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oceancoralie · 3 years
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“ Tudo bem, as minhas recomendações são: fique longe dos Peixe Betta porque eles arrumam briga com qualquer um. São muito irritadiços. Os Moorish Idols são difíceis de se agradar, não são muito amigáveis. Não sequestre nenhum peixe e tente vendê-lo por ser raridade, se não eu vou te caçar e… eu vou… eu v- Ok, eu não sou muito boa ameaçando pessoas, mas eu fico muito irritada quando tratam animais como mercadoria, e você vai se arrepender de me ver irritada. ”   Apontou com o dedo, como se acusasse, expressando a melhor cara de brava que podia. Estava dentro da água, apenas o tronco humano e os cabelos loiros molhados para o lado de fora, a cauda lilás que escurecia para o púrpura na ponta estava dentro d’água, balançando.   “ Eu juro que não sou a sereia louca agora. ”   Repetiu o termo usado por alguns, revirando os olhos.   “ Eu sou euzinha mesmo, pode confiar! A Coral de sempre. Estou até falando normal, como pode observar, e não cantando para te hipnotizar. Agora vem, vou te mostrar os lugares mais legais de Atlântica. ” 
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oceancoralie · 3 years
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oceancoralie.
Enrolada com um dever de casa de Cálculo II, aquela matéria infernal que ela não fazia ideia de como havia passado na primeira, a loira se remexia na cama tentando encontrar uma boa posição. Estava cansada, entediada e com dor nas costas, e sentindo que aquela tarde merecia algo bem mais útil a ser feito mas sem ideias de como arrumar uma boa desculpa para largar o dever de casa e fazer qualquer outra coisa divertida. O motivo acabou batendo a sua porta, literalmente. Levantou-se calmamente, mas dando passos mais rápidos a medida que percebia as batidas se intensificarem. Abriu a porta com um sorriso animado, que logo murchou a perceber quem era, cruzando os braços ao encará-la.   “ Oi, Melena. Preciso de alguém para fazer de boba de novo? ”   Ainda estava magoada pelo acontecido nos Jogos Intercasas, por mais que não tivesse passado de uma brincadeira e que não prejudicou realmente Coral – já que ela teve tempo de procurar outro uniforme e se trocar – a sereia ainda era sensível aquela ponto.   “ Não estou ocupada. ”   Mentiu.   “ Do que precisa? ”   A curiosidade venceu, como sempre. 
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Deveria ser considerado preocupante que Melena quase já tivesse se esquecido da brincadeirinha com Coralie?! Haviam sido tantas transformações subsequentes a realizada com a sereia que a bruxa quase tinha esquecido que a raliena também havia sido alvo de uma das suas artes;; tendo esse pequeno detalhe sendo reavivado em sua memória apenas quando teve a situação sendo jogada em sua cara. ❛❛ —— Que isso, Coral?! Vai guardar mágoa agora? Eu esperava mais de você. ❜❜ Retrucou Melena com o seu melhor tom dissimulado, chegando a estalar a língua contra o palato da boca enquanto a sua fingida decepção se explicitava através de um manear negativo de cabeça. ❛❛ —— Privacidade! Precisamos de privacidade… ❜❜ Ela anunciou quando escutou a pergunta final da loira e, sendo quem era, a bruxa não esperou uma resposta para se teletransporte pra dentro do dormitório alheio, deixando para trás somente aquela fumaça verde esmeralda.  ❛❛ —— Você não tá boa pra mim, ‘tô ligada. Então, vou resumir logo aqui. Preciso saber o que você gosta de fazer com o Zane porque vou montar uma caixa de aniversário pra cada um dos amigos dele pra que vocês usem no dia do aniversário dele. ❜❜ E apenas o Narrador saberia dizer como estava sendo difícil procurar uma garota para aquilo, porém seu curandeiro mental tinha incentivado-a à passar por cima do próprio ciúmes para tentar algo assim. Mas isso não queria dizer que ela ainda não mexeria seus pauzinhos para garantir que nenhum clima fosse se instalar entre os amigos, hm? ❛❛ —— Eu só preciso que seja tudo em um espaço aberto, beleza? Na luz do dia em um espaço realmente beeem aberto. ❜❜
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oceancoralie · 3 years
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opsjaxon​:
O encontro dos dois era basicamente um choque de dois mundos diferentes. Havia sido assim com sua ex-namorada, também membro da realeza, mas os dois tinham seus pontos parecidos. Pensavam da mesma forma em muitos momentos e dividiam opiniões parecidas, além dos gostos, o jeito de agir e as ambições para a vida. Afinal, mesmo membro da realeza, a garota ainda era uma filha de vilão. Mas com a filha de Ariel as coisas eram completamente diferentes. Eram perfeitos opostos, e ele não conseguia sequer enxergar algo em que os dois teriam em comum.  —— É normal pra mim. Sentir raiva, mágoa, rancor, esse tipo de coisa… Acho que é comum para a maioria de nós. ——  Filhos de vilões, ele disse implicitamente. Ela possivelmente não compreenderia, por vir de uma realidade diferente, mas parecia ter empatia o suficiente para tentar entender. Ele não entendia como era aquilo de se compadecer com a dor do outro, por isso era difícil para ele entender porque ela estava tão magoada, sendo que ele mesmo já havia escutado coisas muito piores no decorrer de sua vida.  —— Usou sim. Pejorativo… Que merda é essa? ——  Dizia em tom levemente divertido, mas logo percebendo que a ruiva estava mais focada em seu daemon. Instantaneamente, preocupou-se, porque apesar da fofura aparente, o Niffler poderia ser muito difícil de lidar. Sorriu ao vê-la tão adoravelmente falar sobre Cygnus, e então franziu o cenho quando percebeu o tom dela mudar para um muito conhecido por ele. Aquele momento em que ela se irritava com alguma grosseria dele, e o pirata só fazia rir das expressões dela, e da forma como ela rapidamente perdia a pose de princesa boazinha e se estressava verdadeiramente com ele. Mas naquele momento havia sido diferente. Ele não havia sido irônico, como ela o acusava, e realmente havia sido sincero até aquele momento.  —— Ei, calma aí! Eu falei sério sobre não te incomodar mais. Não estava sendo grosseiro, e nem fiz ironia. Você diz quando te chamei de princesa? Olha, juro que dessa vez não foi ironia. Não estava te provocando, e se quer saber o motivo pelo qual ele é o meu daemon, é o mesmo motivo pelo qual pedi que ficasse afastado de você. O que sabe sobre Nifflers? ——  Perguntou, quase retoricamente, e no mesmo minuto começou ele mesmo a explicar, enquanto se aproximava.  —— São realmente criaturas adoráveis, bem diferentes de mim. Quer saber o que temos em comum? Adoramos ouro. ——  E então puxou Cygnus do colo dela, e o virou de cabeça para baixo. No instante seguinte, o colar de ouro da princesa caiu ao chão.  —— E eles roubam. De qualquer pessoa. Assim como nós, os piratas. Na hora que meus olhos viram o seu cordão, eu sabia que ele iria roubar. E você nem percebeu, tenho certeza. ——  Colocou o daemon de cabeça para cima, ainda segurando-o, e abaixou-se para pegar o colar. Esticou na direção da sereia.  —— E é por isso, princesa, que não devemos julgar as pessoas pela aparência. ——  Respondeu, agora sim com certo grau de ironia, ignorando a fala dela sobre não querer que ele a tocasse. Irônico pensar que na festa ela parecia querer justamente o contrário. 
