Tumgik
mrharker · 2 years
Text
A imagem à sua frente soava como uma daquelas visagens místicas e maravilhosas das vilas que Jonathan havia desbravado junto de Van Helsing. Na verdade, a silhueta feminina diante de si inspirava muito mais beleza e delicadeza do que todas aquelas árvores frondosas e lagoas de pedras que a rodeavam em um tom púrpura quando o pôr do sol se aproximava, tingindo toda aqueles elementos sob si, com aquele contorno tão digno do corpo sob aquele tecido que a mulher em sua frente usava. Completamente deslumbrante, capaz de muito provavelmente fazê-lo duvidar se aquilo tudo era real ou se era apenas um sonho; já que a pessoa em questão fora, outrora, sua Mina. Que até então, em Storybrooke, sequer havia se dado ao trabalho de procurá-lo, de tentar retomar a vida de casados que possuíam em Tenebris, quando ele decidira torná-la a coisa mais importante de toda sua vida, seguida do filho que haviam perdido. Ela havia sido o motivo pelo qual seu coração batera tão ensandecidamente por longos anos antes de ter sido completamente transformado em algo próximo de uma rocha porosa, por uma criatura tão vil e nefasta quanto o próprio Nosferatu, similar às histórias de Drácula ou Frankenstein; todavia, por terem despertado naquele cenário pateticamente amoroso, agora John encontrava-se apaixonado por outra pessoa. "Mulher, você só pode estar louca!" Exclamou imediatamente, por mais que seu inconsciente tentasse alertá-lo sobre se tratar da mulher de sua vida bem diante de si. A chance em um milhão que ele sempre desejara, mas que fora morta quando ela passara a agir como se não o conhecesse. "Meu coração e meus sentimentos já estão prometidos a outra pessoa. Ela não é uma messalina tão dada como você!" Rosnou, imediatamente se desvencilhando dos braços femininos. Lisbeth estava fascinante naquelas vestes, realmente apta a tirá-lo do sério e até lhe gerar alguma inquietação no baixo ventre... Mas maldito fosse o Narrador! "Deveria se envergonhar de abordar um homem íntegro como eu, desta forma! Eu me casarei em breve!"
Tumblr media
a storybrooke in love starter 𝐟𝐨𝐫 : @mrharker ❤
゛ㅤㅤㅤao abrir as pálpebras, desvencilhando-se de memórias particularmente dolorosas, súbitos sentimentos inundaram a mente de wilhelmina. suspiros em fôlegos que nem precisava tomar, corações observados em todas as formas, luzes e sombras, declarações subliminares em cada palavra, o cheiro de amor. era como se mina houvesse acordado em um mundo dominado pelo sentimento que há muito não lhe era conhecido, embora ali… ela se recordava exatamente como era estar iluminada e ser aquecida pela flama da paixão. com pés inquietos, seu coração, que, por costume da humanidade recém perdida, vez ou outra palpitava em determinados momentos, saltitava por detrás de suas costelas. sentia como se uma linha invisível estivesse enlaçada ao seu redor e, no decorrer do longo e frustrante dia no hospital, pensamento nunca antes formulado pela drakenberg, sentira a direcionando para algo, ou alguém, enquanto atendia casais perdidamente apaixonados que se envolveram em acidentes em busca da ambientação e momento perfeitos para pedirem em casamento, pacientes professando sonetos de amor para paixões perdidas e alguns que juravam estarem sofrendo de coração partido. assim que o ponteiro dos minutos alcançou o dígito que a liberaria do enfadonho plantão, suas pernas criaram vida própria ao dirigir-la até o seu loft em minutos, e, em conjunto com cérebro, fizeram-na acomodar o tecido avelulado e justo ao seu corpo, o vermelho sangue se destacando ante a leve palidez em sua pele. lisbeth poderia jurar que jamais vira ou sequer lembrava-se de tê-lo comprado, mas lá estava, o modelo decotado a adornando junto dos saltos altíssimos. a urgéncia em seu âmago a guiava, mal tendo tempo de amarrar o sobretudo, ao tatear a tensão que a linha exercia em si. com os choos em veludo bordô abrindo seu caminho, a murray viu-se em meio ao queen's castle, onde, em seu centro, uma figura permanecia em evidência por um holofote imaginário. agora via a fita em cetim dourado que a ligava a ele, seja quem ele fosse. alheia ao que os circundava, desconsiderando a quem o olhar dele estava treinado, a maneira como ele se portava ou o odor que ele exalava, a mulher fez seu alcançou, sua respiração arfada, o pulso acelerado e visão entorpecida ao colocar-se ante o homem, as íris levemente âmbar presas às dele.    ゛eu te amo. sempre te amei e sempre te amarei. jamais encontrarei sentimento por alguém o mesmo que sinto por você.   ゛colando-se junto do mais alto, solevou as palmas até que elas se encaixarem sob os largos ombros, seu olhar suplicando ao dele.   ゛não sou capaz de viver sequer um segundo mais sem a sua presença, sem o seu calor, sem o seu amor. me beije.   ゛se sanidade ainda habitasse a mente da desmorta, um segundo seria suficiente para sentir a energia vibrando entre eles, ou sua consciência clamando para que acordasse.
