Tumgik
#arroz doze
00132 · 1 month
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o terceiro
queria falar sobre os verdes louros dessa fábula que criaram sobre o maior país da América do Sul; dos territórios e das diferenças que temos entre as tantas vastas coisas que foram tão exploradas que se esqueceram quem são; poderia pontuar todas as mudanças da lingua portuguesa, tantas direitas eleitas por eiras e beiras o respeito ao corpo que grita por anseios tardios de pertencer ao que se vê no espelho, apagado pelo cheiro das matas queimadas do outro lado da seca, da falta da chuva, do obstáculo da moeda no meio do caminho do rio soterrado por lama em Minas Gerais; todas as coisa que saltam aos olhos de quem vê chuva e frio aos 7 dias da semana; qualquer sorriso que beira a curva de uma tristeza abafada pela certeza de estar em casa com a vista estourada pelo sol a pino das doze horas, parando para almoçar: arroz, feijão e carne colher tomates no quintal, acerolas que a vizinha trouxe, amargar o amor pelo excesso; trazer no jeito o impulso pro sal do mar não adentrar os ouvidos; corroer os móveis com a brisa; cutucar as pedras com os pés molhados de queda de cachoeira;
salivar no arco-iris as cores das dores que ainda sinto; certificar no contrato, as palavras passadas pra provar que a comunicação amassada por um papel digital timbrado calcula o risco de ser confundido com golpe, scam ou bandido pois vim do outro lado do oceano; sem planos de cometer enganos e saudades. mas com vontade de caminhar sem vistos no mundo de john Lennon: que só existe na cabeça dele e de alguns sonhadores sem poderes o suficiente pra pôr abaixo o medo que o outro tem de si.
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alixstardust · 2 months
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É você, sempre foi
Eu consumo seus órgãos como feijão e arroz
Sangue dói minha boca
"Eu estou ficando louca"
ela disse sem pensar
Mas ela tinha doze anos;
Dedos inchados e muitos sonhos.
nunca foi capaz de acabar.
não se engane.
Ela morreu aos poucos
Ela sabe o mesmo que todos os loucos
Que nunca foi capaz de salvar.
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Love Of My Life - with Harry Styles
Situação: papai!Harry Styles
Contagem de palavras: 1979
Pedido de @perfectzinenerdperson: você pode escrever o H sendo um pai de menina bem babão
N/A: ⚠️ alerta de fofura ⚠️ adorei tanto escrever esse pedido que meu coração derreteu junto haha! obrigada por enviá-lo e espero que goste, meu bem. depois que ler me conta o que achou, por favor 🧡
Curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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- Olha o aviãozinho!! - entre caretas e vozes engraçadas Harry dava tudo de si para alimentar a bebê mais amada pelo cantor, e agora pai integral de uma menininha linda de apenas 9 meses. Millie era de uma simpatia tremenda e alegria sem fim. Desde o segundo em que conheceu o mundo deixou a felicidade cravada no peito dos papais da vez com tamanha fofura. Harry e S/N, apesar de não dormirem por uma noite inteira há bons meses, estavam em sua melhor fase desde a chegada do anjinho na vida de ambos. Eles tinham a impressão de que a criança triplicou o amor que sentiam um pelo outro e criou um laço familiar tão grande que sentimento nenhum explicaria o quão bom era estar junto.
Logo pela manhã, mesmo que estivesse esgotada, S/N saiu as pressas afim de não perder o voo para Washington, local onde teria uma reunião importante que decidiria os últimos detalhes do filme dirigido e escrito por ela. A autora jamais imaginou que um dia estaria recriando sua trilogia de livros para as telonas. Contudo, após doze anos escrevendo ela decidiu que gostaria de se aventurar no escuro. E como seus leitores insistiam para que uma de suas obras de mistério virasse filme, S/N resolveu que seu best-seller mais famoso, conhecido como 'Aonde está Abby' seria o primeiro em que ela transformaria em filme. Dessa forma, sabendo que sua esposa ficaria fora o fim de semana inteiro, Harry seria o encarregado de cuidar - e mimar - sua primogênita.
- Come, filhinha.. o papai fez com tanto carinho. - o moreno choramingou, visto que a bebê sequer abriu a boca quando a colher de plástico alaranjada foi em sua direção. A todo instante ela virava o rosto para o lado contrário da comida e Styles estranhava tal comportamento. - O papa está ruim? É por isso que a neném não quer comer? - por mais que ainda não soubesse falar, Millie entendia tudo e resmungava algumas sílabas para se comunicar. Entretanto, naquela situação em questão, a criança não fez barulho algum. Apenas encarava o pai, séria. - Quer uma frutinha? - assim que escutou a palavra um tanto quanto comum já que adorava qualquer fruta que fosse, ela mexeu a cabecinha para o lado direito e arregalou os olhos, como se tivesse tentando entender o que o homem a sua frente falava.
- Nana.
- Banana? - de repente a garotinha começou a mexer as mãos e os pés de forma animada e eufórica, causando um sorriso espontâneo em Harry. - Essa aqui? - apontou para a fruta amarela na fruteira em cima da bancada e viu sua menininha sacudir a cabeça positivamente e logo bater palmas. - Tudo bem. - com calma o rapaz descascou a banana e cortou em pedaços menores para que Millie conseguisse comer sozinha enquanto ele lavava a louça. Em sua cabeça, a banana poderia abrir o apetite e assim fazer com que ela finalmente almoçasse. No entanto a garotinha não queria saber de salgado no dia de hoje. - Tá tão gostoso o arrozinho que o papai fez, filha. Come só um pouquinho. - mais uma vez o moreno tentou levar uma colherada de arroz com o molho de carne até a boca, porém Millie não quis comer e ameaçou chorar. - E o feijão? Vamos comer o feijão? - um pouco receosa, a garotinha olhou para os grãos escuros no prato colorido e depois encarrou Harry. Talvez aqueles olhares fossem uma brecha para que ela finalmente comesse o almoço.
- Papai! - o gritinho alegre e as sobrancelhas levantadas no momento que a palavra foi emitida aparentou que a criança teve a melhor ideia do mundo. Harry até se assustou com a surpresa que ela mesma descobriu e ficou preocupado, olhando para todos os cantos do cômodo pensando que poderia ter algo estranho por ali, o qual foi responsável por surpreender a pequena.
- Oi, meu amor. O que tem o papai? - em movimentos lentos Millie levou as mãozinhas até o prato, pegou com certa dificuldade um punhado de arroz e feijão e conduziu a comida para cima, a fim de alcançar a boca de Harry. Instantaneamente o moreno abriu um sorriso e soltou uma risadinha fofa, tal como a situação. Ele, apesar de não estar com fome, abriu a boca e deixou a filha colocar os poucos grãos de comida que conseguiu carregar em sua mão pequenina. Os sons e caretas durante toda a ação, principalmente enquanto mastigava fizeram a garotinha rir, aquela risada contagiante e gostosa de bebê. Styles não pôde segurar os risos e também gargalhou quando viu a felicidade da criança que ele mais amava no mundo. E como estavam se divertindo, Millie continuou alimentando o papai. - Huuumm, que delicia! Agora é a vez da Mimi, OK? - a menininha olhou para ele e prestou muita atenção na colher sendo preenchida e iniciando a movimentação que ela claramente já sabia qual seria. Antes que o moreno pedisse para que ela abrisse a boca, Millie resmungou um 'não' alto e chacoalhou a cabeça. - As vezes é tão difícil te entender. - o moreno reclamou entre risadas, quase desistindo, e deixou o prato com a colher em cima de uma espécie de mesinha branca na cadeirinha em que a filha estava sentada. - E suco? Suco você gosta, não é? - quando Styles virou para buscar a bebida no copo de ursinhos, Millie rapidamente pegou a colher e jogou no chão. Aparentemente sem nenhuma razão para aquilo. O rapaz não entendeu nada, já que ela não era de birra e muito menos malcriação, e encarrou confuso a menina quando viu o que havia feito. - Não pode jogar as coisas no chão, filha. Pode quebrar. - no instante em que ele se abaixou para pegar o utensílio Millie já usava as mãos para comer sozinha. Só então Styles entendeu o que ela tanto queria. - Ah, então a senhorita quer independência? Ótimo! - ele riu sozinho ao vê-la lambuzando a boca com o caldo do feijão e de certa forma se divertindo ao ter a experiência de comer como ela queria. - Fique a vontade.
