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PRETTY ODD FEVER
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Eu terminei a noite implorando para que você ficasse, enquanto no fundo você nem estava mais ali.
Eu mesma
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Perdida demais para pertencer a alguém.
Cicatrizeis (via cicatrizeis)
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Tudo está uma enorme confusão aqui dentro... É só dar um passo de cada vez que vou colocando as coisas em ordem
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8/80
Eu quis tanta coisa e ao mesmo tempo, eu não queria nada. Acho que a confusão e indecisão sempre foi meu ponto forte. Nunca consegui me decidir se comprava a roupa A ou B, acabava sempre levando as duas. Já pode se tirar uma base disso á partir desse pequeno exemplo dado. O ponto é, se racionalmente as coisas já funcionavam assim comigo, você imagina a confusão que seria dentro do meu lado emocional. Sim, era uma bola de neve que só crescia conforme descia uma ladeira enorme de gelo. Sempre foi muito difícil. Deve ser por isso que meu coração tenha empedrado. É, empedrou e agora eu não me permito aquecer nada e nem ninguém. Mesmo sendo de gelo, se alguém apertar com muita força ou jogar no chão e não tomar cuidado, ele quebra. Eu permiti que o quebrassem centenas de vezes e depois de tantas vezes, não consigo mais pegar todos os pedaços. Ando por aí esburacada e sem permitir que NINGUÉM se aproxime.
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Eu já superei, mas ainda choro pensando em você e lembrando da gente.
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Você ainda me derrete como se eu fosse picolé no meio do Saara
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Eu me achei forte o suficiente para continuar isso enquanto te via ser feliz. Eu te via, mas eu não estava.
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Não pense no que poderia ter dado certo. É auto mutilação.
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Conversation
Ioná: Você tem certeza que é isso que quer?
Romena: Eu não sei. Tenho medo de que eu me arrependa e sei que caso aconteça, você não vai voltar.
Ioná: Eu não poderia. Ficar nesse rola ou enrola nunca combinou comigo.
Romena: Eu sei.
Ioná: Na verdade, pelo o que eu entendi você não sabe de nada... (Ela pausou, caso contrário, suas lágrimas nada obedientes iriam descer, então ela precisou pausar) Sabe, não é complicado, você só precisa decidir se quer continuar, apesar de eu já achar que sei a resposta, mesmo cheia de pontos de interrogação voando sobre minha cabeça.
Romena: É complicado sim porque eu também fiz planos, eu também te amei... Mas agora é complicado.
Ioná: Se me amou, então já sabe sua resposta. (Ela se vira e está em direção a porta - aquele lugar estava sufocante demais para ambas - e continua caminhando)
Romena: Ioná, espera!
Ioná: Nós já acabamos por aqui, você já se decidiu.
Romena: Você não entende.
Ioná: ENTÃO ME EXPLICA, PORQUE ENTRE NÓS DUAS A PESSOA QUE SABE O QUE QUER SOU EU, EU NÃO DESISTI DA GENTE E EU QUERO VOCÊ! (Ela para de gritar e respira fundo limpando seu rosto todo borrado com o rímel que ganhou em uma data não especial da pessoa que estava na sua frente que mais se igualava a uma imensa incógnita) Romena, o que você quer?
Romena: Eu só quero que tudo fique bem. Quando eu estou com você, eu quero ficar com você. Mas é eu me distanciar que meu pensamento muda completamente... (Ela pausa como quem pensa em uma solução perfeita) Talvez fosse bom se dessemos um tempo...
Ioná: Romena, você nunca acreditou em tempo (Ela se aproxima, a beija, suas lágrimas quentes escorrem na mesma proporção que as batidas de seu coração, elas se olham) Romena, está tudo bem. Seja honesta, o que você quer?
Romena: Eu acho que vai ser melhor se...
Ioná: (Ela interrompe) Então você não quer mais?
Romena: Não... Me desculpa, eu só não consigo mais tentar e eu tentei
Ioná: Está tudo bem. Eu preciso ir.
Naquele momento Ioná saiu de lá, mas seu coração não. O término finalmente foi certificado. Era o fim. Quase 6 meses depois, Ioná está conseguindo viver sua vida como alguém normal (ou tentando fingir ser na maior parte do tempo). Nos seus momentos livre, ela escreve em seu blog relatos como esse, de si mesma. Engraçado que enquanto escreve, as mesmas lágrimas que caíram naquele dia a interromperam várias vezes durante o percurso de seu diálogo digitado. Quase 6 meses depois e ainda dói, a saudade ainda aperta e ela ainda chora. Ioná é mais uma vítima dos corações partidos que o amor deixou por aí.
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Você me expulsou da sua vida, mesmo sabendo que eu não estava pronta para ir.
- garota florescente
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Terça, 12/12
Assim como uma das minhas escritoras preferidas, resolvi aderir a ideia do diário online. Não por achar que talvez milhares de pessoas comecem a ler e eu vire “uma escrito de blog/diário famosa” assim como ela, mas compartilhamos do mesmo pensamento (que talvez tenha surgido após ouvir o dela, confesso).
Acredito que escrever pode sim ser uma bela terapia. Entendedores que me entendam quando eu digo que escrever é uma bela forma de vomitar tudo aquilo que está dentro de você sem que o mundo todo (ou parte do seu mundo) precise saber que aquilo é minoria do que existe dentro de você. É nessa hora que olhamos com aquele olhar de que de onde saiu esse, tem muito mais... Ah, como tem.
Me perdoem os leigos que ainda não se renderam a arte de literaturar mas espero que não demorem para ver o quão lindo é você se confortar, pegar sua caneca favorita com seu café ou chocolate quente, ouvindo o mundo passar lá fora enquanto você coloca seus fones de ouvido e faz da tela do computador e das palavras que nela surgem conforme seus dedos não cessam, seus melhores amigos.
Pode ser assim ou pode ser sua imaginação falando mais alto enquanto você está sentada na mesa do seu trabalho, ás 13h50 da tarde, sem café e nem ao menos sua caneca, como é o meu caso, afinal, escrever é isso... E mesmo que seja recente, confesso, amei me incluir nessa nostalgia que é se render a essa parte do mundo que eu acabo de me forçar a entrar.
- Um gentil beijo doce de uma garota que floresce.
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