conjunto no balcão de vidro que continha as peças escolhidas por sua mãe. Se ele entrasse no camarim com ela, Olivia poderia gritar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Mesmo que fosse patético.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você não sente falta? Você acha que não pensamos sobre isso?" Sua voz sussurrou em seu ouvido, Olivia engoliu em seco. "Jogar juntos? Como nos velhos tempos."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ser honesta, ela pensou sobre isso. Muito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Na calada da noite, quando ninguém poderia questioná-la sobre as doces façanhas de suas expressões ou seu sorriso bobo e apaixonado, Olivia Miller relembrou os momentos de adolescência que ela compartilhou com os três.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ As lembranças que ela mais guardava eram as tardes passadas na quadra de tênis, duplas formadas e horas perdidas com gritos entusiasmados e tensão incomum.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela se lembrava muito bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A tal ponto que a dor era terrivelmente evasiva em seu coração, tanto que fez Olivia preferir sucumbir à falsa segurança de fingir que nunca havia experimentado tais coisas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Exatamente como ela estava fazendo agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Lembrar era doloroso, não só pelo tênis, como dizia o pai, mas porque era uma distração que ela sempre desfrutaria se não se podasse. As memórias também pinicavam seu núcleo. Olivia preferiu fingir que isso não a afetava. Porque não poderia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller estava determinada quando pensou no que responder, sua postura sendo fixada perfeitamente enquanto ela olhava para o garoto de olhos azuis à sua frente. Patrick Zweig parecia uma visão na casa dos trinta, mas Olivia não se deixava enganar por isso. De novo não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você sabe o que eu penso, Patrick?” Sua voz sensual respondeu, a expressão em seu rosto, estóica. “Penso sobre ganhar os jogos. Receber medalhas só porque respiro. Ter uma legião de fãs que estão dispostos a fazer qualquer coisa por mim. Você sabe no que eu não penso? Você. Ou eles, aliás. Esses dias não passam de pontos insignificantes na história da minha vida e não me importo se você está jogando contra mim. Ou se ele está jogando contra mim. Vou vencer porque é isso que eu faço. E depois vou me aposentar e me casar, vou seguir em frente com minha vida e hoje também se tornará um ponto insignificante no futuro.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela desejou poder esquecer a forma como a expressão dele caiu enquanto continuava ouvindo, mas logo Olivia Miller aprenderia que era impossível esquecer qualquer coisa que os envolvesse.
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espalhepoesias · 1 year
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