- PAPAI! - antes que ele pudesse dar as costas por meros segundos a fim de buscar pelo menos um guardanapo, a bebê o chamou alto. Novamente ela queria dividir sua comida com ele, e como o rapaz não sabia dizer não para aquela coisinha fofa acabou entrando na brincadeira por longos minutos.
Ao final daquele "almoço" tomado por gargalhadas, Harry se deparou com uma criança todinha suja e uma cozinha ainda pior, com comida para todo canto.
- Sua mãe vai me matar se ver o seu estado e como está essa cozinha, sabia? - Millie não entendeu nenhuma palavra, mas o sorriso sapeca que saiu de seus lábios demonstrou que ela havia sacado tudo apenas pela entonação. - Vamos limpar essa sujeira. - falou enquanto se levantava da cadeira. - Começando por você! - Harry soltou um grunhido como se estivesse pegando algo pesado ao retirar a filha da cadeirinha. Millie adorava quando ele fazia palhaçadas assim, rindo sempre que acontecia. E dessa vez não foi diferente. A risada dela era o motivo do sorriso apaixonado dele, e o abraço apertado vinha logo na sequência.
Após deixarem a cozinha, o pai caminhou com a menininha nos braços até o banheiro do seu quarto, tampou o ralo da banheira para enchê-la e ligou o chuveiro em uma temperatura agradável enquanto tirava a camiseta amarela e a calça de florezinhas azuis totalmente suja de feijão e molho de carne.
- Fique quietinha aqui, tudo bem? - o moreno deixou a criança apenas de fralda sob a cama do casal com alguns brinquedos que logo iriam com ela para a banheira, e então retornou ao banheiro a fim de desligar o chuveiro, conferir se água estava boa suficiente para sua princesinha e deixar todos os produtos de banho para bebê ao seu alcance. Quando retornou ao quarto Harry se deparou com a menina na beira da cama, brincando com um patinho, prestes a cair se ele não fosse rápido e a pegasse no colo quando a mesma tentou engatinhar. - Quer me matar do coração? - questionou de modo engraçado mas seu coração realmente estava acelerado. - Vamos tomar um banho bem gostoso! - já com ela no colo, e apenas de bermuda, Styles entrou com a bebê na banheira e brincou com Millie por alguns minutos para que a criança se habituasse com a temperatura da água e molhasse o corpo enquanto mergulhava com o papai.
Após divertir seu pedacinho de gente Harry iniciou a lavagem dos cabelinhos finos e com leves cachinhos nas pontas com um shampoo suave e com cheiro de camomila. Ele massageava a cabecinha dela com o máximo de cuidado, cobrindo a testa da pequena com uma das mãos para que a espuma não entrasse em contato com os olhinhos e por ventura ardesse aquele par de esmeraldas hipnotizantes. A hora do enxágue era um momento de tamanha delicadeza, o qual Harry trazia a água em uma concha feita pela mão direita e derramava devagar sob o cabelo parcialmente loiro dela. A todo momento ele cuidava para que água não caísse no ouvido ou então no rosto de Millie, porém quando alguma gotinha derramava na face redondinha, Styles logo pegava a toalha e passava delicadamente pela região.
Millie literalmente tomava um banho de princesa, recebendo até massagem quando o pai lavava o corpo pequenino e cheio de dobrinhas, principalmente na coxa. Ela, completamente relaxada, entrava em seu próprio mundinho de diversão ao bater com as mãozinhas na água, espirrando para todo lado e cantarolava a melodia que na cabeça dela era a melhor do mundo, mesmo que fosse composta somente de "lálálá".
Harry por sua vez ficava encantado todas as vezes que era escalado para o banho pois sempre encontrava um detalhe novo, seja físico ou da personalidade em construção, que faziam os olhos dele brilharem, impressionado com tamanha perfeição em forma de gente. Com toda certeza do mundo o papai era o maior fã da pequena.
Agora sim, limpinha e cheirosa. - disse ele, sorridente e dando um beijinho no pescoço dela após terminar de vesti-la com um pijama comprido de girafa. - Falta só a meinha para combinar .. pronto! - exclamou após calçar a meia da mesma estampa que o pijama nos pés minúsculos. - Perfeita! - tomado por tanta paixão o rapaz levantou a garotinha para o alto, fazendo a rir provavelmente pelo frio na barriga, e depois a esmagou em um abraço de urso antes dele correr com ela para a sala e se jogarem no sofá. - Você é tão linda, sabia? - Millie prestava atenção, sentada nas coxas do pai, que estava deitado e dava sustentação para a filha ao segurá-la por trás enquanto acariciava de leve a bochecha macia com a parte de trás do dedo indicador. - Muito linda. - falou entre sorrisos, preso àquela figura angelical, a mais fofa que já viu, que piscava para ele com os olhos parcialmente caídos pelo sono, coçando o rosto de fez em quando, e claro, com a chupeta de melancia na boca, a favorita dela no momento. - Papai te ama tanto, minha vida. - em um ato involuntário, após escutar a declaração verdadeira de amor, a garotinha abriu os bracinhos e deitou sobre Harry, na tentativa de retribuir o carinho dele com ela com um abraço. Imediatamente Harry soltou uma gargalhada e sentiu a fofura e um amor diferente invadir-lhe o peito. Os olhos do rapaz chegaram a lacrimejar e sua cara de surpreso, em uma mistura de risada e vontade de chorar, deixou a atitude ainda mais bonita. Era engraçado como ela, uma criatura de apenas 9 meses de vida conseguia deixar um homem, adulto, de 28 anos, completamente sem graça.
Sem ter o que dizer, apenas sentir, Harry abraçou a filha de novo, que permaneceu deitada na barriga do rapaz, aconchegada e recebendo um carinho gostoso nas costinhas até dormir naquela mesma posição, depois de dizer do seu jeitinho que também amava o papai.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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barebones-hq · 11 months
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O terceiro e último dia de festival contará com um lineup mais centrado no rock n’ roll, com headliners como Foo Flyers, Arctic Muggles e Coldphoenix. Além disso, artistas como Goo Goo Dwarfs, Queens of Philosophers Stone e Bon Jarvey aquecem os palcos durante as doze horas de shows e atrações.
Não se esqueçam utilizarem todo esse tempo para se divertirem, mas também para se manterem hidratados e bem alimentados, ok? Para isso, aproveitem da nossa tão aguardada área gourmet que conta com diversas tendas que vão desde patrocinadora, com tabernas e bares conhecidos, até espaços criados por alunos de Hogwarts para se deliciarem com seus talentos inatos para cozinha!
Dentre alguns dos clássicos restaurantes que marcam presença no Witchella, podemos destacar:
Caldeirão furado, diretamente do Beco Diagonal;
Chás da Madame Puddifoot, para aquecer o coração;
Cabeça de Javali, com doses servidas em copos em formato de dentes de javali;
Três vassouras, com suas famosas cervejas amanteigadas e cookies de abóbora;
Bolos e tortas da sra Rosemberg, incluindo seus brownies com macadâmia;
Fish&Fries, com suas variações de peixes e fritas feitos por sereias, incluindo porções veganas; e
Sarmale & Co, restaurante especializado no prato que dá origem ao seu nome, bastante típico da Romênia, país de origem do festival, serve seu famoso Sarmale, prato composto por carne de porco moída e arroz com ervas, que são enrolados na folha da uva.
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nsantand · 3 months
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Sharon Olds – Depois
"Depois", um poema de Sharon Olds
Depois que o urso 250 quilos passa por mim,da esquerda para a direita, a apenas um metro e meio de distância,percebo que agora começo a respirar pesadamenteno meio dos meus doze degraus — então eu medeito na cama e ofego por um tempo.E o tremor se intensifica, de modo que, quando estou cozinhando,literalmente misturo alguns ingredientes às pressas,sal e açúcar e arroz cru espalhados pelo chão.Os…
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loversandpaper · 4 months
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May costumava ser uma criança comum, adorava explorar sua criatividade e energia aos quatro anos de idade.
