Tumgik
#Bruxa do bem
edsonjnovaes · 1 year
Text
Tradições natalinas que SUMIRAM!
Tradições natalinas que SUMIRAM!
Tradições natalinas que SUMIRAM! Nerd Show. 20 de dez. de 2022 O Natal é muito tradicional, mas você sabia que existem algumas tradições que já se foram? Hoje o Nerd Show mostra algumas delas! Algumas dessas tradições natalinas derivam de práticas que nasceram na Idade Média, segundo Mark Cartwright no site da Ancient History Encyclopedia. John Burger – Aleteia 28/12/20 “Os feriados medievais…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
pumafiredraw · 4 months
Text
Tumblr media
só queria deixar uma coisa aqui eu não sou lá muito acostumada em desenhar pessoa plus size essa é primeira vez que tô trabalhando com esse tipo de corpo então por favor tenham piedade de mim tá? E me digam se ficou bom e possíveis dicas para melhorar
Um pouco sobre a personagem
Anemóni filha da bruxa do mar, cujo foi retirada de seu tempo original e mandada para NRC mais ela não está sozinha ela foi traga a esse tempo junto as suas amigas também filhas de vilões tendo ela 17 anos
Uma figura doce e amável que sempre parece sorrindo e feliz,mais por trás de sua rosto fofinho se esconde uma mente brilhante e maligna capaz de criar qual quer tipo de planos para poder te ferrar,além de possuir um grande charme que pode encantar as almas dos infelizes e fazer eles a seguirem ou acreditarem em tudo o que ela diz
Quando chegou em Octavinelle tudo correu muito bem menos quando Azul acabou por perceber seus olhos vendo que ela era uma octo-mer como ele,e sendo da forma que ela é ele decidiu tentar fazer um acordo com ela,achando que ela possuía algum tipo de problema em relação ao seu corpo,ele realmente não tinha intenções ruins mais a forma com que ele decidiu agir foi a pior possível, pois Anemóni se sentiu extremamente ofendida com essa conversa pois não possui problema algum com relação ao seu corpo,ent isso já foi o bastante para ela e azul começarem com uma péssima relação
E Anemóni mantém seus olhos iguais de como são em sua forma verdadeira pois ela quer preservar sua visão e não ter que ser obrigada a usar óculos
Quando criança Anemóni salvou dois golfinhos gêmeos filhotes,que aviam fugido de seu rebanho que estavam sendo atacados por um tubarão,e Anemóni utilizou de sua magia única para salvar eles,e desde então eles permanecem ao seu lado sendo nomeado de Spathi e Stilé
Habilidades
Sua magia única se chama: Flor do meu jardim
Frase completa de seu feitiço: Pobre alma infeliz você perdeu agora seja uma flor no meu jardim
Sua magia única é capaz de transforma suas vítimas em anêmonas, mas a coisa mais perturbadora de sua magia é que suas vítimas continuam conscientes mesmo na forma de anêmona são capazes de pensar e até de enxergar perfeitamente,mais não podem falar nada e apenas ficam lá naquela tortura psicológica, ainda bem que Anemóni evita usar sua magia única, ela só usa se for mesmo necessário ou se vc a irritar de verdade
E claro sendo filha da bruxa do mar Anemóni possui um gigantesco conhecimento de poções e feitiços sendo uma das mais habilidosas na aula de poções se não a melhor aluna
E também como presente de sua mãe ela colocou um feitiço sobre os gêmeos, que fez eles ficarem com um olho quase todo amarelo,e com isso Anemóni pode criar uma bolha e com ela pode ver através do olho deles, além de com essa bolha ela poderia se comunicar telepaticamente com eles,não importa o quão distante eles estejam
Relacionamentos
Iracebeth- sua melhor amiga vive grudada nela conversam pra caramba, e vivem fazendo festas do chá particulares entres elas e Almas,sendo um grande apresso por essa amizades e até mesmo já chegou a sentir algo a mais por Iracebeth mais acabou nunca indo pra frente
Vitani-nao conversam tanto mais Anemóni adora sua força, principalmente quando ela a pega no colo e levanta tão alto sem esforço
Almas- também melhor amiga adora ela completamente,e sempre se preocupa muito com sua inocência sempre pronta pra proteger ela do que for preciso
Hexe- vê ela como uma das mães do grupo,adora seu jeito calmo e cuidadoso, principalmente quando ela ressalta para ela o quanto ela é linda do jeitinho que ela é
Evângela- outra mãe extremamente amorosa e a ama muito sempre consegue fazer Anemóni abrir um grande sorriso no rosto
Maligne- mais uma mãe adoro ver seus pequenos gestos de afeto e sua maneira calma de falar, principalmente gosta de a ouvir contar suas belas histórias
Spathi e Stilé- seus capangas/filhos problemáticos,os ama incondicionalmente tal qual uma mãe, mais eles sempre a causam dor de cabeça por serem um tanto doidos e caóticos mais ambos a respeitam profundamente assim como a amam muito e ela também os ama e se algum dia alguém ousasse os machucar enfrentaria o piro castigo de sua vida
Flotsam e Jetsam- seus irmãos mais velhos insuportáveis no fundo Anemóni os ama por serem família, mais também os odeia muita pq vivem a perturbando o tempo ent sempre que se vêem acabam brincando de luta mas as vezes as coisas podem ficar meio.....violentas ainda bem que tem a mãe pra separar
Bruxa do mar- extremamente boa a relação delas possui 0 defeitos,nunca tiveram nenhum briga ou desentendimento,ela até mesmo apoiou sua filha quando ela decidiu acolher aqueles golfinhos perdidos,e hoje ela até os trata como se fossem seus netos
58 notes · View notes
cartasparaviolet · 4 months
Text
Mulheres como nós não se sentem bem-vindas e, talvez, não sejam muito bem recebidas. Mulheres como nós foram feitas para serem livres. Mulheres como nós são feitas de sonhos, do selvagem, da magia. São feitas da Natureza, de seus cantos e contos. São feitas de lendas e de histórias que nem sempre terminaram em finais felizes. Mas também, são feitas de conto de fadas. Somos todas as personagens em uma só: a princesa, a bruxa má, a fada madrinha. Mulheres como nós possuem enraizadas em nós os desejos e amores não vividos das nossas antepassadas. Somos a vida, a morte e o recomeço. Somos o dom, a arte, o espírito. Somos a alma expressada nessa tela denominada corpo que em cada veia pulsa o néctar da vida. Somos o portal para esse mundo, mas também somos a foice que corta aquilo que não germina mais. Mulheres como nós não são domesticadas. Mulheres como nós possuem inúmeros sonhos engavetados, pois a realidade não foi tão generosa assim conosco. Mulheres como nós priorizaram se defender para proteger-se e, no processo, esqueceram quem são em essência. Todavia, há uma voz gentil dentro de cada uma de nós que sussurra como um chamado para voltar. De volta para correr floresta adentro para encontrar o nosso lar. Mulheres como nós amam com a força das estrelas. Mulheres como nós possuem uma melodia própria, um sorriso confiante e um olhar amoroso. Mulheres como nós sentem seu coração pulsando em uníssono com tudo, suas vontades e desejos mais intensos com honra e permite-se expressar e ser ouvida. Mulheres como nós esperam ansiosamente por seus amores de cinema e, ao mesmo tempo, contentam-se com o pouco. Mulheres como nós respeitam seu templo sagrado, sua integridade e sua individualidade. Mulheres como nós flutuam entre serem brisa e furacão, tempestade e chuva de verão, fagulha e erupção. Mulheres como nós abalam estruturas, pois após todo o abalo sísmico interior entendemos que é preciso destruir para reconstruir. Mulheres como nós superaram medos, apegos, abandonos e rejeição, contudo compreendem que o maior pecado é a auto rejeição. Mulheres como nós já transcenderam o tempo e sua urgência, a sociedade e suas exigências, as responsabilidades e suas demandas. Mulheres como nós vivem em sua dimensão particular, em um infinito que poucos podem alcançar. Mulheres como nós falam sobre assuntos improváveis, gostam do exótico, contemplam o desvalorizado. Mulheres como nós estarão em locais pouco frequentados, lendo sobre conteúdos não tão divulgados, dando importância ao que foi descartado. Mulheres como nós aprenderam do modo mais difícil que dizer “não” faz parte do seu amor próprio e que estabelecer limites é imprescindível para sua saúde emocional. Mulheres como nós aprenderam a colocar-se em primeiro lugar, pois nada importa mais que o seu bem-estar. Mulheres como nós passaram a enxergar força em sua vulnerabilidade, seguir as suas verdades, impor as suas vontades. Mulheres como nós são a ponte entre o visível e o invisível. Somos índias, caboclas, ciganas. Somos elementos e elementais. Somos a jovem, a donzela e a anciã. Somos a delicadeza, a coragem e a sabedoria. Somos muitas mesmo sendo apenas uma mulher. Mulheres como nós veem em seus reflexos uma aura misteriosa que a guia como guardiã e, intuitivamente, ela sabe que essa aura também é uma parte sua.
@cartasparaviolet
79 notes · View notes
b-oovies · 2 years
Text
CATÁLOGO DE LIVROS 📓📖
Tumblr media
1. todos os livros estão em ordem alfabética.
observação: se algum link não estiver funcionando, por favor, avise na ask, que iremos mudar o link.
Tumblr media
1984
A Bela e a Adormecida
A Biblioteca da Meia-Noite
A Bruxa Não Vai Para a Fogueira Neste Livro
A Cinco Passos de Você
A Culpa É Das Estrelas
A Escola do Bem e do Mal (sequência)
A Espera de Um Milagre
A Garota Mais Solitária do Universo
A Hipótese do Amor
A Jogada do Amor
A Mão Misteriosa
A Morte do Almirante
A Rainha Vermelha (sequência)
A Revolução dos Bichos
A Seleção (sequência)
A Terceira Moça
A Última Festa
A Vida Invisível de Addie LaRue
Acotar (sequência)
Alice no País das Maravilhas
Amor & Livros (sequência)
Aranhaverso (2014) (sequência)
Aranhaverso (2019) (sequência)
Ás de Espadas
As Novas Aventuras de Sherlock
As Vantagens de ser Invisível
Até o Verão Terminar
Aves de Rapina
Battle Royale
Boa Garota, Segredo Mortal
Butcher Boy: Infância Sangrenta
Caçadores de Sonhos
Chico Bento Moço
Cinderela Está Morta
Clube do Livro dos Homens
Com Amor, Simon
Conectadas
Cool for the Summer
Coraline
Crepúsculo (sequência)
Crime e Castigo
Daisy Jones and The Six
Declínio de um homem
De Lukov, Com Amor
Devil’s Night (sequência)
Dinastia Kang (sequência)
Duna (sequência)
É Assim que Acaba
É Assim que Começa
Eleanor & Park
Em Águas Profundas
Enola Holmes
Enquanto Eu Não Te Encontro
Entre as Estrelas
Estupidamente Apaixonados
Eu Beijei Shara Wheeler
Eu e Esse Meu Coração
Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado
Fiódor Dostoievski (alguns livros)
Grishaverso (sequência)
Harry Potter (sequência)
Heartstopper Vol. 1
Heartstopper Vol. 2
Heartstopper Vol. 3
Heartstopper Vol. 4
I Was Born For This
Jogos de Herança
Joyland
Lady Killers - Assassinas em Série
Manual de Assassinato para Boas Garotas
Maze Runner
Mentirosos
Mil Beijos de Garoto
Nick and Charlie
Ninguem Sai Vivo Daqui
Noites Brancas
Novembro 9
O Azul Daqui É Mais Azul
O Bosque das Coisas Perdidas
O Castelo Animado
O Céu Que Nos Oprime
O Diário de Anne Frank
O Diário de John Winchester
O Instituto
O Lado Feio do Amor
O Mistério da Arca Espanhola: Um conto de Poirot
O Orfanato da Srta Peregrine para Crianças Peculiares
O Povo do Ar (sequência)
O Primeiro a Morrer no Final
O Retrato de Dorian Gray
Orgulho e Preconceito
Os 13 Porquês
Os Bridgertons (sequência)
Os Dois Morrem no final
Os Sete Maridos de Evelyn Hugo
Os Últimos Casos de Miss Marple
Percy Jackson (sequência)
Ponte para Terabítia
Por Lugares Incríveis
Punk 57
Quem é Você, Alasca?
