Tumgik
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
ela não
— Você está bem? Está machucado? — pergunto tocando seu rosto, que parecia cada vez mais vermelho. E só fui entender que era de raiva quando ele se afastou bruscamente de mim, pegando minhas mãos com força e as jogando para longe.
Senti elas doerem um pouco, mas não me importava no momento. Logan parecia transtornado.
— Não fale como se você se importasse — praticamente rosnou, e eu fiquei mais confusa ainda. Do que diabos ele estava falando?
— Eu realmente não estou te entendendo — falei da forma mais suave que conseguia, tudo que eu menos queria era brigar hoje. Per Dio, podia ser qualquer dia, menos hoje
— Achou que eu não ia descobrir? — ele respirava tão pesadamente, que pensei que estivesse passando mal. Porém suas palavras prenderam minha atenção.
— Descobrir o que, Logan? — eu nunca o chamava pelo nome. Nunca.
— Sua traidora de merda, tão cínica — seus dentes apareceram em um lampejo de branco e vermelho quando este deu um sorriso raivoso — Eu nunca devia ter acreditado nessa sua historinha de vítima de depressão
Todos que estavam vendo seu showzinho arquejaram, ninguém além dele, meu irmão e alguns caras do time sabiam disso, e eu tentava ao máximo sempre parecer feliz, para que não desconfiassem.
Lágrimas brotaram nos cantos de meus olhos, descendo calmamente pela minha face. Eu não conseguia entender, o que havia acontecido?
— Você devia ter conseguido se matar quando tentou — e no momento em que essas palavras deixaram sua boca meu semblante esfriou. Minhas lágrimas secaram, comecei a piscar mais devagar, não disse uma única palavra.
Logan pareceu se arrepender, porém já era tarde demais, o estrago já tinha sido feito.
Ele me queria morta, não me amava como prometia, então por qual razão deveria continuar? Se o único motivo de eu ainda estar respirando me queria abaixo de sete palmos do chão?
Somente o olhei com decepção. Não era raiva, nem ódio ou nojo, mas decepção. Logan que havia prometido me ajudar a sair do meu mundo de dor e desespero. Logan que havia me salvado de mim mesma. Logan que me queria morta.
E com isso em mente, virei as costas para ele. O rosto totalmente frio, impassível, e saí até minha moto, sentindo o olhar de todos em mim. Não importava, não mais.
Não valia a pena. Eu não valia a pena.
E Logan finalmente havia percebido isso. Aquilo que eu mais temi, desde o momento em que ele decidiu que seria forte o suficiente para me suportar, para aguentar minhas merdas, aconteceu.
Naquela noite, eu chorei até dormir
De manhã, a dor de cabeça era insuportável, e me obriguei a ir para a escola, me obriguei a vestir pelo menos uma peça de roupa e sair.
Quando cheguei ao local, o vi rodeado de pessoas. Mesmo que se mantivesse falando apenas com uma ou outra. Não aguentava vê-lo sorrir, como se não tivesse dito a pior coisa que eu poderia ter ouvido no mundo fazendo apenas algumas horas
Dei meia volta, pegando a moto e saindo em disparada, sentindo minhas costas queimarem
A última coisa que me lembro, era do dinheiro sendo gasto e a porta do meu apartamento sendo aberta. Uma mensagem sendo enviada, e depois disso, a escuridão tão macia me tomou, mas não a temi, não fazia sentido.
Não mais.
                                      ~|~|~
Meu coração parecia se apertar cada vez que eu pensava nela, e em como minhas palavras podem ter doído, mas não importava. Ela me traiu. Mentiu para mim, e ainda teve a coragem de se fazer de sonsa na minha frente.
Me mostraram o vídeo no qual um garoto transava com ela, e sinceramente, foi a pior dor que já senti em toda minha vida.
Vi Alex entrando pelo portão da escola, uma jaqueta de couro preta, camiseta branca soltinha de seda, calças pretas e botinhas de cano curto, os cabelos soltos para que o sol pudesse agracia-los, brilhando a plena luz. Mas ela não iluminava nada, como sempre fazia, não havia um sorriso em seu rosto, que parecia mais frio do que daquele que havia visto no nosso primeiro "encontro".
Também a enxerguei me olhar, me obrigando a sorrir para algo que um dos caras tinha dito, e no segundo seguinte, ela não estava mais lá. Devia ter entrado correndo para aula, já que ela não perde nenhuma, como a boa garota que é.
A sala parecia tensa, e em meu peito, sentia como se algo ruim estivesse acontecendo. Era angustiante, não sabia dizer o que estava acontecendo, mas parecia que aquele seria o pior dia da minha vida.
Meu celular vibrou, o apelido de Alex apareceu na tela de bloqueio, mas eu estava tão puto que apenas ignorei, e deixei de lado.