Por outro lado Winnie, sua avó, detestava qualquer barulho. Especialmente de crianças.
Certa vez sua avó cuidou dela, mas haviam diversas restrições quanto ao que May poderia fazer em sua própria casa.
May não era o estereótipo da criança que grita, ela apenas gostava de falar enquanto brincava. Isso simplesmente deixava Winnie irada.
Nunca foi proposta uma conversa leve entre elas por toda a vida de May.
May só tinha uma missão sob os olhos de Winnie: obediência máxima, 0 perguntas e silêncio absoluto. Algo impossível vindo de uma criança, não é mesmo?
Durante uma tarde pós aula, May "estava chata demais" e viu sua avó buscar uma mangueira de chuveiro para bater na neta. Antes que Winnie pegasse no braço de May, a neta apenas correu o mais rápido e jogou um tijolo no meio do caminho para atrapalhar. "Nem meus pais batem em mim, não é você que baterá". No mesmo dia ela contou aos pais o ocorrido e eles decidiram dispensar sua avó da função de babá.
Esse foi apenas um dos diversos infelizes momentos que a mesma colecionou junto a avó materna. Conforme crescia, May se sentia cada vez mais distante da mesma. Não porque nunca tentou desenvolver um vínculo, mas simplesmente porque quando tentou, apenas recebeu gritos, água com achocolatado (sendo que tinha leite disponível), arroz requentado a semana toda e ordens para se parecer mais com um robô do que com uma criança. A sensação de que nunca era bem vinda só aumentava.
Com o tempo May ficou curiosa para entender o que houve para que sua avó tenha se tornado essa pessoa que nunca sentou para brincar com a neta.
Winnie tem origem humilde, ainda muito jovem foi "entregue" pelo pai para se casar com alguém doze anos mais velho, a mesma conta que não queria se casar inicialmente, pois o marido escolhido pelo pai não havia lhe chamado de atenção. Uma de suas primeiras gestações após casada traria ao mundo gêmeos, porém infelizmente não resistiram. Com o tempo moravam em sua casa ela, o marido, dois filhos homens e seis meninas. O marido que era fumante, se tornou alcólatra, carregando dentro do peito tanta raiva que quando o álcool ganhava espaço, todos os filhos apanhavam com borrachas, pneus, varas, madeira, entre outras opções. Tudo isso enquanto passavam fome devido às condições precárias na qual o casal e família viveram até se mudarem de estado. Tempos mais tarde na nova cidade, a família perdeu um dos filhos mais velhos, Miro estava com os amigos em um rio e não sabia nadar quando foi empurrado, durante a queda o mesmo bateu a cabeça e faleceu. Winnie relata ainda hoje com os olhos marejados que seu marido Peter esperou por horas a chegada de Miro, que apanharia como punição por sumir.
Atualmente apenas as filhas estão vivas, Winnie perdeu o outro filho recentemente, Jonas era um tanto difícil às vezes, mas foi um bom tio para May e sua irmã, além dos primos. Infelizmente ele partiu após a cirurgia para remoção de um tumor no cérebro.
May pergunta à sua mãe já adulta: como a vovó era na sua infância? Summer responde: ela não foi muito amorosa, tentou cuidar de nós como pôde, mas nossos momentos mais próximos envolviam banho de salmoura para que os machucados após as surras melhorassem logo.
May abraça a mãe em um gesto de apoio e agradecimento. Sua criação não se pareceu em nada com a de Summer ou Winnie.
Dizem que só podemos ofertar o que temos dentro de nós, mas em meio ao caos Summer escolheu fazer diferente na sua vez. Ofertou todo o amor e apoio que não teve para as filhas.
Ela tenta entender sua mãe Winnie, mas não sente que tem na mesma um colo. É como se Winnie só optasse por ser a versão mais dura de si, sem desenvolver grandes conexões em seus relacionamentos familiares. O que a coloca em uma confusão: ora odeia companhia, ora murmura sobre a necessidade de alguém para ajudá-la.
May só consegue torcer para que ainda haja tempo para sua avó construir pontes ao invés de muros para aqueles que não são resultado de projeções infundadas. Pessoas são reais e não devem ser meras construções idealizadas.
Enquanto prepara sua mala para partir, May reflete: "tive 23 anos para tentar"
Que o futuro reserve para todos, dias melhores.
(Loversandpaper)
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oieusourick · 4 months
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N° #657
ainda não acertei a medida de arroz pra dois, mas estou quase lá. três colheres bem cheias são suficientes pro café não ficar fraco, e se eu tomar banho às quatro e quarenta e sete o banheiro ainda vai ter cheiro de alfazema quando você abrir a porta. às cinco e doze, eu te acordo com um beijo na testa e você pula da cama.
ao sair você retribui toda minha gentileza com um simples e sincero sorriso e eu me contento com isso voltando a dormir sonhando com o dia em que eu enfim acertarei o arroz.
depois de tudo pode até parecer que eu te amo, mas eu só me acostumei a você.
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Julia não acredita em novos dias
Julia, acho interessante receber sua carta justo nesta manhã de sexta-feira, após ter capotado por ininterruptas doze horas. Eu amo dormir. Para mim, dormir é melhor do que comer farofa com arroz que queimou na panela, melhor do que comer seguidamente quinze daquelas balinhas quadradas de caramelo de leite, melhor do que se vingar bem gostoso de alguém que te fez perder o sono e melhor até do que…
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carmocharola · 1 year
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Bacalhau grelhado
                                              Ingredientes:
                                   4 lombos de bacalhau demolhado
                                   3 dentes de alho
                                   1 couve Portuguesa
                                   50 ml de azeite
                                   2 mini pimentos vermelhos
                                   200 g de arroz
                                   Pimenta, azeite e sal q.b.
                   Temperar os lombos de bacalhau com os 2 dentes de alho picados, um pouco de pimenta e um fio de azeite. Deixar tomar gosto por duas horas. Ligar o forno a 190º C. Colocar num tabuleiro, colocar num tabuleiro, temperar com sal e regar com um fio de azeite. Levar ao forno durante 25 minutos.
                  Entretanto arranjar a couve, lavar e cozer em água  temperada com um pouco de sal. Esmagar o outro dente alho e levar ao lume no azeite. Juntar os pimentos às rodelas e o arroz. Temperar com sal e pimenta. Verter depois com 5 dl de água da cozedura das couves e deixar cozer durante doze minutos.
                 Grelhar os lombos de bacalhau numa chapa bem quente. Sirva a couve e o arroz à parte e servir de imediato.
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palavradigital-blog · 2 years
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Prefeitura de Itabuna inicia processo para a aquisição de cestas natalinas para famílias carentes
Prefeitura de Itabuna inicia processo para a aquisição de cestas natalinas para famílias carentes
A exemplo do ano passado, a Secretaria de Inovação e Gestão, iniciou o processo licitatório para aquisição de natalinas para famílias carentes da cidade. As cestas serão compostas por doze itens como frango inteiro de 2,5 kg, queijo tipo reino (cuia), farofa de mandioca, panetone, milho verde, açúcar cristal, arroz branco, feijão carioquinha, macarrão tipo parafuso, goiabada em barra, leite em pó…
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reporterbetoribeiro · 2 years
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Preço médio do prato feito sobe 23% em um ano no Brasil, diz economista
Preço médio do prato feito sobe 23% em um ano no Brasil, diz economista. SAIBA MAIS!
Em algumas cidades, o aumento em doze meses foi até maior, chegando a 34% em Porto Alegre e 33% em Vitória. O impacto da inflação sobre os alimentos chegou com a força num velho conhecido do brasileiro: o prato feito, que está, em média, 23% mais caro do que há um ano. O cálculo feito pela economista Marcela Kawauti, da Prada Assessoria, considera os valores do arroz, feijão, bife, batata frita e…
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kattysheart · 3 years
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Sweet Rice
Ingredients: 4 servings
500ml fat milk (whole milk) + 2 soup spoons milk
2 yolks
75gr rice
80gr sugar
1 cinnamon stick
1 small lemon peel
cinnamon powder (as needed)
Preparation:
In a pot, add the milk, rice, cinnamon stick and lemon peel. Let it boil over low heat, stirring occasionally for 30/40 minutes, until the rice looks soft. Remove the cinnamon stick and the lemon peel.