5 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
Jonathan nunca havia sido uma pessoa religiosa, ainda que vagasse por territórios onde a religiosidade fosse a maior proteção de comunidades inteiras. Todavia, por mais que não acreditasse de forma propriamente dita em Deus, tampouco nos ditos ensinamentos do que Constantino havia proclamado como sua religião em um golpe de sorte diante do in hoc signo vinces, mas ainda assim, havia algo de misterioso sobre a figura da mulher diante de si, dona daqueles cabelos platinados e com uma aura tão gélida quanto seus próprios poderes. E, ora, não seria ela então a definição do próprio diabo? E não no sentido mais escatológico da palavra, tampouco na amplitude de uma essência maligna como o cristianismo quisera impôr, muito pelo contrário. A Ísdis era, de fato, uma companhia complexa, ambígua, mas mesmo assim ele se aprumava para perto dela, em seu dia a dia, operando-lhe favores muito bem remunerados, simplesmente porque, no final das contas, ele era, provavelmente, um dos maiores pecadores caminhando sobre aquela terra improdutiva e atormentada que era Storybrooke. Por que não se entregar completamente à danação divina que era a cor dos olhos da Rainha do Inverno, então? Como em uma súplica silente, pouco comovente, para que sua alma fosse absolvida pela mesma mulher que a fazia terminar de se corromper. "O ponto, Eira, querida, é que este terreno que você queria, está custando quase o dobro do que realmente vale." O Lowell disse, tranquilamente, ajeitando-se sobre a poltrona da sala da outra. As pernas longas cruzadas, com os longos dedos repousando sobre seus próprios joelhos. "Trouxe a avaliação do meu amigo, corretor de imóveis e ele constatou que... No bom e claro inglês, só estão tentando te passar a perna mesmo. Mas eu já tinha lhe dito que não vale à pena negociar com vampiros, não é? Eles realmente não valem muita coisa, são trapaceiros como o próprio Pierre."
Tumblr media
3 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
I. “My plans include three boxes of chocolate, a bottle of wine, and a show I’ve been meaning to watch.”
@heidifrich
O dia havia sido particularmente esquisito e aquela sensação incômoda em seu peito não parecia muito próxima de passar e finalmente deixá-lo em paz. Ainda assim, precisava passar na casa de Heidi para buscar alguns protocolos que havia esquecido sobre a mesa no último encontro que tivera com a professora, estendendo sua visita até um pouco mais tarde já que ambos pareciam não ter mais nada para fazer. Até que ela anunciou seus planos, arrancando uma risada abafada do Lowell, que a observava de canto de olho, divertindo-se com o discurso alheio. "Certo, Heidi. Vamos todos fingir que você não parece uma daquelas velhas amarguradas." O tom risonho continuava ali, contido, enquanto ele cruzava as longas pernas, ainda observando a loira. O jeito dela era adorável até mesmo quando ela sequer fazia ideia disso. "Sabe que poderia ter me chamado para um encontro hoje à noite, não é? E aí não precisaríamos de chocolate, vinho e muito menos qualquer coisa na TV."
Tumblr media
0 notes
mrharker · 2 years
Text
deepsea-syren​:
▽ ≋―――――― ✣ ⊱ A morena soltou um ‘aah’ em entedimento, sabendo bem que as firmas de advogados eram um dos lugares mais voltados a reuniões e jantares de aparências, ela mesma já tendo participado de alguns com os advogados da empresa para que trabalha. Com um riso curto, percebera que eles realmente nem haviam se apresentado ainda  ❝――――Acho que podemos confirmar que a falta de educação foi minha, que além de bater em um estranho, nem ao menos perguntou o nome dele. Eu sinto muito e é um prazer, John Lowell, eu sou Maya Waller ❞ respondeu com tom divertido e um sorriso se mantendo no rosto. 
Tumblr media
John não era do tipo que agia displicentemente quando encontrava uma mulher que o interessava; e não gostaria que as coisas fossem assim, certamente, levando em conta como parecia haver espaço em seu coração para somente uma única pessoa que ainda caminhava sobre aquela terra e agia de acordo com a morte que a acometera: a do esquecimento, da ingratidão, de uma dor tão profunda que fazia com que o Lowell se enfiasse nos mais variados lençóis ao longo das noites soturnas e solitárias de Storybrooke, unicamente na tentativa de estancar aquele sangramento que acometia seu coração sempre que se lembrava do casamento que havia perdido. Por isso seu cérebro já começava a arquitetar formas de prolongar mais o assunto com a tal Waller, de preferência, em outro lugar fora dali. "Bom, eu estava pensando em pegar um café e depois ir à biblioteca pegar alguns livros. Se não estiver ocupada e quiser me fazer companhia, eu acho que seria mesmo a melhor parte do meu dia."
Tumblr media
12 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
satyavatis​:
O casaco de pêlos vinha cobrindo seus ombros pelo caminho inteiro, oferecendo a proteção necessária para não levantar suspeitas enquanto chegava ao destino. O vestido bem justo, as aberturas estratégicas, tudo gritaria inumano se não tivesse um item de inverno para combinar. E ela se demorava, andando à passos normais, aproveitando a lentidão para admirar a vista. Sentir o aroma daqueles efêmeras vidas conforme abria seu rastro na neve fofa. Satyavati sorriu antes mesmo de abrir a porta para o telhado, casaco esquecido no corrimão sem o mínimo de arrependimento. “Como sempre, um perfeito cavalheiro.” Ronronou, as presas afiadas brilhando sob os lábios que repuxavam em ameaça. Perigoso e familiaridade, duas coisas que andavam juntas da assassina secreta de Lúcifer. “Trate-as com respeito, priy. Priyanka e Deepika não sofreram a tortura o dia inteiro para não serem devidamente reconhecidas.” os nomes vieram fácil demais aos lábios da vampira, lembrança esquecida de suas amigas naquela cidadezinha esquecida pelo tempo. Satyavati levantou as duas taças de vidro que carregava numa das mãos, uma sendo oferecida ao outro com aquele quê de provocação. “Tive alguns probleminhas com o diretor da minha Ópera. Coisa boba e enfadonha. Ele querendo me apressar… Logo eu, com todo o tempo do mundo.” Se sentou ao lado e apoiou a garrafa térmica numa das coxas, a tampa rosqueada para liberar o líquido que soltava vapores de quentura no ar frio do inverno. “Pode me perdoar? Eu trouxe quentinho do Gray’s.”
