Tumgik
#papai e mamãe brigaram
desabafospessoais · 1 year
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Dois dias antes do meu aniversário.
Em 2022 eu estava confiante que meu aniversário iria ser bom ( visto que o niver de 19 anos foi uma grande merda, meus pais brigaram e chorei muito ) eu estava planejando sair com meus amigos e depois viajar para uma cidade aqui perto com meus pais e o max... mas é claro que deu tudo errado, ou quase tudo.
Dia 10 eu fui para faculdade finalizar o semestre com uma apresentação e o plano era pegar o metro com meus amigos e ir no restaurante mexicano. Deu tudo certo, fui e comemos muito ( obs: passei muito mal depois ) até aí tudo bem até que minha mãe me manda uma mensagem dizendo que meu pai não queria mais viajar, disse ela que tinha irritado ele. Nessa hora eu já tive um mal estar... tudo foi de mal a pior.
Meu pai foi me buscar no restaurante e no caminho ele contou... bom, eles brigaram de novo e dessa vez ele se revoltou e disse que não ia mais viajar. Eu chorei, chorei e disse que a ÚNICA coisa que eu queria era que fosse um aniversário tranquilo... e eles conseguiram estragar TUDO novamente.
Sinceramente eu sinto que é sempre assim, é sempre tudo muito difícil e parece que eu sinto que vou acabar chorando no final. Isso dói muito, dói em níveis absurdos. No final ele se rendeu mas não foi fácil... me desgastou muito ter que lutar pela paz.
Eu tenho um ódio inexplicável de coisas que não dependem de mim para dar certo. Amo sair e resolver coisas sozinha pq só vai dar errado se eu quiser, já com os outros é diferente. Eu sempre tive muita dificuldade com relacionamentos e sinto que vou me fuder muuuito ainda... isso me desanima demais, tenho novamente de sumir as vezes.
Aquele dia ficou nas entrelinhas da minha história... tudo oq eu queria evitar, tudo oq eu queria não ter passado eu passei, e muito pior. Vocês destruíram um dia tão especial para mim... enfim, obrigada papai e mamãe por terem estragado mais um aniversário. Os meus 20 anos vão ficar na minha memória para sempre, nem que seja do pior jeito possível.
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cerejavermelha · 3 years
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Meu pai tem uma arma
Termino de fazer a tarefa que os professores que não tem nada mais interessante pra fazer mandaram. E escuto um barulho no primeiro andar. Levanto da minha cadeira, abro a porta do meu quarto e escuto meu pai resmungando. Desço as escadas e olho o lugar, tá parecendo um lixão, agora entendo porque minha mãe foi embora.
E lá está ele, na cozinha, jogado no chão e pra variar com uma garrafa de bebida. Chego mais perto dele e vejo que a sua mão está machucada.
-O que você já aprontou?
-Eu tava tentando colocar a cerveja no copo- ele engole seco e volta a falar- daí a merda do copo caiu da minha mão eu fui juntar e me cortei.
-Você não sabe fazer nada mesmo né?- me agacho e começo a pegar os cacos de vidro.
Ele fica calado.
Termino de limpar os cacos de vidro, pego uma sacola e coloco eles dentro.
-Ai merda!- me corto com um dos cacos que resta jogar na sacola.
Meu pai ri como um porco. Isso me irrita.
-Você é que nem seu velho aqui- ele ri.
-Não sou.
Eu termino de lavar a louça que já estava ali há uma semana, enxugo minhas mãos na minha camisa. Bom hora de voltar para o tédio das tarefas. Dou um passo e ele segura meu pé.
-Cê odeia o seu pai né?
-Você tá muito bêbado.
-Cê odeia o seu pai- ele grita furioso.
-não.
-Odeia sim não é? É culpa sua, ela deixou a gente porque você é um inútil!- ele grita.
-Pai, a mamãe nos deixou porque ela nos traiu!- eu grito de volta.
E então como se ele tivesse lembrado disso, ele tira a mão do meu rosto, pega a garrafa de cerveja que estava na mesa e dá um gole.
-Acho melhor você parar agora- digo puxando o álcool da mão dele. Ele nega e puxa de volta.
-Olha cê num pode me dizer o qui faze ou não. Cê num pode mandar em mim que nem a tua mãe- Ele fala totalmente bêbado e sai andando tropeçando nos móveis, ele para na sala de estar e vomita no carpete que já estava sujo. Pelo menos ele tá verde agora. Melhor do que aquele branco sem graça.
Ele então coloca a garrafa na mesinha da sala. Coloca a mão no bolso procurando algo, ele finalmente acha o que tava no bolso é uma chavinha pequena, ele pega ela e se agacha, tira uma madeira do piso falso, lá dentro tem uma caixa com uma fechadura, ele coloca a chave e destranca, ele pega o que tava na caixa. Uma arma.