In a bowl, mix the 2 yolks and the 2 soup spoons of milk. In the rice pot, put the sugar and the yolks mixture and mix it all together. Let it cook over low heat for 5-10 minutes to thicken, do not stop stirring.
Divide the sweet rice into 4 dessert bowls and decorate with the cinnamon powder. Serve it warm.
Enjoy!
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melk917 · 2 years
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I need more soft!Raf so requesting a SFW ask from myself...
X = Xtra (A random headcanon (or two) for them.) - Migraines + Mama's Boy
Migraines
He gets terrible migraines a few times a year.
He’ll get decently bad headaches on a regular basis. He never drinks enough water, and too much coffee. He never gets enough sleep. He’s sitting all the time, bent over his desk or a table, reading. His back and shoulders will end up incredibly stiff or knotted up, tension traveling up his neck, giving him constant headaches. But those are all manageable. A few painkillers, a glass of water, and he can power through it, no problem.
But the migraines? Those are debilitating. He made the mistake of thinking he could push through once, early on in his career in the Brooklyn DA’s office, and he ended up throwing up in the bathroom and was forcibly put in a cab and sent home by the first chair ADA on the case. He was mortified and kept trying to fight him on it, worried it would mean someone else was chosen as second chair the next time. Instead, the other man had told him if he didn’t get his ass home and into a dark room to sleep it off, he would make sure he never got the opportunity to sit second chair again. Rafael almost vomited again on the man’s shoes, but did as he was told for once.
Now when he feels it coming on, he has Carmen clear the rest of his day and gets home as fast as he can. He takes a the stronger painkillers and gets in bed, all the curtains drawn, making the room as dark and quiet as he can as he attempts to sleep it off.
Generally, he likes to be left alone during the experience, the pain so bad early on that even the thought of someone trying to touch him makes him flinch. But if you come home as the pain starts to fade and he’s dozing, he’ll actually lean into any physical touch. If you strip down and slide in under the covers with him, he’ll immediately curl into you, face pressed into your neck and still half asleep. You don’t know how much it really helps any lingering pain, but you’ll rub gently at the base of his skull or press your thumbs into the knots in his shoulders and he’ll sigh deeply, going boneless against you. He won’t say much, just some nonsensical murmurs and hums and sighs. Generally he won’t wake up fully, woozy and exhausted from the pain and the medication, but he always seems to know that you’re there and gravitates towards you.
Mama’s boy
He is the biggest mama’s boy. He’ll get grumpy and pouty if you call him on it, but there is no denying it. They are also very similar, and it is part of how they annoy each other, but also part of their bond.
They have a standing brunch date once a month that he will inevitably reschedule and she will guilt him for. He still makes up for it.
He will also take her out a few times a year as well, to the ballet or the opera or the theater. Sometimes she’ll pick the show, sometimes he’ll surprise her with the tickets.
Now that it’s just the two of them he tries harder to be home for Christmas and birthdays and the like, but is also a bit relieved when she takes off to visit family and friends in Miami for the holidays. (She will always try to get him to join, but that is generally a hard pass and he just blames it on work. She knows better, but lets him. With a knowing look of disapproval.)
He seems all prickly about it, but she is one of the few who can show him any physical affection openly and get away with it.
That being said, both of them can be a bit clinical or stiff when it comes to public displays of affection.
He gets his smart mouth from her. She’s very proud of that (and was eternally exasperated with him for it as a child).
His favorite dessert as a kid was arroz con leche and she will still make it for him if she knows he’s coming over for lunch/dinner, or special occasions. He knows this and will be immensely disappointed if she didn't have time, though he'd never admit it. (but if she does make it, he will hoard it, even if you live together). (It used to be his grandmother who would make it for him, but Lucia’s taken it up now.)
When you finally get to meet her, he’s clearly nervous. And when it’s clear you get along very well, he’s terrified. But grateful.
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Pedido de @umadirectioner: Você poderia fazer um com o Niall cuidando dos filhos durante a quarentena? Amo seu blog demais Ju 🧡
Feito, meu amor! Me diverti demais escrevendo o seu pedido porque caminhei para uma pegada diferente quando se trata de família - a qual me identifiquei ksks - por não ter uma especificidade na ask. Mais uma vez o imagine está grande porque me empolguei real KKKKKKKK. Tomara que eu tenha trazido o que você queria e que goste do resultado. Obrigada por mandar o pedido, linda! Tô esperando ansiosamente o seu feedback!
Boa leitura ♥️
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O cheirinho de comida caseira rolando em cada cômodo da casa de fato não era algo que se sentia com frequência durante a semana. Ter a bancada da cozinha tomada por temperos, legumes e verduras, e o fogão cheio de panelas com os alimentos cozinhando dentro delas definitivamente não acontecia todos os dias por ali. Entretanto, com o novo estilo de vida que o mundo teve que se adaptar à força, o aroma de almoço fresquinho no horário certo havia se tornado rotina desde que a pandemia começou.
Cozinhar nunca foi uma tarefa que S/N era obrigada, de certa forma, a fazer. Ela cozinhava sim, mas em dias comemorativos ou no final de semana. Porém de segunda à sexta, ter almoço ou janta feita por ela era algo difícil de acontecer, já que o cargo de diretora em uma empresa renomada de arquitetura no país não lhe dava o privilégio de passar muito tempo em casa. Ter milhares de projetos para serem desenhados, além dos outros que precisavam ser aprovados para construção e supervisionados pela arquiteta em tempo real fazia com que a vida da mulher se tornasse super corrida e exaustiva, chegando em casa apenas na parte da noite.
Era fato, tudo o que ela mais queria com certeza seria uma folga enorme do emprego para enfim respirar e relaxar por pelos menos alguns dias, sendo mais presente na vida dos filhos e marido, além de cuidar de si mesma. E apesar do lockdown ser uma realidade triste em que todos tiveram que ser submetidos, a situação fez com que S/N desacelerasse e trabalhasse em casa de forma mais tranquila, dispensando a babá que cuidava dos filhos quando os pais não estavam, mas que agora não seria necessária por justamente todos estarem casa. Foi a partir desse momento em que ela finalmente pôde passar um tempo com as crianças e o esposo, curtindo cada segundo ao lado da família e dando valor a si mesma ao olhar para a vida desregrada e de uma vez por todas colocá-la na linha. Mas infelizmente, após um ano de quarentena, o que S/N mais desejava era voltar para o trabalho e ter sua casa limpa por pelo menos dois dias; não ter uma pilha de roupa toda semana para lavar e passar, e nem a pia da cozinha cheia de louça, que não ficava nem uma hora vazia. Porém, o que lhe dava mais vontade de voltar ao emprego era o fato de não aguentar mais escutar a palavra que até perdeu o significado de tantas vezes que foi dita. Já sabe qual palavra é essa, né?
- Mãe, o Jason destruiu meu quebra-abeça!
- Que eu o quê, garota! A Hana tá mentindo, mãe!
- Não tô não!
- Tá sim!
- Não tô não, seu chato!
- Tá sim, menina!
- Ô, mãe!! - a voz das duas crianças juntaram-se em um mesmo tom, entonação e volume, razão que seria até divertida se a mãe não tivesse perdido a paciência ao ouvir lá de cima os gritos antes mesmo dos filhos alcançarem a cozinha.
Em uma expressão que já havia se tornado normal depois de tanto tempo trancada em casa, S/N fechou os olhos, inclinou a cabeça para trás, apoiou as mãos na borda de mármore da ilha que compunha o fogão e respirou fundo, tentando ao máximo manter as nervos controlados para não surtar.
- Vocês podem ficar cinco minutos sem implicar um com o outro, por favor? - pediu sem alterar a voz, ainda de costas para eles.
- Dessa vez foi ele quem começou!
- Eu? - indagou o garoto de doze anos. - Você que deixou o maldito quebra cabeça no escritório da mamãe.
