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discugenero · 5 years
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Kim Petras, mudanças
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Nesse post vamos falar um pouquinho sobre a história de uma garota alemã (da foto acima) chamada Kim Petras. Algumas pessoas nascem com a missão de provar para o mundo que nenhum sonho é impossível. Se claro, realmente estivermos dispostos a fazer tudo para que ele se torne realidade.
Kim nasceu na cidade de Cologne, Alemanha, em 1992. Era uma criança linda e saudável como outra qualquer. Gostava de brincar, dançar e cantar na frente do espelho. Até que aos 2 anos, para a surpresa da família, começou a insistir que era uma garota. Kim Petras nasceu homem e antes mesmo de se alfabetizar, percebeu que não se sentia a vontade com o seu corpo. Por sorte seus pais, extramente conscientes e bem instruídos, apoiaram a escolha desde sempre.
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Então, Tim finalmente se transformou em Kim. Os mudanças aconteceram efetivamente aos 12 anos, quando começou a tomar hormônios femininos. Já com 16, fez a cirurgia para mudar de sexo (a pessoa mais jovem a fazer isso) e disse: “muitas pessoas perguntavam como eu me sentia depois da minha cirurgia, mas a verdade é que eu sempre me senti uma mulher, só que no corpo errado”.
Quando fez 14 anos, já estava oficialmente registrada como uma garota, o que tornou-a em uma personagem em seu país. “Sei que meu passado será uma coisa difícil de apagar e as pessoas lembrarão dele com freqüência, mas espero que um dia me reconheçam por algo mais, como minha música, por exemplo”, assegurou Petras
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discugenero · 5 years
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Maquiagem e a expressão de gênero
Poder transformar-se usando tintas, pigmentos, pós. Assumir qualquer forma que se deseja e usar a criatividade para materializar um visual. Eis o poder da maquiagem, uma das ferramentas mais fascinantes de expressão.
Maquiagem e gênero sempre estiveram intimamente ligados. Na cultura ocidental, tradicionalmente se associa o uso da maquiagem como forma de expressão da feminilidade, o que por muito tempo restringiu seu acesso apenas às mulheres. O uso do batom vermelho, por exemplo, é um símbolo quase universal de sensualidade e desejo. Por outro lado, é comum ver subculturas fazendo uso da maquiagem como forma de expressão, ainda que de de forma estigmatizada por camadas tradicionais da sociedade.
O movimento drag, por exemplo, foi um dos pioneiros em mudar esse paradigma e trazer a discussão acerca dos papéis de gênero para o mainstream ao questionar papéis masculinos e femininos em performances envolvendo música, moda e transformações na aparência do corpo pelo uso de maquiagem.
Parte disso deve-se à RuPaul Charles, uma das drag queens de maior relevância na sociedade e marco da cultura pop contemporânea. No ano de 1994, RuPaul foi a primeira embaixadora da linha Viva Glam da marca MAC, uma das vanguardistas na defesa da maquiagem para todos que quisessem usá-la. Esta parceria permitiu que sua carreira se consolidasse e causou uma revolução na forma como as pessoas veem o movimento drag e a maneira como se relacionam com o uso de maquiagem.
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Rupaul em sua campanha para a Viva Glam, linha de batons da MAC que gera fundos para a pesquisa da AIDS. 
Desde então, têm sido mais comum observar homens e mulheres se expressando com maquiagem das mais diversas formas. Nos últimos anos, pode se observar a profusão de maquiadores que obtiveram sucesso ao divulgarem seus trabalhos nas redes sociais, independentemente de gênero. Jeffree Star, por exemplo, é um artista agênero que costuma postar tutoriais e resenhas de produtos em seu canal no Youtube, onde possui mais de 15 milhões de inscritos. Jeffree também é dono da Jeffree Star Cosmetics, marca que apoia artistas de maquiagem em suas mais diversas formas.
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Jeffree Star em um de seus videoclipes. Quando questionado sobre seu gênero, Jeffree diz não se importar que o chamem de homem ou mulher, contanto que respeitem seu trabalho e sua arte. 
Por outro lado, não se pode negar que ainda há grande estigma acerca do uso de maquiagem, sobretudo por homens, mesmo com os avanços conquistados. Entretanto, em uma sociedade em transformação como a nossa, em que padrões estão cada vez mais sendo questionados, há de se esperar que o direito à expressão, independente de sua forma, seja respeitado por todos. Muito já foi feito, mas ainda cabe a nós batalhar por aquilo que acreditamos, por meio do diálogo e da imposição de respeito. Diversidade é sempre bom, basta abrir os olhos do mundo para isso. 
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discugenero · 5 years
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Futebol feminino, no rumo da igualdade
Dia 7 de junho de 2019 começa a copa do mundo de futebol feminino que ocorrerá na França, um evento que está quebrando paradigmas dessa modalidade. A mentalidade da sociedade está mudando rumo à igualdade de gênero e os efeitos já estão sendo sentidos em modalidades femininas de esporte antes muito marginalizadas.
