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wentworthus:

Fez o seu melhor para não rir com a reação de Lyanna, por muito que fosse praticamente impossível apagar o sorriso estampado no rosto de Holt naquele momento. ❝ — Nunca? Você está quebrando meu coração desse jeito. Achei que tinha alguma chance. — ❞ Fingiu mágoa na sua voz, desviando o olhar do comerciante por segundos e se afastar, apenas para lhe dirigir um olhar particularmente triste, antes de rir e beijar a ponta de seu nariz. Se alguma vez tivesse pensando na garota dessa forma, qualquer tipo de ilusão sobre eles ficarem juntos tinha sumido no dia que ela decidira abandonar a tripulação, ainda sob a alçada de seu pai. Nunca lhe contara o quanto magoado realmente tinha ficado que ela simplesmente os tivesse deixado, apenas por não achar necessário. Sabia que era infantil da sua parte. Ela era uma adulta e não lhes devia absolutamente nada, sendo perfeitamente capaz de decidir por si mesma o que era melhor para ela. O que não impedia Holt de pedir que ela voltasse em tom de brincadeira, sempre que se encontravam, é claro. ❝ — Claro que você é ainda capaz. Faz parte de você. E você sempre foi ótima no que faz. Motivo pelo qual está perdendo tempo nesses vestidos, viajando com nobres. Não faz seu estilo. — ❞ Fingiu um tom descontraído, por muito que a clara sugestão habitual estivesse contida em suas palavras. Ao notar que o comerciante estava agora se focando naquele lado da rua, percebeu que tinha de fazer alguma coisa. Não que as roupas dela fossem particularmente vistosas, mas certamente eram memoráveis. Usando a mão que estava na cintura alheia, a obrigou a rodar, encostando-a na parede mais próxima, cobrindo o corpo dela com o seu. ❝ — Desculpe por isso. — ❞ Murmurou, encarando-a, antes de a beijar outra vez. Um ato que talvez fosse algo desnecessário, mas ele não queria que aquela fosse a memória do primeiro e, provavelmente, único beijo deles. Definitivamente, agora que ela não o estava apanhando de surpresa, lhe daria algo que ela não fosse capaz de esquecer.

Podia ter notado tarde demais que se tratava de Holt, mas talvez preferisse ignorar o comichão em todo o corpo ante a proximidade. Antes fosse um estranho qualquer, e não o pirata a sua frente --- o mesmo pirata que a treinou quando pequena a manusear uma espada. Lyanna engoliu em seco, bufando logo em seguida para tentar disfarçar o fiapo de sorriso que despontava quando recebeu o beijo no nariz. Nunca conseguira se manter séria, mesmo em situações normais, em especial quando perto do outro, mas tampouco desejava assinar o atestado de pamonha apaixonada, razão pela qual ofereceu a língua ao moreno, sinal de sua maturidade. ❝ — E você pensou mesmo que tivesse chance comigo? HA! Que ingenuidade da sua parte.❞ Revirou os olhos teatralmente, sorriso debochado a tiracolo a medida em que o rubor voltava a pintar a pele amorenada, tentando ao menos troçar um pouco da sua desgraça. Lembrava-se da palavra aprendida há pouco, mas tinha plena ciência de que não deveria aplicá-la ao moreno, não fosse em situações como aquela. Estava encurralada, de toda forma, e dessa maneira, pelo menos, ela não precisaria passar mais vergonha. Não precisava deixar claro que se tratava do extremo oposto --- não tinha coragem para dizê-lo, de fato ---, portanto buscou não corresponder ao olhar. Bom, pelo menos até ele tornar a falar.

Incapaz de fechar a boca, arqueou ambas as sobrancelhas em espanto, os olhos buscando os de Holt no mesmo segundo. ❝ — E o que exatamente faz o meu estilo? Meses partilhando do mesmo ambiente que uma tripulação de vinte pessoas em meio a tempestades de raio?❞ Viu-se perguntando, um tanto quanto hipnotizada, ainda que tivesse levantado uma das sobrancelhas em ceticismo. Fazia realmente o estilo dela, tinha que admitir, mordendo o lábio antes de negar. Lyanna gostava da incerteza, da adrenalina e da mesma sensação de dever cumprido sempre que fazia algo errado ou causava um mínimo de caos por onde passava. Sentia-se em casa fugindo de comerciantes, mas tampouco podia ignorar os benefícios de viver sob o teto de Nicholas --- ele era como alguém da família e, mesmo que sentisse falta de Marina e o restante do Quimera, tomou a decisão derradeira quando soube do falecimento de Xavier. Prestes a falar, contudo, só se deu conta de que suas costas roçavam contra a parede fria depois de alguns segundos, os olhos arregalados mesmo depois do moreno tomar seus lábios, dessa vez de maneira voluntária. Se não a estivesse sustentando, provavelmente Laris já teria se estabacado no chão, incapaz de sentir as pernas quando os lábios dele voltaram a entrar em contato com os seus mais profundamente. O coração passou a palpitar cada vez mais intensamente, de modo a dar a impressão de que estava hospedado em sua garganta a medida em que o outro explorava seus lábios. Após o choque, entretanto, a morena se viu correspondendo ao beijo, cerrando as pestanas involuntariamente a medida em que buscava explorar inexperientemente o outro. As mãos correram da nuca de Holt até seus braços, os dedos apertando inconscientemente os músculos ao buscar um pouco de ar, afastando o rosto apenas o suficiente para que pudesse respirar sem muitos problemas. ❝ — Da próxima vez, avisa.❞ Ofegante, acabou por apoiar a cabeça no peito do homem ao tentar, talvez em vão, apartar as palpitações. Deveria ter mantido os olhos fechados, concluíra, apertando ainda mais os braços do pirata ao abrir os olhos e encontrar o olhar nocivo do mercador, a sua procura. Merda.