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Por mais que lamentasse a realidade dele de que era comum sentir raiva, mágoa e outros sentimentos ruins, deixou de lado qualquer comentário porque estava simplesmente muito irritada pela atitude dele.  “ Você precisa aprender a usar um dicionário. ”  Disse, provocativa, com os braços cruzados, após ele mencionar a palavra pejorativo, indicando que não conhecia o seu significado. A sobrancelha erguida enquanto o encarava, até percebê-lo se aproximar aos poucos e a pose ir murchando. Sentia medo do homem, porque já o havia visto em um momento ruim e agressivo, e não sabia até que ponto ele tinha princípios de bater ou não em uma mulher. Mas então, suas bochechas coraram ao perceber que havia se precipitado ao julgá-lo. Bom, não poderia culpar a si mesma por pensar algo ruim de alguém que sempre lhe tratou mal sem motivo algum, mas realmente sentia-se mal por ter sido grosseira sem antes dar uma chance de que ele se explicasse. Justo ela, que sempre fala sobre segundas chances e sobre acreditar que há bondade dentro de todos. Entretanto, era difícil pensar assim quando se tratava de Jaxon. Seus olhos arregalaram e seu queixo caiu quando percebeu o colar ir ao chão. Havia sido roubada pela adorável criatura, e nem havia se dado conta. Sua reação estática durou alguns minutos, tempo o suficiente para que o pirata precisasse buscar a joia e lhe entregar. Sacudiu a cabeça, engolindo em seco e pegando o colar de ouro em formato da concha rapidamente da mão dele, e segurando contra seu próprio peito.  “ Obrigada. ”  Foi só o que conseguiu dizer, inicialmente.  “ Agora consigo claramente entender porque ele é seu daemon. ”  Sabia das histórias dos piratas e de como eles brutalmente assassinavam e saqueavam cidades. Haviam boatos, inclusive, de que os homens do Capitão Gancho tinham acesso ao mundo dos humanos.  “ Eu não conheço muito sobre Nifflers. Nunca havia visto um, na verdade. Não ao vivo, e tão de perto. Mal te conheço e você já vem roubar o meu colar, Cygnus? Ele é especial para mim. ”  Lamentou, os olhos claros umedecidos e um sorriso triste no rosto. Costumava se dar bem com animais, e detestava a sensação de quando um a rejeitava ou não gostava dela por qualquer que fosse o motivo.  “ Desculpe-me sobre minha grosseria. É difícil imaginar que você diz algo para mim sem ironia ou deboche. Sempre me tratou dessa forma. Mas, no fim das contas, eu não estava tão errada. Já está você com ironias novamente, não é, Hook? ”  Provocou, segurando firmemente o cordão contra o próprio peito, com medo de perdê-lo novamente. 
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oceancoralie · 3 years
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opsjaxon​:
Jaxon era completamente sem jeito para pedir desculpas. Nunca sabia por onde começar ou quais palavras usar, e isso quando decidia dar o braço a torcer e tentar se redimir. Haviam sido pouquíssimas vezes em toda a sua vida, podia contar nos dedos de uma mão quantos foram os momentos em que admitiu seu erro e pediu perdão. Isso talvez justificasse a forma grosseira e mau educada que ele se desculpava com a princesa, repetindo os palavrões feios que havia usado para se referir à ela e ofendê-la no dia da festa.  —— Tá certo. Não vou mais repetir isso. ——  Garantiu, não compreendendo porque aquilo ainda a incomodava, já que era passado, mas respeitando o desejo dela. E isso também era novidade para ele. Desde quando o Hook fazia o tipo que respeitava o desejo de uma pessoa ao invés de fazer o que ele queria? Sentiu como se os olhos azuis dela o penetrassem, o que poderia ter sido uma sensação incrivelmente boa, mas o fez sentir-se pior e muito mais culpado do que antes. A fala dela foi como um soco na boca de seu estômago, porque por algum motivo ele achou que seria fácil conseguir o seu perdão. Afinal, agora ele acreditava que ela era a princesa bondosa e de coração sincero que aparentava ser, e não a imaginou recusando um pedido de desculpas. Ela deveria estar realmente chateada, ele concluiu. Pressionou os lábios um contra o outro, numa reação entristecida, enquanto assentia com a cabeça demonstrando que a compreendia.  —— Tudo bem, eu entendo. Costumo sentir rancor e mágoa todo o tempo, é normal para mim. ——  Explicou, uma risada sem humor escapando. Era triste pensar daquela forma, mas era apenas a realidade dele, como o filho de um vilão. O tom de voz gentil e aveludado dela tornava ainda mais difícil odiá-la e virar as costas e ir embora.  —— Eu sei que fui um babaca com você. Queria ter te visto antes da forma como eu vejo agora. ——  Admitiu, sem rodeios, mas se odiando por isso. E então a fala dela o fez ter uma breve reflexão, até concluir rapidamente que nem ele sabia o motivo de estar fazendo questão de ter o perdão da sereia. Não iria mudar nada em vida, não é? Ao menos naquele momento, ele não conseguia entender racionalmente o porquê, mas sabia que precisava daquilo.  —— Lá vem você usando palavras difíceis de novo. ——  Brincou, deixando novamente uma risada sem muito humor escapar.  —— Relaxa, não pareceu grosseira não. Você tá no seu direito de não querer falar comigo. ——  E antes que ele pudesse dizer algo mais, o seu daemon apareceu, pulando na direção da ruiva, repousando sob o banco que estava próximo à ela.  —— Pode ficar tranquila, princesa, não vou mais te incomodar. Vamos, Cygnus. Não toque na princesa.
