Tumgik
zoykas · 3 years
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echoforst
                    “Não sei se presta ou não, mas é melhor aproveitarmos enquanto não nos mandam para missões suicidas ou qualquer coisa assim. Se for para morrer, que seja depois de ter comido absolutamente tudo de bom que tinham a oferecer.” Não se importou em esconder os dois bolinhos coloridos que tinha em mãos, cujos sabores eram muito diferentes do que estava acostumada, mas muito bons. Negou qualquer conhecimento sobre o vinho, ou, para ser sincera, sobre qualquer coisa ali. Até o tecido do vestido parecia muito diferente do que o que tinham na Terra. “Eu tenho a teoria de que eles podem envenenar a gente sem querer. Quer dizer, vai saber se algumas coisas aqui não são tóxicas para nós. Pode não ser para eles, mas não são humanos.” Encolheu os ombros. Não queria assustá-la, mas era um pensamento constante em sua mente desde a primeira vez que havia precisado comer algo. “Fico esperando as pessoas ao redor comerem antes de mim. Se ninguém cair duro no chão, eu como. Talvez fosse sensato fazer o mesmo, mas não espalha, ou não vamos ter ninguém para comer primeiro.”
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“ ----- Concordo, vai saber se vamos sair daqui vivos, ou se eles não vão acabar nos matando daqui uns dias.... Já percebeu que os sabores são diferentes? Parece que não a nada de semelhante ao mundo normal ----- ” ponderou antes de um segundo gole do vinho, desta vez um pouco mais generoso, no intuito de embriagar os sentidos e esquecer da habilidade estranha que vinha desenvolvendo. Nada ali fazia sentido, ou poderia contrapor-se as sensações que experimentara ao longo dos vinte e oito anos. “ ----- Faz sentido. Talvez algumas coisas possam reagir mal com um corpo humano. Céus, vamos acabar mortos mais cedo que eu pensava ----- ” um suspiro mesclou-se ao riso seco e exasperado da mulher. “ ----- Boa tática. Pelo que vi ninguém caiu morto depois do vinho, então vou ficar só com ele por enquanto. Mas me diga o quê acha do lugar até agora? ----- ”
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zoykas · 3 years
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likcadcvil​
❝Não me surpreende tanto, considerando a situação que estamos, ainda estar sóbria parece só trazer dor de cabeças no momento.❞ E ainda assim ela continuava sóbria por hora, observando tudo ao redor do palácio em busca de alguma pista para voltar para casa sem ter de passar por nenhuma provação ou caça ao tesouro. ❝Não é? Ainda não vejo o sentido de justo nós termos sidos escolhidas e nossa, nem me fale, tecnologia faz uma falta e tanto nesse lugar.❞ Ainda que provavelmente ficaria bem longe dos stories de alguns seres dali caso existissem, seria muita bizarrice para uma pessoa só. Ergueu a própria taça de vinho que até então havia apenas bebericado, agora bebendo um gole do líquido carmesim. ❝Bom, essa festa não vai nos tirar daqui, então, o mínimo é que tenhamos alguma diversão, não é?❞
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“ ----- Nem me diga, não sei como vamos aguentar mais tempo nesse lugar, nada aqui faz sentido ----- ” resmungou, possuía relutância em aceitar ou simplesmente evolver-se com a suposta caça às chaves. Trabalho em equipe irritava Zoya, e a russa preferia resolver tudo sozinha, porém, a situação não permitiria. “ ----- O quê será que está acontecendo no mundo real enquanto estamos aqui? Céus é terrível imaginar que a vida está seguindo sem nós, como se estivéssemos mortas ----- ” perder o roubo que planejava e sua partida de Moscou instigava uma raiva indescritível na mulher. Bebericando um pouco mais do vinho, pôde sentir uma tontura oriunda deste. “ ----- Concordo, é melhor beber e tentar esquecer tudo isso. ----- ”
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zoykas · 3 years
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ezmcrald​
— Open bar de bebida batizada? — O questionamento fora carregado de incredulidade e empolgação em partes iguais. — Esse lugar iria de inferno para paraíso particular em segundos…— Apontou enquanto olhava em volta captando uma das criaturas que se espalhavam com bandejas pelo salão, apanhando uma taça do vinho tão elogiado. Ezmeralda nunca foi grande apreciadora de vinhos; enquanto mais nova não poderia pagar por eles, e agora na idade adulta partilhava, no máximo, de caras garrafas de champanhe patrocinadas pelos clientes da boate. De certa forma, não saberia reconhecer um bom vinho nem se ele estivesse debaixo do seu nariz, e mesmo assim, decidiu tentar. — Bom, somos úteis demais para sermos descartados. — Foi o que disse antes de bebericar o líquido contido na taça apanhada anteriormente, deixando que seu cenho franzisse em intrigação; jamais havia experimento algo se quer semelhante. — Pelo menos não tão cedo. Acredito que mereço uma morte melhor do que por envenenamento.