#;;holt #perdoa o tamanho + não desiste de mim + o gif é aleatório só pro beijo mesmo mas já passamos dessa

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malumwitch:

Conhecia de sobejo o vigor em derredor do coração da cidade; por certo havia vivenciado inúmeras idas até aquele mesmo ponto ao longo de um número significante de anos e, quiçá a contragosto, crescia familiarizada com seu suposto espírito e essência. Apercebia-se já habituada de toda a agitação, o mover em constância de corpos, alguns alheados, como se a caminhar sem exato rumo, enquanto outros rumavam em todas as direções, avivados pelo espalhafato do ponto e todas as atrações que este provinha; ainda que pudessem ser da natureza mais modesta; qual a tantos parecia acatar o interesse. Odessa era dada à indiferença, contudo. A ela não interessava nem desinteressava o que tinha em volta; tão somente fazia tal percurso pela necessidade de adquirir alguns itens que lhe haviam sido requeridos. Fosse contrário o caso, teria optado por estadia mais calmosa, onde pudesse sentar-se e puramente tomar algum descanso. Mas como era distinta a situação, ali estava, num dia deveras comum, a passear por entre corpos, em busca de alcançar o seu destino que não era distante; a intenção de findar a atividade para que pudesse retornar a casa. Entretanto, o que se seguiu dissolveu de todo qualquer normalidade que a bruxa julgasse reger sua caminhada. O toque desconhecido a moldear-lhe as faces pegou-a de súbito, e tanto teria sido o bastante para ela, para que julgasse tão inusitado encontro como singular, porém o selar de lábios que se seguiu veio para salpicar um quê a mais de extravagância no cenário; a ação de pronto interditou-lhe o senso e inutilizou quaisquer possibilidades de grande compreensão. Odessa estacou, o coração posto a latejar ferozmente contra o peito ante o susto da abordagem. A rapidez do momento foi tal que lhe escapou da razão o motivo e mesmo quem era a pessoa que se abeirava de estranhos com tal atitude. Intentou escapar, afastando-se milimetricamente, alguma absurda proximidade ainda entre ambas, e só então fitou o rosto perante o seu, espiando a outra que acabara de lhe roubar um beijo. À Odessa, porém, prosseguia oculto o motivo.  “ — Não sei se seria pedir além do que posso, mas uma explicação viria a calhar, sim? ” Respondeu na mesma entonação ao passo que, em tempo, conseguia domar as batidas do coração conforme afastava o espanto. Porém, as impressões remanentes do sobressalto ainda lhe causavam ligeira tremulação na voz. 

Lyanna ainda sentia a urgência da perseguição --- em especial da fuga ---, de modo que parecia dificultoso em demasia manter uma linha de raciocínio clara para outros que não a morena. O coração ainda batia acelerado e, na boca, o gosto adocicado permanecia intransigente, mas se forçou a negar, respirando ruidosamente ao tentar reaver a correta respiração. De pestanas cerradas, torceu o nariz ante as palavras da estranha, abrindo apenas um dos olhos para encontrar a outra. Nunca a tinha visto por aquelas bandas, pelo menos enquanto ainda costumava caminhar por ali enquanto o navio de Xavier aportava. ❝ — E eu não acabo de te dar?❞ Talvez devesse conhecê-la, enfim, concluiu, pendendo a cabeça para o lado com uma careta curiosa, mas tinha a impressão de que se lembraria das feições. Deu de ombros, o sorriso jovial trespassando os lábios de maneira abrupta, sendo seguido, todavia, da sensação de alarme pela situação como um todo. Arregalando os olhos, a prioridade parecia não responder às perguntas da outra, mas puxá-la mais para perto de si, escondendo o rosto na concavidade do pescoço. ❝ — Somos almas gêmeas, ainda que eu não saiba o seu nome. Sinto isso nos meus ossos.❞ Sussurrou, as palavras saindo de maneira abrupta e um tanto quanto aguda dos lábios. Buscava com os olhos seu algoz, mas tampouco poderia deixar que a visse em retorno. Tinha plena ciência de que não deveria falar a verdade, do contrário poderia ser entregue justamente àquele que a perseguia no momento, portanto manteve a linha, voltando à posição inicial assim que percebeu o mais velho virando a cabeça para outro lado. Costumava ser muito melhor naquele tipo de jogo, mas tampouco podia negar que a sensação de urgência parecia ainda mais latente depois de tanto tempo --- e tanta falta de prática. Deveria fazer aquilo mais vezes, concluiu, cerrando os lábios em uma linha fina que logo em seguida formou um sorriso descarado ante a estranha, a cabeça tombada levemente para o lado enquanto dividia a atenção entre sua salvação e o inferno. Algo, contudo, impediu que continuasse a encenar daquela maneira, de modo que Laris viu-se revirando os olhos, inflando as bochechas de maneira infantil. Já tinha se livrado do mercador, e bastariam apenas alguns passos até que estivesse plenamente livre, mas tampouco queria deixá-la ali sem explicações. ❝ — Ou talvez eu tenha errado um pouco o remetente.❞ Semicerrou os olhos, as mãos agora sobre a cintura enquanto fingia pensar. ❝ — Vocês são muito parecidos, eu sempre me confundo.❞

#BERREI??? #;;malum

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@zcller | @latxmaisalto

ladies meme ✰ [2/7] female dynamics; phoebe, monica, & rachel ↳ “You’re not the only one, I mean half the time we don’t know where we’re going. I mean you just have to figure at some point it’s all going to come together and it’s just going to be un-loopy.”