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Coralie não conhecia muito do rapaz além das grosserias que fazia consigo e o antigo relacionamento tóxico com sua amiga. Ainda assim, pela falta de jeito do homem em se desculpar, era fácil perceber que ele não tinha experiência com aquele tipo de conversa. Ainda assim, assentiu com a cabeça positivamente, em forma de agradecimento por ele confirmar que não usaria mais tais termos pejorativos para se referir à ela, nem mesmo mencionar a frase. Não esperava isso dele, pois já havia notado que o pirata fazia o que bem entendia, sem se preocupar se machucaria outra pessoa -- física ou emocionalmente -- e agora ele, assim, facilmente, aceitou o pedido dela de não repetir a frase. Era uma boa surpresa, mas ela preferiu não comentar.  “ Sério? Não sei como consegue. É uma sensação tão horrível... ”  Falava sobre sentir mágoa e rancor todo o tempo. Não conseguia imaginar como ele conseguia conviver com aquilo. Queria saber o motivo que o deixava sentir aquilo, podendo imaginar algumas opções viáveis, mas teve de segurar sua curiosidade. Afinal, ela mesma havia acabado de dizer que não queria assunto com ele, então não faria sentido render perguntas naquele momento. Entretanto, não era fácil para ela simplesmente ignorar a frase “queria ter te visto antes da forma como eu vejo agora”, e quando estava prestes a dizer algo, percebeu o Niffler pular em sua direção e se apoiar no banco próximo à ela. Apesar do susto, Coralie fez uma expressão de quem admirava algo fofo, quando se aproximou do animal.  “ Ei, eu não estou usando palavras difíceis! ”  Ela protestou, olhando para Jaxon e depois virando-se novamente para o Niffler.  “ Awn, que fofura! É o seu daemon? Não parece nada com você. É tão fofo, e você é um bruto. ”  Disse, o que poderia soar como uma ofensa, mas a risada leve que escapou dos lábios rosados da sereia faziam parecer mais uma brincadeira. E então a próxima fala dele fez com que ela murchasse sua expressão suave e ficasse brava. Lá estava ele de novo, o Jaxon debochado que ela conhecia.  “ Você não sabe mesmo falar com alguém sem usar ironia, não é? Logo quando eu estava pensando que poderia haver gentileza em você. Eu sou mesmo uma idiota por ficar sempre esperando algo bom vindo das pessoas. Realmente, um Niffler fofo como esse não tem nada a ver com você. Seu grosseiro! Não sei onde o Narrador estava com a cabeça quando escolheu essa criaturinha adorável para ser seu daemon. E quer saber? Espero que não me incomode mais mesmo! E não tem problema nenhum o Cygnus tocar em mim, eu só não quero que você toque em mim. ”  Falou, completamente diferente e irritada. Pegou o Niffler no colo, que não contestou e apenas abraçou a princesa. E foi só então que seu coração se acalmou e ela voltou a sorrir, olhando para o animal. 
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oceancoralie · 3 years
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opsjaxon​:
E chegou o momento em que ele não sabia mais o que dizer para render assunto sobre vestidos ou qualquer peça de roupa que fosse. Contudo, apenas balançou a cabeça em sentido positivo, diferente de qualquer outra vez onde ele aproveitaria a oportunidade para confrontá-la com algum comentário ácido a respeito de pessoas passando necessidade e as pessoas realeza esbanjando luxo. Não, naquele momento era diferente. Ele estava diferente. Ela parecia diferente. E Jaxon não teve sequer uma fagulha de vontade de provocá-la daquela forma. Sua confiança voltou com o comentário dela, ao dizer que concordava que ele ficava bem com a jaqueta. Nunca precisou da aprovação dela ou de ninguém, mas aquele comentário da princesa o fez perceber o quanto ele queria um mísero elogio vindo dela.  —— Fica, não é? Minha mãe tem bom gosto. Sempre rouba umas paradas legais pra mim. ——  Comentou com naturalidade, esquecendo-se de que o mundo do crime era desconhecido para a herdeira. Só o Narrador poderia dizer o quanto Jaxon quis beijá-la novamente quando viu a forma que ela o olhou. Não era com desejo e luxúria, não explicitamente. Mas a timidez com que encarou o corpo dele o fez sentir um arrepio na nuca, e uma vontade inexplicável de avançar até ela, agarrá-la pelo pescoço e lhe dar o mesmo beijo intenso da festa. Mas não o fez. Apenas guardou para si o próprio desejo, enquanto sorria por debaixo da enorme e volumosa barba. Uma risada abafada escapou quando ele notou as bochechas da sereia tão coradas, e então achou melhor vestir a jaqueta de volta, mesmo que ainda estivesse sem camisa.  —— Eu falei brincando sobre colorir a camiseta. Achei que iria jogar fora, mas você pode criar o que quiser. ——  Deu de ombros, porém curioso com o que ela faria a partir daquela mancha. Não gostava muito da ideia de estudar em dupla, e nem tinha a menor vontade de aprender a usar um dicionário, mas se a ajuda vinha de Coralie e isso significava ter mais algum tempo com ela, o pirata logo respondeu:  —— Claro! Aceito a ajuda. ——  Detestaria, é verdade, mas não diria. Apenas aproveitaria o momento perto dela.  —— Mas, então, você não me respondeu. Se me desculpa. Sobre eu ter te chamado de filha da puta fingida. ——  Relembrou, porque, por algum motivo, ele queria que ela o desculpasse, porque verdadeiramente se arrependia do que fez e disse. Colocou a jaqueta de volta, mas sem a camiseta branca, as mãos novamente no bolso da calça.
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“ Rouba? ”  Perguntou, levemente assustada. Embora soubesse da fama dos piratas, não imaginava que as mulheres eram da mesma forma. Ainda assim, ter sido criado por uma mulher assim justificava as atitudes e comportamento de Jaxon. Sentiu-se tonta, no segundo em que ele afirmou estar apenas brincando a respeito da camiseta, mas àquela altura, já estava apegada à ideia de criar algo no tecido. Talvez ele até gostasse, no final. Não que ela se importasse. Ou se importava? Franziu o cenho para si mesma quando percebeu no que estava pensando, então voltou sua atenção rapidamente à ele.  “ Vou pensar em alguma coisa legal. ”  Ergueu a peça de roupa para mostrar sobre o que estava falando, sorrindo fraco. Antes que pudesse dizer qualquer outra coisa a respeito de ajudá-lo com a história do dicionário, a fala dele lhe soou como um soco na barriga. Fez a princesa relembrar o motivo de detestá-lo tanto, e de ter prometido a si mesma que jamais falaria com ele novamente. Era por esse motivo que vinha ignorando qualquer tentativa de implicância dele nas últimas semanas, porque até mesmo as discussões a deixavam irritada e entristecida, e não queria aquele tipo de aborrecimento para si. Apoiou a camiseta no banco e virou-se para ele.  “ Você não precisa ficar repetindo isso toda hora. ”  Falou baixinho. Era doloroso ficar escutando filha da puta fingida, porque isso a fazia relembrar de como se sentiu no dia em que ouviu. E ninguém nunca tinha usado nenhum termo tão pesado para descrevê-la. Suspirou fundo, como quem se preparava para respondê-lo, com os olhos azuis o fitando diretamente.  “ Eu não sei se consigo te desculpar. Me perdoe, é que eu... eu não sei lidar com isso. Ninguém nunca me tratou tão mal, e eu odeio estar sentindo isso. Esse rancor, essa mágoa... ”  Explicava para ele como se tentasse descrever para si mesma, num pequeno momento de desabafo.   “ Eu sempre trato todos com gentileza esperando o mínimo de respeito em volta. Você foi completamente agressivo e antipático comigo, e eu... não sei se consigo esquecer isso. ”  Disse com a sua típica sinceridade, que poderia soar agressiva na voz de outra pessoa, mas a princesa tinha o dom de tratar do assunto mais complicado com tanta leveza que era difícil ficar irritado.  “ Na verdade, eu nem sei porque você faz tanta questão que eu te desculpe. Você não diz sempre o quanto me odeia e vive falando mal de mim e implicando comigo? Então... Acho melhor cada um seguir o seu caminho e que a gente não se fale de novo. Peço desculpas se estou soando grosseira, mas não quero ter contato com alguém que usa termos tão pejorativos para falar comigo. ”  Disse, parada, esperando o momento em que ele ou explodiria com ela ou simplesmente sairia dali. Ela esperava que fosse a segunda opção, porque detestava lidar com Jaxon irritado. 