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“ ----- Depende de com o quê batizaram isso.... Será que usam drogas por aqui? ----- ” inquiriu meio a um riso seco, habituada a festas regadas a álcool e substâncias ilícitas, não poderia ignorar a probabilidade do mundo mágico possuir uma versão destes. “ ----- Supostamente, embora não saiba como podemos ser útil pra essa gente ----- ” a destra ergueu a taça para um gole do vinho, não comparava-se as garrafas que Zoya consumia junto de conhecidos em festas na Rússia, porém, era suficiente para lhe soltar um pouco pela noite. “ ----- Acho que todo mundo pensa que merece. O gosto é peculiar, não? ----- ”
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zoykas · 3 years
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sleepyhcad​
˙ ˖ ✧ “Com essa companhia, não sei se seria tão ruim. Ainda que prefira continuar aqui para sair desse lugar.” Um suspiro saudoso escapou dos lábios do moreno, enquanto a cabeça repousava sobre a parede atrás dele. Os olhos ficaram brevemente, como se assim pudesse resgatar memórias da sua vida antes de Eskye. Quando tudo estava indo bem. “Bom, tenho feito minha pesquisa nos últimos dias. Diria que meu tempo aprendendo sobre esse mundo compete com meu tempo para a arte e, acredite, quer dizer muita coisa.” Ainda que lhe custasse sacrificar parte do seu tempo para tal, era necessário caso quisesse que tudo voltasse a ser como era antes. “Existe todo tipo de excêntrico por aí. Acho que sabe disso tanto quanto eu, mon cher.” Comentou com um sorriso divertindo, abrindo seus olhos e virando o rosto para encarar a loira. “Eu até lhe acompanharia, mas prefiro evitar problemas para a bela noite. Interessante? Bem, muitas coisas que não deveriam falar falando, muitas coisas que não deveriam existir existindo… Acho que deveria ressignificar seus conceitos de Interessante.”
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“ ----- Se é que é possível, talvez fiquemos presos aqui pra sempre ----- ” bebericou um pouco mais do vinho, nunca foi otimista e não pretendia iniciar uma jornada de positividade fronte ao caos aonde foram jogados. “ ----- Não sei como consegue, é tudo tão bizarro, dá vontade de sumir... Descobriu algo interessante? ----- ” inquiriu, genuinamente curiosa perante a possibilidade de uma saída de Eskye, ou uma solução mágica para os problemas. “ ----- Concordo, excêntricos são normalmente mais interessantes, pena que tendem a ser cansativos ----- ” o sorriso adornou as feições da loira, atenta ao rapaz. “ ---- Está certo, interessante é eufemismo, mas meu cérebro meio que fritou, então nessa altura nem sei mais o que pensar.  Quem sabe ficar bêbada ajuda. A não ser que seja veneno, nesse caso vai ser um infortúnio. ----- ”
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zoykas · 3 years
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seupvlissia​
‘ Qual seria a parte boa? O sequestro ou o cárcere privado? ’  típico do Dawson ser pouco otimista, mas pior que o pessimismo era a frustração ao perceber que nem todos compartilhavam de sua visão. Nem mesmo era capaz de relaxar e beber do líquido oferecido, ainda que, nos últimos anos, a bebida tivesse se convertido como uma forma de escape do estresse pós-traumático. ‘ Não… Mas meu palpite é que não é só uva. E não quero arriscar descobrir ’  meteu as mãos nos bolsos para que não tirasse a taça das mãos dela, porque essa era a sua ideia de boa ação para a noite. ‘ Pode ser qualquer coisa, partindo do pressuposto que esse lugar não tem nada a ver com a Terra ’  mesmo que tivesse sido desenhado para parecer atraente e convidativo.  ‘ Salvadores da pátria? ’ o riso saiu num bufar descrente. ‘ Você engoliu essa história? ’
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“ ----- Eu iria mencionar as comidas e as roupas, mas há que goste do sequestro e cárcere privada ----- ” soergueu os ombros jocosa, não desfrutava do local ou quiçá da festa, porém, o humor ácido não lhe prevenia de brincar com as circunstância. “ ----- Tem medo de ser veneno e acabar batendo as botas? ----- ” a destra ergueu a taça para mais um gole do vinho, de deduzia que não seria uma experiência análoga as que tivera no passada, mas apreciava a distração propiciada pelo álcool. “ ----- Não engoli nada, pra mim é tudo um delírio coletivo.... Mas se eles acreditam isso não acho que iriam nos matar, e se forem, convenhamos que talvez morrer seja melhor do que ficar preso nesse buraco ----- ” soergueu os ombros.