Tumblr media
Apesar de toda a dor e sofrimento que o sondava desde que havia perdido sua Mina na outra e também naquela realidade, Jonathan ainda era um cavalheiro de marca maior. Como não poderia ser? Já que, caso contrário, sua esposa não o teria escolhido para que partilhassem de um matrimônio e, posteriormente, do título de mãe e pai de uma criança tão inteligente quanto a própria Wilhelmina. Por isso, aquele tipo de brincadeira que havia acabado de fazer com Saty havia sido mesmo despretensiosa; poderia observar alguns decotes aqui e ali, mas em geral, jamais seria tão descarado quanto havia acabado de ser, tão gratuitamente. Sobretudo quando estava interagindo com uma boa e velha amiga, grande companhia de outras noites e episódios onde ele se questionava veementemente acerca de sua condição como criatura renegada. "Por falar na ópera, quando pretende honrar aquele compromisso que firmou comigo? Referente à primeira fila sempre que eu quisesse." Ele sorriu de canto, ainda promovendo algum tom brincalhão, enquanto girava agora em uma das mãos o isqueiro que trazia consigo normalmente, seguindo o gesto de como prontamente encaixou um de seus cigarros disponíveis e perfeitamente alinhados dentro da pequena caixa designada para este fim, entre seus lábios. Nem um pouco incomodado com a temperatura terrivelmente baixa e congelante que os cercava. "Gostaria de levar uma acompanhante até lá na próxima semana. Moça de primeiríssima qualidade, eu garanto."
Tumblr media
Jonathan Harker era uma daquelas figuraças de vestutos e divergentes tempos quando comparados à modernidade líquida a que eram submetidos naquela cidadezinha em que se encontravam: era bom no que fazia e fazia aquilo em que realmente era bom, o que significava que, em sua função como procurador ou advogado, tinha de se envolver com toda estirpe de gente, fosse ela mais endinheirada ou mais miserável; desprezível ou admirável, sendo este o principal motivo pelo qual suas necessidades o haviam levado até o telhado daquele prédio, tendo marcado há cerca de cinco minutos atrás, um encontro com @satyavatis para que tratassem de negócios e estritamente negócios, por mais que os olhos do vampiro tivessem se voltado imediatamente para a altura do decote que a outra usava, pouco intimidada pelo frio noturno, tal qual ele próprio. Bastava apenas que se juntasse a ele, sentando-se naquela pequena área de lazer no nível acima do prédio em que o próprio John residia, para que começassem a falar do que realmente importava. "Saty, querida." Cumprimentou-a, prontamente, ainda mantendo os olhos voltados para os atributos magnânimos diante de si. Não era de seu feitio ser tão descarado quanto estava sendo, mas a intimidade entre eles permitia o referido comportamento. "E acompanhantes." Uma risada baixa, solene, apenas para confirmar que estava brincando, antes de indicar efetivamente onde a indiana deveria se sentar. "Cinco minutos atrasada, ravi. Poderia pelo menos ter me avisado."
Tumblr media
4 notes · View notes
mrharker · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
GIRLS  |  5x03 - “Japan”
873 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
deepsea-syren​:
▽ ≋―――――― ✣ ⊱ O chute baixo na sua idade a fez cruzar os braços e o encarar com o cenho franzido, como se realmente não acreditasse que ele estava tentando amaciá-la daquele jeito, entretanto, sua pose teatral foi frustrada pelo riso que escapou  ❝――――Boa tentativa de ser cavalheiro, mas vou aceitar de bom grado ❞ imaginar que ela poderia estar de volta aos 21 recém formada e começando seu serviço na Marinha. Outro riso curto lhe escapou quando ouviu o elogio sobre ser uma das favoritas de Deus, e Maya desviou os olhos abaixando a cabeça com certa humildade e embaraço.  ❝――――Bem, eu sinto muito que tenha tido sua festa estragada, mas consegue imaginar como eu ficaria envergonhada se além de esbarrar em você na rua, eu ainda não tivesse nenhum assunto para o momento da desculpa? ❞ perguntou com um sorriso de humor ácido  ❝――――Jantares que quer fugir me parece familiar, com o que trabalha? ❞
Tumblr media
De fato, não estar mais com a tal Rey fazia com que a vida de John tivesse melhorado em níveis assustadores. Nada que a jovem precisasse saber, já que o teor da conversa era realmente leve e agradável. "Sou advogado. Represento a filial do escritório da minha família por aqui, então estou em várias reuniões online ao longo da semana, gostando ou não." O sorriso se manteve até que percebeu que não havia perguntado um detalhe extremamente importante. "Aliás, que falta de educação a minha." Juntou as sobrancelhas, percebendo como sequer se tocara daquilo um pouco antes. "Meu nome é John Lowell. E você é...?"