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oceancoralie · 3 years
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opsjaxon​:
O que aquele beijo havia feito com ele, afinal? Parece que depois daquilo, ele enxergava Coralie de maneira diferente, sob uma outra luz, uma outra visão. A tagarelice dela que antes o irritava, agora lhe causava um sorriso involuntário, e a forma como ela falava sempre de maneira bondosa e gentil não parecia mais uma farsa aos olhos do pirata. Ele conseguia enxergar, somente agora, que ela não era uma exibida como outros membros da realeza, e que apesar de ter seus privilégios e ser ciente deles, não era uma princesa esnobe que se achava melhor do que os outros por ter um título de realeza. Será que ela havia mudado, ou sempre foi assim e Jaxon só não percebia por estar cego de ódio pelos descendentes de mocinhos?  —— Uau, quanto vestido! Você usa tudo isso? ——  Perguntou genuinamente curioso, e querendo render assunto.  —— Foi minha mãe quem me deu. E eu acho que fico bem nela. ——  Comentou com um “acho” no meio da frase, coisa que nunca havia dito. Era sempre confiante, e naquele momento parecia um pouquinho mais vulnerável. Jaxon sorriu quando percebeu que ela não havia notado o seu tom de ironia, e respondeu que faria uma bela arte na camiseta dele. Então, sem pensar duas vezes, retirou a jaqueta e apoiou em cima de um banco, retirando a camiseta branca logo depois e esticando na direção da ruiva.  —— Toma, pode fazer a sua arte aí. ——  Esperou que ela pegasse, sem dizer que possivelmente nunca usaria aquela camiseta colorida demais. Uma risada abafada, com teor irônico, escapou de seus lábios ao ouvir a última pergunta.  —— Você acha que eu tenho cara de alguém que pesquisa alguma coisa num dicionário? Eu nem sei como usar aquilo. ——  Respondeu como se fosse óbvio, sem dizer ou deixar transparecer que havia gostado de saber que ela havia tentado se aproximar dele sem segundas intenções. E que, dessa vez, ele havia acreditado nela.  
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Coralie era uma manteiga derretida. Facilmente perdoava e tratava a pessoa bem, mesmo quando esta não merecia. Por esse motivo, estava ali conversando com Jaxon com tamanha tranquilidade, como se os dois fossem sempre assim -- o que estava longe de ser verdade. Uma risada baixinha escapou quando ouviu a pergunta.  “ Nem todos. Alguns eu nunca chego a usar, mas sempre há um vestido pronto, seja qual for a ocasião. ”  Frio, calor, cerimônias, eventos reais, coroação, casamento, casual... Seu armário estava sempre repleto e pronto para servi-la. Por mais que sua parte consciente soubesse que aquilo era um desperdício, o seu lado princesinha adorava aquele luxo.  “ Você fica mesmo bem com a jaqueta. Quer dizer, ela... combina... com você. ”  Respondeu, um pouco tensa, depois de perceber que havia deixado escapar o comentário elogioso. A sereia ainda não fazia ideia de que o havia beijado, e jamais teria o Hook como uma opção para o seu beijo misterioso das estrelas, como ela havia nomeado o anônimo que a beijou e nunca disse uma palavra sequer. Isso porque os dois se odiavam, e ele a desprezava demais para beijá-la daquela forma ardente e passional. Além do mais, ela nunca havia sentido aquele tipo de desejo ou atração pelo pirata. Até o momento em que ele retirou a camiseta e seus olhos viram, pela primeira vez e tão de perto, o quão bonito e bem definido era o seu corpo. Jaxon encaixava perfeitamente no tipo de homem que Coralie gostava, ao menos na aparência. Ela jamais diria isso à ele, é claro, mas seus olhos arregalados fixos no abdômen dele, as bochechas coradas e a boca entreaberta talvez denunciassem a sua opinião. Engoliu em seco enquanto esticava a mão para buscar a camiseta e virou o rosto envergonhado para a tela que pintava antes. “ O-ok. Você... você quer alguma coisa em específico? Ou posso criar o que eu quiser? ”  Dizia, ainda sem coragem de fitá-lo, apenas olhando para a camiseta em suas mãos e tentando focar o seu pensamento em imaginar o que poderia pintar ali. Uma risada nervosa escapou sobre o comentário do dicionário, não pela fala dele, mas porque ainda estava tensa por tê-lo visto sem camisa e agido como uma tonta.  “ Não é difícil usar um dicionário. Eu posso te ensinar, se quiser. ”
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oceancoralie · 3 years
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opsjaxon​:
—— Claro! É minha jaqueta favorita! ——  Respondeu com um curto sorriso nos lábios. Havia sido comprada - ou provavelmente roubada - por sua mãe, que o presenteou em seu aniversário há alguns anos. Apesar de já estar um pouco surrada, o pirata adorava porque sempre achou que lhe caía muito bem, além de guardar com carinho a memória do momento em que a mãe lhe deu o presente.  —— É só uma camiseta branca, tenho outras iguais. A não ser que queira terminar o serviço e fazer uma pintura aqui. ——  Ofereceu em tom de brincadeira, embora a ideia não lhe parecesse tão ruim. Certamente não usaria a camiseta, mas gostaria de ver um pouco mais da criatividade e talentos da princesa. Ouviu a explicação dela, compreendendo então a frase dita por ela semanas atrás enquanto discutiam.  —— Você disse que sua tentativa de se aproximar de mim tinha sido genuína, e eu percebi que não sabia o que essa palavra significava. Então quer dizer que sua tentativa de se aproximar de mim foi pura, sincera e verdadeira? 
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“ Que coincidência! Também estou usando o meu vestido favorito. Quer dizer, o meu vestido casual favorito. Tem os de festa, os de cerimônias, os de estações... ”  Começou sua tagarelice, sem perceber. Diferente de algumas pessoas da realeza, ela não dizia aquilo com um tom de uma pessoa esnobe, era apenas um comentário sobre sua realidade.  “ Por que gosta dessa jaqueta? ”  Antes que pudesse se conter ou repreender a si mesma por continuar rendendo assunto com o pirata, sua curiosidade falou mais alto e, quando percebeu, já havia dito. Coralie não entendeu o tom de brincadeira de Jaxon, talvez porque ela realmente não tivesse notado ou talvez porque a carranca fechada dele dificultava para ela interpretar a fala como uma brincadeira. Por conta disso, acabou respondendo.  “ Sério? Porque posso fazer uma arte bem legal a partir dessa mancha na sua camisa. Quer dizer, eu acho. Eu nunca colori tecidos. ”  Comentou, encarando o nada e pensando se realmente já havia feito aquilo antes, quando sua atenção fora novamente tomada pela nova pergunta dele.  “ Sim, foi genuína, como eu disse. E bom, agora você sabe o que significa. Mas por que não pesquisou num dicionário? ”  Naquele momento, voltou com sua postura retesada, esquecendo-se de que segundos atrás parecia estranhamente confortável em tagarelar com ele. 