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zoykas · 3 years
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egyptvian​
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Ruby até então não tinha prestado muita atenção no conteúdo de sua taça, apenas de que possuía um gosto estranho. Mas aquela altura quase tinha se conformado de que tudo parecia meio estranho mesmo, então não se importou muito… Até que a possibilidade de ter algum tipo de substância diferente.    ❝    Você acha mesmo que tem alguma coisa estranha aqui?   ❞ perguntou, mesmo que a mulher já tivesse deixado óbvio.    ❝    Eles… parecem gostar de nós. Não parece haver motivo para que nos matem, eu acredito.  será que gastariam tanto para nós matar? No meio de tantos… seres?  ❞ Ruby proferiu, no entanto por alguns segundos pensou que talvez, só talvez, pudessem ser usados para algum tipo de ritual. E se fosse verdade? E se Zoya estivesse certa? De repente perguntou-se se conseguiria usar suas asas para fugir do lugar caso necessário. 
A russa ponderou por alguns segundos, o instinto de anos como uma ladra lhe dizia que não deveria confiar em nada naquele lugar, porém, não pretendia parar de beber, um genuíno impasse. “ ---- Não sei, talvez sim. Seria burrice deles nos matar, se precisam se nós, mas quem sabe tenham posto um sonífero ----- ” devaneios que poderiam ou não condizer com a realidade. “ ----- Eles podem ser bons mentirosos....Por enquanto, quem sabe não queiram nos matar, só fazer algo, mexer com a nossa cabeça ----- ” ponderou, bebericando um gole do vinho, não dava importância a possibilidade de morrer, talvez fosse melhor que ficar ali. “ ----- Vale à pena o risco. ----- ”
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zoykas · 3 years
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joaquinvie​
⠀⠀⠀⠀¸ Concordo absolutamente com você! Só pode ser armação p’ra alguma merda futura, eu achei o Aslam bem suspeito. O rei e tal. —  Joaquin sussurrou confirmando seriamente com a cabeça. A própria suposição daquele lugar tratar-se de qualquer espaço-tempo espiritual que não fosse o paraíso dos cristãos era somente sustentada com o decorrer dos dias ali; não havia como descartá-la. Mas para si, ele definitivamente estava morto.   — O pior é que acabei gostando dele e de alguns bichos.  — Confessou enquanto bebia aquele líquido esquisito, afinal sentia simpatia por aquela figura embora ela fosse imponente, inalcançável, porém jamais como os patrões que já tivera. As sobrancelhas ergueram-se de modo a surpreender-se com a pergunta, porque já havia bebericado um pouco demais do conteúdo em seu copo.  — Não faço a menor ideia, mas eu ‘tô acostumado a tomar essas coisas duvidosas. Devo ter anticorpos, já. E sinceramente? Não faz muita diferença já que eu já tô morto.  — Riu erguendo os ombros, a calda felina balançava com a própria piada, que era bem séria, lembrando-se que aquela suposição de morte era um pouco demais para os outros. Ora, ao menos ele sabia que estava morto.  — Acho que não, eles querem que a gente trabalhe p’ra eles, não é? Capitalismo até no fucking mundo espiritual. É de foder! Ao menos eles dão umas festas legais. 
