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omegaworldd · 3 months
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My Sister?? - Nolan Hansen x reader
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Masterlist Contagem de palavras: 1584 Pedido: Podes fazer algo para a Nolan x reader em que ele namora secretamente a irmã de um dos rapazes e enquanto fazem um vídeo eles descobrem? Obrigada!
"A ideia é aproveitar enquanto a minha irmã está no trabalho e cobrir a casa dela com post-its" Jimmy explica aos rapazes. 
"Qual delas?" Nolan pergunta. 
"S/n" 
___ 
No momento em que Jimmy insere a chave na fechadura são ouvidos do outro lado da porta. 
"Ah sim eu esqueci-me de mencionar, a minha irmã tem alguns cães que normalmente são desconfiados com estranhos, mas vocês estão comigo então eles não vos devem morder... Eu acho" 
"Tu achas?!?" Karl grita com medo. 
Abrindo a porta e entrando os dois cães correm na direção do grupo e Jimmy prepara-se para os receber, porem eles passam por ele e vão diretamente para Nolan. Ambos os cães ficam pulam entusiasmados e tentam lamber Nolan quase derrubando-o. Nolan ri enquanto os cães continuam o seu ataque até que finalmente se apercebe do silencio e dos olhares dirigidos a ele. 
"O-o quê?" 
Jimmy demora um pouco pensando no que dizer "Como eu disse eles são desconfiados...não costumam reagir assim com estranhos...nem comigo. Honestamente acho que só os vi tão felizes quando viram a minha irmã" 
Nolan encolhe os ombros tentando fingir inocência "Dizem que eu tenho jeito para animais" 
"Quem??" "Deste quando?" "Tu?" Chandler, Karl e Chris perguntam. 
"Sempre tive" Nolan afirma. 
Os quatro olham desconfiados para Nolan mas sem uma justificativa melhor deixam passar "Se tu o dizes". 
___ 
"Ok a sala já, mas antes de terminarmos a cozinha preciso de um copo de água. Nolan podes passar-me-"  
Antes que Jimmy possa terminar Nolan, que estava encostado ao lava-louça, virar-se para trás, abre o armário por cima dele e retira um copo que enche de água e estende-o a Jimmy. 
Novamente todos se olham em silencio. 
"Como é que sabias que os copos ficavam aí?" Pergunta Jimmy. 
Nolan abre a boca e fecha-a algumas vezes antes de perguntar como se fosse algo obvio "Quem é que não guarda os copos no armário por cima do lava-louça?" 
Novamente todos trocam olhares desconfiados, mas decidem voltar a colar os posti-its. 
"Muito suspeito" Chandler sussurra para a câmara que Tareq segurava. 
___ 
"Jimmy!" Karl grita do andar de cima "Acho que vais querer ver isto!" 
Rindo Jimmy sobe as escadas com Nolan, Chris e Tareq logo atrás. Quando chegam Chandler e Karl estão os dois parados com um pedaço de papel na mão. 
"Olha o que encontramos" Chandler começa. 
"Rapazes eu não vos tinha dito que não era para mexer nas coisas da minha irmã?" 
"Foi sem querer. Estava atrás da mesa de cabeceira quando a desviamos para colar post-its atrás" Karl explica 
"Isso não interessa! Olha!" Chandler diz enfiando o papel na cara de Jimmy. 
Afastando o papel para poder ver corretamente os outros inclinam-se na sua direção e Tareq aponta a câmara. Jimmy percebe que é uma foto e engasga ao ver o seu conteúdo. Nela Nolan e S/n pousavam em frente da Torre Eiffel. Ele tinha um braço ao redor da cintura dela enquanto ela se colocava em picos dos pés de forma a beijar a sua bochecha. 
Nesse momento todos os olhos se voltam para Nolan  
"Nolan?" Karl pergunta quando ninguém diz nada. 
Nolan olha para o grupo considerando as suas opções e percebendo o beco sem saída ele vira-se repentinamente e foge. 
"Hey!" "Wow" "Apanhem-no!" Eles gritam correndo atrás de Nolan. 
Infelizmente para Nolan eles apanharam-no quando ele estava prestes a abrir a porta de frente. Ele luta para se libertar e grita 
"Luffy! Ace! Ataquem! Protejam-me!"  
Fazendo Jimmy gritar de volta "Eu nunca mencionei o nome deles!"  
Decidindo iniciar o interrogatório para obterá verdade Nolan é amarrado numa cadeira, as luzes são desligadas e uma luz forte é apontada para ele. 
Eles tentam várias coisas para o fazer falar, desde tocar sons irritantes numa coluna a fazer lhe cocegas e arranhar um quadro preto, mas nada parecia resultar quando Nolan gritava que nunca diria nada e antes que todos percebam os dois cães correm para a porta prontos para a receber. 
___ 
Colocando a chave na porta para a destrancar S/n fica surpresa ao perceber que não estava trancada. Será que ela se tinha esquecido de trancar de manhã? 
Entrando na casa as cortinas estão fechadas deixando o ambiente escuro. Se não fosse por Luffy e Ace a saltarem-lhe para cima ela poderia jurar que tinha sido assaltada. Procurando o interruptor ela acende a luz e fica engasga ao ver todas as paredes cobertas de post-its.  
Correndo os dois cães lideram o caminho levando S/n a segui-los para encontrar o grupo de Jimmy. 
"O que raios se passa aqui?!" 
"S/n?" Jimmy exclama em choque não tendo percebido a sua chegada. 
"Porque é que a minha casa está coberta de post-its?-" Ela para reparando em Nolan amarrado na cadeira "E porque é que Nolan está-" 
"Nós queremos a verdade!" Grita Karl. 
"Sim!" Chandler e Chris gritam de volta. 
"Os teus cães adoram o Nolan, ele sabe onde guardas os copos e encontramos esta foto!" Jimmy diz mostrando a foto a S/n. 
S/n pega na foto sorrindo "Achei que a tinha perdido" olhando para Nolan ela pergunta "Há quanto tempo é que ele está amarrado?" 
Jimmy para pensando "Eu não sei" 
"Três horas eu acho" Tareq diz. 
"Três horas? Baby mais valia teres lhes contado" S/n diz passando pelo grupo e dirigindo-se para Nolan. 
"BABY?!" Todos exclamam completamente chocados. 
Um sorriso orgulhoso enfeita o rosto dele quando protesta de brincadeira "Nunca!".  
S/n ri, ele seria a sua morte. Colocando a mão na bochecha dele ela inclina-se num beijo gentil que Nolan retribui deixando todos ainda mais chocados. Afastando-se do beijo ela encosta a testa na dele, narizes a tocarem-se e por um momento ambos mantêm os olhos fechados até que ela fale suavemente "Bom trabalho a resistir meu herói, mas agora é a minha vez" ela diz suavemente. 
Ao endireitar-se a sua expressão gentil imediatamente desaparece quando ela diz de forma autoritária. "Jimmy importas-te de desamarrar o meu namorado e tirar-" 
"NAMORADO?" "O Nolan?!" 
"Sim o Nolan" S/n diz revirando os olhos "E tirem os post-its da minha casa imediatamente" quando ninguém se mexe S/n reforça "Rápido! Jimmy! Rapazes! Mexam-se!" 
Saindo do seu torpor Karl e Chandler são rápidos a desamarrar Nolan. Quando ele se levanta finalmente livre das cordas S/n abraça-o, ele envolve os braços em volta da cintura dela e ela coloca-se em bicos dos pés depositando um beijo no nariz dele. 
"Eu não entendo..." Jimmy diz confuso. 
"O que é que há para entender?" S/n pergunta sem entender a dúvida deles. 
"Nolan tem uma namorada" Karl diz em choque. 
"Sim e é a irmã do Jimmy!" Chris ri. 
"Espera não me deixas sair com a Mia, mas ele pode namorar a S/n??" Chandler pergunta em ultraje. 
"Eu não sabia que ele estava a namorar a minha irmã!" Jimmy exclama. 
"Rapazes!" S/n grita fazendo todos olharem para ela novamente "Os post-its" 
"Certo" Eles dizem de forma desmotivada. 
S/n pega na mão de Nolan e começa a levá-lo para fora quando eles questionam. 
"Espera, espera, espera e o Nolan?" 
Antes que Nolan abrisse a boca para se defender S/n retruca. "Ele esteve 3 horas amarrado, agora nós vamos levar a Luffy e a Ace ao parque e quando voltarmos eu não quero ver nem um post-it nesta casa" 
Virando-se S/n coloca as trelas nos cães e Nolan vira-se para os outros mostrando-lhes a língua antes que S/n o puxe para sair de casa. Quando a porta bate indicando que estão sozinhos todos começam a retirar os post-its e Chris comenta "Pensava que ela era mais nova". 
"Sim, pois em minha casa as mulheres mandam" Jimmy admite virando se para Chris antes de recomeçar a recolher os papeis da parede. 
"E eu não acredito que o Nolan saiu por cima" diz Chandler 
"Exato!" Karl concorda. 
"E que ele tem uma namorada" Chris comenta. 
"Que é a irmã de Jimmy" Chandler acrescenta. 
"E conseguiu esconder isso de nós por sabe-se lá quanto tempo!"  
___ 
"Pelo menos não tenho de ser eu a tirar aquilo" Nolan comenta de mãos dadas com S/n enquanto Ace e Luffy correm soltos. 
S/n ri inclinando-se e dando um beijo na bochecha dele "Obrigada por não teres dito nada". 
"Bem, claro tu pediste-me para não contar" 
"Ainda assim eles amarraram-te a uma cadeira. Obrigada" 
Nolan para virando-se para ela "Eu poderia aceitar uma recompensa" ele diz segurando as suas bochechas com ambas as mãos. S/n coloca as mãos no peito dele para se firmar e permite que ele a puxe para um beijo. 
Toda a situação foi estupida, mas não tão estupida quanto a ideia inicial de S/n de manter a relação em segredo. Ela só queria um começo tranquilo e ficou feliz por Nolan respeitar isso, mas agora ela estava feliz por não ter mais de esconder. 
Se fosse sincera S/n tinha plena confiança no seu nos seus sentimentos e na sua relação com Nolan e não acreditava que qualquer um deles fosse desaparecer. 
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Nota: Este pedido deu-me uma ideia para um Chandler x reader caso não tenham reparado.
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omegaworldd · 4 months
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Karl Jacobs x reader [one-shot]
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Masterlist Contagem de palavras: 3140
Pedido: Oh Meu Deus, eu amo as tuas fanfics❤️ Se vais começar a escrever para Mr. Beast podes fazer algo para Karl x reader? Talvez onde ele gosta dela mas não diz nada então os outros têm uma ideia e num vídeo Jimmy diz que se Karl perder o desafio ele terá que se declarar para a sua paixão?
Para este pedido eu usei este vídeo do MrBeast como inspiração.
youtube
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S/n conheceu Sean numa convenção de jogos e eles simplesmente clicaram. Foi rápido para eles virarem melhores amigos e como viviam longe a amizade deles progrediu principalmente em jogos online. Um dia Sean disse a S/n que iria participar na stream do irmão e enviou-lhe o link para ela ver. Ela divertiu-se bastante e achou-o fofo então partir daí começou a acompanhar as streams de Karl. Sean sabia disso? Não. Mas ela também não tinha de lhe contar tudo. 
Ela conheceu Karl pessoalmente quando entrou numa faculdade perto da casa dos pais de Sean. Mesmo tendo um apartamento alugado Sean queixava-se que ela devia pagar a renda aos pais dele por passar lá tanto tempo. Passando lá tanto tempo ela acabou por conhecer Karl que de início ficou muito confuso com o porquê de uma completa desconhecida estar no sofá da casa dos pais dele a ver uma novela com a mãe dele. Uma desconhecida muito bonita, mas ele deixou essa parte de lado. 
A mãe dele explicou que ela era amiga de Sean e apresentou-os convidando-o a ver a novela com eles. Sem saber bem o que fazer e tendo em conta que ele tinha ido visitar os pais decidiu juntar-se a elas no sofá. 
Embora tenha havido silencio durante algum tempo um comentário da mãe dele foi suficiente para fazer S/n também voltar a comentar e rir dos acontecimentos da novela. Karl riu e eventualmente também começou a comentar. Quando Sean desceu para verificar se a novela já tinha acabado e os viu aos três no sofá não conseguiu evitar rir com o entusiasmo deles. 
Esse foi a primeira de muitas vezes em que S/n e Karl se encontraram e algures no meio disso S/n desenvolveu uma enorme paixão por Karl. Ela já acompanhava as suas streams antes, mas agora parecia diferente e ela percebeu isso quando se apanhou a sorrir como uma idiota enquanto via uma das streams dele. Sean ia matá-la se descobrisse. Mas era só uma paixão idiota certo? Certo? 
___ 
"O meu irmão participou de um dos vídeos com o Mr. Beast, eu ia ver, queres ver comigo?" 
"Claro" S/n responde tentando parecer indiferente, porém foi a meio do vídeo que uma cena particular faz ambos comentarem simultaneamente e S/n se descaiu "Omg ele está tão-" "Que fofo!"  
"O quê??" Sean pergunta em choque com o que acabou de ouvir. 
"Ahn?" Ela disfarçar tentando disfarçar, mas infelizmente para ela Sean ouviu claramente.  
"Disseste que o meu irmão era fofo" 
"Disse?" 
"Sim!" 
"Acontece" Ela diz e Sean decide deixar de lado, talvez por não querer ouvir que a sua melhor amiga tinha uma paixão pelo irmão dele. E ainda bem porque S/n não queria de todo admitir isso. 
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S/n estava deitada no sofá de casa dos pais Sean a ver TV quando Karl entra e fica confuso ao vê-la sozinha. 
"Hey" Ele cumprimenta sorrindo ao vê-la. 
"Oi" Ela cumprimenta de volta. 
"A minha mãe?" Ele pergunta confuso. 
"É sexta, hoje não há novela, dá o ‘Alone’, ela não gosta muito deste" Ela explica ao sentar-se, ela não esperava que Karl viesse hoje, ele nunca costumava vir às sextas. 
"Não, não te preocupes com isso" Ele diz ao sentar-se. Ele dá uma tapinha no colo sinalizando para que ela volte a estender as pernas desta vez por cima do colo dele. Um pouco nervosa ela estica as pernas sobre o colo dele e tenta permanecer calma. 
Por um tempo ambos assistem o programa em silêncio até que Karl ri fazendo um comentário. Ela ri do comentário dele e faz outro, de repente ambos estão a comentar acirradamente o programa e a rir muito. 
Depois disso todas as sextas Karl ia a casa dos pais para ver o programa com ela e antes que os dois percebessem aquilo tornou-se uma coisa deles.  
"Tudo bem se eu te der o meu número?" Karl pergunta uma noite antes de ela ir embora. 
"O teu número?" Ela pergunta surpresa, mas tenta manter a calma. 
"Para a semana vou estar fora a gravar um vídeo com o Jimmy, assim podíamos combinar e talvez ver o episodio juntos por videochamada ou discord." 
S/n corou com a ideia de ele querer manter contacto "Aqui" ela diz passando-lhe o telemóvel para que ele pudesse colocar o número dele. 
Durante dois dias ela debateu-se com o que lhe deveria dizer. Visto que ele tinha colocado o número no telemóvel dela era ela que tinha de enviar a primeira mensagem. Deslizando pelo feed do instagram ela viu um meme relacionado ao programa e imediatamente enviou a Karl antes que percebesse que foi a primeira mensagem. Felizmente Karl percebeu logo que era ela e respondeu de forma engraçada. Os dois passam a conversar diariamente desde trocando memes a simplesmente perguntar o que o outro está a fazer. 
Um dia quando Karl a vê online no discord ele simplesmente inicia uma chamada. Ao atender ela pergunta o que se passa e ele diz que só a viu online e pensou que talvez pudessem jogar algo. Foi pela forma como ela corou e o seu coração acelerou ao ponto que ela temeu que o microfone dela captasse o som que percebeu que a paixão boba definitivamente já não o era.  
Talvez ela devesse ter percebido isso antes pelo facto de já se ter passado 2 anos desde que admitira a sua paixão e a sensação de borboletas no estomago quando ele fala com ela só ter aumentado ao longo do tempo? Provavelmente. 
Apesar disso ele nunca a convidou para jogar com Jimmy e os outros, sem ela saber ele fazia isso para tentar não tornar obvio a sua paixão e em vez disso recusava várias vezes os convites deles para ficar a jogar com ela. 