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oceancoralie · 3 years
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opsjaxon​:
Mesmo sendo turrão e teimoso, não poderia discordar de Coral. Não poderia dizer que ela estava errada ou exagerando, nem mesmo poderia dizer  que ela não tinha razão em suspeitar tanto das possíveis boas intenções do pirata. O fato é que ele sempre a importunava, e já foi grosseiro e agressivo com ela o suficiente para que ela tivesse medo dele. Entretanto, naquele momento, ela parecia estar mais irritada do que amedrontada, e logo caminhou até ele despejando verdades que ele merecia escutar, fazendo o Hook engolir em seco por não ter como argumentar contra. Na verdade, ele era o tipo de pessoa que apenas retrucaria com algum deboche para irritar, mas era como se não conseguisse dizer nada e apenas ficava em silêncio a observando e escutando. Levou dois tapas no peito, que não chegaram a doer porque a princesa ainda era uma menina frágil e ele um brutamontes acostumado a levar porradas mais fortes, até que percebeu sua camiseta branca se manchar com a tinta restante no pincel que ela segurava. Antes que pudesse verdadeiramente se irritar, ele ouviu suas desculpas e, por algum motivo, aquilo o acalmou um pouco. Jaxon percebeu que ela parecia bondosa e soava honesta em seu pedido de desculpas pela mancha na blusa. E não havia ninguém por ali além deles, o rapaz observou. Era como se pela primeira vez ele cogitasse acreditar que aquela era Coralie de verdade, gentil e bondosa, e não apenas uma personagem fingida para manter uma boa imagem e reputação. Suspirou fundo, como numa tentativa de se acalmar.  —— Relaxa. Pelo menos não foi a jaqueta. ——  Comentou, tentando soar bem humorado mas o tom de voz grave e a carranca fechada não contribuíam para suas intenções. A ruiva, há alguns minutos, o relembrou de que ele a havia chamado por um palavrão forte no dia da festa do amor verdadeiro. Aquilo era algo que, para ele, não tinha grande significado, mas que certamente havia soado cruel para ela. Dessa forma, ele se pegou fazendo algo que, provavelmente, havia feito duas ou três vezes em sua vida.  —— Desculpa. Por ter te chamado de filha da puta fingida. ——  Deu de ombros, como se o que tivesse dito não fosse grande coisa, e colocou as mãos no bolso da calça. Não era uma atitude grandiosa, mas Jaxon sentia-se vulnerável.  —— O que significa genuíno? ——  Perguntou, com o cenho franzido e tentando mudar de assunto um pouco. 
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O pequeno momento de surto de Coralie logo se dissipou, porque ela não era do tipo que guardava mágoa por muito tempo ou ficava irritada por longos minutos. Jaxon era a única exceção em sua vida até agora, porque ela conseguia sentir rancor por cada palavra pesada que o pirata já usou para se referir à ela, além das grosserias e deboches frequentes. Já havia chegado até mesmo a uma pequena agressão, quando a puxou pelo pulso tão fortemente que deixou a região dolorida. Eram diversos os motivos para guardar mágoas do rapaz, além de também serem razões para justificar a sua desconfiança com a repentina mudança de comportamento.  “ Por que? Você gosta muito da jaqueta? ”  Perguntou, balançando a cabeça em sentido negativo logo depois, como se repreendesse a si mesma por estar rendendo assunto com ele.  “ Se quiser posso tentar dar um jeito na camiseta. ”  Ergueu os ombros, oferecendo ajuda já que ela é quem tinha manchado, por mais que tivesse sido sem intenção. O cenho franzido voltou a estampar sua face, completamente surpresa pelo pedido de desculpas. Abriu e fechou a boca algumas vezes, sem conseguir dizer nada em relação aquilo, apenas aproveitando a tentativa de mudança de assunto para respondê-lo.  “ Genuíno quer dizer algo puro, sincero, verdadeiro. Por quê? ”  Perguntou, confusa. 
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oceancoralie · 4 years
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opsjaxon​:
—— Pois é. —— Aquele era o momento de se desculpar e agradecer propriamente, sem ironias como da última vez. Mas por mais que parte de si quisesse ficar bem com ela por algum motivo, ainda era Jaxon Hook, orgulhoso como sempre. Dificilmente daria o braço a torcer assim tão fácil.  —— Tudo bem, não tem problema você me contar. ——  Falou, com honestidade no tom de voz. Pela primeira vez não se importava com o falatório dela, e até mesmo preferia escutar sua tagarelice do que ser ignorado pela princesa. Suspirou fundo com os questionamentos dela, sabendo que não poderia culpá-la por pensar mal a respeito dele.  —— Não te segui só pra isso, eu queria mesmo te importunar como sempre, só que… sei lá. Respondi porque quis ser legal com você. 
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O tempo inteiro ficava com o cenho franzido, os olhos azuis o analisando e tentando entender suas reais intenções. Simplesmente porque não conseguia acreditar que o Jaxon que conhecia estava sendo honesto e gentil consigo. Ou com qualquer outra pessoa que fosse. Não conseguiu evitar a risada irônica que escapou de seus lábios ao escutar sua fala final.  “ Sério, Hook? Você acha que eu sou tão burra ou ingênua a ponto de acreditar que você está sendo legal comigo de graça? ”  Agora estava brava, e deu mais alguns passos se aproximando dele.  “ Por que não foi legal comigo no dia da festa do amor verdadeiro, hein? Eu fui gentil com você, tentei puxar assunto e nem quando te contei que te ajudei você cedeu. Continuou mau humorado e agindo como se me odiasse, mesmo eu nunca tendo feito nada diretamente pra você. Você me xingou, Hook! Me xingou feio! Essa semana me importunou e provocou absolutamente todas as vezes em que me viu. E agora chega aqui, do nada, e diz que quer ser legal comigo? Pelo Oceano, Hook! O quão idiota você acha que eu sou? ”  Deu dois tapas no peito dele, irritada com a ideia de que ele a imaginava como alguém tola o suficiente para cair naquele papinho. O pincel ainda estava em mãos, de forma que manchou a roupa que ele vestia. Respirava descompassada, demonstrando sua irritação, quando percebeu a sujeira na blusa do pirata.  “ Desculpa, não queria te sujar. É que você me irrita muito! ” 
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oceancoralie · 4 years
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opsjaxon​:
Era realmente complicado interpretar as intenções de Jaxon. Sempre com a cara fechada e de mau humor, dificilmente conheciam o seu lado menos problemático. Chegava a ser difícil até mesmo para ele se expressar de forma mais leve, de modo que era grosseiro até mesmo quando a intenção não era aquela. Por isso, não foi de se estranhar que sua fala soara como uma ameaça para a outra, o tom de ironia presente mesmo sem pretensão.  —— Ei, ei, não! Nada a ver. Eu só… vi você vindo pra cá e vim ver o que ia fazer. ——  Mentiu, com falso tom despretensioso, sem coragem para lhe dizer a verdade. Deu com os ombros, aproximando-se um pouco mais e tentando soar menos agressivo. Ficou estranhamente irritado consigo mesmo por ter sido o causador de deixá-la daquele jeito: os olhos lacrimejando e a expressão de medo no rosto. Pela primeira vez, não era aquele sentimento que queria causar nela. E pela primeira vez, estava começando a acreditar que a princesa era verdadeira sobre quem aparentava ser.  —— A minha fala foi em referência ao dia do ataque dos ogros, que eu vim parar no ateliê de pintura. Inclusive, eu vim pra cá porque era longe, fica aqui no alto da torre e parecia silencioso. Achei que ninguém ia me encontrar aqui. E, bem, eu tava quase certo, afinal. ——  Deu com os ombros, deixando escapar uma risada nasalada, sem muito humor.  —— No dia da festa do amor verdadeiro você me perguntou isso, e eu não respondi, então… Tô respondendo agora. 