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“ ----- O rei que parece um leão, é estranho, quase que ridículo que alguém possa ter feito aquilo.... Ou pior ainda que ele tenha nascido daquele jeito ----- ” o mero pensamento de nascer com garras como as que ganhara ou escamas e quiçá um rabo assustava Zoya. A cada segundo o lugar tornava-se mais bisonho e a vontade de escapar dali aumentava, embora duvidasse que fosse fácil ou sequer plausível. “ ----- Sério? Até agora todos eles parecem estranhos e potencialmente perigosos ----- ” cerrou os olhos para o rapaz, desconfiava que ele estivesse sob efeito do álcool, logo não pretendia insistir nas opiniões dele acerca do rei e daqueles que perambulavam a corte, parecia cedo demais para ter certeza de algo. “ ----- Está morto? Céus, deve estar bêbado para pensar uma coisa dessas.... Acha mesmo possível que esse seja o pós-vida? O diabo deve ter um péssimo senso de humor se for o caso ----- ” uma risada jocosa escapou-lhe, duvidava que fosse o caso, mas não custava propagar a brincadeira do rapaz. “ ----- Não sei se trabalhar é o termo, parece mais um favor que vai salvar eles no processo.... Uma piada, nem mesmo a festa compensa o sequestro. ----- ”
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zoykas · 3 years
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sleepyhcad​
˙ ˖ ✧ ❝Nosso pessimismo em comum está me surpreendendo, Zoya.❞ Comentou em meio a uma risada, observando as feições da loira a cada golada que ela dava na taça de vinho em mãos. Suas tatuagens tomavam um tom alaranjado conforme a cabeça era inclinada para o lado com a pergunta. ❝Eles deram um jeito de fazer com que aparecêssemos aqui do nada e ganhássemos presentinho novos…❞ O polegar deslizou levemente pelo lábios enquanto suas novas presas eram brevemente expostas. ❝Ainda se surpreende com as coisas?❞ Apesar do tom divertido, o próprio coreano ainda tinha receio quanto as coisas do local, não ter bebido se quer uma gota do vinho até o momento era a prova viva disso. ❝Será que na verdade tudo isso é só um plano de pessoas que, no final querem nos matar?❞ Permaneceu com uma expressão séria por alguns momentos, que logo se desfez em um riso divertido. ❝Estou brincando. Talvez seja alguma mistura estranha? Lembro de ter lido num livro que geralmente coisas feéricas tem efeitos estranhos nos humanos. A pobre garota quase morreu comendo uma fruta. Talvez seja só um… efeito colateral?❞
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“ ----- Pelo menos vamos para o fundo do poço juntos ----- ” a entonação jocosa denotava uma brincadeira, embora não duvidasse da possibilidade. Eskye parecia hostil e a russa não possuía esperança de que a jornada fosse simples ou divertida. “ ----- Mágica, aparentemente, mas pelo que percebi não foram eles que nos fizeram aparecer aqui. Chaves mágicas, como se essa merda fizesse sentido ----- ” apertou a destra no entorno da taça, as garras tilintando contra o metal do invólucro. “ ----- Pensava que tinha visto de tudo, mas honestamente duvido. E você? Já é um especialista nesse mundinho? ----- ” dispersou os olhos para a decoração no salão, era bonita, mas não podia deixar-se ludibriar por esta. “ ----- Não sei, parece um pouco de trabalho de mais para matar humanos, mas vai saber o quê eels planejam ----- ” um riso escapou os lábios da mulher, talvez fosse efeito da bebida. “ ----- Faz sentido... Ainda assim não pretendo parar de beber, ficar sóbria nesse lugar é uma tortura. Viu alguma coisa interessante por aí? Um dragão quem sabe? ----- ”
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zoykas · 3 years
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fosterkid​
Já estava mais alterado do que gostaria de admitir, talvez tivesse algo haver com querer provar um pouco de tudo daquele mundo de forma deliberada, talvez tivesse exagerado. Sentia que estava andando em círculos pelo palácio, estava tão perdido em seus próprios tropeços que sequer prestou atenção no murmuro alheio, só percebeu que tinha alguém próximo de si quando lhe foi feita uma pergunta. Ele estreitou os olhos inicialmente confuso, tentando entender a pergunta.  ❝Eles colocam algo no vinho? Ah isso faria todo sentido! Vinho de fadas! Deve ser isso! Como não percebi antes… Feéricos são seres ardilosos, beba um pouco e já vai ser o suficiente para superar qualquer outra bebida que tenha provado antes… Não quero nem ver a ressaca que isso vai dar…❞ Ele começou a tagarelar, mais consigo do que com a loira, já pensando no que lhe esperava na manhã seguinte.  ❝Não é bem batizada, é só algo que não temos no nosso mundo e por ser humanos o efeito funciona diferente na gente, você pode só ficar loucona e perder um pouco o controle… Espero que seja só isso, acha que assim vou conseguir descobrir meus poderes? Eu espero que seja algo legal… ❞ Era difícil para ele manter uma conversa coerente quando já bêbado e animado, ainda que houvesse preocupação exalando de sua pessoa eventualmente. Inicialmente ele riu coma  pergunta dela, mas depois os olhos se arregalaram e ele passou a se preocupar ainda mais.  ❝Não, eles não fariam algo assim com os heróis… Espera, mas se isso for tudo um jogo? Ou se for um teste, acha que é um teste? Se for um teste qual seria o nosso propósito? Você acha que eu consigo passar? Não tava preparado pra isso não… Você estava? Te falaram alguma coisa sobre?❞
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O cenho franzido indicava o incômodo com o falatório do rapaz, não poderia adivinhar que o garoto desatinaria num monólogo fronte ao mero inquérito e de imediato arrependeu-se por sequer iniciar ele. “ ----- Não sei é uma mera suposição.... Vinho de fadas, sério? Desde quando sabe algo sobre esses seres? Isso se não acabar morto antes ----- ” bebericou um pouco do líquido carmesim, cautelosa para não consumir muito da conteúdo e acabar passando dos limites. “ ----- Céus você está empolgado com essa merda? Estamos presos sabe-se lá aonde, e sua prioridade é descobrir se pode soltar um raio laser pelos olhos? ----- ” a entonação contida escondia a raiva perante o rapaz e as circunstâncias infelizes que lhe traziam à Eskye, odiava o lugar e não faria questão de esconder a relutância prante este. “ ----- Não faço a mínima ideia, ninguém me disse nada, e para ser honesta eu não me importo muito em obter a aprovação de um monarca insano.... Se dependesse de mim tacaríamos fogo nesse lugar o quanto antes. Não se confia nesse tipo de gente, muito menos em chaves mágicas. ----- ”
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zoykas · 3 years
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likcadcvil
❝Não poderia concordar mais.❞ Respondeu ao murmuro alheio, dando um gole na própria taça que era servida de algum líquido transparente e borbulhante, quase como se brilhasse vez ou outra, mas o sabor era uma mistura entre o doce  o amargo. ❝Não tenho ideia, mas não duvido que esteja batizada considerando que a última pessoa que vi bebendo o vinho parecia um tanto fora de si… Por que se aquilo era o normal dele, espero que ele não beba hoje.❞ Rosalie se permitiu um pequeno sorriso com a brincadeira deliberadamente maldosa, todos ali julgariam a todos, ainda mais quando estivessem bêbados, ela apenas havia iniciado mais cedo e ainda sóbria. ❝Creio que não, mas como sinto que não estão nos contando tudo, nunca se cabe quando pode surgir algum espião de algum tipo de resistência ou coisa parecida… Porém, se for pra morrer envenenada acho que deveríamos ao menos aproveitar e beber ao máximo.❞
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Zoya parou por uma fração de segundo, as orbres atinando o líquido carmesim na taça, arrependida de sequer ter dado um gole neste, a russa não pretendia parar logo agora. Se estivesse batizado ao menos não teria de lidar com os sentimentos alheios ou a confusão de estar ali. “ ----- Sério? A festa mal começou e já tem alguém bêbado? ----- ” inquiriu surpresa, embora o grupo fosse grande, não imaginava que alguém findaria embriagado em meros minutos. “ ----- Acho que estão escondendo muito da gente, para começo de conversa uma explicação decente para termos sido escolhidos pelas chaves malucas. Céus podiamos ao menos ter ido parar num futuro tecnológico, não nesse fim de mundo digno de Senhor dos Anéis ----- ” não escondeu o descontentamento, entornando mais um gole do vinho. “ ----- Está certíssima, ao menos vamos morrer bêbadas, não há nada melhor. ----- ”
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zoykas · 3 years
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(PRIMEIRO EVENTO) // GALERIA DE ARTE