___ 
Sean e S/n estavam a ver um dos vídeos mais recentes de Mr. Beast em que Karl aparecia quando ele não aguentou mais o sorriso apaixonado dela ao ver Karl. 
"Ok isso é nojento, tu estás literalmente a babar no meu irmão" 
"O quê? Eu não estou!" Ela tenta defender-se. 
"Eu esperava que de há três anos para cá já tivesses superado isso" Ele declara simplesmente. Era verdade, na altura Sean percebeu que S/n gostava ou pelo menos tinha uma paixoneta por Karl, mas ele não queria arriscar que eles se magoassem e as coisas ficassem estranhas. Ele achou que se fosse algo pequeno S/n seria capaz de superar, mas aparentemente ele estava enganado e não podia mais ignorar isso. Ele conhecia S/n, ela não passaria tanto tempo numa mera paixoneta, honestamente ele nem a tinha visto a namorar ninguém desde que conheceu Karl. 
Então ele percebeu daquela vez que ela se descaiu e disse que ele era fofo.... S/n pensou. 
"Oh olha é agora" S/n aponta tentando mudar o rumo da conversa. 
"Agora?" 
"Sim, ela vai tropeçar, mas graças a isso encontra a caixa, é a melhor parte, ninguém esperava" Ela explica sem perceber que Sean fica em silencio. 
"Como é que sabes isso?" 
"Oh…bem…o Karl mandou-me o vídeo quando terminaram a edição para eu dar opinião" ela faz uma pausa tentando avaliar a reação de Sean, "Mas eu prometi ver quando saísse no canal!" 
"O quê? Ele não me mandou!" Sean protesta. 
S/n tenta disfarçar o sorriso que surge. Ela sabe que é estúpido, mas para ela saber que Karl lhe mandou o vídeo e não mandou a outras pessoas ou pelo menos ao irmão era uma pequena vitória no seu jogo de se sentir importante para Karl. 
___ 
"Tu mandaste-lhe o último vídeo?" Sean pergunta a Karl. 
"Ela contou-te?" Ele diz obviamente não esperando que ele soubesse. 
"Ela descaiu-se" Ele para vendo o irmão abrir a garrafa e beber a água para disfarçar "Era mais fácil para todos se simplesmente a convidasses para sair" 
Karl engasga e está prestes a defender-se quando o telemóvel toca com uma mensagem. Pegando nele para verificar um sorriso idiota aparece quando ele vê que é de S/n. 
"Vocês merecem-se" Sean diz exasperado ao levantar-se e sair da sala. 
"Espera, o quê?" Karl pergunta, mas Sean ignora-o. 
Ele definitivamente não podia mais ignorar estes dois e aparentemente eles não se iriam mexer então teria de ser ele a pensar em algo. 
___ 
"Modo impossível?" Sean pergunta a S/n. 
"Sim, se bem que talvez lhe chame quase impossível porque tecnicamente é possível passar" 
"Quanto tens dele até agora?" 
"Só aqueles primeiros 10 níveis do capítulo 1, o tutorial basicamente" S/n faz uma pausa, "Mas honestamente não sei se vale apena continuar a desenvolvê-lo, o jogo no fundo é bem simples, a única coisa de diferente que tem são os níveis de dificuldade insanos. Acho que não é algo que as pessoas vão gostar" 
"Talvez eu consiga ajudar" Sean diz pegando no telemóvel e começando a digitar. 
___ 
"Hoje nós vamos jogar o jogo mais difícil do mundo!" Jimmy declara ao começar o vídeo. 
A câmara muda e S/n e Sean aparecem na filmagem quando Jimmy se aproxima deles. "Nós estamos aqui com a S/n, melhor amiga do irmão de Karl e também a desenvolvedora deste jogo. S/n tens algo que nos possas dizer sobre o jogo?" 
"Inicialmente era um jogo simples que fiz para a faculdade, mas quando me disseram que era fácil comecei a adicionar mais dificuldades e atualmente estou a trabalhar num modo que considero quase impossível de passar" 
"É esse que nós vamos jogar hoje certo?" 
"Sim, até agora só desenvolvi essa dificuldade para os primeiros 10 níveis que são o tutorial da dificuldade normal" 
"Ok então nós vamos fazer disso um desafio e tentar terminar esses 10 níveis" 
Quando Jimmy, Karl, Chandler e Chris começam o primeiro nível Karl comenta "Ok isto não parece assim tão mau" 
"Não parece, pois não?" Jimmy pergunta e todos concordam "É por isso que para o desafio vamos tentar passar todos os 10 níveis em 30 minutos e quem não conseguir terá de participar no desafio do meu próximo vídeo, passar 24h numa piscina cheia de slime" ele anuncia fazendo todos protestar. 
"Não gostas da punição Karl?" Jimmy pergunta. 
"Não!" 
"Ok então Karl, só para ti, eu tenho outra hipótese. Gostarias de trocar?" 
"Eu tenho medo do que possa ser, especialmente porque só eu tenho essa opção, mas…eu não quero passar 24h dentro de slime então…ok" 
"Ótimo! Karl caso não consigas chegar ao nível 10 em 30 minutos vais ter de ligar à tua paixão de 2 anos e declarares-te a ela!" Jimmy anuncia de forma entusiasmada. 
"O QUÊ?" Karl grita em choque. 
"E não adianta mentires porque o Sean sabe e ele disse-me exatamente quem é". 
Karl olha para onde Sean está bastante sorridente bem ao lado de S/n antes de olhar novamente para Jimmy. 
"Jimmy, eu mudei de ideias quero mesmo muito participar no vídeo do slime" 
"Queres?" 
"Quero"  
"Ok fantástico então vais participar!" Karl suspira de alívio antes de Jimmy fale novamente, "Mas continuas a ter de lhe ligar se perderes" 
"NÃO" Karl grita percebendo que piorou ainda mais a situação. 
"Ok o tempo começou" Jimmy fala não dando a Karl hipótese de continuar a protestar. 
Karl não perde tempo e tenta focar-se totalmente no jogo sem deixar aparente o quão desesperado estava. Ele não quer que S/n descubra, já era constrangedor ele gostar da melhor amiga do irmão e ele saber. 
"Oh e S/n e Sean vocês dois estão á vontade para andarem á nossa volta a observar e comentar visto que ambos já conhecem o jogo" 
S/n está muito ansiosa e ao mesmo tempo nervosa, ela nunca soube que Karl tinha uma paixão, muito menos uma que já dura 2 anos. Há 2 anos eles já se conheciam certo? Quais as probabilidades? 
"Talvez ajudasse se eu saltasse" Karl comenta quando S/n se aproxima dele e ele falha o terceiro bloco do primeiro nível fazendo-a rir. 
Sean ri quando Karl falha mais 3 vezes o mesmo bloco devido a ter S/n ao lado dele e ganha um olhar mortal do irmão. 
"Ok eu consegui!" Ele anuncia ao passar o nível 1. 
"Espera como é que os espinhos me acertaram?" Jimmy pergunta ao perceber que morreu. 
"Eles vão atrás de vocês se ficarem muito tempo parados" S/n explica. 
"Ok, mas-" Karl começa quando os espinhos do nível 1 aparecem no início do nível 2 e o matam "S/n!" Ele protesta e ela ri. 
"Eu disse que era difícil" S/n diz "Estão á vontade para apresentarem as vossas queixas, eu tenho plena noção de que é extremamente irritante" 
"Obrigado!" Todos dizem em simultâneo. 
S/n circula um pouco entre eles, mas passa a maior parte do tempo junto de Karl enquanto Sean está mais junto de Jimmy, Chandler e Chris. 
"S/n porque é que há tanto espaço entre as teclas?" Chris pergunta exasperado. 
"Faz parte da dificuldade, elas não estão assim nas outras dificuldades" 
"S/n como é que eu passo isto?" Karl pergunta no nível 6. 
"Bem-" 
"S/n não vale ajudares! Tu és a criadora" Jimmy diz. 
"Desculpa Karl" S/n diz rindo do beicinho dele. 
Embora ela o queira motivar, sem perceber ela só o está a deixar mais nervoso.  
"Esperem" Chandler diz "Isto supostamente não era o tutorial?" 
"Yep" S/n e Sean respondem ao mesmo tempo. 
Sem Karl se dar conta durante o vídeo ele acaba por flertar constantemente com S/n na tentativa de obter a solução para os níveis. 
"Esperem eu consegui até ao 8! Estou quase!" Karl exclama. Talvez ele consiga. 
"Ok eu desisto" Jimmy diz. 
"Pelo menos já não vou para a piscina de slime sozinho" Karl comenta um pouco mais animado. 
Durante o resto do tempo Chandler também acaba por desistir e quando faltavam apenas 10 segundos Karl perde mesmo no final do nível 9. Ele bate a cabeça na mesa em desespero e S/n coloca a mão no ombro dele de forma reconfortante. Ele olha para ela, mas imediatamente volta a colocar a cabeça na mesa para esconder o rubor. Ele ia ter de lhe contar. 
"Acabou o tempo! Ninguém conseguiu, certo?" Jimmy anuncia. 
Todos concordam com relutância.  
"Ok então nós quatro vamos participar no desafio de 24h na piscina de slime E" Jimmy faz uma pausa aproximando-se de Karl "Karl tu sabes o que tens de fazer" 
"Yeh...." Karl diz de forma desanimada. 
"Hey" S/n diz caminhando junto de Karl para o local da última filmagem "Vai ficar tudo bem" 
Karl suspira, ela não diria isso se soubesse que era ela. 
A filmagem recomeça com Karl ao lado de Jimmy e Chandler, Chris, Sean e S/n á sua volta. 
"Antes demais gostaria de agradecer a S/n por nos deixar jogar a nova dificuldade do jogo dela embora deva confessar que nunca mais irei jogar e peço desculpa por isso" 
"Está tudo bem Jimmy, eu é que agradeço a chance de mostrar o meu trabalho assim e além disso o objetivo é serem níveis que as pessoas irão argumentar serem impossíveis de passar" 
"Então, agora está na altura Karl" 
Respirando fundo Karl pega o telemóvel e procura o contacto antes de iniciar a chamada e colocar em altifalante. Todos aguardam quando finalmente ouvem o toque de chamada, porem assim que este soa um telemóvel começa a tocar e todos olham para a origem do som. 
S/n está sem palavras quando ouve o telemóvel dela a tocar. Com todos os olhos nela ela retira o telemóvel do bolso e fica de boca aberta ao ver o nome de Karl. Sem saber bem o que fazer ela vira a tela do telemóvel mostrando o nome de Karl para a câmara. 
"Wowww" Chandler e Chris dizem em estase. 
S/n olha para Karl bem a tempo de o ver lamber os lábios antes de os pressionar numa linha fina obviamente nervoso. 
"Tens de o dizer Karl" Jimmy incentiva. 
Limpando a garganta e tentando ignorar o nervosismo ele diz "S/n, tenho uma paixão por ti há 2 anos" 
"Verdade Sean?" Jimmy pede a confirmação de Sean. 
"É verdade Jimmy" Sean anuncia com entusiasmo. 
Jimmy afasta-se para encerrar o vídeo e Karl rapidamente desliga a chamada e aproxima-se de S/n. "Ok eu sei que isto parece estranho, mas bem…eu…" Karl tenta encontrar uma desculpa, mas que desculpa ele poderia dar quando acaba de revelar que ele tem uma paixão por ela há 2 anos? 
S/n tenta não corar com o quão fofo Karl está enquanto tenta justificar-se. Não querendo que ele se envergonhe mais ela abraça-o escondendo o rosto no e peito dele e fazendo com que ele se cale. 
Karl fica em choque, mas devolve o abraço, envolvendo um braço ao redor da cintura de S/n e com a outra mão segura gentilmente a cabeça dela contra ele. Ele está em choque e todos podem ver as engrenagens da sua mente a girar enquanto ele basicamente entra em curto-circuito. Karl não queria assumir nada de errado. Ao tentar perceber se o abraço significa o que ele espera que significasse encontra o olhar de Sean que lhe dá um enorme sorriso e levanta os dois polegares em sinal de positivo. Ele arregala os olhos. Ele sabia, Sean sabia o tempo todo. Ele ia matá-lo! 
Sean vira-se para a câmara que está a filmar o final do vídeo onde Jimmy explica que eles só fizeram a exposição porque Sean garantiu e apresentou provas de que ambos gostavam um do outro então não haveria corações partidos. 
Antes de a filmagem encerrar a câmara faz um pequeno zoom para onde Karl está a embalar S/n nos braços bem a tempo de o apanhar a dar um beijo no topo da cabeça dela.  
"De nada" Sean diz aproximando-se de S/n e Karl quando a camara é desligada. 
"Tu sabias?" Sean acena positivamente "Desde quando?" Karl pergunta, ele não queria acreditar que o irmão sabia que a paixão dele gostava dele de volta e não lhe disse. 
"Ela descaiu-se sobre isso há tipo 3 anos" 
Karl engasga "Três anos?" 
"Sean!" S/n repreende afastando-se de Karl. Ok Karl gostava dela há 2 anos, mas ele tinha mesmo de expor que ela já gostava dele antes? 
Olhando para Karl ele sorri para ela com olhos cheios de amor e carinho. Como é que ela não percebeu aquele olhar antes? Envergonhada ela volta a esconder-se no peito de Karl e este ri provocando borboletas na barriga de S/n com o som do seu riso. 
"Ok então eu vou levar S/n para jantar e ver um filme e quando voltarmos tu estás morto" Karl declara antes de pegar a mão de S/n e a levar para fora do estúdio. 
Mais tarde ao verificar os comentários do vídeo a maioria deles eram sobre como os dois eram tão fofos juntos, muitas pessoas a afirmar que durante o vídeo já dava para ver que eles gostavam um do outro, alguns comentários a repetir os flirts que Karl lhe disse quando tentava saber como passar pelos níveis e outras dizendo que esperavam pelo casamento. Isto claro, ignorando os haters. 
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omegaworldd · 4 months
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Not me starting to follow the Mr.beast videos and just falling in love with how cute Karl and the rest of the crew are.
Honestly I'm thinking of writing for them but I'm not sure because they're real people and not characters and although they'll never read anything about them being real makes everything completely different. If I write it probably won't be omegaverse.
Just look at his smile and agree with me ⬇️⬇️⬇️
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omegaworldd · 4 months
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Sacrificial Princess and the King of Beasts
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Lanteveldt x Fox!Fem!Reader [mini-série/omegaverse] - Parte 1, Parte 2 - Final, Parte 3 - Extra - em progresso
resumo: S/n era uma princesa raposa que ficou no palácio junto de Amit. O que acontece quando ela se apaixona por um da raça que ela cresceu a ser educada para odiar?
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omegaworldd · 4 months
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Lanteveldt x Fox!Fem!Reader
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Masterlist
Parte 1, Parte 2 - Final, Parte 3 - Extra - em progresso
Contagem de palavras: 1340
resumo: S/n era uma princesa raposa que ficou no palácio junto de Amit. O que acontece quando ela se apaixona por um da raça que ela cresceu a ser educada para odiar?
Avisos: amigos para amantes, flerte, racismo entre raposas e hienas, eles deviam odiar-se
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"Acho que foi a primeira vez desde que era criança que senti tanto medo" confessa Lant  
"Eu compreendo-te Lant" diz Sariphi sorrindo. 
"É por isso que peço" ele começa ajoelhando-se e surpreendendo Sariphi "Sei que o meu dever é proteger-te, mas peço que me deixes partir, é uma tradição muito antiga das hienas que quando um homem deseja pedir a mão de uma mulher em casamento ele procure por uma joia rara que existe no nosso território para fazer o anel" 
"Lant!" Sariphi exclama de felicidade "Isso significa..." 
"Eu não a posso deixar escapar" Lant sorri um pouco tímido por finalmente ter confessado os seus planos a alguém. 
"Vai. Eu direi que te enviei numa missão" 
Lant ri com o pensamento rápido de Sariphi "Obrigada, serei o mais rápido possível" 
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Lant estava frustrado, já fazia quase uma semana que ele tinha iniciado a sua busca, mas até agora nada. Embora por parecer que a mina tinha sido saqueada talvez não tenha sobrado nenhuma. Ao deitar-se para dormir um brilho no teto chama a sua atenção, levantando-se rapidamente Lant salta e crava as garras no teto para se segurar enquanto cava a rocha para retirar a joia. Ao posar no chão ele analisa-a com cuidado e sorri, era exatamente como a sua mãe lhe havia descrito. 