- Espera aí, no meu escritório? - o local dito pelo menino, sem ao menos perceber, fez S/N prestar atenção no que realmente estava acontecendo. Sendo assim ela virou para os dois e esqueceu totalmente de manter a calma quando o lugar em que trabalhava foi alvo de uma possível briga. - O que vocês estavam fazendo lá? - as crianças se entreolharam assustadas, sem saber o que dizer, até porque sabiam que ninguém entrava naquele cômodo a não ser a mãe. Por conta do desespero e a expressão quase irritada da mulher, Hana e Jason falarem um em cima do outro, contando a sua versão da história e não dando para entender absolutamente nada. - Um de cada vez! - disse ela ao gesticular com a mão para irem mais devagar.
- Eu fui montar o quebra-cabeça na sua mesa, porque a da sala estava arrumada para almoçarmos. - explicou a garotinha de oito anos.
- O meu laptop e os meus projetos estavam lá, filha!
- Mas eu tirei com muito cuidado.
- E colocou aonde? - ela ficou em silêncio. - Hana..
- Ela derrubou no chão! - Jason dedurou.
- O quê? - o surto da mãe foi grande. Bem grande na verdade, que até os olhos saltaram para fora.
- Mas o Jason entrou lá primeiro, usando a tevê para jogar videogame porque ele quebrou a do quarto dele.
- Você quebrou a televisão do seu quarto? - a indignação era nítida no olhar de S/N, assim como na voz. O arrependimento bateu instantaneamente ao saber que o eletrônico novinho dado de presente de Natal havia ido para o lixo em três meses de uso.
- Não foi bem quebrar.. - o menino tentou explicar ao coçar a nuca, sem jeito, porém a mulher nem terminou de ouvir o que ele tinha para dizer e correu para o andar de cima, mais precisamente para o quarto do filho, dando de cara com a tela trincada do aparelho preso na parede alaranjada.
- Meu Deus do céu! - levou as mãos à testa. - Como você fez isso, Jason?
- Ele jogou o controle do Playstation nela porque perdeu no joguinho ridículo dele.
- Fica na tua, pirralha! - sem paciência, o garoto empurrou a irmã que revidou também com um empurrão, além dos xingamentos que começaram em seguida, tendo a mãe que entrar no meio e intervir.
- Parou, os dois! - S/N gritou, jogando a sensatez para o ar. - O que é isso? Briga na minha frente? - as mãos na cintura indicavam apenas uma coisa, e as crianças sabiam muito bem o que era: sermão pesado. - Vocês estão passando dos limites!
- Desculpa.
- É, foi mal.
- Lavem as mãos e sentem na mesa para almoçar. - disse ela, com o semblante sério e a calma voltando aos poucos. - E de preferência em cadeiras bem distante uma da outra porque não vou aturar discussão boba por lá. - as crianças, ao entenderem o recado, desceram quietas e S/N foi ao quarto do filho mais velho, Luca, de dezesseis anos, a fim de chamá-lo para comer. Mas quando abriu a porta, a raiva que estava diminuindo voltou com tudo.
- Filho, o almoço tá.. Você tá fumando, Luca? Que merda é essa? - o rapaz tentou esconder o cigarro assim que a porta foi aberta mas de nada adiantou. A fumaça que saiu de sua boca, seguida de uma tossida logo depois deixou nítido o que ele estava fazendo.
- Mãe, eu..
- Pelo amor de Deus, o que tá acontecendo nesta casa? - S/N bateu forte com a palma da mão no batente de madeira, completamente irada. Jason ao escutá-la fez uma careta e Hana espremeu um dos olhos. Luca sentia que o coração sairia pela boca após ser flagrado. A situação estava realmente feia para eles.
- Foi o Antony que me deu!
- Eu não quero ouvir! - exclamou alto ao virar o rosto e trazer o punho cerrado aos lábios.
- Mas..
- Joga isso fora, lave as mãos e desça.
- Eu não tô com fome.
- Desce agora, Luca! - ela gritou brava, encarando-o com os olhos marejados, prestes a chorar de raiva, e o menino obedeceu.
Após alguns minutos lá em cima, tendo coragem para raciocinar tudo o que aconteceu e finalmente acalmar-se ao jogar um pouco de água fria no rosto, S/N desceu no mesmo instante em que Niall abriu a porta de casa, de máscara e quatro sacolas retornáveis nas mãos, lotadas de coisas vindas do mercado.
- Alguém pode me ajudar aqui? - sem nem pedir duas vezes as crianças pararam de comer, levantaram-se rapidamente da mesa e ajudaram o pai com as compras, levando-as para a cozinha. - Uau.. Obrigado. - disse o moreno entre risos fracos ao retirar a máscara descartável e arquear as sobrancelhas pela obediência repentina dos filhos, encarando a esposa, a qual fez uma expressão clara de “de nada” pois ele sabia que aquela atitude certamente foi fruto de algo criada por ela.
Já com as mãos lavadas, muito bem higienizadas e com as roupas trocadas, Horan juntou-se a família e ao silêncio desconfortável e tensão que pairava o local.
- Quem aprontou dessa vez? - o homem perguntou dando uma leve risada, pegando uma colherada de arroz e servindo-se.
- Todos. - S/N respondeu seca, encarando os filhos com o olhar tomado pela irritação. O pai, por sua vez, ao notar o tom usado pela esposa e a expressão zangada em sua face, apenas suspirou chateado, perdendo o apetite quando deixou o prato sobre a mesa ao perceber que a situação era muito séria.
- Alguém quer começar? - ele deu a chance, no entanto ninguém pronunciou-se. - Se eu descobrir sozinho, vai ser pior. - alertou o moreno e logo a mais nova, que bebia o suco de uva, se entregou.
- Eu brinquei no escritório da mamãe e sem querer derrubei o computador dela no chão.
- Hana, nós já conversamos sobre isso. Não pode brincar no escritório!
- Eu sei. Me perdoa.
- Eu quebrei a minha tevê. - Jason aproveitou a sequência de desastres e logo contou o que tinha feito. Uma forma de poupar a falação dos pais. E obviamente não deu certo.
- Você o quê? - Niall surpreendeu-se, mais irritado desta vez. - Jason! Ela era nova!
- Foi sem querer, pai.. - o homem passou as mãos pelo rosto, sentindo a dor pela grana gastada no presente do filho sair pelo ralo.
- E você, Luca? O que você fez? - o garoto olhou assustado para o pai ao levar uma garfada de purê a boca, enquanto o mesmo esperava outra decepção, receoso.
- Com o Luca a gente conversa depois. - falou a mãe para que os outros filhos entendessem a gravidade do contexto em que o irmão havia se metido.
- É tão sério assim?
- Muito sério! - S/N confirmou a pergunta do marido, que ergueu as sobrancelhas apreensivo e voltou a se servir. - Eu já não aguento mais! - sem ao menos ter acontecido um motivo plausível naquele segundo, a mulher simplesmente largou os talheres no prato e despejou todo o peso da falta de consideração, respeito e empatia que aguentou durante boas semanas, calada. - Briga, discussões, irresponsabilidade, decepção, vocês gritando meu nome o dia inteiro, sujeira pela casa toda! Meu Deus! Eu não tenho um minuto de paz por aqui! - as lágrimas que caiam lentamente dos olhos dela eram de exaustão. E aquela cena fez todos repensarem em suas atitudes e permanecerem quietos. - Vocês nunca foram assim, gente. Ou foram e eu nunca percebi? - mais uma vez o silêncio prevaleceu àquela pergunta retórica. - A partir de hoje chega. Porque eu cansei. - disse ao voltar a voz ao normal e limpar as bochechas molhadas. - Os três estão de castigo!
- O quê? - questionaram juntos.
- Vocês têm certeza que vão retrucar depois de tudo o que fizeram? - S/N ameaçou furiosa, expressando o sentimento pelo olhar que chegou a dar medo neles e então fecharam a boca. - A louça é toda de vocês. - falou ao levantar-se da mesa e dar as costas para todos. - E eu não quero ouvir nem um pio enquanto estiverem aqui. - a mulher concluiu séria e subiu as escadas, indo para o escritório trabalhar um pouco e esfriar a cabeça, não deixando de encerrar com chave de ouro a indignação e aborrecimento que sentia ao bater a porta do cômodo com força.
- Pai, você não vai dizer nada? - Jason perguntou.