“ ----- Esse lugar não presta, nada pode ser tão bom assim... ----- ” o murmuro amargo fora afogada por um gole do que deveria ser vinho, muito menos sofisticado do que as bebias às quais habituara-se, Zoya não escondeu o retorcer no nariz. “ ----- Tem alguma ideia do que eles colocam no vinho? ----- ” dispersou os olhos da taça para muse, escorada numa das paredes do amplo cômodo, a russa inevitavelmente questionava-se o quanto cada obra da galeria valia. “ ---- Estava tentando ficar bêbada, mas estou com receio de terem batizado a bebida ----- ” detestava discernis as emoções de cada pessoa na festa, ficar embriaga deveria atenuar a sensação, um comportamento imaturo, mas aprazível para a Koslov. “ ----- Eles não iriam envenenar a os supostos salvadores da pátria, certo? ----- ”
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zoykas · 3 years
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The Dark Knight Rises (2012) dir. Christopher Nolan
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zoykas · 3 years
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                                               𝒛𝒐𝒚𝒂'𝒔 𝒇𝒊𝒓𝒔𝒕 𝒕𝒂𝒔𝒌
                                        “   all that glitters is not gold   ”
(under the cut)
MOSCOU, RÚSSIA (2019) -- horas antes da chegada à Eskye
A corrente álgida propalou-se pelas mãos desprotegidas da Kolzov, avezada ao clima sombrio da cidade que reputava como um lar, sequer ponderou a presença das luvas num dos bolsos do trench coat. Aposto à uma calça e blusa simplórias -- discrepante aos trajes utilizados na festa da noite precedente -- Zoya almejava uma aparência circunspecta, e quiçá confiável para o novo projeto. Um roubo, é claro. O alvo? Um colecionador popular na região metropolitana de Moscou. Possuía um acervo de obras que incitariam a inveja em qualquer curador responsável pelos museus do país, ostentando os quadros em exposições para um seleto grupo de admiradores, Zoya não pôde perder a ocasião. Passar algumas centenas de dólares para furar a fila, e utilizar uma de suas identidades falsas fora fácil, a parte complicada encontrava-se após a entrada do edifício na Praça Vermelha.
Nutria genuíno apreço por arte nos meios mais convencionais, e a carreira como ladra lhe rendera conhecimento destas, capaz de identificar peças falsificadas ou adulteradas com certa facilidade, ia a exposição apurar muito mais que isto. Que tipo de sistema de segurança utilizavam? Haviam guardas no lugar? GPS nas molduras das pinturas? Qual o meio mais eficiente de invadir e deixar a galeria? A canhota gélida empurrou a porta de entrada no edifício, um sorriso delicado nos lábios ao passar pela recepção e mostrar a identidade falsa e um convite para a exposição. Displicente, o segurança sequer revistou a bolsa de Zoya antes desta adentrar o salão principal, referto por indivíduos com dinheiro suficiente para custear os imóveis dos quarteirão. Inspirou fundo e ajustou as alças das bolsas nos dígitos da destra, pendendo a peça ao lado do corpo esguio, atinava os ínfimos detalhes no ambiente. Câmeras. Funcionários. Saídas. Entradas. Janelas. Duas obras deliberadamente posicionadas na parede central da construção, não seria fácil retirá-las dali, Zoya sabia que sua equipe ia precisar quebrar as molduras, colocá-las num invólucro apropriado e só então sair dali. Tempo. Uma fração de segundos mal calculada lhe faria ser pega, e a Koslov preferia morrer perder os preciosos dias num lugar ao qual não pertencia.
(...)
Entornou os resquícios de champanhe na taça, sorrindo numa breve despedida do anfitrião da exposição e das duas outras pessoas com as quais confabulou pela última hora. Forjando a persona de uma colecionadora iniciante, as feições tenras e os tiques que denotavam nervosismo e inexperiência, Zoya pôde dissuadir alguns detalhes do estabelecimento e segurança local. Possuía algumas lacunas que iria preencher, porém, sabia o suficiente para prosseguir com o planejamento junto a equipe que encontraria no dia posterior. Não nutria laços emocionais com os quatro, contatando-os apenas para furtos como aquele, conexo a uma janela de tempo menor. Iria levar a maior porcentagem do lucro, e deixar Moscou por alguns meses até a poeira baixar, percorrendo o restante da Europa junto a Alya, sua gata. Um plano sólido que apetecia ambos a ambição e cautela da Koslov, lhe restava colocá-lo em prática e dar sair vitoriosa novamente.