Felizmente o joalheiro foi mais fácil de encontrar, infelizmente a fabricação do anel demorou mais duas semanas estendendo o tempo da sua ausência de uma para 3 semanas. 
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Os olhos de S/n abrem-se ao sentir a presença de alguém no seu quarto, já passava da meia-noite não era suposto haver ninguém ali muito menos a entrar pela janela. Sentindo a cama afundar S/n agarra no punhal. Ao virar-se para atacar o intruso ela é imediatamente empurrada de volta na cama com uma mão a segurar o seu pulso contra a cama e outra a tapar-lhe a boca impedindo-a de gritar e tentar defender-se. Ela fecha os olhos com medo, mas é surpreendida por uma voz doce e familiar 
"Devo admitir que não eram as boas-vindas que eu esperava Raposinha" 
Ao abrir os olhos eles enchem-se de lágrimas ao ver que era Lant, soltando-se ela é rápida em abraçá-lo e puxá-lo para um beijo apaixonado. 
"Agora acho que isto está mais perto" 
"Lant, eu tive tantas saudades" 
"Eu sei, eu também tive. Desculpa ter demorado tanto" 
Ambos se abraçam por um tempo antes de Lant interromper o silencio  
"É noite de revelação, pensei que estivesses a ver as estrelas" 
"As estrelas não são tão belas quando se observam sozinhas" 
Lant sorri sabendo que se tornou uma rotina para os dois verem as estrelas na noite de revelação quando a Sariphi estava sempre com o rei e ele teria a folga garantida.  
"A noite ainda não acabou, vamos vê-las" ele proclama levantando-se e estendendo a mão para S/n agarrar. 
___ 
S/n avança pelo telhado ao contemplar as estrelas "É sempre uma bela visão, não é?" ela comenta suspirando. 
Silencio. 
Franzindo as sobrancelhas com a falta de resposta ela vira-se para Lant apenas para engasgar em surpresa "Lant?!" 
Lant sorri enquanto permanece ajoelhado com o anel na mão "Casa comigo" ele proclama simplesmente. 
Com lagrimas nos olhos ela corre para ele abraçando-o e derrubando-o no chão. 
"Isso é um sim?" ele pergunta de forma risonha. 
"É claro que é um sim!" 
S/n ri e Lant silencia-a com um beijo. 
___ 
"Que cara feia é essa? O que aconteceu Raposinha?" Lant pergunta curioso espreitando a carta nas mãos de S/n. 
"A minha familia" 
"O que é que eles querem?" 
"De alguma forma a notícia do nosso casamento chegou até eles e supostamente estão a convidar-nos para nos felicitar" 
"Eles são contra, não são?" 
"Duvido muito que estejam realmente felizes por...se não quiseres não temos de ir" 
"Que tipo de capitão da guarda da rainha seria eu se nem mostrasse a cara aos meus futuros sogros" 
S/n ri "Continuarias a ser o melhor guarda que Sariphi poderia ter" 
___ 
Com a autorização de Sariphi ambos partem para a terra de S/n numa viagem que não deveria durar mais de 3 dias. 
Ao chegar ao palácio S/n e Lant são recebidos pelos pais dela, porém as primeiras palavras que saem da boca da sua mãe fazem S/n imediatamente arrepender-se de ter vindo. 
"S/n querida ainda bem que chegaste, ficamos surpresos com as notícias do teu casamento, mas estamos felizes que tenhas chegado a tempo de conhecer o teu noivo" 
Tentando manter a educação S/n corrige a mãe "Peço desculpa, mas deve haver um mal-entendido, eu já conheço o meu noivo. Este é Lant, capitão da guarda real da rainha Sariphi" S/n sorri com orgulho mostrando Lant. 
"Não isso deve ser um erro, esse homem ao teu lado é uma hiena" 
"Não é um erro" 
"Tenho a certeza de que eu e o teu pai sempre te educamos bem o suficiente para não te chegares a hienas muito menos te casares com uma" 
"Ouve a tua mãe, esse homem é uma hiena traidora. Obviamente ele não é digno" 
"Vocês só podem estar a brincar, eu sou princesa de um pequeno distrito enquanto ele é o capitão da guarda da rainha quando muito eu é que não sou digna dele!" S/n declara e Lant arregala os olhos com a sua declaração. 
"S/n, nunca mais te atrevas a dizer algo assim. Uma hiena nunca seria superior a uma raposa" Proclama o pai de S/n friamente. 
"Mas ele é-" 
"Capitão da guarda de uma rainha humana!" Proclama a mãe de S/n. 
S/n suspira, vira-se para Lant e agarra a sua mão olhando para ele carinhosamente. "É melhor irmos, acho que já deu para perceber porque nos chamaram" 
Lant aperta a sua mão numa tentativa de conforto quando ambos se viram para irem embora. 
"S/n! Se tiveres filhos com esse homem só darás á luz hienas!" 
Ambos param. Lant não tinha pensado nisso, é algo que não é constatado há eras porque hienas e raposas simplesmente não acasalam, mas as hienas têm a genética superior então os seus filhos seriam hienas. S/n não se importava que ele fosse uma hiena, mas poderia ela de alguma forma- 
Lant engole em seco ao ver o olhar furioso de S/n.  
"Eu não sei se já perceberam, mas eu tenho orgulho no homem que escolhi para estar junto a mim e na sua raça" 
Ele não pode deixar de sorrir com a proclamação da sua noiva. 
"Se deres á luz hienas só irás envergonhar a família! Se insistires em fazê-lo serás deserdada e exilada!" 
"Então acho que como exilada me devo retirar o mais rápido possível" 
"Bishia!" A mãe de S/n grita fazendo um lobo cinzento entrar "Vê S/n nós arranjámos-te alguém decente, muito mais do que alguma vez conseguirias. Bishia esta minha filha idiota está se a deixar ser levada por uma hiena" 
Bishia avança em direção a S/n "Acho que não percebeste bem a situação. Tu és minha-" 
Lant interrompe-o segurando o seu pulso com força antes que ele tenha a oportunidade de tocar em S/n. 
"Quem ousar tocar se quer num pelo da minha noiva ficará sem um único em todo o seu corpo" Lant proclama fazendo Bishia recuar. 
"O que estás a fazer? Ele é só uma hiena" A mãe de S/n pergunta exaltada com a falta de reação de Bishia. 
Bishia coloca-se em posição de ataque. Lant olha para S/n em busca de confirmação e ela suspira acenando positivamente. 
___ 
"Achas que exagerei?" Lant pergunta na carruagem. 
"Quase senti pena dele" S/n ri. 
"Eu não te vi preocupada comigo" 
"Lant, eu já te vi lutar. Como é que eu poderia ficar preocupada por enfrentares um mero lobo cinzento quando sei que ele não é páreo para ti?" 
Lant cora puxando S/n para o seu colo "A minha noiva conhece-me tão bem" ele sussurra diminuindo a distância entre eles para um beijo, mas S/n interrompe colocando as mãos no seu peito e afastando-o ligeiramente. 
"Lant, agora que eu não sou mais uma princesa...ensinas-me a lutar?" 
"Quê???" 
S/n ri puxando-o pela gola e beijando-o. 
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omegaworldd · 5 months
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Lanteveldt x Fox!Fem!Reader
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Parte 1, Parte 2 - Final, Parte 3 - Extra - em progresso
Contagem de palavras: 1070
resumo: S/n era uma princesa raposa que ficou no palácio junto de Amit. O que acontece quando ela se apaixona por um da raça que ela cresceu a ser educada para odiar?
Avisos: amigos para amantes, flerte, racismo entre raposas e hienas, eles deviam odiar-se
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Fofo
Embora anteriormente os mamíferos fossem uma classe superior aos outros as raposas encontravam-se no fim dessa classe. Felizmente elas ainda eram superiores às odiosas hienas, ou pelo menos era isso que pregavam. Devido á traição das hienas as raposas subiram na hierarquia deixando para trás o facto de que as hienas ainda tinham uma genética superior.
"Mantém-te longe das hienas"
Foi algo que enquanto princesa das raposas S/n sempre ouviu, elas eram matreiras e traiçoeiras e colocariam em risco a confiança que a muito custo as raposas tinham conquistado então porque é que a primeira palavra que lhe veio á mente quando o viu foi...
"Fofo"
"Anh? Disseste alguma coisa S/n?" Pergunta Amit
"N-não" S/n diz escondendo o seu rubor.
___
S/n chegou ao palácio ao mesmo tempo de Amit, assim como ela S/n foi enviada para o harém do rei pela sua família.
"É uma oportunidade única! Não foi fácil conquistarmos o lugar que temos hoje na sociedade. Faz algo para servir o teu povo, parte para a capital e entra no harém do rei. Só assim trarás algum tipo de honra ao nosso povo"
Tch. Pensa S/n como se ela desejasse dedicar a sua vida a aquecer a cama de um rei.
Embora revoltada com a situação S/n não teve outra escolha a não ser fazer o que lhe foi mandado. Ao chegar ao palácio S/n conheceu Amit, uma crocodilana que tinha tanto interesse no rei quanto ela.
Juntas elas acabaram por formar amizade com Sariphi que após o término da estadia das princesas candidatas ao harém lhes permitiu ficar no palácio como suas damas de companhia e amigas.
E foi lá que ela conheceu Lanteveldt, um homem do qual ela nunca se deveria ter aproximado e ainda assim aquele por quem ela se apaixonou.
Embora S/n tenha a certeza que por ser uma hiena o seu passado não foi fácil ela admirava o seu espírito livre, para ela Lant era como uma lufada de ar fresco que refrescava todo o seu ser. Mesmo despreocupado ele ainda se dedicava de todo o coração a servir Sariphi e S/n achou que não haveria homem mais digno de ser guarda da rainha que ele.
Sem mesmo perceber ela tinha sido capaz de despertar o mesmo sentimento em Lant. Mesmo que ele estivesse ciente que era ainda mais estranho vê-lo no castelo ele ainda se sentiu surpreendido ao ver uma raposa no castelo. O que ela estava ali a fazer?
Quando Sariphi os apresentou ele não pode deixar de repetir o seu nome mentalmente e pensar em como soava bem. Hienas e Raposas tinham uma grande história de competição para ver quem ocupava o último lugar na classe dos mamíferos, Lant não pode evitar usar isso para chamar a sua atenção. 'Raposinha' tornou-se o seu apelido para ela. Ele usou o frequentemente por entre o seu flerte para a provocar.
Um apelido que ao início ela odiou e a fez pensar que talvez ele fosse mesmo uma hiena idiota agora fazia borboletas voarem no seu estomago e aquecia o seu coração.
___
"Talvez lhe devas contar" diz Amit
"Talvez devas contar ao capitão Jormungand" retruca S/n
"Q-quê?!? N-não! A minha situação é totalmente diferente!"
"É diferente como-"
"Eu concordo com Amit, devias contar ao Lant o que sentes S/n"
"Eu não acho que ele possa sentir o mesmo afinal...eu sou uma raposa e ele uma hiena"
"Acho que devias ter mais confiança nos teus sentimentos e não usar desculpas esfarrapadas como essa. Se as vossas raças não te impediram de te apaixonares por ele porque o impediriam de o fazer? Tu sabes tão bem quanto nós que Lant é assim e não podes fechar os olhos a todo o flerte dele contigo!"
"I-isso não passa de uma brincadeira-"
"Lant não brincaria com os sentimentos de outra pessoa"
S/n encolhe-se percebendo que elas estavam certas, o Lant que ela amava era brincalhão, mas jamais brincaria com os sentimentos de alguém. Apesar de todas as provocações ele sempre foi doce e esteve ao seu lado.
"S/n" Sariphi chama docemente "Basta ver como ele olha para ti quando acha que ninguém está a olhar. Tem confiança tanto nos teus sentimentos quanto no Lant"
S/n sorri "Obrigada, Sariphi, Amit"
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S/n suspira ao olhar as estrelas. Ela tinha aproveitado para pensar bastante na sua conversa com Sariphi e Amit a fim de fortalecer a sua confiança e contar a Lant os seus sentimentos. A brisa fresca de noite e a proteção das estrelas que só eram visíveis durante a noite de revelação pareciam fazer maravilhas para afastar as suas preocupações. Talvez ela devesse ir procurá-lo?
Lant sorri ao ver S/n sozinha no telhado.
"Raposinha?" Lant chama provocativamente, mas sente o ar escapar-lhe dos pulmões quando ela se vira. A brisa da noite ondulava perfeitamente no seu pelo macio, as raras estrelas brilhavam refletidas nos seus olhos e atrás dela enquadravam-na criando um cenário de tirar o folego.
S/n respira fundo para tentar manter a calma. Porque é que ele tinha de ficar tão bem naquele uniforme?
"Lant" S/n sussurra com confiança.
Lant sorri aproximando-se dela um pouco, mas não demasiado perto. "Encontrando-te assim nesta situação, se não soubesse melhor diria que te apaixonaste por mim e estás a tentar fazer me apaixonar também" Ele diz com uma máscara de confiança.
S/n fixa os olhos nos dele surpreendendo-o, normalmente ela desviaria o olhar e chamá-lo-ia de idiota. Ela diminui a distância entre eles fazendo Lant dar um paço para trás em dúvida.
"S/n o que-"
"Está a resultar?"
"C-como assim?" Lant pergunta com um leve tom de rosa nas bochechas e o coração acelerado.
S/n contém um sorriso ao vê-lo perturbado.
"Estás apaixonado?"
O rubor de Lant aumenta, as suas palavras deixando-o mudo. S/n aproxima-se deixando apenas um pequeno espaço entre os seus lábios.
Era este momento "O que foi? A raposa comeu-te a língua?" S/n sussurra colocando-se na ponta dos pés e fechando a distância entre eles.
Recuperando a compostura Lant é rápido em colocar uma mão na sua bochecha e outra na sua cintura puxando-a para mais perto.
"Estou" Lant confessa quando a falta de ar os obriga a separar "Total e irremediavelmente apaixonado pela raposinha traiçoeira que roubou o meu coração"
S/n cora com a confissão de Lant, algo lhe dizia que ele acabara de encontrar uma nova forma de a provocar, mas ela não se poderia importar menos.
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omegaworldd · 1 year
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Sumyawne - [Lo’ak x reader (Naruk)] - parte 3
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Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4 - final, Parte 5 - extra - em progresso
Contagem de palavras: 2926
resumo: Lo'ak permaneceu alheio aos seus próprios sentimentos, mas talvez uma mensagem de Eywa pudesse mudar isso?
Genero: amigos para amantes, queima lenta, um pouco de angustia, conforto, personagens envelhecidos
Notas: No inicio desta série Neteyam e Ay’u(oc) têm a mesma idade que Aonung, prestes a fazer 18, Lo’ak, Tsireya e Kiri a mesma que Naruk, 17 anos. Tuktirey mantém se com apenas 7anos. Sim eu vou fazer de Aonung o mais velho embora tenha quase a certeza de que ele não é. Nesta fanfic não usei quaisquer descrições físicas da leitora mas para ser mais fácil relacionar com as seguintes fanfics irei substituir S/n por Naruk. Naruk será o teu nome Na’vi. Espero que esse pequeno pormenor não interfira
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Enquanto tenta dormir Lo’ak remexe a concha na sua mão olhando-a e pensando sobre as palavras de Aonung.
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Rotxo e Aonung engasgam quando Lo’ak lhes mostra a concha.
“Isso é uma sumyawne!” exclama Rotxo incrédulo.
“Concha amada?” questiona Lo’ak.
Aonung concorda agachando se junto de Lo’ak e olhando a concha com atenção “Como forma de cortejo quando um homem Metkayina quer escolher uma companheira ele deve fazer um colar com essa concha. Costuma ser muito difícil de encontrar e diz se que só conseguir encontrar uma é um presente de Eywa”
“Eywa está a dar-lhe um sinal de que deve escolher uma companheira??” pergunta Rotxo incrédulo.
“Acho que sim” Aonung diz pensativamente.
Uma companheira. Lo’ak arregala os olhos e morde o lábio quando a imagem de Naruk lhe vem á mente.
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Eywa estava a dizer-lhe que ele deveria escolher Naruk como companheira? Quer dizer tecnicamente Eywa só lhe deu a concha mas quando pensava numa possível companheira a única que lhe vinha á mente era Naruk.