-Ta veno essa belezinha aqui? É uma arma, filho. Um dia eu ameacei um cara com ela!- ele ri.
-Cê precisava vê a cara do sujeito, ficou branco- ele diz admirando a arma.
-Pai, eu tava lá, ele era nosso vizinho.
-Foi é? Num mi lembro. Que seja, vem cá.
-O que você quer agora?- resmungo e vou até ele.
Ele pega a arma, coloca na minha mão e meu dedo acaba ficando perto do gatilho.
-Pai o que você tá fazendo!?- largo a arma que é bem mais pesada do que eu imaginei e ela cai no chão, fazendo um barulhão, por sorte não foi um tiro.
-Cê reclama do seu papai mas nem uma arma tem coragem de segurar não é?- ele dá uma risada de porco e logo fica sério.
-Você pensa que sou um inútil mas quer saber de uma coisa? Eu cansei!- ele grita pega a arma e aponta para mim.
-Eu não tenho mais nada a perder! Eu já perdi tudo o que me fazia feliz.
-Pai não faz isso!- eu falo tentando conter o medo.
-Eu já tô cheio disso!
Eu me abaixo e ele atira mas ele erra e acerta a parede. Eu corro o mais rápido até a cozinha, vejo tudo um vulto, não vejo nada direito. Consigo chegar até a cozinha mas tropeço, que nem um personagem de um filme de terror idiota. Consigo me levantar e corro até a gaveta onde fica os talheres e pego uma faca. Eu escuto passos, ele está vindo aqui. Me sento atrás da bancada e espero ele chegar, não planejo acerta-lo, só quero assustar ele. Escuto ele se aproximando e resmungando, ele chega na cozinha e para.
-Cade cê? É o único jeito filho.
Ele chega perto da bancada, olha para um lado, me procurando, ele olha para outro e anda dá alguns passos pra conseguir olhar a sala. Ele dá mais alguns passos para enxergar a sala e saio correndo, consigo sair por trás dele sem que ele me veja. Largo a faca no chão e corro até o segundo andar.
Consigo correr até meu quarto. Fecho a porta e fico encostado nela, tentando recuperar o fôlego, fecho meus olhos. O que parece segundos se tornam séculos, pelo menos é o que parece, inspira, expira, inspira expira, inspir- Droga!- escuto ele resmungando do andar de baixo e me assusto que nem um cão medroso. Abro meus olhos e volto para mim. Pego meu celular e dígito o número da polícia.
-Olá é da polícia, qual sua emergência?
-Meu pai tem uma arma, meu pai tem uma arma, meu pai tem uma arma- eu acabo paralisando de medo. Nunca pensei que fosse contar isso para alguém, mas com certezas essa não é a pior parte. Já que todos os pais tem uma arma, mas nem todos tentam matar o próprio filho, que sorte a minha não?
-É melhor você correr!- a moça do outro lado da linha fala.
-Meu pai tem uma arma- repito de novo.
-É melhor você correr! Ou se esconda em algum lugar, tranque a porta e permaneça calmo, me diga a sua localização que enviarei viaturas o mais rápido.
Respiro fundo e consigo passar a localização.
-Certo. Estou enviando viaturas para aí agora mesmo, permaneça calmo e continue na chamada, não desligue o telefone.
-Ok
Tudo fica muito quieto, quieto até demais. Sem um barulho sequer, seria uma ótima noite para dormir se não fosse meu pai tentando me matar. Escuto os degraus da escada rangerem, é ele! Ele está vindo atrás de mim!
Ouço ele pisar forte no chão, meu quarto é o último do corredor do segundo andar, tenho que pensar em algo e rápido! Ele chuta a porta do quarto dele, ele demora um tempo, provavelmente me procurando, ele chuta a porta do banheiro e novamente aquele silêncio, escuto batidas do meu coração até no ouvido, minha cabeça lateja, minha boca está seca e minha garganta dói, minha respiração está rápida, não consigo recuperar o fôlego e quando tento recuperar o ar, ele arromba a penúltima porta, que é uma salinha qualquer.
Droga! Preciso pensar em algo, olho ao redor do meu quarto, cama, armários, posters de bandas de rock, para a parede, para a janela... É isso, a janela! A janela do meu quarto é ligada ao telhado do primeiro andar, se eu abrir ela e descer pelo telhado consigo chegar ao chão e fugir.
Largo o celular, desculpa moça mas tenho que sobreviver. Corro até a janela e puxo com força, e puxo de novo, merda deve tá emperrada, faz séculos que não abro essa janela. Puxo de novo com muita força, sinto dor, sinto que meus braços vão cair, que vou perde-los, suor cai nos meus olhos fazendo eles arderem, sinto que vou desistir. É acabou, já era.
