Tumgik
#eu gosto de gente sem vergonha e que me elogie na minha frente
mariasemoutras · 9 months
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Eu gosto do acaso, da troca de olhares na linha do trem, no bom dia trocado no elevador. Basta menos de um segundo para fazer um julgamento da pessoa que você acabou de ver, e basta um olhar para saber se vale a pena ou não desperdiçar seu tempo. Seu corpo diz mais que sua mente e sua intuição fala mais alto que qualquer pensamento racional. Ainda não me entra a cabeça como eu posso trocar palavras com quem eu nunca troquei um sorriso, os relacionamentos digitais não me enchem os olhos por exatamente terem a falta deles. Eu posso gastar horas conversando com você mas não perco um minuto escrevendo uma mensagem que não tenha o entusiasmo da minha voz. Já dizia a música popular brasileira, "o que é um beijo se eu posso ter o seu olhar?". E como eu poderia te conhecer sem nunca ter te visto na minha frente?
<romances digitais não ter lugar nesse coração. Um domingo de agosto, 23>
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eutamarindo · 5 years
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Não gosto de água de coco com gelo. Devoro quiabo. Tenho cara de responsável mas bato a cara na porta. Tenho poucas cicatrizes, mas muitas pintas e venho reparado que muitas andam surgindo no meio da minha cara. Ontem surgiu uma bem na parte da olheira, é de gritar puta que pariu. Não gosto de falar no telefone, só com a minha mãe. Já quase caí de bicicleta por causa da lua. Ainda jogo gamão de vez em quando. Não sei ter plantas, mas ando muito empenhada. Tenho escutado os cds que ouvia na adolescência, ontem ouvi acústico MTV da Cássia Eller. Passei 4 dias vomitando e com diarréia, menstruei depois de tudo. Sinto vergonha quando a pessoa me mostra a tatuagem feia que fez, e minto. Sonho com piscina desde que me entendo por gente. Tenho vertigem, e a janela da casa da Fê me impressiona. Meu pai queria que eu me chamasse Mariana. Minha mãe Helena. Se eu fosse homem eu seria Artur. Não gosto de me apaixonar, adoeço da cabeça, prefiro amor. Sou tarada em uma boa tipografia. Penso em sexo todo dia, mas não faço todo dia. Já tirei xerox da minha cara. Sinto saudade de ouvir violão com frequência, mas isso não significa sentir saudade de quem tocava. Tenho a sobrancelha rala e minha tia disse que isso será um grande problema lá na frente. Tenho uma pisada certinha, a professora do pilates elogiou. Sou fissurada naquelas piscinas de estrada na vertical. Não conheci minha avó paterna e hoje isso vem sendo uma questão muito presente na minha análise. Tenho pensado na morte quase que diariamente. Eu sempre respondo que tô com fome quando me perguntam, é inacreditável. Não consigo ficar com um chiclete na boca por mais de 5 minutos. Ando dormindo e acordando sem pensar em nenhum boy. Quando eu rio de verdade eu acredito em mim.
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litlledia · 4 years
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Familia= Mãe
Espera, não é que eu resuma minha família a minha mãe, nem que não exista outras pessoas nela que eu ame. É só que quem me ensinou a importância da base familiar, foi ela, minha mãe. Irônico que alguém que nunca tenha tido essa base tenha conseguido passar algo tão solido pra mim. 
Não, minha mãe não teve família. Algumas pessoas a acolheram, mas afeto, acho que sempre falto. Engraçado que alguém que vive abraçando, dizendo que ama, e sendo a pessoa mais carinhosa do mundo nasceu e foi criada sem afeto. Irônico que alguém que tenha sido negligenciada pelos pais tenha se tornado uma mãe tão boa. 
Minha mãe me ensinou que nem sempre precisamos receber algo, pra saber dar. Ela sempre me deu apoio e amor, mesmo nunca tendo recebido nenhum dos dois em toda sua vida. 
Minha mãe podia ter seus problemas com minhas avós, mas não houve um dia em que ela não me dissesse: “ vai lá, procura, visita, liga, manda uma mensagem!”. Talvez por ela não ter tido ninguém com quem contar, ela sempre me ensinou a dar valor aos que eu tinha. Minha mãe sempre me falou pra não esperar pra demonstrar amor, e mesmo eu não sendo uma pessoa muito carinhosa, eu absorvi isso. Eu sinto, e muito, mas não demonstro e mal falo disso, muito difícil eu mandar mensagem, eu ir visitar, eu ligar. Mas POR FAVOR, não pensem que eu não me importo, só não sei ser constante com as pessoas. Sinto muito por isso. 