Lo’ak suspira enquanto relembra a sua relação, como ela foi paciente e carinhosa a ensinar-lhe os costumes dos Metkayina, como ela nunca o julgou e até mesmo ficou contra o próprio irmão para os defender. Naruk foi quem sempre acreditou nele e o apoiou, até mesmo quando ele se ligou a Payakan, foi ela que esteve lá para ele quando Neteyam morreu, ela foi o seu maior apoio. Ela nunca achou o seu quinto dedo estranho até mesmo brincando várias vezes com ele com o argumento de que era fofo, ela foi a primeira a querer conhecer Payakan e a mais carinhosa com o seu irmão excluído.
Entre brincadeiras e provocações ela era quem mais o fazia sorrir e a única que o fazia relaxar completamente.
Ela também era linda, ele corou por pensar dessa forma sobre ela mas se o fizesse ele sabia que a considerava a mais bela Na’vi que já vira.
A sua mente voa para como ele foi o primeiro que ela procurou quando acabou o iknimaya, como ela estava tão bela quando corou e o olhou com tanto amor nos olhos. Amor. Era isso que aquele olhar era. Amor. Aquele olhar era amor. E era amor que ela tinha nos seus olhos sempre que o olhava.
Eywa estava certa. Ele seria condenado se não fizesse dela sua companheira mas ainda havia um problema. Aos olhos dos Metkayina ele não era um adulto e por isso não podia escolher uma companheira.
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Ao pequeno almoço ele permanece silencioso enquanto continua a remexer a concha numa mão e comia com a outra. A sua família troca olhares perante o silêncio incomum do seu filho.
“Lo’ak” Neytiri começa “Há algo de que queiras falar meu filho?”
“Agora somos parte dos Metkayina certo?” Ele começa um pouco hesitante.
Neytiri olha também hesitante para Jake e ele responde “Sim somos”
“Então suponho que não haveria problema se eu escolhesse uma mulher de entre o clã quando completasse o iknimaya dos Metkayina”
Os olhos de todos viram-se para ele mas ele mantém se imperturbável com os seus olhos focados na concha enquanto analisa cada detalhe. Consequentemente os olhos da sua família recaem sobre a concha na sua mão pelo que ele explica.
“Eywa deu-ma” ele faz uma pequena pausa pensando nas suas próximas palavras “ela é uma   sumyawne  os Metkayina usam na em colares de cortejo quando desejam escolher uma companheira. Deveria ser difícil de encontrar mesmo mergulhando fundo mas ontem encontrei-a na praia.”
Neytiri e Jake trocam olhares antes de Jake limpar a garganta e falar.
“Agora somos Metkayina, é normal escolheres uma mulher do teu clã”
Finalmente Lo’ak levanta os olhos da concha, ele sabia que Eywa não se contestava mas ainda assim ele esperava mais resistência. Esperava que os seus pais questionassem e julgassem quem ele escolheria, ele não poderia acreditar que estava a receber um ok para escolher a mulher que desejasse. Tudo bem que nada o impediria mas ainda assim o facto de estar livre para a cortejar encheu-o de felicidade.
-
Lo’ak estava entusiasmado para falar com Payakan e contar-lhe da sua decisão de escolher Naruk como companheira que quase se esqueceu que a combinou com a própria Naruk e a sua irmã Tullik ir ter com Payakan para celebrarem a sua passagem á idade adulta.
Ele espera por Naruk antes de ambos partirem juntos em direção ao fim do recife, ao chegarem lá Tullik já estava á sua espera e os três seguem para encontrar Payakan um pouco mais longe. Eles fazia isso para evitar que os outros tulkuns soubessem que Tullik andava a encontrar-se com Payakan e não a expulsassem do bando.
Naruk descreveu o seu rito de passagem detalhadamente com Lo’ak a acrescentar alguns comentários aqui e ali enquanto Payakan e Tullik ouviam com atenção. Quando finalmente termina ela espreguiçasse e deixa-se cair para trás deitando-se nas costas de Tullik. A tulkun ri trazendo um novo tema.
“Então e já pensas-te em quem queres como companheiro?”
Naruk engasga levantando-se imediatamente com um tom de roxo nas bochechas. Porque Tullik estava a fazer aquela pergunta exatamente agora se ela já sabia a resposta? É claro que Naruk já tinha pensado em quem queria, ela queria Lo’ak e já o havia confessado várias vezes á irmã. De repente ela percebe que todos estão de olhos fixos nela enquanto esperam uma resposta.
“N-não! Eu ainda não pensei nisso”
“Nesse caso devias pensar nisso, ouvi vários tulkun comentarem como os seus irmãos estavam de olho em ti e que alguns até mesmo planeiam cortejar-te” uma pequena mentira de Tullik mas quando ela olhou para Lo’ak e o viu cerrar o maxilar e engolir em seco ela sorriu sabendo que foi bem sucedida. Não que fosse totalmente mentira, Naruk era filha do Olo'eyktan, talentosa e bela, a tulkun sabia que muitos a desejavam sem nem precisar ouvir boatos.
Depois disso o tema foi novamente alterado e mesmo que a conversa tenha fluido facilmente Lo’ak viu se sempre tenso com a observação de Tullik, ele não tinha pensado nisso antes mas enquanto andava ela atraia constantemente olhares. Lo’ak estava tão contente por finalmente ter percebido os seus sentimentos e Eywa lhe ter dado aquele sinal que se esqueceu de considerar que pudesse ter concorrência. Mas ele estava quase certo de que Naruk retribuía os seus sentimentos, além disso Eywa deu-lhe a concha, ela não deixaria alguém que também deseja cortejar Naruk encontrar uma...certo?
Antes que todos percebessem começa a escurecer e Naruk volta para a aldeia com Tullik enquanto Lo’ak decide ficar mais um pouco com Payakan. Ele segue as duas figuras com o olhar enquanto se afastam e assim que ambas estão longe de vista ele mergulha junto do irmão e sinaliza.
“O que é que eu tenho de fazer para virar adulto nos Metkayina?”
-
Naruk suspira, não podia ser coincidência que todos hoje lhe perguntem por isso.
“Então?” Ronal pergunta erguendo as sobrancelhas.
“Eu ainda não sei” Naruk responde olhando para a sua comida.
“É importante que escolhas um companheiro Naruk” refere o seu pai.
“E a Tsireya?”
“Nós já falamos com ela. Naruk, nós queremos saber se pretendes escolher alguém” Ronal fala com uma mão reconfortante sobre a da filha.
“Então e o Aonung? Ele vai ser Olo'eyktan e já tem 19 anos!”
“Naruk!” Avisa Ronal mas ela apenas sai para apanhar ar fazendo Ronal suspirar.
Tonowari coloca uma mão reconfortante no ombro da sua companheira dando lhe um aperto suave antes de se levantar e seguir a sua filha para fora do marui.
-
Naruk suspira sentindo a brisa do oceano na cara, percebendo o seu pai atrás dela os seus ombros caem em derrota e ela fala suspirando.
“Vocês sabem que não é só escolher um Na’vi qualquer certo?”
“Naruk” Tonowari começa fazendo-a olhar para ele “Sempre foste uma filha exemplar, fazes os teus deveres o melhor que podes, desde cuidar dos teus irmãos a ensinar os forasteiros, raramente causas problemas. Tanto eu como a tua mãe iremos apoiar-te não importa quem escolhas”
Naruk sorri “Obrigada”.
Tonowari devolve o sorriso abrindo os braços ao que Naruk corresponde abraçando-o. Por uns minutos eles ficam silenciosos quando Tonowari limpa a garganta.
“É claro que eu gostaria que quem escolhesses fosse capaz de te proteger, mesmo que eu saiba que o podes fazer sozinha. Eu só...só quero que escolhas alguém a quem eu sinta que possa confiar a minha amada filha”
Naruk ri “Obrigada pai”.
-
Lo’ak faria os seus 18 anos em apenas dois meses, como tal ele teve de começar imediatamente todos os ritos, preparar-se para domar um tsurak e tudo isso enquanto fazia um colar de cortejo para Naruk.
Enquanto caminhava na direção de Naruk ele não podia deixar de se gabar mentalmente pela ideia que teve.
“Naruk” ele chama ao aproximar-se dela com o seu ilu.
“Lo’ak, hey. O que estás a fazer?”
“Como vou ter a minha cerimônia de maioridade dentro de dois meses a minha mãe pediu-me que escolhesse algumas conchas para que ela tecesse algo com elas para eu usar. Ia agora começar a procurá-las e queria saber se gostavas de me ajudar”
“Claro!” Naruk sorri entusiasmada “Eu sei de sítios onde existem conchas lidas. Vamos!”
Lo’ak sorri quando ela o puxa para segui-la. Afinal quem melhor para o ajudar a escolher as conchas que ele colocaria no colar de cortejo para a Naruk do que a própria?”
-
Já se tinham passado cerca de duas semanas desde que Lo’ak e Naruk tinham começado a sua busca por conchas, na maior parte dos dias eram apenas eles os dois mas em alguns Ay’u e Tsireya apareciam para tentar ajudar.
Lo’ak estava feliz por hoje ser mais um dos dias em que eram apenas eles os dois, não que ele não gostasse de Ay’u ou Tsireya, ele apenas preferia passar um tempo sozinho com aquela que iria pedir para ser sua companheira muito em breve.
“O que achas destas?” Naruk pergunta emergindo da água.
“Vamos ver”
Ambos se sentam numa rocha espalhando as conchas que tinham nas suas bolsas para as começar a examinar porém Lo’ak rapidamente se vê perdido em pensamentos enquanto observa Naruk analisar as conchas. Ele observa enquanto os seus olhos azuis claros mudam de concha para concha, um rosto pacifico adornado com um pequeno sorriso, pequenas mexas de cabelo soltas estão na sua cara e os seus dedos remexem delicadamente enquanto separam as conchas. Lo’ak é surpreendido quando os seus olhos se viram para encontrar os dele.
“O que achas desta?” Naruk pergunta erguendo ao nível dos seus olhos uma concha de um rosa espiralado leve.
Lo’ak sorri aproximando a mão de Naruk que segura a concha para a analisar mais de perto “Gostas?”
“Sim, é muito bonita”
“Quais mais?”
Naruk sorri e começa a apontar as conchas que acham mais belas enquanto Lo’ak aponta mentalmente as que ela mais gosta.
-
“Não é assim. Tens de torcer para a direita primeiro e só depois podes puxar para cima” explica Neytiri.
Lo’ak estava a ponto de enlouquecer, ele nunca imaginou que trançar um colar pudesse ser tão difícil. Ele observa atentamente enquanto Neytiri retira o colar das suas mãos para lhe mostrar como fazer corretamente aquele passo.
Este era capaz de ser o quinto colar que Lo’ak fazia desde que tomou a decisão de pedir que Naruk se tornasse sua companheira no dia do seu iknimaya. Mesmo que a sua mãe e irmã o continuassem a corrigir constantemente ele podia sentir-se a melhorar. Os seus dedos trançavam mais habilmente, os nós que antes o infernizavam agora eram feitos com facilidade e agora ele era capaz de fazer coisas bem mais complexas.
Ele decidiu que durante o primeiro mês apenas apenas treinaria, usando as conchas que ele e Naruk recolheriam ele foi fazendo diversos colares de ensaio certificando-se de guardas as favoritas dela para o colar real. A este ponto ele tinha uma rotina, acordar cedo para realizar os ritos de amadurecimento, encontrar-se com Naruk para recolher conchas e ficar até tarde a tecer colares.
Ao final do primeiro mês ele tinha todas as conchas que desejava.
-
Neytiri riu enquanto observava o filho reorganizar as conchas pelo que parecia a centésima vez, ela ter-se-ia oferecido para o ajudar mas ele certamente era teimoso insistindo que queria fazê-lo sozinho, apesar disso era bom vê-lo feliz, especialmente desde a morte de Neteyam.
Neytiri tinha de admitir que estava curiosa á cerca da jovem que Lo’ak pretendia cortejar visto que o próprio se negou a dizer quem era. Ela não o tinha visto com muitas jovens, Naruk parecia estar a ajudá-lo a recolher as conchas então não deveria ser ela. Tsireya? Ay’u? Ele não parecia ser tão próximo de nenhuma delas. Talvez fosse alguém que ele admirava de longe e Naruk soubesse quem é, isso preocupava Neytiri. E se o seu filho escolhesse uma companheira da qual não era próximo? Ainda assim quem era ela para o impedir? Eywa falou, ele deve escolher a companheira que deseja.
Supreendentemente Lo’ak era um bom aprendiz, em apenas um mês ele foi capaz de dominar muitas técnicas de tecelagem e Neytiri estava certa de que ele seria capaz de fazer um colar de cortejo lindíssimo. Até mesmo Jake ficou surpreso com o que o seu filho tinha feito enquanto Tuk mostrava a pulseira que tinha implorado para Lo’ak fazer, o que ele fez de bom grado como treino.
-
“Ay’u!” Naruk exclama enquanto corre para junto da amiga sentada na praia “O que se passa?”
“Naruk” Ay’u fica surpresa ao ver a amiga e tenta limpar as lágrimas “eu só...”
Naruk senta-se na areia junto de Ay’u e espera que ela encontre as palavras.
“Achas que tenho chances de ser companheira do teu irmão?” ela pergunta com olhos chorosos.
“Oh Ay’u” Naruk suspira “Claro que vais, tu tens te esforçado mais que qualquer uma, não deve faltar muito para que a minha mãe te chame para seres oficialmente a próxima Tsahík-”
“Não é isso!” mais lágrimas caem e Ay’u limpa-as com um suspiro desanimado “Achas que o teu irmão me vai pedir para ser companheira dele? Já se passou mais de um ano desde as nossas cerimônias”
“Talvez ele não saiba como. Além disso sabes como ele é! Arrogante por fora mas macio e frágil por dentro”
“Ele não é arrogante”
“Certo ele age de maneira diferente contigo mas mais razão me dás! És a única a quem ele mostra quem ele realmente é e sempre que está contigo ele é mais agradável para todos”
“Eu não sei, ás vezes parece que ele me dá sinais mas...talvez ele apenas não me queira”
“Ay’u” Naruk solta com um suspiro pensando em como poderia ajudar a amiga. “Eu posso tentar descobrir se ele está de olho em alguém”
“Mesmo?” Ay’u pergunta erguendo um olhar esperançoso dos grãos de areia para a sua amiga.
“Claro! És minha amiga, a minha melhor amiga. Só quero que sejas feliz”
“Obrigada”
Finamente um silêncio confortável surge entre as duas enquanto observam o eclipse antes que Ay’u regresse ao seu estado de espirito habitual trazendo um novo tema.
“Então...” só de ouvir aquela voz provocadora Naruk já poderia adivinhar o que aí vinha “é amanhã que o Lo’ak termina o iknimaya. Achas que ele já te escolheu como companheira?”
“Ay’u!! A pergunta não deveria ser se eu achava que ele já tinha escolhido uma companheira?”
“Por favor Naruk ele olha para ti como se fosses a única estrela no céu! Se ele escolher uma companheira é obvio que serás tu!”
“Engraçado que eu nunca percebi esse olhar” Naruk diz sarcasticamente
“É claro que não. Estás sempre muito distraída a pensar em beijá-lo para o fazer e nem negues! Uma vez olhas-te tanto para os lábios dele que eu poderia jurar que o ias beijar ali mesmo!”
“Eu não estou sempre a pensar nisso!”
“Pode ser verdade mas aposto que está tudo dentro do mesmo tema ‘Lo’ak’”
Naruk morde o lábio enquanto cora “Talvez...”
Ay’u ri alto e Naruk pode encontrar o caminho para o seu próprio riso, era bom ver que a amiga dela estava bem outra vez.
-
Naruk olha entre a sua comida e a família observando mais de perto Aonung enquanto fala.
“Então...Aonung já pensas-te em quem vais escolher como companheira?”
Aonung engasga visivelmente mas tenta manter a compostura, entretanto os olhos de toda a família estão focados nele curiosos pela resposta.
“Eu ainda não pensei nisso”
“Já se passou mais de um ano desde que completaste o teu iknimaya é impossível que não tenhas pensado nisso!”
“Eu simplesmente ainda não pensei nisso!!” Aonung exclama surpreendendo todos com a sua exaltação.
Um breve silêncio cai no marui antes que Naruk deixe um comentário final.
“Nesse caso acho que deverias pensar” Naruk olha para o irmão com um ar levemente provocador “Eu sei de pessoas interessadas”.
