Tumgik
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Ali, com a cabeça encostada no peitoril de Matthew e com os braços do rapaz a segurando de maneira firme e protetora, Juliet sentiu-se segura. Ela sempre se sentira assim quando estava na companhia do rapaz, quando ambos eram apenas adolescentes. Matthew a transmitia uma sensação de paz e conforto que ninguém mais era capaz de transmitir. Mas, por alguma razão, dessa vez parecia… diferente. Seu coração parecia se acelerar a cada segundo que se passava e ela continuava nos braços do melhor amigo. Parecia tão diferente, que quando ouvira as palavras do rapaz, as bochechas da loira esquentaram e assumiram um tom de rosa delicado. “Ugh, você sabe que eu não aguento quando você fala assim.” Se apressou a falar, tentando justificar as bochechas coradas de uma maneira que não arruinasse a encenação toda, e fez um pequeno bico. Juliet quebrou contato visual com Matthew para que pudesse olhar para Lucy, que observava tudo com um semblante enciumado. “O Matt é o homem mais romântico que eu já conheci. Ele vive falando as coisas mais fofas que você pode imaginar e— Oh, o que diabos eu estou dizendo, você sabe exatamente do que eu estou falando, não sabe?” A loira perguntou com uma voz doce, mascarando todo o veneno que havia por trás de suas palavras. Lucy corou fortemente diante da pergunta de Juliet e gaguejou algo incompreensível, fazendo com que a loira apertasse os lábios para reprimir uma risada e desse um leve apertão nas costas de Matt, pois sabia que a ruiva não seria capaz de ver. Os olhos azuis de Jules continuaram fixos na rival, ela conseguia ver que Lucy estava prestes a explodir e causar uma cena na frente de todos - e aquilo era o que Jules secretamente queria que acontecesse -, mas uma voz infantil e conhecida soou no ambiente, fazendo com que os três adultos virassem suas cabeças na direção do som. Um sorriso genuíno apareceu nos lábios de Juliet quando ela viu a filha abraçar a perna do médico, olhando para o mesmo com um enorme sorriso nos lábios e os olhinhos verdes brilhando. A loira soltou um pequeno suspiro quando os braços de Matthew soltaram-se de si, ela sentiu falta da quentura no mesmo instante. Pera, o que diabos era aquilo? Sentir falta da quentura? Ugh, ela realmente estava ficando louca. Juliet balançou a cabeça minimamente para se livrar daqueles pensamentos e voltou a olhar Matt interagindo com Emma. “E eu não recebo nenhum convite?” Perguntou, fazendo um bico idêntico ao que Emma e Rosalie costumavam fazer. “Você também pode vir, mamãe.” Foi tudo o que a pequena conseguiu responder, já que logo fora atacada por Matthew, que plantou diversos beijos pelo rosto da criança, arrancando inúmeras risadas da mesma. “Tudo bem, me dê dois minutos e eu alcanço vocês, okay?” Piscou para a filha, que abriu um enorme sorriso antes de voltar a olhar para Matthew e começar a explicar o que eles iriam brincar. A voz aguda de Lucy fez com que Juliet congelasse, seus olhos disparando na direção de Matthew e rezando para que ele não tivesse ouvido o comentário da ruiva. Quando o rapaz não se virou novamente para fazer algum comentário, Juliet relaxou e voltou a encarar Lucy. “Sim, ela é. Ela e a irmã dela.” Falou, fazendo questão de frisar suas palavras e não conseguindo controlar o sorriso que apareceu em seus lábios quando ela vira a expressão chocada de Lucy. “I-Irmã?” A ruiva perguntou, suas sobrancelhas finas arqueadas e seus olhos escuros arregalados. “Sim, Matt e eu temos gêmeas e elas são incríveis. Eu até as chamaria aqui para apresentá-las a você, mas… Não estou afim.” Juliet deu de ombros, sentindo-se bem por finalmente poder soltar o veneno que estava preso dentro de si. “Sei que você veio correndo atrás do Matthew quando viu o quanto ele mudou, o quanto amadureceu, e, honestamente, o quão atraente ele está.” Falou seriamente, observando as bochechas da ruiva assumirem um tom avermelhado. “Mas, como você pode ver, ele não está disponível. Não está e nem estará. Nunca. Então eu sugiro que você pare de flertar com ele e volte para o buraco que você não devia ter nem saído, para início de conversa”, as palavras de Juliet eram firmes e duras, mas a mesma possuía um pequeno sorriso nos lábios, apenas para o caso de alguém estar observando-as de longe. “Matthew está comigo e nós estamos felizes juntos. Quem sabe se você se comportar, eu até considero te convidar para o casamento…” Deu uma piscadela para a ruiva antes de girar nos calcanhares e sair dali antes que Lucy pudesse responder. A loira correu os olhos pelo gramado onde as crianças estavam brincando e não demorou para que ela avistasse Matthew e as gêmeas, em um canto mais afastado do restante das crianças. Juliet caminhou até os três e sorriu quando viu Rosalie correr em sua direção, com os braços extendidos e um enorme sorriso no rosto. “Mamãe!” A pequena exclamou, atirando-se nos braços da mãe, que a pegou prontamente, girando-a no ar algumas vezes antes de colocá-la em seu colo. “Demorei muito?” A mais velha perguntou e recebeu um balançar de cabeça negativo como resposta. As duas seguiram até onde Matthew e Emma estavam. Juliet colocou Rosalie no chão para que a pequena pudesse voltar para o lado da irmã e sorriu para Matt. “O que você estão aprontando, huh?”
