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Heli Reissenweber em mais outra pintura digital incrível :D

work in progress.. I really choose a very very difficult picture, so much shadow and light on it… really hard work!!

anyone know this guy?? ;)

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Maerzfeld: muito além das comparações óbvias

(artigo para o Female Rock Squad, por Karen Batista)

É uma tendência do ser humano fazer comparações – é parte do nosso processo cognitivo buscar referências no conhecido para entender o desconhecido. E embora talvez facilite apresentar o trabalho dos alemães do Maerzfeld ao público brasileiro comparando-os ao Rammstein –  seus compatriotas mais aclamados aqui em nosso país e que são homenageados pelos próprios integrantes do Maerzfeld em sua banda tributo Stahlzeit – não seria justo com o sexteto bávaro que pode ter até menor expressão mas não menor genialidade.

Formada em 2011, a banda lançou há poucos dias seu segundo álbum, “Fremdkörper”, e tem recebido elogios da imprensa musical especializada alemã. Não é para menos. A banda oferece o melhor do metal industrial, com os vocais sombrios de Heli Reissenweber, as guitarras pesadas e cortantes de Mike e Matthias Sitzmann, os arranjos ao mesmo tempo peculiares e sofisticados de teclado (ou mesmo piano e acordeon) de Thilo Weber, e o peso e ritmo mesmerizantes do baixo de Bora Öksüz e da bateria de Michael Frischbier (na formação atual; anteriormente a banda contava com o guitarrista Roland Hagen, o baixista Samir Elflein e o baterista Thomas Buchberger) em canções com letras baseadas em experiências reais dos integrantes ou em histórias não menos reais de sofrimento mas sem fazer da apelação para um circo de bizarrices, letras de sentido obscuro, efeitos pirotécnicos ou trejeitos obscenos seu diferencial – e aqui mesmo que as comparações com o Rammstein tornam-se injustas.

A arte do Maerzfeld coloca-se a serviço da empatia, e não do mero espetáculo, ainda que possa criar alguma controvérsia – por exemplo, a faixa que dá título ao álbum e que embala o primeiro videoclipe do atual trabalho, “Fremdkörper” (em português, “corpo estranho”) aborda o tema da transexualidade; embora em nossa sociedade este ainda seja um tema tabu, a poesia do frontman Heli Reissenweber – que também é o autor de todas as letras da banda – o faz de forma tão sensível e direta que é praticamente impossível não compreender o drama de quem sente-se aprisionado em um corpo que não representa sua natureza; e o videoclipe dirigido por Johannes Schiffelholz reflete a mesma sensibilidade e franqueza na abordagem do assunto.

É difícil apontar “destaques” dentre as faixas – todas são marcantes à sua maneira, desde a crua “Maerzfeld”,  passando pela a sensual e sombria “La Petite Mort”;  a dançante “Tanz für mich”, um flerte com uma sonoridade mais pop que completamente contrasta com a tristeza e a solidão do Eu Lírico; “Kopfschuss” e “Fleisch Im Fleisch” que relembram bastante a sonoridade do Rammstein; e finalizando com a  melancolia e o pesar de “Der Letzte Sommer”, para apontar apenas algumas.

O álbum “Fremdkörper” assim como o antecessor “Tief” (de 2012) não são distribuídos no Brasil mas podem ser adquiridos no iTunes, assim como uma amostra de todas as músicas pode ser conferida no Soundcloud da gravadora.

#maerzfeld #heli reißenweber #stahlzeit #fremdkörper #rammstein #female rock squad

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Sua marca registrada é o estoicismo e o trabalho duro. Sua ferramenta, um som forjado a partir de um ritmo implacável, letras impiedosas em alemão e o poder das emoções. Uma banda cuja filosofia vem diretamente da própria vida. Uma obra de arte que impressiona por sua força, honestidade e ironia.

O nome MAERZFELD significa "Campo de março". Março (em alemão, “März”) na Europa sempre foi o mês considerado como sendo do trabalho no campo (“Feld”), quando era necessário arar e semear a terra - um nome que representa justamente a ideia do trabalho incansável e da persistência em alcançar objetivos, características marcantes de seus integrantes.

A ideia de formar a banda surgiu em outubro de 2009 quando Heli, o líder da banda, finalmente decidiu compôr melodias para os poemas que já escrevia. Logo em seguida, o MAERZFELD foi formado. Mas a música sempre foi uma grande paixão e parte fundamental da vida de todos os integrantes.

FORMAÇÃO ATUAL:

Heli Reißenweber (Reissenweber), vocalista: Trabalhava como mecânico agrícola. Ainda criança, aprendeu a tocar acordeão e baixo.

Matze Sitzmann, guitarrista: É formado em engenharia elétrica e atuou na área administrativa, no que veio a se graduar.

Thilo Weber, tecladista: Além de teclado, toca piano, acordeão e órgão, tendo formação profissional nestes dois últimos.

Bora Öksüz, baixista: Não apenas toca baixo como tem formação em técnica vocal, além de tocar guitarra e bateria.

Mike Sitzmann, guitarrista: Trabalha como auxiliar de escritório, com formação na área administrativa.

Micha Frischbier, baterista. Trabalhava na indústria automotiva até se mudar para Los Angeles e estudar música no P.I.T.

DISCOGRAFIA:

Exil (EP), 2011.

Tief (álbum de estúdio), 2012.

Fremdkörper (álbum de estúdio), 2014.

A banda atualmente está em turnê promocional do álbum "Fremdkörper" e trabalhando em seu terceiro álbum. Em 2015, acompanharão o Eisbrecher em turnê.

#maerzfeld