Ela ficou preocupara pois por um momento quase pôde ver algo que ela jurava ser tristeza por trás da mascara indiferente do irmão. Sem ela perceber o seu comentário final faz Ronal dirigir-lhe um olhar curioso.
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O segundo mês que foi gasto a completar os rituais que lhe faltavam e a fazer o colar de cortejo que ele daria a Naruk no dia em que completaria o seu iknimaya. A sua insistência em fazer todo o colar sozinho levou-o a demorar muito mais tempo do que havia previsto mas ele queria assim. Aquele seria um presente para Naruk, a sua futura companheira, seria o presente que faria dela a sua companheira e por tanto aos seus olhos era algo demasiado intimo para que outros fizessem por ele, mesmo que apenas ajudar. A sua família ajudou o a aprender como o fazer, agora era a prova final e ele deveria fazê-lo sozinho.
Valeu apena.
Lo’ak pensa enquanto ergue o colar para que o possa olhar de todos os ângulos. Estava tudo pronto, amanhã ele domaria o tsurak e pediria a Naruk para se tornar sua companheira.
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Suyawne - [Lo’ak x reader (Naruk)] - parte 2
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Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4 - final, Parte 5 - extra - em progresso
Contagem de palavras: 1862
resumo: Lo'ak permaneceu alheio aos seus próprios sentimentos, mas talvez uma mensagem de Eywa pudesse mudar isso?
Genero: amigos para amantes, queima lenta, um pouco de angustia, conforto, personagens envelhecidos
Notas: No inicio desta série Neteyam e Ay’u(oc) têm a mesma idade que Aonung, prestes a fazer 18, Lo’ak, Tsireya e Kiri a mesma que Naruk, 17 anos. Tuktirey mantém se com apenas 7anos. Sim eu vou fazer de Aonung o mais velho embora tenha quase a certeza de que ele não é. Nesta fanfic não usei quaisquer descrições físicas da leitora mas para ser mais fácil relacionar com as seguintes fanfics irei substituir S/n por Naruk. Naruk será o teu nome Na’vi. Espero que esse pequeno pormenor não interfira
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Naruk observa com preocupação enquanto Lo’ak está sentado na praia. Desde a morte de Neteyam que ele se tinha vindo a isolar e isso estava a preocupar tremendamente a jovem Metkayina.
Ela estava em duvida se ia até ele ou não mas quando o viu tremer começou imediatamente a caminhar até ele. Ao perceber a sua presença Lo’ak rapidamente se levanta limpando as lágrimas.
“Naruk” Lo’ak diz tentando disfarçar “O que estás aqui a fazer?”
O coração de Naruk apertou com o quão abatido ele parecia e ela própria pode encontrar-se á beira das lágrimas só pelo seu estado. Quando ela levanta o seu olhar do chão Lo’ak é pego de surpresa pelas suas lágrimas. Ele não sabe o que dizer mas Naruk é rápida em abraçá-lo e com os braços ao redor da sua cintura Lo’ak pode senti-la chorar.
Os braços de Lo’ak são fantasmas sobre o seu corpo, ainda hesitante em abraçá-la, o seu coração estava tão confuso mas ele sentia que queria chorar com ela.
“A culpa não é tua” Naruk diz entre soluções.
Essas simples palavras são suficientes para que todas as barreiras já instáveis que colocou em si mesmo nas últimas semanas desmoronem. Lo’ak abraça fortemente Naruk enquanto lágrimas começam a cair livremente. Um guerreiro não deveria chorar, principalmente em frente de outros, ele sabia disso mas... naquele momento com Naruk nos seus braços ele sentiu que estava tudo bem. Durante semanas ele tentou manter-se firme e ser forte, não chorar, não deixar que os outros vejam. Mas agora estava tudo bem, com Naruk estava tudo bem.
Ele nunca se tinha sentido assim, ele sentiu-se compreendido, ela não o disse mas ele sentiu-se como se ela o visse.
Ele chorou por horas nos braços dela até que pôde sentir os seus olhos cansados fechar e suspirou ao adormecer. Naruk olhou para o menino nos seus braços sorrindo carinhosamente tirando uma trança do seu rosto.
Ela daria tudo por ele.
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Lo’ak acordou umas horas depois deitado na areia, olhando para o lado ele pôde ver Naruk ainda a dormir e sorriu ao lembrar-se do que aconteceu. Ele podia sentir-se muito melhor, para além de ter deitado para fora tudo o que vinha a guardar nas últimas semanas ele ainda conseguiu dormir tranquilamente como não dormia desde a morte do seu irmão.
Olhando para a jovem ao seu lado ele sorri com o quão pacifica ela parece. A ponta dos seus dedos toca levemente a sua bochecha e ele suspira quando belos olhos azuis claros se abrem para o olhar.
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Hoje era o aniversário de 18 anos de Aonung e também o dia do seu último rito do iknimaya, domar um tsurak. O clima em geral estava alegre, todos tentando esquecer os eventos recentes para poder celebrar a entrada na idade adulta do seu próximo Olo'eyktan. Lo’ak estava curioso, desde que chegou ele não tinha visto nenhum dos ritos do ikinimaya dos Metkayina.
Ele avista Naruk com Ay’u e começa aproximar-se mas Ay’u deixa-a antes que ele alcance as duas. Deixando apenas Naruk e Lo’ak aproxima-se sorrindo.
“Oi”
Naruk desvia o olhar de onde estava a seguir Ay’u para ver Lo’ak ao seu lado e sorri de volta.
“Oi”
Lo’ak sorri mais e pergunta num tom gozam apontando para onde Aonung está agora com Ay’u “É hoje que ele vira homem?”
Naruk ri “Falas como se já o fosses”
“E sou. Já completei o meu iknimaya há muito tempo”
“Sabes montar um tsurak?” Naruk pergunta erguendo as sobrancelhas.
“Não...”
“Então talvez sejas homem para os o Omatikaya mas nos Metkayina para seres considerado um adulto tens de atingir os 18 anos e domar um tsurak”
Ambos se vêm interrompidos quando os búzios são sobrados sinalizando que a cerimônia terá inicio. Lo’ak volta para a sua família enquanto Naruk se dirige para junto da dela e Ay’u.
Lo’ak observa com admiração quando Aonung finalmente se consegue estabilizar no tsurak submergindo, voltando á superfície e voando antes de posar em frente ao povo. Todos comemoram enquanto Lo’ak sorri ao ver como Naruk abraçava o irmão e sorria orgulhosa.
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Pouco tempo depois da cerimônia de Aonung houve a de Ay’u, que Lo’ak aprendeu ser a melhor amiga de Naruk, superando até mesmo a sua irmã gêmea Tsireya.
Assim como no dia de Aonung ele encontra-as juntas e aproxima-se enquanto elas conversam.
“Eu não sei e se eu não conseguir? Estou tão nervosa”
“Eu não estou nervosa! É claro que vais conseguir! Tu tens um objetivo certo?” Ay’u acena “Para isso tens de ser adulta por tanto de certeza que vais conseguir!”
Ay’u sorri mordendo o lábio com as palavras dela e desvia o olhar para Aonung que acena para ela fazendo Naruk empurrá-la na direção dele gritando “Eu não estou preocupada então também não podes ficar!”
Assim que Ay’u está longe Naruk vira-se   apoiando-se em Lo’ak e respirando ofegante.
“Espero que ela consiga”
Loak ri “Pensei que não estivesses preocupara”
“Claro que estou é a minha melhor amiga! Se ela não passar não poderá ter um companheiro e eu sei que ela está de olho em alguém que já completou o iknimaya!”  
Ay’u já sabe quem vai escolher? Pensou Lo’ak curioso.
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Naruk ficou perto de Lo’ak durante o teste, ela observou quando a sua amiga foi derrubada pelo tsurak e agarrou o braço dele com força. Lo’ak apenas sorriu colocando a mão sobre as dela no seu braço e sussurrando “Ela consegue”.
Ay’u voltou a montar o tsurak e desta vez quando fez a ligação ele pareceu acalmar-se facilmente. Naruk sorriu quando a amiga voou pousando suavemente no mar concluindo o rito de passagem, ela correu para a abraçar mas Aonung conseguiu alcançá-la primeiro.
Lo’ak alcançou Naruk e riu junto dela do estado corado de Ay’u enquanto Aonung a abraçava. Parece que estava óbvio quem Ay’u deseja escolher. Isso fê-lo olhar para Naruk questionando-se se ela desejava alguém.
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Pouco tempo depois dos rituais de Aonung e Ay’u Lo’ak, Naruk, Tsireya e Kiri fizeram 17 anos. Após isso um ano passou-se rapidamente, Lo’ak ficou confuso com o motivo de Aonung e Ay’u não se unirem mas decidiu que o assunto não lhe competia. Quando ele deu por conta já não faltava muito para Naruk e Tsireya fazerem o seu próprio ritual.
Durante esse tempo Lo’ak poderia orgulhar-se de se chamar melhor amigo de Naruk, a relação dele com Aonung melhorou e os três costumavam sair juntos com Ay’u, Rotxo, Tsireya e Kiri, ás vezes até Tuk. Era divertido mas na maioria das vezes ele acabava sozinho com Naruk, a própria tendo bastante tempo livre visto que não estava a treinar como Tsireya e Ay’u com Ronal.
Muitas tardes foram passadas na praia onde ela o confortou após a morte do irmão dele, normalmente ele deitava a cabeça no colo dela enquanto conversavam mas acabava por adormecer. Naruk sorriria e ficaria assim até ele acordar, embalando o carinhosamente, endireitando as suas tranças e aproveitando para decorar todos os pequenos detalhes do seu rosto.
Embora agora Lo’ak já conseguisse dormir melhor de noite ele ainda dormia muito melhor de tarde com Naruk. Por vezes quando a própria estava cansada ela adormecia primeiro e Lo’ak retribuía o favor, deitando-se cuidadosamente na areia e deitando-a sobre o seu peito. Naruk teve de admitir que deitada no peito dele enquanto os seus braços a envolviam foi a sua forma preferida de acordar.
Algures durante esse tempo Lo’ak apresentou Naruk a Payakan. Quando Naruk trouxe a sua irmã para ver Payakan Lo’ak ficou extremamente feliz e Payakan também.
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Lo’ak estava a conversar com Payakan enquanto esperavam, Naruk tinha dito que iria ter com eles assim que acabasse as suas tarefas. O som de outro tulkun tira os dois da sua conversa e viram-se para ver Naruk com Tullik, Payakan e Lo’ak ficam surpresos. Payakan pois não sabia que Tullik era a irmã de espirito de Naruk e Lo’ak por não esperar que outro tulkun fosse ter com Payakan mesmo que fosse a irmã de Naruk.
Foi um dia que Lo’ak nunca esqueceria, o dia em que o seu irmão finalmente pôde falar com outro tulkun após anos de isolamento, não apenas outro tulkun qualquer mas uma que era sua amiga e sentia a sua falta.
Naquele dia Lo’ak e Naruk partiram sozinhos de volta aos Metkayina deixando os dois tulkuns para continuar a conversar pois anos de separação não se poderiam resumir apenas numa tarde.
A partir daquele dia os quatro começaram a sair frequentemente e Lo’ak não podia evitar sorrir sempre que via como Payakan ficava feliz em ver Tullik. Ele estava feliz pelo irmão finalmente ter uma amiga.
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Outro dia que Lo’ak nunca esqueceria foi o dia em que Naruk completou o seu iknimaya, chegou mais rápido do que ele poderia prever.
Naruk estava linda e desta vez era Ay’u que a sacudia enquanto repetia que ela iria conseguir, Lo’ak riu enquanto se juntava a Ay’u sacudindo a aniversariante que engasgou de surpresa ao ser duplamente abanada.
Quando Ay’u finalmente os deixou dizendo que iria procurar Tsireya, Lo’ak puxou Naruk para mais perto sussurrando no seu ouvido.
“Eu sei que tu consegues”
Um arrepio percorreu a sua espinha e ela viu-se a desejar que Lo’ak sussurrasse mais vezes no seu ouvido, o menino não tinha ideia o que fazia com ela. Quando ele se afastou e viu como ela estava corada ficou confuso mas como sempre o som dos búzios fê-los correr em direção ao resto do clã.
Naruk passou no teste com mais facilidade do que ela própria esperava e Lo’ak não podia estar mais orgulhoso. Tsireya também foi capaz de o concluir e assim as duas gêmeas filhas do Olo'eyktan foram apresentadas como adultas.
Lo’ak correu para onde Naruk e Tsireya estavam a sair da água mas manteve alguma distância pois queria deixar que a sua família as felicitasse primeiro, o que ele não esperava era que a própria Naruk corresse até ele primeiro.
Lo’ak devolveu o abraço e riu enquanto Naruk repetia as palavras “eu consegui” com o rosto escondido no seu peito.
“Tu conseguiste” ele diz e Naruk levanta o olhar para encontrar o dele, eles olham-se pelo que parecem horas até que Ay’u corra em direção aos dois e lhes dê um abraço de urso. Lo’ak repara como ela sussurra algo para Naruk que a faz engasgar e corar mas ele escolhe apenas rir, na verdade a amizade entre Naruk e Ay’u sempre o fez sorrir. Rapidamente Tsireya, Kiri, Tuk e até Aonung se juntam ao abraço
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Já estava quase de noite, o dia da cerimônia de Naruk e Tsireya estava a terminar enquanto Aonung e Rotxo o tinham arrastado para dar uma volta pela praia trocando ideias enquanto Aonung se gabava das suas duas incríveis irmãs.
Lo’ak ri com sinceridade, ele está orgulhoso por Naruk ter passado no teste e feliz com o quanto Aonung gosta das irmãs. Olhando um pouco para lá de Aonung que continua a falar algo brilha na areia e Lo’ak caminha em sua direção para ver o que é.
Apanhados de surpresa Aonung e Rotxo seguem Lo’ak até á beira mar onde este já está agachado segurando algo, os olhos de ambos arregalando-se quando vêm o que é. Lo’ak sorri revirando a concha na mão e comenta.
“É muito bonita”
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omegaworldd · 1 year
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Sumyawne - [Lo’ak x reader (Naruk)] - parte 1
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Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4 - final, Parte 5 - extra - em progresso
Contagem de palavras: 2251
resumo: Lo'ak permaneceu alheio aos seus próprios sentimentos, mas talvez uma mensagem de Eywa pudesse mudar isso?
Genero: amigos para amantes, queima lenta, um pouco de angustia, conforto, personagens envelhecidos 
Notas: No inicio desta série Neteyam e Ay’u(oc) têm a mesma idade que Aonung, prestes a fazer 18, Lo’ak, Tsireya e Kiri a mesma que Naruk, 17 anos. Tuktirey mantém se com apenas 7anos. Sim eu vou fazer de Aonung o mais velho embora tenha quase a certeza de que ele não é. Nesta fanfic não usei quaisquer descrições físicas da leitora mas para ser mais fácil relacionar com as seguintes fanfics irei substituir S/n por Naruk. Naruk será o teu nome Na’vi. Espero que esse pequeno pormenor não interfira
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Naruk observou de boca aberta enquanto ikrans sobrevoam a ilha e poisam antes de seguir a sua irmã gêmea, Tsireya, quando esta mergulhou na água.
Nos ikrans vieram seis na’vis estrangeiros, as suas peles eram mais finas e redondas que as dos Metkayina assim como os seus braços, o seu tom de pele era de um azul mais escuro e os seus olhos eram dourados.
Naruk não pode deixar de travar o olhar com um deles em particular, parecia ter a sua idade e surpreendentemente olhou para ela também. Ay’u é rápida em alcançá-la e assim que segue o seu olhar sussurra.
“Interessada?”
Naruk arregá-la os olhos pronta para retrucar quando Aonung começa a fazer troça deles, felizmente Tsireya é rápida em repreendê-lo.
Os estrangeiros desejavam abrigo e surpreendentemente os pais de Naruk concederam-lhes esse abrigo voluntariando a a ela e aos irmãos para lhes ensinar os costumes dos Metkayina.
Claro que a sua mãe fez isso só após mostrar a todos o “sangue de demónio” que corria neles.
“Vais ensinar o mais baixo a beijar?”
“Ay’u!!” Naruk sussurra, Ay’u era a sua melhor amiga e ela amava-a mas para alguém que estava apaixonada por Aonung há anos ela provocada Naruk demasiado só por olhar um pouco mais para um rapaz.