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Matthew até pensara em responder Lucy, mas os olhinhos brilhantes e atentos de Emma foram o bastante para o impedir de proferir qualquer grosseria ou qualquer destilada de veneno voltada a mulher. Ele jamais faria isso em frente a uma criança, muito menos, em frente aquela pequena princesa. Até mesmo porque ele sabia que Jules poderia cuidar muito bem da situação. Por isso, contentou-se em levantar com Emma nos ombros e acenar com a cabeça para Lucy em uma despedida silenciosa, antes de se afastar em direção a porta que levava ao jardim tomando todo o cuidado com a pequena que cantarolava animadamente a canção de algum desenho qualquer que provavelmente assistira naquela manhã. Ao chegar ao jardim, os olhos atentos do médico esquadrinharam o local a procura da gêmea daquela criança e facilmente a encontrou afastada das outras crianças, logo abaixo de uma árvore. Franzindo um pouco o cenho, Matthew tirou Emma dos ombros e a colocou no chão. “Ei, sweetie, vamos apostar uma corrida até a Rosalie?”, provocou com um sorriso divertido, a assistindo assentir com animação. “Um... dois... três e... já!”, gritou e logo disparou a correr atrás da pequena que corria gargalhando até a irmã.
 Ao chegarem, Matthew desabou no chão, fingindo-se cansado e fez uma carinha triste. “Eu perdi!”, contestou olhando para as irmãs. Sequer percebera que seu óculos de sol havia caído no chão no meio da brincadeira e gargalhou ao ver Rose colocando-o no rosto e fazendo uma pose. “Isso merece uma foto! Pera aí...”, disse já pegando o celular e abrindo a câmera rapidamente para então tirar algumas fotos deles. Emma prontamente subiu no colo do médico, pedindo para ele não ficar triste e perguntando se podia ver as fotos e Matt sentou no chão, colocando cada uma das irmãs em uma perna. Depois de escolherem a foto que se tornaria o papel de parede do celular de Matt, o médico deixou o celular de lado e envolveu as pequenas com os braços, um tanto preocupado. “Porque não estão brincando com as outras crianças, uh?”, perguntou baixinho, como se contasse um segredo. Os olhos verdes de Emma o encararam e ela logo baixou a cabeça, sem jeito, o que fora o bastante para ele contestar que algo estava errado. “Algumas crianças não gostam da gente”, Rosalie se adiantou, colocando as mãozinhas no rosto de Matt, “mas tudo bem. Não gostamos delas também”, disse soltando uma risadinha, o que fez o mais velho rir involuntariamente. “Bom, nesse caso, nós não precisamos delas, certo? Vamos nos divertir muito juntos!”, disse, prontamente fazendo cócegas nas gêmeas que desataram a gargalhar e se contorcer em seu colo, pedindo para que parasse. 
 Notando a presença de uma bola cor de rosa, Matthew ajeitou-se de forma que ficasse agachado e pegou a bola, assistindo as meninas se afastarem até que ficassem num triângulo e jogou a bola para Emma, enquanto perguntava coisas “banais” sobre a escola e o que elas mais gostavam de fazer. Não demorou muito e logo depois de jogar a bola para ele, Matt assistiu Rose correr em direção a uma bela mulher loira que vinha na direção deles. E que mulher. De fato, Jules estava incrível naquela tarde. Ele riu quando viu Rose gargalhar ao ser girada e prontamente pegou Emma quando esta se jogou nos braços dele, um tanto enciumada, talvez. Depois de dar um beijo demorado na bochecha de Emma, Matt a colocou no chão e se levantou, espreguiçando-se lentamente. “Ah, nós estávamos jogando bola e elas estavam me contando sobre como você faz um bolo de chocolate maravilhoso e sobre como eu deveria experimentar.”, provocou, olhando para Jules com uma sobrancelha arqueada. “Por isso eu estava pensando... O que você pretende fazer hoje a noite?”
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What the hell are you doing? ♜ Matt&Claire
  Fazer plantão na cidade em que crescera e paralelo a isso, o mesmo lugar ao qual não voltara a basicamente uma década, estava na lista das coisas mais estranhas que Matthew havia feito, sem dúvidas. Cada consulta, cada atendimento, cada chance de ter uma pausa para o café, era uma nova pessoa fazendo perguntas para Matt. Desvantagens de ser filho de quem ele era. O agora médico crescera sobre os olhos da cidade desde que a adorável Lizzie resolvera, por algum tempo, se envolver na política. Então só Deus sabe o alívio que o rapaz sentiu ao adentrar na segurança da nova casa de sua mãe, mesmo que tivesse acabado de trabalhar por 32 horas seguidas e estivesse parecendo que um caminhão o havia atropelado. 
