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catriona-schwarz · 1 year
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firstzweibrucken​:
a starter for @catriona-schwarz​
Já estava cansado. Seu corpo se recuperando de tudo que havia passado, e ele sentia ainda que estava alucinando. Que via toda Alemanha derretendo e em chamas. Talvez ele tivesse lido demais livros de história ou passado muito tempo na biblioteca nas férias, a questão é que, ele ainda sentia o fogo dentro dele. Fora dele. E era em dias como aquele que agradecia por ser um mero humano sem magia em suas veias. Ele cambaleava um pouco, bêbado, por conta de seu orgulho. Passou os olhos ao redor, as cerimonias ainda não havia acabado e ele não sentia-se muito bem.
Foi assim que se encontrou engolindo seu orgulho e indo até Catriona. Geralmente, ele mantinha-se afastado dela. Ele odiava o papel dos venificus no reino e tudo que eram obrigados a fazer. Era por conta dela que ele odiava a ideia como aqueles que não eram humanos eram basicamente obrigados a servir aos outros, e mesmo ele não tendo muita coragem para falar com ela e sempre dando o famoso “cold shoulder” sabia que na situação que se encontrava era a única pessoa que podia confiar. Procurou a garota, seus olhos nebulados e segurando a si mesmo para manter os passos retos. “Preciso de ajuda.” Ele nunca pedia ajuda. Para nada. Então vocerizar o pedido era grande coisa para ele. 
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Foi preciso algumas taças de vinho para que Catriona se tornasse mais sociável, desenvolta, conversadeira e sorridente, sem as amarras da incerteza e do medo impedindo-a de mostrar suas habilidades aos monarcas que frequentavam as tendas. Leu algumas palmas, arriscou-se na numerologia por um herdeiro curioso e fez alguns gracejos, conseguindo até arrancar algumas risadas. E mesmo assim sua vela não fora acesa ainda. Talvez ela devesse tentar tomar um pouco de licor solutus e buscar nos efeitos do alucinógeno amplificar suas habilidades. 
Decidindo que não havia por que não tentar, Catriona se levantou, deixando a tenda a passos preguiçosos enquanto fazia seu caminho até o banquete. Comeu algumas frutas, cumprimentou conhecidos, reverenciou herdeiros e quando a taça ia alcançar seus lábios, seus sentidos aguçaram. Ela reconheceu a sensação; o pinicar na nuca, a visão ameaçando embaçar apenas por um breve momento, os arrepios em sua espinha. Havia problema a caminho. Não um problema para ela, mas de certo algo que a envolvia e virou-se para trás a fim de identificar a fonte da sensação. Imediatamente seus olhos recaíram sobre Walther, cambaleando em sua direção. “Passou dos limites com a bebida, duque Zweibrucken?” O tom de voz veio num alerta, conforme abandonava a taça sobre a mesa e esticava as mãos para tentar equilibrá-lo a sua frente. Tocá-lo foi um erro. Assim que fez contato com o corpo alheio, sua visão foi tomada por imagens que ela sabia não pertencerem a sua mente. Estava quente, e o calor vinha de dentro para fora. Catriona se via no corpo do rapaz, assistindo seu país natal desfazer-se em chamas; assistindo a alucinação alheia através dos olhos dele mesmo. Foi só quando o calor se tornou demais que Catriona conseguiu soltá-lo, chocada demais para dizer qualquer coisa por alguns instantes. Por um momento, acreditou ser uma visão do futuro, mas como poderia? Walther era humano; não havia magia nele. De certo era parte de um pesadelo ou alucinação induzida por alguma substância. “Walther, você bebeu licor solutus ou usou alguma outra coisa?” Perguntou, o tom de voz mais controlado agora que sua mente começava a fazer sentido das coisas.