No entanto, se hoje eu penso em todos a minha volta e sei o que é ter uma família foi por ela! Na minha casa sempre aprendemos a dividir, por pior que seja, as vezes a gente odeia ter que emprestar aquela camisa, ou não poder comer o último pedaço do bolo, ou quem sabe devorar uma caixa de chocolate sozinha. Coisas que talvez as outras pessoas banalizem, não sei. Mas na minha casa, nós dividimos. Se tem apenas um biscoito, e três pessoas na casa, minha mãe vai partir ele em três! Minha mãe me ensinou a dividir, a me importar, mesmo eu não sendo uma pessoa tão boa nisso, mesmo que as vezes eu seja egoísta em alguns quesitos, se eu compro chocolate, todos vão comer uma parte, se eu ganho uma caixa de chocolate, eles sempre vão encontrar alguns em seu guarda roupa, porque eu sempre deixo pra eles. Se me mandam um bolo, vamos comer todos juntos. 
Minha mãe me ensinou que mesmo que a gente brigue, muitas vezes por motivos banais, no fim do dia, família é quem vai estar do seu lado nos piores momentos. Quando o choro vir, quando a noite cair e você se sentir um lixo, quando você estiver precisando de alguém, ou quando ferirem tanto seu coração que aquele abraço é o único capaz de te curar.  Alguns dias minha mãe me irrita, ou porque eu não fiz algo, ou porque fiz do jeito errado, ou porque esqueci de lembrar algo a ela, ou talvez porque me neguei a algo, as vezes até pela roupa pendurada atrás da geladeira ( que ela odeia). Coisas que pra mim passam despercebidas, pra ela são extremamente importantes. Minha mãe, é perfeccionista, gosta de tudo impecável, e do jeito dela. Eu sou desleixada, desligada, e muitas vezes só quero fazer tudo rápido.  Somos como Sol e Lua, muitas vezes não brilhamos juntas, mas meio que necessitamos uma da outra pra existir. Se o Sol não se deitasse, a Lua não teria sua hora de brilhar.  
Minha irmã mais velha é meu oposto, em basicamente tudo. Enquanto eu penso demais, ela vai e age, se eu fico quieta, ela não cala a boca. Se eu gosto de preto, ela ama rosa, se eu digo ‘não’ ela vai e diz ‘sim’. Enquanto eu só fico quieta na minha, prefiro o silêncio e ficar sozinha, ela adora ser o centro das atenções, chama a atenção por onde passa e é quase um arroz de festa. Literalmente Preto e Branco! Mas, se qualquer pessoa fizer ela chorar (mesmo ela sendo uma rocha que quase nunca chora), eu juro que sou capaz de qualquer coisa, se alguma coisa acontece comigo, ela é a primeira a se preocupar, e muitas vezes vai falar com a minha mãe, pra não falar comigo porque tá com vergonha ou não quer me preocupar. Quando fiquei doente, era ela quem me fazia rir, tipo, do nada! E mesmo que a gente brigue sempre, minha irmã me ensinou a proteger uma a outra, a entender que no fim do dia, a nossa convicção é o que vale, o que somos é a única coisa que importa, e o mundo lá fora que se exploda. Quando eu me encolho, ela levanta a cabeça e vai pela frente, abrindo o caminho para que eu passe! Esse é o tipo de mulher que ela é, confiante até o ponto de ser considerada arrogante, ela jamais abaixa a cabeça e o tom, pra ninguém! Eu sou da paz, e ela, da guerra! E apesar de ser eu que escuta música de “velório” como ela fala, e vestir preto, e ela quem sai “armada” pra todas as guerras e compra todas as brigas. 