Radio Silêncio
Romance Real
Salem
Se Houver Amanhã
Sem Amor
Sherlock Holmes (algumas histórias)
Simon vs. A Agenda Homo Sapiens
Sob a Redoma
Suicidas
Tartarugas Até Lá Embaixo
Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado
Teto Para Dois
This Winter
Tipo uma História de Amor
Todas as Suas (Im)Perfeições
Torto Arado
Um de Nós (sequência)
Um Milhão de Finais Felizes
Uma Dobra no Tempo (sequência)
Verão (sequência)
Vermelho, Branco e Sangue Azul
Vingadores (2013)
Vingadores (2018)
Wakanda (2022)
Wakanda Para Sempre
593 notes · View notes
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
* 𝐎𝐍𝐂𝐄 𝐔𝐏𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐍𝐄𝐒. aperte os cintos, levaremos você a um mundo novo em 29/03.
* 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐕𝐈𝐄𝐖!
(Limpa a garganta) Era uma vez... É difícil dizer exatamente como o Mundo das Histórias surgiu (embora vocês possam, sim, acessar a nossa Biblioteca Virtual e lerem sobre a versão mais conhecida que saiu da boca do próprio Merlin... que eu não acredito tanto assim, mas tudo bem! Sou só eu!). Para os seus habitantes — aquela gente que vocês devem conhecer como "personagens", mas em breve vocês vão aprender que esse termo é bastante pejorativo por aqui! — ele sempre existiu com as suas próprias regras que nenhum deles ousava descumprir, nem o mais destemperado — digo, vilanesco, deles. Eram regras simples, na verdade. Ou talvez nem tanto assim, mas eu vou simplificar para vocês. O Mundo das Histórias é dividido em centenas de reinos repletos de habitantes das mais diversas espécies, com suas culturas próprias. Cada reino é responsável por um livro, o livro das histórias que deram vida ao seu reino. E todos os livros são extremamente sagrados, guardados pela magia mais poderosa conhecida até hoje que os protege de todo e qualquer mal. Ou melhor, de toda e qualquer alteração.
Muitos já tentaram roubar os livros, é claro! Imagine você descobrir que o motivo de estar debaixo da ponte, morando de aluguel, é por causa de um livro que definiu que Fulaninha seria a mocinha boazinha (e você nem sabe porquê, já que ela é meio sem sal), Ciclaninho Encantado seria o príncipe charmoso (que nem é tão bonito assim) que salvaria a Fulaninha da inveja de Beltrana, a bruxa cheia de poderes (e problemas psicológicos também), e eles viveriam felizes para sempre (ok, a Beltrana nem tão feliz assim...) enquanto você, o Ninguém-De-Tal, só existe para... Para nada! Você só está ali porque um reino não é um reino sem pessoas morando nele, assim como um "filme" não é um "filme" sem seus "figurantes" ("desculpem" o uso de aspas, eu não "acredito" nesse tal de "mundo real", mas quis falar a "língua" de "vocês"). Então, basicamente, você é um "figurante" na história dessas pessoas... E tudo bem, porque você tem a sua casa cottagecore, a sua ovelha de estimação e o seu casamento arranjado com o seu vizinho, mas se você conseguisse colocar as mãos naquele livro e riscasse o nome de Fulaninha para colocar o seu no lugar... Tudo mudaria.
Então, sim! Entre figurantes e vilões infelizes para sempre, muitos tentaram colocar as mãos nos livros de seus reinos e alterar o percurso da vida de todo mundo. Eles não conseguiram, é claro, porque como eu disse um pouco antes: os livros são protegidos por uma magia impenetrável, criada por Merlin (caso estejam se perguntando: "quem é esse cara?!", é só ler na Biblioteca Virtual). Além disso, a primeiríssima lei da Constituição Mágica declara ser proibido alterar qualquer livro das histórias, não podendo mudar nem mesmo uma vírgula de lugar.
Acontece que, um dia, as histórias mudaram sem uma explicação. Posso garantir que foi da noite para o dia. Nós fomos dormir e acordamos com dezenas de habitantes novos em nossos reinos... Alguns estavam até pelados e ensaboados! Foi um horror. Eles não sabiam o que estavam fazendo aqui e nós não entendíamos o porquê de estarem aqui... Ao mesmo tempo, nós sabíamos quem eles deveriam ser. O cara peladão ensaboado? Ele deveria ser o novo Rei Legítimo! Bem na frente da salada do Arthur! A garota ali no canto? Ela é uma tal de irmã da Branca de Neve... que não existia até duas horas atrás! O caos foi tão grande que até os vilões subiram lá de MalvaTopia para protestarem as mudanças nas suas próprias histórias (fala sério, os coitados já eram até aposentados do IMSS!) e no final do dia, Branca de Neve e a Rainha Má estavam dando as mãos e exigindo uma explicação em frente ao Palácio da Magia.
Os ânimos não acalmaram nem um pouco quando Merlin apareceu para dizer que ele, Ele mesmo, o Grande Poderoso e Grande Sabe Tudo, também não sabia o que estava acontecendo. Não houve nenhum roubo e nenhum ataque mágico. A Defesa Mágica investigou cada um dos livros e descobriu que eles permaneciam fisicamente intocados apesar de todas as alterações internas. Ao que tudo indicava, ninguém dentro daquele mundo havia alterado os livros.
Mas alguém havia os alterado. Alguém lá de fora... Do mundo de onde todas essas pessoas vieram. Merlin precisaria descobrir o culpado e dar um jeito de restaurar o equilíbrio das histórias antes que consequências graves se espalhassem pelos dois mundos. Mas enquanto isso, habitantes clássicos do Mundo das Histórias e habitantes novos, agora conhecidos como perdidos, precisariam aprender a conviver em harmonia uns com os outros, adaptando-se às suas novas vidas e novas histórias porque talvez, só taaaalvez, todo esse problema não tivesse solução.
Portanto, assim como o Deus cristão criou o mundo em sete dias, Merlin criou o Reino dos Perdidos em sete segundos e prendeu todo mundo lá! Quero dizer, pediu carinhosamente para que todos ficassem por lá até que tudo se resolvesse... E, bom, é aqui, nesse reino, que a nossa história começa.
33 notes · View notes
livrosencaracolados · 8 months
Text
"A Rapariga Que Bebeu a Lua"
Tumblr media
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: "É claro que há magia na luz das estrelas. Toda a gente o sabe. O luar, esse, bom, é outra história. O luar é mágico. Perguntem a quem quiserem." Todos os anos, o Povo do Protetorado oferece um bebé à bruxa que vive na floresta. Esperam que a oferenda a impeça de aterrorizar a aldeia. Porém, a bruxa, Xan, é um ser amável. Vive com um Monstro do Pântano muito sábio e um Dragão Perfeitamente Minúsculo. Xan salva as crianças e deixa-as no outro lado da floresta com famílias que as desejam. Pelo caminho, vai alimentando os bebés com a luz das estrelas. Certo ano, por acidente, Xan dá de beber luar a um bebé, enchendo uma criança normal de uma magia extraordinária. A bruxa decide, então, criar a menina, a quem dá o nome de Luna. Por volta dos seus 13 anos, Luna começa a sentir a magia e as suas perigosas consequências. Entretanto, um jovem do Protetorado está determinado a libertar o seu povo matando a bruxa. É então que um bando de aves mortíferas com misteriosas intenções se junta ali perto, enquanto um vulcão, adormecido há séculos, ronca debaixo da superfície e uma mulher com um coração de tigre começa a andar à caça...
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Kelly Barnhill.
-------------------------------------------------------
ALERTA SPOILERS!
-------------------------------------------------------
O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: No Protetorado, um lugar entre um grande pântano e uma floresta tenebrosa habitado por pessoas tristes e anciões traiçoeiros, chegou o dia do Sacrifício, no qual um bebé é abandonado nos limites da cidade e entregue à sua sorte para apaziguar uma bruxa canibal. O sacrifício é uma obrigação anual e como em todas as matérias do Protetorado, corre sempre exatamente de acordo com o plano. Pelo menos corria, até um dia do Sacrífico em particular ser alvo de uma tríade de anomalias, com uma mãe a desafiar a lei, um rapaz a opor-se às práticas dos anciões e uma bebé com uma marca especial na testa a ser oferecida. Felizmente para a bebé, os esquemas dos anciões são arruinados nas suas costas por uma bruxa bem real e nada malvada, Xan, que perplexa pelo costume da população, salva os bebés e leva-os até às Cidades Livres, onde podem crescer felizes. Ora, os planos de Xan também se revelam pouco frutíferos neste dia do Sacrifício, a bebé distrai-a e acaba por beber luar em dozes imensas, o que a torna tão mágica que elimina a opção de ser criada por pessoas normais, ficando a bruxa com esse dever. Infelizmente para ela, para um Monstro do Pântano mais velho do que a magia e para um dragão com complexos de tamanho, criar Luna vem com desafios maiores do que a típica inquietude da infância, e quando a menina começa a transformar rios em bolo e a dar asas a cabras sem ter consciência disso, Xan decide que tem de a parar. Um feitiço dificílimo depois, a imensidão da magia da Luna fica fechada a sete chaves num grãozinho de areia no seu cérebro, aí escondido até ela fazer 13 anos e conseguir compreender a seriedade dos seus poderes. O feitiço acaba por ter implicações mais problemáticas do que previsto quando Xan percebe que não foi só a magia de Luna que foi bloqueada, mas também a sua habilidade de aprender sobre ela ou de sequer reconhecer o conceito. Assim, as ambições da bruxa ficam condenadas ao fracasso, sem poder preparar a rapariga para o desafio que a espera, tudo o que pode fazer é agarrar-se ao tempo que lhe resta com a neta até aos seus treze anos chegarem e o seu corpo pagar o preço do encantamento. Enquanto isso, Antain, um rapaz tão abençoado como amaldiçoado, foi liberto das suas obrigações com os anciões pelos pássaros mortíferos da louca da torre e, longe das atenções do povo, começa a aperceber-se de coisas que nunca ninguém reparou. Disposto a dar uma oportunidade à bruxa do Protetorado, tem essa hipótese arruinada por um mal-entendido, e quando o seu próprio bebé chega ao mundo, decidi colocar um fim à sua era de terror. O relógio continua a avançar e a sementinha na cabeça da Luna vai abrindo. Quando mapas, origamis e mensagens em papel começam a brotar do nada e a pairar, ruínas de castelos passam a falar, uma mulher enclausurada consegue escapar e histórias antes tão firmes como verdades ameaçam desabar, há pouco de familiar que reste a Luna, mas às vezes o que conhecemos tem de cair para algo melhor se levantar.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente fantástica, uma das mais deslumbrantes que já li. Mesmo que este livro não fosse de fantasia, tenho a certeza que a escrita passaria a sensação de magia para o leitor, então o facto de ser, significa que a prosa reforça as sensações e o ambiente que a autora quer criar. A parte mais impressionante é o facto de a beleza da prosa não se alicerçar em exageros de metáforas ou em esforços de atingir profundidade, a habilidade da escritora está simplesmente presente nas suas palavras, e essa é a maior marca de talento que há.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Este livro GRITA futuro clássico. A escritora não só criou um mundo detalhadamente articulado, mas uma história que tem coisas a dizer por todos os cantos. A grande maioria do livro é passado a construir em frente dos olhos do leitor esse mundo, a dar a conhecer cada vez mais as dinâmicas do funcionamento das populações que vivem de formas completamente opostas e o porquê do desfasamento entre elas. Foi tudo pensado, desde o porquê do Protetorado viver em pobreza, à forma como sobrevivem, a como caíram na nuvem de melancolia e cegueira que os impede de perceber que há um mundo lá fora... Há tanto de magia e maravilha como de praticidade e escuridão, o equilíbrio é um feito notável que acaba por permitir que o texto seja acessível e apelativo a várias idades, sem excluir ninguém. A nível da explicação de como a magia existe e se manifesta, também não há nenhum defeito a apontar, a escritora expressa-o perfeitamente e parece tão claro como uma ciência, é quase como se sempre soubéssemos os efeitos que cada quantidade de magia tem, de tão óbvio. A melhor parte deste livro é, sem dúvida nenhuma, a forma como todos os aspetos que foram introduzidos lentamente e sem aparente conexão, se acabam por interligar e encaixar tão perfeitamente como peças de puzzle, nas últimas 100 páginas são feitos cliques contínuos no nosso cérebro que são tão satisfatórios que nos empurram a ler mais e mais porque, afinal, nada é por acaso. A nível da progressão da história, é que posso colocar um senão, foi sendo criado um clímax ao longo das páginas e para o fim, apesar de todas as pontas soltas serem abordadas e resolvidas, parece que todo o perigo que era esperado se evapora, que a batalha final não se alinha com o que estava a ser aludido apesar de o grande vilão por trás de tudo ter a capacidade para isso. Foi uma pena.