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Coralie o escutava falar, num tom completamente diferente do usual grosseiro dele. Era difícil distinguir se estava sendo honesto, então mesmo que seu coração estivesse diminuindo a frequência e voltando às batidas regulares, permaneceu parada no mesmo lugar. Escutava-o e tentava analisar o quanto acreditava nele.  “ Quase certo. Porque eu acabei te encontrando. E vim pelo mesmo motivo. Não que você tenha perguntado, mas... ”  Ela própria se interrompeu, balançando a cabeça em sentido negativo enquanto repreendia a si mesma por estar rendendo assunto com o pirata. Ao ouvir sua explicação, semicerrou os olhos logo após desfranzir o cenho.  “ E por que está respondendo agora? Aliás, me seguiu até aqui só para isso? Não parece nada com você. Por que não começa logo suas provocações e depois pode ir e me deixar pintar em paz? ” 
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oceancoralie · 4 years
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opsjaxon​:
Desde o dia em que beijou a filha de Ariel, não conseguia parar de pensar em como gostaria de beijá-la de novo. Estranhamente, quando a via em alguma aula ou pelos corredores, revirava os olhos ou até mesmo soltava alguma provocação, mas não tinha mais resposta dela. O fato de que ela preferia ignorá-lo o incomodava, bem mais do que ele gostaria de admitir. Preferia que ela o respondesse com ironias do que assisti-la caminhar para longe sem sequer olhá-lo, por isso quando a viu seguir para o lado oposto de onde a maioria dos alunos iam, decidiu segui-la. Ficou escondido enquanto a observava, o que era difícil já que era um homem enorme e bruto, mas havia conseguido não derrubar nada e nem fazer barulho. Escutava a princesa cantar, sorrindo involuntariamente e ficou observando por alguns minutos antes de finalmente adentrar o recinto.  —— E aí, princesa? Seus amigos fazendo picnic no Lago e você veio pra cá sozinha? ——  Começou com seu típico tom debochado, as mãos dentro do bolso da calça antiga, caminhando para mais próximo de onde ela estava.  —— Que perigo você aqui sozinha no ateliê de pintura. Pode acontecer alguma coisa… 
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Quase borrou a pintura com o susto que levou ao perceber que mais alguém estava ali. Arregalou os olhos, assustada, ao perceber de quem se tratava, especialmente após a fala dele. Nos últimos dias, Coralie havia decidido parar de responder às provocações do outro, porque sabia que era exatamente aquilo que ele queria. Porém, não desafiava os filhos de vilões, e sabia que eles podiam ser bem cruéis. Sozinha e indefesa, engoliu em seco, completamente assustada com o que ele poderia fazer consigo. Levantou da cadeira, e deu alguns passos atrás, segurando apenas o pincel sujo de tinta.  “ O que você está fazendo aqui? Está me ameaçando, Hook? ”  Perguntou com o mínimo de coragem que tinha dentro de si, mas totalmente apavorada por dentro. Talvez o outro estivesse ali para mais do que além provocar, e tinha intenções de machucá-la de alguma forma. Os olhos já enchiam de lágrimas só de pensar na possibilidade. 
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oceancoralie · 4 years
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oceancoralie · 4 years
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As coisas andavam completamente estranhas em Aether, por isso as aulas da tarde serem canceladas sem nenhuma explicação plausível pareceu natural de acordo com os últimos acontecimentos. Graças a uma poção de sua amiga Brianna, a princesa estava ruiva novamente e decidiu aproveitar o momento livre e checou se o ateliê da aula de pintura estaria vazio, se instalando ali logo que confirmou que sim. Ajeitou um quadro branco no cavalete, separando as tintas e os outros objetos que precisaria para pintar uma tela.  “ All I knew this morning when I woke is I know something now, know something now I didn’t before... ”  Cantarolava a música que compôs há algum tempo com a ajuda de seu amigo Neevan, para um antigo amor que teve. Lembrou-se da canção enquanto arrumava as coisas para poder pintar.  “ And all I’ve seen since eighteen hours ago is green eyes and freckles and your smile in the back of my mind making me feel like... ”  Sentou-se, por fim, com o pincel em mãos e continuou a cantar como forma de se inspirar para sua pintura.  “ I just wanna know you better, know you better, know you better now ”  E então a inspiração surgiu e as mãos simplesmente começaram a pintar um casal dançando. Mal havia começado, e logo já estava com os dedos sujos, até mesmo no rosto. 
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oceancoralie · 4 years
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FLASHBACK (festa galaxy neon)
opsjaxon​:
Passeava com os lábios e a língua quente pelo pescoço da sereia, deixando a região úmida enquanto as mãos firmes e grandes continuavam a apertar sua cintura numa demonstração involuntária de confirmar o desejo que sentia por ela naquele momento. Sentia os dedos dela pressionarem seus ombros a cada vez que ele intensificava os beijos na nuca ou deixava mordidinhas leves para não marcá-la. Fosse outro momento, sequer teria sentido as unhas de Coralie fincando naquela parte de seu corpo, mas estava concentrado no momento que percebeu. Até sentir o seu peito ser empurrado com delicadeza para afastar-se, e ele estava pronto para reclamar mentalmente quando percebeu que ela queria retirar a venda. Estava tão perdido no momento e focado em sentir todas as sensações que aquele beijo estava lhe proporcionando, que havia simplesmente esquecido que se tratava de Coral, a princesa da Ralien que o odiava por ter sido um péssimo namorado para a sua amiga e que, de maneira recíproca, ele a detestava na mesma intensidade. Ainda sem entender o motivo pelo qual desejou beijá-la de repente e sem tempo para pensar sobre isso, repousou os dedos compridos na mão dela que tentava retirar a venda, impedindo-a de tal ato. Aproximou o nariz do dela, agora menos ofegante, e balançou em sentido negativo. Não queria falar para que ela não ouvisse sua voz, então aquela foi sua forma de pedir que não retirasse a venda. Respirou e inspirou algumas vezes, ainda com o nariz colado ao seu, e pronto para voltar a beijá-la, fechou os olhos e desistiu. Já havia ido longe demais, não poderiam continuar com aquilo. Então simplesmente afastou-se dela, e correu para longe o mais rápido que pôde. Jamais deixaria que ela ou qualquer pessoa descobrisse sobre aquele momento, por mais que, parte dele, gritava lhe alertando que ele não conseguiria esquecer aquele beijo. 