Meu irmão tem um jeito diferente de ver a vida, e de expressar sentimentos. Não é de abraçar, de dizer que ama, ou de demonstrar sentimentos, pra ele é difícil ser constante, até mais do que é pra mim. Ele não consegue ser sempre presente, ele tem dificuldade em se expressar. E pra minha mãe que é só amor, é difícil entender isso, pra mim também foi durante um tempo, hoje não é mais. As vezes você sente muito, você ama demais, mas simplesmente não é da sua natureza ficar ligando e mandando mensagem, não é seu ficar o tempo todo ali, fazer carinho e abraçar. Mas eu sinto que ele me ama, como? Quando estou com ele, ele sempre me dá um beijo, mesmo que seja do nada ou só na hora de me cumprimentar. Ele expressa ciúmes quando estou dando mais atenção pras crianças do que pra ele, ele de um jeito ou de outro aparece só pra dizer ‘oi’, e quando eu fiquei doente, ele chorou como um bebê vendo “Uma Prova de Amor” porque segundo ele, deixar de ser doador da sua própria irmã era um egoismo, mesmo que a menina doente quisesse morrer, como irmã a outra não podia deixar ela fazer isso. Do jeito dele, ele estava me dizendo que não me deixaria ir, que ele não teria a coragem que a personagem teve, e que de certa forma, ele não queria me perder. Ele ficou péssimo quando nosso avô faleceu, era nítido, mas foi ele quem deitou comigo na cama e me acalmou por horas, ele me abraçou e me reconfortou mesmo que estivesse quebrado por dentro, porque esse é o jeito dele. Ele é livre, e ama livremente! Não gosta de estar preso, nem de demonstrar nenhum sentimento pra gente. Mas ele está ali, de um jeito ou de outro.
Enquanto as crianças, fruto de outros relacionamentos do meu pai. Foi difícil no início, muita coisa estava acontecendo, e de certa forma elas pagaram por algo que não tinha nada a ver com elas, e quanto mais eu me aproximava, mais eu percebia isso. São apenas crianças, e ainda tem muito pra descobrir, muito pra crescer e muita coisa pode mudar. Mas a menina, é doce, meiga, e extremamente sentimental. Ela ama, sente saudade, quer ta perto, quer abraçar, quer beijar, e está sempre cantando. O menino, é genioso, cheio de vontade, teimoso, e também amoroso. Quer correr o tempo todo, não gosta que fiquem abraçando ele, mas morre de ciúmes quando abraçam outra pessoa, quer sua atenção e sempre sorri pra você. São crianças, e muito ainda pode acontecer. Mas, o que eu quero pra eles, ou pra minha relação com eles, e como família, baseado no que minha mãe ensinou, eles saibam que existe alguém que se importa. Que está ali pra quando precisar, não só pra apoiar e ajudar, mas também pra educar e preparar pro mundo. E mesmo que essa não seja minha função, eu sei o quanto é ruim se sentir sozinho, mesmo que eu nunca tivesse de fato sozinha. Eu me focava tanto no que eu não tinha, que não notava tudo que tinha. 
E enquanto os avos, hoje percebo que se tenho carinho e gratidão por eles, foi porque minha mãe sempre alimentou nossa relação, sempre incentivou porque pra ela era importante. E porque eles me ajudaram em muitas coisas, sempre que precisei, não deixaram nada faltar. Mas, após perder meu avô, notei que quando uma pessoa se vai, por pior que tenha sido sua relação com ela. o que mais pesa, o que fica, pelo menos pra mim, são as coisas boas. Meu avô, era a ignorância em pessoa em muitos aspectos, mas quando eu não tinha onde deixar a ‘minha filha’ (minha cachorrinha que era como uma filha) , ele deu um lar a ela, quando eu não tinha condições de cuidar dela ou de bancar ela, ele bancou. Ele do seu jeito torto gostava de mim de alguma forma, ou pelo menos fez por mim, mais até do que meu pai já havia feito. Então, decidi que é melhor ser eu! Ser sentimento, ser sincera, e ser gentil. Nunca vai ser culpa minha a falta de amor de alguém, a falta de interesse, a insensibilidade. Eu quero ser luz, e se alguém não gostar disso, eu não posso fazer nada. Hoje ao entrar na casa da minha avó, notei que ela é a unica de todas as avós que tem fotos minhas pela casa, que me manda mensagens todos os dias, e sinceramente acho que temos milhões de diferenças, eu não concordo com basicamente nada que ela faz ou pensa. Mas, de alguma forma, eu acho que ela acaba gostando de mim mesmo assim, e eu gosto dela. Num raro momento, vi meu avô sorrir de muita felicidade hoje, ele só estava passando por nós com seu chapéu e seu jeito de “não falar quase nada” e de repente ele abriu um dos maiores sorrisos que eu ja vi nele, foi breve, mas consegui ver. Tudo por ali, naquela varanda, ele viu eu e meu irmão conversando enquanto a gente brincava com o caçula, e meu pai falava com o primo. Nunca tinha pensado no valor de família pro meu avô, porque ele nunca costuma falar nada, mas hoje no aniversário dele, depois de 22 anos de convivência, eu percebi mesmo que por um segundo, que nem sempre quem não fala, é porque não tem nada a dizer. Meu avô me elogiou muitas vezes pelo o que me foi dito, e engraçado que ele nunca falou diretamente comigo sobre essas coisas, mas percebo que quando eu falo pra ele e pra minha avó que não quero casar, mas quero ser mãe, ela parece até mais incomodada que ele, mas nenhum dos dois fala algo pra me contrariar. 