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Todos os personagens BRILHAM. A Luna é a estrela, claro (ou a lua devo dizer), mas o seu percurso está interligado com o dos outros de forma genial. Ela começa o livro como alguém inconsciente que radia tanta magia como uma fonte jorra água, e faz sentido, é uma criança criada num ambiente cheio de amor que lhe permite ser ela própria sem reservas, mas quando lhe retiram a magia, sem ela se aperceber sequer, é obrigada a começar do zero e a adquirir todo o outro conhecimento que existe para equilibrar a balança. É com tudo isso que, quando a magia volta a aparecer, ela tem os recursos para se tornar em quem estava destinada a ser. Mais interessante ainda é o facto dela funcionar como um paralelo de Xan. A magia apareceu na vida de Xan como na de Luna, a bruxa foi criada por espécies de "Fadas Madrinhas" que a guiaram como ela e os companheiros guiaram a Luna e, foi destinada a ver o seu guardião, a pessoa que mais amava no mundo, definhar e desaparecer por ter tentado proteger os seus rios de poder dos interesseiros, como a Luna foi. As duas passam por jornadas impossivelmente parecidas e só quando largam a teimosia e se juntam é que percebem o quanto podem criar. Antes da Luna, Xan viveu uma vida infinitamente mais longa do que esperava, com muito propósito e pouca felicidade, mas é através das lições que a rapariga lhe ensina que ganha a força para confrontar os demónios que há tanto a atormentavam, alcançando a realização que finalmente lhe permite partir em paz. Já a louca da torre, a mãe da Luna, é uma personagem poderosíssima que eu não só vejo como uma desafiadora do conceito de loucura, mas como alguém que o humaniza. É mais do que mostrado que no início ela era alguém tão "normal" como os outros, e que foi por consequência de ter desafiado as normais impostas que foi severamente castigada e encurralada num sítio de tanta dor que era inevitável que perdesse a sanidade. A sua loucura beneficia as pessoas no poder e alimenta um sistema que só as favorece a elas, daí não haver qualquer tipo de ajuda ou sequer compaixão presente, foi criada uma imagem à volta do seu estado mental que a isola. Na verdade, ela é uma vítima e tudo o que fez para se encontrar na sua posição miserável foi deixar que o amor pela filha vencesse o medo dos líderes. Acho que esta ideia diz o suficiente para eu não ter que explicar as suas ramificações para o mundo real. Podia também falar de Antain e Ethyne, mas vou rematar este tópico com uma consideração sobre os vilões. Os antagonistas costumam cair em dois clichés: ou são completamente horríveis e irredimíveis e não há um pingo de humanidade neles, ou então começam com uma imagem má que vai sendo minada ao longo da história porque se vê que o escritor claramente quer desculpar todos os feitos do seu vilão para lhe dar um parceiro romântico (isto não no sentido bem feito do trabalho para a redenção, mas no de alguém que continuamente faz coisas imagináveis ser perdoado só por ser bonito e ter tido um passado traumático). Aqui, isso não acontece. Neste livro, os maus da fita vão mostrando fraquezas e acabam por revelar humanidade e como o sofrimento os moldou, e isso permite-lhes alguma compaixão, mas nunca lhes garante um perdão imediato, isso fica sempre como uma porta aberta que lhes cabe a eles atravessar. Mais importante ainda, o facto de eles terem sentimentos por baixo da malvadez não lhes ativa instantaneamente os instintos bons, eles acabam por escolher não mudar a forma como são e, de uma forma bastante kármica, o seu castigo é uma solidão melancólica e impotente que lhes vai durar até ao fim dos seus dias, condenando-os a serem esquecidos em prol de toda a felicidade que agora inunda o Protetorado. Estes vilões dão-nos uma lição muito importante, ter empatia e compaixão pelo sofrimento de alguém não tem de significar subjugarmo-nos à sua presença, as pessoas são quem escolhem ser e a bondade também se aplica a perceber que ambientes são benéficos para nós próprios.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Só existe o de Ethyne e Aintain e embora não se passe muito tempo a falar disso ou de como ficaram juntos, o efeito que têm um sobre o outro está explícito, e é lindo.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: O início e o fim são absolutamente cativantes, é um livro tão rico! Exatamente por ter tanto material incrível é que dá a sensação que devia estar dividido em dois, para certas partes se alongarem e se poder "espremer" toda a riqueza sem apressar outras. Desta forma, perdi alguma concentração no meio da história, o que é realmente triste.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É uma história belíssima sobre o poder do conhecimento, do amor, da dor e, principalmente, das próprias histórias. A quantidade de comentários sociais que eu fui encontrando é incrível, é como entrar numa mina de diamantes.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Acho que a partir dos 13, 14 este livro já começa a ser lido com alguma clareza. Tal como os clássicos do Peter Pan e afins, é o tipo de história mágica que com tanto que tem a dizer, esconde muitas camadas por trás da fantasia e pode ser sempre redescoberto quando se tem mais idade e consciência.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Se há uma certeza que eu tenho, é que vou ler mais obras da Kelly Barnhil. Para fãs de dragões grandes e pequenos, monstros poéticos, ambientes sombrios, objetos que concedem poderes para lá do imaginável, sociedades secretas que escondem bibliotecas cheias de conhecimento e o conceito da família ser o que escolhemos que seja...é isto aqui. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Rapariga que Bebeu a Lua, Kelly Barnhill - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
100 notes · View notes
butvega · 7 months
Text
©︎ vegaween apresenta:
CANTO IV — kim younghoon, a bruxa.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
avisos e notas. angst, não sei se chega a ser um smut, smut... quase um sugestivo. younghoon príncipe virgem. ps: volto aos poucos 🖤
Tumblr media
Era o mais literal significado de príncipe, alteza Kim Younghoon. Rosto perfeito, sobrancelhas demarcadas, lábios cheinhos e rosados. Os cabelos sempre muito bem penteados, bochechas rubras pelas constantes vezes em que se sente tímido. Era um rapaz perfeito.
Conhecido como o príncipe benevolente, estava no palanque ao lado de seu pai, Rei Kim Youngkwang, em um julgamento de suposta bruxaria. Uma moça de cabelos longos e negros como a noite, de frente à uma pira enorme, com cordas brutas amarradas em seus delicados e frágeis pulsos. Younghoon suava frio, sentia-se fraco por não conseguir encarar-te por muito tempo. Não conseguiria vê-la queimar. Não você. Não uma moça tão bonita quanto você.
(...)
O reino de Deneb era enorme. Palácios em todos os cantos para cada uma das famílias reais contrastavam com os casebres de famílias pobres no centro do vilarejo. O Rei era tirano; não negava em tirar dos pobres, para dar mais aos ricos. Objetificava mulheres, tratava todas como prostitutas, não havia piedade em seus terríveis olhos. Escravizava crianças, mandava homens para guerra sabendo que iriam morrer. Era um terrível monstro.
Teve apenas um filho, porém. Príncipe Younghoon. A criatura mais doce que já pisara naquele castelo. Havia puxado o gênio da Rainha, doce e casta. Younghoon não aprovava o comportamento de seu pai, e todas as noites antes de dormir, prometia à si mesmo que seria um Rei diferente, melhor, que respeitaria e cuidaria de seu povo. Que daria uma vida digna aos pobres, que não deixaria uma só criança passar fome.
Todos os seus objetivos foram balançados quando conheceu você. Uma jovem dama de companhia, de uma milady falida. Encantado, em momento algum conseguiu não cortejá-la, não admitir que era a donzela mais bonita de todo aquele reino. Lhe mandava flores, as mais bonitas. O coração do jovem príncipe acelerava todas as vezes que via a carruagem de sua milady passar pelas ruas de paralelepípedos, tentava despistar seus próprios guardas afim de vê-la só um pouquinho.
Uma vez, quando conseguiu fugir por alguns minutos, disfarçou-se pela feira, até achar você. Lembra-se até hoje do vestido fluido e esverdeado que enveludava seu corpo. Foi a primeira vez que lhe beijou. Foi a primeira vez que beijou, de modo geral, em toda sua vida. Fora apenas um casto, e rápido toque de lábios, mas o suficiente para que Younghoon se sentisse mais apaixonado ainda.
A noite em específico, que iniciou o contexto do prólogo, fora a noite em que Younghoon lhe enviou um corvo, pedindo que o encontrasse em uma casa para estrangeiros no centro do vilarejo. Mal mostrou seu rosto quando pagou o dono do estabelecimento com uma bela quantia, e subiu para o melhor aposento.
Minutos depois, chegou você. Tão disfarçada quanto, envergonhada por estar naquele tipo de lugar, mas encorajada pelo amor. Quando abriu aquela porta pesada de madeira, o encontrou sentadinho na cama, com os olhos arregalados, bochechas rosadas, e mãos suadas. Younghoon estava nervoso.
"Meu príncipe." — agachou-se, uma menção honrosa à posição de seu amado na realeza.
"Não!" — quase desesperado, impede que você se ajoelhe para ele. "Não você. Não quero que se ajoelhe desta maneira, milady. Pode machucar os joelhos."
Você sorri carinhosa. Younghoon está em sua frente, segurando suas mãos com delicadeza. Não deixa de mostrar sua confusão; não sabe o porquê de estar ali, não sabe o porquê de Younghoon ter tido urgência em pedir para se encontrar com você. Ele parece entender suas dúvidas, quando suspira fundo e a abraça de repente.
"Senti saudade. Meu pai está preparando uma pira para amanhã. Diz que vai queimar mulheres acusadas de bruxarias. Milady, há crianças dentre as escolhidas. Eu não posso suportar este fardo que carrego. Não posso suportar o sangue dele correndo em minhas veias. Não sou assim. Eu não sou um homem mal." — murmura fraquinho, o rosto macio em seu pescoço, enfiando entre seus cabelos que cheiram a camomila e valência. Se sente acolhida tendo os braços fortes do príncipe ao seu redor.
"Você não é mal, Younghoon. Você é piedoso, bondoso. Acredito em seu coração, sei que não concorda com seu pai. Sei que este fardo não é seu, não se culpe, por favor." — quando ele retorna a te olhar, seu coração se quebra em pedaços ao vê-lo com os olhos molhados, e um biquinho fofo nos lábios. Ele estava chorando.
"Me acha um homem fraco?" — pergunta.
"Não. Te acho um homem forte, e corajoso. Um homem de verdade." — acaricia as bochechas, seca as lágrimas que escorrem.
"Um homem de verdade." — ele repete em um sussurro.
Desta vez é ele quem acaricia seu rosto. Passa alguns segundos capturando todos os seus detalhes; boca, olhos, nariz... Para enfim selar seus lábios nos dele. O beijo é leve, não há demora ali, mas é o suficiente para acender a chama que há tempos vive nos dois.
Te encara mais um pouco, tempo suficiente para pegar em suas mãos com as dele; trêmulas. Te guia até que ambos se sentem na cama. É lá que ele torna a beijá-la com ternura, tombando o corpo grande por cima do seu. Não para de lhe beijar enquanto se movimenta, e em segundos está com os cabelos bagunçadinhos, o rosto avermelhado, os lábios gordinhos inchados e molhados.
Younghoon morre de vergonha naquele momento. Apesar de príncipe, é totalmente inexperiente. Respira fundo a cada vez que os quadris de encostam sem querer, a cada vez que seu pau tem o mínimo de alívio, mesmo que seja apenas pela fricção que seus corpos exercem.