Tumblr media
12 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
boogeymcn​:
TW: violência, assassinato
A agência trabalhava a todo vapor na tentativa de comprimir década de Storybrooke em poucos dias. A maldição, soprando um vento mágico nas velas, impulsionavam o negócio de tal modo que precisava de novas locações. Sair do campo de tecnologia, proposta inicialmente aceito por Russo, para produções completas em nível local. O diretor espalhou parte dos documentos sobre a mesa, analisando superficialmente alguns terrenos e descartando os que não atendia às suas especificidades. Ah, os dedos longos tinham prazer em percorrer números e frases extensas, descrições que deveriam atraí-lo, mas causavam o efeito contrário. “Trouxe-me uma excelente seleção, meu caro. Não esqueça daquela taxa extra de bons serviços quando finalizar a compra e os seus honorários.” Porque bastava um pensamento, literalmente, para surgir mais um trabalho de sucesso com o nome de Russo nos créditos. A imaginação do Rei dos Pesadelos invejável, construindo magníficos cenários com a mesma facilidade que reduzia o sonho agradável na pior das histórias de terror. E ele prosseguia, ignorando grande parte do que tinha trazido na pilha de rejeitados. “Obrigado. Envie-me os originais e três cópias autenticadas até o fim de semana. Estou enfrentando um caso minoritário de ratos aqui no Black Mirror, mas nada que não se resolva com uma promoção.” Riu consigo mesmo, o sorriso sendo coberto pela xícara de café levada aos lábios. Um gole do líquido amargo esquentando a garganta, um pouco de vida voltando a aparecer nas faces empalidecidas. Mais cedo ou mais tarde teria que encontrar Catarina para dar um retoque naquela magia de cortesia. “Aproveitando que está aqui, meu caro, e utilizando-se de sua natureza. Qual desses cinco lotes você melhor aproveitaria? Em quesito privacidade, capacidade de fazer barulho, locais de despejo e lazer de modo geral. Não pretendo colocar as mãos na massa tão cedo, mas tem um guardião…” Franziu os lábios, a língua estalando dentro da boca enquanto pesava algumas opções. O corpo reclinou-se na cadeira confortável, o couro macia não fazendo barulho algum. “Um Guardião faz nascer em mim desejos de que desapareça e nunca mais seja encontrado.”
Tumblr media
Diante dos elogios de Joseph, John não fez nada além de assentir vagamente. Apreciava o reconhecimento, mas também admitia a quem quisesse ouvir que aquela era sua função há muito tempo, o que, consequentemente, fazia com que ele fosse extremamente competente em suas atividades. Qualquer pessoa com mais vaidade ou com uma postura mais narcisista encararia a situação como uma oportunidade e tanto: ora, trabalhar para Joseph Russo? Todavia, para Lowell, aquele era apenas mais um trabalho que deveria ser cumprido com o profissionalismo de sempre. "Sim, senhor." Concordou ao ter a questão financeira envolvida na abordagem. De fato, dinheiro era sempre muito bem-vindo, sobretudo quando John tinha um elevado nível de estilo de vida, mas a cada novo dia tudo parecia ainda mais sem sentido considerando que não mais tinha Mina para si. "Ratos?" Por mais que não fosse do feitio do vampiro se envolver naquele tipo de questão, seu tom de voz surpreso foi inevitável, ao mesmo tempo que franzia o cenho ao perceber a que tipo de coisa Russo se referia, genuinamente fazendo com que um frio esquisito subisse pela espinha do outrora Jonathan Harker assim que Joseph pediu por sugestões muito específicas. "Bom... Nas especificações destes dois consta um Quarto do Pânico, já que são espaços recreativos, mas também são casas com terrenos extensos. São passagens secretas que só eu, o atual proprietário do espaço e o senhor, saberíamos. A prova de som, invasão..." Ele indicou as plantas em questão. E por mais que John soubesse que beirava o insano agir como facilitador para a ideia de sequestrar alguém, também não agiria como um puritano: visava um inimigo de marca maior, que esperava poder matar e esquartejar o mais breve possível. "E, perdoe-me a ignorância, Sr. Russo, mas já que o assunto é este... Como se mataria um Guardião?" Seu questionamento era genuinamente curioso, já que ele sabia que vampiros, lobisomens e afins possuíam suas fraquezas. Mas e seres mágicos, envolvidos com algum tipo de magia muito específica, como Breu? E os ditos guardiões. Para além do que John já sabia, referente ao fato de que se eles deixassem de ser acreditados, pereceriam. "A minha própria espécie eu compreendo que seja vulnerável a crucifixos e a todas aquelas narrativas que vimos em Drácula..." Encolheu os ombros, ainda reflexivo. Acreditava ser capaz de poder ser mais direto com Joseph também porque, não que partilhassem de uma amizade profunda e intocável, mas John já havia participado de muitas das empreitadas recentes envolvendo questões imobiliárias e jurídicas de Joseph, nos últimos meses. Juntamente com ocasiões de jantares formais entre os dois, também para tratar de negócios e discutir brevemente alguns pontos em comum em suas vidas. "Sumir com o corpo humano dele em Storybrooke seria o suficiente?"
Tumblr media
3 notes · View notes
mrharker · 2 years
Photo
Tumblr media
@mrharker @wilhelminv​
2 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
Jonathan Harker era uma daquelas figuraças de vestutos e divergentes tempos quando comparados à modernidade líquida a que eram submetidos naquela cidadezinha em que se encontravam: era bom no que fazia e fazia aquilo em que realmente era bom, o que significava que, em sua função como procurador ou advogado, tinha de se envolver com toda estirpe de gente, fosse ela mais endinheirada ou mais miserável; desprezível ou admirável, sendo este o principal motivo pelo qual suas necessidades o haviam levado até o telhado daquele prédio, tendo marcado há cerca de cinco minutos atrás, um encontro com @satyavatis para que tratassem de negócios e estritamente negócios, por mais que os olhos do vampiro tivessem se voltado imediatamente para a altura do decote que a outra usava, pouco intimidada pelo frio noturno, tal qual ele próprio. Bastava apenas que se juntasse a ele, sentando-se naquela pequena área de lazer no nível acima do prédio em que o próprio John residia, para que começassem a falar do que realmente importava. "Saty, querida." Cumprimentou-a, prontamente, ainda mantendo os olhos voltados para os atributos magnânimos diante de si. Não era de seu feitio ser tão descarado quanto estava sendo, mas a intimidade entre eles permitia o referido comportamento. "E acompanhantes." Uma risada baixa, solene, apenas para confirmar que estava brincando, antes de indicar efetivamente onde a indiana deveria se sentar. "Cinco minutos atrasada, ravi. Poderia pelo menos ter me avisado."
