Tumgik
c-unningham · 9 years
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Observou a garota morena falar e sugerir que as pessoas estivessem com medo. Provavelmente era isso. Ou tinham entrado em uma espécie de luto profundo, embora o medo fosse mais provável. -- Talvez seja isso mesmo. O que me leva a pensar que você é extremamente corajosa...
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Acho que estão todos com medo de sair de casa.
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c-unningham · 9 years
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Observou o misto de emoções que a mulher passava. Era difícil, principalmente para uma pessoa como ele, perceber o modo como realmente ela se sentia. Estendeu a mão assim como Ruby para cumprimentá-la. Assentiu positivamente com a cabeça, retribuindo o agradecimento da moça. -- Não precisa agradecer. As coisas aqui são tão paradas que acabo muitas vezes sem ter o que fazer... -- Confessou enquanto se sentava em frente a ela. O cardápio mostrava opções que despertavam um certo interesse no estômago de Oliver, porém não estava ali para aquilo. Cruzou as mãos em cima da mesa e observou a mulher mais uma vez. 
A postura da mesma lembrava alguma coisa, mas era longe de ser reconhecível. Algo dentro de si dizia para esperar que ela fosse alguma senhora assustada com uma gripe forte antes de responder o primeiro e-mail que a mesma mandara, mas outra parte dizia para ir a fundo porque valeria a pena. -- Então, quer ir logo ao assunto, ou pedir primeiro? Porque eu estou com fome, mas posso esperar. Mistérios da medicina sempre são mais importantes que massa. -- Falou em um tom de brincadeira, mesmo estando sério. Um grupo pequeno de pessoas entrou no restaurante e as conversas aumentaram em um nível notável. 
Won't you please, help me? — Ruby&Oliver
Ruby agora começava a se sentir mal com aquela espera e questionava a sua decisão de chegar mais cedo ao local. Analisou com cuidado as pessoas que lá estavam, esperando que nenhuma delas estivesse lhe observando de volta, pois era facilmente perceptível o seu nervosismo, e a última coisa que ela queria era chamar a atenção de quem quer que fosse. Começou a imaginar se talvez os garçons do restaurante já haviam feito uma aposta, tentando adivinhar quanto tempo faltava para aceitar o fato de que ela havia sido abandonada em seu encontro, e se ela sairia correndo aos prantos do local ou se simplesmente aceitaria seu destino com a calma de uma alma serena. Mal sabiam eles que aquilo se tratava de algo muito mais urgente e importante do que um simples encontro amoroso, que aquilo certamente era uma questão de vida ou morte. Aquele pensamento fez com que um frio corresse pela sua espinha.
Estava tão absorta em seus próprios pensamentos que não percebera a aproximação do homem, o que fez com que ela se sobressaltasse ao ouvir a sua voz. — Sou eu mesma. — A loira se levantou com um pulo, incapaz de disfarçar a sua agitação e alívio ao ver o homem, que até então não tinha um rosto, parado a sua frente. Ela então lhe estendeu a mão para um cumprimento. — Novamente, muito obrigada por aceitar me encontrar aqui. Eu sinceramente não sei o que lhe dizer ou fazer para deixar totalmente clara a gratidão que sinto nesse momento. — Odiava se sentir tão desesperada e vulnerável, mas por motivos óbvios ela não conseguia – ou simplesmente não tentava o bastante – esconder tais sentimentos que borbulhavam em seu peito naquele instante.
Sentou-se de frente para ele, com um sorriso esperançoso estampado em seus lábios. Estava tão nervosa que não sabia ao certo o que dizer a seguir, por onde começar, então esperou alguns instantes por algo que ele pudesse dizer para tornar tudo aquilo um pouco mais fácil, apenas o observando. Surpreendeu-se ao ver que o médico tinha a aparência jovem. Ao saber que ele talvez fosse o único profissional da área capaz de descobrir aquele mistério que se tornara a sua saúde, Ruby imaginara um homem muito mais velho e experiente, mas de certa maneira ficou feliz e descansada com a surpresa.
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c-unningham · 9 years
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Incrível como parece que a cidade toda morreu em dias como esse...
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c-unningham · 9 years
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Eu não preciso de pontos. E mesmo que precisasse eu conseguiria fazer em mim. Foi culpa daquela enfermeira idiota que tropeçou em mim com a caixa de instrumentos cortantes. Quem deu aquilo pra ela? 