"Milady." — murmura manhoso contra seus lábios, é quase um gemido. "Eu nunca... Nunca fiz isso antes."
"Você quer dizer fazer amor?" — pergunta sagaz, e ele assente. "Eu lhe ensino, meu príncipe."
Torna a beijá-lo com fervor desta vez. Younghoon apenas aproveita o momento, deixando ser levado por você. Totalmente submisso. Troca as posições, ficando por cima, uma perna de cada lado. Você bagunça os cabelos negros e sedosos de seu príncipe. Younghoon já se encontra com suas roupas íntimas completamente babadinhas. Está encharcado, com tesão, não consegue pensar direito.
Nunca antes havia transado com medo de engravidar uma moça que não amasse. Mas você era diferente. Ele poderia correr os riscos que fosse por você, porque no fim das contas, a pretensão do príncipe era torná-la sua esposa.
Seria mentiroso ao admitir que nunca havia se tocado em seus aposentos. Imaginar você vendo a feição que ele possuía durante um orgasmo o assustava um pouco, mas não conseguia freiar seus instintos. Ele queria você. E ele teria você.
Já sem suas roupas de cima, o príncipe retira seu vestido com delicadeza, e um certo nervosismo. Seu corpo implora rapidez, força, mas seu coração pede carinho, zelo.
Ele não tem tempo de terminar de despí-la, pois é interrompido por guardas reais que arrombam o quarto com espadas e tochas nas mãos.
"É ela! É mais uma!"
"Por Deus, esta bruxa seduziu até nosso príncipe!"
"Pudera, até que ela tem bons atributos, se me entende."
As risadas venenosas, a violência e a dor. Os guardas reais capturam você, a pegam pelo braço machucando-a, deixando seu príncipe completamente perdido, e atordoado tentando tomá-la de volta.
Só se escuta "ordens do rei", por parte dos homens de armadura, enquanto Younghoon os segue com lágrimas nos olhos, ainda bagunçado e sem camisa.
"Você não pode sair neste estado, príncipe." — um dos guardas o impede de segui-la pela rua.
Sem mais forças para lutar, ele cai de joelhos em prantos. Aquela noite só não se tornara pior que o dia seguinte, onde havia perdido o grande amor de sua vida, e consequentemente a vontade de vivê-la.
55 notes · View notes
elysianhqs · 6 months
Text
Carta aberta aos nossos players.
Oi, pessoal, tudo certo com vocês? Antes do evento, queríamos conversar algumas coisinhas que nós, como moderação e players do Elysian, tem nos incomodado e ocasionando alguns desconfortos. Essa conversa não é um aviso, é um desabafo, de coração aberto, de três moderadoras, que também são players e que amam a comunidade que criaram, bem como seus jogadores. Tivemos uma conversa bem séria entre nós a respeito desse assunto, porque estava de fato nos chateando e nos afastando do mundo que havíamos construído com tanta dedicação para vocês. O principal motivo é a cobrança desenfreada que ocorre para conosco em relação à central/blogs secundários - alguns players são excelentes, compreendem nossos pontos, mas outros… Gente, chega a ser sufocante o modo como as asks em anônimo chegam para gente, nos cobrando, apontando dedo, falando coisas que sequer condizem com a realidade. E mesmo quando pedimos para confiar na gente, não ocorre. Houveram questões que pedimos que viessem ser conversadas fora do anonimato, nunca ocorreu e ainda, sim, permaneceram pedindo que fosse resolvido. Como vamos resolver se não sabemos quem são os envolvidos? A partir desse ponto, chegamos a conclusão de que iriamos apenas ignorar essas reclamações, pois não podíamos fazer nada com as informações vagas que nos mandavam. E adivinhem: ainda continuavam. É frustrante não poder resolver todos os problemas, do mesmo modo que é frustrante que vocês não tenham os problemas resolvidos, mas precisamos da honestidade e sinceridade de vocês nesses momentos para agirmos de acordo. Mas percebemos que também, como players, há uma cobrança em respondermos as nossas interações, uma cobrança como se o main plot do outro personagem dependesse disso. Por favor, isso é um pedido nosso como players: aprendam a ser mais independente do outro para desenvolver o seu personagem, nem tudo precisa de uma selecionada ou princesa para ser desenvolvido. Outra coisa que nos deixa chateados é: não importa o quanto tentamos agradar vocês, seja com eventos, drops, ask games, alguns parecem nunca estarem satisfeitos e querem controlar as ações da central. Poxa gente, aceitamos sugestões de braços abertos e tentamos incluir vocês no máximo de atividades possíveis, mas também não podemos colocar quase 70 personagens em um drop só! O evento de fim de ano está cheio de atividades para todos fazerem, por diversos dias, mas temos certeza que alguns vão se sentir “excluídos” porque existe x ou y atividade, específicas para a realeza ou selecionada. Agora é um papo de coração: aprendam a adaptar suas funções dentro do rpg para o que está acontecendo, você não precisa ser realeza convidada para entrar de penetra, não vamos punir vocês por isso! Não estamos mais nos sentindo parte da comunidade Elysian, nem como moderação e muito menos como players. É terrível, pois chegou ao ponto de achar que não merecemos nossos personagens, que não importava o quanto reformulássemos eles, ainda não seríamos merecedoras de jogar no nosso próprio roleplay porque a cobrança é absurda. Sempre deixamos claro que a central é atualizada de acordo, e mesmo quando não conseguiríamos, é avisado. Mas a sombra de que estamos falhando com a nossa “responsabilidade” consumia a nossa vontade de jogar - fora a cobrança que há conosco nos personagens. Nós sabemos que a dash se alimenta disso, só que é super difícil quando parece que estão tentando nos controlar/controlar o plot e perdemos a vontade. O nosso sentimento é mútuo, entre os três, de “não fazemos mais parte da dash do nosso rpg”. Era o nosso rpg, mas não era um rpg para a gente. A real é que tínhamos culpa, nós três, pelo que estávamos sentindo e não conseguindo externalizar. Espero que com esse desabafo vocês entendam o nosso lado, como tentamos compreender os de vocês. E se tiver algo a nos dizer, o que quer que seja, por favor, que seja fora do anônimo. Pedimos também que não façam um "caça as bruxas" para tentarem descobrir quem são nossos personagens, isso não ajudaria nenhum pouco. Com amor, moderadoras do Elysian
38 notes · View notes
haydenthedog · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
(Archie Renaux, 28 anos, ele/dele) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você HAYDEN SCOTT. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser CHEFE DE COZINHA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava FOTOGRAFANDO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser AMIGÁVEL, mas você não deixa de ser um baita de um IMPULSIVO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CÃO DE GUARDA na história SWAN LAKE… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Tumblr media
Data de Nascimento: 25/11/1995.
Signo: Sagitário.
Orientação Sexual: Heterossexual.
Estado Civil: Solteiro (Noivo).
Tumblr media
                        CONNECTIONS // PINTEREST
Tumblr media
ABOUT:
Hayden vem de uma família conhecida por ser dona de vários restaurantes espalhados pelo Reino Unido, sendo o principal deles em Londres, onde ele nasceu e trabalha. Ou pelo menos trabalhava, antes de receber o tal livro. Formado em gastronomia, uma de suas paixões, Hayden não teve muita escolha a não ser assumir o cargo de chefe de cozinha no restaurante de seus pais, já que a ideia era manter a qualidade da comida e que a maioria das receitas continuassem sendo algo entre familiares. 
O problema é que a família Scott tinha outra família que fazia sociedade com eles na cadeia de restaurantes, sempre muito próximos e com o negócio entre eles, Hayden acabou sendo um tanto pressionado a namorar a filha deles. O que antes era apenas uma brincadeira entre os pais enquanto eles cresciam, acabou se tornando realidade assim que Hayden se formou na faculdade e voltou a Londres.
O noivado aconteceu muito rápido, tudo extremamente planejado pelos pais de ambos e ele naquele momento não tinha muito o que fazer a não ser aceitar. Quanto mais se aproximava da data do casamento, Hayden se tornava mais angustiado, afinal de contas, não era que ele odiasse Nicole ou que eles não se dessem super bem, mas era claro que ambos não queriam aquilo, só não sabiam como escapar. No dia do seu casamento ele recebeu o livro dos perdidos, logo pela manhã, aquilo só podia ser um presente de algum conhecido da família. Como sabia que passaria muito tempo esperando até a hora da cerimônia, levou o livro consigo para que pudesse ler. Foi bem quando estava pronto para entrar na igreja mas ainda tinha um tempinho livre, que ele finalmente o abriu e o objeto começou a brilhar assustando o rapaz que naquele mesmo momento o soltou, deixando cair no chão e fazendo com que o clarão fosse ainda pior e num piscar de olhos ele estava em outro lugar completamente diferente de onde estava há poucos segundos atrás.
20 notes · View notes
corclie · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
(Havana Rose Liu, 27 anos, ela/dela) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você CORALIE WONG. Você veio de NOVA YORK, EUA e costumava ser VIOLONCELISTA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ATUANDO EM UM FILME INDIE, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DISCIPLINADA, mas você não deixa de ser uma baita de uma INFLEXÍVEL… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FILHA DA MALÉVOLA na história BELA ADORMECIDA… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Tumblr media
˖ 𝐬𝐤𝐞𝐥𝐞𝐭𝐨𝐧 ˖ 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 ˖  𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ˖ 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 ˖ 
Tumblr media
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘:
Oriunda de Nova York, acredita que a cidade contribuiu com o seu amor pela arte, ou quem sabe, apenas o desejo em poder fazê-la a sua maneira. O toque tanto musical quanto teatral, certamente cresceu junto consigo graças a fama presente em cada esquina da cidade, que a moldaram e a transformaram melhor que qualquer membro de sua família ou qualquer influência externa pudesse formar o seu caráter. Independente, sempre soube o que queria desde muito nova, sendo extremamente comprometida com seus objetivos, disposta até mesmo a fazer o que estiver ao seu alcance pelo tão desejado sucesso. O divórcio de seus país a ensinou isso, assim como as infinitas batalhas judicias por dinheiro e, principalmente, a sua tutela. Coralie cresceu sabendo que não pertencia a lugar nenhum e que o drama, é algo que carrega consigo desde o berço.
Ainda na infância soubera que ficar com seu pai não fora uma opção, mas uma necessidade. Não desejava sair da cidade, pois enfim havia encontrado o seu lugar nas cordas de um violoncelo. Deste modo, estar longe da sua mãe, o laço sanguíneo mais forte que um dia já possuiu, não era verdadeiramente uma tormenta para a garota. Tocar era o que a mantinha sã, era o que a acalentava com a ideia de um dia poder fincar raízes firmes em um solo fértil, não apenas dando-lhe uma ideia vaga de sobrevivência como seu pai sempre fizera. Coral sonhava em pertencer a algo, assim como sonhava em um dia entrar para Juilliard, ou quem sabe, em seu sonho mais remoto, tocar em uma das maiores Orquestras Sinfónicas do país.
Embora fosse considerada excêntrica, seus projetos sempre foram desafiadores. Entrar para Juilliard fora a primeira das suas batalhas, que perseverou por uma conquista até que pudesse concretizar a guerra. Coral era obstinada, focada. E por mais fácil que fizesse parecer, tudo para si sempre fora adquirido com muito sacrifício. Por sorte, não se apetecia simplesmente com bons resultados, desejava se superar a todo momento. Estudar fora algo que sempre buscou com afinco, afinal, até poderia ser idealista, mas nunca fora ingênua. E ainda que soubesse que a beleza o carisma poderiam ser atrativos o bastante para auxiliá-la em suas conquistas, queria ser reconhecida por seu currículo invejável e não por sua beleza.
Ainda que talentosa, perseverou por longos anos até apossar-se do seu tão merecido espaço. Contava suas realizações como degraus, sabendo que faltava apenas um para alcançar o ponto mais alto da sua carreira. Se é que poderia pensar daquela maneira. Afinal, Coral nunca se contentou com nada em sua vida. Havia, finalmente, entrado para a Orquestra Sinfônica como uma das violoncelistas quando o maldito livro brilhou. Na maldita exata noite da sua primeira apresentação ao público. Coralie sentia, bem lá no fundo, que seria atormentada eternamente pelo mau agouro de sua mãe graças a sua ingratidão, porém, não pensou que tudo começaria a dar errado justamente da forma como havia acontecido.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒:
Seus trabalhos como atriz não são nenhum segredo, porém, embora houvesse tentado arduamente fazer disso além de um hobby, seus projetos nunca deslancharam. Acredita que ninguém assistiu metade dos filmes de horror que protagonizou.
