Tumgik
youri-zeggers · 11 years
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Apertou-a ainda mais em seus braços, diminuindo a distância entre os seus corpos enquanto pegava outras joias caídas ao chão sem que ninguém ali percebesse. Aproveitando-se da situação e desviando a atenção dos que observavam do roubo cometido pelos dois, Freya estufou os seus seios em direção à Youri, que agora se encontrava extasiado por toda a situação. Lutara tanto para não perder seu foco que agora ela parecia querer a todo custo aquilo. Assim que tomou todas a peças em suas mãos, colocou-as sobre os seios dela e deixou que as joias caíssem no espaço entre os seus seios, e mesmo após tê-lo feito, não tirou as mãos deles, permitindo-se até mesmo a massagear um deles delicadamente. — Eu imploro, Freya, não me chame de chefe. — Ele arfava, sua voz saindo um tanto rouca, não sabia se amava ou temia toda aquela situação, mas não podia esconder que gostava um pouco dela. O calor dos lábios de Freya tocando a sua bochecha deixou claro para ele que não conseguiria conter-se por muito mais tempo, e no instante em que os lábios dela aproximaram-se dos seus, ele esqueceu o que estava fazendo por um breve momento e tocou seus lábios aos dela, sem nenhum movimento brusco, mas aquilo tinha sido tão bom que ele ansiava por mais.
A qualquer momento, alguém chegaria no local para interferir em qualquer coisa que os dois estivessem fazendo, e a melhor das opções era sair dali o quanto antes, quem quer que estivesse presente no momento da morte de Thaddeus saberia o que dizer à sua família e aos demais interessados, a presença dos dois agora não se fazia mais necessárias, eles já tinham obtido o que queriam, além de uma atenção redobrada, o que não era exatamente o que eles pretendiam. Youri colocou as mãos ao lado do corpo de Freya e levantou-se, puxando-a consigo, de modo que o corpo dela chocou-se contra o seu no instante em que ambos ficaram de pé. Todo aquele clima era cômico, ele sabia que não iria conter os seus desejos por muito tempo, ele era um homem, não podia negar os seus instintos. Levou-a para o lugar mais afastado o possível daquelas pessoas, sem retornar ao navio, caso o fizessem naquele momento, algum curioso poderia deduzir como toda aquela situação foi montada. O local escolhido por ele foi uma taverna que há pouco havia sido aberta, dentro dela, certamente eles iriam encontrar algumas meretrizes, e ainda que não encontrassem nenhuma delas, encontrariam alguma mulher disposta a ceder roupas limpas a uma donzela que acabara de ser ameaçada e quase morta. Antes de entrar no local, aproximou seus lábios da orelha da moça, sussurrando-lhe algumas palavras. — Se você não deixou sequer uma lágrima escorrer em sua face antes, faça-o agora, iremos precisar. — Dito isto, entrou no estabelecimento.
Contando aos bêbados e garçons do local o que havia acontecido, pediu-lhes roupas limpas para a donzela ao seu lado, contendo as lágrimas em seus olhos, queria deixar ali a impressão de que algo horrível lhes havia acontecido, como se nunca em sua vida ele tivesse visto um corpo sem vida, ensanguentado. Com o teatro montado e público emocionado, os dois conseguiram algumas bebidas e roupas limpas. Sentado em uma mesa com a moça ao seu lado, ele aninhou-a em seus braços, nas roupas em que estava, ela parecia menos uma camponesa local, os seus seios não mais tão aparentes quanto antes, ela estava mais simples, sua imagem aproximava-se mais da pirata com quem ele dividia a embarcação. — Você está indo bem, nós estamos indo bem, minha menina. — Disse baixinho mais uma vez falando ao seu pé do ouvido. Embora as complicações tenham sido muitas, a dupla conseguira uma boa quantia em jóias roubadas do falecido. Era sempre um prazer trabalhar na companhia dela, mas naquele dia em questão, estava sendo ainda mais. Tentado a explorar o corpo da moça, ele abraçou-a mais uma vez, deixando uma das mãos em seu quadril escorregar até a sua coxa.