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Naruk e Tsireya guiaram os Sullys até ao seu marui. A mais nova das irmãs distrai-se a observar a pequena Tuk saltar nas redes.
“Qual é o teu nome?”
Ao ouvi-lo falar Naruk olha para ele, o Na’vi “mais baixo” como Ay’u o havia chamado e para o qual ela estava a olhar mais cedo.
“Naruk. E o teu?” Ela pergunta podendo sentir um sorriso formar-se.
“Lo’ak” Ele responde devolvendo o sorriso.
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Naruk mergulha na água com os seus irmãos, Rotxo e Ay’u para a primeira aula de nado dos irmãos Sully.
Porém enquanto nadavam três deles tiveram de voltar á superfície para respirar. Faz sentido. Pensou Naruk, eles não estavam habituados, não podiam suster a respiração por tanto tempo.
Eles mergulham novamente apenas para Tsireya falar com eles através da linguagem de sinais. Ela pode ver a cara confusa deles e revira os olhos, é claro que eles não poderiam entender. Quando eles param para respirar pela segunda vez e Aonung começa a comentar Naruk segue-os até á superfície acenando para Ay’u a seguir mas esta fica perdida entre ela e Aonung.
“Vocês estão bem?” Ela pergunta quando emerge.
Os outros emergem a tempo de ouvir Tuk choramingar.
“Vocês são muito rápidos esperem um pouco”
“É só respirar” explica Tsireya.
“Vocês nadam mal. Podem até ser bons a pular nas árvores mas-”
Tsireya interrompe Aonung batendo na sua cabeça.
“Nós nem sabemos falar com os dedos, não fazemos ideia do que estão a dizer” diz Neteyam.
Ela estava prestes a falar mas perde-se ao olhar para Lo’ak e ver que este já estava a olhar para ela. Tsireya fala “Eu e a minha irmã podemos ensinar, certo Naruk?”
Ay’u revira os olhos e cutuca Naruk fazendo-a finalmente tirar os olhos dos de Lo’ak para perceber a pergunta da irmã e afirmar sem ter a certeza daquilo com que está a concordar.
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Lo’ak foi o primeiro a experimentar montar um ilu, Tsireya ajudou-o mas como de esperado não foi capaz de se manter. Naruk sorriu aproximando-se dele enquanto Tsireya ia ajudar Tuktirey.
“Lo’ak”
“Naruk”
“Eu vou ajudar”
“Obrigado”
Lo’ak sorri e Naruk sentiu-se imediatamente hipnotizada pela visão.
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Naruk tenta manter-se neutra enquanto Tsireya tenta ensinar a respiração a Lo’ak mas prova ser difícil quando ele parece tão ansioso, os seus olhos alternando entre ela e Tsireya enquanto a última mantém as mãos no seu peito e estomago.
O seu pânico só aumenta quando Tsireya comenta sobre os seus batimentos acelerados mas ele parece finalmente concentrar-se quando Naruk sugere.
“Talvez seja melhor deixar Rotxo ensiná-lo”
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Naruk estava prestes a aproximar-se de Kiri, curiosa com o que a jovem da floresta estava a ver mas antes que ela o pudesse fazer o grupo Aonung começou a importuná-la. Correndo até eles Naruk bate nas mãos do irmão fazendo-o soltar a mão de Kiri.
“Isso não é engraçado!”
“Ah vá lá maninha não me digas que gostas dos malucos” Aonung provoca rindo mas antes que possa apontar a sua reação Lo’ak grita.
“Hey! Deixa-as em paz!”
O grupo provoca Lo’ak enquanto Naruk e Kiri exigem que os deixem em paz, felizmente Neteyam interrompe evitando que a situação piore. Enquanto se afastam Kiri puxa-a com eles.
“Estas bem?” Naruk pergunta e Kiri acena sorrindo, por um momento ela cruza o olhar com Lo’ak e pode sentir-se afundar no seu olhar dourado antes que este desvie o olhar e caminhe de volta em direção ao grupo de Aonung.
“Lo’ak!” sussurra Neteyam.
“Calma irmão” ele vira-se para Aonung mostrando a mão e abanando o mindinho “Eu sei que a mão é engraçada, eh eu sou uma aberração, estranho”
Naruk franze o cenho, na verdade ela sempre achou que o quinto dedo de Lo’ak era fofo e fazia dele tudo menos estranho ou uma aberração. A jovem Metkayina engasga quando Lo’ak bate em Aonung fazendo os revidar e iniciando uma luta.
Neteyam abana a cabeça rindo e junta-se para defender o irmão, Naruk ainda está chocada mas ao ouvir o riso de Kiri ela olha novamente a situação e pode encontrar o seu próprio riso. Eram quatro contra dois, o poderoso filho mais velho do chefe e os seus amigos contra as duas aberrações Omaticaya estrangeiras mas...Lo’ak e Neteyam estavam a ganhar. Enquanto os irmãos de Kiri tinham apenas alguns arranhões Naruk poderia dizer que Aonung estava quase a perder aquela orelha para Lo’ak.
Lo’ak era impulsivo, mas também era um guerreiro forte com o coração no sitio.
Naruk gostava de se manter à parte de problemas e Loak parecia um monte deles mas ele também parecia um monte de problemas que Naruk gostaria de ter na sua vida.
-
Naruk viu da praia Lo’ak aproximar-se do seu irmão e dos outros, ela estranhou quando todos partiram juntos em direção a fora do recife mas decidiu que seria melhor esperar para ver. Sentando-se na areia Naruk começou a pensar enquanto esperava que os quatro regressassem.
Desde que os Sullys chegaram que ela se tem perguntado como será a floresta, claro que a ilha tem árvores mas como seria uma enorme extensão delas? Que tipo de árvores haverá? E os animais seriam muito diferente?
Apesar de Naruk não estar certa se a beleza da floresta superaria o recife ela ainda gostaria de lá ir. Pelo menos nisso ela tinha mais sorte que Tsireya, sendo a filha mais velha ela deveria assumir o lugar de Tsahík caso algo aconteça e Aonung não possa assumir a liderança, já Naruk poderia viver mais livremente. Ela não era o orgulho dos seus pais, muito menos a esperança do clã mas ainda assim ela fazia as coisas o melhor que podia e não se arrependia caso não fosse a melhor.
Talvez seja por isso que se tem sentido tão atraída por Lo’ak afinal ele também era o segundo filho de um líder (agora ex lider) mas ao contrário de Naruk que encontrara paz no seu cargo ele parecia apenas perdido com demasiado medo de desiludir todos. Naruk não podia evitar querer ajudá-lo.
Já estava quase a anoitecer quando Ay’u se aproxima tirando a dos seus pensamentos.
“O que fazes?”
“Estou á espera que os rapazes voltem”
“O teu irmão e os outros?” Naruk acena “Porquê?”
“Eles foram para fora do recife mas levaram o Lo’ak”
“O Lo’ak?” Ay’u pergunta com um sorriso provocador.
“Vá lá tu sabes como o meu irmão tem sido para eles”
“Eh...ele estava todo ferido há pouco mas saiu antes que eu pudesse acabar de o tratar”
Sentindo a amiga triste Naruk tenta mudar a direção da conversa.
“Tsireya contou-me que as aulas estão a correr bem, ela diz que se continuares assim o mais provável é seres escolhida como a próxima Tsahík e prometida do Aonung”
Ay’u morde o lábio tentando não sorrir “Acho que ela exagerou um bocadinho”
“Não queres ser?” Naruk provoca e Ay’u imediatamente fica corada.
“E-espera aí! Pensei que estivéssemos a falar de ti e do Lo’ak!”
“Vá lá Ay’u eu vejo como olhas para o meu irmão”
“Bem e eu vejo como olhas para o Lo’ak!”
Ambas se encaram desafiadoramente antes que o grupo de Aonung finalmente chegue ao recife...sem Lo’ak. Naruk espera que ele apareça mais atrás mas quando não o vê ela corre para encontrar Neteyam. Ay’u suspira, porque é que ele tinha de ser tão idiota?
-
Naruk suspirou de alivio quando viu Lo’ak regressar bem, agora ela podia ver que talvez Ay’u tivesse razão. Talvez ela gostasse de Lo’ak.
Dizer que não acreditou quando ele disse que a culpa era dele foi um eufemismo, ela estava prestes a persegui-lo para lhe perguntar porque assumiu a culpa por Aonung junto de Ay’u que obviamente iria falar com Aonung mas ambas param quando os ouviram conversar.
“Porque é que me defendeste?”
“Porque eu sei como é ser uma enorme desilusão”
Naruk suspirou triste. Oh Lo’ak...tu és demasiado importante para mim, semelhante em anda a uma desilusão. Ela pensou
-
Se ela já achava que ele era incrível antes agora ela tinha certeza. Foi ridículo todos estarem a duvidar dele afinal nunca nenhum de nós viu o Payakan, tudo o que sabemos sobre ele vem de rumores mas Lo’ak esteve com ele e se ele diz que o tulkun é amigável então ele estava a dizer a verdade.
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Quando os tulkuns finalmente voltaram Naruk pôde apresentar Lo’ak á sua irmã de espirito e vamos apenas dizer que a partir desse momento não foi só Ay’u a provocá-la.
Naruk conversava animadamente com a irmã quando percebeu a ausência de Lo’ak, procurando-o ela pôde vê-lo junto da superfície com a cabeça submersa apenas a observar. Ele estaria a pensar em Payakan?
A Na’vi questionou a irmã, Tullik, sobre Payakan explicando o que aconteceu e embora esta estivesse hesitante após se afastarem um pouco de todos ela explicou que se colocássemos Payakan como um Na’vi ele seria considerado um guerreiro, no entanto do ponto de vista tulkun ele era apenas um assassino. Naruk sentiu-se surpreendida ao saber que a própria irmã o conhecia e concordava secretamente com Payakan, se os tulkuns lutassem mesmo que apenas para se defender do povo do céu muitos seriam salvos.
-
Naruk observou junto dos irmãos, Rotxo e Neteyam enquanto Lo’ak entrava dentro de Payakan e fazia a ligação. Depois do que a sua irmã de espirito lhe contou sobre a história de Payakan ela sentia pena do tulkun. Quando Lo’ak saiu de Payakan ela pôde ver como ele parecia transtornado, Naruk compreendia-o.
A irmã de Naruk também teve a sua mãe morta por caçadores, felizmente para ela Payakan encontrou-a, ele era apenas uns anos mais velho que ela mas ainda assim cuidou dela. Ele contou-lhe a sua história e ela queria ficar junto dele para que ele não vivesse sozinho mas quando os tulkuns regressaram ele levou-a até junto deles antes de desaparecer.
A jovem tulkun ficou extremamente triste mas ela sabia que Payakan fez o que achou melhor para ela, assim ela integrou naquela comunidade que a recebeu de braços abertos porém, teve sempre de manter em segredo a sua história com Payakan.
Naruk sentiu o coração aquecer quando Lo’ak abraçou o tulkun. Lo’ak era definitivamente especial.
-
Era estranho para Naruk ser repreendida, ela não era um foco de atenção constantemente elogiada mas sempre se manteve longe de problemas então isto era algo novo para ela. Lá por ser novo não significava que ela se fosse deixar abater, ela sabia que tinha feito a coisa certa ao deixar Lo’ak ligar-se a Payakan. O seu único arrependimento era o quão mal Tsireya tinha ficado e a maneira como Lo’ak estava a ser repreendido por todos embora ela saiba que ele faria tudo de novo.
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A morte da irmã da mãe de Naruk e do seu bebe foi um choque para todo o clã, foi a irmã de Naruk que avisou os Na’vis. Todo o clã ficou furioso e estava pronto para a batalha se não fosse pela intervenção de Jake. Todos os tulkuns deveriam ser avisados porém Payakan era um excluído, assim que Lo’ak abandonou a multidão Naruk correu atrás dele.
Ela sabia que ele ia avisa Payakan e ela iria com ele. Naruk correu ultrapassando Lo’ak e puxando com ela.
“Vamos, temos de ser rápidos” Naruk disse mergulhando na água e colocando a sela no ilu, Lo’ak segue o exemplo e começa a colocar a sua sela quando Neteyam chega e ambos começam a discutir.
Quando os irmãos mais velhos de Naruk chegam com Rotxo, Lo’ak pula na água a garrando-se ao ilu e fugindo. Os quatro começam a persegui-lo e oh como ela vai estar em problemas mas por agora ela tinha de ajudar Lo’ak e Payakan. Acelerando com o seu ilu ela faz uma curva apertada nos outros derrubando-os dos ilus antes de se juntar a Lo’ak.
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Quando eles finalmente alcançam Payakan o tulkun já está marcado, todo o grupo se esforçou para o salvar mas o que aconteceu a seguir foi um enorme borrão de fogo, sangue e dor. Aqueles Na’vis demônios ameaçaram Lo’ak, Payakan apareceu para o proteger mas ainda assim Neteyam morreu.
Esse evento levou Naruk a perceber o quanto se importava com Lo’ak, ela achou-o interessante e de inicio categorizou como uma paixoneta mas agora ela não tinha como negar que estava apaixonada por ele. O que a levava á sua atual maior preocupação, ela podia ver, podia ver como Lo’ak se esta a culpar pela morte do irmão.
Ela não podia deixar isso acontecer.
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omegaworldd · 1 year
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[série/omegaverse]
Uma coleção de 6 fanfics interligadas que irei escrever para os personagens Tsu´tey, Norman, Aonung, Lo’ak, Neteyam e Spider. Todos os personagens menores estão envelhecidos.
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Sumyawne - [Lo’ak x reader (Naruk)] - Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4 - final, Parte 5 - extra - em progresso
resumo: Lo'ak permaneceu alheio aos seus próprios sentimentos, mas talvez uma mensagem de Eywa pudesse mudar isso?
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O Lago das Almas - [Neteyam x reader (Kiyeri)] - em progresso
resumo: O Lago das almas, um lugar onde graças ao amor de um dos seus guardiões Eywa concede uma segunda chance a alguns. Neteyam tinha morrido, ou assim ele pensava.
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O Caminho para ser uma Tsahík - [Aonung x reader (Ay’u)] - em progresso
resumo: Desde cedo Ay’u decidiu que queria ser a próxima Tsahík, talvez desde tão cedo quanto ela percebeu que estava apaixonada por aquele que se deveria tornar o companheiro da próxima Tsahík,
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omegaworldd · 1 year
Note
FINALMENTE!! Eu amo esse filme, só que ficaria meio estranho todos esses interreses amorosos, afinal a reader teria apenas 14 a 16 anos
-🍑
Hehe eu lembrei me alterar isso ( •̀ ω •́ )✧
Neteyam, Ay’u, Kiyeri e Aonung têm a mesma idade estando prestes a fazer 18, Lo’ak, Tsireya, Naruk e Kiri têm 17 anos. Tuktirey mantém se com apenas 7anos. Naruk e Tsireya seriam gêmeas mas bastante diferentes e Tsireya seria a mais velha.
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omegaworldd · 1 year
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Estás aí anon🍑? Eu vi avatar e aqueles meninos conquistaram-me! Como neste momento a minha serie de one piece está em pausa porque devido ao manga não sei muito bem para que rumo levar as coisas decidi escrever para avatar. 
Prevejo que vá ser maior que a maioria dos meus trabalhos, serão 3 fanfics para Lo’ak, Neteyam e Aonung, elas estarão todas interligadas. Como as estou a escrever ao mesmo tempo para relacionar bem os eventos está me a confundir muito chamar S/n a uma personagem que na outra fanfic será referida com outro nome então estava a pensar manter os nomes. Seria Lo’ak x Naruk, Neteyam x Kiyeri e Aonung x Ay'u. mas continuaria a ser um x reader pois não darei nenhuma descrição física...
Não sei se essa alteração irá afetar a perspectiva de leitura, eu pessoalmente não costumo trocar S/n pelo meu nome (. ❛ ᴗ ❛.)
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omegaworldd · 1 year
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Beta? [Alpha Ajax Petropolus x omega reader]
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Parte única
Contagem de palavras: 1497
Pedido: ‘Será possível obter uma ficção com um alfa Ajax? Como se todos pensassem que ele é um beta ou mesmo um ómega porque é tão frio, mas depois apresenta-se como um Alfa e todos ficam chocados. E então o leitor aparece, e ela é um ómega, e a sua companheira, e de repente todos pensam, "oh sim, isso faz sentido". Porque o Ajax pode não parecer um Alfa, mas à volta da sua companheira é como se fosse super claro, como se ele fosse protetor e possessivo e ela estivesse em cima dele e assim?’