Foi a única violoncelista da Orquestra de Câmara de Nova York por bons anos, ficando no limbo por mais tempo do que acreditou ser merecedora.
Apaixonada por histórias de Terror, acredita ser a maior fã de Junji Ito de todos os tempos. E seguindo nessa mesma vertente, também á uma grande fã de musicais e produções teatrais.
Não acredita em amor a primeira vista ou relações monogâmicas. Enfim, a hipocrisia.
Além de violoncelo, Coralie também sabe tocar harpa.
25 notes · View notes
Text
Maria e a lenda da floresta
Após 8 meses do encontro entre Maria e a Sereia Aurora, nossa pequenina estava na floresta juntamente com seus familiares e amigos recolhendo pinhas caídas dos pinheiros, frutas das arvores e outros tipos de plantas. Naquela ilha existia uma longa floresta de pinheiros altos, mal dava para ver o fim deles, a grande barreira que essas arvores formavam era considerada como um limite de até onde as pessoas poderiam ir, pois as lendas contadas a gerações era de que alguma criatura maligna vivia além dos pinheiros.
Maria depois do episódio com sua nova amiga e as postagens feitas já estava se tornando mais conhecida fora da ilha, mas ainda estava longe de seu sonho, a mesma continuou fazendo suas explorações e se aventurando pela ilha, certo dia ela foi sozinha pegar mais algumas pinhas, estava tudo calmo como sempre, só os pássaros cantando, até que ela ouviu um barulho de algo quebrando e viu um vulto passando rápido, por um momento ela teve medo, mas também estava muito curiosa sobre o quer era, porém ela retornou para cidade, pois queria saber mais sobre a lenda daquele local e resolveu perguntar aos cidadãos, nenhum deles repetia a mesma história, uns falavam de animais, outros de uma mulher velha que morava lá e desapareceu ou morreu e outros falavam sobre uma bruxa, as histórias não convenceram nossa aventureira que logo decidiu investigar por conta própria.
Mariazinha passou em casa pegou sua câmera, seu celular e um pequeno bloco de anotações, correu para floresta e foi além dos “limites”, começou a investigar o local, durante sua caminhada ela começou a ouvir uma música, parecia o som de um violino, foi seguindo o som com uma mistura de medo e curiosidade, ao longo do caminho ela finalmente achou algo, era uma linda casa branca e com telhados pretos, uma combinação bem assustadora e ao mesmo tempo fazia a casa ser magnifica, porém mesmo com a música no ar não havia nenhum sinal de ter alguém ali, mas a doce menina mal sabia que estava sendo observada também. Ao retornar para vila ela ouviu algumas conversas escondida sobre a lenda, algo sobre a criatura só aparecer a noite, o que despertou mais ainda sua curiosidade, foi para casa e descansou um pouco, a noite jantou e disse para seus pais que iria brincar perto do mar e logo voltava, estava novamente com tudo a mão, ao chegar na floresta foi andando bem devagar para não fazer barulho, notou que tinham menos pinhas em seu caminho, ao longo do caminho ouviu uma voz cantarolando e foi se aproximando, viu uma sombra ao longe coletando pinhas e resolveu a fotografar, ao olhar a foto não conseguia ver nada e tentou se aproximar, ao fazer isso a sombra a notou e correu, ela achava que tudo estava perdido até que foi surpreendia com uma pergunta.
- Porque está me seguindo e o que estava fazendo? – Questionou a sombra misteriosa
Maria um pouco assustada logo respondeu.
- Eu ouvi sobre uma lenda da floresta e vim investigar, desculpe se fui invasiva em te fotografar. –  Respondeu Maria surpresa
A sombra misteriosa ainda desconfiada perguntou se a menininha não estava com medo, já que não conseguia a enxergar muito bem, então a convidou a se aproximar de sua casa para que pudessem se ver com clareza, Maria estava curiosa demais para negar. Ao se aproximarem uma linda dama apareceu, com seu vestido todo preto e alguns adereços ao longo do corpo, um rosto branco como a neve, uma beleza rara.
Logo a moça misteriosa a questionou.
- Está com medo agora? – Novamente questionando ela
- Medo? Eu estou sem palavras moça, como uma pessoa tão linda mora tão escondida na floresta? – Afirmou Maria
Nossa misteriosa personagem ficou um tempo sem resposta, faziam muitos anos que ninguém falava essas palavras para ela, logo a mesma continuou com suas perguntas.
- Você sabe o que eu sou? Não sou uma pessoa comum, você não deveria se aproximar, pode se machucar. – Disse ela
- Eu estou um pouco em dúvida ainda, mas o que eu sei é que você é alguém muito rara. – Retrucou Maria
As duas ficaram se olhando um tempo e a senhorita misteriosa a convidou para entrar, porém já estava tarde e Maria precisava voltar e disse que voltaria pela manhã, porém a senhorita misteriosa lhe disse que dormiria pela manhã, para ela voltar ao anoitecer, Maria então gentilmente perguntou.
- Vou fazer alguns biscoitos e um suco para bebermos juntas. Qual sabor você prefere? - Disse a pequena
- Gosto de um gosto bem especifico, algo bem avermelhado. – Comentou ela
Maria então voltou para sua casa e pegou alguns livros de história e contos de fadas, queria estudar quem era que estava a sua frente e ficou um pouco chocada ao descobrir e ao mesmo tempo animada. No dia seguinte preparou tudo o que iria levar e dessa vez estava levando seus kits de maquiagem, ao chegar lá foi logo batendo na porta, demorou um tempo, mas a mesma se abriu sozinha e lá do fundo a voz da mulher a mandava entrar e fechar as portas. Maria à medida que andava pela casa se admirava com as incontáveis obras de arte, estatuas e decorações em seu caminho, sempre admirando atentamente tudo, até que a senhorita lhe disse para ir para sala, a mesma atendeu o pedido e foi, mas continuou a admirar tudo ao seu redor, até que sua anfitriã chegou.
- Bem-vinda a minha casa, espero que ainda não esteja assustada. – Disse ela rindo.
- Estou cada vez mais encantada com a senhorita, é tudo tão lindo. – Disse Maria.
- Você já sabe o que eu sou?
- Você é uma vampira, não é?
- Acertou e sabe o que os vampiros fazem certo?
- Sim, eu estudei bastante os livros e contos, mas a senhorita não me aparenta se encaixar em nenhuma delas.
- O que quer dizer? Não me acha perigosa ou capaz de me apaixonar por uma raça inferior?
- Não mesmo! Você me parece ser uma das boazinhas, que só é violenta em casos urgentes.
As duas ficaram um tempo se encarando, até que Maria lhe disse novamente o quanto era linda, mas que gostaria de fazer algumas makes no seu rosto, a mesma logo retrucou.
- Do que adianta faze-las em mim se não poderá registrar como fez com a sereia? Sim eu vi o que você fez por ela.
- É verdade que não poderei registrar seu rosto em fotos ou vídeos, mas eu sou uma desenhista também sabia?! Vou desenhar você depois que eu terminar.
A vampira estava um pouco em dúvida ainda, não sabia o que poderia acontecer depois, mas desistiu de lutar quando viu os olhos dela brilharem.
- Vamos pode fazer o que deseja.
Maria não perdeu tempo o foi fazendo suas artes naquela mulher deslumbrante, mexendo em cada detalhe de seu rosto, mesmo sabendo que seria difícil até para a mesma se ver, porém, se veria na pintura. Ao terminar a menininha já começou a pintar seu desenho e ao terminar tudo mostrar para sua nova “amiga”.
- Está pronto.
- Deixe-me ver se estou tão bonita quanto aquela sereia.
A vampira não acreditou ao se ver no desenho, parecia que não via si mesma a séculos, ficou espantada em como estava linda e uma lagrima caiu de seu rosto. Maria notou isso e logo perguntou.
- Moça você gostou?
- Eu amei, nunca me vi tão linda.  E aproposito me chamo Anastásia.
- Seu nome é lindo, combina com você.
As duas ficaram horas e horas conversando, comendo e bebendo do suco de frutas vermelhas feito por nossa aventureira, Anastásia a contou que nunca feriu ninguém do vilarejo e que se alimentava de alguns animais da floresta, o que deixou Maria mais tranquila. Assim como no caso da sereia surgiu uma amizade incrível entre ambas, algo inexplicável acontecia com aquela menina, algo que no futuro talvez seja revelado.
Thadeu Torres
Tumblr media
52 notes · View notes
marrziy · 7 months
Text
Kyle Spencer x Male Reader
"Ele aprendeu a sentir tesão"
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
• Série: American Horror Story.
• Personagem: Kyle Spencer.
• Sinopse: a academia recebe um novo morador, concebido por bruxaria. M/n, um funcionário e residente da escola, é encarregado de ajudar Kyle em sua readaptação a rotina de um vivo, mas ele não contava que os ensinamentos pervertidos que Madison passou para o rapaz, refletissem sobre si.
• Narração: passado.
*história antiga e não revisada*
Tumblr media Tumblr media
Eu trabalhava de domingo a sábado, sem folga aos fins de semana. Parece duro, mas me era fornecido teto, quarto e comida de graça.
Acontece que essas mordomias vinham com juros.
Se eu comentar sobre o que acontece aqui com qualquer pessoa de fora, eu serei morto. Caso traga alguém para cá sem permissão, eu e a pessoa morremos. Se eu desistir do emprego, eu irei morrer. Basicamente, a minha vida girava em torno desse trabalho, e eu tinha noção disso quando assinei o contrato, li cada palavra do documento mais de cinco vezes e não pestanejei em assinar.
Eu estava na fossa, Fiona Good me tirou das ruas e eu só tinha a agradecer.
Minha principal função era cuidar da cozinha e preparar as refeições do dia para as alunas. As vezes eu acabava sendo responsável pela faxina nos fins de semana, quando os funcionários que não moravam aqui recebiam folga. Considerando tudo o que ganho, até que faço pouco para merecer.
Pelo menos costumava fazer.
Eu sou jovem, tenho praticamente a mesma idade que as bruxas mais novas daqui. As vezes sou arrastado para as bizarrices que as envolvem e nunca soube bem como lidar. A enrascada da vez me fez sentir como uma mosca presa em uma armadilha de teias com viúvas-negras ao redor.
Recentemente um cara veio morar aqui, ou melhor, um morto. Nem tão morto, na verdade tá mais para morto-vivo. Zoe havia dito que ele vive, afinal, anda, fala, age e sente as coisas como um humano. De acordo com ela, ele está aprendendo a viver novamente.
Mas eu não tinha certeza... Ele era praticamente uma colcha de retalhos, tinha cicatrizes por todo o corpo e era mais desengonçado que uma criança.
Eu surtei quando Madison havia comunicado que ele era minha responsabilidade. Eu a contrariei, afinal, não recebo ordens das alunas. A loira tinha dito - com aquele olhar enjoado de sempre - que Fiona concordava com a ideia.
Na manhã seguinte, quando me encontrei com a Suprema, a questionei sobre o assunto e ela confirmou, dizendo ser um retorno justo por tudo que me foi dado durante esses seis meses que ando dependendo desse lugar para ter uma vida descente.
Deu a porra! Além de cozinhar para bruxas, passei a ser babá de um zumbi.
Pelo menos não faria isso sozinho. Zoe e Madison passam a maior parte do tempo com ele, acabou não sendo um fardo para mim. Normalmente elas largam as partes chatas comigo, como o ajudar a comer e a tomar banho. Felizmente Kyle pegava o jeito rápido e logo não precisaria mais de mim para esse tipo de coisa.
Mas não passou pela minha cabeça, em nenhum momento que compartilhamos juntos, que ele precisaria de mim para realizar uma vontade, um desejo distinto de qualquer interação que já tivemos...
. . .
Eram nove da noite de um sábado estrelado, hora em que Nova Orleans, conhecida popularmente como a cidade dos vampiros, mas que poucos sabem ser, na realidade, o lar das bruxas, está no auge do despertar.