take my jewels or your soul @youriXfreya
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youri-zeggers · 11 years
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Era sempre um prazer trabalhar em conjunto com Freya, a moça tinha uma desenvoltura de invejar qualquer marujo, sabia como manipular alguém como muitos marinheiros gostariam de saber, e ainda por cima, levava consigo sangue puro, ainda que tivesse sido rejeitada. Apesar de ter noção da atividade estipulada para os dois naquele dia, não imaginava que teria de vê-la vestida daquela maneira, com os seios fartos tão à mostra, tentando-o a observá-los atenciosamente, mas não era para isso que estava ali, estava para defendê-la, caso fosse necessário, estava para fazer com que nenhum homem ousasse fazer o que ele havia acabado de fazer com ela, quase despi-la apenas com o olhar. Tentou dispersar o fato de a moça estar estonteante naqueles trajes - tirando o seu foco - caminhando ao lado dela, passando-a pouco tempo depois. Queria ter uma visão perfeita de todo o local, e com ela em sua frente, ou ao seu lado, em qualquer que fosse o seu campo de visão, seria uma distração perfeita para ele deixar o plano escorrer-lhe pelos dedos. Aquela não era a primeira vez que ambos trabalhavam juntos, mas era a primeira vez que Freya o chamava de chefe, e tal atitude fez com que os pelos da nuca de Zeggers se eriçassem, vestida daquela maneira, dirigindo-se a ele daquela forma... — Por deuses, não me chame assim Freya Soler. — Disse sem olhá-la, não seria capaz daquilo. Antes mesmo que dissesse qual o próximo passo a ser tomado, ela saiu de trás dele e caminhou até um vendedor de grãos.
Sem querer chamar atenção, Youri continuou caminhando como se não tivesse interesse no que quer que ela estivesse fazendo com o outro, quando na verdade, mantinha os olhos fixos nos movimentos dos dois. Esperava que tudo desse certo para a garota, mas algo naquele homem lhe dizia que ela estava o subestimando. Caminhou até passar a barraca do homem, parando a duas barracas de distância, sem perder nenhum movimento da dupla. Freya realmente parecia saber o que estava fazendo e tinha armas o bastante para seduzi-lo, poderia deixá-lo cego temporariamente pela sua beleza, de modo que ele nem notaria as coisas que ela lhe roubava. As coisas começaram a ficar um pouco mais sérias quando ela seguiu o velho até um beco, saindo de sua vista. Deixou as maçãs em suas mãos caírem de volta na banca de frutas, algumas indo ao chão e caminhou até o beco, ouvindo os berros de uma vendedora indignada pelo tratamento do rapaz às suas mercadorias. Não queria que ninguém ali percebesse que ele seguia os dois, e da mesma forma que caminhara para longe da moça, caminhou até tê-la de volta em seu ponto de visão.
Antes mesmo que ele pudesse ver de novo os cabelos acobreados dela, ouviu-a gritar pelo seu nome. Em outra ocasião, ele estaria feliz por ouvir ela chamá-lo com tanto vigor, mas naquele caso, ele sabia, sentia que ela estava em apuros. Os olhares de alguns vendedores tornaram-se em direção ao beco em que os dois tinham entrado, beco este que ele acabara de chegar. Ouvia os passos das pessoas que se aproximavam elevando as mãos aos lábios. — Seu bastardo! Largue-a! Solte esta faca se não quiser ter uma bala no meio de sua cabeça! — Gritava, chamando a atenção dos demais para o que acontecia. Por muito tempo escondera a arma debaixo de suas roupas, sem nunca precisar usá-la, mas sabia que quando o dia chegasse, iria fazer uso desta de forma correta, não pretendia matar o mercador, mas se fizesse necessário, puxaria o gatilho e deixaria bem no meio da testa dele uma bala para lembrar a cada uma daquelas pessoas do que os piratas eram capazes. — Largue-a e ponha todas as joias nas mãos dela. — Desta vez as palavras tinham sido diretamente para ele, sua voz agora soava mais calma, eles estavam tão próximos que os observadores não seriam capaz de ouvir sequer uma palavra.