 Entretanto, mesmo que ainda fossem quase quatro horas da manhã e ele tivesse acabado de chegar, ainda se sentia disposto o bastante para correr uma maratona. Ou com café o bastante no sangue para isso. Por isso, subiu as escadas e foi para seu quarto, começando a despir-se assim que passou pela porta e rumo ao banheiro: precisava urgentemente de um banho para se sentir pronto pra outra. Um bilhete da mãe no espelho do banheiro anunciava que Michael tinha feito sua famosa macarronada para aquela noite, e que eles haviam deixado um prato no forno para ele, certos de que aquele seria o dia em que ele finalmente retornaria do hospital. E isso o fez pensar que, mesmo que sua mãe não tivesse hesitado em deixar a antiga casa deles e mudar para a casa de Michael, levando o quarto de Matthew junto, ainda assim ela tinha o mesmo cuidado de antigamente com ele. 
 Quarenta minutos depois, um Matthew de calça de moletom e sueter de lã se encontrava sentado em frente a lareira da sala da casa de sua mãe, pensando sobre como deveria ligar para Jules e avisar que o plantão havia acabado. Quer dizer, ele deveria? O barulho da chave girando no trinco da porta chamou a atenção do médico, que prontamente se levantou e olhou para a entrada enquanto segurava com um pouco de força além do normal, o copo de bourbon em sua mão. Um suspiro de alívio tomou conta de seu peito ao ver que se tratava unicamente de Claire e ele até mesmo abriu um pequeno sorriso, apesar das sobrancelhas arqueadas. Sua meia irmã certinha estava mesmo chegando as 4 horas da manhã em casa? Matthew passou a mão na barba mal feita e abriu um sorriso debochado. “Eu posso estar muito errado, irmãzinha, mas acho que o Michael não vai gostar de saber que você está chegando as...”, fez uma pausa enquanto checava o relógio no pulso, “Quatro e vinte da manhã. Onde você estava?”
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Ao mesmo tempo que sentia vontade de cavar um enorme buraco e se jogar no mesmo, Juliet estava adorando ver as feições claramente descontentes de Lucy. Mesmo que tentasse, a loira não conseguia ignorar a maneira como seu coração havia se acelerado assim que Matthew pusera a mão em sua cintura ou o modo como as palmas de suas mãos começaram a suar quando o rapaz sussurrara o pedido de ajuda em seu ouvido, o hálito morno dele fazendo-a se arrepiar levemente. Não, não e não!; pensou consigo mesma. Não poderia deixar-se ter sentimentos mais do que platônico por Matthew, porque mesmo que os dois tivessem duas filhas - e o rapaz não fizesse ideia de tal fato -, os dois eram melhores amigos e ele nunca a veria de outra maneira. Então o que ela deveria fazer era enterrar os indícios de sentimentos e continuar no papel de melhor amiga. “Que bom, ou eu seria forçada a virar essa cidade de cabeça para baixo até encontrar você.” respondeu-o em um tom doce, mas seus olhos - que estavam fixos nos do rapaz - mostravam o tom zombeteiro que não podia ser explicitado em sua voz. Juliet não conseguiu esconder a careta que apareceu em seu rosto assim que ouviu a voz extremamente fina e irritante de Lucy, como ela garota poderia ter uma voz daquela era algo que Jules nunca saberia. Lentamente, a loira virou o rosto da direção da rival e fez questão de esboçar um sorriso vitorioso enquanto encostava a cabeça no peito de Matthew. Antes que pudesse pensar em algo para responder, Matt tomou as rédeas da situação e se pôs a falar. Juliet continuou a encarar Lucy, examinando-a de cima a baixo a procura de algo para zombá-la da maneira que fazia há dez anos atrás. “Demorou um pouco, mas nós percebemos que nossos sentimentos iam além da amizade e resolvemos tentar ser algo mais. Alguns anos se passaram e estamos muito felizes juntos, não é mesmo amor?” Levantou a cabeça para poder encarar Matt e abriu um enorme e falsamente - ou não - apaixonado. “Mas e você,” Juliet mordeu o interior da bochecha para reprimir um sorriso e voltou o olhar para Lucy. “Não sabia que estava grávida, meus parabéns!” Comentou, esboçando o sorriso mais animado que conseguia. Sabia que Lucy não estava grávida coisa nenhuma, mas não poderia deixar passar a oportunidade de comentar sobre o ganho de peso que a mesma havia tido. 
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Matthew Davenport estava extremamente confuso. E talvez aquele fosse o maior momento de confusão nos seus 29 anos de vida. Por que diabos parecia tão certo, tão... comum, estar naquela situação com Jules? Ele não podia estar se apaixonando por ela depois de tanto tempo, poderia? Não, claro que não. Deveria ser saudade acumulada dos anos longe da melhor amiga. Melhor amiga. Todos sabiam que desse estágio para cima era um salto bem pequeno, principalmente quando se tratava dos dois e... porque diabos ele estava pensando nisso naquele instante? Balançando a cabeça como se quisesse puxar-se de volta ao mundo real e afastar todos os pensamentos, a voz de Jules veio exatamente na hora certa para ajudá-lo a se concentrar em outra coi... não era outra coisa. Era só mais uma coisa para ele pensar, na verdade, do mesmo assunto. O peso da cabeça de Jules no peito de Matt só o fez envolvê-la ainda mais firmemente com os braços, ao passo de que um sorriso suave apareceu em seus lábios enquanto encarava a ex-namorada. “A gente tá tão acostumado a procurar a felicidade que as vezes não percebemos que na verdade, ela tá bem ao nosso lado...”, complementou o que Jules dizia, abrindo um sorriso largo e apaixonado para ela. Queria dizer que estava tudo bem com aquela situação, mas o calor que atingiu seu peito e a incerteza em sua mente o balançaram e graças aos céus - ou não - Jules havia resolvido brincar com a outra, dando-lhe segundos valiosos para se recompor. Matthew estava prestes a intervir, no momento que viu a mulher a sua frente fechar a cara perante o comentário, quando uma voz doce e infantil captou sua atenção quase que no mesmo instante que algo se chocara contra sua perna esquerda. Ao olhar para baixo, o médico viu os curiosos olhos de Emma encarando-o com um sorriso largo. “Ei, princesa!”, ele cumprimentou, soltando-se de Jules e se abaixando levemente para tomar a pequena nos braços. “Você parece entediado... Vem brincar comigo?”, a pequena disparara enquanto apoiava as mãos nos ombros de Matt. Davenport automaticamente abriu um largo sorriso e encheu a bochecha da pequena em seus braços de beijo. “Claro! Do que vamos brincar?”, perguntou, no exato momento em que ouviu Lucy mudar de assunto e com a voz aguda, elogiar Emma para Jules, dizendo que “ela era a cara do pai”.