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catriona-schwarz · 1 year
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trevicno​:
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𓂅      ✰      ⋯⠀  ⠀›     nadine  é  uma  criatura  engenhosa  por  essência  .  embora  não  haja  tantos  lugares  para  escapar  de  toda  àquela  jogatina  ,  as  ruelas   escuras  e  solitárias  da  vila  lhe  chamam  atenção  .   qualquer  lugar  é  mais  aprazível  do  que  a  competição  de  egos  e  ,  ainda  que  fosse  o  narcisismo  em  pessoa  ,   o  mesmo  cenário  lhe  enche  o  saco  .    não  tem  porque  vender  cada  aptidão  sua  como  se  estivesse  em  uma  feira  ,  porra  .    o  que  é  no  mínimo  irônico  quando  para  de  frente  à  uma  loja  ,  cujo  reflexo  da  vidraria    —  embora  a  iluminação  fosse  parca  por  conta  da  noite  -—  lhe  trouxesse o  reflexo  de  uma  companhia  .   você  nunca  ouviu  falar  que  a  curiosidade  matou  o  gato  ? o  timbre  aveludado  dissipou-se  dos  lábios  carmesim  ,  de  modo  que  a  italiana  ousou  proferir  um  riso  divertido  ao  que  estala  a  língua  no  céu  da  boca  .  não  é  elegante  aparecer  desse  jeito  ,  sabe  .  tão  de  repente  .       transparece  a  jocosidade  em  sua  pronúncia  divertida  ,  de  modo  que  pouco  se  importa  sobre  qual  o  motivo  por  trás  da  presença  do  indivíduo   .  
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Quase sempre alheia a multidões, Catriona procurou o silêncio e a tranquilidade das ruas mais vazias, onde podia caminhar sem precisar desviar-se das outras pessoas - ou ignorar os olhares humanos que a taxavam como inferior. Ela tinha aprendido a engolir sua raiva; sua madrasta havia servido para uma coisa pelo menos e por isso o desprezo dos outros não a incomodava. Ao menos, não visivelmente. Não precisava ser um oráculo pra saber o destino inevitável de todos os humanos: em algum momento, haveriam de morrer. E quando isso acontecesse, talvez os veneficus pudessem viver de forma digna, sem precisar se submeter a ninguém além de si mesmos. E ainda sim, ela precisava deles se quisesse deixar sua madrasta para trás. A bem da verdade, evitava as multidões agora para tomar coragem para exibir-se nas vitrines do Finis Malis e precisava se sair bem para conseguir o que queria. A presença alheia do outro lado da rua, porém, tirou sua atenção de seus pensamentos. Observou-a por alguns instantes, os olhos levemente apertados enquanto tentava decidir se aquela seria ou não uma boa companhia. – Aparecer? – Comentou, divertida, a sombra de um sorriso surgindo em seu rosto. – Vi você chegar, então, tecnicamente, você quem apareceu por aqui. Por que não está com os outros?
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catriona-schwarz · 1 year
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khsprince​:
Caminhou pelo corredor com o som dos tambores com uma certa curiosidade, ainda que tente não demonstrar isso com os passos que dava, até o momento em que os rituais se iniciam e precisaram passar por um momento de constrangimento enorme, no qual um veneficu tem uma vela e um nobre tem que acendê-la, quase como se fechassem um acordo e ciente de que não seria um dos nobres agraciados pela curiosidade daqueles seres mágicos, decidiu apenas ignorar e lançar o seu olhar para qualquer lugar que fosse, em uma rápida análise, percebeu que tudo não passava de um show em que deveria ser convencido das habilidades deles. Seria interessante se não achasse tudo aquilo humilhante demais. Após toda situação do ritual, Hyunsik se viu livre para caminhar por entre as mesas, um pouco alheio do que acontecia e pegou um copo de bebida, cheirando um pouco antes de encostar o copo nos lábios, mas não bebeu nem um gole, virando o rosto para a movimentação que acontecia, notando que alguém se aproximava e ele precisaria ser mais sociável. “Está gostando…?” Perguntou, um pouco incerto se estaria começando bem.
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ou manda um 🗣 e o @ do seu personagem se quiser um starter fechado.
Catriona gostava da celebração do Finis Malis. Era, no geral, divertida, exceto pelo ritual das velas. Estava tão desesperada para encontrar um lugar para ir (um monarca para servir, completou, a contragosto) e deixar o desprezo e humilhações de sua madrasta para trás que sequer sabia por onde começar. Assistiu, invejosa, enquanto seus colegas de ordem exibiam suas habilidades de clarividência, adivinhação ou entregavam previsões enigmática, encantando monarcas aqui e ali, e suspirou frustrada por não ter a desenvoltura deles. Esteve em tendas, demonstrou suas habilidades algumas vezes, mas nada suficiente para despertar o interesse real de alguém. Frustrada, decidiu ir beber alguma coisa. Quem sabe, se ficasse um pouco mais solta, pudesse cativar alguém e conseguir acender a vela tristemente acomodada num dos bolsos fundos. “É difícil gostar de verdade quando sua vela continua inteira.” Comentou, um riso sem humor deixando seus lábios enquanto erguia o olhar para a pessoa ao seu lado. “Fora isso, sim. Não quero aborrecê-lo com minhas chateações. E você? Tomando cuidado pra não beber licor solutus ou procurando algo com ele?” 
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catriona-schwarz · 1 year
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CATRIONA SCHWARZ está no Instituto de Rosis! Todos sabem que ela é uma VENEFICU da Ordem dos ORACULOS, vinda de ALEMANHA, porque aqui as fofocas correm rápido. Ouvi dizer que apesar de seus 24 anos, ela pode ser bastante SARCÁSTICA quando está de mau humor, mas sua EMPATIA compensa. Além disso, se parece muito com uma celebridade do Antigo Mundo chamada ADELINE RUDOLPH. Você não acha?
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ABOUT
Apesar dos Schwarz aparentarem ser uma família feliz e equilibrada, há muito mais do que os olhos podem ver. Quando Ophelia Schwarz recebeu a notícia de sua esterilidade, ela viu seus sonhos de ser mãe e construir uma família destruídos, visto que nem mesmo poções de fertilidade puderam curá-la. Contudo, a chegada da pequena Catriona, uma órfã a quem Krester Schwartz decidira levar para casa, trouxe luz de volta aos olhos de sua esposa. Ao menos até que ela descobrisse que Catriona era fruto de um caso extraconjugal, e um do qual Krester se recusava a falar. Assumiria sua responsabilidade como pai e aquele assunto teria um fim. Mas é claro que as coisas não seguiram o rumo planejado pelo homem. Se Krester esperasse uma esposa submissa e compreensiva, ele teria se decepcionado profundamente, uma vez que a revolta de Ophelia fora sonora e latente. Por anos o casal não trocou mais do que palavras essenciais; Ophelia evitava estar no mesmo cômodo que ele e os dois sequer dividiam a cama, mas a maior vítima dentro de toda aquela confusão seria Catriona.
Ela cresceu para ser um Oraculo, assim como seu pai, o que foi motivo de orgulho da parte do homem que sempre lhe mostrou carinho, amor e paciência. Em contrapartida, tudo o que recebera de sua madrasta - pois Ophelia jamais permitiu que a chamasse de mãe - havia sido desprezo, palpável até mesmo na forma como olhava para ela; um lembrete constante da infidelidade de seu marido. Não importava o que Catriona fizesse, nada jamais agradaria a madrasta e, com o tempo ela parou de tentar. Seu maior objetivo, apesar de a ideia de deixar seu pai para trás partir seu coração, se tornou aventurar-se por outras cortes, conhecer o mundo e seus costumes, além de poder usar suas habilidades para o bem; talvez alistar-se como médica nos exércitos cujas batalhas pareciam sempre intermináveis. Mas, no fundo, ela sabe que sua maior vontade é ir para longe de sua madrasta e, caso o destino permita, descobrir quem é sua mãe biológica.
Catriona cresceu persistente e teimosa, num reflexo de sua relação problemática com sua madrasta. Mais frequentemente do que gostaria, as duas se envolviam em discussões acaloradas, para a infelicidade de seu pai, mas as vistas de todos - especialmente da Corte alemã, a qual seus pais serviam - Ophelia fazia questão de fingir que eram uma família feliz; que tinha aceitado a bastarda inicialmente a contragosto, mas que agora tinha prendido a amá-la como sua própria filha. Uma mentira sobre a qual apenas os Schwarz sabiam.
PODERES
Não muito diferente dos oráculos de sua idade dentro do Rosis, Catriona é muito habilidosa com a clarividência em geral, mas seu ponto mais forte é o senso de perigo, extremamente aguçado por conta da hostilidade que recebeu sua vida toda por parte de sua madrasta. Presente, passado e futuro costumeiramente se manifestam para ela em sonho, mas não foram raras as ocasiões em que ela representou suas visões em forma de desenhos específicos (motivo este pelo qual ela frequenta as aulas de desenho e pintura do Instituto, a fim de aprimorar a manifestação artística de suas habilidades). Contudo, apesar de ser boa em numerologia e nas adivinhações astrológicas, esses são os que ela considera suas fraquezas e no que sempre passa muito tempo praticando.
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