Tumblr media
4 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
Não era novidade alguma que John pudesse ser encontrado tão facilmente bebendo. Afinal, quem poderia julgá-lo? Tivera um dia particularmente difícil, com mais empecilhos do que gostaria de admitir; e se não descontasse seu estresse no álcool, seria no sexo com qualquer desconhecida que o interessasse minimamente ou com qualquer uma das variadas possibilidades de se ganhar dinheiro, mas também de se perder, dentro do cassino. Por isso estava ali, sentado, aproveitando o drinque de sempre, entretido com nada em especial em seu celular, quando uma das atendentes do Rosa do Deserto o abordou. Imediatamente, ele voltou sua atenção para a jovem, rindo em seguida. "O quão sacana eu seria se aceitasse a bebida mesmo que eu não curta homens? Não gosto da ideia de causar falsas esperanças em ninguém. Mas sim, eu curto um pouco de perigo. Faz bem pra fazer o sangue circular nas veias." Riu baixo, imediatamente olhando para a figura em questão. John era corpulento, forte, com ombros tão largos que excediam os daquele que havia lhe enviado a bebida. Francamente, desde quando começara a transmitir a essência de alguém que se envolvia com pessoas do mesmo sexo? Nada que o incomodasse quando era feito por outras pessoas, claro. Mas consigo, nunca havia se atraído por nada além de outras mulheres. "Só que eu também não gosto da ideia de desperdiçar um uísque desse." Completou, realmente ponderando o que fazer. Até ter uma ideia, ainda se voltando para a atendente. "Vamos fazer assim: acrescente esta bebida na minha conta e ela fica pra você. Isso meio que devolve o dinheiro dele, e a bebida ainda é repassada a alguém que vai poder aproveitar melhor que eu, porque hoje só vou ficar na cerveja." Brincou. Parecia um bom plano, principalmente porque não gostava de misturar aquelas coisas todas, ainda que fosse um vampiro que não tinha de se preocupar com efeitos na saúde a longo prazo. "E então. O que me diz?"
Tumblr media
─── Ei. ─── Cutucou um dos ombros de MUSE com o indicador, um sorriso malicioso sobressaindo de suas feições. ─── 'Tá vendo aquele cara ali, do outro lado do balcão? ─── Apontou de maneira nada discreta para o homem bombado de camiseta polo apoiado no guichê. ─── Ele pagou essa bebida aqui especialmente pra você. Tirou o dia de sorte, é uma das mais caras, sabia? ─── Ofereceu, desta vez, um sorriso mais suave, como se dissesse que elu havia mandado bem, enquanto estendia um copo cheio de Whiskey Royal Salutte. ─── Mas, olha, aqui entre nós... ─── Inclinou o corpo para mais perto de MUSE, a voz em um sussurro: ─── Dizem que esse cara não é flor que se cheire. Mas, sei lá, você deve ter cara de quem gosta de um perigo. Não te julgo, tho.
Tumblr media
10 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
O Lowell já passara da fase de se sentir culpado pelo que fazia ou deixava de fazer quando entre quatro paredes do tradicional motel de @evilregcl. Ainda assim, cada vez que pisava naquele território, via-se incomodado ao longo de semanas por mulheres que beiravam a completa definição de desvairo; o que não o impedia, entretanto, de continuar levando outra e mais outra, quase noite após noite, para dentro daqueles aposentos. Até ter se detido na entrada do espaço, ocupado com seu próprio cigarro entre os dedos, refletindo sobre como, provavelmente, não subiria e encontraria aquela com quem havia combinado passar a noite. Simplesmente porque desistira no meio do caminho. Simplesmente porque sua cabeça estava cheia de outros detalhes que o impediriam de consumar qualquer fato que fosse com a tal Cyndi, só mais uma das mulheres que havia conhecido no cassino, preferindo, então, permanecer ali, distraído com seus próprios movimentos, até reconhecer a figura nefasta de Cate transitando de uma ponta à outra. Belíssima, de fato, como pouquíssimas pessoas conseguiam ser (ele, incluso); mas tão inescrupulosa quanto o próprio diabo. Alguém com quem John não gostaria de topar nem mesmo em seus melhores dias, quiçá quando sentia sua mente tão atormentada por outros fatores. Mesmo assim, ele deu mais uma tragada no cigarro e, após dispersar a fumaça a favor do vento, ergueu a mão livre na direção da mulher, num cumprimento. “Majestade.” E o tom baixo era o suficiente para que apenas eles conseguissem ouvir. O pronome de tratamento sendo utilizado como uma forma de demonstrar que se havia alguém louco o suficiente no mundo para desafiá-la, aquela pessoa, definitivamente, não era Jonathan Harker. Conhecido por sua astúcia e inteligência, não por sua coragem, afinal! “Em todas as minhas vindas até aqui... Acho que é a primeira vez em que a vejo. Averiguando as pobres almas amorosas dentro destes quartos, suponho?”
Tumblr media
1 note · View note
mrharker · 2 years
Text
Nunca estivera em seus planos se aproximar demais de outras mulheres em geral, como havia se aproximado de @megxdixon. Todavia, agora que eram amigos realmente próximos a ponto de terem apartamentos um de frente do outro, para além dos encontros sexuais que tinham, havia algo na Dixon que o intrigava. De certo ele não era a melhor pessoa no mundo para analisar e refletir sobre o comportamento daqueles próximos de si, mas parecia haver algo de errado com a amiga nos últimos dias. E até por isso, John havia proposto aquele jantar, que, na verdade, consistia em comida mexicana congelada; na qual ele sequer tocou, já que até poderia tê-lo feito normalmente, mas não agora que as poções que possibilitariam a farsa de seus sistemas usuais, como o digestivo, pareciam não ter mais tanto efeito assim, apenas fazendo com que ele se sentisse enjoado e tonto pelo resto da noite se tentasse comer algo. “Eu acho que já vimos demais sobre essa série de um professor de química que produz metanfetamina porque ‘tá morrendo.” Ele riu, empurrando gentilmente as pernas de Meg de cima de seu colo, apenas para poder escalar o corpo feminino até encontrar o rosto dela e depositar um beijo com alguma leve essência coquete sobre uma das bochechas da mulher. Descendo, lentamente, pela curva de seu pescoço, tomando cuidado para apoiar todo seu peso somente nos braços e não no corpo de Meg. “Que tal me acompanhar num banho? E aí a gente pode pensar no que fazer pelo resto da noite...”