O Brasil, país do futebol, ao longo de sua história teve uma relação conturbada com a participação feminina no esporte, tendo os primeiros jogos mistos ocorrido entre 1908 e 1909 com a participação predominante de mulheres das classes mais pobres, tendo ocorrido também partidas completamente femininas até que em 1941, durante a Ditadura Vargas, uma lei foi instituida proibindo jogos de futebol com participação de moças. A lei durou até 1979, quando foi revogada durante o Regime Militar e permitiu o ressurgimento da modalidade no país.
Com a queda de tão machista lei, talentos inigualáveis surgiram, tendo como pricipal destaque a jogadora Marta, a maior ganhadora do prêmio de melhor jogadora do mundo, tendo recebido-o seis vezes, sendo também a maior artilheira das Copas do Mundo de Futebol Feminino com 15 gols já marcados.
Para aproveitar a onda do futebol feminino vale considerar assistir a Copa do Mundo que começa agora dia 7 de junho e vai até dia 7 de julho na França. É uma edição de records, o prêmio dobrou de 15 para 30 milhões de dólares e mais de 720 mil ingressos já foram vendidos, números inéditos para o evento.
Ainda nesse sentido, se estiver por São Paulo, o Museu do Futebol localizado no estádio do Pacaembú está com uma grande esposição especial sobre o passado e o presente do futebol feminino, e bora torcer pelo Brasil!!!!!
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Seleção feminina brasileira posa com pernas cruzadas para foto oficial do Mundial.
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Campanha do Guaraná incentivando propagandas com a seleção feminina.
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discugenero · 5 years
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Transgênero no esporte
Com o rompimento de tabus de gênero ocorridos nos últimos anos, abriu-se espaço para que pessoas trans competissem em categorias opostas ao de seu sexo de nascimento.
Alguns exemplos notáveis desse fenômeno são: Tifanny Abreu, primeira mulher trans a disputar uma partida na Superliga de vôlei na modalidade feminina, e Fallon Fox, primeira lutadora de MMA transgênero.
Recentemente suas participações em modalidades femininas foram contestadas, haja vista as inerentes diferenças biológicas entre homens e mulheres e que não podem ser alteradas por cirurgias e tratamentos de readequação de gênero. Alguns grupos, no entanto, alegam que tais protestos não têm cabimento e seriam fruto de puro preconceito.
Fallon, por exemplo, ganhou destaque após quebrar o crânio de uma adversária mulher em uma luta. Ex militar e caminhoneiro à época, Fox passou por processos cirúrgicos na Tailândia e, após bastante controvérsia foi aceita na categoria feminina de MMA, para júbilo de muitos e receio de outros tantos, uma vez que a readequação de gênero foi feita após a puberdade e a influência de hormônios na formação de um organismo masculino que, biologicamente possui mais massa muscular. Os danos desproporcionais causados à adversária despertaram uma onde de indignação e protesto, incluindo a famosa campeã Ronda Rousey, alegando que Fallon teria vantagens incompatíveis com a modalidade feminina do esporte.
Outro caso emblemático ocorreu no Brasil com a jogadora Tifanny,  nascida Rodrigo, e que também fez a cirurgia de readequação de gênero após a puberdade e ainda assim a ela foi permitido jogar na Superliga feminina. Desde o início houve protestos de jogadoras alegando que as características físicas masculinas remanescentes seriam uma vantagem injusta nos jogos, mas o debate ganhou mais fôlego quando o técnico campeão mundial Bernardinho, após perder uma partida para o Bauru, time de Tifanny, desabafou: “Um homem é F%#@“. Após a frase o treinador foi acusado em muitas redes sócias por ser transfóbico o que nos faz pensar, até onde irá esse debate?
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Tifanny Abreu
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Insights de Fallon Fox
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discugenero · 5 years
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Mudanças: Meu nome é Ray
Para o post de hoje decidimos trazer um filme, “Meu nome é Ray”, para abordar a questão da transexualidade.
Lançado no ano de 2015, o filme “Meu nome é Ray” conta uma história de uma menina, até então Ramona, que quer mudar seu sexo. Para isso ela vai contar com diversos problemas, começando pelo fato de ter que fazer com que suas avós aceitassem o seu desejo, e provar para sua mãe (que até em tão dizia dar total suporte para Ray) que esse é seu desejo. Além disso, Rey tem que convencer seu pai, que esteve ausente de sua vida desde muito jovem, que ele precisa assinar os papeis para que a cirurgia de mudança de sexo pudesse ocorrer, uma vez que era necessário o consentimento do pai e da mãe.
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O intuito do filme é tentar transmitir todo o processo de autoaceitação de ser alguém no corpo errado, alguém que queria estar no corpo certo e não somente se identificar como o gênero oposto. Além disso o filme também mostra as dificuldades que as pessoas tem em aceitar quem ele realmente é, o que faz com que haja um sofrimento por parte da personagem principal não porque ele não consegue se aceitar, mas porque todos aqueles a sua volta não conseguem aceitar ele do jeito que ele é. 
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Trailer do filme, lançado em 2015
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Comercial lançado pela gillete que mostra um homem trans fazendo a sua barba pela primeira vez.