No fim das contas, hoje eu refleti sobre família, e o peso que cada um tem pra nós. Notei que na maioria das vezes gosto mais dos outros do que eles de mim, ou pelo menos assim me parece. Mas principalmente, percebi que pra mim, tudo que uma família significa, vem de tudo que minha mãe me ensinou. De valorizar alguém. 
Não é sobre as discussões por toalhas molhadas em cima da cama, pela louça suja na pia, e sim sobre quem entra no quarto quando você está chorando, senta do seu lado e te abraça. Sobre alguém que olha nos seus olhos e sabe que você não tá bem. É sobre lealdade, sobre estar lá quando ninguém mais estar. É sobre amar alguém quando a pessoa menos merece, porque sabe que é nesse momento em que ela mais precisa. É sobre colar um coração quebrado com um abraço. É sobre as tardes de café na mesa em que falam tudo pra te deixar sem graça. É sobre te acompanhar naquele médico que você morre de vergonha, é sobre segurar sua mão quando a notícia é ruim, é sobre dormir numa poltrona de hospital qualquer só porque não quer te deixar sozinha. É por isso que eu resumo família á mãe! Porque se hoje, eu quero ser mãe, e não ligo tanto pro casamento, é porque eu sei, que o único amor que conta pra sempre, é esse. Porque não existe nada mais forte que esse amor, porque amor de mãe é pra sempre, é incondicional, é eterno. Se hoje, eu penso em ser mãe, é porque eu penso em dar uma criança tudo que minha mãe me deu. Princípios, educação, amor, valores, e uma família. Porque eu sei, que nos dias difíceis vai ser ela por mim, e eu por ela. 
Família pra mim, sempre vai ser mãe! Porque numa mulher que não teve mãe, nem pai, e nem ninguém, ela conseguiu se transformar numa base sólida que criou toda a minha base familiar, toda a importância dessa palavra, e todo o amor que nutro por cada pessoa presente na minha família veio do que ela me ensinou. Minha mãe não só é a pessoa mais forte, como é a mais corajosa. Sem ter mãe, sem ter base, se tornou mãe. De 3 crianças, e juntou elas como uma família com amor e lealdade. Se hoje eu digo que sou uma pessoa família, foi porque ela me ensinou o significado de família. Sempre vou ser grata a minha mãe, por ter conseguido dar pra gente aquilo que ela nunca teve, e ter criado em mim a vontade de ser família. 
Família é mãe, porque família é quem está lá quando ninguém mais está!
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Isso não tem nada a ver com você.