- Dizer o quê? Sua mãe está certíssima! - respondeu Horan. - Vocês não nos ajudam em absolutamente nada, brigam por qualquer coisa, destroem a casa e não querem ficar de castigo? - questionou retoricamente. - Eu entendo que ficar trancado em casa é horrível mas cada um de nós precisa colaborar agora, coisa que não estamos fazendo. E eu me incluo nisso também, porque sei que não ajudo como deveria. - confessou antes de tomar um gole de suco. - Mas agora tudo vai mudar. - as crianças imediatamente prestaram total atenção na figura paterna, também muito chateada. - Sem videogame, celular, computador e televisão por um mês. - eles bufaram de diferentes formas. - Vocês terão que melhorar muito para conquistar tudo de volta. Entendidos?
- Sim. - falaram sem vontade alguma e o pai retirou-se dali, indo ao encontro da esposa, a qual provavelmente estaria abalada com tudo aquilo.
- Oi. - a voz de Niall surgiu ao dar três batidinhas na porta e com um sorrisinho abri-la para logo fechá-la novamente quando a mulher o viu.
- Oi. - respondeu com um tom cansado, segurando o peso da cabeça pela mão, ao apoiar o cotovelo na mesa.
- Parece que deram muito trabalho hoje, não? - o moreno caminhou até ela, parando atrás da cadeira que estava sentada, e iniciou uma massagem lenta nos ombros tensos de S/N.
- Como de costume. - concordou ao sentir a força nos músculos duros das costas, inclinado o pescoço para trás no mesmo instante em que fechou os olhos.
- Bom, tirei todos os eletrônicos deles, se isso resolve alguma coisa.
- Obrigada. - ela esboçou um sorriso fraco ao olhar para o marido e então girar a cadeira com rodinhas para vê-lo de frente.
- A Hana quebrou o laptop?
- Não. Mas um dos meus projetos está amassado e molhado de refrigerante. - bufou, mostrando o trabalho destruído. - Terei que fazer tudo de novo.
- Vamos ter que trancar aqui para não entrarem. - S/N assentiu enquanto o homem apoiou as costas na parede e cruzou os braços.
- Quanto a televisão do Jason, ainda está na garantia, não?
- Acho que sim. - disse ele. - Tenho que conferir o comprovante na verdade, mas quase certeza que está.
- Menos mal. - respirou aliviada ao relaxar o corpo no assento.
- E o Luca? O que ele fez para você esconder das crianças?
- Peguei ele fumando no quarto. - respondeu extremamente frustrada, e Horan ergueu as sobrancelhas, surpreso. - Hana e o Jason provavelmente ouviram porque eu gritei na hora, por isso não conversei com ele por conta da raiva que não controlei.
- Tudo bem. A gente conversa com ele juntos.
- OK.. - a esposa suspirou profundamente ao pressionar as pálpebras fechadas com o dedão e o dedo médio.
- Tem mais alguma coisa que eu possa fazer? Estou com o dia livre hoje. - mostrou-se prestativo. Era o mínimo que deveria fazer.
- Fique de olho neles para mim, por favor. Eu tenho um monte de coisa para resolver e preciso de um tempo sozinha.
- Sem problemas. - comunicou, assentindo e enfim inclinou o corpo para depositar um selinho demorado nos lábios dela, para que funcionasse como uma recarga de forças porque ele a conhecia como ninguém e sabia que ela estava tentando se manter forte quando na verdade sentia-se em caquinhos por dentro. - Qualquer coisa me chama.
- Obrigada, amor. - dado um sorriso leve, Niall deixou S/N sozinha e desceu a escada, ajudando as crianças a terminarem de limpar a cozinha. Ao acabarem os filhos subiram e foram para os respectivos quarto a fim de fazerem a lição de casa que certamente tinham por conta da aula assistida pela manhã, ainda de forma remota. Nesse contratempo, Horan colocou as roupas no cesto de lavar na máquina localizadas na lavanderia e varreu a parte de baixo do triplex onde moravam, até lembrar-se do castigo e então ir de porta em porta buscando os celulares e laptops das crianças, guardando-os no armário do closet e sendo claro quanto ao uso: apenas para a escola.
Assim seguia o início da tarde na casa da família Horan. S/N finalmente pôde saborear o doce silêncio e paz acolhedora ao trabalhar sossegada em seu escritório, mas ainda sim seu coração estava apertado por ter gritado com os filhos. Apesar de bancar a mãe brava e mandona, a mulher era super sensível e odiava brigar feio com qualquer pessoa, inclusive com as que amava. Contudo foi inevitável ignorar os sentimentos ruins que guardava após várias situações que poderiam ser evitadas caso se comportassem.
As crianças, por sua vez, perceberam a magnitude de seus atos quando viram o susto da mãe atingir proporções jamais vistas, e concordaram cem por cento em melhorar por justamente não quererem presenciar mais uma cena angustiante daquelas. Por isso, todos, sem exceção fizeram as tarefas escolares, arrumaram os quartos e por fim juntaram-se ao pai na sala, de fininho, já que agora não tinham outro entretenimento a não ser a família.
- Podemos ficar com você, pai? - Luca perguntou, com as outras crianças ao lado. A carinha de cachorrinho sem dono na face dos três foi simplesmente impagável e Horan não teve como segurar a risada vendo o que estava sob seus olhos, respondendo a pergunta com um movimento de sim feito pela cabeça e bateu de leve no sofá para que os filhos sentassem com ele e então assistissem um filme juntos. Universidade Monstros para ser mais exato, onde tiraram boas gargalhadas enquanto o longa rodava. - Ficar com o papai não é tão ruim assim, né? - comentou entre risos quando o filme acabou.
- Eu amo ficar com você. - a menininha abraçou forte o pai, o qual deixou um beijo na cabeça da filha.
- Eu também. - confessou Jason sorrindo, mas Luca permaneceu em silêncio. - Vai, cara. Fala alguma coisa. - cochichou o do meio ao cutucar o irmão com o cotovelo, fazendo todos rirem.
- É, até que foi legal.
- A mamãe tá muito brava com a gente? - Hana perguntou, olhando diretamente para Niall.
- Tá sim. - a expressão chateada veio para os três. - Eu também estou, na verdade. Mas sou mais fraco que a mãe de vocês e não consegui dizer ‘não’ quando vi que nos obedeceram e estão, de fato, se esforçando para serem melhores. - concluiu o moreno. - E os olhinhos brilhando ao chegarem aqui me deixou sem escolha também. - Niall não gostava de mentir e também queria apaziguar os sentimentos angustiantes das crianças, o quão ele sabia como era por já ter passado por isso inúmeras vezes quando foi uma delas.
- Ela veio aqui embaixo quando estávamos assistindo o filme e nem olhou para gente. - Jason comentou sentido.
- Mas vocês merecem, não acham? - assentiram. - Nós odiamos agir desse jeito, sendo insensíveis e maldosos, mas às vezes é necessário para que vocês aprendam e não queiram viver essa situação chata de novo. Queremos apenas que vocês mudem. Só que precisamos ter certeza se vão mesmo fazer isso.
- Nós vamos. - Luca foi o primeiro a comprometer-se.
- Prometem para mim? - perguntou e todos concordaram com a cabeça, dizendo sim quase que simultaneamente. - Então tá bom.
- O que nós vamos fazer agora?
- Que tal prepararmos o jantar? Posso fazer hambúrguer na churrasqueira e vocês montam os sanduíches.
- Pode ser.
- É, legal! - depois de entrarem em consenso, pai e filhos seguiram para a cozinha, pegaram todos os ingredientes que precisavam para que o lanche fosse perfeito e então levaram para a área externa da casa, a fim de iniciar os preparos.
Quando deu sete horas da noite, S/N finalizou o trabalho e ao espreguiçar-se sentiu um cheiro diferente vindo de fora, não conseguindo controlar a curiosidade. Ela saiu do escritório sem fazer muito barulho e caminhou até o quintal, surpreendendo-se positivamente ao ver os filhos brincando juntos, dando risadas altas enquanto jogavam uma partida futebol diferenciada na grama. Niall estava no canto, tomando conta dos hambúrgueres na grelha ao mesmo tempo que dançava e cantarolava a música, não muito forte, que saía na caixinha de som. Na bancada, a salada de tomate, alface e cebola cortada em rodelas finas já estava pronta, os pães cortados ao meio nos pratos e os dois molhos caseiros feito por eles alguns minutos atrás, além do ketchup e mostarda industrializados que também estavam ali em cima. Aquela parte da casa havia se transformado em uma ala de hamburgueria.