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discugenero · 5 years
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Ser e reconhecer
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Não é suficiente se dizer compactuante com as diversas pautas e questões que circundam o universo de liberdade de gênero e, ao mesmo tempo, ter um conhecimento superficial das mesmas. Por mais que você se classifique como uma pessoa totalmente aberta e acolhedora quando se trata do assunto gênero, caso você mantenha uma compreensão aquém do básico sobre tal, ainda estará sujeito, na prática, a constrangimentos e/ou estranhamentos inusitados. Assim, dispor de um conhecimento básico, ao menos da variedade de gênero reconhecida atualmente, é essencial para que se busque evitar a possibilidade de soar inconveniente na hora de lidar com o outro. Aliás, não existe identidade de gênero mais “normal” ou  “interessante” que outra, e abordar sobre a questão não pode se assemelhar, por exemplo, a um processo de qualificação de obras de artes quando se passeia por um museu, mas de entender sobre uma expressão comum às pessoas, que caracterizam a qualidade mais bela das mesmas: a diversidade; que embora diversa, é igualmente natural.
As 31 nomenclaturas de gênero:
*Lembrando que as 31 nomenclaturas de gênero foram aprovados pela Comissão de Direitos Humanos de Nova Iorque, para serem usadas em âmbitos profissionais e oficiais.
Bi-Gendered (Bi-gênero)
Bigênero ou gênero duplo é uma identidade de gênero que inclui qualquer das duas identidades de gênero e comportamentos, possivelmente dependendo do contexto.
Cross-Dresser
Crossdresser é a pessoa que mesmo se identificando com o gênero oposto, usando roupas ou objetos associados ao sexo oposto, não sente necessidade de mudar de sexo. Cross-dressers podem ser cis ou trans e de quaisquer sexualidades.
Drag-King
Drag Kings são principalmente mulheres (mas pode ser qualquer pessoa) que se vestem como homens de forma artística, personificando o gênero masculino de forma estereotipada. Pessoas drag kings podem ser cis ou trans e de quaisquer sexualidades.
Drag-Queen
Diferente do anterior, este termo caracteriza uma expressão artística. Normalmente, ele é associado aos homens que usam roupas do gênero feminino para uma performance. Esses artistas podem ser mulheres, ainda que seja menos comum.
Femme Queen
Femmes Queens são mulheres trans que esteja fazendo tratamento hormonal e/ou realizaram a cirurgia de redesignação sexual.
Female-to-male
Female-to-Male é traduzido como Mulher-para-Homem, e é utilizado por pessoas designadas mulher ao nascer e que estejam fazendo a transição hormonal/física para o gênero homem
FTM
Forma abreviada de Female-to-Male
Gender Bender (Gênero fronteiriço)
Pessoa que desafia as normas de gênero, quebra estereótipos de gênero (semelhante à Genderqueer).
Genderqueer
Pessoas Genderqueer desafiam as normas de gênero. São pessoas que não seguem estereótipos de gênero. Genderqueer podem ser cis ou trans e de quaisquer sexualidades.
Male-To-Female 
Male-to-Female é traduzido como Homem-para-Mulher, e é utilizado por pessoas designadas homem ao nascer e que estejam fazendo transição hormonal/física para o gênero mulher.
MTF
Forma abreviada de Male-to-Female.
Non-Op
Non-Op pode ser traduzido como "Sem-Operação", são pessoas trans que não desejam ou que ainda não puderam realizar tratamento hormonal e cirurgias de redesignação sexual.
Hijra
Hijira é um tipo de Terceiro-Gênero (ou Terceiro-Sexo) exclusivo para pessoas da Índia.
Pangender (Pangênero)
Termo para as pessoas que sentem que não podem ser rotulados como masculino ou feminino em relação a gênero. Como tal, tem uma grande quantidade de sobreposição com gênero-queer. Significando “todos os gêneros”, pessoas pangênero possuem uma grande multiplicidade de gêneros, que podem (ou não) tender ao infinito, incluindo gêneros ainda não reconhecidos. Esses gêneros podem se apresentar um de cada vez ou simultaneamente, podendo ser binários (homem e mulher) e não-binários
Transexual/Transsexual
Pessoas que não se enxergam no gênero em que nasceram. A identidade de gênero das pessoas trans pode ser tanto binária quanto não-binária.
Trans Person (Pessoa trans)
Significa Pessoa Trans, é um outro termo para Transexual/Transgênero
Woman (Mulher)
O gênero mulher é socialmente reconhecido na maioria (senão em todas) as sociedades, sendo considerado um dos dois gêneros binários. Mulheres podem ser cisgêneras/cissexuais ou transgêneras/transexuais.
Mulher cis: pessoa designada mulher ao nascer e cuja identidade de gênero é mulher.
Mulher trans: pessoa designada homem ao nascer e cuja identidade de gênero é mulher.
Man (Homem)
O gênero homem é socialmente reconhecido na maioria (senão em todas) as sociedades, sendo considerado um dos dois gêneros binários. Homens podem ser cisgêneros/cissexuais ou transgêneros/transexuais.
Homem cis: pessoa designada homem ao nascer e cuja identidade de gênero é homem.
Homem trans: pessoa designada mulher ao nascer e cuja identidade de gênero é homem.
Butch
Butchs são mulheres com expressão de gênero masculina, que seguem estereótipos de gêneros masculinos. Pessoas butch podem ser cis ou trans. Geralmente são lésbicas, mas podem ser de quaisquer sexualidades. No Brasil, lésbicas butch costumam ser chamadas de “bofinho”
Two-Spirit (espirito duplo)
Significa “dois espíritos”. Two-spirit é um termo guarda-chuva para identidades terceiro gênero (fora do binário homem e mulher e aceitos socialmente) das tribos Norte-Americanas
Trans
Trans / Transgênero / Transexual - Trans significa “do outro lado”. Pessoas trans são pessoas cuja identidade de gênero não coincide com o gênero que lhes foi designado ao nascer. A identidade de gênero das pessoas trans pode ser tanto binária quanto não-binária.
Agender (sem gênero)
É aquele que não quer ser identificado socialmente com nenhum gênero, vivenciando ausência de gênero. Podem também ignorarem o conceito de gênero, o que não significa que devem ser tratadas por pronomes neutros, apenas se elas quiserem
Third Sex (Terceiro sexo)
O estado de ser nem macho nem fêmea pode ser entendido em relação ao sexo biológico do indivíduo, ao seu papel social de gênero, à identidade de gênero, ou à orientação sexual. Para indivíduos ou culturas diferentes, um terceiro sexo ou gênero pode representar um estado intermediário entre homens e mulheres, um estado onde são ambos (como "o espírito de um homem no corpo de uma mulher"), o estado de ser neutro, a capacidade de cruzamento ou de trocar sexos, ou outra categoria totalmente independente do masculino e feminino. Esta última definição é favorecida por aqueles que postulam por uma interpretação estrita do conceito de "terceiro sexo"
Gender Fluid (Gênero fluido)
A pessoa que se identifica como fluido, flui entre os gêneros masculino, neutro e feminino, de acordo com o que sente em cada dia e/ou momento. Isto é, tem certos dias que o indivíduo se reconhece como homem, em outros como mulher e, em determinados dias, como nenhum dos dois.
Non-Binary Transgender (transgênero não binário)
Termo associado a pessoas cuja identidade ou expressão de gênero não se limita às categorias "masculino" ou "feminino". Algumas pessoas não-binárias podem sentir que seu gênero está "em algum lugar entre homem e mulher", segundo a GLAAD, ou até podem definir seu gênero de maneira totalmente diferente — e distante — destes dois polos. Não é, necessariamente, sinônimo de transgênero ou transexual. Uma pessoa não-binária também pode se apresentar como "genderqueer" ou afirmar que tem identidade de gênero "não-conformista"
Androgyne (andrógena)
Vem de “androginia”. Andro significa “homem” e gine significa “mulher”. Pessoas andrógines possuem uma identidade de gênero meio-termo entre masculino e feminino. Não se trata de bigeneridade (possuir dois gêneros ao mesmo tempo), e sim de um gênero próprio e ambíguo.
Gender-Gifted
Pode ser traduzido como "Dom de Gênero" e se refere a pessoas que transcendem os estereótipos e normas de gênero. É um nome mais positivo para pessoas Genderqueer
Gender Bender
Significa "Gêneros Misturados", representando a mesclagem de um ou mais gêneros
Femme
Uma pessoa femigênero (alternativamente: femgênero ou femmegênero) possui um gênero feminino, no sentido de feminilidade. Não é, porém, o gênero mulher, e não é necessariamente relacionado a ele
Person of Transgender Experience (Pessoa em experiência transgênera)
Significa "Pessoa que Vivencia a Transgeneridade". Um outro nome para pessoas Transgêneros
Androgynous (Andrógeno)
Andro significa “homem” e gine significa “mulher”. Andróginas são pessoas com expressão de gênero ambígua, uma combinação entre características femininas e masculinas, seja na aparência física, roupas, comportamentos, etc. Pessoas andróginas podem ser cis ou trans e de quaisquer sexualidades. O termo andrógeno era muito usado entre as décadas de 1960 e 1980 para designar artistas consagrados, como David Bowie, Annie Lennox (da banda britânica Eurythmics), Madonna e Prince
Diferença entre identidade de gênero, orientação sexual e sexo biológico em uma simples imagem:
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discugenero · 5 years
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O que é gênero, orientação sexual e sexo?
É difícil se manter conectado e acompanhar todos os termos que surgem na atualidade. Apesar de serem coisas diferentes, é normal confundir gênero, orientação sexual e sexo. Em curtas palavras “sexo biológico” é aquele que você nasce, “gênero” é a maneira como você se reconhece na sociedade, e orientação sexual é quem se deseja.
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- Os direitos autorais pertencem ao dono da imagem.
Sexo é uma característica biológica, é o definido no ser humano a partir de sua combinação de cromossomos e explicitado em sua genitália. Podendo ser o sexo feminino, o masculino e o Inter sexo (antigo hermafrodita). 
Gênero é aquilo como a pessoa se reconhece, se vê e sente. Tem relação a como se vê no espelho. A identidade de gênero faz referência a como alguém se reconhece dentro dos padrões de gênero sociais. Um exemplo seria uma mulher, caso ela se identifique com o seu sexo é Cis, caso ela se identifique como homem é Trans, caso se identifique como ambos é Gênero Fluido, e se não se identificar com nenhum é denominado Não-binário.
A orientação sexual diz respeito ao sentido afetivo, amoroso e sexual. Por qual gênero/sexo ela sente atração e deseja. Uma pessoa pode ser homossexual, bissexual, heterossexual, pansexual entre muitas outras.
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Bate-papo entre Liniker e Lazáro Ramos. O pequeno trecho fala sobre Liniker assumindo o seu não-binarismo e o apoio da comunidade LGBTQ+ em seu mundo.
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Entrevista do youtuber Matheus Mazzafera com seu amigo Paulo, que é um homem transgênero e gay. No canal do youtuber existe uma sequência de 3 vídeos em que Paulo e seu namorado explicam mais sobre como é ser/namorar um homem gay transsexual.
Vale a pena assistir o clipe: Perfume Genius - “Queen”
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discugenero · 5 years
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Inspiração: David Bowie
Quando se fala de gênero e música, é impossível não falar de David Bowie. Ao longo de mais de quatro décadas de carreira, o artista ficou marcado por sua expressão artística singular, que lhe conferiu o apelido de Camaleão do Rock.
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Ao criar para si diferentes personas artísticas, Bowie soube refletir de forma singular o zeitgeist de um conturbado século XX, explorando suas mais diferentes estéticas, ritmos musicais e correntes ideológicas. Em suas fases, o Camaleão buscava sempre chocar e trazer algo novo, de forma irreverente e com a ousadia que somente um artista de seu nível poderia fazer.
Dentre seus álbuns, vale destacar The Man Who Sold the World e Hunky Dory, lançados respectivamente em 1970 e 1971. Estes, considerados pelo próprio artista algumas de suas obras mais importantes, chocaram o público e a imprensa ao abordarem em um disco comercial temas considerados tabus até o dia de hoje, como sexualidade e androginia. Como forma de provocar uma imprensa resistente à ousadia, Bowie comparecia a entrevistas usando vestidos, o que gerou uma enorme repercussão mediante um público acostumado com produtos como os Beatles e Rolling Stones, considerados produtos das grandes gravadoras.
Cerca de seis meses após o lançamento de Hunky Dory, o artista soube se reinventar e lançou The Rise and Fall of Ziggy Stardust. Bowie pintou seu cabelo de vermelho e passou a utilizar o alter ego Ziggy Stardust, um alienígena que visita a terra em um momento de decadência política. Ao explorar sua figura com roupas coloridas, uso de maquiagem e seu icônico corte de cabelo, Bowie aproximou-se do movimento drag que ganhava força no hemisfério norte e mais uma vez questionava a masculinidade que lhe era imposta enquanto artista pop. Ele, entretanto, não demorou para abordar novos temas. No ano de 1974, lançou Diamond Dogs, um disco inspirado em soul e funk explorando a temática distópica do célebre 1984 de George Orwell.
Pouco tempo depois, em 1976, Bowie abandona os cabelos vermelhos e adota uma nova persona, conhecida como Thin White Duke. Esta fase, considerada uma das mais sombrias e criativas de sua carreira, lhe conferiu problemas judiciais em diversas partes do mundo em razão de seus posicionamentos políticos extremamente questionáveis envolvendo o nazifacismo. Logo em seguida, o artista muda-se para Berlim e produz álbuns experimentais com Brian Eno, explorando o uso de sintetizadores que lhe afastam do rock que lhe lançaram ao status de ícone da cultura pop.
Em uma indústria que fabrica atos musicais indiferenciáveis, David Bowie nunca teve medo de ser diferente. Enquanto artista pop, sua ousadia abriu caminhos para que artistas que vieram depois dele pudessem explorar temas polêmicos e fomentar discussões sobre os paradigmas de uma sociedade que é complexa, contemporânea e controversa. Em razão disso, o legado de sua arte deixou uma marca no pensamento do século XX e em todas as mudanças socioculturais que surgiram após isso. David Bowie, mais que um mero Camaleão, é um verdadeiro ícone.
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discugenero · 5 years
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Inspiração: Freddie Mercury
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Nascido em 5 de setembro de 1946, na cidade de Pedra, Tanzânia, Farrokh Bulsara mais conhecido como Freddie Mercury será o segundo artista-tópico para o post dessa semana! Ainda menino, começou a ter aulas de piano aos oito anos, montou sua primeira banda aos 12. Cinco anos depois, mudou-se com a família para Londres. Ele trabalhou como vendedor de roupas após formar-se em Design Gráfico e foi atendente no Aeroporto Heathrow.
Porém, sua vida foi fortemente afetada pela questão de gênero posteriormente quando, ao lado de Brian May, John Deacon e Roger Taylor, Freddie montou o Queen em 1970. A banda, que varia entre diferentes vertentes do rock, ficou conhecida mundialmente a partir de 1974. E assim como vários artistas este usou a música (sua arte) como forma para expressar seus pensamentos e ideais. Com figurinos diferentes para a época, atitudes muitas vezes inesperadas por seu publico e letras (e clipes) com claras críticas sociais! Um exemplo é a canção “I want to break free” que carrega uma mensagem de libertação e auto-afirmação, mostrando para uma sociedade que ainda despreparada, precisava entender tal mensagem! No clipe da música, os quatro integrantes do Queen estão com trajes femininos e realizando “tarefas domesticas”, infelizmente até hoje atreladas à função da esposa/mulher da casa.
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(Foto do clipe “I want to break free”)
(Link do clipe: https://youtu.be/f4Mc-NYPHaQ)
Outro fato interessante a ser tocado foi o sucesso de bilheteria Bohemian Rhapsody, filme que retrata a vida conturbada de Freddie Mercury (interpretado pelo ator Rami Malek), além de mostrar o casamento do vocalista com Mary Austin e sua homossexualidade. A figura carismática do cantor conseguia impor respeito em relação às liberdades sexuais das pessoas e foi revolucionária na época. “Faço tudo com todos”, dizia. Mercury também passou por um dos momentos mais difíceis de sua vida e assumiu que tinha Aids em 1991. O filme recebeu excelentes críticas além do Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme de Drama!
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(Freddie e seu namorado Jim Hutton no final da década de 1980)
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discugenero · 5 years
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Born this Way - Lady Gaga na discussão do gênero
Para o post dessa semana, *e tendo em vista que hoje é seu aniversario* , vamos falar sobre a cantora e compositora norte-americana Stefani Joanne Angelina Germanotta, mais conhecida como Lady Gaga. Ela se tornou,ao longo dos anos, um ícone do universo pop e uma das maiores representantes do show business mundial. Lady gaga nasceu em Nova Iorque, em 1986. Quando criança, estudou em um colégio católico tradicional da cidade. Aos 13 anos, a compositora escreveu sua primeira canção. Aos 14, com a companhia de sua mãe, contava em casas noturnas. A cantora foi admitida na “Tisch School of Arts” para estudar música, mas abandonou o curso para focar em sua carreira.
 Em 2008, lançou seu primeiro álbum, chamado ”The Fame” com todas as músicas compostas por ela. Após um enorme sucesso, mais três álbuns foram lançados nos próximos anos. Alem de chamar a atenção do público pela qualidade de suas músicas,a cantora também é uma figura marcante quando se trata da discussão sobre a diversidade de gênero.Sempre utilizando em suas apresentações roupas muito extravagantes, a artista quer causar um certo choque na plateia.A ideia é de defender a identidade individual das pessoas, sem que sejam afetadas pelos rótulos e preconceitos criados pela sociedade. Sem medo de expor suas ideias e opiniões publicamente, Lady Gaga foi muito importante para começar a discussão sobre a diversidade de gênero na sociedade, assunto que sempre foi tratado com muito preconceito.
Lady Gaga tem ampla repercussão na comunidade LGBT+ desde o lançamento de sua musica “Born This Way”  em maio de 2011, segue abaixo a tradução junto ao clipe.
Nasci Desse Jeito
Não importa se você ama ele, ou Ele Apenas levante suas mãos Pois você nasceu desse jeito, querido
Minha mãe me disse quando eu era criança Que todos nós nascemos super estrelas Ela penteava meus cabelos e me passava batom No espelho da sua penteadeira
Não há nada de errado em amar quem você é Ela dizia: Pois Ele te fez perfeita, querida Então levante a sua cabeça, garota, e você irá longe Me escute quando eu digo
Eu sou linda do meu jeito Pois Deus não comete erros Estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Não se esconda atrás de arrependimentos Apenas ame a si mesma e você estará bem Eu estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Ooh, não tem outro jeito Amor, eu nasci desse jeito Amor, eu nasci desse jeito
Ooh, não há outro jeito Querido, eu nasci desse jeito Eu estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Não seja rebaixada, seja uma rainha Não seja rebaixada, seja uma rainha Não seja rebaixada, seja uma rainha Não seja!
Seja prudente consigo mesmo E ame os seus amigos Criança boba, exalte a sua verdade
Na religião da insegurança Devo ser eu mesma, respeitar minha juventude
Um amor diferente não é pecado Acredite nEle (ei, ei, ei) Eu amo minha vida, eu amo essa canção e Meu amor precisa de fé (mesmo DNA)
Eu sou linda do meu jeito Pois Deus não comete erros Estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Não se esconda atrás de arrependimentos Apenas ame a si mesma e você estará bem Eu estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Ooh, não tem outro jeito Amor, eu nasci desse jeito Amor, eu nasci desse jeito
Ooh, não tem outro jeito Amor, eu nasci desse jeito Eu estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Não seja rebaixada, seja uma rainha Seja você pobre ou rica Seja você negra, branca, parda ou hispânica Seja libanesa ou oriental Mesmo que as dificuldades da vida Te façam sentir deslocada, provocada ou importunada Exalte e ame a si mesma hoje Pois, amor, você nasceu desse jeito
Não importa se você é gay, hétero ou bi Lésbica, transexual Estou no caminho certo, querido Eu nasci para sobreviver Não importa se você é negro, branco ou pardo Hispânico ou oriental Estou no caminho certo, querido Eu nasci para ter coragem!
Eu sou linda do meu jeito Pois Deus não comete erros Estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Não se esconda atrás de arrependimentos Apenas ame a si mesmo e você estará bem Eu estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Ooh, não tem outro jeito Querido, eu nasci desse jeito Querido, eu nasci desse jeito
Ooh, não há outro jeito Querido, eu nasci desse jeito Eu estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito
Eu nasci desse jeito, ei! Eu nasci desse jeito, ei! Estou no caminho certo, querido Eu nasci desse jeito, ei! (x2)
Mesmo DNA, mas nasci desse jeito (x2)
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Os direitos autorais dessa obra pertencem aos seus respectivos donos.
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discugenero · 5 years
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Gênero no Netflix
Para o Post desta semana escolhemos a discussão de gênero dentro do Netflix, uma das maiores plataformas de streaming de filmes e séries da atualidade.
Para começar nossa discussão vamos primeira levar em conta que o Netflix lança series que abordam milhares de temas distintos entre sí em sua plataforma, e a discussão de gênero é um dos tópicos que vem sendo abordado cada vez com mais frequência, afinal, as series e filmes surgem como um reflexo de comportamentos, sentimentos e emoções observadas nas sociedades do mundo todo.
Tendo isso em mente, recentemente o Netflix lançou uma série denominada “Sex Education” (Educação sexual, tomando uma tradução literal do nome). Na série, Otis, filho de uma terapeuta sexual acaba descobrindo que tem uma vocação para dar conselhos de cunho sexual (mesmo sem ter uma experiência sequer no assunto), então a serie vai se desenrolando desta forma, com jovens contando suas frustrações, medos, e inclusive experiências mal sucedidas, e Otis tentando trazer soluções para eles. A história vai se desenrolando e é ai que aparece a discussão de género na história, quando Adam, garoto que até então era o valentão da escola e inclusive fazia bullying com o melhor amigo (Eric) de Otis pelo fato de ele ser homossexual- a partir de agora, caso voce esteja vendo a série e não quiser receber spoilers talvez seja melhor pular essa parte- porém um dia Adam e Eric acabam ficando em detenção juntos e os dois acabam se beijando o que, fazendo uma reflexão, nos diz muito. Esse acontecimento acaba deixando muito claro para todos os espectadores o porque do comportamento abusivo de Adam, ele se comportava daquele modo totalmente violento com todos e especialmente com Eric pelo simples fato de que ele não conseguia aceitar aquilo que ele era, não conseguia se livrar daquela “casca” que envolvia ele e assumir aquilo que ele realmente era para si mesmo.
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discugenero · 5 years
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A questão da flexibilidade de gênero no cinema
Se olharmos um determinado gênero cinematográfico sob a perspectiva de que este pressupõe um aglomerado de características que se repetem para que se classifique como tal, se torna pertinente a dúvida, será que os gêneros não restringiriam, de certa forma, nossa compreensão artística e todo o potencial flexível da arte? Isto é, a necessidade de enquadrar certo filme em seu respectivo gênero pode parecer meio boba e limitante, tendo em vista todo um amplo e complexo cenário cinematográfico que se estabelece em que há à recorrente mesclagem de gêneros através das diferentes intencionalidades e mudanças de foco que podem ser estabelecida ao longo de um mesmo filme.
Esquecemos de ter em mente, nesse contexto, que os gêneros foram feitos por nós mesmos para nos ajudarmos. Precisamos usá-los ao nosso favor, e isso não significa, portanto, que precisamos antes de fazer um filme, por exemplo, decidir de cara seu gênero e fazer juz à suas características tradicionais, muito pelo contrário, isso inibiria, justamente, a amplitude do potencial de viagem e imersão no universo da arte de cada filme.
Os gêneros são formas básicas, padrões observados e, como peças de um quebra cabeça, podem andar juntos de forma a criar uma coisa nova, o'que ocorre através da mesclagem de gêneros, muito presente no mundo cinematográfico. Isto posto, o importante está na capacidade de ver o potencial funcional dos gêneros. Através da tentativa de classificação feita após ter o filme pronto, que mais importa do que à classificação final em sí, tendo em vista todo esse contexto de gender-fluid, muito se entende e se aprende do filme.
Em conclusão, a arte não se condiciona aos gêneros que nós criamos para ela, seu potencial é ilimitado. Existe sempre liberdade para se criar em cima do que já é tido como o esperado ou pré-determinado, e é preciso afastarmos o caráter cartesiano quando se trata de arte.
Como um exemplo de filme em que há a mesclagem de gêneros, temos o "Ela", muito premiado e dirigido por Spike Jonze. Filme que problematiza os discursos relacionados ao perfil da "mulher ideal", possui elementos do elementos do gênero drama, comédia e romance ao mesmo tempo.
A história conta o drama de Theodore, um escritor muito solitário cuja vida se resume em trabalho, lembranças de seu casamento, alguns encontros com seus poucos amigos e muita monotonia. Recém-separado, sente um imenso vazio deixado por sua ex-esposa, Catherine, e como tentativa de preenchê-lo, compra e conversa com um sistema operacional de inteligência artificial, Samantha, que lhe responde e, surpreendentemente, demonstra possuir sentimentos e intuição. Entretanto, por se tratar de um sistema, suas emoções são falsas e a maneira que Samantha se mostra ao mundo é completamente idealizada, uma voz em total consonância com o perfil da "mulher ideal". Catherine reforça o fato de que ele namora com esse computador, que não lida com emoções reais e nem situações adversas. Mesmo assim, o protagonista se apaixona pelo sistema e se torna dependente dele, o que trás a tona a problemática da negação em se lidar com uma mulher complexa, com defeitos e qualidades, mas acima de tudo, real.