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Se você não parar de se mexer, juro que vou dar vinte pontos a mais no seu queixo. Já estou sendo legal demais por ficar dez minutos além do meu horário por sua causa, colaborar seria uma boa forma de agradecer…
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c-unningham · 9 years
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Apesar dos muitos e-mails que recebia, raramente respondia algum, mas aquele que recebera de uma tal Ruby era realmente intrigante. A ajuda do homem era necessária para que pudesse resolver um problema de saúde. Um caso parecido ocupava a memória dele, não sabia ao certo qual, porém ainda parecia fresco em sua mente. Respondeu os e-mail às pressas, não poderia perder tempo. Se fosse a doença que estava pensando, tempo era a saúde da moça. Após trocar mensagens com ela, sem demonstrar todo o interesse que estava tendo, combinaram de se encontrar em um restaurante italiano. Por sorte, não precisava abrir ninguém morto às oito e meia da noite. 
Saíra do trabalho e fora pra casa. Não queria se atrasar, no entanto, se chegasse mais cedo era capaz de não encontrá-la. Ouvira dizer que o restaurante era novo, portanto não devia receber tanto movimento. Caminhava sozinho pelas ruas escuras da pequena cidade. Não sabia se era coragem ou ingenuidade, mas não sentia medo do assassino de Barrow. Observava cada milímetro que se tornava cada vez mais rotineiro. O lugar possuía uma iluminação agradável vista do lado de fora. Entrou e escutou o barulho sutil que a porta fazia ao ser aberta. De fato, não havia muitas pessoas. Ninguém ali parecia estar doente, mas avistou uma loira sentada sozinha, levemente inquieta. 
Seus passos eram abafados por algumas vozes baixas que quase sussurravam ao conversar. Se aproximou da mesa e com um olhar questionador se virou para a garota. Não parecia estar doente, de jeito nenhum, pelo contrário. -- A senhorita é Ruby Morgan? Eu deveria me encontrar com ela aqui...
Won't you please, help me? — Ruby&Oliver
"Caro Dr. Cunningham,
Primeiramente queria deixar claro que entendo o quão ocupado um profissional como você pode ser, e que não pensaria menos de ti se por acaso deixasse esse e-mail de lado juntamente com o restante do seu lixo eletrônico. Acredite, não estaria lhe perturbando com essa mensagem se não fosse pelo meu desespero que vem me atormentando ultimamente. Me chamo Ruby e sou dona de uma loja no shopping da cidade e tenho diariamente sentindo os mesmo sintomas incômodos, mas infelizmente nenhum dos médicos que consultei nessa cidade foi capaz de diagnosticar o que há de errado comigo e obviamente são impossibilitados de  um tratamento para colocar um fim a todo o sofrimento e angústia que venho sentindo. Acredito que você seja o único capaz de desvendar esse mistério que subitamente se tornou a minha saúde. Você é a única esperança que me resta nessa cidade, e espero que me responda para que possamos marcar uma data para nos encontrarmos e discutirmos o que talvez possa ser feito a respeito de tudo isso. Eu poderia facilmente ir até o hospital para que pudéssemos conversar, mas desejo tratar todo esse episódio com muita discrição, e para isso também peço a sua compreensão e auxílio. Mas esse é um detalhe que será garantido por mim em nosso primeiro encontro, buscarei pelo melhor lugar para que ele aconteça, com isso você não precisará se preocupar. Logo poderei tirar todas as suas dúvidas, assim como espero que você tire as minhas. Agradeço desde já a sua atenção e aguardo esperançosa pela sua resposta
Ass,
Ruby Morgan”
O lado pessimista da loira tinha a certeza de que a sua súplica seria completamente ignorada no exato instante em que começara a digitar as primeiras letras da mensagem em seu computador. Mas fora surpreendida com uma resposta nem um pouco tardia do homem pelo qual ela esperava naquele momento. Haviam trocado mais alguns e-mails e finalmente combinaram de se encontrarem em um pequeno restaurante italiano, que havia sido inaugurado à apenas algumas semanas, e ainda não tinha a fama de estar sempre lotado de pessoas. Sua ideia inicial era de ter aquele encontro nas ruínas do castelo de Barrow, mas logo percebeu o quão patética seria aquela proposta. Que tipo de pessoa, em sã consciência, iria aceitar se encontrar com uma figura desconhecida em um lugar que tinha a fama de ser mal assombrado e que tem a atmosfera que o torna perfeito para ser cenário de um assassinato cruel. Ainda mais dadas às circunstâncias atuais nas quais a cidade se encontrava.
