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fim

acabou, por fim.

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we own this city

seis episódios que deixam um gosto profundo e suave. é quase the wire: tem umas duas ou três cenas de escutas no estilo da antiga série. mas não da pra se deixar levar: we own this city não é the wire (talvez tente ser, mas definitivamente não é).

a série é sobre um esquema de corrupção policial de Baltimore que correu entre 2007 e 2015 (posso estar enganado e não vou pesquisar). não trata sobre a criminalidade de maneira direta e muito pouco de maneira indireta.

o caso é bem interessante e curioso. a atuação do Jon Bernthal é excepcional, não tem como não pegar nojo pelos trejeitos, tiques e até pelo jeito de andar do personagem.

#we own this city #séries

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Nós podemos ter a maior catástrofe humanitária do século 21 em nossas mãos. A possibilidade de cruzar 2.000 óbitos diários nos próximos dias é absolutamente real. A possibilidade de cruzarmos 3.000 mortes diárias nas próximas semanas passou a ser real. Se você tiver 2.000 óbitos por dia em 90 dias, ou 3.000 óbitos por 90 dias, estamos falando de 180 mil a 270 mil pessoas mortas em três meses. Nós dobraríamos o número de óbitos. Isso já é um genocídio, só que ninguém ainda usou a palavra. O que são 250 mil mortes sendo que a vasta maioria poderia ter sido evitada?

Sensação de desespero.

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Povo frustrado

Bom, agora que o governo finalmente decidiu assumir a compra de vacinas da pfizer o povo vai ficar extremamente frustrado.

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Diário da pandemia #352

Outro recorde diário de mortes batido com sucesso. Parabéns presidente Jair Bolsonaro, essa conquista é sua, pode comemorar. Ontem foi um dia de pessimismo extremo.

Não há vacinas. O país vacinou até ontem cerca de 7,5 milhões de pessoas desde a metade fina de janeiro até agora (um mês e meio mais ou menos). Enquanto isso, nos EUA, cerca de 3 milhões de pessoas são vacinadas DIARIAMENTE. Não há salvação.

Me sinto cansado e incapaz.

#diário da pandemia

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Diário da pandemia #350

Começo este diário em uma contagem já alta. Estamos hoje no 350° dia da pandemia do covid-19. Todos os dias até agora foram duros. Não perdi nenhum parente ou amigo para a doença, mas infelizmente não tenho mais condições de acompanhar as vezes que um paciente morreu durante o meu trabalho.

Minha irmã estuda num colégio particular de bastante tradição na cidade. As aulas voltaram no mês passado. Hoje, quando 16 (35 agora) pessoas em Santa Catarina morreram na espera de uma vaga na UTI, um dos colegas de terceiro ano dela testou positivo. As aulas presenciais foram suspensas até dia 16.

(escrito no dia 02/03)

#diário da pandemia

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Assim como Bolsonaro

A imprensa americana afirma que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a mulher dele, Melania Trump, foram vacinados contra o coronavírus antes de deixar a Casa Branca. Os dois foram imunizados em janeiro, mas o ato não foi exibido publicamente.

Radio Band NEWS FM, via twitter

Lembrando que o presidente brasileiro levantou um sigilo de cem anos (isso mesmo: cem anos) na própria carteira de vacinação. Olhando agora em retrospecto, a notícia é do dia 11 de janeiro, Bolsonaro retirou acesso à carteira de vacinação uma semana antes do estado de São Paulo vacinar a primeira pessoa - ao menos é isso que sabemos.

#política

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Você me pergunta se tomei gosto pela prática médica. Sim e não. Tenho muito prazer em cuidar daqueles que vêm se consultar comigo, mas não gostaria de fazer da medicina uma profissão, isto é, nunca poderia pedir a um doente que me pagasse pelos cuidados que lhe presto. Considero a medicina como um sacerdócio, como ser pastor. Pedir dinheiro para curar um doente é como dizer: a bolsa ou a vida!

peste e cólera, p. 70 (Patrick Deville)

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HAVE A NICE LIFE | deathconsciousness | documentary

Ano passado foi um ano de muitas descobertas musicais. Conheci e me sedimentei bastante meu gosto por shoegaze, post-rock e ambient/noise. Pra não focar só na banda do texto: ainda ouço demais turnover, do make say think, men i trust, slowdive e revisitei alguns clássicos do radiohead.

Ainda assim, o have a nice life é especialmente peculiar. Principalmente o disco deathconsciousness. 

Esse documentário feito por um fã tenta elucidar os motivos que levaram a dupla a gravar o disco, as influências e os sentimentos. Porém esbarra na falta de informações que a própria banda divulga.

Depois de 30 minutos intensos de memórias das minhas audições das músicas, saí com indicações de 3 bandas: GATE (não encontrei muita coisa na internet, apenas alguns vídeos e nada no soulseek), dois discos que não tinha ouvido do giles corey (além de descobrir a história por trás do nome) e 5 discos do the flowers of st. francis (que eu nunca tinha ouvido falar).