#;;inspo #claramente *caham* #nicholas = phoebe; cerberus = monica e lyanna = rachel #só pra avisar também que vou responder tudo mais tarde por motivos de: I gotta study rs

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wentworthus:

Deambular pelas cidades que passavam em suas rotas já se tinha tornado uma espécie de ritual para Holt. Era uma boa maneira de conseguir informações, reunir novos destinos para suas próximas viagens e, mais importante, conseguir notícias sobre o que estava acontecendo no mundo. Não eram muitos os lugares fora de Stormhold que tinham bom conhecimento sobre o mundo do oculto, mas muitos ficariam surpresos com o que se ouviria se apenas prestassem atenção. Sem falar que ele não perdia a oportunidade de achar uma bruxa, sempre as encurralando e questionando sobre uma possível solução para o problema de Marina. Muitos já poderiam ter perdido a esperança, mas ele não era uma pessoa que desistia facilmente, especialmente se isso envolvia os que amava. Em particular, naquele dia, não estava tendo muito sucesso. Os rumores eram os mesmos de sempre e as coisas pareciam estar… Quietas. Quietas até demais. Isso o deixava mais nervoso que todo o caos do universo. Se preparava para voltar para o navio, quando alguma agitação chamou sua atenção. Parou para observar toda a comoção, quando se apercebeu quem a estava causando. Lyanna. Se preparou para afastar quem a estava perseguindo, já quase esticando um braço para a agarrar, quando foi surpreendido com ela o agarrando primeiro. De uma forma bem mais intima do que esperava. Se tentou mover com a surpresa, mas as mãos firmes da garota o mantiveram no lugar e, quando o susto inicial passou, logo rodeou a cintura dela com seu braço, com um sorriso de deboche. ❝ — Nossa, Lyanna. Se soubesse que você se sentia assim, teria sugerido para Xavier me casar com você quando ele me tentou juntar com Marina. — ❞ Brincou, se aproximando da orelha dela para sussurrar as palavras, enquanto observava os homens a procurando no mercado. ❝ — Fique quieta. Ele ainda está te procurando. Que que você fez dessa vez? — ❞ Inquiriu, genuinamente curioso.

De olhos ainda fechados, tentava passar a imagem de amante apaixonada por fosse lá quem estivesse beijando, os lábios se separando meros milímetros antes de sentir as mãos sobre sua cintura seguido do baque de choque acelerando o coração consideravelmente --- não pela perseguição, mas por estar reagindo de forma tão natural ao gracejo. Esperava  que houvesse relevante ojeriza ao beijo dado, e não aquilo, mas continuou com as pestanas cerradas. Continuaria naquele transe por tempo considerável, não fosse a voz entoada logo em seguida. Do breu à luz cegante, os olhos abriram-se imediatamente no estado arregalado, os lábios indubitavelmente escancarados ao perceber de quem se tratava. Lyanna, você precisa respirar! Uma vozinha dentro de sua mente tentou racionalizar o mal-entendido, mas a falta de oxigenação atuava como inimiga em horas como aquela, de modo que tudo o que conseguiu fazer foi se afastar um tanto quanto de maneira abrupta, a cabeça imediatamente girando ante o tanto de idiotices que tinha em mente para dizer. Holt. Ela tinha beijado Holt. Ainda de olhos arregalados, buscou qualquer outra paisagem que não a do sorriso debochado do antigo colega --- colega esse pelo qual sempre nutrira uma espécie maluca de paixão platônica. ❝ — V-Você é um i-idi-idiota! N-Nunca me cas-casaria com vo-cê.❞  Respondeu --- ou talvez mentiu fosse a palavra mais correta para definir ---, por fim, não sabia depois de quanto tempo, frio enregelando sua espinha ao sentir o hálito quente no ouvido. Deveria espancar o colega ali mesmo, e de fato socou sem muita força o peito do homem, mas tampouco conseguia se obrigar a quebrar o contato com o moreno --- então era assim que ele beijava? Por todos os mares, Lyanna tinha que voltar a pensar claramente. Respirou, sentindo não só as bochechas, mas toda a região do rosto e clavículas adquirirem tom avermelhado, o que denunciava em evidência toda a sua vergonha para com a situação. A vontade era de gritar, e especialmente de correr de qualquer tipo de reação por parte de Holt, mas a bucaneira continuou ali, forçando-se, dessa vez, a encará-lo com um muxoxo, as bochechas infladas como em todas as vezes em que se sentia contrariada. Assim que percebeu que logo ele deixaria o assunto para lá, contudo, Laris se permitiu respirar um pouco, ainda que não conseguisse controlar a taxa de batimentos cardíacos, tampouco a rosácea. ❝ — O de sempre?❞ Testou, relaxando os braços ao passá-los pela nuca do colega ao escutar o aviso, buscando não manter muito do contato visual --- ela realmente precisava sair dali, antes que falasse, ou fizesse, mais besteiras. ❝ — Queria ver se ainda era capaz.❞ Murmurou, mordendo o lábio inferior ao desviar o olho para o chão no momento em que percebeu que o comerciante estava perscrutando o terreno próximo a eles.