As roupas secaram no varal durante o dia e eu as recolhi após o anoitecer, as colocando em um cesto e levando para os quartos. Já ocorreram muitos casos de calcinhas em corpos errados até eu passar a separar tudo corretamente. Hoje em dia consigo diferenciar de longe as roupas de geral.
Eu estava sozinho na mansão. As alunas foram farrear por aí, já Fiona e as demais fodonas... Eu não fazia a mínima ideia, estou sempre por fora do que elas fazem.
Mas devia ser algo importante, já que são elas que gerenciam a porra toda.
Se não fosse pelos meus fones de ouvido, o silêncio medonho desse lugar me faria atravessar o corredor às pressas, mas a música enervante torando nos meus ouvidos me fazia avançar ao ritmo do som.
Após a triste subida de escadas, eu tinha me dado o privilégio de empurrar o cesto para o quarto de Zoe enquanto fazia uma espécie de dança, se é que posso chamar assim. Movia minha cintura e quadril sem me preocupar com nada ao redor, completamente entregue ao ritmo frenético da canção. Talvez os fantasmas estivessem gostando, ou estavam planejando me possuir e fazer com que eu me jogasse escada abaixo.
"Vai que eu esteja parecendo uma barata se contorcendo após um banho de inseticida" eu pensava. "Foda-se, na minha cabeça eu tô arrasando e é isso que importa" foi minha conclusão.
Errada, claro.
Adentrei o quarto sem me dar conta do corpo sentado de pernas cruzadas na cama. Levei o cesto até o guarda-roupas, o deixando próximo do móvel. Quando a música chegou no refrão, acabei me empolgando. Parei para dar o meu showzinho, e realmente dei. Quando me virei e vi Kyle ali, me encarando calado, fiz um feat com a cantora no fone, acompanhando seu vocal com meu grito de espanto.
O susto me fez colidir com a cômoda atrás de mim. O contato derrubou algo que eu não soube identificar pelo som. Fechei os olhos e respirei fundo, analisando a situação ridícula em que me encontrava. Eu jurava estar sozinho nesse caralho.
— Porra Kyle, você me assustou!
— Foi mal. – o máximo de reação que ganhei dele, foram seus olhos piscando.
— Tá, mas da próxima vez me avisa, prefiro evitar a vergonha.
— Eu tava gostando de ver, você dança engraçado.
"Porra... Engraçado? Então os fantasmas estavam rindo de mim." concluí o meu devaneio. Me virei para procurar o que derrubei, mas também por me sentir envergonhado. Seja o que for, rolou para baixo da cômoda.
Me abaixei, ficando de quatro no chão frio, me esforçando para alcançar o objeto. Zoe é muito perfeccionista, certamente sentiria falta de algo... qualquer coisa eu culpava o Kyle.
Me arrepiei todinho quando forcei minha bochecha contra a madeira gelada, tentando ampliar meu alcance. A merda do móvel era grande, dificultava meu acesso.
Consegui tocar o material com a ponta dos dedos. Meu plano era empurrar esse negócio para os lados até conseguir alcançá-lo, mas não contava com o enorme "porém" que Kyle poderia ser.
Dois braços surgiram ao meu redor, um em cada lado do meu tronco. As palmas abertas de Kyle se apoiavam no chão. Ele estava por cima de mim, me prendendo entre seu corpo e o piso. Isso foi inesperado, e por instinto, eu me retraí, encolhendo meus ombros.
Kyle se aproximava, abaixando o corpo até seu peitoral tocar minhas costas. Ele usava uma camisa xadrez azul, com todos os botões abertos e nada por baixo. Sua pele, de temperatura morna até então, estava em contato com o tecido da minha camiseta. Kyle usava o abdômen para me pressionar cada vez mais para baixo. O loiro chegou com os lábios até minha nunca, passando a roçar os dentes naquele área, dando brecha para os arrepios percorrerem pelo meu corpo.
Eu não me movia, um pouco pela surpresa, mas muito mais por estar gostando do toque do loirinho. O corpo de Kyle exalava calor e energia, algo que eu não imaginava ser possível quando soube de onde ele veio, ou melhor, de como ele foi concebido... outra vez.
Ele está vivo, e há tempos isso havia deixado de ser uma questão.
Mas existia uma maneira sexy de tirar a prova.
Eu tentei afastar o corpo de Kyle, que relutou, por ainda estar preso na bolha de sensações que ele mesmo havia criado. Ele se afastou por conta própria quando percebeu meu distanciamento. Eu havia notado que esse tipo de vontade era algo novo vindo dele.
Kyle não parecia lidar muito bem, já que ao se distanciar, sentou-se de pernas cruzadas no chão e levou as duas mãos até a virilha, massageando o membro endurecido discretamente - pelo menos ele achava estar sendo discreto.
Kyle mordia o lábio inferior com força, e quando ele escapava, voltava mais vermelho e úmido antes de ser capturado novamente pelos dentes inquietos do loiro.
O cérebro de Kyle havia desaprendido e esquecido muitas coisas, e pelo visto, o tesão foi uma delas. Ele parecia estar lidando com um anti-herói: o próprio pau. Kyle estava coexistindo com o prazer e o desconforto do sangue acumulado na região rígida.
Também sentado no chão, fiz as pazes com a cômoda e me apoiei nela. Suspirei, encarando Kyle, e antes de proferir qualquer coisa, a minha fala foi atropelada pela pergunta do loiro.
— Eu fiz algo errado? – o receio e os inúmeros questionamentos só não eram completamente perceptíveis nos olhos dele, porque o prazer que ele direcionava a si mesmo sobressaía qualquer outro reflexo que seu interior emitia. Os olhos do loiro estavam cerrados, quase que completamente fechados, a testa franzida, as sobrancelhas unidas e da boca entreaberta, suspiros escapavam aos montes.
— Você não deve chegar assim nas pessoas, sabe? Do nada, desse jeito...
— Vo-você não gost... gostou? – Kyle tropeçava nas palavras, se afundando cada vez mais no tesão. O loiro apertava o tecido da calça, marcando o volume do pau no pano leve.
— Bem que cê podia ter avisado, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. – eu não desgrudava meus olhos do loiro, especialmente dos movimentos que suas mãos faziam sobre o próprio pau. Eu estava perdido naquele inchaço protuberante que encharcava a calça clara, manchando o tecido bege com a umidade do pré-sêmen.
Eu quero me juntar a Kyle.
Me arrastei até ele, cruzando nossas pernas, as minhas por cima e as dele por baixo. Minhas panturrilhas descansavam em suas coxas e meus pés firmavam no chão ao redor de seus quadris. Nossas pélvis estavam próximas e eu tomei a liberdade de encostar na mão de Kyle. Com meu toque, o loiro parou os movimentos afoitos da palma e passou a me encarar com anseio. Troquei a mão de Kyle pela minha, massageando o pau do loiro por cima da calça, com movimentos lentos, contrariando o ritmo que ele conduzia.
Kyle fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, liberando arfares pesados. O garoto aperta meus ombros, descarregando o tesão nos meus ossos.
Foi instantâneo imaginar as coisas que essa mão pesada poderia fazer.
— Você tava com muita pressa. Assim é mais gostosinho, né? – me peguei sorrindo da maneira intensa que Kyle reagia a um toque singelo feito aquele. Ele praticamente gemia e o contato nem era direto com o pau dele.
Foi pensando nisso que eu desabotoei a calça de Kyle, abri o zíper e abaixei a peça. Não me impressionei ao me deparar direto com o pau do loiro, que pulou para fora, balançando até se fixar ereto, pulsando como eu nunca vi um pênis pulsar. Kyle odiava cuecas, era raro o ver usando, por isso sua ereção estava tão evidente na calça. Kyle agarrou meu pulso e levou minha mão até seu pau.
— Vai, continua! – ele pedia, praticamente implorava.
Fechei meus dedos em seu comprimento. Era grosso, minha mão quase não fechou ao redor. Da cabecinha avermelhada escorria o líquido denso, que serviu para umedecer o sobe e desce da minha palma. As veias estavam muito ressaltadas, a pele sensível necessitava de alívio.
Kyle já se derretia com o atrito da calça, sem ela então... Os gemidos roucos do loiro inundaram o quarto, seus olhos brilhavam com as lágrimas de deleite acumuladas e pelo visto, minha mão sozinha não era o suficiente, já que o Spencer movia os quadris, fodendo minha mão com destreza.
Meu pau dava sinais brutos de animação dentro do short e eu não pestanejei em botá-lo para fora.
— Gatinho, você precisa contribuir... Bate uma pra mim também, vai?
Eu fazia pressão ao redor do meu pau, no aguardo das mãos de Kyle. O loiro pareceu pensativo, migrando da própria ereção para a minha.
— É só repetir o que eu estou fazendo em você.
Kyle sentia prazer em níveis absurdos, tanto que mal conseguia falar e até o simples ato de manter as pálpebras erguidas, deixava de ser tão simples. Seu pau fervia, cada vez mais o loirinho sentia que estava próximo de explodir. A possibilidade de me fazer sentir o mesmo o excitava ainda mais.
Kyle segurou na base do meu pau. Suas mãos tremiam, pois ainda estava perdido na eletricidade de todas aquelas sensações. Ele começou devagar, dava para perceber que ele tentava controlar o pulso, pois já não dominava tanto assim o próprio corpo, principalmente o quadril. Ele movia a pélvis com tanta força e velocidade que minha mão não conseguia acompanhar. Meus dedos estavam encharcados com o pré-gozo que ele liberava.
Kyle gostou da sensação de manusear um pau, e assim como se perdeu ao receber uma punheta, também se perdeu ao bater uma.
A mão do loiro apertou mais ainda meu cacete, aumentou a velocidade e me levou a loucura com seu toque. A onda de prazer me fez revirar os olhos e gemer alucinadamente, assim como Kyle.
Nossas vozes preenchiam o quarto e ecoavam pelo corredor, o silêncio da mansão deixava a canção de prazer mais evidente do que deveria. O tesão cegou minha mente ao ponto de eu olhar para a porta escancarada e não assimilar que qualquer um que passasse por ali, poderia nos ver.
Me aproximei mais de Kyle, colando nossos peitorais e unindo a ponta de nossos narizes. Cara a cara, sumimos um no olhar do outro, desaparecendo na escuridão da pupila.
Juntei nossos lábios em uma união selvagem e desesperada, igualando o movimento das nossas línguas ao selvagem frenesi de nossas mãos. A umidade do beijo era deliciosa, e apesar de Kyle ser meio desajeitado, ele aprendia rápido, o que me fazia pensar se ele estava recordando na prática ou se já relembrou com outra pessoa.
Mas nada disso importava quando o loiro passou a se inclinar sobre mim, deitando meu corpo no chão, se posicionando entre minhas pernas. O piso frio fazia contraste com o calor das minhas costas. Uma corrente arrepiante serpenteou por todo o meu corpo e não era exclusiva da madeira gélida. Kyle me encarava de cima, suas íris escuras observavam cada detalhe meu, seus olhos cobiçavam a visão que tinha, e eu me sentia desejado ao mesmo tempo em que desejava.
Eu o queria e ele me queria.
— Você é tão lindo... – Kyle estava recuperando o fôlego, sua voz soou baixa e extremamente rouca. Me senti tolo por algo tão simples me despertar dessa maneira. — Eu quero sentir mais de você...
Esse foi o estopim. Entrelacei um braço ao redor do pescoço de Kyle e com o outro, envolvi sua cintura e puxei o corpo do loiro para baixo. Nossos quadris, abdômen e peitoral se chocaram e permaneceram grudados. Pele com pele, o calor corporal se tornou nossa manta. O pau de Kyle estava em atrito contra o meu. O loiro captou a mensagem e começou a mover o quadril para frente e para trás, fazendo pressão nos membros, iniciando uma fricção deliciosa. Minha boca petrificou entreaberta, os gemidos voltaram a transitar em minha garganta e com os olhos cerrados e úmidos, me perdia na bela e embasada visão de Kyle se rendendo a luxúria, perdendo o controle e me levando junto nessa viagem devassa.