O homem continuava apontando a faca para Freya, e Youri viu-se sem limites diante daquilo. Diminuiu a distância entre os dois e encostou o cano da arma na testa do homem, não era possível que depois de sentir o metal gelado em sua testa ele ainda iria sustentar a sua ameaça. Para a sua surpresa, o homem não largou a arma e virou-se para ele, ainda com a faca levantada, agora apontando para a sua direção. — Você fez a escolha errada, meu caro. — E aquelas foram as últimas palavras que o homem ouviu antes de cair inerte no chão, o sangue espirrando para todos os lados, principalmente sobre a loira. Ele não queria que ela tivesse visto aquilo, mas se não fosse o homem, um deles estaria no seu lugar, inerte no chão. Para dar continuidade à sua atuação, deixou a arma cair ao chão e abaixou-se, abraçando Soler, permitindo até que algumas lágrimas caíssem de seus olhos, e enquanto o fazia, recolhia um dos anéis do morto que se encontrava no chão, ao lado dela. Todos os presentes ali observavam horrorizados a cena, mas não o julgaram pelo que fez, afinal, tudo o que tinham visto foi o velho ameaçando os dois piratas.
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No convés, Freya preparava-se para descer do navio. Já tinha substituído a blusa folgada, as calças justas e as botas surradas por um vestido típico de camponesas, vermelho, que apertava suas costelas e deixava toda a parte superior do busto à mostra, pois as mangas apenas começavam – com um tecido fino e delicado – depois dos ombros cobertos por algumas sardas, causadas pela exposição constante ao sol. O cabelo dourado estava preso em uma trança frouxa. Parecia ser, realmente, a cidadã comum que estava interpretando, também parecia uma dama se quisesse, uma prostituta, uma rainha. Bastava querer. Acompanhada do homem de armas do navio, Youri Zeggers, estava prestes a trazer mais algumas riquezas para o Vervloekte Lot. A parada era na Ilha Babilônia, onde estavam em alguns minutos, chegando por uma pequena embarcação à parte costeira do local.
Todos pareciam temer Youri, mas Freya não fazia parte deste grupo. Ele andava na frente e ela observava-o com os olhos de diabo que tinha, da cabeça aos pés, fazendo uma avaliação cautelosa de seu físico. Não era a primeira vez que estavam em uma atividade daquelas juntos, ela já conhecia um pouco de seu gênio. Estava sempre controlando, guiando, derrotando, nunca controlado, guiado, derrotado; e a garota não fazia questão disso, então deixava que o ego dele crescesse enquanto Freya fazia seu trabalho. Seguindo-o, amaldiçoando-o com os olhos quase sem querer. Por vezes ela questionava-o, sempre recebendo uma resposta que já sabia apenas para que ele mostrasse o que sabia. — E agora, chefe? — Os lábios articularam quando os dois chegaram ao centro da cidade, brevemente movimentado por carroças e mercadores, enquanto ela olhava, desta vez, os cidadãos. Quase sem esperar o que ele tinha a dizer, a garota pôs-se a andar em direção a um homem que vendia grãos, escorando-se em seu balcão e passando os dedos longos pelas mercadorias dele, que no sorriso malicioso um dente de ouro, em contraste com a humilde barraca de madeira. Ele também tinha muitos anéis nos dedos, que de longe podia chamar de joias. Um sorriso ligeiramente surgiu nos lábios de Freya, satisfeita com o bem-sucedido homem que tinha escolhido para enfeitiçar naquela manhã.
Passeava as pontas de seus dedos nos talos dos dedos de Thaddeus, como ele tinha se apresentado. Freya tentava puxar os anéis, ele negava ao alegar que sua esposa era quem tinha lhe dado, ela acusava-o de submisso, ele segurava seu braço com força para prova masculinidade, ela desprendia-se dele e voltava a tocar as joias que enfeitavam as mãos dele depois de algum tempo em um jogo infinito. Em algum tempo, tinha tirado um, dois, três anéis grossos dos dedos peludos de Thaddeus, os mesmos que colocava em seu busto, enfeitando os seios estufados pelo corselet do vestido. Ele era um homem repugnante e ela uma pirata disfarçada e desarmada, mas que acreditava que poderia se defender sozinha. Por tal, seguiu-o até um beco, fugindo dos olhos chocados da sociedade pelas atitudes da moça. Naquele lugar úmido, seu olhar mudou. Segurando-o pelo pescoço com o antebraço, Freya despiu seus dedos e puxou seu cinto brilhante, enfeitado com pedras verdes e vermelhas. Após seu assalto, Freya soltou-o da parede de forma breve o suficiente para apenas bater sua nuca contra a parede para um desmaio, mas ele foi mais rápido. Puxou o ar que lhe faltava há tanto tempo e lhe empurrou para o outro lado, tirando de sua bota uma adaga.