Nesse filme é notória a tensão, típica do gênero drama, fluir ao longo do filme nos espectadores. As dúvidas e emoções do espectadores diante a tentativa de desvendar o final também são constantes e os mantém presos ao filme, será que Theodore vai acabar como mais um solitário que fala e gesticula sozinho pelas ruas com seu sistema virtual, fechado em sua realidade própria? Mas além dessas característica típicas do drama, também há cenas cômicas, quebras de expectativas que geram o riso, muito presente nas falas de Samantha que tenta agir de um jeito jovem e engraçado, usando gírias e sendo, muitas vezes, irônica, tudo através de uma forma que não tende a ser a esperada de um computador. Por fim, também temos do gênero romance, sendo mostrado alguns impasses desse amor virtual ao longo do filme, como a impossibilidade do contato físico, sendo a voz o único canal de comunicação possível.
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Her de Esme Lonsdale illustration.
Os direitos autorais sobre essa obra pertencem aos seus respectivos donos.
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discugenero · 5 years
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Mas afinal, o que é gênero?
Com a tecnologia cada vez mais presente nos dias atuais, tendo-se uma dúvida, o modo mais fácil de sana-la é a partir do Google. No entanto, ao utilizarmos tal plataforma para sanar o que é gênero, não temos uma abordagem explícita da palavra.
 Com as mudanças de mentalidade até os dias atuais, passou a ser mais aceitável a discussão sobre identidade de gênero, de modo que os outros tópicos que abrangem sua temática fiquem deixados de lado.
 Gênero Cinematográfico, Gênero Literário e Gênero Textual são esquecidos no dia a dia.
 Nesse viés, façamos uma breve síntese do que é cada um dos gêneros citados nesse post.
Identidade de gênero é o modo como o indivíduo se identifica externo a questões biológicas, atualmente já possuímos 42 variações de identidade de gênero. Gênero Cinematográfico, assim como Gênero Literário, é a forma utilizada para se diferenciar, respectivamente, os diversos grupos de filmes e produções literárias. E por último temos o Gênero Textual, que abrange qualquer tipo de texto e não somente as produções literárias.
 Como já dito no post anterior, o gênero se faz presente tanto na cultura e comportamento das pessoas, quanto em partes da sociedade. Dessa maneira, o enfoque tomado pelo blog não será somente no comportamento, mas também no âmbito cultural.
 Para se inspirar: “A garota dinamarquesa” - David Erbeshoff
 Nesse romance baseado na história verídica do pintor dinamarquês Einar Wegner, é explorada a descoberta de Einar como mulher, retratando de maneira apaixonante e incomum a história de amor entre ele e sua mulher. Junto com a caminhada para Lily Elbe(Einar) se tornar a primeira mulher transgênero da história. “A garota dinamarquesa” é o livro que inspirou o filme de mesmo título lançado em 2015.
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The Danish Girl on Behance de Selman Hosgör.
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discugenero · 5 years
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Precisamos falar sobre Gênero
Nunca o termo "gênero" foi tão discutido como é nos dias de hoje.
O gênero é como nós, enquanto humanos, organizamos nossa vida. O gênero nos guia, ajuda a estabelecer processos de identificação e similaridade. O gênero é meio fundamental para que se entenda o mundo em que vivemos. O gênero se faz presente na cultura e comportamento das pessoas enquanto partes da sociedade.
O gênero nos permite identificar as coisas em todas suas minúcias. Nos permite singularidade em meio a um mar de plurais. O gênero está em tudo e em nada. O gênero nos permite encontrar nosso lugar único no mundo, mas também pode nos confundir em meio a um mar de rótulos, tipos e classificações.
Em meio a este paradoxo, cabe, então, questionar: em uma sociedade cada vez mais fluida, o gênero ainda faz sentido? Generalizar ainda é possível? Ainda é válido colocar as coisas dentro de caixas, tal como temos feito até então?
Esta é justamente a missão de DISCUGENERO. Abordar o tema "gênero" livre de preconceitos, de forma a discutir seu papel na sociedade contemporânea e sua relação com a cultura que produzimos e consumimos todos os dias. Você pode saber mais sobre nós, autores, aqui.
Para se inspirar: "Organization and Classification" - Willow Smith
"Classificação e organização está a arruinar as mentes de nossa geração
Sim, eu disse isso"
Na faixa de abertura de seu primeiro disco, ARDIPITHECUS (2015), a cantora Willow Smith, então com 15 anos, faz um manifesto em spoken word sobre não se sentir confortável com os rótulos a ela impostos. Willow fala sobre se sentir subjugada em razão de sua pouca idade e sobre como pode ser confuso encontrar algo com que nos identificamos em meio ao processo de autodescobrimento da adolescência. Vale a pena conferir um pouco do trabalho da artista:
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Needle-shaped Silence, colagem feita à mão por øjeRum.
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