APARTAMENTO DA ZOYA (2019) -- minutos antes da chegada à Eskye
“ ----- Gata interesseira…. ----- ” a russa dispôs um pote com o sachê de comida para a felina, contorcida na mesa rente a uma das janelas que despontavam para uma escada de incêndio. O desprezo concentrado nas feições de Zoya não passava de mera teatralidade, dado ao afeto inesperado que florescera fronte as visitas do animalzinho. “ ----- Deveria ficar aqui de uma vez por todas, sabe que é minha única companhia ----- ” os dígitos da canhora entrelaçaram a alça na xícara, no interior desta repousava um chá de alecrim, divino para a dor de cabeça que açoitava a Kostov, fruto de uma tarde de trabalho e algumas taças de champanhe. “ ----- Céus, esse é o fundo do posso, estou falando com um animal ----- ”  sentou-se numa cadeira rende a mesa dominada por Alya, que ferozmente consumia a refeição proposta por Zoya, as orbes atentas aos singelos movimentos da mulher, naquela altura deveria possuir consciência de que a russa poderia ser mais arisca que a própria felina. “ ----- Estou te alimentando de graça e tem a cara de pau de me dar as costas todo dia, sabe que isso é grosseria, certo? ----- ” o riso seco deixou Zoya, a gata concluiu a refeição e esgueirou-se na direção da canhota da ladra, um clamor nada discreto pelo afago que a Koslov concedeu. Passando os dígitos na pelagem macia, divagou os próximos passos de seu plano, um norte perante a solidão que lhe açoitava nas horas gastas no apartamento. Não lhe compreendessem mal, amava o lugar. Uma localização boa, móveis impecáveis e de alta qualidade, a decoração que sempre almejou e alguns quadros que admirava diariamente. Não contentava-se com uma possível escassez de dinheiro, possuía um montante exorbitante e o gastava como julgasse melhor, conquanto, nem todas as festas, viagens e compras do mundo lhe concediam a paz que buscou quando escapou dos pais. Assombrada pelas recordações de sua infância, sentia-se incapaz de operar como um ser humano normal, não havia conserto para alguém como Zoya, e ela compreendia isto perfeitamente. “ ----- Chega ----- ” ergueu a destra da gata, endireitando a postura antes da felina distanciar-se, pulando para a moldura da janela, a Koslov atinou está com um fio de esperança que fosse ficar. No final das contas ela e a Alya possuíam muitas semelhantes, não ousariam permanecer num lugar depois de pegarem o que precisavam. “ ----- Tchau, gata ingrata, te vejo amanhã ----- ” o telefone largado no sofá tocou com uma notificação, seguido da companhia e Zoya soube na hora de quem se tratava, Alexei.
Percorrendo a sala de estar à passos lentos, destravou a trava eletrônica e abriu a porta para o homem. “Consegui umas informações da companhia de segurança que cuida da exposição”. A  Koslov bebericou um pouco do chá, fechando a porta atrás de si permaneceu em pé. Não considerava o russo um amigo, parceiro de negócios, seria o correto levando em conta que ambos apenas conversavam quando lhes convinha ou dinheiro estava envolvido. “ ----- Boa noite pra você também ----- ” a entonação denotava puro cinismo da Koslov, constantemente testando a paciência daqueles que optavam por uma aproximação. “Não sabia que ainda se importava com formalidade, Melnik” torceu o nariz perante a mera menção do nome do meio, um adereço que lhe recordava da época em São Petersburgo. “Enfim, o equipamento deles não é grande coisa, pelo que descobri, demoram cerca de quinze minutos pra chegarem depois que um alarme é disparado. Eles devem ter uma porção desses na sala onde guardam os quadros….” um suspiro escapou a loira. “ ----- Dá pra cortar a energia do lugar? Pelo que vi eles tem uma caixa de energia perto da entrada. Deve ativar o alerta, mas ainda teríamos uns dez minutos para pegar tudo e sair… Pelo que consegui arrancar do dono, eles colocaram GPS nas molduras, mas basta quebrar elas e pegar a pintura ----- ” o riso do homem contemplou a calmaria de Zoya, optava por não entrar em pânico ou desesperar-se perante um contratempo destes, algo esperado após os anos como ladra. “ ----- O lugar tem duas entradas, mas só uma saída, vou ver se consigo uma planta do prédio, quem sabe consigo achar uma maneira mais simples... ----- ” mantinha um contato na prefeitura e se desse a quantia certa, ele poderia obter o plano do edifício. “Os quadros valem todo esse trabalho?” a questão pegou Zoya de sobressalto, cerrando os olhos, parou por alguns segundos. Não costumava