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Ajax e S/n eram amigos desde a infância, S/n sendo a única que não tinha medo de ser petrificada. Nenhum dos dois sabia dizer exatamente quando aconteceu mas a partir de um dado momento as cobras de Ajax deixaram de fazer efeito em S/n, mais como elas simplesmente não queria petrificá-la. S/n riu quando Ajax teve uma cena de ciúmes porque as suas próprias cobras não a petrificavam mas ainda o petrificavam a ele. Apesar disso Ajax ficou extremamente aliviado pois isso significava que já não corria o risco de a petrificar acidentalmente.
Vendo os dois crescerem todos acharam que se tornariam excelentes companheiros. S/n lembra-se de como ficou deprimida quando se apresentou como omega, ao seu redor Ajax sempre tinha sido territorial como um alfa mas o facto de ainda não se ter apresentado poderia significar que ele era um beta. Ela tinha tanto medo que Ajax não quisesse ser seu companheiro por ela ser um omega e sem ela saber o próprio Ajax questionou-se se S/n ainda quereria ser companheira dele mesmo se ele fosse um beta. Durante um tempo a amizade deles sofreu com as incertezas de ambos mas quando Ajax finalmente se apresentou como alfa todas as duvidas foram postas de lado. Assim que o recém descoberto alfa pôs um pé fora de casa para ir ter com S/n a própria já lá estava agarrando-se a ele e soluçando o quanto teve medo de não poder ser sua companheira. Ajax sorriu ao devolver o abraço, ele pôde entendê-la perfeitamente. 
A partir desse momento não houve nenhuma duvida de que pertenciam um ao outro.
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Ambos entraram em Nevermore no mesmo ano mas enquanto S/n foi imediatamente identificada como omega Ajax foi confundido com um beta. Honestamente ambos acharam que estavam a ser super claros em relação a serem companheiros mas pelos vistos o resto da escola não achou. Talvez porque Ajax nunca se importou em esclarecer que era um alfa e pares omegas e betas são quase inexistentes e como
S/n não sabia como todos, inclusive os seus amigos mais próximos, poderiam ser tão cegos. Ajax e S/n estavam sempre juntos. Caricias como abraços, beijos na mão, na testa ou na bochecha, estavam aos olhos de todos. Horas de almoço, intervalos e festas eram constantemente passados nos braços um do outro. Até o cheiro de ambos estava completamente misturado! Mas ainda assim ninguém percebeu.
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A escola a não entender que S/n e Ajax eram companheiros era algo com que ambos poderiam lidar, na verdade essa situação gerou várias apostas entre eles sobre o quão longe poderiam ir sem que ninguém percebesse. Infelizmente essa situação levou a que vários alfas achassem que ele estava disponível e tentassem a sua sorte. Essa situação levou-a onde ela está agora, numa “noite de meninas” com Enid, Bianca, Yoko e Divina a desabafar sobre o quão frustrante e estressante era ter todos aqueles alfas atrás dela.
“Eu tenho os rejeitado um atrás do outro e mesmo assim eles não param de vir!”
“É normal que alfas se interessem por omegas não reclamados” afirma Yoko.
“Uh uh e se te ajudássemos a encontrar um alfa?” Enid sugere com entusiasmo.
S/n suspira exasperada, isto estava a ir longe de mais. Desapertando ligeiramente o uniforme para permitir que todas vejam a sua marca de ligação ela afirma.
“Eu já tenho um alfa!!”
Todas suspiram chocadas e imediatamente começam a especular como seria o seu companheiro, porém antes de alguma se lembre de perguntar o nome a monitora bate na porta do dormitório encerrando a noite das meninas.
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Toda a situação da noite anterior pareceu servir como gatilho para que o grupo finalmente notasse as interações entre Ajax e S/n mas infelizmente não da maneira que ambos gostariam...o que por um lado só tornou tudo mais engraçado.
S/n viu os rostos chocados de todas as meninas quando ela se sentou ao colo de Ajax durante a hora de almoço e como todas pareciam estar em curto circuito. 
De repente todas as caricias de ambos estavam expostas ao olhos de todas e sussurros como: “Ajax não está demasiado perto dela?”, “Ele sempre se despediu dela com um beijo na testa?”, “Eles sempre estiveram tanto tempo juntos?”
Foi demasiado engraçado e frustrante como ainda assim elas não conseguiram perceber que Ajax era o alfa dela. Por outro lado todas elas estavam totalmente confusas, todos os comportamentos que atribuíam a uma velha amizade como quase irmãos passaram a ser vistos com preocupação visto que S/n tinha um companheiro.
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O rumor de que S/n tinha um companheiro não pareceu parar os outros alfas e embora inicialmente ela não tivesse partilhado a situação com Ajax para não o preocupar, ela ficou feliz por ele ter descoberto.
O casal tinha combinado fazer um piquenique na floresta quando Ajax achou que S/n estava a demorar demasiado tempo e decidiu procurá-la. Infelizmente enquanto a omega ia ao encontro de Ajax alguns alfas idiotas decidiram importuná-la novamente e oh ela não poderia descrever o seu alivio ao ver o seu alfa chegar. O bando de idiotas definitivamente não esperava o que estava por vir.
“Vá lá eu sei qualquer um de nós é muito melhor que esse teu alfa”
“Sim afinal onde raios ele está?” 
Os três riram mas S/n sorriu ao ver Ajax aproximar-se, os risos pararam quando o cheiro de um alfa extremamente chateado atingiu os seus narizes. Os três “alfas” olhavam aterrorizados para aquele que até então pensavam ser apenas um beta. 
“Alfa!” S/n grita feliz e corre para ele abraçando-o.
“A-alfa?”
“E-eu pensei que ele fosse um beta”
“Bem ele obviamente não é!”
Os sussurros são interrompidos pelo rosnar alto de Ajax e todos os três se desculpam antes de sair a correr. 
Assim que os vê partir o alfa suspira e dá um beijo carinhoso no topo da cabeça de S/n retomando a sua atitude pacifica. Ajax era um alfa porém as atitudes agressivas e lutas de galo típicas de alfas pareciam-lhe ridículas, não o entendam mal mas quando ele tinha tanta segurança na sua omega nada daquilo fazia sentido se não fosse em situações como esta. Talvez por isso o confundissem tanto com um beta.
“Piquenique?” S/n pergunta.
Ajax sorri concordando.
O incidente deixou toda a escola num burburim sobre como o alfa de S/n era assustador o que finalmente afastou outros candidatos. Por outro lado isso apenas deixou o grupo de meninas mais preocupado. Se o alfa de S/n estava na escola e era assim tão assustador como é que ele deixava um beta tão próximo da sua omega??
S/n estava atualmente no seu quarto com Ajax, o alfa podia não ser um grande fã de leitura mas quando S/n se sentava entre as suas pernas com as costas encostadas no peito dele e ele podia colocar os braços á volta da sua cintura apoiando o queixo no ombro dela enquanto ela lia para ele? Toda a perspetiva de leitura parecia ser redefinida.
Uma batida na porta faz os dois olharem enquanto Enid, Bianca e Yoko invadem o seu dormitório em busca de respostas.
“Ok S/n nós definitivamente precisamos de conversar sobre-” Enid interrompe-se ao ver a situação “Isso!!!” Ela quase grita apontando para a cama.
“O que tem?” S/n pergunta sorrindo.
Ah Ajax estava definitivamente cansado disto.
“Sim o que tem?” Ajax pergunta começando a depositar pequenos beijos ao longo do pescoço de S/n fazendo-a suspirar contente.
Todo o grupo olha entre si com olhos arregalados e até mesmo Bianca prefere deixar Enid liderar.
“Ajax” ela começa novamente “Eu não acho que o alfa da S/n vá gostar que estejas tão perto dela”
“Eu acho que ele não se importa”
“Achas??”
“Tenho a certeza” ele diz sem desviar o olhar do de Enid ou parar de beijar o pescoço de S/n.
S/n tenta segurar o riso perante a conversa de Ajax e Enid.
“Meninas! Vocês não vão acreditar!”
Todos se viram para Divina que entra de rompante no quarto.
“O que é?!?” Gritam as três em uníssimo.
“A-Ajax ele-”
“Ele está demasiado perto de S/n!” Interrompe Bianca.
“N-Não! Xavier contou-me...O Ajax é o alfa da S/n!"
Nesse momento todas se viram para o casal, Ajax exibe um sorriso gozão acenando levemente como se se apresentasse pela segunda fez e a este ponto S/n ri alto com a improbabilidade de toda a situação.
Ainda chocadas Enid tenta argumentar.
“Mas nós pensávamos que eras um beta!”
Ajax ergue uma sobrancelha “Beta?”
“S-sim”
Ajax suspira enquanto torna o seu cheiro mais forte para provar o seu ponto. Ao sentir o cheiro Yoko finalmente interfere. 
“Acho que devíamos ir, já esclarecemos as nossas duvidas”
Empurrando as outras para fora do quarto Ajax e S/n riem quando a porta se fecha.
“Elas ficaram chocadas” S/n diz virando-se no abraço do alfa.
“É...acho que ganhaste, eu até te beijei o pescoço e mesmo assim elas não juntaram os pontos!”
A omega ri “Isso significa que me deves um jantar!”
Por mais divertido que tenha sido era bom que finalmente todos soubessem que S/n pertencia a Ajax e Ajax a S/n.
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omegaworldd · 1 year
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Casamento arranjado [Alpha Xavier Thorpe x omega reader] - Part 2 - final
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Parte 1, Parte 2 - Final
Contagem de palavras: 3444
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“Eu amo-te” sussurra Bianca.
Xavier imediatamente para, os seus dentes já encostados na pele de Bianca mas felizmente sem nenhum estrago feito. Ser amado sempre foi o seu maior desejo então porque ouvir essas palavras lhe trouxeram uma bílis á boca? A memória de S/n com lágrimas nos olhos a confessar que o amava surge na sua mente...Porque as palavras de Bianca pareciam tão falsas comparadas ás dela?
Quando ele se afasta e a olha para a delta ela parece tão confusa mas Xavier não pôde fazer nada além de correr para fora do quarto com um “Desculpa” quase inaudível.
Ele estava tão confuso, porque é que aquela memória aflorou precisamente naquele momento? Porque é que S/n tinha sido tão sincera? Ele não fez nada se não rejeitá-la e tratá-la mal então porque ela dizia que o amava? Como é que ela poderia dizer algo assim sem um único vestígio de mentira ou incerteza?
Ele lembra-se da única vez que conseguiu falar com o pai e o tentou convencer a cancelar o casamento.
“Não vou cancelar nada Xavier. Para além de assim como tu ela ser uma incrível pária psíquica, a S/n é a omega certa para ti e garanto-te que ela é a única que te poderá dar tudo o que desejas. Dá uma oportunidade á miúda, eu sei que ela se está a esforçar.” 
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Xavier encontra Ajax no pátio e este parece extremamente aliviado ao encontrá-lo.
“Xavier onde raios te meteste?!?“
“Ajax, sabes qual o poder psíquico da S/n?“
Ajax para por um segundo para pensar surpreendido pela pergunta repentina, Xavier nunca quis saber nada sobre S/n antes.
“Acho que a Enid me falou disso uma vez, ela pode ver a cor da alma das pessoas e saber quem e como somos por essa cor, basicamente permite que ela nos leia como um livro aberto ou algo do gênero”
Perante o silêncio de Xavier Ajax conclui que seria melhor levar o amigo para o quarto para que este não faça mais nada estupido. Durante todo o caminho Xavier manteve-se em completo silêncio não podendo parar de pensar em como o poder dela influenciava toda esta situação.
Ela podia ver quem ele era mesmo por trás da fachada fria e indiferente que ele usou com ela. S/n sabia quem ele era e ainda assim ela era capaz de o amar?  Será que o pai dele previu isto?
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Ela amava-o verdadeiramente como ele sempre desejou ser amado e ainda assim ele tratou a tão mal. Ela estava ali pronta para lhe entregar tudo o que ele sempre quis numa bandeja e ele foi um idiota ao ponto de quase se ligar para sempre com alguém que ele sabia que não amava de verdade e que não o amava. Deuses ele certamente era a reencarnação da estupidez.
Felizmente para ele a doutora Kinbott estava disponível para uma sessão de última hora.
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Xavier respira fundo ao entrar no carro de Kinbott e perante o olhar expectante da mesma ele decide começar.
“É sobre S/n”
“Finalmente queres falar dela?”
“Sim eu...ela disse que me ama e eu sei que é verdade”
“Com é que sabes que é verdade?”
Xavier franze o cenho com a pergunta estranha.
“O cheiro dela muda quando mente”
Kinbott parece surpresa com a sua declaração.
“Consegues perceber se ela está a mentir ou não pelo cheiro?”
Xavier assente e Kinbott pensa por um segundo antes de continuar.
“Sabes desde quando consegues fazê-lo?”
Ele morde o lábio, ele lembrava-se exatamente da primeira vez que notou que ela estava a mentir.
“O grupo estava a falar sobre o fim de semana dos pais e quando a Enid lhe perguntou se os pais dela vinham ela disse que ainda não sabia mas eu podia ver que era mentira pela forma como o seu cheiro mudou, os pais dela são tão ocupados como o meu, eles não têm tempo para vir a um evento escolar.”
“Há mais alguma coisa nela que percebas pelo cheiro?”
“Acho que também consigo dizer quando ela está ansiosa ou nervosa para além de feliz ou triste.”
“Xavier tu já tinhas conseguido identificar se alguém estava a mentir antes pelo cheiro? Como com Bianca ou Wednesday ou mesmo qualquer pessoa?”
A mente do alfa fica em branco, tentando lembrar-se na verdade ele nunca conseguiu fazer isso com ninguém antes de S/n e mesmo agora não poderia percebe-lo em mais ninguém se não nela. Tomando o seu silêncio como um não Kinbott continua. 
“Normalmente uma pessoa apenas seria capaz de identificar quando alguém está feliz ou triste pelo cheiro e mesmo isso seria difícil de notar se a pessoa o tentasse esconder. Xavier o facto de tu saberes dizer até quando ela mente significa que mesmo que não te tenhas apercebido tens tido uma atenção extraordinária nela. Acho que deverias tentar perceber porque é que lhe dás toda essa atenção.”
Hesitante Xavier fecha os olhos e respira fundo tentando lembrar-se do que se passava dentro dele sempre que estava perto dela.
Quando ele a conheceu ele lembra-se de ter gostado muito do cheiro dela, ele sentiu vontade de se inclinar mais perto para o sentir melhor e lembra-se de ter pensado como ela era fofa.
Quando ele foi ter com ela para lhe dizer que o seu término com Bianca não era por sua causa mas a encontrou bastante sonolenta e ainda de pijama. Ele não pode deixar de reparar no ninho dela no canto do quarto, parecia tão confortável e o pensamento de se deitar nele somente a relaxar parecia tentador. Talvez por isso ele tenha sido tão duro com ela sobre como não lhe daria uma chance.
E quando ela começou a aproximar-se mais dele? Enquanto pintava, corria e até no clube de arco e flecha ela passou a estar lá. Como ele próprio notou uma diferença na sua pintura quando ela estava presente. Como ela nunca lhe devolveu o sweater que ele lhe emprestou quando começou a chover enquanto corriam. Ele próprio não tocou no assunto, disse a si mesmo que o fazia porque não queria que soubessem que lhe havia emprestado a peça de roupa mas agora podia ver que apenas esperava que ela a colocasse naquele ninho confortável. Como ele se demorou e gostou um pouco mais do que devia quando a ajudou com o arco e a flecha ou como deixou escapar um pequeno sorriso quando a omega ficou feliz por ter acertado o alvo pela primeira vez.
Agora que ele pensa nisso a altura em que ela começou a juntar-se mais a ele para afastar Wednesday provavelmente coincidiu com a altura em que ela começou a desconfiar de que ele seria o monstro. Antes disso S/n nunca tinha forçado nenhuma proximidade entre eles sempre respeitando a decisão dele, talvez ela só quisesse que Wednesday o deixasse em paz.
