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Antigos Galeões
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O primeiro olhar prende-se nos naturais acidentes das arribas. Ali mora a beleza, no caos de milhares saliências desformes esculpidas pelo livre arbítrio do Mar e do Vento. Limpam-se as vistas com a Baía de Lagos que também a é de Alvor, onde sob nuvens como as de hoje, antigos galeões fundeavam refúgios para que as fúrias do Atlântico não lhes tocassem na sorte.
PRAINHA | ALVOR | PORTIMÃO
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Riso e Pranto
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Obrigada à vida, que me deu tanto. Deu-me o riso e deu-me o pranto. Assim distingo a sorte do quebranto, os dois materiais que compõem o meu canto, e o canto de vocês, que é o mesmo canto, e o canto de todos, que é o meu próprio canto.”
Violeta Parra
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Quem Nunca ...
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Quem ? Quem nunca desejou ter um farol só para si. Em exclusivo para a sua vida. Ponto de referência e a resposta sempre certa para as encruzilhadas que por vezes encontramos. Quem nunca quis que a luz do seu farol lhe pudesse sempre iluminar! Quem nunca?
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Coração...
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Esta é do fundo do coração.
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Auto-retrato
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Dizem que quem se debruça sobre o miradouro da Praia dos 3 Castelos experimenta a invisibilidade, iniciando uma viagem em que nos deixam ser uma ínfima parte do todo que nos imerge em 180°. Confirmo que é verdade! A prova científica está aqui, um dos meus auto-retratos preferidos. Estou um pouco despenteado mas não faz mal, compenso com o sorriso rasgado.
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Lâmpada Acesa
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“A lâmpada acesa (Outrem a acendeu) Baixa uma beleza”
Quando por lá passei a sensação que tive era essa mesma, a de uma luz acesa. A forma como o sol ilumina este algar nas primeiras horas da manhã é das coisas mais bonitas que podemos observar nesta caminhada. Parece uma fogueira, pronta para aquecer a alma
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Voou
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E, irremediavelmente, bateu asas e voou. Nem tive tempo para agradecer pela gentileza que teve em acompanhar-me durante aquela caminhada fotográfica.
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Ponta de Prodígios
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“E não há recanto que não veja para ti, nos recantos de seus recantos.”
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De Sofá
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Aqui reinventa-se o que é estar de sofá. Ecrã panorâmica quase a 180 graus, e sem necessidade de ter o comando na mão. O canal muda-se a favor da corrente, ao longo do dia…e as subscrições são livres. Corre-se o risco de ao nosso lado estar um desconhecido, mas é para se estar “na boa” e como se diz na música: “Seja bem vindo quem vier por bem.” Os “manos” mais formais, e aos domingos, têm direito ao hastear da bandeira nacional. Sem mais demoras, foi daqui que partimos para a caminhada desta semana.
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A Bota
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Manhãs de Novembro em longa exposição
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Carvão do Céu
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Quando ali cheguei tudo era breu. Aos poucos o cenário ia ganhando a cor dos primeiros raios de sol. E com estes vieram as primeiras formas, ainda em estado de silhuetas que por breves instantes recortavam a linha do horizonte com a sua simples presença. Nesses primeiros momentos de luz do dia há o simples traço do negro carvão que fugiu do céu. . . .
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Abrigo na Aroeira
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Nem 100 metros tinham sido percorridos quando se deu a primeira paragem. Não obstante os sinais evidentes e caracterizadores da presença humana nas margens da ribeira, ou seja LIXO, escolhera aquele abrigo, ainda na penumbra, para fotografar o Sol no exato momento em que o grande astro se enquadrasse com o viaduto de acesso à ponte, naquele exacto momento em que o cenário pudesse ser emoldurado com os ramos da gigante aroeira que lhe dava abrigo. Se ele mandasse alguma coisa, fosse esse o caso, seria instalado ali naquele lugar um banco para que nestes dias de nascer do sol tardio, o prazer de o ver nesses trajes menores mas belos, fosse acessível a todas e a todos.
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Azan do Muezzin
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Que nos desculpem! Fizemos uma incursão por terras sarracenas. O motivo que nos leva a percorrer terras do inimigo é nobre: . Conhecer o ilhéu do Rosário e contemplar ao longe o magnífico Morgado de Arge e as suas ligações ribeirinhas que definem as fronteiras do condado Portimonense. Seremos levados por esta levada que em forma de aqueduto nos dá as boas vindas . Será a nossa partida e chegada. Um arco de meta improvisado que merece uma partilha fotográfica. São 6:50 da manhã e o primeiro azan do muezzin é substituído por cantos de aves e pelo som de água a correr de uma represa, nada mal para começar a nossa oração caminhante.
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Mesmo Pai
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Depois de um sobe e desce, o trilho é um pouco agreste, chegamos à ponte da Via do Infante. Entre pontes são +- 2km sobressaltados e uma viagem no tempo de 11 anos. Filhas do mesmo pai, o projetista de pontes português Armando Rito, uma é de 1991, esta é de Maio de 2002. Quis ver bem de perto este monstro de 50 metros de altura, e uma surpresa esperava por mim…
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A Ponte Nova
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São 6h46 quando passamos a ponte nova. O sol nasce daqui a 20 minutos. A lua ainda brilha por entre os bordões que pendem dos pilares para suspender os tabuleiros da travessia. Uma pérfida neblina reveste o planeta satélite, desfocando o seu branco luzir. Tínhamos de começar cedo a caminhar, sobretudo porque não conhecíamos bem os 3 kms do trilho. A nova odisseia começa e acaba na velhinha ponte da ribeira de Boina. Até aqui fácil. O desafio vem com o entretanto, já que andaremos à procura de uma singela construção de pedra grés, que através de uma elegante curvatura liga as 2 margens de um estreito curso de água. Andaremos na demanda da Pequenina Ponte.
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Pontes há Muitas ...
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Pontes há muitas. Como esta não conheço mais nenhuma. 100 anos.
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A Cidade do Arade
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O passo é extremamente lento. Da calçada deserta saltam para a vista pequenos detalhes e pormenores nunca antes notados. Cortejámos, sentados de cócoras, o busto de uma Afrodite esculpida no mármore pelas mãos de um búlgaro. Um pedestal teria permitido uma outra abordagem a esta Deusa grega que tantas paixões libertou ao longo da sua milenar devoção pagã. Poucos metros à frente, dois pilares de uma obra de arte enquadram a cidade do Arade. Para garantir passagem a embarcações de maior porte, o rio corre entre estas 2 colunas despido do metal treliçado que de azul pinta o longo tabuleiro da ponte velha. A maré baixa completa o cenário, e eis que a moldura está feita. O rio, dois pilares e um tabuleiro são despromovidos à sua condição de ornato saliente de uma paisagem que se projeta em segundo plano. Saltam à vista as cores da primeira hora da manhã. A cidade perspetiva-se ao alto sendo percorrida por um momentâneo e quase invisível manto, suavemente tingindo de tons de ouro. Haverá sempre algo de mágico, de contemplativo revigorante, quando assistimos aos raios de sol de um novo dia num abraço prolongado à cidade de Portimão.
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