Freya sentia as joias descerem por seus seios enquanto era jogada no chão. Estava pronta para reagir se não fosse aquela faca. Torcia que Youri ainda estivesse lhe vigiando, mas incerta, gritou por ajuda. Zeggers estava ali, sim, mas toda a cidade também estava. Se ele fosse ajuda-la, seria diante de todos aqueles assustados habitantes; se não, voltaria para o navio sem sequer um pedaço de pão, deixando a loira vítima da faca do mercador. Ela então, olhou-o com olhos de surpresa, desespero e angústia, esperando pelo que ele planejava fazer e torcendo para que fosse bom.
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youri-zeggers · 11 years
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Era temido por muitos, e disto tinha certeza. Podia ouvir o murmúrio de alguns homens próximos a ele que não se atreviam a se aproximar demais, não ousavam trocar sequer uma palavra com ele. Apesar de no fundo não ter tamanho apreço pela forma como as pessoas o julgavam, sentia-se confortável com aquilo, não seria muito comum um mestre das armas ter um bom rosto, cativante, cujo os demais marinheiros estariam adeptos à aproximar-se sem muitos rodeios para conversas e papos sem graça sobre o lote de ópio do último roubo, os litros de rum guardados nos aposentos ou as prostitutas com que cada um deles havia estado. Apesar dos pesares, gostava de ser tratado desta forma, e foi este o motivo que o deixou tão espantado quando Penelope não apenas aproximou-se dele, como sentou-se à mesa onde ele estava sentado, roubando de suas mãos o caneco que ainda permanecia cheio.
Youri permitiu-se arquear uma sobrancelha com o ato imprevisível da mulher. Observava-a tornar o copo, tomando o conteúdo dele sem pudor algum. Sentara-se à sua mesa sem seu consentimento, bebera da sua bebida da mesma maneira, perguntava-se como uma mulher poderia se mostrar destemida daquela forma, sem que ela fosse Lionekke, a única em toda a sua vida que agira de tal forma, o que era compreensível, já que esta era a sua capitã e sua amante, já Segher... Era apenas mais uma tripulante do Vervloekte Lot, mas era tão ousada quanto à sua capitã, Zeggers não sabia se gostava daquilo ou não. 
— Permita-me — Ele desculpou-se ao sair da mesa, foi até o balcão e pediu mais dois copos cheios até a boca de cerveja, ofereceria um a moça por gentileza, mas havia sim cogitado a possibilidade de deixá-la sem nada depois que o copo que lhe fora roubado estivesse vazio, mas um cavalheiro como ele não poderia fazer isso nem mesmo com a mais perversa moça. Ocupou as mãos com os canecos, deixando escorrer por entre os seus dedos um pouco da bebida espumosa enquanto caminhava até a mesa, e quando sentou-se novamente, olhou fixamente para a moça, tentando, em meio ao silêncio, obter alguma resposta às suas dúvidas naquela viril face, mas não identificara nada além de uma beleza um tanto exótica nela. — Não anseio ser indelicado, mas o que uma donzela como a senhorita faz num recinto como este? As únicas que vejo aqui não são muito adeptas a tecidos cobrindo as suas delicadezas. — Novamente arqueou uma sobrancelha, deixando um sorriso escapar-lhe dos lábios. Havia muito mais por trás daquele belo rosto, ela não era simplesmente uma donzela indefesa, muito menos uma meretriz.
turn the bottle and let the drink burn @Seggers
Amparada pelo balcão, Penelope encontrava-se na mesma taverna da noite anterior, a mão direita atracada na garrafa de rum como se está fosse um recém-nascido enquanto ouvia  aos cortejos de um jovem camponês. Este tagarelava sobre seus serviços na Ilha, mas como queria ser um pirata para acompanhá-la nas aventuras marítimas e que a sua raça não afetava os sentimentos que este sentia pela mestiça, Segher torcera o nariz diversas vezes para o monólogo do moço, a repulsa que sentia de indivíduos como ele era desmesurada, a mesma espécia nojenta de homem que arrasou com sua falecida mãe. Gabando-se do que podia fazer, das terras as quais era proprietário e o quão bravio era, estas tagarelices não funcionavam com ela. O ânimo de Penelope desvaneceu, não perduraria ali nem mais um segundo, terminou a garrafa de rum em um único gole.