0 notes
mrharker · 2 years
Text
Vez ou outra, Jonathan agradecia pelo fato de estar desperto, já que, com este tipo de consciência, ele podia filtrar melhor os contatos que possuía em Storybrooke. No caso, gostaria de não estar tão abstruso em uma relação movida pelo dinheiro e pela ambição de ambas partes, como era o seu caso junto de @boogeymcn, mas, bem, ali estava ele. Não lhe era mesmo pertinente a ideia de trabalhar para um homem de caráter e comportamento tão lôbrego, mas, no fim do mês, era o que fazia com que o Lowell mantivesse as contas pagas e fosse capaz de pagar pelo apartamento em que vivia, bem como pelas jogatinas desmedidas a que se submetia com demasiada frequência. Por isso encontravam-se ali agora, no amplo escritório do tal Russo, com uma papelada extensa repousando sobre a mesa de mogno puro entre eles. Documentos, documentos e mais documentos! O que Jonathan Harker, agora John, sabia fazer de melhor, desde muito antes do fato incômodo daquela névoa repousar sobre Tenebris e arruinar a vida que levava junto de sua esposa. “Como acertamos por mensagem, aqui estão os dados dos terrenos que me foram solicitados, Sr. Russo.” Começou; já haviam tido o momento introdutório e intermediário de conversarem sobre leviandades, concentrando-se agora no motivo pelo qual Joseph havia precisado de seus serviços como procurador e despachante. “Encontrei extensões que preenchem os requisitos que o senhor me comunicou e parecem ser ótimas para suas locações. Entrei em contato com os proprietários e consegui reduzir muito do valor inicial.” Meneou levemente a cabeça, sabendo que dinheiro não era um problema para o diretor. Ainda assim, era algo que precisava comunicar ao outro, ou estaria agindo contra seus próprios princípios, podendo muito bem repassar a Russo um valor que não mais equivalia ao acertado com o proprietário original dos terrenos. “Aproveitei que já estava agendando horários para tratar deste assunto amanhã de manhã, para também encerrar os detalhes da papelada referentes àquele terreno próximo das montanhas que me pediu. Levou algum tempo para encontrar um termo que pudesse substituir ‘presente’ na declaração, mas agora está tudo certo. O terreno já está no nome da sua...” O termo parecia tão complicado! Afinal, Jonathan era tradicional nos quesitos mais intimistas do afeto humano. Para ele, casais só eram casais com a bênção de uma igreja ou semelhante. Para além disso, não passavam de contatos casuais; o que não era de sua alçada, obviamente. “Beneficiária.” Completou, mantendo-se em pé enquanto movia as mãos para trás, aguardando qualquer outro novo pedido por parte do Russo, procurando pelas irises que alternavam entre um tom tipisco ou semelhante à forragem fresca. “Se estes não forem do seu agrado, conheço mais um ou dois contatos que podem se encaixar nos seus requisitos. O que posso garantir é que o senhor terá o que quer, o mais rápido possível.”
Tumblr media
3 notes · View notes
mrharker · 2 years
Text
deepsea-syren​:
▽ ≋―――――― ✣ ⊱ A morena assentiu em concordância com um sorriso divertido antes que olhasse surpresa para o homem, a cabeça pendendo um pouco em função da altura do outro, um riso curto saindo quando ele mencionou idade avançada, o que sem dúvidas parecia um exagero  ❝――――Aparentemente sua cabeça ta bem melhor que a minha, então acho bom que isso não seja nenhum comentário sobre a minha idade, porque sabe o que dizem sobre fazer comentários da idade de uma dama ❞ provocou em tom divertido, o que por si só já era indício de que estava brincando. Estava prestes a falar sobre Rey - o pouco que tinha conhecido enquanto faziam as fotos - quando percebeu o uso do verbo no passado e preferiu deixar o assunto de lado  ❝――――Mas sim, eu realmente participei da campanha. Minha irmã estava fazendo parte e soube que precisavam de peles mais escuras. Enfim, espero que não tenha ficado muito ruim porque foi a minha vez ❞ comentou dando de ombros levemente  ❝――――Mas foi divertido de todo modo. Gostou da festa? ❞
Tumblr media
“Ah, de jeito, maneira! Ainda que fosse, eu não te daria mais do que... Talvez a idade legal? Vinte e um. Ou vinte e três.” Ponderou, tentando alcançar alguma margem segura para se estabelecer a idade alheia. Ele próprio não sabia quantos anos transparecia ter, ciente apenas de que o tempo funcionava de forma diferente naquela maldição. Logo, dos seus cinquenta, cento e tantos, trinta e seis parecia ser uma idade agradável, ainda que, naquela realidade em Storybrooke, fosse meio doloroso pensar em como vivera toda aquela farsa longe de Mina. “Eu não entendo nada de fotos de catálogo, mas me lembro do seu rosto! E até onde me consta, sua produção estava ótima. Deus tem mesmo seus favoritos.” Brincou. “Gostei, sim. Tanta gente chique e enfiada num só lugar, até me lembra dos jantares de negócio dos quais tento fugir, mas lá tinha gente bem mais legal. Se eu não tivesse perdido minha noite discutindo com a Rey, provavelmente teria te parabenizado lá mesmo, não deixado para um quase acidente no meio da rua.”
Tumblr media
12 notes · View notes
mrharker · 2 years
Photo
Tumblr media
"A doçura se transformou em crueldade adamantina e sem coração, e a pureza em libertinagem voluptuosa."