#perdoa o tamanho + imagina só a expressão no gif pls #;;holt

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tempestx:

                                            —— Surpresa por quem encontrava-se à sua frente ser uma dama adorável e não um bêbado mal-encarado, Tempest mudou a postura e logo aproximou-se do bar, fazendo um gesto para que ela entrasse novamente. — Volte aqui, garota. Não tem problema nenhum de ficar aqui, sei o que está acontecendo lá fora… Estávamos no meio da primavera e agora temos frentes frias! Ora essas, não sei o que se passa na mente dessas fadas… — falou, com certo desprezo. Fadas nunca foram suas favoritas e naqueles tempos, apenas havia a reafirmação de seu desgosto. — De todo modo, com toda essa confusão, as pessoas ficam alteradas. Pressinto que terei trabalho à noite. — comunicou, mais para si mesma do que para a menina. Sacudiu os pensamentos, e então sorriu para a jovem novamente. — Em que posso ajudá-la? Gostaria de alguma coisa? 

Deu de ombros ante a reação da loira, um tanto quanto chocada por não ter sido expulsa imediatamente. Bem, talvez ela tivesse alguns parafusos soltos na cabeça, mas não iria reclamar. Olhando para baixo, contudo, podia ver o motivo do tratamento diferenciado --- ah, o vestido. As vezes se esquecia de não estar mais trajando as roupas da plebe, e o pensamento não podia ter seguido de nada mais do que um breve muxoxo ao revirar os olhos. ❝ — Claro que não tem.❞ Murmurou, ciente de que agora ela parecia uma dama da alta sociedade --- apenas parecia, porque o interior estava longe de se aproximar de algo do tipo. ❝ — Não me diga!❞ Fingiu choque ao levar uma das mãos à boca aberta, como se não soubesse da geada, e tampouco da armadilha que tramou na praça principal para que diversos transeuntes caíssem. A balbúrdia foi generalizada, e Laris teve que morder o lábio inferior, escondendo-o sob o punho levemente fechado para evitar as gargalhadas nada contidas que estavam prestes a sair. ❝ — Elas só gostam de brincar com a cabeça de da gente, reles mortais, colega. Achei que estivesse acostumada. Faria o mesmo, se tivesse o poder. Você não?❞ Deu de ombros, o tom blasé impregnado nas palavras ao se esticar mais um pouco, em busca da garrafa. Como não parecia poder ir a lugar algum por certo período de tempo, a melhor solução era se embebedar, e talvez fazê-lo em dupla fosse melhor do que sozinha. Enfim encontrou o álcool de que necessitava, esticando-se mais um pouco antes de pegar o pescoço da garrafa na mão esquerda, breves pulos de felicidades seguidos de gesticulações que tinham a conotação de algo semelhante à vitória. De humor mais nocivo, contudo, Lyanna recepcionou a taberneira com um sorriso de orelha a orelha, os olhos arregalados de maneira um tanto quanto doentia. ❝ — Um brinde a isso! Não que eu precise de ajuda, mas... É muito melhor acabar essa garrafa com ajuda. Topa? Ou é do tipo chato de taberneira que não prova da mercadoria?❞

#;;annie #perdoa a demora!

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Não deveria se distrair tanto assim --- tampouco escalar árvores, se fosse começar a listar todos os hábitos deletérios que costumava adotar ---, mas parecia imprescindível se mover no automático, e, especialmente, encarar um ponto específico da rua por, pelo menos, dez minutos sem ao menos piscar os olhos. Entediada, não demoraria muito para que se visse obrigada a dormir por algum tempo e, talvez por esse motivo, acabasse trepada na árvore, permitindo que, ainda que não estivesse realmente ligada, acompanhasse o movimento --- ou algo assim --- de Stormhold em meio à geada. Encolhida em posição fetal, bastou um único olhar trocado para que encontrasse alguém na multidão. Assim que ele começou a falar, contudo, Lyanna torceu o nariz, tombando a cabeça para o lado em legítima curiosidade. ❝ — Não me diga.❞  Estreitou os olhos, seguindo o dedo da estrela até o céu, de onde o azul-claro tornava impossível ver qualquer um dos astros tão comumente caçados em Stormhold. Não que tivesse um mínimo de interesse na vida da criatura abaixo de si, mas tampouco podia negar o puxão em seu estômago, implorando para que ajudasse o garoto. Depois de alguns segundos, entretanto, Laris deu de ombros, pulando do galho sem muitas cerimônias, o que ocasionou o rasgo mensurável na barra do vestido, resolvido com um mero dar de ombros. Pegando na mão da estrela sem muita cerimônia, entretanto, acabou voltando os olhos para ele enquanto o puxava forçosamente. ❝ — Sei onde Centaurus é --- não sou uma idiota qualquer ---, mas não é muito visível a essa hora do dia e...❞ Viu-se revirando os olhos, como se não precisasse daquele tipo de explicação. Não sabia nem se estava falando a verdade, mas tampouco podia ignorar a inquietação, então negou, logo em seguida, soltando uma bufada curta.  ❝ — Se você estiver mentindo, corto a sua língua fora e depois dou pros cachorros, não antes de quebrar a sua cara.❞ Deu de ombros, parte de si sabendo exatamente que não seria humanamente possível fazer aquilo com o estranho. Damn it.

 ❝ — Tobias. Me chamo Tobias. — ❞ Tobias não era seu nome original, mas soava tão bem quando dito em voz alta que a estrela decidiu adotar para si. No céu, ele fazia parte da Constelação Centaurus que agora havia perdido uma de suas estrelas ❝ — Eu vim… Lá de cima. — ❞ Apontou para o céu, indicando de onde veio.

#;;tobias #violenta

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Granted, talvez já estivesse farta do Lughnadash há algum tempo, mas não podia ignorar, ou mesmo se esquecer de que não eram muitas as ocasiões em que podia andar sem acompanhantes ao seu lado, e, portanto, continuava caminhando entediada pelas ruelas. Tinha se divertido, era verdade, mas só de se lembrar que logo deveria voltar às responsabilidades --- que não preenchia, de toda forma ---, o frio de desolo em sua barriga parecia apertar. Não queria voltar, concluiu, revirando os olhos ao chutar as pedrinhas que se interpunham em seu caminho. Ele provavelmente ia buscá-la, de toda forma, então era melhor que não fosse sua a iniciativa de retornar. Isso, definitivamente não iria voltar como um cão, especialmente com o rabo entre as pernas. Uma mísera risada, e a pequena entrou em seu campo de visão. Pendendo a cabeça para o lado, a bucaneira continuou a andar na direção da outra, atentando para o barulho que os pés faziam contra o chão socado de neve, até estar próxima o suficiente para se apoiar na barraca, os olhos chocolate acompanhando cada movimento da pequena. ❝ — Esqueceu aquela ali.❞ Apontou com a cabeça, não antes de se virar com um sorriso brilhante no rosto para o mercador. ❝ — Seus produtos? Nunca vi melhores.❞ Piscou algumas vezes, debochada, fazendo o sinal de ‘joia’ com uma das mãos ao gesticular brevemente. Provavelmente teria tempo suficiente para pegar tudo o que queria ali dentro, mas Lyanna nunca trabalhou com probabilidades muito fechadas, por assim dizer.

Já algum tempo que Bo não se alimentava e com o festival a decorrer, aquela era uma ótima altura de pegar em alguma comida sem que ninguém se apercebe-se. A morena estava escondida por detrás de uma banca cheia de flores, com cuidado, Bo se abaixou, caminhando até há bancada ao lado que tinha fruta para ela agarrar.

#;;bo #awwwwn

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❝ — Bem, que ótimo, eu acho.❞  Respondeu, dando de ombros ao fechar a porta atrás de si, o rosto virado para a greta de onde poderia assistir de camarote a confusão que incitara na praça. ❝ — Então não vai se importar se eu ficar aqui por uns tempos. A barra ‘tá realmente pesada lá fora. Acho que um cara perdeu o dente --- pobrezinho.❞   Voltou o olhar para a taberneira, um sorriso esmirrado no rosto ao deixar de assistir à baderna e se dirigir ao bar. Com alguma sorte, Lyanna poderia se esconder dos deveres como dama, também, e pular a apresentação aos príncipes de Stormhold. Já os tinha visto e não pareciam ser nada além do normal, então não era como se estivesse extasiada em conhecê-los. ❝ — Posso pagar, se é com isso que está se preocupando. Ou não, vai depender da boa vontade do meu bolso.❞   Arqueou uma das sobrancelhas, pulando a mesa do bar ao encontrar sua bebida preferida. Suspirou em saudosismo, um sorriso mirrado escapando dos lábios carmesim ao se esticar o suficiente para alcançar a garrafa de licor de amora, ignorando completamente a existência da loira atrás de si. 

                           —— Lighthaven era uma taverna movimentada em sua maioria à noite, sendo que a clientela começava a chegar a partir da metade da tarde. Enquanto arrumava algumas mesas, assustou-se com a presença de alguém adentrando pela porta. Ora essas! Ainda é cedo na manhã, quem vem aí?, pensou com seus botões. — Não abrimos na parte da manhã. — anunciou Tempest, sem ao menos olhar para a pessoa que vinha à sua frente.

#;;annie

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Perambulava pelas ruelas de Stormhold quando a frente fria chegou e provavelmente continuaria congelando a bunda do lado de fora, buscando por qualquer coisa que pudesse postergar seu retorno à hospedaria. Pelo contrário, Lyanna parecia mais acesa em meio ao clima nada ameno, fazendo a questão explícita de tirar os sapatos para apreciar a neve da forma mais adequada. Ficaria resfriada caso permanecesse ao relento por muito mais tempo, mas simplesmente deu de ombros, inclinando-se sobre um dos balcões de venda --- agora desertos devido às condições climáticas --- para tomar entre as mãos um cacho de uvas. Perfeitamente refrigeradas, pareciam muito mais suculentas do que realmente eram, e Laris não teve sequer um pingo de educação ao se desfazer dos caroços, jogando a grande maioria no acostamento da rua a medida em que caminhava despreocupadamente, a careta ante o azedume do fruto sendo sutilmente transmutada ao tornar a repetir o ciclo vicioso.

Continuaria, não tivesse avistado o moreno à frente, os olhos subitamente arregalados a medida em que Lyanna engolia em seco, escondendo o cacho de uvas já pela metade atrás do corpo diminuto. Velhos hábitos, decerto, mas era insana o suficiente para se aproximar de algum integrante da Guarda Real a sua própria conta e risco. Ele não suspeitaria dela se agisse naturalmente, convenceu a si mesma, pendendo a cabeça para o lado ao dar de ombros sutilmente, tornando a mastigar a fruta. Preocupada demais em desfrutar do quitute, contudo, não percebeu quando o moreno se virou diretamente para a bucaneira, paralisando-se com a uva a meio caminho andado da boca aberta, tamanho o choque. Deveria ser invisível, não? Maldito vestido empolado.  ❝ — Fuck my life*.❞   Xingou, baixo o suficiente para que o guarda não escutasse, mas não tão habilmente para que não percebesse as palavras saírem mudas dos lábios arroxeados pela friagem. Limpou a garganta, contudo, engolindo o restante de uva antes de soltar uma risada nervosa.  ❝ — Wow, calm your tits**. ❞ Viu-se arqueando uma das sobrancelhas, incapaz de não soltar a expressão jocosa, talvez por esperar aquele tipo de comportamento provindo de militares --- Lyanna sempre gostou de pregar peças neles mais do que em todo outro tipo de pessoa. ❝ — Já te disseram que pode morrer cedo se continuar com esse humor? Não pode ser bom pra ninguém. Todos precisam de guardas para cuidar da cidade.❞ Piscou várias vezes enquanto assentia, como se suas palavras devessem ser levadas em consideração, mas logo em seguida bufou, inflando levemente as bochechas --- mania adquirida há tanto que Laris sequer se lembrava. ❝ — Apenas por curiosidade, na verdade, mas o que você esperava que eu dissesse?❞ Estreitou os olhos, as mãos repousando sobre a cintura. 

   ⨘ — Os traços se viam conservados na sisudez típica do jovem Lark; Ainda que fosse um silencioso apreciador do Lughnadash, o moreno não refreava a tensão que perfazia em conjunto com o sangue por suas veias. O festival não só era um sinônimo jovial de todas as condições agradáveis atreladas ao chegar da primavera, mas também a ocasião onde os monarcas vagavam por entre os habitantes de Stormhold - trazendo, de tal maneira, os riscos que Iryn tentava agora evitar, ainda mais após a repentina mudança no clima que não indicavam qualquer positividade e apenas servia para alterar os ânimos de todos os presentes. O caminhar dava-se por entre a população, a atenção constantemente se prendendo em princípios de tumulto - ainda que esses raras vezes viessem a tomar um desenrolar mais agravado.

          A interrupção de seus movimentos deu-se apenas ao poder sentir um leve cutucar em suas costas, ao que parecia o deliberado ato de alguém lhe chamando a atenção. O respirar resumiu-se em um suspirar profundo, as feições adotando um semblante pouco convidativo ao que deixava-se, finalmente, virar para ver quem o havia chamado. ‘ O que você quer? Se for sobre o frio, eu também não estou entendendo o porquê dele e pouco posso fazer pra ajudar. ’ As palavras escaparam tingidas pela rispidez por trás da mandíbula tensionada contra os próprios maxilares, antes que o Guarda Real pudesse, enfim, ver quem interrompia seu patrulhar e lhe convocava a atenção.      

#;;iryn #calma tio vamos conversar #espero que dê pra entender???? #*expressão que quer dizer basicamente put1 merda #** expressão que significa acalma as tetas no bom e velho portugues daspdas

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Se fosse pensar melhor, Lyanna deveria ter ficado nos aposentos designados para si desde o início. Como sempre diziam, não passava de um ímã para problemas, e estava longe de detestar o título merecido. Pondo em perspectiva, talvez realmente fosse melhor que Nicholas a acorrentasse no próprio quarto, tal como uma criança de castigo. Bufou, inflando as bochechas exageradamente ao aproximar o rosto de uma das especiarias oferecidas pela barraquinha, as mãos ágeis esperando pela oportunidade certa para abocanhar o prêmio --- aquela caixa registradora parecia pesada, mas os olhos castanhos brilharam ante a expectativa de um mínimo de adrenalina. Depois de uma longa viagem, era só disso que precisava, e não de resmungos e lições de moral dadas pelo príncipe.  ❝ — Hm, vou querer um pouco de pimenta, por favor. Dizem que é ótimo para recém-casados.❞ Deixou escapar com uma risadinha debochada, troçando minimamente da forma como as damas agiam na corte a medida em que preenchia os espaços da conversa casual apenas para não levantar suspeitas. Há muito o sotaque stoniano parecia ter se impregnado nas palavras de Laris, e a morena sorriu docilmente ao distrair o homem, abrindo sutilmente a caixa e tomando algumas notas dali. Não como se precisasse do dinheiro para viver àquela altura, mas velhos hábitos demoravam a morrer, e ela não desejava, de fato, parar com o pequeno vício. Algo, contudo, chamou a atenção do outro o suficiente para que ele se virasse sem aviso e a encontrasse surrupiando seu dinheiro suado.

❝ — Ops.❞ Correr foi inevitável àquela altura, mas o salto parecia agir como verdadeiro inimigo da Laris --- sabia que devia ter mandado a costureira a lugares nada saudosos, e xingou alto o suficiente para deixar transeuntes constrangidos com sua falta de educação. Uma dama vestida tão finamente, e com aquele linguajar? Ultraje! O mero pensamento perpassou sua mente, trazendo consigo uma risada esganiçada antes de virar a esquina, costas contra a pedra fria do beco. O coração palpitava como não o fazia há muito, e a morena viu-se sorrindo, francamente excitada ante a descarga de adrenalina. Uma breve espiada, entretanto, trouxe-lhe más notícias, de modo que voltou a correr até o aglomerado de pessoas na praça, ideias pipocando na mente elétrica. Não esperou que o perseguidor chegasse próximo o suficiente, puxando a primeira pessoa sem ao menos voltar os olhos para ela. As mãos buscaram as bochechas dx outrx com avidez, fechando os olhos ao selar os lábios com os dx estranhx. ❝ — Ora essa, pare de se mexer tanto! Devia estar me agradecendo, na verdade, estava te olhando há tempos. Acaba de ganhar na loteria, se quer saber. Veja bem, é o destino.❞ Viu-se murmurando ironicamente, ainda que buscasse não gesticular muito. Não podia arriscar que o comerciante a reconhecesse, e aquela era a chance mais próxima de escapar com o ouvido, e mãos, sãos e salvos --- sabia quantas horas de bronca teria que escutar caso o ruivo ficasse sabendo. 

#stormhold:starter #com quem não tenho plots:::: VC TÁ ESPERANDO O QUE???? #ps: vou responder todo mundo amanhã #juro <3 #a gente ignora o tamanho monstruoso???? vocês super podem/DEVEM diminuir!! #seu char não precisa ser o char que ela beijou tb #pode ser uma pessoa que tá olhando de longe! #e imaginem pls que ela tá de olhos fechados no gif dkaposdkapsdd

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❝ i’ve got my eye on you. ❞

❝ — Isso deveria ser algum tipo de ameaça?❞ Lyanna viu-se arqueando uma das sobrancelhas ao cruzar os braços de maneira despreocupada, ainda que tivesse dado um passo para trás ante as palavras do príncipe stormholdiano. Não tencionava demonstrar fraqueza diante do moreno, e de fato não tinha medo do que estava sugerindo com as mesmas seis palavras que trouxeram consigo um singelo frio na espinha da bucaneira. Compôs-se, contudo, antes de negar, aproximando-se o suficiente para deixar claro que ela não sentia nem um pingo de medo dele.Foi só até estar perto o suficiente do herdeiro que Lyanna exibiu um sorriso ladino, dando tapinhas de leve nas costas antes de proferir as palavras seguintes. ❝ — Porque não está funcionando, Alteza. Você não passa exatamente a vibe assustadora, pra ser sincera. Talvez se praticar mais?❞ Sugeriu, arregalando os olhos, como se realmente esperasse ajudá-lo a se tornar mais convincente para o público em geral, o que tornou suas ações seguintes profundamente aleatórias à primeira vista. Vendo a oportunidade, e a baixa na guarda do moreno, a bucaneira plantou o antebraço no peito do príncipe, empurrando-o contra a parede. A expressão, que antes era amena, se tornou sombria ao voltar novamente os olhos azulados para os azul-escuros de River. Não confiava nele, e certamente não queria que o stormholdiano se metesse em sua vida, ou mesmo a espionasse — stalker —, mas sabia que a reação levantaria suspeitas, no mínimo, portanto piscou algumas vezes antes de sorrir, matreira. ❝ — Ou talvez seu professor não seja tão bom quanto pensa.❞

#;;river #;;ask #nem eu entendi o que eu escrevi???? então pode ignorar de boas kk

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❝ stay out of trouble. ❞

❝ — Não sabia que seu nome mudou tão rápido de Totó para Mamãe. E eu sempre fico longe de problemas.❞ Semicerrou os olhos, lábios cerrados com gosto para disfarçar o início de sorriso que logo despontaria naquela região. A imagem mental de Cerberus com um vestido pomposo, além de um espartilho apertado, contudo, foi suficiente para que Lyanna explodisse em gargalhadas, nenhuma das quais próprias para uma lady como ela deveria se portar. Estavam sozinhos, afinal, naquela carruagem, e a morena parecia incapaz de manter-se quieta a medida em que buscava por rostos stormholdianos conhecidos, não precisava manter a farsa de que possuía um mínimo de educação. Assim que avistou o olhar incisivo sobre si, contudo, Lyanna bufou, mexendo os braços de maneira exasperada --- e exagerada, naturalmente --- ao voltar à posição inicial, deboche incutido na expressão a medida em que excedia a pose nobre, troçando do próprio status social.❝ — Mas o que eu posso fazer se sou tão irresistível para que eles fiquem longe de mim? You see, você deveria estar falando isso para eles, e não para mim!❞ Deu de ombros, a careta falsamente despretensiosa risível a qualquer um que tivesse um mínimo de humor --- e ela sabia que o Havilliard não era exato portador da característica em especial.

#;;cerberus #;;ask #latxmaisalto

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“did you think i forgot?”

❝ — Actually, I don’t think about you, nor anything related to you, for that matter**.❞ Respondeu, rápido demais para que fosse levada a sério. Os olhos arregalados por conta do susto, contudo, logo se controlaram, permitindo que a bucaneira pudesse se estabilizar novamente. Lembrava-se, sim, da forma como o Thorn agia estranho quando estava por perto, mas, de novo, não era como se isso realmente importasse, ou fizesse sentido em sua cabeça, então preferia ignorar qualquer coisa relacionada ao príncipe stormholdiano. Seria melhor para a sua sanidade.❝ — Mas se está falando tanto disso, fico feliz — eu acho? — que goste de lembrar tanto de seja-lá-que-diabos-você-se-lembra, Alteza.❞

#**na verdade eu não penso em você; tampouco em coisas relacionadas a você; se quer saber. #;;river #;;ask #filhodaestrela

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"I swear I won't desapear on you again!"