— As tuas minúcias pouco me interessam, criança. — Segher disse, frisando o criança. As feições jovens do garoto denunciavam sua menoridade, estas fecharam-se ao ouvir a voz apática de Penelope, a qual já remexia a taverna com os olhos claros, atrás de outro fulano que pudesse satisfazer suas necessidades. Encontrou uma face familiar, um homem sentado à mesa, as vestimentas revelando o que fazia para viver. Era Youri Zeggers, parte da tripulação do Vervloekt Lot, os olhares se encontraram por um momento, encorajando Penelope. 
Caminhou até a mesa do rapaz, desviando-se dos corpos suados de homens emporcalhados e prostitutas vestidas em poucas roupas. Ao chegar à mesa, Penelope sentou-se ao lado de Youri e roubou a caneca que este segurava, bebeu um gole da cerveja quente e depositou a caneca grosseiramente na mesa.
—  Suponho que não te importarias com minha presença, estou certa, mestre das armas?
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youri-zeggers · 11 years
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youri-zeggers · 11 years
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turn the bottle and let the drink burn @Seggers
O navio estava atracado, mas Youri não sentia a mínima vontade de abandoná-lo, estava na companhia do ópio, ouvindo alguns resquícios de ondas quebrarem no casco da embarcação, não havia no mundo sensação melhor que aquela, para tornar-se ainda melhor, só a companhia de um corpo inerte que ele mesmo tivesse tirado a vida ao seu lado, provando-o do poder que tem em suas mãos. O pequeno espaço em que passava as noites era cada vez mais tomado pela fumaça do ópio queimado, as pálpebras do rapaz se tornavam aos poucos, mais pesadas. A garganta seca de tanta fumaça inalada pedia por uma lubrificação, e ao tatear o móvel ao seu lado, Zeggers encontrou apenas uma garrafa vazia de rum e um copo que tinha pouco mais de um dedo d'água. Insatisfeito com o que encontrara, resolveu que deixaria o que tinha restado do ópio para um outro momento, nem mesmo o som que o contato da água do mar provocava ao tocar na madeira o faria ficar ali por mais tempo. Decidiu, por fim, que faria companhia a outros tripulantes do lado de fora, numa taverna.
Caminhando pelo convés vazio, perguntou-se como resistiu por tanto tempo dentro do pequeno cômodo, pensando melhor, poderia ter poupado o ópio que fizera uso para uma viagem mais longa. Tolices a parte, torcia para que muitos dos piratas já estivessem bêbados e prestes a retornar à embarcação, apesar de gostar de alguns deles, não estava num momento para conversa. Antes de deixar o navio, olhou para a imensidão azul que já ganhara um tom extra de preto, imaginando quanto tempo teria até que o navio voltasse a atracar, abandonou a saliva acumulada na boca que até então a manteve umedecida, cuspindo no chão, em seguida passou o solado de sua bota sobre ela para só então, deixar por definitivo o navio. Era como uma despedida, nada poderia assegurar-lhe de que voltaria vivo para despedir-se de tudo isto.
Não se fez necessária muita procura para achar a taverna onde os demais tripulantes do Vervloekte Lot estavam. Os tons de vozes exacerbados dos piratas podiam ser ouvidos de longe, o cheiro de bebida chegava as narinas de qualquer cidadão que estivesse próximo dali, fazendo-os desejarem uma caneca cheia de bebida. Era exatamente assim que ele se sentia agora, cheio de desejo provocado pelo cheiro do álcool. Apertou o passo, de modo a chegar mais rápido no local.
Se do lado de fora o barulho era grande, já se pode imaginar o estado em que a taverna estava em seu interior. Muitos ali já tinham se entregue aos efeitos do álcool, caídos no canto, com peças de roupa faltando, cada um à sua maneira. Caminhou esquivando-se um pouco até o balcão e pediu uma caneca cheia até a beira de cerveja. Ao sentar-se próximo de onde havia pedido a bebida, viu de relance uma das moças da tripulação, uma das poucas que eram dignas de sua atenção. Ouvira boatos de que ele era viciada em bebida, assim como ele era com o ópio. Pensou onde poderia chegar numa conversa com ela, cogitando a possibilidade de ela fazer-lhe companhia à mesa, mas no fim, acabou achando melhor ficar só. Pouco depois, percebera que apesar do disfarce, ela notou que ele a observava, e agora, caminhava ao seu encontro. Deu então o primeiro gole na bebida, um grande e generoso gole, preparando-se para o que viria a seguir.