Bram Stoker, Capítulo XVI, Drácula.
Nome original: Jonathan Harker. Nome atual: John Lowell. Apelidos: Johnny, Johnnie. Idade: Trinta e seis anos. Espécie: Humano (antes) / Vampiro (agora). Estado civil: Casado (antes) / Solteiro (agora). Profissão original: Procurador. Profissão atual: Advogado. Filiado a: Drácula, Wilhelmina, contos vampíricos.
ATUALMENTE.
Em Storybrooke ele é um advogado cujo sobrenome possui tradição: vindo de uma família de oficiais de justiça que atuavam na capital dos Estados Unidos e com escritórios de correspondência em Londres e em outros territórios ingleses, John está nessa cidadezinha para manter uma nova filial do escritório de sua família. Isto, para os desacordados, é claro. Para quem sabe o que está acontecendo, ele não passa de um homem que foi transformado em vampiro contra sua própria vontade, permanentemente amargurado devido a esta condição involuntária.
TUMBLR DE CARTAS DO JONATHAN: [x]
PASSADO.
AVISO DE CONTEÚDO SENSÍVEL: Morte, menção a suicídio.
Esta é uma história que remonta a todos os clichês possíveis conhecidos da literatura: um homem de natureza nobre, com uma essência intelectual, cuja família, não tão estruturada, orgulharia-se de vê-lo se tornar tão bem-sucedido quanto se tornou no futuro, já que Jonathan cresceu sem um seio familiar onde pudesse se desenvolver. Filho de uma prostituta, não conheceu o próprio pai, de modo que, anos após, a mulher adoeceu gravemente e o garoto acabou por vê-la falecer sem conseguir fazer muito pela figura materna, antes que tivesse sequer quinze anos de idade. A partir disso, foi morar com um primo, com quem a convivência também era particularmente difícil, mas ainda assim, consistia em algo como uma família, mesmo que esta relação também não tenha durado por muito tempo: este primo em questão suicidou-se alguns anos após, deixando Jonathan completamente sozinho no mundo.
Sobreviveu como pôde, trabalhando nos terrenos de famílias influentes, apanhando livros e conteúdos acadêmicos sempre que possível, sendo um dos únicos no vilarejo onde vivia, minimamente letrado. Conhecimento este que, apesar de árduo e difícil de se conquistar, trouxe frutos gloriosos para seu futuro: com os contatos certos e os exercícios de seu carisma e propriedade nos mais variados assuntos, aproximou-se da elite a ponto de se tornar parte dela, posteriormente tornando-se procurador de seu Estado, responsável por cuidar das questões que remetiam ao domínio de posses em geral das famílias tradicionais da Inglaterra.
E era assim que vivia, dia após dia, em uma rotina que aos poucos tornou-se maçante para ele. Até conhecer Van Helsing, um caçador que muito o cativou com todas aquelas histórias mirabolantes sobre vampiros, lobisomens e outras criaturas, a ponto de Jonathan abandonar por algumas temporadas o que vivia naquela vila da Inglaterra, desbravando parte do mundo desconhecido por ele junto do caçador experiente que muito lhe ensinou sobre tudo isso. Até terem atividades culminando em Tenebris, onde Jonathan chegou para ficar, já que, após alguns episódios vividos durante caças, tendo se ferido gravemente, acabou por encontrar Wilhelmina Murray, a responsável por curá-lo e por fazer com que seu coração batesse mais forte do que nunca.
EM TENEBRIS.
Ele já havia tido outras mulheres antes de Mina. Como poderia não ter tido? Sendo culto, inteligente como era, contrastando com a força e a influência de Van Helsing no mundo dos caçadores, enquanto viviam noites e mais noites em vilarejos diferenciados até chegarem a Tenebris. Todavia, o que Jonathan sentiu por Murray, ele realmente nunca havia sentido por qualquer outra que fosse, a ponto de não ter poupado recursos para conquistá-la e, posteriormente, se casar com ela.
A questão é que Jonathan realmente chegou de supetão no meio desta história toda, porque é claro que a mulher já possuía uma vivência antes de sua chegada; no caso, Mina já estava prometida a uma outra família, a um outro homem, cujo compromisso foi renunciado quando os pais da própria reconheceram que a filha e Jonathan eram inseparáveis e nutriam amor genuíno um pelo outro, independentemente do fato de Jonathan ter posses ou não em seu nome, vindo de uma boa família ou não. De qualquer forma, eles se casaram e viveram felizes pelos anos subsequentes, até a crise do decreto feito por Drácula de que todos os humanos deveriam ser aniquilados.
E esta ainda não era a pior parte: o antigo pretendente de Mina estava de volta, tendo confrontado Jonathan mais de uma vez, reivindicando um duelo entre ambos, alegando que Harker não havia conseguido Mina de uma maneira “justa”. Ele negou alguns pares de vezes, mas diante da ameaça de que o sujeito um dia sequestraria sua esposa sem mais nem menos se eles não resolvessem aquilo, Jonathan acabou cedendo à pressão e foi quando tudo aconteceu; onde tudo simplesmente desmoronou e o motivo pelo qual ele se deixou consumir em culpa pelos anos seguintes, até a maldição finalmente chegar e terminar de desestruturá-lo.
SUA TRANSFORMAÇÃO.
O ex-pretendente de Mina era, àquele ponto, um vampiro como os que Jonathan caçava junto de Van Helsing. Era claro que Harker não sabia desta informação no momento em que aceitou duelar com o dito cujo; tendo preferido também não dar maiores informações a Mina sobre o motivo pelo qual havia acordado e saído de casa naquela fatídica noite, deixando apenas um bilhete para a amada explicando superficialmente a situação a que fora submetido, bem como sua localização, para o caso das coisas darem errado demais e ele acabar não sobrevivendo.