Aquela foi a pior decisão que eu já poderia ter tomado na minha vida
Uma hora mais tarde, eu já quase dormia na aula de biologia, quando a diretora entrou na sala pálida como papel, um celular estava em suas mãos. Ela cochichou algo no ouvido do professor, que olhou para a sala, parando a atenção em mim.
A sensação em meu peito só crescia.
— Logan? — perguntou, afirmei com a cabeça, franzindo o cenho, a diretora levantou o celular em minha direção — É pra você
Levantei da cadeira indo em direção a mulher de cabelos castanhos, que me entregou o aparelho e no momento que o coloquei no ouvido e ouvi o que tinham para me dizer, meu mundo caiu.
O celular despencou de minha mão. Não tinha mais força e meus joelhos fraquejaram, chocando-se contra o chão. Lágrimas silenciosas começaram a rolar pelo meu rosto.
— Eu sinto muito — murmurou a diretora, me dando um tapinha nas costas
— Não, não, não, não — baixos soluços irromperam de minha garganta conforme a realidade me atingia — Minha garotinha não, por favor.
Levantei correndo do chão, quase tropeçando e sai em disparada da sala, os corredores eram apenas borrões de cor e pessoas me olhando estranho, ela não podia ter feito isso comigo.
Culpa queimava minha garganta conforme montava em minha moto e saia cantando pneu, tentando chegar o mais rápido possível ao hospital. 
A minha princesa não, por favor. Ela havia prometido, aí Deus, eu havia prometido. Não, não, não, não. É mentira.
A porta do hospital foi aberta em um estrondo conforme corria desesperado até a recepção.
— Alex, Alex Leblanc – falei afobado para a ruiva, que me olhou com uma espécie de sorriso no rosto. Não me importei, só quero minha pequena.
— Senhor, tem de se acalmar, a garota está na UTI entubada, não pode vista-la, é caso de vida ou morte, sinto muito – mais uma vez naquele dia meu corpo perdeu as forças eu fui de encontro ao piso do hospital, as mãos no rosto e soluçando tão fortemente que meu corpo tremia sem parar.
A minha Alex estava assim por minha culpa, eu sabia que ela estava por um triz e mesmo assim...
– Não, por favor não, ela não pode morrer – chorei alto, ela era tudo pra mim, estava comigo em todos os meus momentos, mas eu não estive com ela.
Eu não estava lá
Eu não estava lá
Eu não estava lá
Um grito rouco irrompeu de minha garganta. Ela não, por favor. 
As palavras da mulher ecoavam em meus ouvidos. Vida ou morte. Ela estava em situação de vida ou morte. A minha garota. Minha princesa.
— Moça, por favor, me diz que minha menina vai ficar bem, diz que minha foguinho vai sobreviver, por favor. — choraminguei para a mulher da recepção, que me direcionou um sorriso triste 
— Eu sinto muito, mas ela quase não tem chances, senhor.
Aquele momento foi o meu estopim, quando o ar me faltou e tudo a minha volta parecia sumir. Era como a boca imensa de um monstro, abrindo-se sob meus pés, engolindo-me. Dilacerando a minha alma pouco a pouco
Uma garrafa de água e uma mão conhecida por mim apareceu em meu campo de visão, levantei em um pulo abraçando meu melhor amigo. O irmão da minha garota. O irmão da mulher que eu matei
0 notes
2-rt · 2 years
Text
mórbido e perturbador, de fato
Você estava passando pano em alguns dos caixões novos que haviam chegado, quando ele entrou pela porta. Esbanjando toda a sua beleza e arrogância, aquele homem  poderia ser considerado um dos mais bonitos que você já viu. Suspirou pela enésima vez aquela manhã e já se preparou, indo para trás da bancada da entrada. Ele sorriu para você e apoiou os cotovelos na madeira de mogno. — Boa tarde, luz do alvorecer, como está? — murmurou com um sorriso lascivo. Você não pode evitar passar a língua na ponta dos dentes em um tique que denunciava sua irritação — Devo me preocupar por esta ser a quarta vez essa semana que você aparece em uma funerária? — você baixou a voz, como se fosse fazer uma acusação muito séria — Hoje recém é terça. — Ah, diabinh, sabe como é, O trabalho chama — Ta, não ligo. Meu salário aumentou drasticamente por sua causa — você sorriu — Desde que meu chefe me pague, pode velar todo um esquadrão por semana que eu não vou ligar — Muito empático de sua parte O que você não sabia, é que esse era o objetivo dele. Toda semana matando cada vez mais pessoas para que pudesse ficar perto de você. Mórbido e perturbador de fato
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media
0 notes
2-rt · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes