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efeitoaysha-w · 6 years
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efeitoaysha-w · 6 years
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Quando a mãe de Australia Velibor deixa sua família e vai embora de casa, seu irmão gêmeo, Caribe, tenta cometer suicídio e é internado em uma clínica psiquiátrica. Sem permissão para vê-lo e decidida a reencontrá-lo, Australia conhece Iraque, paciente do hospital e sua única chance de conseguir o que quer. 
Uma pesada bagagem emocional, pedaços de dois corações e um pouco de psicologia podem aproximar Iraque da Australia mais do que qualquer avião jamais poderia. Iraque é primeiro país a declarar guerra contra si mesmo. Australia é a primeira ilha-continental politicamente válida a se perder em seu próprio oceano de pensamentos autodestrutivos. 
Como isso seria geograficamente impossível, os dois se forçam a buscar respostas em algo maior. Maior que a geografia. Maior que o Iraque, maior que a Australia. Em estrelas, em metáforas, em provérvios latinos, em abismos, em tudo que os olhos possam alcançar. Afinal, um abismo atrai o outro. 
Essa história começará a ser publicada no dia 20 de janeiro de 2017 no tumblr e no wattpad. Você também pode assistir o booktrailer, escutar a playlist e, se puder, reblogar para divulgação <3
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efeitoaysha-w · 6 years
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Capítulo 18.
Um dia cinza, mesmo sendo considerado um dia sem cor, ainda é um dia colorido. Cinza ainda é uma cor.
E dias cinzas combinam com mentes turbulentas.
Certa vez disseram pra Aysha que pessoas quietas tendem a ter mentes barulhentas e ela sempre soube que isso era real, ela mesmo era um exemplo disso. Sempre foi a garota quieta da família, aquela que fica no seu próprio canto enquanto todos os outros estão fazendo mil e um planos. Apesar de quieta, quando a garota tinha que falar algo, sempre era na sua total sinceridade. Ela nunca soube mentir. Talvez seja até por isso que tenha seus pais como melhores amigos.
Só que eles não sabiam sobre Adam.
Aysha, definitivamente, não tinha vontade de falar sobre ele. Sentia como se o “nós” entre ela e Adam existisse somente em seu próprio mundo, porque, pensando bem, era exatamente assim.
Depois que ela se recuperou da falta de ar na noite que conheceu Pedro, Adam fez questão de levá-la embora no mesmo instante, mas a garota não queria deixar seu novo amigo ali, alheio. Ela estava bem, oras, só tinha tido uma pequena falta de ar. Por essa razão, fez com que seu vizinho levasse seu novo amigo até a casa dele e ela pôde ir pra casa sozinha.
“Sozinha”. Aysha nunca está totalmente sozinha. Sempre acreditou em Alguém lá em cima. Nunca soube dizer se era Ele ou Ela, mas a garota sabia que Alguém havia e acreditava fortemente nisso, por isso nunca se sentia completamente sozinha. Tinha Alguém que a protegia e fazia companhia 24h por dia.
Algumas noites já haviam se passado e ela ainda mantinha contato frequente com Pedro, até mais do que com Adam e isso enfurecia seu vizinho. Ele via Aysha sorrir ao olhar para o celular, via como ela respondia tão rápido uma simples mensagem e viu como ela ficou feliz quando Pedro apareceu na escola na hora da saída. O garoto observou de longe como os dois pareciam um casal que não se via a meses, pois não se desgrudavam um segundo se quer e quando foram andando até o carro da garota, entrelaçaram as mãos.
Adam não sabia o que rolava entre os dois, mas sabia que nele rolava muito ciúmes. Aysha não poderia estar ficando com outra pessoa sendo que eles trocavam beijos casuais.
— Você só vai se sentir pior se ficar olhando os dois assim, brother.
Erin chegou ao lado de Adam e cutucou seu ombro, já o garoto sorriu fraco e abaixou a cabeça. Havia contado a pouco tempo ao seu melhor amigo sobre a sua vizinha das constelações de estrelas no rosto, Erin apoiava os dois para a surpresa de todos. Ele via como aquela garota havia mexido com seu amigo, coisa que nem Briana tinha sido capaz de fazer e isso amenizava a culpa que sentia por ficar com a ex-namorada do seu melhor amigo. Afinal, se Adam não gosta dela, ele não se importaria, não é?!
— Minha vontade é de ir lá e tirar Aysha dos braços desse cara.
— Tá esperando o que pra fazer isso?
— Eu não posso! – passou a mão nos cabelos nervosamente – Eu não quis tornar o que tenho com ela público e nós nunca colocamos como algo sério, então ela pode ficar com quem quiser. Ela é livre, cara. Eu esperava que por estar comigo, ela não fosse querer outra pessoa, mas eu não sou tudo isso. E o Pedro é um cara legal.
— Você tá parecendo adolescente de 15 anos sofrendo pelo crush. Qual é, Adam, eu nunca vi você falar assim de uma garota, não deixa isso escapar.
— Eu não posso, cara. Eu não posso meter ela na bagunça que é minha família, ainda mais com meus pais torcendo tanto pra eu voltar com a Briana.
— Se a Aysha já sabe como é sua família, é uma decisão dela. A partir do momento que você deixar claro o que sente por ela, brother, vai ficar nas mãos dela lutar contigo contra qualquer obstáculo que aparecer pra separar vocês.
— Pra um cafajeste nato, você tá me dando bons conselhos.
— Até o pior dos cafajestes se apaixona uma hora.
— Você ainda tá me devendo falar quem é a garota.
Adam deu um soco fraco no ombro do amigo que riu e logo os dois mudaram de assunto, já que Aysha já tinha ido embora com Pedro.
(…)
Pedro tornava tudo muito fácil. Sorrir era fácil, se sentir bem era fácil, ser feliz era fácil, mas deixá-lo ir embora era difícil. A garota sentia uma pequena vontade de guarda-lo em pote na prateleira de seu quarto. Estar com ele era sorrir o tempo inteiro.
Sempre escutou de sua mãe que Aysha devia manter por perto pessoas que a fazem acreditar que as coisas são fáceis, mesmo que um dia não sejam, mas que, principalmente, tratando de um relacionamento, ela deveria ficar com quem a faz acreditar que o amor é fácil, porque é assim que deve ser. Fácil, leve e feliz. Algo que Adam não ajudava muito no “nós” deles. Com seu vizinho era sempre tudo mais complicado, além de que era algo que devia ser escondido. Já Pedro fazia questão de mostrar que Aysha estava com ele, mesmo que fossem apenas amigos.
Aysha sentia seu coração aquecer com o jeito que Pedro a olhava, mas algo em sua cabeça dizia que era errado. Mas por que seria errado se ela é tão solteira no momento atual quanto fora à alguns meses atrás?! Sabia que uma pequena, porém importante, parte de seu coração pertencia a Adam. Nunca havia admitido, mas mesmo que não soubesse definir o que era, sentia algo pelo vizinho. Aqueles olhos azuis mexiam com todos os seus sentidos, porém estar com Adam era como lutar contra a maré forte. E Aysha sempre fora calmaria.
Ela tinha medo de mergulhar e se afogar sozinha.
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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Bom dia ❤️❤️ Gostava de a convidar a visitar o meu blogue sobre a minha nova web, "Os Descendentes do Obscuro". As publicações ainda não iniciaram, mas estou a tentar divulgar um pouco a história antes de começar. Agradeço desde já a atenção e espero que, se aceitar o meu convite, não a desiluda ❤️
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efeitoaysha-w · 7 years
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Capítulo 17.
Aysha já havia perdido a noção do tempo. Estava a mais de duas horas perambulando pelo centro de Nova York, a famosa Times Square, tirando foto de tudo, cumprimentando pessoas que nunca vira na vida, cantando e dançando com algumas que faziam espetáculos na calçada e sorrindo verdadeiramente a todo instante.
Estava tirando foto de uma menina, aproximadamente 7 anos, e ela se vestia como se tivesse 30. Sua mãe estava junto, roupas sóbrias e caras, com uma feição seria e com o celular grudado na orelha. Já a menina carregava uma expressão triste, usava um vestido social demais pra uma criança e o cabelo estava tão preso ao rabo de cavalo que Aysha não sabia como aquilo não estava machucando-a.
Ela se abaixou pra tirar uma foto da menina no momento em que a mesma olhara maravilhada para um dos grandes outdoors que mostrava um novo brinquedo, mas antes que a garota previsse, a mãe da pequena menina percebeu que Aysha tirava fotos de sua filha sem que ela tivesse autorizado.
— Você está mesmo tirando foto da minha filha sem a minha autorização? Isso é crime, sabia? Ela é menor de idade!
— Desculpa senhora, não era minha intenção, mas eu a vi olhando tão encantada para o anúncio do brinquedo que achei que seria uma boa fotografia. Eu posso apagar, se quiser.
— É claro que eu quero!
— Tudo bem, desculpe-me de novo.
Quando ela foi apagar as fotos da menina selecionada, escutei uma voz infantil direcionada a mesma.
— Eu posso ver? – a pequena perguntou, soltando da mão de sua mãe e vindo pra perto.
Aysha olhara pra mãe pedindo a permissão e a mesma confirmou com a cabeça. Agachando-se pra ficar do tamanho dela, mostrou a foto. Ela sorriu tão abertamente que a fotógrafa teve vontade de tirar outra foto sua.
— Olha mamãe, eu tô linda! Eu tô tão linda!
A mãe da menina veio pra perto e, mesmo tentando esconder, teve seus olhos cheios de lágrimas ao olhar a imagem.
— Me desculpe por ter sido tão rude com você, mas por favor, mande essa foto para mim por e-mail.
A garota ficara surpresa, não esperava essa reviravolta.
— Minha filha sofre de depressão. Essa foi a primeira vez em mais de dois anos em que ela se referiu a si mesma como uma menina bonita. Não posso deixar algo assim escapar.
Aysha teve vontade de chorar no mesmo momento. A menina abraçara em volta de sua cintura e agradeceu pela foto enquanto a mãe anotava seu contato e entregava a garota. Ambas se despediram e Aysha se pegou sorrindo sozinha. Seu dia só tendia a melhorar.
Continuou andando pelo lugar até encontrar um casal aos risos junto ao bebê deles que fazia gracinhas com a comida. Aysha não costumava fotografar casais, mas sentia sua mão coçar ao ver aquela família e não hesitou nem um segundo quando o casal se olhou sorrindo e o bebê olhou para os bebês com os olhos brilhando. Era o momento certo.
Assim que capturara a imagem, foi até o casal e os mostrou o que havia feito, perguntando se eles teriam algum e-mail para que ela pudesse enviar para eles, o rapaz logo se prontificou em anotar e entregar-lhe. Havia deixado uma família ainda mais feliz, aquela era a primeira foto dos três juntos que alguém tirava deles e eles não precisavam ficar em frente a um espelho.
Ela sabia que precisava ir embora, já estava lá tempo demais e sabia que seu pai deveria estar perdendo os cabelos de preocupação, mesmo que ela já tivesse mandado mensagem avisando que estava bem, mas travou no lugar quando viu um garoto com a pele morena, cabelo raspado e olhos claros fumar um cigarro sentado em uma das grades do metrô. Ele usava roupa de calor, mesmo a temperatura não estando muito positiva e aquilo chamou ainda mais a atenção de Aysha. Ele não prestava atenção em nada, particularmente, ela via os olhos dele acompanharem as pessoas, os carros e até mesmo os anúncios. Ele parecia não estar em seu próprio corpo até o momento que o flash da câmera de Aysha a denunciara.
(…)
Alguma coisa diferente estava acontecendo, Aysha não sabia dizer o quê exatamente, mas sabia que não estava normal. Ela e o garoto moreno que descobrira se chamar Pedro estavam em uma cafeteria lá pelo centro de NY, conversavam como se ambos se conhecessem a anos e ela se sentia cada vez mais a vontade com a presença do brasileiro.
Pedro tinha 21 anos, tinha vindo do Brasil pra fazer carreira de modelo internacional a convite de uma grande agência de Nova York, ele estava sozinho na cidade e ainda não tinha feito amizade onde trabalha, tinha um inglês fluente, mas com o sotaque que deixava Aysha um tanto quanto encantada. Eles conversaram por mais de meia hora, mas não acabava assunto.
— Você precisa provar pão de queijo.
— Não sei aonde vende!
Estavam conversando sobre comida naquele momento e Pedro havia cismado que Aysha precisava experimentar pão de queijo, mas nenhum dos dois sabia onde encontrar esse bendito e por isso saíram a caça. Ele deu o braço para Aysha que logo envolveu o dela e começaram a caminhada. Quem visse de longe, até suspeitava que ali era muito mais do que duas pessoas que acabaram de se conhecer.
(…)
Adam não sabia o que estava acontecendo. E muito menos o que ele estava fazendo. Mas ele estava seguindo Aysha e seu mais novo amigo pelas ruas da cidade. Certamente não se orgulhava disso, mas desde que ele mandara uma mensagem para ela – que fora ignorada com sucesso devido à educação de Aysha com relação de mexer no celular no meio de uma conversa – e não obtivera uma resposta, ele estava prestes a fazer alguma besteira.
Tinha plena noção de que Aysha não o havia respondido naquele momento porque estava conversando com seu “amigo”, mas ela também não respondeu depois. Mesmo quando seu amigo fora usar o banheiro. E aquilo estava deixando Adam encabulado.
Como ela se atrevia a não respondê-lo quando o mesmo havia passado por cima de seu orgulho pra enviar um mísero oi?!
Aysha e seu amigo observavam a vitrine de uma loja que pra surpresa de Adam era esse tal cara que a estampava. Ela parecia feliz por ele e aquilo fez com que seu vizinho sentisse uma dor incomoda no peito. Aquele sorriso tinha que ser pra ele e não pra esse cara novo.
Quem era esse cara afinal?!
Resolvera então inventar um encontro ao acaso. Bom, ele estava somente passeando pelas ruas de Nova York quando esbarrou com Aysha e seu acompanhante, sem nenhuma intenção aparente.
— Adam? Oi! – Aysha sorriu pra ele.
— Oi Rose.
— Esse é o Pedro, Pedro esse é o Adam.
Pedro estendeu a mão para Adam que só não foi ignorada pelo olhar que Aysha dera para ele.
— E então, o que está fazendo aqui? – ela perguntou.
— Só andando, pensando na vida. Queria sair, mas você não estava em casa, vim sozinho. E você?
— Vim fotografar, mas acabei tirando foto do Pedro, ele percebeu e viramos amigos.
— Hm.
Adam ergueu suas sobrancelhas, franzindo a testa e Aysha sabia que era o sinal dele de que não estava gostando de algo, então ela riu, meio descontroladamente.
Aquela famosa crise de riso em momento errado.
Que desencadeara uma crise de tosse e logo depois uma falta de ar.
Ambos os garotos ficaram desesperados, mas somente Pedro sabia o que fazer pra ajudar, já que sua irmã mais nova tinha asma e era ele quem a ajudava a recuperar o fôlego sempre que ela tinha uma crise.
— Aysha, eu preciso que você olhe no fundo dos meus olhos.
Aysha tinha seus olhos arregalados e a boca entreaberta, sua mão direita segurava a mão de Adam com força e a mão livre foi para o braço de Pedro que segurava seu ombro.
— Tenta se acalmar, é só uma crise, isso vai passar, você é forte, pode lutar contra. No três vamos puxar o ar com força, tudo bem? – ela assentiu – Um, dois, três…
Adam mal havia percebido, mas ele também estava respirando fundo no três.
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efeitoaysha-w · 7 years
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Reblog para ajudar na divulgação, por favorzinho ❤
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efeitoaysha-w · 7 years
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Capítulo 16.
Quem dissesse para Aysha há alguns meses atrás que ela iria pra uma festa da escola, se tornaria uma pessoa normal lá dentro, tomaria várias doses de tequila e passaria o restante da noite aos beijos com Adam, seu vizinho, ela certamente não acreditaria.
Acontece que era real.
Ela tinha ido pra festa, havia bebido e havia passado o resto da noite aos beijos com Adam naquele jardim dos fundos, meio escondidos debaixo daquela árvore enorme de manga. Era surreal.
Ainda se sentia estranha por passar a mão nos lábios e conseguir sentir a maciez que era os lábios dele colados aos dela. Como o gosto de tequila e limão se misturava bem com o de menta. Como as línguas se entrelaçavam como se se conhecessem a anos. Como se fossem duas bocas já acostumadas uma com a outra.
Estava deitada na cama de ponta cabeça, os cabelos pendurados na lateral ralavam no chão e as pernas ficavam pra cima na cabeceira da cama. Seu quarto estava escuro, apesar de ainda ser cedo, já que as cortinas blackout não deixavam nenhum fio de luz se quer passar, seu som tocava baixinho Shape of You do Ed Sheeran e ela cantarolava junto, de forma quase teatral.
Não havia falado com Adam desde que se despediram na festa e não pretendia fazer isso tão cedo. Tinha plena noção de que eram de mundos diferentes, e por mais que gostasse de não ser a causa da risada na escola, sabia que estava começando a ser vista de uma maneira que ela não gostava. Desde que seu vizinho começara a tratá-la bem, a escola seguiu o fluxo, porém começaram a ver Aysha como uma das meninas populares e influenciadores de algo. Certo dia até viu que uma garota fez sardas no rosto com maquiagem pra se parecer um pouco com ela, o que era bizarro. De uma forma extrema.
Ela estava se tornando algo que nunca quis ser. E estar com Adam a aproximava ainda mais de quem ela não queria ser.
Agora, mais do que nunca, se sentia como uma borboleta presa em um pote de vidro.