Ter de interromper os beijos no pescoço havia sido uma tarefa difícil, porque estava simplesmente adorando. Definitivamente, aquele beijo era o que mais a havia envolvido naquela noite, de forma que sua típica curiosidade aumentou para descobrir quem era o responsável por lhe causar aquelas sensações. Entretanto, sentiu o nariz do outro tocar o seu e balançar em sentido negativo, enquanto sentia seus dedos serem tocados pelo dele. Naquele momento, entendeu que aquele era um pedido silencioso de que mantivessem as vendas nos olhos, e Coralie simplesmente concordou e abaixou os braços. A princesa não sabia que o outro não usava e por isso sabia exatamente quem havia beijado, enquanto ela estava literalmente no escuro, sem saber a quem pertencia os lábios que a havia deixado extasiada nos últimos minutos. Sentiu a respiração dele se misturar com a sua, e chegou o rosto um pouco para frente para voltar a beijá-lo, mas então percebeu-o se afastar. Rápido demais, de forma que ela retirou a venda e olhou para os lados, mas não viu ninguém além dos casais que se beijavam. Suspirou frustrada, pensando que jamais teria aquele momento de novo. Apenas guardaria em sua memória o sabor daquele beijo, as mãos grandes e fortes a segurando com firmeza, e o cheiro daquele perfume que parecia caro e muito único. Tinha a sensação de que se esforçasse mais um pouco poderia lembrar de onde conhecia aquele perfume, mas no momento sua mente levemente embaralhada pela bebida alcoólica a impedia de recordar. Então apenas saiu dali, curtir o restante da festa antes que pudesse voltar ao seu quarto. Certamente pensaria naquele beijo por um bom tempo. 
ENCERRADO. 
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oceancoralie · 4 years
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FLASHBACK (festa galaxy neon)
opsjaxon​:
O sorriso doce, o tom de voz suave e aveludado, a maneira como ela deixava que ele se aproximasse, com as expressões corporais indicando que ele poderia prosseguir, ao mesmo tempo em que parecia ter um certo receio… Tudo o que ela fazia, por mais simples que fosse, o encantava. E nunca fora assim antes. Nunca a havia enxergado com aqueles olhos, ou desejado beijá-la, mas agora que o estava fazendo, só conseguia pensar o quanto gostaria de ter feito antes. Não que ele jamais fosse admitir isso à ela, e sua mente já havia decidido que, assim que os lábios se separassem, sairia correndo e jamais permitiria que ela descobrisse sobre o acontecido. Se antes o corpo dela parecia ter algum receio pela aproximação, logo depois que as bocas se encontraram, aquilo não parecia ser mais uma questão. Agora o corpo dela respondia de maneira diferente, lhe deixando carícias e tentando aproximar ainda mais os corpos. É claro, de uma maneira mais delicada, típico dela e bem diferente dele, que era bruto e rude. A língua quente e com gosto misturado de rum com vodca, encostou na dela gelada por algum bebida e o choque de temperatura não o desagradou nem um pouco. Por mais que o beijo tivesse iniciado por puro desejo, e o seu jeito de tocar o corpo dela fosse mais visceral do que gentil, o beijo corria tranquilo, sem pressa, sem afobação, como se ele quisesse sentir cada canto de sua boca, e a textura de seus lábios. As mãos que estavam em sua nuca desceram pela extensão do corpo, até chegar em sua cintura, e então puxou-a para que seus corpos se colassem por completo. Uma das mãos escorregou para o lado de seu quadril, deixando um apertão na região da coxa. Não tão fraco que ela não sentisse por cima da roupa, mas não tão forte que deixasse marcas. Já era estranho que tivesse desejado Coralie de repente, mais estranho ainda sua surpresa por ter gostado do beijo dela e não querer se afastar. E percebeu isso no momento em que se odiou por precisar respirar e separar o beijo. Alguns segundos para recuperar a respiração e, mesmo ainda ofegante, depositou alguns selinhos pelo maxilar dela, descendo para trás da orelha, e então pelo pescoço e se situando por ali. 
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Coralie não fazia ideia de quem era a pessoa que estivesse beijando, e aquilo a deixou extremamente instigada. Já havia beijado alguém que mal conhecia, ou que só viu o rosto mas não sabia exatamente quem era, mas aquilo ali era diferente. Ela simplesmente não fazia ideia de quem era ou poderia ser. Não sabia seu nome, nem sua voz, apenas que o beijo era ótimo e ela não tinha intenção de afastar-se tão cedo. Talvez, se analisasse um pouco, poderia chegar a conclusão de que se tratava de Jaxon: era bruto em seus toques, alto o bastante, o hálito que misturava bebidas alcoólicas fortes, além da barba volumosa e comprida. Mas ninguém poderia julgá-la por não pensar no Hook naquele momento. Primeiro porque estava concentrada demais em sentir as carícias nada gentis do rapaz e o beijo que, embora contivesse desejo da parte de ambos, era bastante calmo e suave, e segundo porque... Oras, era Jaxon. A princesa jamais imaginaria que um dia o beijaria, muito menos que seria por iniciativa dele, e o pior: que gostaria do beijo a ponto de sua mente desligar-se tudo e apenas focar no momento. Era uma sensação ótima que há muito não sentia. Sentiu um calor percorrer desde a nuca até o fim das costas quando sentiu as mãos brutas do pirata descer por todo o seu corpo até sua cintura e puxá-la de forma voluptuosa para colar os seus corpos completamente. O apertão em sua coxa fez com que, por puro reflexo, ela apertasse os seus ombros por cima da roupa que parecia uma jaqueta de couro. Os dedos delicados, entretanto, talvez não pudessem ser sentidos por ele, que parecia forte o suficiente além da roupa volumosa impedindo um toque direto de seus dígitos com a pele dele. Os lábios, então, se afastaram, mas antes que pudesse protestar ou dizer algo, sentiu-o depositar selinhos em seu maxilar e percorrer caminho até o seu pescoço. Involuntariamente, jogou a cabeça levemente para trás na intenção de lhe dar total passagem para continuar aquela trilha de beijos molhados e intensos por sua nuca. E então, a sua típica curiosidade lhe atingiu e ela desejou saber a quem pertenciam aqueles lábios que beijavam tão bem e a deixavam extasiada com simples beijos no pescoço. Repousou as mãos em seu peito, afastando-o gentilmente e então levou uma das mãos até a venda que cobria sua visão, pronta para reerguê-la e então ver o rosto do homem. 