Fluxo de pensamento das minhas lembranças do dia 1º de abril até hoje      
(PARTE 13)
sábado.10 de junho. acordei cedo. que bosta. odeio acordar cedo.banho. preguiça. nem assim pra me despertar. eu tava animada pra me arrumar pro evento dos meus amigos que é de festa junina nessa “edição”. amo festa junina. calça rasgada, camiseta xadrez, brinco de peixe de pesca que fiz, bolsa de galinha,mini chapeu de palha na cabeça e meu casaco de chuva amarelo de sempre. me senti linda. mas estava bem cansada.  fui com a cara e coragem pra são bernardo do campo. busao. viagem. nao sei onde caralhos eu to. comprei meu casaco lindo, tive o meu primeiro impulso mega consumista na minha vida. nunca me imaginei indo até outra cidade só pra comprar uma merda de um casaco. meu deus do ceu que escrotisse. como eu sou escrota de ir comprar isso. fodase. eu mereço. volta todo o caminho. trolebus. será que to no lugar certo? to na direção certa? jabaquara. que cidade fofinha, cheia de botequinhos. ansiedade. nervoso. perguntei pra mil pessoas se o caminho tava certo. crianças me olhando, obviamente porque eu tinha uma bolsa de galinha na mao. aperto. lotação. já ta chegando? ai deus que medo de descer no lugar errado. quero chegar no evento dos meus amigos logo. finalmente sentei. na minha frente tinha um cadeirante e um casal com um bebezinho lindo. cabelinho afro coisa mais linda. eles brincavam com um balão. junto com o casal tinha um cara com uma sobrancelha tatuada “clandestino”, lembrei duma musica do mano chao que chama clandestino. uma senhora do meu lado estava muito orgulhosa de comprar um chapeu de palha roxo pra festa junina da neta. ela tambem me elogiou e bateu um papo comigo. me disse que nunca vai atras de macho, macho é bicho. ela vai atras de homem. ela desceu em piraporinha. uma surda muda sentou do meu lado e por cinco minutos tentou pedir pra mim pra trocar de lugar comigo e eu nao entendi. eu me senti super envergonhada. meu deus. tenho que fazer um curso de linguagem de libras porque isso é importante. as pessoas nunca ligam pra essas pessoas. elas tambem tem o direito de se comunicar. que vergonha. cheguei finalmente na vila madalena. festa. eu estava me sentindo linda. bateu ruim. todos meus amigos la. troquei ideia com umas amigas. a esposa de um amigo meu da banda que mais amo me chamou pra ir num show com eles. sempre que estou triste saio com eles, quando tem show deles. eu resolvi ir. peguei um uber e fui pro endereço errado. otimo. tive que pedir outro. fui para o certo. sem credito nem internet pra avisar que cheguei no endereço. tive que esperar por um milagre. um casal chegou e telefonou para alguem abrir a porta. era um studio de foto de um amigo em comum nosso. que lugar lindo. um pessoal bem apessoado kkkkk. me senti muito fora do role fantasiada de junina. encontrei com meus amigos e seguimos em grupo até o metro sumaré. quase morri pelas ladeiras da vila madalena. pulmão de fumante nao aguenta muito nao. subi tudo. desci tudo. metro sumare. tocamos no metro. eles tocaram. eu só me emocionei toda de estar com eles. linha amarela paulista. pinheiros. sentido seila onde. guarapiranga. ALGUEM SABE ONDE É PIRAPORINHA?? tocaram no metro outra vez e a galera amou. um pessoal cantou junto. nos divertimos demais. descer no lugar errado. a gente pegou uber porque ja estavamos atrasados pro show. quando chegamos la. nao tinha ninguem. me bateu uma pena dos guris. comemos pastel e caldo de cana. felicidade. tocamos na rua mesmo para os locais. eu e a esposa do meu amigo, tambem muito minha amiga, admiro muito ela, ficamos de backing vocals. cantando porcamente as musicas. bebemos em menos de vinte minuto uma garrafa inteira de vinho.nos divertimos muito e uns mulequinhos encheram o saco o tempo todo que estavamos lá. crianças fofas e pentelhas pra caralho. volta pra casa. metro com os meninos. conversas sobre casos, amor, gente casada, tinder, são meus irmaos mais velhos, amo tanto eles. me sinto tao bem com eles que ate tinha esquecido que tinha tido ansiedade. cheguei em casa meia noite. quase fui assaltada. nervoso. me deu uma tristeza de ver story do instagram de amigo mostrando a festa junina. eu deveria ter segurado a barra e ficado. me senti uma trouxa. dormi. domingo.dia seguinte. preguiça de tudo. ressaca por nada que bebi. lembrei que era aniversario da minha