Ambos deveriam chegar ao local às 20:30, porém Ruby deixou uma de suas funcionárias encarregada pelo fechamento de sua loja, e aprontou-se para estar lá às 20:00. O homem estava lhe fazendo um favor, e ela não tinha a mínima intenção de fazê-lo esperar por nem ao menos um milésimo de segundo. Havia pedido apenas um copo de água, e agora ela constrangedoramente chegava o horário em seu celular a cada minuto. A garota sempre se assegurara de que nunca transpareceria o mínimo de insegurança e desespero, mas aquela situação parecia capaz de quebrar todas as barreiras emocionais que ela criara durante os anos. Torcia apenas para que Dr. Cunningham chegasse logo e que realmente fosse apto para o trabalho que ela lhe havia proposto.
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c-unningham · 9 years
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Você anda lendo os livros errados, senhorita.
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Devia viver mais a realidade, esses livros são uma merda, a maioria deles são inspirados em historias reais super interessantes, que eles estragam enfeitando demais, só pra vender.
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c-unningham · 9 years
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No meu caso, são realmente ossos, mas enfim, o que você faz?
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Ossos do ofício.
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c-unningham · 9 years
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Você é meio jovem demais para andar sozinha pela rua falando com seu eu interior reclamando da igreja. Daqui a pouco vão acusar você de assassinato, conspiração ou de ser possuída. 
Já estou farta dessas atividades religiosas. Como se não bastasse o trabalho na escola católica, agora me pedem pra entregar aqueles trapos na igrej… Wow, que susto você me deu, pensei que ninguém andasse por aqui essa hora da noite.
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c-unningham · 9 years
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Oliver Cunningham.
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É difícil se manter são nesse bando de loucos.
No meio de tanta gente que acredita em besteira, eu tento.
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Sebastian. E você é?
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c-unningham · 9 years
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Parece saber muito sobre isso, até demais.
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Existe, se quiserem tirar todas as camadas de base, corretivo, pó e sombra. A coisa mais fácil de se fazer nesses casos é usar um algodãozinho com água, mas o delineado pode quebrar, dependendo do produto e mesmo assim, geralmente fica pior do que esta… - Ela faz uma pausa, percebendo que estava falando demais sobre um assunto desinteressante. - Deixa para lá.
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c-unningham · 9 years
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Sou médico legista, sweetheart. Eu vivo em livros policiais. 
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Acha que você anda lendo muitos livros policiais.
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c-unningham · 9 years
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Pode ser que seja, contanto que mate-as de uma maneira interessante, por mim pode ser qualquer coisa... 
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Sou Oliver Cunningham.
Ou talvez ele só goste de sangue e sai matando deliberadamente, sem planejar nada, qualquer idiota que de bandeira.
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Sorte é a ultima coisa que eu tenho… Espera, qual seu nome mesmo?
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c-unningham · 9 years
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Não seria mesmo, mas acredito que ele queira fazer coisas incríveis e desafiadoras, se arriscando em uma cidade tão pequena...
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E devo concordar que é convidativo, mas talvez você tenha sorte de não ser um alvo.
Que Demonio, isso é coisa dos alucinados com imaginação fértil, que não conseguem aceitar que uma pessoa fez aquilo, uma pessoa que provavelmente ela convivem sempre… É logico que eu tenho medo a noite, o assassino não seria burro de atacar de dia com a cidade movimentada e cheio de testemunhas, mas a noite, uma mulher andando sozinha, chega a ser convidativo. 
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c-unningham · 9 years
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Não existe um tipo de líquido ou creme que conserta a maquiagem? Você fala como se fosse permanente...
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Odeio esses dias em que o traço do meu delineador fica torto.
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c-unningham · 9 years
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Parece ser uma das únicas pessoas lúcidas desse lugar, senhor...?
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No fim, nós concordamos em algo, Sir. Não há nada de sobrenatural aqui.
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c-unningham · 9 years
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Medo? Medo do que? Se for como todos dizem, se o tal demônio for o culpado dos assassinatos, porque teria medo de andar tarde da noite? Deveria ter medo sempre...
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O’Connell… Juliet O’Connell… E não deveria, mas nós ja discutimos isso o dia todo, e esta ficando tarde, e não sei se você percebeu, mas aqui não é o lugar mais seguro pra se andar sozinha tão tarde… Então não vamos prolongar isso.
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c-unningham · 9 years
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Por favor, reze para ser assassinado brutalmente quando morrer para que eu possa fazer alguma autópsia interessante. A cidade é meio tranquila demais...
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Documentos existem vários, mas não dá pra ter evidências concretas! Já disse que não dá pra pegar um fantasma pra poder provar. Se você não acredita em espíritos, demônios e coisas assim o problema é seu. Quando estiver morto, farei questão de te assombrar.
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