errar quanto ao que optava por furtar, jóias, dinheiro, obras de arte, informação, o quê fosse, a Kolzov não se dava ao luxo de perder tempo com algo simplório. “ ----- Se não valessem acha que eu estaria passando minha noite de sexta ouvindo você resmungar? É uma boa quantia, eu fico com quarenta por cento, você com trinta, e os outros com o restante, mais que suficiente para sumir do mapa. Pensei que fosse isso que queria ----- ” Zoya possuía consciência de que a situação de Alexei não era tão confortável como a sua, ele era mais conhecido na cidade, e consequentemente a polícia não lhe dava muita trégua. O rapaz precisava do dinheiro, e  ela não via problemas em usar isso ao seu favor. “Certo. Veja se consegue a planta o lugar, vou conferir alguma rota de fuga decente de lá. Aquele armazém perto da saída da cidade é um bom lugar para onde levar as obras, já tem um comprador?” a Kolzov não dignou-se em responder, acenando a cabeça positivamente ela denotava algum cansaço, uma deixa para o homem sair dali logo. “ ----- Te encontro amanhã, resolvemos o resto, se tudo der certo no meio da semana podemos fazer isso de uma vez ----- ” aproximando-se da porta a mulher abriu a fechadura eletrônica e Alexei saiu com um singelo sorriso, tão falso quanto o que Zoya dirigiu a ela. Trancando a porta atrás de si, a russa passou alguns segundos encarando a janela do apartamento. Precisava de uma mudança de ares, sair de Moscou lhe faria bem.
(...)
A xícara de chá atingiu o piso do apartamento, pedaços da porcelana cautelosamente pintada mesclavam-se aos resquícios do líquido esverdeado.
O que restava de Zoya naquele mundo.
ESKYE (2019) -- minutos após a chegada
“ ----- Puta merda, eu fiquei louca... ----- ” a conclusão subsequente ao discurso do suposta fora a mais simplória possível para uma mulher como Zoya. Não poderia ser nada além disto. Chaves mágicas? Mundo alternativo? Um monarca estúpido? Nada de razoável poderia explanar aquilo, quiçá as escamas púrpura nos antebraços da russa e as garras que sobrepunham a manicure impecável. O universo estaria punindo a Kolzov pelo prolixa lista de crimes? Não, karma não existia, e se aquilo fosse o inferno, Zoya teria de assumir que o diabo possuía um péssimo senso de humor. Massageava as têmporas na esperança de atenuar a dor de cabeça dilacerante, fechando os olhos pedia para que aquilo fosse um pesadelo, ou um delírio de sua cabeça. É claro que ao abrir as pálpebras e deparar-se com o ambiente antiquado por onde algumas pessoas com orelhas pontudas, asas, ou uma estatura abaixo da média perambulavam lhe provava o oposto. E então surgia a raiva, uma emoção vivenciada desde a infância, numa quantidade exorbitante, que exigia esforço da Koslov para não surtar e cometer homicídio nos piores dias. “ ----- Isso só pode ser brincadeira ----- ” puxou as mangas da blusa para encobrir as escamas, apertando o passo pelo salão na busca de um vislumbre no exterior, parou diante da primeira janela que encontrou, atenta para qualquer um que se aproximasse.
Pressionou os lábios na intenção de conter o grito que ameaçava irromper. Não de tristeza por ter sumido do que consideraria um lar, mas por puro ódio que alguém -- ou algo -- ousasse interferir na sua vida daquela maneira. Sentia-se como uma garotinha importante mais uma vez, a mesma que passou anos lidando com a violência dos pais e o estilo de vida pouco ortodoxo. Escapara de São Petersburgo, a questão que pairava era se poderia evadir um lugar como este. Eskye não assemelhava-se ao mundo que conhecia, não possuía armas ali, ou contato que facilitariam sua vida, tampouco poderia contar com uma conta bancária farta. Estava sozinha. Uma ambiguidade de sentimentos. Levava uma vida solitária em Moscou, forçando-se a permanecer isolada por segurança e praticidade, conquanto, os termos das supostas chaves mágicas lhe soava cruel, por lhe privar da única coisa pela qual mais prezava, liberdade.
As orbes dispersaram-se para as pontas dos dedos, obscuras findavam nas garras afiadas, úteis e inevitavelmente grotescas. Iria sair dali, não importava o que custasse.
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zoykas · 3 years
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“Tell me to go. Tell me that’s what you want and I will walk away and you will never see me again.” “Is that what you want?” “I want you.”
Imagine Me & You (2005) dir. Ol Parker
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