avó. preguiça de me arrumar. coloquei qualquer roupa confortavel. fui visitar minha melhor amiga antes dela ir pra noruega. meu deus que saudade vou sentir. me segurei pra nao chorar. ela tava fazendo chapinha no cabelo. ô coisinha linda. almocei com a minha familia. taça de vinho com meu avô. aniversario de uma amiga muito amada.sou muito grata e feliz de ter ela e outras duas amigas lindas na minha vida. graças a deus é perto de casa. eu levei um vinho. churrasco. amo role com comida. ajudei a preparar o vinagrete.me diverti com meus amigos, o pessoal podia tocar um som, eu queria ir cantar mas sei que ia passar vergonha. o cara chegou. eu achei que ele nao vinha. que bosta. acho que ele ainda ta bravo comigo. eu vi ele ontem mas ele foi tao retcente que nem liguei. hoje ele sorriu pra mim. bah o que fazer? passei um tempo observando ele. distante. na dele. ele estava proximo a mim na churrasqueira. resolvi puxar assunto “tá pilotando o fogao ai” nem sei o que ele respondeu. ele perguntou como ia minha vida eu nem queria falar da minha vida. mas acabei soltando sobre meu trabalho com o roteiro do curta. meu trabalho de produçao de moda. frio. ainda bem que eu to perto da churrasqueira. meu casaco é fino demais pra esse frio. cachecol emprestado da amiga aniversariante. ele disse que tava tudo bem dentro do possivel. eu nao sabia o que falar. eu nao sei se queria demonstrar interesse porque ele sempre me critica em tudo que falo. bolei um beck pros meus amigos. eu quis fumar mas nao deveria. fiquei derrubada mas queria fingir que estava bem, levantar era a maior dificuldade do mundo. nao sei como mas acabamos conversando sobre o que (não) existe entre nós. buscamos agua na cozinha. eu expliquei que eu sou uma pessoa imbecil que passa impressao errada quando fala que nao quer nada serio e na verdade parece que to apaixonada. ele disse que achou que sou invasiva demais. que achou que chorei por causa dele no role que cai. nunca foi por causa dele. nao tem nada a ver com ele. eu fiquei tensa. ele se aproximou a mim. me tocou. carinho em meu rosto. que merda. não quero. quero. NÃO quero. eu nao quero fazer papel de palhaça. ele tentou me beijar. eu sai da cozinha. olhei pra tras. ele perguntou se eu ia sair mesmo. eu disse que sim. ele perguntou se eu queria mesmo sair de lá. eu hesitei mas disse que sim. pareceu a primeira vez que a gente saiu quando ele perguntou se eu realmente queria ir embora e eu disse que nao. eu disse que nao queria ele mas eu queria. que esforço que eu fiz de nao beijar ele. mais uma vez me ponho a conversar com ele. tentei de todas as formas deixar bem claro que tudo foi uma questao de ponto de vista errado. meu deus como ele é lindo. como eu sou patética. eu gosto dele. mas nao gosto com sentido de querer algo emocional. acho que eu exigi alguma atenção sim dele mas só porque sou meio carente mesmo de atenção. eu sou assim com todo mundo. amigos. parentes. namoricos. nao era nada pessoal mas pra ele foi. que drama que saco. coração acelerado. ele disse que só quer ficar comigo quando tiver vontade. me senti tao descartavel. eu gosto de coisas casuais. mas nao gosto de ser tao descartavel. e quando eu vou saber que ele me quer? eu la tenho bola de cristal? o toque dele me dava arrepios, carinho. ainda bem que to de casaco ai ninguem ve. voce me deixa confusa. voce é um ser indecifravel. venus em gemeos. inferno. beijo que me leva pro céu. paz. nao beijei voce. na hora de ir nao quis te largar. mas soltei. tu foi embora. como sempre. te olhei. voce olhou de volta. mas olhou atraves de mim. voce nao me ve. mas eu te vejo. espero que tu ainda me queira. que saudade de uma transa boa. ah como me divirto com voce. nao sei se voce se diverte comigo. cabeça a mil. desculpa por qualquer coisa. eu nunca tive a intenção de ser tao insuportável.nunca tive a intenção de te invadir tanto espaço ou de te encher o saco. eu só gosto da tua presença, te acho inteligente, bonito, saudades de beijar teu corpo. isso nao é amor. isso é só carinho. respeito. me desculpa ser assim. carinhosa demais. nao é reciproco eu sei. eu me abro. tu se fecha. eu tento falar contigo, tu foge. eu sei. me desculpa por cagar tudo e fazer tudo errado. meu amigo me levou pra casa. só queria minha cama. dormi cheia de pensamento. que confusao. 
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