#músicas

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Já havia algum tempo que eu tinha a vontade de iniciar uma certa aventura de descoberta musical. Durante a última semana reuni alguns textos e listas sobre os gêneros que atualmente mais me agradam e comecei a escutar, um a um, álbuns clássicos de bandas precursoras e/ou que moldaram os gêneros em questão.

Minha ideia inicial é ouvir e sedimentar meu gosto nos três gêneros que mais admiro: post-rock, shoegaze e math-rock.

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Squeeze! squeeze! squeeze! all the morning long; I squeezed that sperm till I myself almost melted into it; I squeezed that sperm till a strange sort of insanity came over me; and I found myself unwittingly squeezing my co-laborers’ hands in it, mistaking their hands for the gentle globules. Such an abounding, affectionate, friendly, loving feeling did this avocation beget; that at last I was continually squeezing their hands, and looking up into their eyes sentimentally; as much as to say,—Oh! my dear fellow beings, why should we longer cherish any social acerbities, or know the slightest ill-humor or envy! Come; let us squeeze hands all round; nay, let us all squeeze ourselves into each other; let us squeeze ourselves universally into the very milk and sperm of kindness. Would that I could keep squeezing that sperm for ever! For now, since by many prolonged, repeated experiences, I have perceived that in all cases man must eventually lower, or at least shift, his conceit of attainable felicity; not placing it anywhere in the intellect or the fancy; but in the wife

Just read the abridged Moby Dick unless you want to know everything about 19th century whaling

#moby dick

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Não é um desejo de prazer, é algo diferente. Talvez nela eu ame a natureza, a personificação de tudo que é belo na natureza. Mas não por minha própria vontade. Através de mim, ela é amada por uma força espontânea, o mundo de Deus, a natureza toda imprime esse amor na minha alma e diz: ame. Eu a amo não com a cabeça ou imaginação. Eu a amo com todo meu ser. Amando-a, eu me sinto uma parte inseparável de todo o mundo feliz.

os cossacos, tolstoi

#tolstoi #os cossacos #amor

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But from the first time I met Amé, I was drawn right into her. I couldn’t resist her. And I knew it was happening. I knew it wasn’t going to come my way again, not in this life. That’s when I decided - if I go with her, there’ll come a time that I’ll regret it. But if I don’t go with her, I’ll be losing the key to my existence. Have you ever felt that way about something?

dance dance dance, haruki murakami

#haruki murakami #dance dance dance

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mr. robot, eps2.9_pyth0n-pt2.p7z

Fica cada vez mais difícil não amar legenders portugueses.

#séries #scenes

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mr. robot, eps2.9_pyth0n-pt1.p7z

#séries #scenes

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This has turned into a very long story, but what I wanted to convey to you was my feeling that real life may have ended for me deep in that well in the desert of Outer Mongolia. I feel as if, in the intense light that shone for a mere ten or fifteen seconds a day in the bottom of the well, I burned up the very core of my life, until there was nothing left. That is how mysterious that light was to me. I can’t explain it very well, but as honestly and simply as I can state it, no matter what I have encountered, no matter what I have experienced since then, I ceased to feel anything in the bottom of my heart. Even in the face of those monstrous Soviet tank units, even when I lost this left hand of mine, even in the hellish Soviet internment camps, a kind of numbness was all I felt. It may sound strange to say this, but none of that mattered. Something inside me was already dead. Perhaps, as I felt at the time, I should have died in that light, simply faded away. That was the time for me to die. But, as Mr. Honda had predicted, I did not die there. Or perhaps I should say that I could not die there. “I came back to Japan, having lost my hand and twelve precious years. By the time I arrived in Hiroshima, my parents and my sister were long since dead. They had put my little sister to work in a factory, which was where she was when the bomb fell. My father was on his way to see her at the time, and he, too, lost his life. The shock sent my mother to her deathbed; she finally passed away in 1947. As I told you earlier, the girl to whom I had been secretly engaged was now married to another man, and she had given birth to two children. In the cemetery, I found my own grave. There was nothing left for me. I felt truly empty, and knew that I should not have come back there. I hardly remember what my life has been like since then. I became a social studies teacher and taught geography and history in high school, but I was not, in the true sense of the word, alive. I simply performed the mundane tasks that were handed to me, one after another. I never had one real friend, no human ties with the students in my charge. I never loved anyone. I no longer knew what it meant to love another person. I would close my eyes and see Yamamoto being skinned alive. I dreamed about it over and over. Again and again I watched them peel the skin off and turn him into a lump of flesh. I could hear his heartrending screams. I also had dreams of myself slowly rotting away, alive, in the bottom of the well. Sometimes it seemed to me that that was what had really happened and that my life here was the dream.

the wind-up bird chronicle, haruki murakami

#the wind-up bird chronicle #haruki murakami #quotes

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You've got to spend your money on the things that money can buy, not worry about profit or loss. Save your energy for the things that money can't buy.

the wind-up bird chronicle, haruki murakami

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