(…)
Adam estava feliz. Depois de nem ao menos se lembrar de como era sorrir de forma verdadeira. Seus pais estavam o estranhando, afinal o garoto não era um poço de simpatia com eles, mas não havia parado de falar desde que acordara.
— O que aconteceu com você? – sua mãe perguntou.
— Como assim?
— Querido, você nunca foi de conversar muito conosco, não tira o sorriso do rosto de que levantou da cama, sendo que eu o acordei cedo depois de uma festa, e seus olhos estão brilhantes. É como se tivéssemos voltado do tempo e você tivesse acabado de descobrir sua paixão por futebol americano e nos contava sobre. Algo aconteceu.
— Nada aconteceu – tentou disfarçar.
— Voltou com a Briana? Will havia dito algo sobre vocês terem terminado – questionou seu pai.
— Eu e Briana não terminamos, estamos bem.
— Ah, Megan, com certeza deve ter algo a ver com liberação de hormônios devido a relações sexuais – seu pai constatou.
— Homens… não podem ter uma boa noite com sua acompanhante que já ficam felizes.
Sua mãe balançou a cabeça e riu fraco, Adam ficou levemente envergonhado, mas passou a comer em silêncio, assim como seu pai. Ele sabia. Sabia que Adam e Briana não estavam juntos, mas não iria discutir com o filho na frente da esposa. Não naquele momento.
Depois de terminar, pediu licença e se levantou, indo para seu quarto, mas parou no de Will primeiro. Seu irmão não estava dormindo em casa todos os dias, sabia que Irina era a razão de seu sumiço, mas também sabia que ele estava fazendo aquilo pra não ter que trazê-la até em casa. Assumir para seus pais que namorava uma garota bolsista seria o cúmulo para eles. Mas espantou seus pensamentos ao notar que a varanda de Aysha estava completamente fechada, inclusive pelas cortinas.
Eles ainda não haviam se falado e isso estava o deixando meio encabulado.
Qualquer garota já teria enchido seu WhatsApp com mensagens toscas, mas não Aysha. Ela mal usava seu celular, quem dirá para mandar mensagem para ele depois de uma noite juntos.
Haviam se despedido por volta das 02h da madrugada, agora já passava das 16h e nenhum sinal de vida da vizinha, mas ele também não daria o braço a torcer. Adam nunca mandava mensagem primeiro. Não seria diferente agora, mas estava sendo difícil, sua mão chegava a formigar com vontade de escrever para ela, precisa ser forte. Pelo menos nisso.
(…)
Já fazia certo tempo que Aysha não pegava em seu caderno de desenho e mais ainda em sua câmera fotográfica. Sentia falta de sua cidade, quando saia andando sozinha pelo pequeno centro e tirava fotos aleatórias de lugares e pessoas. Em sua nova moradia, não tinha muito o que fotografar, as pessoas só andavam de carro e a praia aos fundos vivia vazia, o que mais a atraia era o nascer e o por do sol, a beleza mais natural e simples que tinha por lá, mas também não podia pegar o carro e, simplesmente, ir para Nova York. Ou pelo menos achava que não.
— Mãe? – chamou descendo as escadas até a sala — Mãe?
— Na cozinha! – respondeu.
— Mãe, você acha que eu poderia ir sozinha até Nova York? Sinto falta de tirar fotos no centro da nossa cidade, queria fazer isso lá.
— Por que não faz aqui?
— As pessoas só andam de carro, a praia só fica vazia e a grama é tão verde que parece de mentira. Eu quero coisas reais, mãe, pessoas apressadas para o trabalho, turistas conhecendo a cidade, os prédios e tudo mais.
Sua mãe secou as mãos no pano de prato, desamarrou o avental que usava e andou até Aysha, colocou uma das mechas que caia sobre o rosto da filha atras da orelha pra logo depois fazer carinho em sua bochecha. O tempo estava passando rápido demais, sua filha não era mais um bebê e não ficava mais somente no colo da mãe.
— Você pode fazer o que quiser, meu bem, o mundo é seu, sabe disso.
— Não quero que você e papai se preocupem comigo por estar lá, sozinha.
Sua mãe riu.
— Ai Aysha, nós somos pais, sempre nos preocuparemos com você, estando sozinha ou não. Mas pode ir, pegue seu carro e vá se divertir.
— Obrigada mamãe.
Sorriram uma pra outra e antes de subir para pegar suas coisas, Aysha abraçou sua mãe e disse que a amava. Sua mãe a observara sair com o carro depois e assim como sua avó dizia: filhos são como passarinhos prestes a voar.
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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efeitoaysha-w · 7 years
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