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Cerca de uma semana havia passado desde a trágica noite em que Juliet bebera além da conta e precisou ser levada para casa por Matthew. O clima entre eles estava bem melhor, apesar de ela ainda não ter contado sobre a paternidade das meninas ou qualquer coisa que envolvesse aquele assunto. Ela pretendia contar, porém não por agora. Talvez depois que o casamento houvesse acontecido, ela finalmente se sentaria com ele e contaria toda a verdade. Mas, por agora, ela pretendia aproveitar ao máximo a companhia do melhor amigo, pois tinha certeza de que, assim que ele soubesse da verdade, as coisas mudariam completamente. Naquele dia, os dois se encontravam em um churrasco na casa dos pais de Sarah, em uma espécie de reencontro do colegial. Rosalie e Emma também estavam no local, correndo e rindo com filhos de outros ex-colegas de classe de Juliet. A loira estava em um canto do quintal, conversando animadamente com duas mulheres com quem costumava fazer dupla nas aulas de espanhol e biologia. As duas, surpreendentemente, começaram a namorar logo após a formatura e não se separaram desde então. “Já volto, preciso dar uma olhada nas meninas pra garantir que elas não tenham colocado fogo nas cortinas da mãe da Sarah. Todo mundo sabe o valor sentimental que aquelas cortinas têm para a Sra. Hudson.” Juliet deu uma piscadela para as duas e riu, distanciando-se e indo na direção onde havia visto das filhas pela última vez. Surpreendentemente, as duas garotinhas se encontravam no mesmo lugar, brigando de pega-pega com três outras crianças. O olhar de Emma cruzou com o da mãe e, instantaneamente, a garota abriu um enorme sorriso, que logo fora reciprocado pela loira mais velha. Menos de dois segundos depois, Emma voltara a atenção para a brincadeira e tornara a correr pelo gramado. Juliet balançou a cabeça, rindo consigo mesma, e deu alguns passos para trás, pronta para se virar e caminhar até a mesa de bebidas. Mas fora impedida por um braço em sua cintura, que a fez pular levemente e soltar um pequeno grito de susto. “Matt!” exclamou, prestes a dar um pequeno sermão no melhor amigo por tê-la assustado, mas o pedido do rapaz a pegou de surpresa, e, automaticamente, a loira abriu um enorme sorriso e soltou uma risadinha, virando a cabeça minimamente na direção dele. “O que você está fala—” a pergunta da mulher ficou presa em sua garganta e ela arregalou os olhos quando Matt mencionou Lucy Smallwood. Na época do colégio, Juliet a odiara com todas as forças, e tal ódio apesar se intensificou quando a outra começara a namorar Matthew. “Eu devia deixar você ser atacado, afinal, foi você quem escolheu namorar aquela jararaca mesmo eu tendo te falado que ela não prestava.” Juliet revirou os olhos teatralmente, mas, ao ver Lucy se aproximando dos dois com um olhar cínico, logo tratou de passar um braço pela cintura de Matthew e se virar o suficiente para plantar um beijo no maxilar no homem. “Onde você estava, amor? Estava começando a achar que algum dos caras havia te sequestrado.” Falou alto o suficiente para que a outra escutasse, fazendo questão de frisar o termo amoroso para que Lucy entendesse o que estava ‘acontecendo’ ali.
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Matthew sabia que, apesar de Juliet dizer que ele devia se ferrar, ela iria ajudá-lo. Simplesmente porque se lembrava de como a loira odiava aquela garota ruiva e de como uma implicava com a outra. “Tudo bem, eu mereço um castigo por isso. Mas podemos deixar o castigo pra dep...”, concordou, interrompendo-se logo depois ao ouvir Jules. Aliviado, passou um braço pela cintura dela, assentindo levemente como no gif acima, e olhou para ela em seguida. “Ah, então, um deles havia me sequestrado mesmo. Mas eu consegui fugir e correr de volta pra você, amorzinho”, respondeu no mesmo tom de voz, soltando uma risada ao fazer a piadinha enquanto olhava nos olhos dela. Porque diabos agir daquele jeito com Juliet não estava parecendo nada estranho e nem fazendo-o sentir como se não devesse? Não, não, não, ele não podia estar lentamente se apaixonando por ela, podia? Estava prestes a retomar o assunto com Juliet quando Lucy se aproximou o bastante e iniciou uma conversa com eles. E que os céus o perdoasse, mas como ele conseguira namorar alguém com uma voz tão irritante? “Matthew! Juliet! Que surpresa adorável!”, ela exclamou enquanto erguia os braços um tanto para o alto, o que fez o jovem médico arquear as sobrancelhas com tamanho escândalo. “Não sabia que vocês estavam juntos, seus danadinhos... Quando isso aconteceu?”, questionou a mulher. E rapidamente, Matt deu a resposta, afinal, hesitar não era uma escolha. “Logo depois da faculdade. Parece que muita gente ganhou apostas por nossa causa... Sabe como é, as pessoas apostavam que acabaríamos juntos”, disse sorrindo. 