❝ — You better! Ou eu juro, Marina Argus, eu vou te caçar até o inferno, se preciso for.❞ Não sabia de onde estava tirando tanto controle para impedir que as lágrimas subissem aos olhos, tampouco o motivo de se sentir tão desolada sempre que Marina ia embora — há muito ela já não vivia a bordo do navio do qual a morena agora era capitã, e devia aceitar que a sua vida simplesmente não era mais a mesma. Só sabia que sua voz parecia desesperada antes de parar por alguns segundos e voltar a falar. Detestava mudanças; algo na rotina parecia seguro demais para a jovem bucaneira escolher transformar toda a sua vida, mas também sabia que sua situação era temporária — ou ao menos era o que ele dizia. Detestava a solidão e não ter a comparsa por perto. Por anos, Marina e Lyanna pareciam pertencer ao mesmo corpo, cada uma responsável por funções específicas dentro do navio: a mais velha, por ser a racional — e é claro, decepar cabeças —, e a jovem, por sua emotividade excessiva, ainda que não aparente para grande parte das pessoas, limpando conveses como uma boa subalterna. ❝ — Fiquei preocupada, Marina, e você sabe que eu sou cardíaca.❞ Ironizou, segurando um riso que, muito em breve, sairia. ❝ —Manda um mensageiro da próxima vez, sei lá.❞ Suspirou após alguns segundos de tensão entre as piratas, deixando que o corpo caísse na poltrona encardida do bar enquanto gesticulava desenfreadamente. Quando a outra não apareceu da última vez, dois meses atrás, Lyanna imaginara o pior. Não sabia o que iria fazer caso a Argus falecesse, também, assim como Xavier, portanto não conseguira conter a inicial onda de raiva que a perpassou quando encontrou a morena ali.

#;;marina #;;ask #Lyanna está bem bolada como tods podemos ver #yoursweet-thief

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❝ you’re just a no-good bully. ❞

❝ — Well, thank you?❞ Incapaz de conter o riso, a morena meramente fez uma vênia debochada à antiga companheira, incumbido à demonstração de cortesia um pouco mais de educação do que deveria para ser considerada minimamente ingênua e impensada. Claramente estava rindo às custas de Thassala, mas esperava que a sereia a perdoasse --- ou pelo menos não a arrastasse para as profundezas do mar, já que nem de longe tinha fôlego o suficiente para aguentar --- pelos velhos tempos. ❝ — C’mon, Lassie, você tem que admitir que caiu direitinho na pegadinha, e que foi uma ótima, a propósito.❞  Levantou o indicador, a careta subitamente ameaçadora tomando conta das feições juvenis. ❝ — Passei muito tempo pensando nela pra ser menos do que épica! Era justamente pra você gritar desse jeito!❞ Viu-se abrindo um sorriso ao abraçar forçosamente a criatura mágica. Sentia falta da morena, e talvez, só talvez, a forma brutal de demonstrar fosse exagerada a outros olhos, mas não para Lyanna. Bem, Thassala já devia ter se acostumado consigo àquela altura.

#;;ask #;;thalassa #miga n desiste de mim kdopasd #songofdeatxx

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♠ - What are they afraid of?

❝ --- Eu não sei o que é sentir medo faz um booom tempo. Próxima pergunta?❞ Viu-se sorrindo, enigmática, sobrancelhas arqueadas sugestivamente a medida em que Laris mantinha o contato visual com o companheiro de corte. Gostava de mentir, mas tampouco se sentiria inclinada a contar cada uma das coisas que a aterrorizavam caso detestasse fazê-lo, fosse de dia ou pela noite --- Zoller a alertara sobre os tipos que sempre tentavam usar as informações contra inimigos, e não queria dar o braço a torcer para o príncipe, mas temera quando as palavras ecoaram em sua mente. Amava fazer os outros de bobos, e só --- ser feita de boba era outra história. Tendia a encarar, então, que suas mentiras não passavam de jogos de enganação, e ultimamente passara a gostar ainda mais das tramoias, vez que, em Stonehill, se pendurar em árvores não era exatamente bem visto como forma de diversão. A pergunta, contudo, desencadeou respostas insolentes em sua mente; respostas que a morena fez muito bem em manter para si. Tinha medo de palhaços, para começar --- as caretas sorridentes escondiam intenções malignas, sabia ---, e não poderia se esquecer das bruxas. Quando pequena, Xavier ordenou que a criança se mantivesse longe das rodas místicas de Stormhold, mas a garota, teimosa, não se controlara a ponto de obedecer a figura paterna. Ainda tinha pesadelos, revivendo à própria maneira os rituais desempenhados. Nunca mais olhou para um bode da mesma forma, o vômito inevitável quando a imagem desencadeia o gatilho na memória. Caso fosse sincera, Laris perguntaria do quê ela não tinha medo, mas não queria manter o assunto no ar por muito tempo, os pés batendo impacientemente no chão enquanto tentava se acalmar da inquietação.

#;;ask #perdoa a lerdeza e não desiste de moi #merci #Anonymous

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#;;askgame