- Quem são vocês? - S/N questionou rindo, chamando a atenção de todos ao aparecer no jardim.
- Mamãe! - Hana foi a primeira a correr até ela e abraçá-la. A menina era muito apegada à mãe. - Desculpa a gente, por favor. Nós vamos mudar e se comportar, eu prometo.
- É! Só não ignora mais a gente. É horrível demais. - completou Luca.
- A casa tá arrumadinha, você viu? - foi a vez de Jason dizer, ao aproximar-se da mulher.
- Impecável eu diria.
- E organizamos o nosso quarto e já fizemos o dever.
- Tô impressionada. - ela disse enquanto ria, com o humor muito diferente de horas atrás. - Vamos ver até quando isso vai durar.
- Para sempre. - falou a garotinha, tirando gargalhada dos demais pela rapidez e convicção com o que disse.
- Voltem a brincar, então. - foi a última frase da mãe às crianças antes de afastarem-se dela e continuarem o jogo. - Você fez isso? - perguntou ao marido, chegando perto dele.
- Talvez. - respondeu rindo ao virar um hambúrguer e então sentir S/N abraçando-o por trás. - Quer uma cerveja?
- Sim, por favor. - o moreno afastou-se da esposa delicadamente e pegou um garrafa gelada na geladeira da cozinha, enquanto ela esperava sentada nas banquetas próxima à bancada grande da churrasqueira.
O casal ficou por ali, bebendo, conversando e vendo os filhos se divertirem juntos depois de tanto tempo. Foi uma momento muito bom que há anos não tinham e que a partir de hoje viraria rotina. Quando todos os hambúrgueres estavam pronto, a família se reuniu na mesa de madeira do quintal que mal usavam e enfim comeram enquanto relembravam as memórias que viveram juntos, a maioria delas engraçadas, arrancando risos aos montes da família. Um momento único, o qual ficou ainda melhor no instante em que Hana deu a ideia, assim que finalizaram o jantar, de todos dançarem no gramado os sucessos do pai ao serem colocados na JBL praticamente no último volume. E assim eles curtiram cada segundo da noite estrelada juntinhos, dando gargalhadas e se divertindo bastante como não faziam há muito tempo.
- Hora do banho, pessoal.
- Ah, mas já? - Jason questionou com um bico nos lábios.
- Já são dez e meia, filho. - Horan riu ao olhar para o relógio no pulso. - Os vizinhos vão chamar a polícia daqui a pouco.
- Temos aula amanhã cedo, gente. - comentou o irmão mais velho, no intuito de fazer as crianças entenderem que deveriam obedecer os pais, que se entreolharam rindo de leve com a atitude nova do rapaz.
- Estamos sonhando? - brincou S/N, levando as crianças a rirem para só depois entrarem em casa. Entretanto uma delas foi chamada pelo pai.
- Luca. - disse ao chamá-lo com o dedo e assim o rapaz andar até eles, já sabendo o que viria pela frente. - Precisamos conversar, não é?
- Sim. - respondeu após um suspiro e então sentou-se na banqueta ao lado da mãe.
- Sua mãe me contou o que ela viu. - Horan começou. - Quer nos explicar o porquê disso?
- Antes de tudo, era cigarro, tá? - os pais assentiram, um tanto quanto aliviados de certa forma. - O Antony, antes de entramos em quarentena, pegou o maço do pai dele e trouxe para escola. Ele disse que estava fumando fazia algumas semanas e deixou comigo porque a professora ficou na cola dele a manhã toda. Então coloquei na minha mochila, voltei para casa e esqueci completamente daquilo porque teve o lockdown. - explicou o primogênito. - Foi há dois dias que encontrei o maço e o isqueiro quando fui procurar um livro. Fiquei pensando muito, muito mesmo se deveria experimentar. - admitiu um pouco envergonhado, tentando mostrar-se o mais transparente possível. - Até hoje.. e foi bem na hora que a mamãe entrou. No mesmo momento que dei a primeira tragada. Ela viu que eu tossi! - S/N assentiu rindo, pois realmente presenciou a cena. - Fiz pela curiosidade.. e foi a primeira vez e última, eu juro.
- Que bom que você foi verdadeiro, filho. - a mãe falou ao dar um sorrisinho. - E desculpa não ter te ouvido antes.
- Tudo bem, mãe. Eu super entendo. Você ficou brava, é normal.
- Fico feliz que tenha entendido. - S/N acariciou a mão do garoto.
- Você sabe que queremos seu bem, certo? - Luca assentiu quando foi questionado pelo pai. - Pode contar comigo e com a mamãe para qualquer coisa, mas precisamos que você seja sincero e honesto sempre, como foi agora.
- Pode deixar.
- Joga o maço de cigarro fora, OK? - Niall completou, vendo o filho concordar em seguida. - E não deixa seus irmãos verem, pelo amor de Deus. - as risadas foram quase impossíveis de não acontecerem pelo modo engraçado que o moreno disse e então o menino foi embora ao se despedir de cada um com um abraço. - Somos bons pais.
- Você acha?
- Mais é claro! - respondeu convicto. - Fizemos uma mudança e tanto hoje.
- Porque foi você quem mandou.
- Nada disso! Fizeram por você. - S/N arqueou as sobrancelhas, não entendendo o que o marido quis dizer. - Óbvio que o castigo ajudou, mas eles ficaram bem mexidos com o gelo que deu neles.
- Foi difícil, viu? - a confissão veio acompanhada de um riso leve. - Odeio ter que gritar e brigar com eles daquele jeito.
- Eu sei. Disse a mesma coisa quando me perguntaram como você estava. E admiti que sou o fraco da relação.
- Tenho que concordar. - o casal riu. - Isso mostra que eles gostam mais de você por não ser tão duro e chato como eu.
- Amor, deixa disso. - Horan falou ao se aproximar dela. - Eles te respeitam bem mais do que eu. Você é a voz dessa casa e eu apenas te apoio nas decisões. Além de ser a senhorita que eles procuram quando estão doentes, precisam de conselhos que só a figura materna pode dar, sem contar no carinho e amor de mãe que é exclusivamente seu. - após a fala, S/N sorriu tímida e segurou as mãos do marido quando o mesmo estendeu as dele. - É claro que tem situações e situações. Por exemplo, quando a Hana menstruar não sou eu que terei essa conversa com ela porque eu não tenho ideia do que dizer ou como lidar com esse acontecimento. E quando o Luca e Jason estiver na idade certa, sou eu a pessoa que vai conversar com eles sobre como se comportar com uma garota, por justamente você ser uma e não entender esse lado masculino e como nosso corpo reage. E assim nós seguimos, vivendo e aprendendo a cada dia porque isso nos torna pais. - o moreno abriu um sorriso fofo, o qual também surgiu no rosto da mulher. - Então essa história deles gostarem mais de um ou de outro é coisa da sua cabeça, e você não deve se preocupar com isso.
- Tudo bem. - falou ao abraçá-lo forte e só depois beijá-lo com paixão, sussurrando um “eu te amo” entre o beijo.
- Eu também te amo, babe.. Fica tranquila. - completou dando um selinho. - O importante é cuidarmos deles juntos, e isso nós fazemos muito bem. Relaxa, tá bom?
- Quando eles forem para cama você me ajuda?
- A relaxar? - questionou de forma maliciosa ao apertar a bunda dela devagar.
- Uhum.
- Pode deixar que eu vou te deixar bem relaxada na nossa banheira. - o homem, de forma sedutora, disse ao beijar o pescoço dela bem sem pressa. - Sentindo na pele a água quentinha e você gemendo bem pertinho do meu ouvido. - eles tinham os corpos colados, os olhos fechados e dava para perceber o clima sendo criado de longe pelo casal.
- Mãe! - clima esse que foi cortado quando alguém gritou lá de cima.
- Ah, não! - S/N reclamou, jogando a cabeça para trás e batendo com as mãos no peitoral de Horan, o qual ria por conta da interrupção e o jeito como a esposa reagiu. - De novo não.
- Vai, pode ir que eu arrumo tudo aqui.