Escuto um barulho e sinto os meus braços mais leves, abro os olhos que estão queimando, eu abri a janela! Me jogo para fora da mesma e tento me equilibrar no telhado, escuto passos, ele está vindo para cá! Dou alguns passos, o telhado está escorregadio, começou a chuviscar. Escuto um barulho alto, ele conseguiu, ele arrombou a porta do meu quarto.
-Eu te achei!- ele grita e corre até a janela.
Eu corro escorregando, meus pés deslizam, começam a cair gotas grossas de água em na minha cabeça e arde, em que horas eu me machuquei? Meus tênis enxarcam, ele consegue chegar ao telhado onde eu estou. Não sei o que fazer, ele vai me acertar? Eu vou morrer? E com o reflexo, eu escorrego e caio do telhado. Sinto que flutuo por alguns segundos, sinto meu corpo bater contra o chão. Sinto dor, sinto sangue escorrer pelas minhas mechas de cabelo até a minha testa e principalmente sinto medo. Eu abro meus olhos e vejo o céu, tão lindo, quando eu parei de olhar para ele? Sinto uma gota grossa cair nos meus olhos. não.não! não posso morrer assim. Me levanto rápido, minha pressão cai, minha visão fica turva, minha perna está machucada, vou mancando até a frente da casa. Escuto sirenes de ambulância e de viaturas da polícia. São eles, eu consegui, eu consegui!
-Você pode ter conseguido mas você nunca vai conseguir viver sem mim. Estou apenas facilitando as coisas, filho.
Eu me viro rapidamente e então... Escuto um som ensurdecedor, sinto uma pontada no meu ombro, mas não é nada demais, eu bato no chão, sofro uma pancada que me faz ficar com dor de cabeça horrível. Resolvo tocar meu ombro, para tirar o mosquito que está engolindo meu sangue. Eu toco e sinto uma queimação, olho para os meus dedos e eles estão cheios de sangue. Droga, ele me atingiu, não era um mosquito. Sinto meu braço enfraquecer, tento me levantar, tento me apoiar, mas meu braço está machucado e caio de novo no chão.
Nunca acreditei que você vê a vida passar enquanto luta para conseguir respirar. Mas que ironia não é? Eu vejo uma lembrança, mas não é como as outras pessoas, não são lembranças boas, são ruins. Me lembro do dia em que minha mãe nos deixou.
Nós fomos a uma fazenda, minha mãe disse que conhecia o cara que comprou e que ele convidou a gente para ir lá, eu quis muito ir, que nem um idiota. Chegamos e o cara nos convidou para sua casa, meu pai e eu estávamos na sala da casa desse cara, meu pai disse que queria ir no celeiro ver como funcionava, na época ele queria comprar uma fazenda também. Eu disse para ele não ir, para esperar a mamãe e o cara, que eles foram ver coisas mas ele foi. Ele me disse que quando abriu a porta do celeiro, minha mãe e esse tal cara estavam no palheiro se beijando. Eles brigaram e meu pai bateu no cara. Fomos expulsos, a gente tava de carro e enquanto estávamos na estrada todos estavam calados. No mesmo dia minha mãe deixou meu pai e eu. Foi assim que tudo começou a piorar pro meu pai, ele começou a fumar cigarros, e beber muito. Essa lembrança ainda dói.
Eu escuto alguém resmungar alguma coisa e volto para a realidade, minha mãe não está mais aqui, nem o cara, nem a fazenda, agora eu estou no chão com o ombro sangrando porque levei um tiro.
Escuto pessoas, escuto alguém gritando, escuto o carro da polícia, escuto uma ambulância, eu abro meus olhos, levanto um pouco a minha cabeça e... Vejo meu pai e políciais, estão algemando ele! Ele vai ser preso. Eu consegui?
-Vamos tragam uma maca, urgente!- alguém grita e se aproxima de mim.
-Vamos te levar para o hospital, você vai ficar bem!- ela diz.
Eu escuto pessoas se aproximando de mim, sinto mãos no meu corpo e elas me levantam e me colocam na maca. Eu sobrevivi! Colocam algo no meu rosto para eu conseguir respirar melhor. Escuto um barulho alto de novo.Eu abro meus olhos, viro um pouco a minha cabeça e vejo meu pai. Ele está caído no chão, sangrando.
Não sei o que vai acontecer agora. Mas eu consegui. Agora eu posso dizer que já levei um tiro. Eu rio mas meu ombro dói.
Inspiração: Mothers Mothers- Hayloft
Música 🔽 ( eu recomendo, é muito boa )
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benjaminfrdrc · 4 years
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𝖋𝖑𝖆𝖘𝖇𝖆𝖈𝖐: 𝖘𝖔 𝖋𝖚𝖈𝖐𝖎𝖓𝖌 𝖙𝖎𝖗𝖊𝖉 𝖔𝖋 𝖙𝖍𝖎𝖘 𝖙𝖆𝖓𝖌𝖑𝖊 𝖔𝖋 𝖑𝖎𝖊𝖘, 𝖕𝖆𝖗𝖙 𝖔𝖓𝖊.
𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑜𝑣 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑟𝑣𝑎 𝘩𝑜𝑤𝑎𝑟𝑑.
havia tranquilidade em seus passos ao adentrar o próprio apartamento, sua atenção voltada pra tela do seu celular, tão distraído que sequer percebera a presença da sua mãe em sua sala. um pigarro o tirou de seus devaneios, os lábios de automático curvando-se em um sorriso contente ao vê-la sentada no sofá;  era assumidamente um garoto da mamãe, algo de que não tinha nem um resquício de vergonha, e, bom, não se importava com o fato de tê-la visto no feriado, porque o costume de ficar sozinho tanto tempo o fazia querer aproveitar os momentos que tinha. existia algo, porém, na expressão da mais velha que não compreendia. talvez fosse algum assunto em relação ao seu pai, talvez alguma viagem de última hora não a agradasse, pensou. sua mochila escolar foi largada próximo à porta, dirigindo-se até onde a matriarca estava logo em seguida; a mulher levantou-se, abrindo os braços para abraçá-lo, que a apertou ao tê-la tão perto. ❛ senti a sua falta, mãe ❜ comentou ao se afastar, olhando-a com atenção. qualquer que o conhecesse já saberia o quão imbecil era pela mãe, tratava-se da sua pessoa favorita em todo o mundo, e não gostava de vê-la em outro estado que não a plena felicidade. por isso, consolava-se, era que as suas mentiras às vezes eram tão necessárias. ❛ está tudo bem? não esperava vê-la tão cedo depois daquele dia do jantar ❜ não conteve a curiosidade e, como estava atento ao rosto dela, a expressão desgostosa não passara despercebida pelo mais novo; foi, então, a vez de mostrar a sua confusão. 
❛ a senhora está me deixando preocupado, mãe ❜ confessou, o tom já um pouco alarmado. se o pai estava em cannes, parecia não haver sinal dele em seu apartamento, então o que poderia tê-la deixado naquele estado era o que se perguntava. ❛ aconteceu alguma com o meu pai? é, vocês brigaram? ele viajou? ❜ questionou com rapidez, apressando em saber logo qual seria o problema. esmée, então, deu um longo suspiro, a expressão fechando-se ao encará-lo de volta. ❛ o meu problema, benajmin frédéric beauffort, é ter ficado sabendo sobre a vida do meu único filho pela boca de uma coleguinha de classe dele ❜ as palavras foram como um tapa na cara do rapaz, incapaz de mostrar-se nada além de chocado com a revelação alheia. antes que pudesse se explicar, porém, ela voltou a falar. ❛ me questiono, benjamin, o que mais tem escondido de mim nesse meio tempo ❜ o tom fora duro, mas, daquela vez, o francês sequer pensou em retrucar, conhecendo-a bem o suficiente para saber que era melhor deixá-la dizer o que pensava de uma vez. ❛ pretendia esconder o seu namorico adolescente com a filha da abella por quanto tempo? e, melhor ainda, me diga: como pretendia continuar fingindo a respeito da equipe de natação? ❜ houve uma risada baixa da mais velha, sem nenhum traço de humor, e que foi suficiente para tirá-lo do seu estado de inércia. 
❛ eu não sabia como contar que estava namorando a filha da mulher que parece ser quem você mais odeia, mamãe, mas pretendia contar em breve, porque não é apenas namorico adolescente para mim ❜ a declaração fora sincera, embora, em um certo grau, fosse impulsiva; benjamin não poderia evitar que as palavras lhe escapassem, porque vinha escondido há muito mais tempo do que gostaria o quão extensos eram seus sentimentos pela loira. ❛ não é? ❜ soava incerta a pergunta da mãe, fazendo-o arquear as sobrancelhas em confusão; não lembrava de ter se relacionado tão sério sem gostar profundamente ou, pelo menos, acreditar que sim. ❛ e a penélope? ❜ foi a sua vez de rir diante do que escutava, passando as mãos pelos cabelos num gesto exasperado ao fazê-lo. ❛ a penélope é a noiva do meu melhor amigo, não temos mais sentimentos desse tipo um pelo outro há muito tempo ❜ contou, embora soubesse que sua mãe tinha consciência do fato; estava provavelmente muito chateada com a mentira para agir e pensar racionalmente. ❛ minerva parece estar certa de que namorar chloé beauchamp... seu amigo prefere chamá-la de lilith, não é? ❜ benjamin era capaz sentir o tom de alfinetada, mas a sua atenção estava presa ao fato de quem havia contado a mãe sobre tudo. rira baixo, porque afinal de contas, quem mais poderia encontrar tanto prazer em desgraçar a sua vida? ❛ bom, é, ela acredita que deve tomar muito do seu tempo, isso faz sentido para você? ❜ ele negou, o rosto movendo-se em um sinal negativo de imediato, porque chloé não tinha nada a ver com suas decisões acadêmicas, seria um absurdo dizê-lo. ❛ eu odeio competir, mãe ❜ contou sem pensar muito, surpreso em ter mentido tão bem a ponto de convencê-la de que amava; o que via em seu rosto deixava clara o seu choque. ❛ eu não sinto prazer em nadar há tanto tempo que o papai precisou me ajudar a fraudar meus exames ❜ aproveitava que toda a história já estava sendo colocada a limpa para abrir o jogo, voltando a falar assim que viu a mãe abrir sua boca para rebatê-lo. ❛ sinto prazer em assistir minhas aulas de literatura, em participar do clube de escrita criativa, de sair com os meus amigos, de nadar aos fins de semanas por achar que a piscina é um lugar melhor que o chão da sala, mas eu não quero competir... minerva está errada, aliás, porque a chloé não tem nada a ver com isso, você sabe disso tão bem quanto eu ❜ referia-se à presença da loira em várias de suas competições, torcendo a seu favor, mesmo quando sequer eram assumidos a qualquer coisa. ❛ só que também não ‘tô afim de falar sobre mentiras, mamãe ❜ encolheu os ombros, honesto. era um assunto o qual não desejava trazer à tona, porque a memória dos e-mails estranhos que recebera há tempos lembrava-o de havia alguma outra mentira no meio de sua família; benjamin não sabia se era o mais prudente investigar, não sabia se queria saber qualquer que fosse a verdade ocultar. talvez a ignorância fosse uma benção, no fim das contas. ❛ espero que possa gostar da chloé, mãe, é importante para mim que goste dela ❜ se aproximou mais uma vez da mãe. ❛ e espero que me ajude a encontrar um jeito contar para o meu pai que larguei a equipe de natação, eu não pretendo voltar a competir, nunca mais ❜ era mais por consciência pesada que qualquer outra coisa. não queria sequer imaginar o problema que arrumaria caso alguém soubesse e até vazasse o que fazia. ❛ sinto muito por ter mentindo por tanto tempo ❜ o pedido era sincero, o rapaz ciente de que deveria ter dado um jeito de contar antes aos seus pais; antes que alguém o dedurasse propositalmente, pelo menos. ❛ vá tomar banho e trocar de roupa, benjamin ❜ as palavras alheias não eram nada do que o rapaz esperava para o momento, mas, mesmo assim, ele assentiu, porque acataria a ordem. ❛ vamos almoçar ❜ ele suspirou com a explicação dela, a sensação de que o assunto ainda não estava encerrado por completo.  ❛ estarei esperando por você aqui para continuarmos nossa conversa depois do almoço, quero saber sobre o que mais andou mentindo para nós ❜ e, então, virou-se de costas, indo atrás de algo em sua bolsa que repousava em cima do sofá, deixando benjamin com nenhum outra opção além de seguir o que tinha sido dito.
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Minha Doce Perdição
Cap. 105-Enfim casa/ Noite quente
Isabella Marie Swan Cullen
  Acordei e já havia escurecido lá fora. Edward também dormia e Ashley dormia entre a gente. Peguei meu celular no criado mudo. Eram 19h38. Havia uma mensagem do James e outra da minha mãe. Li as mensagens.
De: James
Para: Bella
E ai gatinha.
Volta hoje, certo?
Se quiser tirar uns dias para desfazer as malas, pode tirar.
Espero que a viagem tenha sido boa.
                                    J.B
De: Mamãe
Para: Bella
Olá querida. Já chegou em casa?
Espero que tenha feito uma boa viagem.
Estou com saudade.
Venha nos ver depois. Seu pai quer conversar com você.
                                R.S
Respondi as duas mensagens.
De: Bella
Para: James
Oi Jay.
Cheguei há algumas horas.
Não se preocupe que amanhã mesmo estarei ai.
A viagem foi boa, só alguns contratempos.
Amanhã eu te conto.
                               B.C
De: Bella
Para: Mamãe
Oi, mamãe. Cheguei há algumas horas.
Foi boa a viagem.
Amanhã à tarde passo ai para ver vocês e falar com o papai.
Ok?
                                  B.C
Enviei as mensagens e levantei-me para ir ao banheiro.
Dentro do banheiro, lavei meu rosto e fiz xixi. Voltei para o quarto e meus dois amores estavam dormindo tranquilamente. Sorri com aquela cena. Como eles eram parecidos.
Aproximei-me da cama e peguei Ashley no colo. Ela nem se moveu, era como o Edward, tinha o sono pesado.
Saí com ela do quarto e fui para o quarto dela, entrei no quarto e a coloquei em seu berço, dei-lhe um beijo na testa e saí do quarto. Voltei para o meu quarto e Edward ainda estava dormindo, aproximei-me da cama e acariciei seus cabelos.
-Edward. Acorde meu amor. –O chamei.
-Hum.
-Vamos, já está de noite. Temos que jantar. –Disse.
Ele abriu os olhos verdes e me fitou.
-Tá tão bom aqui na cama. Volte para cá. Onde está a Ashley?
-Coloquei-a no berço. –Respondi. –Vamos, levante-se. Eu vou preparar um banho. Ok?
-Uhum.
Fui para o banheiro e liguei a água da banheira, coloquei sais e óleos relaxantes e deixei a espuma crescer. Fiquei esperando a banheira encher e não vi sinais do Edward. Quando a banheira ficou no ponto, tirei minha roupa e entrei na banheira, fiquei esperando pelo Edward ali mesmo, desconfiando que ele houvesse voltado a dormir e me abandonado.
-Edward. –O chamei, mas não tive resposta. –EDWARD! –Berrei.
-Que foi? – Ele perguntou, do quarto.
-Venha aqui!
Logo ele apareceu, o rosto amassado de sono.
-Eu estava te esperando.
-Desculpe, acabei dormindo de novo. –Ele disse com a maior cara lavada.
Revirei os olhos.
-Tire a roupa e venha aqui. –Pedi.
Ele sorriu, não pensando duas vezes e fez o que eu pedi, tirou a roupa e entrou na banheira.
-Conseguiu descansar? –Ele perguntou.
Assenti.
-Sim. Amanhã eu volto para a faculdade e a noite para a boate. –Respondi.
Ele assentiu.
-É. Eu também tenho que trabalhar amanhã. –Ele respondeu.
-É, de volta a vida normal. –Disse.
Ele riu.
-Eu estava sentindo falta. –Ele disse.
Assenti.
-Eu também. Viajar é bom, mas dá uma saudade de casa. –Disse. –Sem contar que eu estava morrendo de saudade da Ashley.
Edward sorriu.
-É, eu também estava. –Edward disse.
-E conversou com todos sobre o que aconteceu com você? –perguntei.
Ele assentiu.
-Sim, minha mãe ficou bem aflita, pensando que algo pior poderia ter acontecido comigo. –Ele respondeu.
-Nem me fale. Eu fiquei desesperada. –Disse.
Edward acariciou meu pé.
-Já passou. Eu sou forte.
Sorri.
-É, bem forte. –Disse.
Ele riu.
-Está com fome? Sua mãe já deve estar preparando o jantar. –Disse.
-Não estou com muita fome, não. Podemos aproveitar um pouco. –Ele disse.
Sorri.
-Quer aproveitar, é?
-Sim, e sabe. Já que dormimos por horas, com certeza passaremos a noite em claro. –Ele disse.
-Ih, lá vem. Quais são suas ideias? –Perguntei.
-Faz tempo que não faz um streep para mim. –Ele disse.
Sorri.
-Hum, quer alguma roupa especial?
Ele sorriu.
-Quero que me surpreenda. –Ele disse.
Assenti.
-Está bem. –Disse e fui para cima dele. –Enquanto isso…
Ele riu e me segurou em seu colo. Nosso banho acabou tomando outro rumo.
(…)
Saí do quarto da Ash com o Edward, que a segurava no colo. Ela havia acabado de acordar, eu a amamentei e fomos jantar.
Descemos e na sala de estar estavam Esme e Carlisle, tomando uma taça de vinho.
-Hum, hoje é dia de romantismo? –Edward perguntou.
-Acha que só vocês podem ter um momento de casal? –Carlisle brincou e Edward e Esme riram.
-Conseguiram descansar? –Esme perguntou.
-Sim, estamos renovados. –Edward respondeu. –E o jantar?
-Rosalie e Alice se ofereceram para fazer. Quanto aos meninos, Emmett está dormindo e Jasper está trabalhando no quarto. –Esme respondeu.
-Eu vou ver se as meninas precisam de ajuda. –Disse.
-Tá. Eu e a Ash ficaremos aqui, de vela. –Edward disse e Carlisle e Esme riram.
Sorri.
-Está bem.
Fui até a cozinha onde as duas faziam bagunça.
-Que bonito. Esme vai querer morrer quanto ver essa bagunça. –Disse.
-Nós limparemos tudo quando terminarmos. –Alice disse.
Assenti.
-Precisam de ajuda? –Perguntei.
-Se não for pedir muito. –Alice disse.
Aproximei-me para ajuda-las.
-E ai? Como foi a viagem? –Rose perguntou.
Sorri.
-Boa. Eu pude aprender bastante coisa em relação à faculdade, saímos bastante também. O único problema foi esse assalto que Edward sofreu.
-Deve ter sido horrível. Eu nem consigo imaginar Jazz passando por isso. –Alice disse.
Respirei fundo.
-É, foi horrível. Sem contar que poderiam ter matado ele. –Disse.
-Não fizeram nada com ele? –Rose perguntou.
Neguei.
-Não, apenas o doparam, para pegarem os pertencer dele. –Respondi.
-O lado bom é que não conseguiram usar os cartões dele e nem pegaram dinheiro da conta dele. –Alice disse.
-Ainda bem, mas eles ainda têm os pertences deles. Isso já está nas mãos do meu pai, ele vai atrás deles. Um bandido entende o outro. –Disse.
-Ai Bella, que horror! –Rose disse.
-Por acaso estou enganada? Eu só espero que eles sejam pegos. Tinha fotos minhas e da Ash, tanto na carteira do Edward, como no celular. Deus me livre eles ainda tentarem fazer algo.
-Se eles tentarem, se arrependerão depois. Charlie acaba com eles. –Rose disse.
-Eu só espero que isso se resolva de uma vez. Foi um susto muito grande. –Disse.
-Imagine para nós aqui. Esme quase teve um troço quando soube. –Alice disse.
-Imagine eu lá, de ressaca depois de uma noite com Emily e Leah, de repente acordo, não o vejo, procuro feito doida. Eu tive que procurar o noivo da Leah, que me garantiu que havia deixado Edward no bar e que ele parecia bem, foi ai que eu entrei em desespero. Até ele me ligar do motel onde ele foi abandonado. Cheguei lá e o coitadinho estava somente de cueca, levaram tudo.
-É uma pena que nas coisas dele não estava escrito “Casado com a filha de um mafioso.” Isso teria livrado a cara dele. –Rose disse.
-Nem me fale, ele ficou puto por que pedi a ajuda do meu pai e não da polícia. Eu só pedi a ajuda do meu pai, por que ele os acharia mais rápido. E seria mais cruel.
-Vocês brigaram por causa disso?
Assenti.
-Edward deu a entender que eu era parecida com o meu pai, coisa que sempre me apavorou. Fiquei bem chateada e resolvi tomar um porre, mesmo de ressaca. Ele viu que aquilo havia me deixado para baixo, então ele cuidou de mim e depois conversamos. Ele se desculpou e disse que sabia que eu não era como meu pai.
-Vocês dois. –Alice disse.
-Eu sei. Mesmo assim, quero esquecer que isso aconteceu. Levei Edward para me acompanhar e nos divertirmos um pouco e ele quase morreu. –Disse.
-Isso não é culpa sua, Bella. Poderia ter acontecido em qualquer lugar. –Rose disse. –Na boate mesmo havia vários desses vigaristas, é normal. –Rose disse.
Assenti.
-Eu sei. É que quando ele não apareceu no dia seguinte, entrei em desespero. –disse.
-O importante é que agora está tudo bem. –Alice disse.
Sorri.
-Graças à Deus. –disse.
-Prontinho. Bella, pode colocar a mesa?
Assenti.
-Claro.
Peguei as louças e fui para a sala de jantar. Arrumei a mesa para o jantar e voltei para a cozinha.
-Pronto? –perguntei.
-Sim, nos ajude aqui. –Allie pediu.
Ajudei-as e fomos para a sala de estar, servimos o jantar e fomos chamar os outros. Edward estava na poltrona ao lado do sofá, Esme e Carlisle continuavam no mesmo sofá, e Ashley engatinhava por todo o tapete. Assim que ela me viu, ficou de pé e deu passos devagar em minha direção, os bracinhos abertos.
-Mama.
Sorri e a peguei no colo.
-Oi, meu amor. Papai estava cuidando bem de você?
Ela sorriu e olhou para o Edward, que soprou um beijo para ela.
-O jantar está cheirando. –Esme comentou.
-E já está pronto. Podem ir para a mesa, temos que chamar Jazz e Emm. –Alice disse.
-Ok, vamos. –Carlisle disse, se levantando.
Rose e Alice subiram para chamar os meninos, enquanto eu, Edward e seus pais, fomos para a sala de jantar.
Nós nos sentamos a mesa, Edward puxou a cadeirinha da Ash para o meu lado e se sentou do outro, coloquei Ash na cadeirinha.
-Hum, está com uma cara ótima. –Edward disse.
-Com certeza, essas meninas estão mandando muito bem. –Esme disse.
-Não são as únicas mãe, minha mulher é muito prendada também. –Edward disse e beijou meu pescoço.
Sorri para ele.
-E acha que eu não sei, querido?
-Se esqueceu que foi a sua mãe que escolheu Bella para você? –Carlisle brincou.
Nunca brincamos com esse assunto, mas nenhuma das partes se ofendeu, Edward sorriu de orelha a orelha.
-Confesso que na época não gostei disso. –Ele me olhou. –Mas hoje sou o homem mais feliz do mundo.
Sorri.
-Obrigada, também sou feliz, amor.
Ele me deu um selinho.
-Eu te amo. –Ele disse.
-Também te amo. –Acariciei seu rosto.
-Tá legal, já chega. –Carlisle disse.
-Ah, qual é. Eu passei meia hora segurando vela para vocês dois. –Edward se lamentou e rimos.
Nós nos servimos e começamos a comer. Rosalie e Alice realmente capricharam. Franco assado com um uma salada e arroz. Estava perfeito e parecia que eu não comia há dias, estava morrendo de fome.
Enquanto eu comia, dava a papinha para a Ash.
Rose e Allie voltaram, com seus maridos e eles se sentaram à mesa.
-Hum, parece ótimo. –Jasper disse.
-Concordo. Estou morrendo de fome. –Emmett disse, já se servindo.
-As meninas decidiram caprichar. –Esme disse.
-Isso é por que não viu a cozinha. –Disse.
-Mas iremos arrumar. –Rose disse.
-Bella, pode nos ajudar? –Allie perguntou.
Assenti.
-Tá, mas se Ashley precisar de mim, terei que abandonar vocês. –Disse.
-Tudo bem, para essa linda aceitamos perder. –Alice disse, olhando para Ashley que estava concentrada no seu jantar.
-E como anda a casa de vocês? –Carlisle perguntou.
-Faz tempo que não vejo isso, mas está indo bem. –Edward respondeu. –E quanto a vocês? Estão trabalhando firme também?
-Claro, querido. Olha com quem está falando. –Esme disse. –E Bella é minha pupila, estamos nos dando muito bem com a casa de vocês.
-Não frequentei muitos as exposições. Apenas quando uma amiga sua quis me conhecer. Vi muitos dos seus trabalhos lá, você realmente é talentosa. –Edward disse.
Esme sorriu, toda orgulhosa.
-Obrigada, querido.
-Pelo valor que a faculdade me custou, ela tinha que ser mesmo. –Carlisle brincou e Esme deu um tapa em seu braço.
-Então vale a pena eu gastar também. –Edward me olhou. –Eu sei o seu talento.
Sorri.
-Obrigada, amor.
-Bella, não vai para a boate hoje? –Rosie perguntou.
Neguei.
-Não, voltarei somente amanhã. –respondi. –E você?
-Peguei a noite de folga.
Assenti.
-A propósito, Edward. –Carlisle se virou para o filho. –Amanhã você fará plantão, ok?
Edward assentiu.
-Ok. –ele me olhou. –Tudo bem pra você?
-Tudo, é o seu trabalho. Até por que vou chegar tarde da boate mesmo. –disse.
Ele sorriu.
-Tudo bem.
Continuamos o nosso jantar, ainda conversando sobre a viagem e outras coisas. Depois do jantar, os rapazes se reuniram na sala de estar, assim com a Ashley, que ficou com o Edward, eu segui para a cozinha com as meninas.
-Esme, pode ir ficar com o Carlisle, nós fizemos a bagunça, nós limpamos. –Alice disse
-Não há problema nenhum, querida. –Esme se aproximou de Alice e acariciou sua barriga. –Você que deveria descansar. Esse bebê chegará a qualquer momento.
Alice respirou fundo.
-E ele já está atrasado. –Alice disse.
-Carlisle disse que se ele não nascer em mais algumas semanas, agendará o parto. –Esme disse.
-Quem seria a próxima grávida, hein? –Rose perguntou, com seus olhos brilhando.
Fui até o freezer, peguei o pote de sorvete, uma colher, sentei-me no banco do balcão e dei uma colherada.
-Certeza de que será você. –Disse.
-Com certeza. Mais um Swan para a família. –Alice disse.
Rose riu.
-Tomara.
-Tá legal, é melhor eu me movimentar um pouco então, para que induza o parto. Não vejo a hora. –Alice disse.
-É bom. Agora vamos trabalhar. –Esme disse.
Dei mais algumas colheradas no sorvete, o guardei e começamos a limpar a cozinha e lavar a louça. Quando a cozinha ficou limpa, resolvemos nos juntar com os rapazes, que estavam em uma conversa animada. Ficamos um tempo conversando, até que Ashley me pediu colo, toda sonolenta.
-Acho que tem alguém querendo ir para a cama. –Esme disse.
-É, eu vou subir com ela e coloca-la na cama.
-Subo daqui à pouco. –Edward disse.
-Tá. –Olhei para Ash. –Dê boa noite para o papai.
Edward deu um beijo na bochecha de Ashley.
-Boa noite, filha.
Levantei-me com Ashley no colo e a subi para o seu quarto.
-Está bem querida, vamos mamar e dormir.
Sentei-me com ela na poltrona e dei mamar para ela. Assim que ela terminou de mamar, ela capotou. Coloquei-a no berço, a cobri e lhe dei um beijo na bochecha.
-Boa noite, gatinha.
Saí do quarto e fui para o meu quarto. Edward disse que daqui a pouco subiria. