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desamar-te-blog · 12 years
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“Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.”
Tati Bernardi. 
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desamar-te-blog · 12 years
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Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta.
John Lennon   
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desamar-te-blog · 12 years
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[...]Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.
Tati Bernardi 
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desamar-te-blog · 12 years
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Mas a lição que eu aprendi é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com algumas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.
Tati Bernardi    
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desamar-te-blog · 12 years
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desamar-te-blog · 12 years
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Coca-cola, formigas atômicas e combo de pipoca.
 Tava na fila do cinema quando vi um cara com blusa das formigas atômicas acenar pra mim. Olhei duas, três, cinco mil vezes pra ver se eu não tava delirando. Ele vinha na minha direção com os braços abertos e eu calculei a distância entre o elevador mais próximo e eu. Não dava tempo de correr. Também não dava tempo de cavar um buraco no piso do shopping e pular dentro.
 ― Ei, preta. ― Ele me deu um abraço estranho de uma só mão e eu meio que abracei a outra mão dele e… hãm, foi um desastre. Mas meu coração doeu quando eu ouvi essa voz e esse apelidinho que anos atrás, eram suficientes pra deixar meu dia mais feliz. 
 ― O…hei… ã.  ― Eu queria dizer “Hey, oi, e aí?”. Mas não conseguia pronunciar direito.
 ― Quanto tempo né. 
 ― Pois é… ― Balancei a cabeça.
 ― É… e aí?  
 ― Tudo nice.
 ― Então… anos, né?
 ― Pois é. Três ou quatro.
 ― Acho que é quatro.
Três anos, nove meses e quatro dias, querido.
 ― É…
 ― Arram…
 ― Pois é.
Passamos algum tempo nos olhando constrangedoramente. Lembrei do tempo que nós tínhamos assunto. Era natural como respirar. Passávamos umas boas três, quatro horas no telefone. O assunto nunca acabava e o silêncio também não era um incômodo, nós meio que nos entendíamos. E olha só pra gente agora. Procurei na minha cabeça algum assunto que poderia falar com ele, mas não vinha nada. Estava quase correndo pra longe quando…
 ― Uma amiga minha te viu um dia desses.
Meses e meses atrás, corrigi mentalmente.
 ― Dalila?
 ― Não, não. Você não conhece.
― Então como ela sabe quem sou eu?
Ok. Já posso correr. Deveria dizer “não, é que assim, você é meio que o cara que eu mais amei na vida e meio que eu ainda falo de você pra Deus e o mundo”? Não né.
― Quis dizer que você não deve se lembrar dela, enfim, esquece.
― E esse suco aí na tua mão?
Olhei pra baixo e notei realmente que eu estava segurando um copo de suco de laranja. Alguém, que eu não me lembrava agora quem era, tinha ido comprar pipoca pra gente também, eu acho.
 ― É um suco.
 ― Tá brincando que é um suco? ― Ele ironizou. ― Tô querendo saber, é, cadê tua coca cola?
 ― Ah, sim, sim.  Não tomo mais, sabe. ― Era minha deixa. Ensaiei falar isso faz anos.  ― Mudei muito.
 ― Tu? Mudou? Tu? Parou de tomar coca? Ta beleza, eu acredito.  
 ― Não ta vendo o suco na minha mão? Parei de tomar coca.
 ― Não parou não.
 ― Parei. ― Queria jogar o suco na cara dele ― Isso aqui é suco.
 ― Mas continua querendo tomar coca.
 ― Isso não significa nada.
 ― Claro que significa. ― Ele sorriu ― Significa que tu deixou de tomar coca, mas nunca vai deixar de tomar coca. Ela ta aí dentro de ti ainda. Tu sempre vai desejar uma coca gelada que rasga a garganta. Pega logo uma coca.
 Verdade. Quase pude sentir o gosto enquanto ele dizia isso. Como eu queria coca-cola. Quase dois anos que eu não tomo e eu nunca deixei de querer tomar.
Mas enfim, o que tem haver?
 ― Que bom que só querer não dá celulite né?  ― Sorri.
 ― Você seria linda de qualquer forma. Com ou sem celulite.  ― Ele falou em um tom mais baixo e mais intenso, e eu tive um ataque cardíaco, pelo menos era o que eu sentia. Olhei pros lados disfarçando a timidez.
 ― E os caras?  ― Ele perguntou quando teve a certeza de que eu não iria mais responder.
 ― Que caras?
 ― Os caras, né.
 ― Hãm?
 ― Namorados, preta, namorados, problemas, paqueras, etc.
Ah sim. Isso me lembrou que tinha alguém comprando pipoca em algum lugar desse shopping. Olhei de relance pra ver se encontrava, mas aparentemente não estava em nenhum canto. Ou era culpa minha, que só conseguia ver o cara de camisa das formigas atômicas na minha frente.
 ― Tô namorando.
 ― Você? ― Ele levantou a sobrancelha.
 Me senti um pouco ofendida com o tom de voz dele. ― Eu mesma.
 Ele me fitou por algum tempo em silêncio.
 ― O que?  ― Já tava sem paciência.
 ― É…  ― ele pensou por mais alguns segundos  ― Estranho, eu acho.
E eu entendi o que ele quis dizer. A gente só se conhecia como um sendo a pessoa do outro. Nós éramos o amor da vida um do outro, a alma gêmea, a metade da laranja e qualquer outro nome que dão pra isso. Era algo fora do contexto esse nosso encontro, a gente aqui, como dois conhecidos que não se vêem há anos. Como que a gente foi se perder assim? Como que nossas vidas que pareciam tão juntas e tão entrelaçadas e tão grudadas, inventaram de mudar de rumo? Eu me sentia até culpada, eu acho. Era tudo bonito demais e triste demais e apaixonado demais pra ter acabado.
― É.
― Ainda escreve?
(Escrevo. Tô escrevendo um texto sobre você nesse instante.)
― Não ― Menti. ― Não tenho mais tempo pra isso. 
― Hum… Então você mudou.
― Mudei muito.
― Mentira sua ― Ele me olhou como uma criança implicante.
― Acredite no que quiser ―  Retribui o olhar.
― Aposto que ainda conta os dias e as datas.
― Não mesmo. Nem me lembrava mais disso. Aliás, que dia é hoje?
― Quanto tempo pro teu aniversário?
― Que?
― Quanto tempo falta. Para o teu. Aniversário. ― Ele falou pausadamente.
Engoli seco. ― Eu sei lá.
― Eu sei que você tá contando.
― O que? Eu mesm…
― Anda.
― Não sei.
― Diz.
― Não dig…
― Agora.
O encarei por alguns segundos até suspirar pesadamente.
― Três meses e quatro dias.
― Aniversário da tua cachorra.
― Sete meses e… seis dias. 12 de dezembro. Aniversário de Belo Horizonte. Dia da morte do José de Alencar. Aniversário do Silvio Santos também.
― Viu, eu disse.
― Grande coisa. Todo mundo tem uma mania.
― Grande coisa. Você não mudou nada.
― Cortei o cabelo.
― Não mudou a cor.
― Não assisto mais novela.
― Continua achando que a vida é uma novela mexicana.
― Não como mais miojo.
― Ainda odeia usar garfo pra cortar a carne. 
― Tá. Tá. Eu entendi. Não mudei. Você venceu. Agora, pra quê tudo isso?
― Pra me certificar.
― De que?
Ele olhou pro lado e suspirou. ― De nada. De nada. Ei… tem um cara parado ali feito um bobo, acho que ele ta procurando alguém.
Segui o seu olhar e avistei um cara com um combo de pipoca na mão.
De alguma forma ele sabia quem esse cara é. Estranho.
― É meu namorado. Eu… eu tenho que…
― Tem que ir. ― Ele balançou a cabeça positivamente.
Droga. Porque é tão difícil ir embora? 
― Então, até um dia.
― Até ― Ele pegou minha mão e deu um beijo, então deu um meio sorriso e foi se afastando.
Mordi o lábio enquanto o vi partindo ― já o vira partir tantas outras vezes. A gente nunca acha que um dia vai acabar. A gente sempre acha que vai ter mais, algum dia, alguma vez. Até que acaba. Até que o máximo de proximidade entre vocês seja apenas encontrar um ao outro na fila de um cinema. E não há nada mais triste que isso de seguir em frente. Não há nada pior do que desvencilhar sua vida da de outra pessoa. E mesmo com tudo, é como se não existisse realmente um fim, mesmo depois de ter tido um fim…
― Espera!
 Ele se virou pra mim com surpresa em seus olhos ― O que?
― Você!
― Eu…
― Você é minha coca-cola.
― Eu sou o quê?
― Minha coca-cola. ― Ele vinha se aproximando e eu fechei os olhos, tentando me lembrar das palavras dele anteriormente. ― “Significa que tu deixou de tomar coca, mas nunca vai deixar de tomar coca. Ela ta aí dentro de ti ainda.”
― E o que isso significa?
― Você sempre vai estar aqui, mesmo não estando.
Ele deu um sorriso triste, e pelo seus olhos, vi que o meu também era. Ele colocou uma mecha do meu cabelo para de trás da minha orelha e suspirou.
― Você sempre vai ser a minha coca-cola, também.
― Até mais então.
― Até um dia, preta.
Cada um seguiu em frente novamente ― e literalmente. Fui encontrar o cara com o combo de pipoca, mas não pude deixar de olhar pra trás e ver, por mais uma ― e talvez última ― vez, o cara com a camisa das formigas atômicas.
Acho que vou tomar coca-cola hoje. (Iolanda Valentim)
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desamar-te-blog · 12 years
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“Eu passo quieta por você, você passa quieto por mim, e eu ainda escuto o barulho que a gente faz.”
Tati Bernardi  (via venhavoarcomigo)
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desamar-te-blog · 12 years
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Sempre tem alguém com quem tu se sente bem conversando, não importa o assunto, não importa a hora, não importa nada, só a pessoa com quem tá conversando contigo. Às vezes, essa pessoa não precisa nem exatamente conversar contigo, só te ouvir. O fato é que, com ela, tu se sente melhor.
PQOGSPN 
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desamar-te-blog · 12 years
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desamar-te-blog · 12 years
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desamar-te-blog · 12 years
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desamar-te-blog · 12 years
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Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro. Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não morro com a sua presença. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.
Tati Bernardi  
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desamar-te-blog · 12 years
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É complicado porque, certamente, qualquer pessoa diria que nós não temos nada em comum. E para isso não é preciso nem nos conhecer. Basta apenar olhar para você, vestindo a primeira calça que achou no guarda-roupa, uma camiseta da sua banda preferida e cabelo todo desarrumado com um boné por cima. E eu, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, as roupas combinando perfeitamente com os acessórios e com unhas feitas. Qual a chance de duas pessoas assim darem certo? Tanto eu, como você ou qualquer outra pessoa com um pouco de inteligência sabemos que só amor não basta. [...] Você faz manobras de skate com naturalidade, eu não ainda não aprendi a andar de bicicleta sem correr o risco de me arrebentar inteira. Você aprendeu a tocar violão e andar de cavalo sozinho. Eu faço aulas de piano a mais de cinco anos e ainda não consegui aprender nem o básico. Você é fã de Rolling Stones, e eu não sei nem o refrão de Paint It Black. Extremamente opostos. Somos como aquelas contas gigantes de matemática, onde com o menor dos erros a conta inteira fica errada. E nós já começamos errado, e continuamos insistindo em querer acertar. Não tem chance, mas nós continuamos insistindo nisso. A única maneira de acertar a conta é apagar e começar tudo de novo. Mas, no nosso caso, não da para fazer isso. Não da pra esquecer todos os momentos, pegar a saudade e colocar em um saquinho e jogar ela por ai. O que a gente faz com o amor que fica? Porque mesmo, às vezes, a gente negando tem amor de ambas as partes. E não da pra sumir com ele, assim como também não da pra fingir que não esta acontecendo nada. Porque, cara, a gente tá se perdendo e isso me dá medo. Medo que ninguém nunca mais consiga me roubar um sorriso bobo como você consegue, que ninguém nunca mais cuide de mim como você cuida, que alguém, depois de uma briga, nunca consiga me olhar daquele jeito que você olhava dizendo “Ah, droga, eu te amo.”, alguém que tenha tanto medo de me perder e tenha um orgulho maior ainda, alguém que entenda meus medos e a saudade absurda de tudo que eu guardo dentro de mim... A verdade é que eu tenho medo que qualquer outro alguém que apareça na minha vida não seja você.
Desamar-te 
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desamar-te-blog · 12 years
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Tenha a inteligência e a sensibilidade de calar no momento correto. Algumas pessoas acabam se perdendo, deixando a lógica e a emoção do que falam ser substituída por uma montanha de palavras vazias. O maior crime com as próprias palavras é o exagero. “Menos é mais.” Há discursos de três folhas que podem ser trocados por três linhas e as palavras poupadas agradecem. A gente não deve simplesmente atropelar as pessoas ou as situações, é preciso aprender que o silêncio também fala e ricos são os que escutam. Tenha a sensibilidade de saber que o ar é carregado de palavras.
Camila Costa   
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desamar-te-blog · 12 years
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desamar-te-blog · 12 years
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Um dia, perguntei para o psiquiatra: sou bipolar? Ele me disse: de bipolar você não tem nada. Você é sincera e tem sentimentos intensos. E me explicou a origem da palavra sincera, que vem do latim e significa “sem cera”. Antigamente, carpinteiros e escultores usavam cera para disfarçar os defeitinhos de esculturas e móveis de madeira. Então, eles lixavam, passavam verniz e tudo ficava aparentemente perfeito e em ordem. O aspecto das peças era magnífico. Com o passar do tempo, do frio, calor e uso, a cera ia se desmanchando e os defeitos iam ganhando vida. Sinceridade é “sem cera”, ou seja, sem máscaras, sem retoques, sem querer ser o que não é. Achei bonita a explicação dele.
Clarissa Corrêa.  
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desamar-te-blog · 12 years
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Amava sem você fazer nada, só respirando pesado, só lutando com seu peito angustiado, só perdido, só tentando ficar mesmo não sabendo como.
Tati Bernardi  (via desamar-te)
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