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 Apesar de todo o climão que Juliet e Matthew haviam passado quando ele descobrira o quanto ela vinha escondendo dele por quase uma década e a razão para ter se afastado, aquilo já era passado para os dois, que agora estavam mais próximos do que nunca. Com o casamento de Sarah tendo que ser adiado uma semana por causa de um temporal - e uma tradição da família do noivo, que incluía não casar em dias chuvosos - os pais da noiva haviam decidido usar um domingo ensolarado para fazer um churrasco para todos os convidados da época de colegial de Sarah. E claro que Matthew e Juliet haviam sido convidados a estarem presentes no clube ambiental reservado para o evento. Deveria fazer pouco mais de uma hora que Matt havia buscado Jules em sua casa e que os dois estavam na festa quando algo extremamente inesperado. Enquanto estava com praticamente todos os homens perto da churrasqueira conversando e bebendo uma garrafa de heineken, eis que Lucy Smallwood solta um grito um tanto escandaloso com o nome de Matthew nele enquanto caminha em sua direção balançando os braços. Droga! Ele deveria ter previsto que ela estaria ali! Assim que a cumprimentou, Matthew percebeu que ela manteve os braços em volta do pescoço dele e se afastou suavemente, pedindo licença. O que não durou muito tempo, já que logo estava ela novamente se jogando para cima dele. Pedindo licença, Matt abandonou a garrafa vazia no lixo e virou-se, procurando Jules com os olhos. Caminhando a passos largos, assim que aproximou-se de Jules, passou um braço por sua cintura. “Por favorzinho sorria como se eu estivesse falando algo incrível no seu ouvido”, instruiu em voz baixa no ouvido dela enquanto sorria, “Lucy está aqui e eu vou ser atacado por ela se você não me ajudar. Acho que preciso de você pra ser minha namorada por um dia...”
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mctthxws-blog · 7 years
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Ao ouvir a resposta do rapaz, o sorriso de Juliet se desfez e deu lugar a uma expressão carrancuda. Haviam dezenas de coisas que ela poderia responder, mas sabia que cada uma delas terminaria em uma discussão e aquilo era a última coisa que Jules queria que acontecesse. Não quando ela estava claramente bêbada e os dois estavam no meio da rua, no meio da noite. Resolvendo morder a língua para segurar a vontade de retrucar, Juliet deu as costas para Matthew e caminhou na direção do carro, seus passos já não eram tão trôpegos quanto antes e ela agradeceu mentalmente por isso. Tentou ao máximo ignorar Matthew enquanto ele a ajudava a entrar no carro e concentrou toda sua atenção em colocar o cinto para que não precisasse agradecê-lo. Juliet olhou de rabo de olho para o amigo, escutando em silêncio e limitando-se a dizer um rápido e baixo “Tudo bem” em resposta. A loira voltou a olhar para a janela, ciente de que agora não corria mais o risco de passar mal novamente já que tudo o que havia comido tinha sido expelido, e sentiu os olhos começarem a arder e lágrimas se formarem nos cantos dos mesmos. Droga; pensou consigo mesma. Ela não podia sentir vontade de chorar justo ali, com Matthew a menos de um metro de distância dela. Precisava se controlar e se fingir de durona, pelo menos até que estivesse sozinha no conforto de sua casa. Respirou fundo algumas vezes, e, quando ouviu a pergunta do rapaz, já havia se recomposto o bastante para sua voz não soar trêmula. “Faz algum tempo que não vou lá, mas creio que ainda exista sim.”
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Ele sabia no momento em que ela não o retrucara, que ela deveria estar fazendo o máximo de força possível para aquilo e que ela possivelmente sabia que ele estava certo quanto aquilo. Apesar disso, o silêncio mortal que tomara conta do carro começava a incomodá-lo. Jamais, em toda a sua existência, ele havia imaginado os dois em um carro sem trocar uma única palavra enquanto ele dirigia. Respirou fundo ao obter a resposta dela e assentiu levemente, levando a mão ao cabelo em seguida e percorrendo os dedos pelos fios. “Vamos passar lá para comer, tá bem?”, avisou em voz baixa. Assim que parou o carro em um semáforo, Matthew virou o corpo na direção dela e tocou sua perna. “Eu peguei pesado com o comentário antes. Desculpa”, pediu, olhando-a. Apesar da voz de Juliet não entregar, ele podia ver seus olhos marejados. E apesar dos pesares, não queria ficar naquele clima com ela. Sim, ela havia sumido da vida dele, sido uma completa idiota, magoado-o escondendo tudo aquilo. Mas agora que ele a tinha de novo... não queria perdê-la. Quando o sinal abriu, Matt virou-se no banco e tornou a dirigir, logo conduzindo o carro até a tal hamburgueria que graças a Deus ainda existia. Estacionou o carro bem na frente e desceu do mesmo, dando a volta e abrindo a porta para ela em seguida. “Porque tem tempo que você não vem aqui? Costumava ser seu lugar favorito.”
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Juliet segurou a vontade de revirar os olhos para Matthew assim que o mesmo disse que iria cuidar dela - mesmo que, lá no fundo, ela tivesse ficado satisfeita em ouvir aquilo -. “Dr. Davenport ao resgate! Não sei o que faria sem você, Matty.” falou em uma voz doce, afim de tentar amenizar a situação, e abriu um meio-sorriso bêbado para o rapaz. “Não fale assim, eu estou ótima!”, cruzou os braços ao redor do peito e inclinou a cabeça para o lado. “Pelo menos bem melhor do que eu estava cerca de meia hora atrás.” corrigiu-se, ruborizando ainda mais. Juliet respirou fundo para tentar acalmar seu estômago e correu as mãos pelos cabelos em uma tentativa de deixá-los um pouco mais ajeitados. “Não vai ser necessário,” rebateu prontamente, ajeitando a barra do vestido antes de dar um sorriso duro para Matthew. Não entendia porquê ele estava agindo daquela maneira, ela já havia bebido diversas vezes antes, sem contar o fato de não ser mais uma garota de dezoito anos e poder fazer o que bem quisesse. Assistiu-o tirar a jaqueta com uma das sobrancelhas erguidas e relaxou levemente no momento em que a peça de roupa fora colocada sob seus ombros. “Obrigada,” agradeceu em um murmúrio, os cantos de seus lábios se levantando minimamente em um pequeno sorriso. “É claro que eu mereço, olhe só pra mim.” piscou algumas vezes de maneira rápida - para alguns, aquilo podia ser considerado estranho ou até mesmo infantil, mas para Juliet era uma maneira de flertar, que, surpreendentemente, dava certo quase sempre - e soltou uma risadinha. “Eu estou bem, Matt. Só preciso que você me leve pra casa, por favor.”
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"Eu sei o que você faria sem mim: A mesma coisa que fez nos últimos nove anos”, Matthew não hesitou em responder, desviando o olhar do da loira enquanto caminhavam para o carro. Assim que abriu a porta do automóvel para ela novamente, ele percebeu não só o peso das próprias palavras pra ela, mas pra si também. De fato, ela vinha se virando muito bem obrigado naqueles anos, e ele não achava que aquela era a primeira vez que ela ficava bêbada em tanto tempo. Logo, sim, ela saberia se virar muito bem sem ele. Assim que a ajudou a entrar no carro, Matt colocou o cinto por seu corpo e fechou a porta, dando a volta no carro e entrando do lado do motorista em seguida. “Você não está muito bem. Vamos passar na farmácia e depois que eu te levar pra comer algo, daí levo você pra casa”, avisou enquanto ligava o carro e tornava a dirigir. Podia imaginar o que os carros que passaram por eles e assistiram a cena imaginaram, mas preferiu não fazer nenhum comentário sobre isso. O clima entre os dois ainda não era dos melhores e bem, ele só iria cuidar dela e depois deixá-la em casa porque mesmo que ela tivesse afastado-o, ele ainda se importava o bastante para isso. “Aquela hamburgueria que você amava no centro ainda existe?”
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Juliet não precisava olhar para trás - até porque, mesmo se quisesse, não conseguiria - para saber que Matthew estava atrás dela. A mulher continuou despejar tudo o que havia dentro de seu estômago naquela pequena lata de lixo, ao lado de um banco qualquer, no meio de uma das ruas principais de Asheville. Logo sentiu as mãos do melhor amigo em seu cabelo, tirando-o da ‘linha de fogo’ e impedindo que o mesmo acabasse se sujando. “Sai daqui,” tentou soar firme, mas um gemido escapou de seus lábios no meio da frase e tirou a seriedade da mesma. “É humilhante e você não precisa ver isso.” falou por fim, quando o enjoo parecia ter terminado, mas logo sentiu vontade de vomitar novamente e voltou a abaixar a cabeça na direção da lata de lixo. Juliet ficou na mesma posição por mais um minuto, até seu estômago estar completamente vazio e não haver mais nada para ela vomitar. Com um suspiro, a loira balançou a cabeça em resposta a pergunta de Matthew e se endireitou, afastando-se da lata de lixo. “Você está parecendo o meu pai, Matt.” Juliet comentou com uma risada baixa, sua voz estava um pouco rouca devido a força que fizera para vomitar. Lentamente, a mulher se virou na direção do melhor amigo, suas bochechas possuíam um tom de rosa vibrante e seu cabelo estava desengrenhado. “Tem alguma chance de você deixar isso passar e não me zoar pelo resto da vida?”
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Matthew fez uma careta ao ouvir o pedido dela e bufou baixo, para que ela soubesse que estava sendo ridícula. Desde quando vomitar era humilhante? E duuuh... ele é um médico, não? “Me poupe, Juliet. Vou cuidar de você”, rebateu dessa vez com o tom mais firme do que vinha usando antes, “Até porque você não tá em condições de discutir”. Quando ela retornou em direção ao lixo, ele prontamente segurou seu cabelo e respirou fundo, esperando pacientemente que ela terminasse. E assim que ela começou a se afastar, ele soltou seu cabelo e cruzou os braços, a observando em silêncio. Nunca imaginara que iria presenciar uma cena daquelas. Respirou fundo e encolheu os ombros levemente. “Se você não se cuidar, vou ter que agir como ele sim”, deu de ombros e suspirou, tirando a jaqueta em seguida e colocando sobre os ombros dela. Passou um braço por seus ombros e a guiou de volta pro carro. “Vou pensar no seu caso se você merece uma chance dessas. Por hora, vamos nos preocupar em cuidar de você”.
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Juliet encostou a cabeça no encosto do banco e virou-se minimamente no banco, de modo que pudesse olhar para Matthew, que parecia estar imerso em pensamentos enquanto dirigia. A loira estava prestes a falar mais alguma coisa quando a voz masculina do amigo preencheu o pequeno carro e a fez estremecer levemente, sentindo-se com 16 anos de idade novamente por estar sendo repreendida pelo rapaz. “Eu sei, sinto muito.”, respondeu em um tom baixo, baixando o olhar para a barra do vestido e traçando padrões variados no mesmo com a ponta dos dedos. “Não pretendo beber desse jeito por um bom tempo.” Falou e fez uma careta quando sentiu uma leve pontada em sua cabeça, talvez misturar Cosmopolitans com shots de tequila e diversos Sex On The Beach não havia sido uma ideia tão boa assim. Juliet virou a cabeça para a janela e ficou observando as ruas desertas e ilumidas pelos postes retrôs enquanto Matthew dirigia pela cidade. Aquilo também não havia sido uma boa ideia, já que depois de alguns minutos a loira sentiu sua cabeça começar a girar e seu estômago embrulhar. “Ah não”, murmurou para si mesma e tratou de desprender o cinto de segurança. “Pare, por favor.” Pediu em um tom quase suplicante, virando-se rapidamente para Matthew e esperando que ele pudesse entender o que ela estava querendo dizer. Quando o carro já estava quase completamente parado, Juliet abriu a porta do mesmo e disparou para fora, correndo até a lata de lixo mais próxima - que, felizmente, estava a apenas alguns metros de distância - e vomitando tudo o que havia comido e bebido no jantar. 
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O que incomodava Matthew não era o fato de Juliet beber, principalmente porque inúmeras foram as vezes que eles beberam juntos quando mais novos; o que incomodava ele era o fato de ela ter perdido o controle a ponto de estar tão mal assim. “Você não tem mais 16 anos pra não conhecer seus limites”, ele continuou, o tom igualmente baixo como anteriormente. Matthew nunca fora o cara que gritava ou perdia a paciência fácil, por mais que estivesse chateado ou bravo com algo. E naquele momento, não seria diferente. Não iria gritar ou sequer mudar o tom com ela. Quando ouviu o barulho do cinto, ele imediatamente olhou para a garota loira e assim que ouviu o pedido, ele parou bruscamente o carro, estacionando-o no acostamento. Saltou do carro junto a ela e correu atrás dela, segurando seu cabelo assim que chegou a lixeira e observando em silêncio. “Consequências de beber demais. Você está... Melhor?”, perguntou quando ela finalmente parecia ter acabado, ainda segurando seu cabelo.
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take me drunk, i’m home again ✧ maliet
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mctthxws-blog · 7 years
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Definitivamente Matthew não esperava que a volta pra casa depois de tanto tempo fosse tão conturbada e reveladora desse jeito. E sinceramente, se dependesse dele, ele teria embarcado no carro e dado as costas para aquela cidade, mas ele não podia por causa do casamento de Sarah em que era padrinho. E assim, ele se viu obrigado a ficar. Assim que voltou para a casa da mãe, depois da conversa com Juliet, Matthew se forçou a jantar para agradar a doce senhora que tanto fizera por ele a vida inteira e depois subira para o quarto sobre o pretexto do cansaço da viagem de mais cedo. Não tinha sequer comentado, durante o jantar, que tinha encontrado Juliet na cidade. Não queria responder perguntas demais, e sabia que se a mãe soubesse do encontro, o lotaria com elas. Ao abrir a porta do antigo quarto, uma onda de saudade preencheu o peito do homem, que se apoiou na porta enquanto percorria os olhos pelo enorme cômodo e suspirava. Lembranças invadiam sua mente. Quanto tempo ele não tinha ido para aquele quarto? Até a mãe de Matt se casar, eles costumavam viajar juntos no natal e depois, com o noivado, ele passara a comemorar as festas na casa de campo da namorada - para onde a mãe dele também ia com o marido na maioria das vezes. Ou eles simplesmente reuniam a “família” em Nova York, onde já estava Claire. Em todos aqueles anos ele voltara uma única vez para a pequena cidadezinha depois de perder contato com Claire: Para o casamento dos pais. Então depois de tomar um longo banho, ele se contentara com um livro encontrado na biblioteca da casa e uma garrafa de vinho... Que não durara muito, porque logo recebera a mensagem de Juliet e em um piscar de olhos, se viu dentro do carro do padrasto, indo buscá-la. Ele simplesmente não podia ignorar que ela estava bêbada e “sozinha”. Precisava garantir que ela fosse ficar segura em casa. Ao chegar em frente ao bar, Matthew, que agora usava jeans e uma jaqueta de moletom por cima de uma camiseta, enviara uma mensagem enquanto observava Juliet do outro lado da rua. Definitivamente bêbada. Suspirou ao vê-la quase cair e baixou o volume do som, ajudando-a em seguida a colocar o cinto. Virou-se para o volante e retomou a direção, olhando para ela pelo canto do olho. “Oi. Você deveria beber menos”, advertiu, dirigindo pelo centro da cidade enquanto pensava se deveria levá-la direto para casa ou se deveriam comer antes para diminuir o porre dela do momento e a ressaca do dia seguinte.