Eu sentia meu pau e o de Kyle pulsando contra minha barriga. O pré-gozo era liberado pela glande inchada e o loirinho, com seus movimentos cada vez mais apressados, fazia questão de espalhá-lo por nossos corpos. O suor reluzia em nossas curvas, brilhava na fraca luminosidade do abajur e da luz da lua, que atravessava a vidraça da janela e banhava nossos corpos.
Estávamos tão imersos naquilo que nem o conforto da cama próxima era capaz de nos tirar daquele chão.
O som de nossos quadris se esfregando se tornava cada vez mais molhado. O roçar de Kyle era enlouquecedor. Levei minhas mãos até a bunda do loiro, apertando a carne, ajudando a intensificar seus movimentos, que a cada segundo se tornavam mais bruscos e desesperados. As bolas pesadas de Kyle pressionavam as minhas, e quando nossas glandes encharcadas se encontravam naquele vai e vem prazeroso, descíamos ao inferno jurando estarmos subindo aos céus.
Kyle apertava os olhos com força e mordia o lábio inferior ao ponto de sangrar. Apesar da boca fechada, era possível ouvir seus gemidos abafados, que nasciam nas profundezas da garganta e morriam lá, mas eram tão potentes que podiam ser facilmente notados pelos meus ouvidos.
O Spencer diminuiu a velocidade de suas investidas, dando foco na força em que as conduzia. O orgasmo do loiro estava próximo, sua face se contorcia e seu quadril se movimentava com pressão, se afundando em mim, como se quisesse ser um só.
— Eu... eu vo-vou... Tá formigando! – Kyle se referia ao próprio ventre, que borbulhava conforme o orgasmo se aproximava.
O loiro até tentou formular mais, queria avisar que iria gozar, entretanto, a única coisa concreta que liberou foram gemidos, que mais pareciam bufos e urros. Ele se movia com tanta força sobre mim, que fazia meu corpo ir para frente e para trás, me fazendo acompanhar seu êxtase. O loiro paralisou os lábios e finalmente abriu os olhos, me encarando enquanto soltava um gemido prolongado, pacificando a face enquanto gozava, liberando a porra quente sobre meu abdômen. O jato violento alcançou parte do meu rosto, manchando minha face de branco. Kyle olhava no fundo dos meus olhos, movimentando o quadril com vagareza, prolongando o próprio prazer e mantendo o meu. Com a fricção, o loiro espalhava o próprio gozo em mim e em si mesmo. Aos poucos, seus movimentos foram cessando e seus gemidos foram substituídos por arfares pesados.
Eu não havia gozado, e ver o rosto de Kyle se contorcendo, seus gestos desesperados e ouvir seus gemidos afoitos quando ele finalmente atingiu o tão almejado orgasmo, apenas me deixou mais duro.
O loiro manteve as orbes em mim, admirando meu caos. Ele se orgulhava da obra que ele mesmo havia pintado. Foi uma surpresa quando ele tomou a iniciativa de um beijo, que migrou para chupões em meu pescoço, logo seus lábios rodeavam meus mamilos e não demorou até sua língua descer pela minha barriga, com Kyle trocando resquícios da própria porra por sua saliva.
Em um piscar de olhos, sua boca engolia meu pau.
— Kyle! – eu gemia seu nome, afobado, completamente perdido naquela onda eletrizante de prazer. Naquele estado, não precisaria de muito para me fazer gozar. Meu corpo inteiro tremia, meu ventre se revirava e tudo passou a ser automático. Recolhi minhas pernas, praticamente prendendo a cabeça de Kyle entre minhas coxas. Os olhos do loiro estavam marejados, ele se engasgava e isso não parecia ser um problema, já que ele gemia de boca cheia. Enrosquei meus dedos em seus fios loiros, ditando os movimentos conforme minha necessidade de gozar - que era muita - e me permiti gemer como nunca.
Eu realmente me exaltei, os vizinhos devem achar que alguém está sendo assassinado aqui dentro.
— Porra! – senti meu pau formigar. Tentei afastar a cabeça de Kyle, mas ele forçou mais a garganta, aparentemente disposto a engolir. Um gemido mudo atravessou meus lábios quando passei a liberar meu gozo na boca do loiro.
A língua de Kyle era tão quentinha, senti falta dela ao meu redor quando ele afastou o rosto do meio das minhas pernas, tirando o meu pau da boca com uma lentidão proposital, me encarando no processo. Em suas bochechas havia resquícios de mim e do canto direito de seus lábios, escorria um filete de porra, que Kyle fez questão de recolher com a língua.
Após igualar as bandas, inúmeros questionamentos tomaram posse da minha cabeça enquanto a neblina da excitação se esvaía.
— Kyle, onde você... – eu pensava em como perguntar aquilo. Quando não se está morrendo de tesão, as coisas são mais complicadas. — Você nunca demonstrou esse tipo de coisa, pelo menos não comigo... Quem te... ensinou? – o loiro me encarava sorrindo, como se pensar na resposta para a minha dúvida fosse engraçado para ele.
— Não me ensinaram, me fizeram lembrar da sensação e eu passei a querer sentir mais disso. Ontem a noite a Madison me relembrou como era tudo. Eu chupei ela, ela me chupou, nós fizemos-
— Tá bom! Não quero detalhes. – não me surpreendi quando Madison foi citada, sendo sincero, eu até desconfiava. Entre Zoe e Madison, as duas garotas com quem Kyle era mais íntimo, a mais provável de tomar essa iniciativa era a loira.
— Ela disse que eu devia transar com quem me deixasse assim – Kyle apontou para o próprio pau, que já estava desperto novamente. — Você me deixa assim, M/n. Eu quero outra vez!
— Eu não conhecia esse seu lado, Kyle, mas adorei essa sua versão. Infelizmente não vai rolar, cê vai ter que se virar com suas mãos. – levantei e me direcionei até a porta. O Spencer expressava desânimo e frustração no rosto — Tenho muita coisa pra fazer e tô todo grudento, preciso de um banho. Mas quem sabe a gente não repete outro dia. – mesmo com os riscos, foi empolgante quebrar as regras da casa. Eu planejava quebrar mais vezes caso o resultado compensasse tanto quanto hoje.
— E a propósito... – com os braços cruzados, escorado no batente da porta, olhando para Kyle, eu o questiono — Com quem mais você tem vontade de foder?
— Além de você e a Madison, tem a Zoe, também... o filho gostoso da vizinha! Faz dias que eu ando sonhando com ele. A Misty, o cara que veio cuidar da encanação semana passada, uma cacheada que eu vi passando na rua esses dias, o Brad Pitt, a Fiona, a filha da Fiona, o namorado da filha da Fiona, aquela bruxa que veio aqui esses dias... acho que o nome dela é Marie Laveau! Tem também o carinha daquele comercial de desodorante, o Capitão América, a Stevie Nicks, a Queenie, o Chandler de friends...
Eu não esperava tanta gente assim, mas ele listava com tanto ânimo que eu me obriguei a ouvir até o final.
~ . • 🍎 •. ~
35 notes · View notes
mcronnie · 4 months
Text
Tumblr media
LILI REINHART? não! é apenas VERONICA STORMI MCKINNEY, ela é DEVOTA DE HERA (FILHA DE HÉCATE) do chalé 21 e tem VINTE E TRÊS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, RONNIE é bastante CRIATIVA, mas também dizem que ela é EMOTIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
faz parte dos filhos da magia e é instrutora de furtividade e espionagem.
Tumblr media
Quando se fala de herança, há diversos tipos; herança em dinheiro, influência, conhecimento, contatos… e embora no mundo mortal se pense primeiro na herança que importa como famílias de longa linhagem de contatos e dinheiro, educação e influência, e que obviamente não faria mal algum contar com tal ajuda. Entretanto, existe uma realidade por além da névoa, que marca famílias desde o auge da civilização Grega. Famílias que não perderam completamente suas linhagens, que carregaram suas crenças apesar da estranheza e perseguição que o paganismo causava. Precisaram se esconder, disfarçar para sobreviver, mas nunca abandonaram suas origens e crenças, ensinaram seus filhos os contos, os nomes dos deuses, titãs e monstros. Justificavam eventos estranhos com a presença dos deuses, ainda que nem todos de suas linhagens nascessem com o dom de ver através da névoa. Por vezes, o legado parecia uma maldição, porém, famílias são chamadas assim por um motivo, e são feitas para se manterem juntas. 
E foi assim que os Makinnis seguiram migrando, seguindo bons ventos que lhes sopravam dicas valiosas de para onde deveriam seguir, lidando com um ou outro semideus que nasciam dentro da família… Não tinha como evitar, restavam poucas famílias que resistiam e seguiam ainda o paganismo em uma linhagem tão longa, eram uma atração à parte para os deuses, e uma honra para os Makinnis mais antigos. E de tanto se mudarem, os Makinnis se tornaram McKinney em algum ponto, provavelmente em um dos momentos em que precisaram fugir da perseguição religiosa. Desde a década de 60, se estabeleceram em Los Angeles.
Tumblr media
Algumas pessoas vivem assombradas pelo gostinho do  “e se”, e outras, têm a sorte que o Ethan teve de ter absoluta certeza de como teria sido sua vida se tivesse tomado outro caminho. Caso ele não tivesse decidido encerrar sua carreira nos palcos para se dedicar à paternidade, caso ele não tivesse entendido que dentro de um ônibus de banda; cercado de fãs, drogas, uma rotina de estúdio e shows não era o jeito de criar uma criança que já havia sido rejeitada pela mãe. Ethan não apenas sabia como teria sido seu futuro. Ele aproveitou do gosto por alguns anos, e por isso ele nunca permitiu que Veronica se culpasse pelo que havia escolhido abrir mão. Desde que ela entrou na equação, Ethan McKinney e Veronica McKinney eram a dupla principal, e ele fez e continua fazendo de tudo para que sua garotinha não sentisse tanto que tivesse sido rejeitada pela mãe. 
Qualquer um deveria saber que Hécate não era o tipo de mãe que ficaria em casa e assistiria as apresentações de ginástica de Ronnie. Tanto Ethan quanto Veronica tinham o conhecimento suficiente para saber que não havia sido uma escolha aleatória, não eram ingênuos, tudo foi pensado visando apenas a linhagem sanguínea, a possibilidade de uma criança bruxa com chances de brilhantismo. Mas Ronnie, se ressentiu pela frustração de seu pai, e seu pai por sua vez se doía por achar que Veronica precisava de uma mãe. Talvez nenhum dos dois tivessem desconfiança de Hécate se houvessem tirado esse elefante branco da sala mais cedo, porém, quando aconteceu, era tarde demais; nenhum dos dois tinha mais qualquer interesse em se aproximar de Hécate.
Começou a frequentar o acampamento ainda bem cedo, aos treze anos. Voltava do treino de ginástica quando foi atacada por uma dracaenae, e apenas conseguiu escapar com ajuda de Hera, que lhe orientou telepaticamente. Unindo as orientações e suas habilidades de ginástica, e as pequenas competências com magia, que já treinava em casa, conseguiu fugir o suficiente para Argos a encontrar, matar a dracaenae e apresentar o acampamento meio sangue. 
A verdade é que quando se tratava de uma deusa, rejeição com sua prole não devia ser a palavra, e tão pouco o sentimento que Veronica deveria alimentar sobre ela, porém talvez fosse um pouco inevitável, quando nem mesmo depois que passou a frequentar o acampamento durante todos os verões entre os treze e dezessete anos, e seguir os desejos da deusa teve alguma atenção dela. Diferente, entretanto, de Hera, a deusa que lhe instigou a segui-la e dedicar-suas habilidades para atender seus interesses, pois se havia algo em que a McKinney era boa, essa coisa era em ser grata.
Ela era uma boa ginasta, com potencial, mas abandonou quando começou a frequentar o acampamento. Assim como tem habilidades artísticas apuradas, sempre se destacou na música, aprendeu desde cedo a tocar alguns instrumentos e a cantar, era uma homenagem e pedido do pai, e fazia com tanto orgulho que até que era mais por ela, que por outra pessoa.
No entanto, talvez sua melhor habilidade fosse em conseguir coisas. Preferencialmente coisas valiosas; quanto mais alto precisar apostar ou barganhar por elas, melhor! Aprendeu a blefar, afanar, localizar e chantagear para acumular itens que considera valiosos, e nisso, foi onde Hera mais encontrou utilidade para si. Era uma via de mão dupla, as duas ganhavam, porque ela adorava receber a atenção da deusa que todos diziam ser tão difícil de lidar e agradar, mas que para si, parecia tão admirável. 