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oceancoralie · 4 years
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☾ — ⋆ flashback. antes da excursão ❜ ❫
hcnia​:
☾ — Se for para receber recompensas, eu estaria distribuindo meus desenhos. A maioria são previsões, nenhuma sobre mim. ⋆ O comentário tinha o tom enérgico, brincalhão, mas… Droga. Revelava demais em tão pouco tempo que ele olhou de esguelha, o rosto sustentando a expressão descontraída, observando sua dupla. Era estranho, não era? Devia ser quando desenhava o que o professor pedia e enchia cada espaço em branco com pessoas e objetos. E ações de um futuro que mesclava com o passado, sem sentido para si (e, provavelmente, de valor imensurável para alguém). Hania menou a cabeça para a esquerda, um gesto simples para avaliar aquela súbita mudança da garota e ver se tinha algo mais explícito no rosto rosado.☾ — Podemos mudar, mas não vai ser a mesma coisa. O clima aqui é bem melhor ⋆ O caçula de Pocahontas abriu o bloco de desenhos numa página em branco, o lápis afiado dividindo a superfície em dois. Com a caligrafia simples e redonda, escreveu pintura e escultura no rodapé de cada espaço.  ☾ — Na pintura poderíamos … ⋆ O suor gelado veio tarde demais como aviso, os olhos tornando-se leitosos para a visão de um espírito desesperado. A sorte que o desenho de uma árvore jovem foi feito mais no canto, sem atrapalhar o que poderiam planejar do trabalho. Aos pés da árvore um objeto, algo redondo e indistinto. Hania segurou com força o lápis, impedindo de prosseguir na premonição, os olhos fechados com força para diminuir o tempo da cegueira.☾ — Desculpe. Alguns não sabem esperar uma hora adequada. ⋆ O tom avelã das írises estava de volta, mas os olhos eram todo tristeza. Apoiou as mãos nos braços cruzados, a postura ereta para respirar e se concentrar.☾ — Acho que deveríamos ficar no desenho e pintura, mas… Sem querer descartar a escultura, podemos colocar alguns elementos com textura nela. Uma pintura interativa. ⋆
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❛❛ — Você faz previsões? Sobre os outros? Que legal ❜❜  Perguntou em seu típico e usual tom de curiosidade, sem ter ideia de como funcionava o controle (ou a falta dele) para o rapaz. Não conhecia muito dos poderes de Hania, e preferia ouvir do próprio ao invés de confiar nos comentários dos outros.  ❛❛ — Estava só brincando. Podemos ficar aqui. ❜❜  Explicou, o sorriso doce estampado nos lábios enquanto esforçava-se para não encará-lo por muito tempo. Não queria ser tão óbvia, e certamente não queria assustá-lo. Observava as ações dele, e mesmo sem dizer nada, reparou em como a sua forma de se organizar parecia com a dela. Coralie adorava anotar as coisas, fazer listas e dividir tarefas. Não era um espírito de liderança, pois geralmente não se dava bem nesse posto, mas gostava de se organizar, mesmo quando era um trabalho individual. Franziu o cenho quando reparou a mudança súbita do filho de Pocahontas, que segundos antes parecia sereno e agora seu corpo reagia de forma completamente oposta. Apesar de um pouco assustada, a sereia suspirou de alívio quando ele pareceu voltar ao normal.  ❛❛ — Você me assustou. ❜❜  Confessou, com uma risada abafada.  ❛❛ — Desculpe, alguns... Alguns o que? ❜❜  Perguntou, sem conter sua curiosidade. Logo depois, pensou que poderia estar sendo invasiva, então no segundo seguinte, acrescentou.  ❛❛ — Na verdade, não precisamos falar disso se não quiser. Esquece que eu perguntei, vamos falar do trabalho. ❜❜  Falou rapidamente, por mais que sua curiosidade estivesse lhe matando para saber o que significava aquele desenho no canto da folha. O professor, então, anunciou o fim da aula, e os alunos começaram a se levantar e sair da sala aos poucos.  ❛❛ — Gostei da forma como faz as anotações. Parece o jeito que eu também faço. ❜❜  O sorriso carregado de leveza e simpatia se fez presente em seu rosto, enquanto guardava os pincéis que deixara espalhados anteriormente durante a classe.  ❛❛ — Preciso correr para a aula de ballet, me desculpe. Podemos nos encontrar mais tarde? Ou outro dia. Pode ser depois da festa, se preferir. ❜❜  
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oceancoralie · 4 years
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☾ — ⋆ flashback. cosmos party ❜ ❫
hcnia​:
Vindo de uma tribo, as roupas ao mínimo necessário, Hania achava graça de momentos assim. De ficar sentado, esperando um amigo colocar diversas peças diferentes enquanto ela já estava pronto, a calça e a blusa mais alinhada bem assentada no corpo relaxado.  ☾ — Sempre tem um contra feitiço para tudo. Tinta mágica não vai fugir à regra. ⋆ O modo como podia interpretar aquele encontro podia vir de diferentes fontes, diferentes influências espirituais. E a sugestão dela, tão fechada nos pontos soltos, foi acatada com relativa facilidade; com direito ao mesmo divertimento em forma de risada.  ☾ — Esse narrador escreve de maneiras  muito complexas coisas tão simples. Eu voluntariamente ofereceria-me como tela para seus talentos, Coralie. ⋆ O elogio não passou despercebido, contudo, o ralieno escondeu o rosto quente com o virar na direção da área de pinturas, guiando na frente e abrindo caminho. Puxando a amiga pela mão entrelaçada. Na mais pura sensação de dejá vù, o índio puxou um banquinho e sentou-se perto da mesa com as diversas tintas.  ☾ — Não se atenha ao meu rosto. Use sua criatividade. ⋆ Porque ele tirava a camisa pesada e incômoda, a postura ereta oferecendo o tronco como extensão de sua tela.
Sorriu com a confiança dele, e assentiu com a cabeça pensando que naquele momento não era apropriado ficar se preocupando com a peça de roupa. Coralie dificilmente era tão calma e serena perto de alguém que tinha algum interesse. Normalmente ficava nervosa e gaguejava, até evitava ficar a sós, por isso era bom que na presença de Hania conseguisse ficar tranquila, sorridente e até mesmo fazer brincadeiras. Ao ouvir sua resposta, as bochechas ganharam uma tonalidade mais rosada, demonstrando sua timidez, e mordeu o lábio inferior como forma de reprimir o sorriso largo que queria escapar.  ❛❛ — É bom saber. ❜❜  Foi o que consegui antes de sentir seus dedos serem entrelaçados e então deixou-se ser guiada até a área da pintura. Observou as tintas, pensando em qual usaria e já pensando em que desenhos poderia fazer. Estava genuinamente animada, não só por se tratar de Hania, mas porque adorava pintar, por mais simples ou amadora que fosse a situação. E então, ao olhar de volta para ele, já com as pontas de dois dedos sujos com uma tinta verde, percebeu ele retirar a camisa, e seus olhos se arregalaram. Desviou o olhar, envergonhada, sem saber direito como não encarar, por mais que quisesse. Então voltou-se para ele, e passou os dois dedos em seu nariz, a mão trêmula e o desenho completamente diferente do que havia imaginado. Percebeu logo que a Coralie animada e espontânea não estava mais ali, e sim a Coralie tímida e que não sabia como agir.  ❛❛ — Hania, na verdade, eu acabei de lembrar que eu preciso encontrar a Anika. A gente se fala depois. Desculpe. ❜❜  Então deixou a tinta na mesa, e saiu andando rápido para a direção oposta, sem nem lhe dar chances de dizer nada, ou ficaria ainda mais envergonhada. 
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