Então, o pior aconteceu. Jonathan saiu ferido, quase morto, até o instante em que Mina apareceu para ajudá-lo. Desesperada, decidindo procurar ajuda para tentar manter o amado vivo a qualquer custo; e foi durante este intervalo, entre sua esposa encontrar alguém que pudesse ajudá-lo a sobreviver e todo o resto que se sucedeu, que seu rival naquele momento retornou, decidindo que, mais do que apenas matar Jonathan, o converteria naquilo que ele passara caçando junto de Van Helsing nos últimos anos. Para isso, Charles Abrascott, o maior prejudicado diante daquela união estável e perfeita demais até mesmo para os padrões dos contos de fada, arrastou Jonathan para seu covil e lá concluiu a transformação de Harker na criatura que ele sempre mais detestou.
A MALDIÇÃO.
Desde sua transformação, Jonathan foi dado como morto pela esposa, enquanto, na verdade, estava sendo acompanhado de perto por Abrascott. Quando finalmente conseguiu fugir de seu cativeiro, quase tendo morrido de fome inúmeras vezes, havia conseguido chegar a uma outra parte de Tenebris e estava em vias de procurar por Wilhemina novamente, quando a névoa atingiu o reino e, num piscar de olhos, ele despertou em Storybrooke como John Lowell.
Ali, ele era um advogado cujo sobrenome possuía tradição: vindo de uma família de oficiais de justiça que atuavam na capital dos Estados Unidos e com escritórios de correspondência em Londres e em outros territórios ingleses, John estava naquela cidadezinha para manter uma nova filial do escritório de sua família. Isto, para os desacordados, é claro. Para quem sabia o que estava acontecendo, ele não passava de um homem que fora transformado contra sua própria vontade, permanentemente amargurado devido a esta condição involuntária.
No mais, não bastando todo este sofrimento a que foi submetido do dia para a noite ainda em Tenebris, em Storybrooke, ele moveu mundos e fundos para encontrar Mina, tendo se decepcionado mais do que nunca ao constatar que ela não sabia quem ele era. Ou fingia não saber, sentimento que gerou em Jonathan, agora John, algo como a mais absoluta raiva e uma sensação terrível de ter vivido uma mentira junto de Mina no outro mundo. Afinal, que tipo de esposa se esqueceria do tão amado marido, sobretudo quando se mostrou igualmente desperta e completamente consciente sobre a maldição que os cerca?
É por isso que, em partes, ele é completamente a favor do que está vivendo em Storybrooke, acreditando que a maldição foi necessária para fazê-lo enxergar que toda a felicidade que tinha vivendo junto de sua esposa, em Tenebris, com a vida que possuíam, não passou de uma mentira ou, no mínimo, de algo onde somente ele dava e daria tudo por tê-la junto de si independentemente dos empecilhos que se colocaram no caminho do casal; além do fato de Charles ter implantado na mente de Jonathan que ele havia sido deixado por Mina, para morrer.
PERSONALIDADE.
Em geral, John é um homem tranquilo. Gosta de passar o tempo lendo, assistindo a algum de seus documentários favoritos sobre a vida animal, fumando na sacada de seu apartamento em uma das regiões mais caras de Storybrooke… E é assim que ele vai levando a vida imortal com a qual foi amaldiçoado. Detesta se recordar de tudo o que viveu antes da maldição, sofrendo verdadeiramente com todas essas lembranças e sonhos que vieram à tona após os últimos episódios esquisitos vivenciados na cidade. Quando isto ocorre, torna-se verdadeiramente soturno e dono de um humor bastante instável, que pode variar de algo mais lamurioso até algo mais agressivo e assustador.
No mais, é muito leal e protetor; traços que são, basicamente, uma herança de sua outra vida. Pode se tornar um pouco ciumento e possessivo em suas relações devido a essas características, mas como um todo, ele se converte em uma pessoa cuja convivência é particularmente fácil, ao lidar com outros seres humanos. Em partes, todo este cuidado para com as pessoas vem do medo de agir e ser visto como um monstro por sua nova condição, de modo que ele tenta compensar seus episódios onde sua sede de sangue torna-se insuportável, em boas ações, numa tentativa inconsciente de tentar não se sentir tão mal.
Também sofre com vícios em geral, que parecem ser um reflexo do sentimento de rejeição e de abandono que ele nutre quando pensa em sua situação com Mina; bebe muito, fuma muito. Tende a se envolver em jogos quando não está em seus melhores dias e desenvolveu uma compulsão por sexo que nem mesmo suas idas ao psiquiatra pareceram ser capazes de diminuir. Simplesmente porque ele não quer se livrar dessa intensidade toda, uma vez que é tudo isso, essa bagunça como um todo, que ocupa sua mente e o ajuda a lidar com o coração partido.
DETALHES.
Ele e Mina chegaram a ter um filho chamado Benjamin. Contudo, aos doze anos, a criança que raramente se aventurava para além da floresta que cercava a mansão Murray-Harker, desapareceu mata adentro, sem mais nem menos. Foi pouco antes de Jonathan ser sequestrado e transformado em vampiro pelo ex-pretendente de Mina, então houve uma sucessão de fatos trágicos recaindo sobre a família nesta época; Tem 1,89 de altura; Seu QI é de 148. Consome sangue humano, apesar de preferir se alimentar do de animais. Em geral, toma poções para que consiga comer e beber um pouco do que os humanos ingerem, mas com o passar do tempo e devido à frequência com que toma esses preparos, as poções estão parando de fazer efeito e ele está começando a passar muito mal com isso; Fumante e alcoólatra; No ápice de seus momentos deprimidos, ele torna-se compulsivo por jogatinas.
edit por @wilhelminv.
10 notes · View notes
mrharker · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
ADAM DRIVER as JACQUES LES GRIS The Last Duel (2021) Dir. Ridley Scott
2K notes · View notes