- Eu já volto, tá? Continua com esse pensamento que a gente pode começar a brincadeira na cozinha. - falou ao caminhar de costas enquanto olhava para o esposo de forma sexy.
- Você está realmente precisando? - perguntou com um riso preso nos lábios.
- Muito, amor! Muito mesmo!
- Tudo bem.. - ele assentiu, sorrindo. - Eu preparo tudo e te chamo quando estiver pronto.
- Estou com bastante energia, hein? - avisou, com um sorriso pecaminoso visto nitidamente, a fim de instigar ainda mais o moreno, que também mostrou seu lado provocante ao morder o lábio inferior enquanto ria e logo piscar para ela, entrando em sua mente, antes de deixar o quintal.
- Relaxa, gata. Eu aguento.
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xoxo
Ju
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MEKAKUSHI RADIO! (11) by No.5 Momo and No.1 Kido (and No.9 Konoha) (LEGENDADO PT-BR)
Décima primeira edição, essa feita meio às pressas, admito kk 
E agora é o Konoha, outro minino meu ganhando a vez. Eu to me divirtindo bastante nesses aí kkk entrar na fala deles
E pensar q já tô na antepenúltima edição…
Edição Anterior / Compilado geral / Próxima edição
Momo/Kido: Mekakushi Radio! 
Momo: Boa noite, pessoal! Aqui fala, do Mekakushi Dan, a membro número 5, Momo! 
Kido: E a membro número 1, a Líder Kido. 
[Ela leva a sério esse negócio de “Líder”] 
Momo: Mas bem, sabe… Eu não esperava que a gente fosse apresentar de novo~ 
Kido: É. E o que o Shintaro e a Ene tão aprontando hoje? 
Momo: Erm, o Onii-chan anda jogando online o dia inteiro com um tal de “Haruka-senpai” e a Ene-chan tá obcecada com venda de ações.
[Haruka é prioridade; e dinheiro tbm] 
Kido: Ei, Kisaragi… você não se sente isolada vivendo com esses dois? 
Momo: Sabe, depois que você acostuma, não é tão ruim. *rindo apática* 
Kido: Isso me preocupa. Não vai se envolver com nenhum velho tarado no futuro. 
Momo: Obrigadinho pelo aviso. Ah. A propósito, Danchou-san, tem uma seguidora especial vindo hoje! 
Kido: “seguidora”? Quem? 
Momo: Fufufu~… Bom, vamos deixar que ela fale por si! Pode vir~! 
Konoha: Hum… Meu nome… é... Konoha. Eu estou… contando… com vocês. 
Momo: Huh? Estranho… eu tinha pedido pra Marry-chan vir hoje… 
[N teremos Marry dessa vez…F] 
Konoha: Ela meio que… não quis sair hoje… então ela falou pra mim… “vai no meu lugar”… 
Momo: Okei! Então, eh… Eu acho que podemos ficar com o Konoha-san mesmo e começar de uma vez! Yaaay~! 
Kido: Pera, pera, pera, pera!! Certeza que tudo bem assim? Ele já usou metade do nosso tempo só pra se apresentar! 
Momo: T-Tá tudo bem, eu acho… não tá, Konoha-san? 
Konoha: Deixa comigo. Eu consigo responder… as perguntas e essas coisas. 
Momo: Viu? Ele disse que consegue! Parece bem confiável, não é? 
[Consegue… leva meia hora mas consegue] 
Kido: De onde tá vindo essa certeza toda?! Agh… A gente não tem tanto tempo então, aqui, se apressa e lê as perguntas! 
Konoha: Saquei. Então… essa é a primeira. “Konoha-kun, em um dia, o quanto de arroz você come?” E… Essa é… uma pergunta bem boa!… Eu acho que, eu… como quatro tigelas por dia. Eu faço isso… três vezes por… dia, então… E-Eeeeeerrrrrmmm… 
Momo: *sussurra* São doze tigelas. Doze! 
[Momo é boa de matemática pelo menos] 
Konoha: Ah! Isso! Doze tigelas. Eu como doze tigelas. Mas… esse é só o que eu como normalmente… quando eu decido comer mais… fica a mais uns… 
[É quase o mesmo cálculo de quantos pães eu como por dia…] 
Kido: Tá bom! Já entendemos! Já deu dessa pergunta! 
Momo: É-É!! 
Konoha: Mas, Eu ainda não terminei de responder… 
Kido: Não, acho que você já explicou bem! Não foi, Kisaragi? 
Momo: F-Foi! Você traduziu todo o seu amor por arroz e essas coisas de um jeito incrível!! *rindo nervosa* 
Konoha: Você acha? Então tá bem. Bem, a próxima pergunta é… 
Kido: E-Espera, Konoha! Deixa que eu leio. Fica só respondendo! 
Konoha: Saquei. 
Kido: Então, Eu vou ler. “É possível tirar os fones de ouvido do Konoha?” Hm. Realmente, é curioso. 
Momo: Falando nisso, eu nunca vi você tirar eles… é de um desing que eu não conheço também. 
Konoha: O que são… “Fones”? 
Kido: Bem, são essas coisa que você tem na cabeça. Por que você usa eles? 
Konoha: Essas são… orelhas. 
[Sim… isso é canônico] 
Kido: É-É sério?… Desculpa pelo mal-entendido então… 
Momo: E-Então, eu vou ler a próxima, certo? Erm… “Konoha, tem alguma comida que você não goste?” É o que diz. Konoha-san, e aí?
[Duvido] 
Konoha: Essa é outra… pergunta boa. Pra falar a verdade, mesmo agora, eu não aguento comer pimentas-verdes. 
[… compreensível na verdade] 
Kido: Que? Você não aguenta? Mas elas não são deliciosas? 
Momo: Verdade~! Ah. Será que… você é do tipo que diz que não gosta sem nem ter comido~? 
Konoha: Não discuta com os gostos dos outros. Não é legal. 
Momo: Ah…! O-Okei! Tem uma música que eu queria que todos escutassem! Vamos, Konoha-san, a música, se puder~ 
Konoha: “Konoha no Sekai Jijou”~ 
(Konoha no Sekai Jijou apenas)
[BORA LÁ, GERAL CANTANDO!!! ~imi to yume to inochi o atsumete~…]
(Troca pra Days) 
Kido: Esse Konoha… ele não voltou do banheiro até agora, huh? 
Momo: É… eu fico pensando onde ele foi parar… 
Kido: Falando nisso, já estamos terminando, né? Eu fiquei ansiosa demais, mais do que o normal hoje… 
Momo: Pois é… a propósito, o que a gente faz semana que vem? Já decidiram quem vai vir? 
(Porta abre) 
Konoha: Voltei. 
Kido: Ah. Finalmente apareceu, huh? Olha, a transmissão já tá acabando. O que você achou de hoje? 
Konoha: Foi divertido… mais do que eu pudesse imaginar. 
Momo: *rindo nervosa* olha, se você acha, então deu certo, eu acho. 
Kido: Enfim, hoje, a gente termina aqui. Se estiver livre semana que vem, venha nos ouvir! 
[E venha ler tbm!] 
Momo: Só vamos ter mais três edições com essa no fim das cintas~. Então, por favor, por favorzinho~! Mas enfim, esses foram a membro número 5, Momo… 
Kido: …a membro número 1, a líder Kido, e… 
Konoha: … o membro número 9, Konoha. 
Momo/Kido: Até a próxima! 
Konoha: Atééééé aaaaa próóóóxiiiimaaa~ 
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*E só ter paciência q vai…“ by Shire¹³; adaptado
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Pra quem quiser puxar um papo sobre a série, ta aqui nosso humilde Discord: Gangue dos Ofuscados
Fonte: Dennou's Translations
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O áudio, texto original em inglês e etc. pertencem totalmente aos seus respectivos donos. Apenas a tradução não-oficial de fã em português brasileiro foi feita por mim, “Sh1r3″,  no único intuito de divulgar e transmitir conteúdo ao público.
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visceralcoma · 3 years
Text
when you’re so tired from eating too much pernil. arroz con gandules, y papas de ensalada on harvest/gluttony day you’re dozing off in front of the screen while typing...
my only wish is that we’d had flan de queso (I say this as a lactose intolerant person) but thats for the solstice celebrations in December.
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