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take me drunk, i’m home again ✧ maliet
“Idiota!” Juliet xingou a si mesma pela décima vez em menos de dois minutos enquanto encarava a tela do celular, relendo as mensagens de texto que havia trocado com Matthew há apenas alguns minutos. Se ela soubesse que mandaria mensagens para o melhor amigo assim que bebesse um pouco mais do que o necessário, ela teria deixado o celular em casa e evitaria transtornos como aquele. Cambaleante, a loira se levantou da cadeira em que estivera sentada por mais de duas horas e pegou a bolsa do braço da mesma, revirando-a em busca de sua carteira. Assim que a encontrou, tirou algumas notas de dentro e colocou em cima da mesa, sorrindo levemente para amiga. “Amanhã nos falamos, Claire.” Deu um rápido abraço na outra antes de agarrar sua bolsa e sair do estabelecimento, pois havia prometido a Matt que o esperaria do lado de fora. Seus olhos esquadrinharam a avenida deserta diversas vezes, esperando avistar um carro vindo em sua direção em alguma dessas vezes. Trocou mais algumas mensagens com Matthew e logo foi surpreendida por uma luz forte, que a fez levantar o olhar e fazer uma careta quando deu de cara com faróis brilhantes se aproximando cada vez mais até pararem do outro lado da rua. Enviou uma resposta rápida antes de jogar o celular dentro da bolsa e atravessar a rua em passos lentos e trôpegos. Quando estava a apenas alguns passos de distância do carro, Juliet tropeçou no próprio pé e perdeu o equilíbrio, mas conseguiu, por sorte, se apoiar na maçaneta do carro. “Merda.” xingou baixinho e abriu a porta, deslizando para dentro sem olhar na direção de Matthew. Apenas quando a porta estava devidamente fechada e ela já tinha o cinto de segurança ao redor de si, foi quando Jules arriscou olhar na direção do amigo, um meio-sorriso de desculpas aparecia nos cantos dos lábios da mulher. “Oi.”
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@mctthxws
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mctthxws-blog · 7 years
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jules: Ela não me disse, mas pelo jeito que ela ficou vermelha quando eu perguntei, acho que sei quem é.
jules: Estou saindo agora.
Matt: Estou estacionado do outro lado da rua.
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mctthxws-blog · 7 years
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Matt: pergunta pra ela.
jules: Okay, espera aí.
[4 minutos depois]
jules: Matty?
jules: Ela não vai, já conseguiu carona pra casa.
Matt: Carona com quem?
Matt: Estou chegando. Ja esta fora do bar?
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mctthxws-blog · 7 years
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Matt: JULES!!!!!! 😠😠😠
Matt: ok. Estou indo te buscar. Claire vai vir conosco tambem?
jules: DESCULPA!!!
jules: Eu não sei, acho que ela acabou de pedir um táxi. Pelo menos acho que vi ela mexendo no celular, não sei...
Matt: pergunta pra ela.
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mctthxws-blog · 7 years
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jules: naõ flaa assim cmomigo!
jules: tchauzinhoooo
Matt: JULES!!!!!! 😠😠😠
[3 minutos depois]
jules: eu estou no thristy monk, vou te esperar do lado de fora.
Matt: ok. Estou indo te buscar. Claire vai vir conosco tambem?
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mctthxws-blog · 7 years
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jules: exu não estopu bêxbada, matt!!
jules: qnoã, não, não vou fazer vocuê sair de caasa a essa hora. eu posso volthar sozinha, não se preocupe.
Matt: Eu nao perguntei se voce esta bebada ou se voce pode voltar sozinha
Matt: Perguntei em que bar voce esta
Matt: Vou ficar mais puto ainda se tiver que ir de bar em bar procurar voce.
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mctthxws-blog · 7 years
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Matt: Claro que eu não achei nada disso, Jules.
Matt: Eu sei que você é uma ótima mãe.
jules: eu sou mais ido que ótima, sou a melhro de todaws!!
jules: não precisa se preocupar, só gvou tomar esses onhsts pe já vou emboar. meu carrinho ja ta me espevrando do lado ed forqa. :DDD
Matt: Voce nao vai dirigir bebada, né?
Matt: Em que bar voce esta? Eu vou te buscar.
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mctthxws-blog · 7 years
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jules: msa ueu tvo falando sério!!
jules: em caksa com xa babá, duhd. não me diga que você ahcou quje yeu jia deixar as mihnhas filhsa sozinhas ekm casa?? ou pior!!! que ieu ica trazer as duas pkra um bar?
jules: nunca faria nenmhua dessas scoisas, okayx? sou uma ótima mãe!
Matt: Claro que eu não achei nada disso, Jules.
Matt: Eu sei que você é uma ótima mãe.
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