Veronica não sabe matar. Se a pedir, a feiticeira pode lhe fornecer poções para imobilizar, congelar, iniciar incêndios e até para amores falsos que se parecem verdadeiros, mas caso peça um veneno letal, para uma missão que seja, ela não vai poder ajudar. Algo nela a impede, e por isso, Ronnie não tem interesse em sair em missões de resgate ou qualquer uma onde acabe precisando enfrentar monstros, menos ainda enfrentar outros semideuses. Seu único medo, entre tudo de mais perigoso que ser um semideus a proporciona, é perder sua essência e se tornar apenas uma assassina. Nem mesmo se for para a própria sobrevivência. 
Tumblr media
Magia de Localização: Ronnie consegue rastrear objetos e até pessoas, contando que saiba o que está procurando. Precisa conhecer ou visualizar, em caso de objetos inanimados, que é como a magia funciona melhor e para distâncias maiores. No caso de pessoas, a magia funciona em distância bem menores e ela precisa ter alguma familiaridade com a pessoa antes de conseguir rastreá-la. 
Ophis Thaleros: A serpente graciosa; um colar de serpente que ao ser tirado do pescoço por Veronica, se torna um chicote de Ferro Estígio com punho de couro. As texturas de escamas de cobra do colar ainda estão presentes também no chicote quando ele se transforma, e podem ser usadas tanto para dar aderência ou machucar o alvo, dependendo da vontade do seu portador, uma vez que as escamas podem se levantar, tornando a arma bem dolorosa ao toque ou ótima para agarrar ou firmar-se em coisas. No fim do comprimento, a ponta quase furta cor é uma pequena lâmina afiada que pode ser banhada em veneno e assim se tornar letal em batalhas, ao cortar os oponentes. Seu alcance é variado, podendo alcançar diferentes distâncias dependendo da necessidade.
22 notes · View notes
atchooooooooooo · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você BRIDGET ODESSA. Você veio de NOVA ORLEANS, ESTADOS UNIDOS e costumava ser PROFESSORA DE HISTÓRIA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava LENDO LIVRO DE FANTASIA, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser INTELIGENTE, mas você não deixa de ser uma baita de uma DESAJEITADA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de ESPIRRO na história DRAGON RIDERS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Headcanons: 
Bridget passou por coisas demais para ainda acreditar em magia, mas ela acreditava. Talvez por ser de uma cidade tão conhecida por seu misticismo como Nova Orleans, ela, mesmo tendo enfrentado preconceito e dor desde que se entendia por gente, ter visto o pior no mundo e ter chegado e se ferir fisicamente por conta de tudo que já tinha passado. Ela ainda via magia. Viu magia até mesmo quando leu artigos na internet entendendo finalmente que não se sentia no sistema binário de gênero, e quando precisou sempre reservar uma aula para explicar para seus alunos sobre a luta daqueles que não tinham suas questões sobre gênero e orientação sexual aceitas e entendidas. Tinha uma coleção de baralhos de tarot que usava para visualização (ainda estava aprendendo a arte por trás), lia, não, devorava livros de fantasia e fazia resenhas online, além de querer instaurar essa paixão em outras pessoas. 
Então essa foi sua dor quando o livro lhe levou para longe. Ela estava indo dar uma aula baseando-se em um anime que havia pedido para seus alunos verem. Iria ser uma aula divertida, tinha preparado slides tão legais! Eles iriam discutir e conseguir imaginar tanto…
Bem, estava praguejando até que aquele homem se apresentou como Merlin, o Merlin. Seus olhos ficaram marejados. Ela estava reclamando de não poder imaginar antes… aquilo estava lhe dando a oportunidade de viver a magia. Era egoísta quando pensava em seus alunos, mas depois de tanto…
Ela olhava para os dragões passando por cima do C.C.C e estendia a mão. Sua vida… sua certeza como Espirro a banhava e sabia que não demoraria para que estivesse nos céus como uma dragon rider.
13 notes · View notes
semablind · 2 months
Text
Tumblr media
𝕬 mulher contempla uma única razão: força.
— ( aliada fiel do gato de botas ) —
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MIFUNE AHMA. Você veio de TÓQUIO, JAPÃO e costumava ser BIÓLOGA MARINHA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava PRATICANDO A NATAÇÃO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser SINCERA, mas você não deixa de ser uma baita de uma AGRESSIVA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de ALIADA FIEL na história GATO DE BOTAS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
PERFIL — identidade completa.
nome: mifune ahma.
idade: vinte e cinco anos, no dia vinte e dois de dezembro.
profissão: bióloga marinha.
linguagens: japonês como idioma nativo e intermediário de inglês. após a perda visual, aprendeu a ler dos códigos do braille japonês — chamado tenji.
BACKGROUND — como se não houvesse das águas intermináveis, afunda-se em busca de respostas.
ahma é cega devido ao glaucoma durante o seu curso na faculdade, ocasionando uma perda visual despercebida até obter a noção da dificuldade em reconhecer alguns rostos. tal experiência dolorosa que resultou em episódios de capacitismo e do olhar severo da família, que proporcionava pressão sobre a estudante e duvidando suas capacidades. a transição para o braille japonês, o longo processo para se adaptar ao seu cão-guia denominada umi e enfrentamento de interações tornaram-se o especilho de preconceito interno e conflitos emocionais dentro da ahma.
de fato, seus pais não colocavam expectativas e demonstravam comportamentos capacitistas contra a pcd. antes que a doença piorasse o relacionamento com seus parentes, esbanjava uma vida medíocre com o paterno totalmente raivoso e com tendências de superioridade, combinado com a sua mãe tão hipócrita e fofoqueira. para isso, ahma prometeu ser um indivíduo de pedra: nada quebrará, somente trará rachaduras. afinal, era engajada com o sonho de infância em ver peixinhos e algas marinhas, recebendo contribuições do seu tio por parte da mãe, que é pescador. ele era único que podia confiar.
por mais que a desgraça é real, ahma terminou o curso e decidiu que iria meter o pé naquela casa do inferno. vivendo pelo centro de tóquio; arranjou o emprego no art aquarium museum. uma sobrevivente que está lutando por dignidade, mesmo que a saúde mental não esteja consertada pelo abandono e falta de apoio. curiosamente, ahma arranjou um livro curioso — disponibilizado em tenji — e levou para o local de natação, praticada desde quando era menininha. só não sabia que ler antes da aula iniciar daria um problema...
conta de muses.
TRIVIA — o livro ainda tá fechado, só falta abrir e... agora sim!
ahma era aluna de karatê durante a sua adolescência. apesar que dominava as técnicas bem rápidas, às vezes faltava delicadeza em seus passos.
curiosamente, fez balé por pouquíssimo meses. seus pés doíam e o tema não agradava-a de forma definitiva.
ela jamais teve namoros na vida. por mais que já ocorreram pretendentes, ahma nunca teve um coração disparado por alguém. depois da deficiência, fechou-se de relacionamentos interpessoais por não querer coitadinhos na sua zona.
o efeito de glaucoma causou danos da autoestima da mulher. passou a usar óculos como recurso dos branco-azulados em seus olhos, por mais que não adiantasse em nada e ter enfrentado constrangimentos. de vez em quando, às vezes utiliza lenços.
com a chegada da umi, seu cão-guia, ahma encontrou a paixão de ter uma amizade canina. ela não era próxima dos animais de estimação que seus pais mantinham na antiga casa, porém o auxílio e suporte dela facilitou a vida da bióloga marinha. já os gatos... tem péssimas recordações de serem superestimados e sem graça nenhuma. na realidade, amava mais de estudar os peixinhos e identificar de qual espécie pertencia.
ÚLTIMA PÁGINA — finalização do tópico.
créditos.
15 notes · View notes
hcwking · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você OLIVER MOON LOVELL. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser POLICIAL por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava PRENDENDO BANDIDOS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser RESPONSAVEL, mas você não deixa de ser um baita de um IMPIEDOSO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FALCÃO PEREGRINO, LÍDER na história ROBIN HOOD… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Tumblr media
Nem sempre conseguimos realizar nossos sonhos, às vezes por força do destino, às vezes pelo acaso. Na história de Oliver, ele apenas não seguiu com seu sonho de criança, pois a tragédia veio bater em sua porta muito cedo. Filho de um grande empresário inglês com uma mulher coreana, Suho, nome coreano dado por sua mãe, sempre transitou entre esses dois mundos, sendo criado com influências de duas culturas distintas, mas que se interligavam perfeitamente, pelo menos em sua casa e com sua família. O mesmo não podia se dizer da escola ou dos demais lugares que Oliver frequentava, os olhares estranhos que recebia por ter uma aparência diferente dos demais, um nome oriental que seguia o seu ocidental e uma mãe diferente, eram frequentes, assim como o bullying e as provocações.
Foi a partir dessa falta de encaixe no mundo que achava pertencer que Oliver se enfiou nos livros. Achava refúgio nas páginas de aventura e contos de fadas, onde o diferente não era desprezadas, ou se eram, logo se mostravam o diferencial para vencer o mal e foi a partir do encontro com a fantasia e com as páginas dos livros que Oliver decidiu que tornaria-se um escritor. Era seu sonho escrever histórias que ajudassem outras crianças, assim como os clássicos que ele lia e sentia-se acolhido, porém, o destino o fez se tornar outra coisa.
Oliver nunca entendeu muito bem a importância que seu pai tinha no mundo dos negócios, ao menos, não até que sua casa fosse invadida e fosse feito refém dos bandidos junto de sua mãe. A busca infrutífera pelo dinheiro e outros bens, fez com que os vilões se irritassem e machucassem Oliver e sua mãe. No fim, ele saiu vivo, mas a sua amada mãe não. A perda de um ente querido é sempre dolorosa, mas a perda de uma mãe para uma criança é sempre mais e com isso o luto se apossou do pequeno. A depressão, a raiva e o ressentimento fez com que Olie se afastasse de tudo o que mais amava, seu pai, seus livros e o transformou num homem ressentido, vingativo e assim seu sonho foi morrendo.
Cresceu numa casa silenciosa e solitária. Seu pai enfiou-se no trabalho para compensar a perda da esposa e negligenciou o filho, deixando que Oliver crescesse sem afeto. Para compensar toda a ausência que agora lhe rodeava, ele se enfiou nos estudos com o único objetivo de tornar-se um homem da lei, um policial, juiz, ou, qualquer profissão que colocasse a maior parte dos bandidos por detrás das grades e foi assim que ele entrou para a academia de polícia quando chegou a hora de escolher uma profissão, esquecendo-se definitivamente o sonho de infância de ser um escritor.
No entanto, o destino é brincalhão, assim como o narrador e a história de Oliver não acabaria com ele sendo um policial e prendendo bandidos. A história dele estava para ser escrita de uma forma bastante surpreendente e foi num de seus dias de folga que ela aconteceu. Tinha voltado para o local que um dia ele considerou um lar, quando a campainha soou e ele recebeu uma entrega de um livro que não havia comprado. Passou alguns minutos avaliando o objeto, mas sem abri-lo antes de concluir que só podia ser uma pegadinha, um engano, quantos outros Olivers existiam na Inglaterra? Decidiu então, ir até a livraria mais próxima e devolv��-lo, afinal, ele não se importava mais com contos de fadas e como um servidor da lei, não podia possuir um objeto que não era seu.
Estava no meio do caminho para a livraria quando tudo aconteceu. Um assalto se desenrolou bem em sua frente, fazendo com que ele precisasse agir. Perseguiu o ladrão por vários quarteirões antes que o meliante resolvesse ir a vias de fato com ele. Enquanto a briga se desenrolava, o livro que estava na mochila de Oliver acabou caindo no chão com suas páginas abertas. O meliante que não era bobo nem nada, estava com uma arma branca nas mãos e pronto para tirar a vida dele, quando este ao se defender tropeçou no livro caído e acabou caindo numa estranha de chão batido, sem qualquer sinal da civilização conhecida por ele.
14 notes · View notes