Tumgik
futelolfc-blog · 12 years
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O 10 de 50
A Copa de 50, que foi marcada pelo Maracanazo, onde mais de 150 mil brasileiros se calaram com a derrota sofrida para o Uruguai, tirando o que seria o primeiro título brasileiro de seleções do Brasil, teve seu camisa 10. Naquela Copa, o dez do time foi Danilo Faria Alvim, ou somente Danilo. Em 1950 o jogador já tinha 29 anos, atuava como meio campo, e era apelidado de príncipe pelo seu estilo refinado de jogar. Sua carreira foi totalmente baseada no futebol carioca, onde teve passagens por grandes clubes como Botafogo, Canto do Rio e América, times fortes na época. Mas onde se destacou mesmo foi no Vasco da Gama. Jogou no clube por oito anos, entre 1946 e 1954, onde conquistou o Campeonato Sul-Americano de Campeões em 1948, e o Campeonato Carioca nos anos de 1947, 1949, 1950 e 1952.
Apesar de Danilo Alvim ter sido um dos jogadores que amargaram aquela derrota no Maracanã, ele obteve glórias vestindo a camisa da seleção brasileira. Além dos 27 jogos com 18 vitórias, 3 empates, 6 derrotas, e marcando 2 gols, conquistou os títulos do Campeonato Sul-Americano em 1949, a Taça Rio Branco em 1947 e 1950, além da Taça Oswaldo Cruz em 1950. Depois do término de sua carreira no futebol dentro dos campos, Danilo Alvim ainda foi técnico, dos bons. Ganhou treinando a seleção boliviana o Campeonato Sul-Americano de Futebol em 1963 (Título esse o único oficial da Bolívia até hoje), além de ter ganho pelo Clube do Remo o paraense de 1969, e o bi do Campeonato do Norte, em 1968 e 1969. Conquistou ainda pelo Itabaiana um sergipano, no ano de 1981. Solitário depois da morte de sua esposa, vivendo com um salário mínimo de aposentadoria e com as boas lembranças do passado na memória, o jogador que quase não pode exercer o futebol por ter sido atropelado por um carro e ter ficado 18 meses com gessos nas pernas, o histórico homem exemplo de atleta e de superação nos deixou em 16 de maio de 1996, aos 75 anos.
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futelolfc-blog · 12 years
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Tu, em campo, parecias tantos, e no entanto, que encanto! Eras um só, Nílton Santos.
Armando Nogueira
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futelolfc-blog · 12 years
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O grupo Task Force 2014, grupo de ex-jogadores e ex-árbitros, o grupo quer apresentar algumas propostas para a FIFA, uma das propostas é a proibição de iPad e iPhone no campo de jogo.
A explicação é que os aparatos possivelmente seriam usados pelos técnicos para verem imagens da ...
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futelolfc-blog · 12 years
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De quando a Groenlândia esteve na Copa
O que é a Groenlândia? É aquele pedaço enorme de gelo próximo ao pólo norte. É aquela ilha gigantesca, que dizem ser a maior do planeta. E quem é que espera que num lugar desse existam jogadores o suficiente para se montar uma seleção decente de futebol, a ponto de disputarem uma Copa do Mundo? Realmente, não existe. O futebol, disputado por 11 titulares, talvez exiga demais de um lugar onde sua capital tenha apenas 15.000 habitantes. Por isso, apenas uma pequena parte da Groenlândia esteve na Copa. E não foi só uma vez. A Groenlândia, em Copas, se resume a Jesper Grønkjær.
Grønkjær nasceu em 1977, em Nuuk, capital groenlandesa. A Groenlândia, como muitos sabem, não é uma pátria de fato, e sim uma região autônoma dinamarquesa. Com isso, quem é nascido na Groenlândia também é dinamarquês, assim como quem nasce nas Ilhas Faroé. Com isso ficou fácil entrar na seleção daquela país, devido ao seu talento. Grønkjær em sua infância pode ver a 'Dinamáquina' encantar o mundo com seu revolucionário 3-5-2, pouco comum para a época, em 1986. Com isso investiu pesado em sua carreira como jogador de futebol, desde já. Iniciou sua carreira profissional no AaB da cidade de Aalborg, na Dinamarca, em 1995. Lá foi arrasador com seus passes e sua técnica, e em 96 jogos, encantou os dirigentes do Ajax, grande clube holandês, o que causou sua transferência no ano de 1998. Pelo Ajax fez mais de 50 jogos, e se transferiu para o Chelsea da Inglaterra em 2000. Porém, os azuis não era ainda o time temido de atualmente, e tudo foi muito difícil, o que causou em 2004 a tranferência para outro clube azul da Inglaterra, o Birmingham. Lá, fez apenas 16 jogos. Depois disso ainda teve uma passagem pelo Atlético de Madrid, que voltava a primeira divisão Espanhola, além de uma outra passagem pelo Stuttgart. Cansou de rodar a Europa, e decidiu voltar a Dinamarca, onde fez tanto sucesso pelo Aab. Mas voltou em grande estilo, pelo København, o maios time da atualidade dinamarquesa. Com isso, Grønkjær é hoje um dos principais jogadores daquele clube.
Sua carreira pela seleção foi tão boa quanto em clubes. Desde 1999 até 2010, Grønkjær vestiu a camisa vermelha da seleção dinamarquesa. Nela, fez parte da segunda geração das boas seleções que o país passou a fazer. Decidiu parar com a seleção aos 33 anos, depois do fracasso na Copa da Africa de 2010. Esteve presente nas Copas de 2002 e 2010, e com isso foi o primeiro e único atleta nascido na Groenlândia até hoje a estar presente em uma Copa do Mundo. Ou melhor, duas. A ilha gigante tem muito em que se orgulhar desse personagem ilustre nascido por lá.
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futelolfc-blog · 12 years
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E a bola está rolando!
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