Tumgik
Text
Quando o filho do Alckmin morreu.
A Dilma esteve presente.
Sem falar uma palavra.
O abraçou.
E choraram juntos durante o enterro todo.
Quando a esposa do FHC morreu.
Lula esteve presente.
E o mesmo aconteceu.
Quando a esposa do Lula morreu.
FHC estava lá.
Abraçados e chorando juntos.
Era comum na esfera política.
Nesses momentos delicados.
A compaixão sobressair a rivalidade.
No atentado à escola em Realengo.
Dilma chorou.
E fez um emocionante discurso.
Em condolências às famílias.
Decretou luto de três dias.
Maria do Rosário.
Ministra dos direitos humanos na época.
Abraçou as famílias.
E ofereceu todo tipo de ajuda.
Hoje.
Parece que essas atitudes são excepcionais.
Mas não são.
Compaixão.
É comportamento.
De quem é humano.
PT.
PSDB.
PMDB.
E tantos outros partidos.
Todos tiveram seus erros.
Mas deixavam a rivalidade.
No campo das ideias.
Bolsonaro.
Trouxe um novo tipo de política.
Que na verdade.
Não é política.
É ódio.
Raiva.
E fim.
A meta é sempre destruir o adversário.
Seja com mentiras.
Ou agressões verbais.
O sujeito comemorou a morte do neto do Lula.
E nunca demonstrou respeito.
Pela morte de Marielle.
Aliás.
Quem mandou matar Marielle?
Veja.
A questão aqui.
Não é só a incompetência de Bolsonaro como político.
É que Bolsonaro é desumano.
Ruim.
Mau.
5.000 mortes.
Milhares de pessoas sendo enterradas sem testes.
Uma pandemia.
Que embora o estrago já seja grande.
Ainda está longe do fim.
E Bolsonaro ri.
E diz.
E daí?
Porra.
Já perdi cinco pessoas queridas.
To vendo amigos.
Na linha de frente.
Vendo pessoas que se dispuseram a ajudar.
Morrendo.
E Bolsonaro está rindo.
Banalizando a morte.
Fazendo absolutamente nada.
Olha.
Se você apertou 17.
E não está arrependido.
Tem algo muito estranho com você.
Bolsonaro é sádico.
Cruel.
E você não precisa ser igual a ele.
O Brasil só tem jeito.
Se tiver mais compaixão.
1 note · View note