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youri-zeggers · 11 years
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Pirate. Youri "Mad Eye" Zeggers, 27 anos, homem de armas do Vervloekte Lot. (Alexander Skarsgard)
“the past„
E antes de começar a história, no que você, sim, você, acha que daria uma mistura entre a insanidade do Infern juntamente com a ladinagem do Black Curse… Em um holandês? Bem, você não precisa pensar. Nascido no mar - mais do que literamente - é bem capaz que tenha bebido rum em vez de leite em sua primeira refeição. Não faz a mínima ideia de quem é sua mãe, mas de boca cheia pode afirmar que seu pai foi um dos maiores piratas de sua história. Afinal, quem não se lembra de Vsnderveer Zeggers e de suas histórias, que sempre disse aos quatro ventos que para cada fio de barba, havia uma mulher a lhe esperar em uma cama e um homem morto em sua honra, ou a falta dela, claro. Seu pai morreu de alguma doença súbita, mas o que importa é que fora em cima de uma puta, alucinado pela fumaça de ópio que se formava em volta. Tudo o que um dia Youri conheceu foi o Vervloekte, devendo toda sua vida ao navio que tem tanta paixão. Cresceu junto de Lionekke, compartilhando de sua loucura, saqueando outros navios e assustando a todos, um genuíno filho dos mares. Com o estilo de vida… Excêntrico, vieram os vícios, e logo seu destino era entrelaçado com o ópio, e o rum fazia até com que seu suor tivesse teor alcoólico.
Com vinte e dois anos de idade, topou com um navio vindo do Oriente , e teve a sorte deste mesmo carregar somente especiarias, mercadorias para o Ocidente. E o melhor de tudo, foi que temeram a visão do desvairado moreno, que esperto, fez o trato de que os protegeriam até chegar em terra firme, mas em troca disso, seria presenteado. Descobriu a beleza em punhais refinados, de cores variadas e vivas, esculpidos em madre pérola e aço tão brilhante que parecia ter sido cuspido por deuses. Apaixonou-se por um que reproduzia as exatas cores de suas íris, um espelho afiado. Guardou-o como se o artefato fosse sua alma, e não deixava de ser. Voltou para a tripulação com… Sangue nos olhos, e sabia exatamente o que queria ser.
“the present„
Todas as expectativas apontavam para que Youri fosse Imediato, seguindo a tradição recente de seu pai, mas não fora isso que aconteceu. As armas foram feitas para ocuparem suas mãos, moldarem-se em seus dedos e fazerem maravilhas sangrentas. É o melhor homem de armas dos sete mares, ou pelo menos, é isso o que os marujos de seu navio espalham pelas ilhas. 
“personality„
"The sea is a cruel mistress." Pode resumir seus amores em três: mar, ópio, armas. É difícil que troque mais do que uma dúzia de palavras com alguém sem perder a cabeça e começar a falar uma porção de coisas sem sentido algum, rindo loucamente e fazendo com que os outros se assustem, não que somente seu olhar não seja o bastante, porque é. Poucos se atrevem ao chegar perto do homem para uma conversa qualquer, com medo de terem seus orgãos vitais atravessados pela lâmina esverdeada, ainda que ele não seja de todo violento. Não com seus amigos, claro.
 “relationships„
Niek Epps: Niek parece insistir na ideia de que os dois são amigos. Youri já lhe dissera uma centena de vezes que não confiava em ninguém, que não queria o mais novo por perto, mas este parece ignorar. Conta-lhe coisas e, por mais que Youri não admita, o rapaz conquistou-lhe a amizade.
Lionekke Von Dutch: relacionam-se de maneira complicada. Lionekke nunca pareceu nutrir verdadeiros sentimentos por alguém, muito menos por Youri, mas parece gostar de usá-lo de vez em quando, durante a calada da noite, para satisfazer seus prazeres carnais. E o homem? Bom, o homem não poderia pedir nada melhor do que passar a madrugada nas acomodações da capitã.
Arthur Van Oeveren: nunca nutrira desavenças por Arthur, mas o que ocupava o posto de imediato jamais gostou muito de Youri. Essa desavença nasce da relação entre Mad Eye e a irmã do Van Oeveren, Lionekke. O ruivo parece ter ciúmes dos dois e, para Youri, a situação é muito divertida.
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youri-zeggers · 11 years
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QUE LUGAR DO PLANETA VOCÊ MAIS GOSTARIA DE VISITAR?
As acomodações da capitã de novo.
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