Quando o Rave’N começou a aproximar-se e ele teve de afastar todos aqueles alfas dela sem que ela percebesse mas houve um espertinho que a convidou na mesma e ele teve de intervir interrompendo deliberadamente para perguntar a S/n se ela ia almoçar com o grupo levando a com ele quando ela disse que sim. Ele sorriu internamente quando o outro alfa se encolheu ao ver que tinha sido apanhado, oh como ele mascarou todo o ciúme e disse a si mesmo que apenas se tinha defendido da afronta pois toda a escola sabia que eles estavam noivos e ainda assim outro alfa ousou convidá-la. Como ele fingiu não sentir alivio quando ela se virou para trás e disse que agradecia o convide mas não poderia ir com ele.
Mesmo quando ela o convidou para o baile e ele a rejeitou ele lembra-se de sentir algo dentro dele repreendê-lo.
Durante o baile quando perto do fim ele finalmente a notou na pista de dança e ficou hipnotizado, especialmente com a forma como o seu pescoço e lábios pareciam tão macios, por um segundo ele deixou-se pensar em como seria beijá-los mas logo afastou o pensamento.
No fim do baile quando ele a encontrou sozinha e a pegou nos braços mas se sentiu relutante em colocá-la no chão.
Aquela noite em que ele dormiu tão bem e depois percebeu o cheiro dela na cama, ele tentou negas mas agora percebia que tinha sido o cheiro dela a acalmá-lo, a fazê-lo sentir-se seguro.
Todas as vezes que ele se reprimiu a colocar aquela mecha solta do cabelo dela atrás da orelha. Se reprimiu de sorrir e beijar a sua testa sempre que ela lhe oferecia um elástico de cabelo porque ele ia pintar e se tinha esquecido do dele. Ou mesmo quando se reprimia sempre que reparava demasiado em como os seus olhos brilhavam lindamente.
Olhando agora parecia tão obvio, ele passou tanto tempo a fugir disto, a tentar não sentir. Tanto tempo a fingir não amar aquela que o ama.
Com um sorriso tonto mas ainda um pouco incrédulo Xavier pergunta em voz alta “Eu amo-a?” Kinbott sorri “Acho isso és tu quem sabe a resposta”
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Xavier estava atualmente a caminhar na direção do seu galpão, depois de tudo o que fez ele não podia simplesmente pedir desculpa. Ele tinha de pensar em algo especial. 
O telemóvel toca tirando-o dos seus pensamentos e surpreendendo-o ao ver que era o pai.
“Xavier, eu vou tentar falar calmamente mas importas-te de me explicar porque raios recebi um telefonema da mãe da S/n a contar me que decidiste marcar uma delta?!”
“Eu não a marquei”
“Eu sei! Pelos vistos decidiste esperar pelo cio dela para ser mais romântico!”
“O quê? Não!! Estava drogado, cometi um erro, quase marquei a Bianca e odeio admitir mas tinhas razão, S/n é a omega certa para mim então não precisas de te preocupar eu juro que vou resolver isto”
“Eu nem vou comentar sobre a parte de estares drogado mas espero mesmo que resolvas, felizmente a mãe dela veio falar primeiro comigo mas se as coisas não forem esclarecidas ela vai falar com o marido e podes dizer adeus á omega certa para ti.”
Xavier engole em seco, agora que finalmente percebeu o que sentia não estava disposto a perdê-la “Eu vou prometo”.
“Ótimo” e com isso o seu pai desliga.
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Xavier não podia acreditar que isto estava a acontecer, o universo certamente estava a castigá-lo por tudo o que fez. Ele só queria ir ter com S/n, abraçá-la e dizer-lhe como se sentia mas Wednesday apareceu, trouxe a policia e agora ele estava preso.
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Ele cometeu um erro ao recusar a ajuda de Wednesday quando ela o queria tirar dali, se ao menos ele tivesse lido a carta de Yoko primeiro...
“Sei que S/n nunca foi do teu menor interesse mas achei que devias saber o que se passa. Bianca esteve no nosso quarto, eu via sair quando cheguei e S/n ficou muito perturbada com o que ela lhe disse. Aparentemente estiveste com a Bianca e ambos decidiram que irias marcá-la no seu próximo cio para que fosse especial.  Cerca de uma hora após isso acontecer ela entrou no cio é normal que os de vida curta não o saibam e por isso a enfermeira diz que não é nada demais mas eu sou vampira e já vi isto acontecer. Ela entrou no cio devido ao stress extremo, ela ama-te, não consegue imaginar perder-te e quando Bianca disse aquilo desencadeou isto. Antigamente era mais comum mas hoje em dia é raro que alguém ainda tenha esta defesa natural. Este cio é muito mais forte que qualquer um que ela já tenha tido é pura dor acompanhada de febres altíssimas pois o seu único propósito é garantir que ela não perca o alfa que tanto deseja. Estou a escrever isto porque ela pode morrer. A menos que a marques o cio não vai parar e não sei quanto tempo ela poderá aguentar.”
O coração de Xavier aperta, ele tinha colocado a omega dele sob tanto stress e  medo de o perder que desencadeou um cio que a pode matar.  Ela pode morrer por culpa dele. Ele manter a respiração calma mas pode sentir-se á beira de um ataque de pânico. Ele tinha pensado que eventualmente os assassinatos iriam continuar, perceberiam que não era ele e ele poderia voltar para junto de S/n e resolver as coisas mas agora ele não tem tempo. Ela precisa dele.
Nesse momento o Xerife Galpin entra na sala sinalizando que era hora de ir. A entrada repentina levou-o para longe dos seus pensamentos mas logo tudo voltou em dobro ao perceber que em breve não haveria nada que pudesse fazer.
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Depois de ser libertado pela Coisa Xavier correu o mais rápido que pôde em direção á escola, se o que Wednesday tinha dito estava a acontecer ele tinha de tirar S/n dali.
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Após perceber que não poderia derrotar Crackstone Xavier tinha decidido esgueirar-se para tentar chegar até S/n mas Bianca apanhou-o e forçou o a sair para junto dos outros com o seu canto de sereia.
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Felizmente tudo acabou bem mas a enfermeira recusou-se a deixar Xavier ver S/n mesmo após ele argumentar que era o noivo dela. Para sua enorme sorte os seus amigos decidiram esperar mais um dia antes de irem para casa para o ajudar.
Enquanto esperava anoitecer para que pudessem começar o plano ele decidiu ir falar com Bianca para descobrir exatamente o que ela tinha dito á omega dele.
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Xavier quase não bate antes de entrar no dormitório da delta que o recebe com um enorme sorriso.
“Xav-“
“O que é que lhe disseste?”
Xavier tenta manter o controlo.
“O quê?”
“O que é que disseste á minha omega?“
“Tua ome-“
“A S/n está na enfermaria com um cio desencadeado pelo stress extremo, eu sei que falaste com ela. Exatamente o que é que lhe disseste?“
Xavier finalmente levanta os olhos para olhar para a delta e ela engole seco. Ela nunca tinha visto o alfa assim e bastava olhar para ele agora para saber que se ela mentisse e fosse descoberta ele certamente iria torturá-la de formas ainda piores ás que Wednesday poderia imaginar.
“Eu contei-lhe que vieste ao meu dormitório para me reivindicar, eu omiti a parte de que estavas drogado e alterei a parte em que fugiste para teres decidido que iriamos esperar pelo meu cio porque me querias marcar de uma forma mais romântica.”
Nada que ele já não soubesse mas ainda assim ele tem de se agachar no chão e levar as mãos á cara para se tenta acalmar. Mais uma vez foi tudo culpa da sua idiotice mas ele tem de admitir que Bianca se esmerou.
“Ela pode morrer”
Xavier diz ao sair do dormitório batendo a porta com força.
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O plano era o seguinte, Enid ofereceu-se para cuidar da S/n enquanto a enfermeira estivesse fora durante o fim de semana. Assim eles iriam transferir o seu ninho para o quarto de Xavier e mais tarde á noite levá-la até lá também com o objetivo de que o cheiro a pudesse ajudar a acalmar-se. Felizmente todos os quartos estavam equipados de maneira a bloquear os cheiros do interior para o exterior por causa das rotinas e cios.
Xavier estava nervoso mas Yoko explicou que iria ficar tudo bem, aquele cio tinha apenas o propósito de a fazer ser marcada e desapareceria rápido após tal acontecer. Além disso como o cio se destinava especificamente a ele a sua reação seria completamente diferente da de outros alfas que se poderiam sentir tentados a acasalar com ela pelo cheiro.
O mais difícil foi transportar S/n da enfermaria para o quarto de Xavier, para isso eles enrolaram várias toalhas cobertas com o cheiro de Xavier para abafar o perfume da omega e fizeram Ajax e outros alfas dos Nightshades deitarem grandes quantidades do seu cheiro por todo o corredor que eles iriam percorrer antes e depois de S/n passar para apagar os seus vestígios.
Para ânsia do alfa ele deveria esperar no dormitório. Pareceram horas mas quando ele finalmente abriu a porta e viu S/n ele pode sentir um grande fluxo de lágrimas escorrer pelo rosto. Num segundo ele arrancou-a dos braços de Yoko sussurrando um “obrigado” e fechando a porta.
Ele vai até á sua cama onde se senta abraçando a omega mais forte contra o seu peito. Ela nem mesmo abre os olhos emitindo apenas pequenos gemidos de dor, arrependimento e culpa pintam o jovem artista, ele não a merecia e ainda assim ele era o único que poderia salvá-la. Quão irónica avida poderia ser?
Yoko tinha razão, ele não sentia qualquer necessidade a não ser reivindicá-la e protegê-la. Respirando fundo ele tenta acalmar os seus batimentos cardíacos enquanto começa a lamber o local onde a iria morder. Ele gostava de ter percebido mais cedo e poder marcá-la noutras condições.
Um pequeno ronronar começa a fluir da omega e mais lágrimas fluem dos olhos de Xavier, mesmo praticamente inconsciente o seu corpo ainda reagia á presença dele. Com um braço enrolado na sua cintura e uma mão a segurar gentilmente a sua cabeça ele respira fundo antes de cravar os dentes.
Ele pôde sentir o sabor de sangue quando finalmente os seus dentes penetram na pele macia da omega. Parece que ao mesmo tempo algo dentro dele muda, uma ligação, uma conecção, ele pode sentir imediatamente o laço que o une a S/n. Era incrível. Enquanto lambia a marca para parar o sangramento e aliviar a dor não pôde parar de pensar em como quase desperdiçou algo assim com alguém que não amava nem o amava.
Quando o sangramento finalmente para ele leva-a para o ninho onde se deita com ela.
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S/n acorda com uma dor latejante na sua cabeça e ombro. As últimas coisas de que se lembrava era a conversa com Bianca, enviar algumas mensagens á sua mãe a chorar, falar com Yoko e pouco depois sentir-se extremamente quente e desmaiar...a conversa com Bianca...
“Xavier...”
“Hm?”
Xavier questiona recomeçando a lamber e beijar a marca. S/n arregala os olhos e cora ao perceber que Xavier estava deitado logo atrás dela com o peito pressionado contra as suas costas e os braços enrolados á volta da sua cintura enquanto beijava e lambia o seu ombro. Ela nem se quer estava no quarto ela mas este era o seu ninho...Porquê?
S/n tenta virar-se para olhar para ele mas o vislumbre de uma marca fá-la levar a mão ao ombro para ter a certeza. O alfa sorri ao beijar a mão sobre a marca antes de fazer o seu caminho para beijar o seu pescoço e sussurrar no seu ouvido.
“Eu amo-te“
A omega arregala os olhos incrédula.
“Eu...eu morri?”
Xavier solta uma pequena risada triste.
“É justo eu acho. Desculpa ter demorado tanto a percebê-lo. Estava tão envolto em raiva do meu pai por a única vez que fala comigo ser para decidir quem seria a minha companheira que fui trancando os meus próprios sentimentos e não pude se quer ver isso antes de me dizeres como te sentias. Envergonho-me de o dizer mas não sei se o teria percebido se não o dissesses.”
A omega sorri antes de se virar para o abraçar ronronando. O alfa sorri e devolve o abraço antes de continuar.
“Eu realmente fui ter com a Bianca.”
“Eu sei, o teu cheiro estava nela.”
Ele engole em seco puxando-a mais para si.
“Continua a não ter desculpa mas eu estava drogado e nunca sugeri nada de a reivindicar de forma romântica, na verdade eu fugi quando ela disse que me amava e eu pude ver como soava falso em comparação com quando tu mo disseste.”
S/n ri “Eu amo-te“.
Xavier sorri “Eu sei e eu também te amo mas ainda não me reivindicaste de volta”
“Queres que eu te marque?” Ela pergunta incerta.
Embora hoje em dia fosse muito mais comum ela ainda podia contar pelos dedos das mãos os alfas reivindicados por omegas que ela viu.
“Claro, eu não quero que alguém venha para cima de mim quando tenho uma companheira e noiva“ Ele diz inclinando a cabeça para o lado e expondo o pescoço á sua companheira.
S/n sorri tentando engolir todo o orgulho que sente quando crava os dentes no local de ligação de Xavier, nesse momento ambos podem sentir aquele laço ficar muito mais forte fazendo ambos ofegar.
Xavier não sabia como tinha tido tanta sorte mas ele ia certificar-se de ser um alfa que merece a omega que tem e compensar toda a dor que lhe causou. Começando com um pedido de casamento de verdade como ela merece, felizmente para ele, como de costume, nenhum deles iria para casa nestas férias.
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omegaworldd · 1 year
Note
Ultimamente enm estou assistindo anime, mas estou lendo milhares de manhwas ao mesmo tempo, é uma penas não ter fics deles 😞, inclusive recomendações lookism, gosto de boa parte dos personagens masculinos de lá
Aliais o que lhe interessa em um anime,manwha, mangá etc?
-🍑
Honestamente não tenho a certeza, mas eu definitivamente amo mistério e critica social. Talvez critica social pareça um pouco chato mas alguns dos meus animas favoritos, The promissed nevermore e Moriarty the Patriotic, até mesmo one piece a tem bastante presente. Um dos meus autores preferidos Jun Maeda, escreveu Angel beats, Charlotte e mais recentemente The Day I Became a God, destaco porque todas começam como algo muito leve e acabam por escalar a um nível que ninguém imaginaria. Acho que a parte visual também é muito importante para mim visto que eu própria me considero artista. No geral acho que personagens envolventes e uma boa história vão sempre prender me!
Mangá eu não leio tanto, só quando estou muito curiosa com um anime como no caso de promissed neverland.
Manwha é outra história...honestamente também não leio muito mas tudo o que leio é puro drama e romance um contraste com os animes que vejo que raramente são desse gênero. Inclusive The Remarried Empress é até hoje o meu preferido, leio também Under the oak tree e The Tainted Half...também havia outro sobre ela ter reencarnado como uma vilã mas entretanto perdi...depois vou dar uma olhada em lookism, recomendações são sempre bem vindas!
Ah e quase me ia esquecendo mas sim, definitivamente deveriam existir mais fanfics de manwha. Em Remarried Empress eu adoraria escrever sobre Kosair ou McKenna e em Under the Oak Tree sobre o Ruth. Tenho tantas ideias, tanto para escrever mas tão pouco tempo e tanta procrastinação. Talvez um dia tenha tempo para as escrever, honestamente queria terminar a série de one piece primeiro, depois chegar a um bom ponto em my hero, completar a série de dr stone e uma que não cheguei a escrever no tumblr mas era sobre akagami no shirayuki-hime ou Snow White with the Red Hair e outra sobre Arslan Senki...novamente são tantos projetos...
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omegaworldd · 1 year
Note
Aaah que pena, mas assista quanto tiver tempo, é muito bom também recomendo o segundo filme do gato de botas, assisti no cinema e é perfeito!
-🍑
Quando acabar as avaliações vou ver e depois digo algo! ( •̀ ω •́ )✧
Também estou ansiosa por esta temporada de animes, já estou de olho nuns quantos
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omegaworldd · 1 year
Note
A querida 🍑 anon está entediada! Vamos conversar um pouco
Você assistiu avatar?
-🍑
Oieee, na verdade não. A minha cultura cinematografia é um tanto quanto incomum, muitos chamar-lhe-iam até blasfêmia. Harry potter? Não vi. Senhor dos aneis? Também não. Titanic? Star wars? Hunger Games? Avatar?....
Nop (¬_¬")
Honestamente depois do último Avatar fiquei com vontade de ver os filmes mas primeiro tenho de acabar as avaliações da minha faculdade. Amanhã mesmo tenho uma (︶^︶)
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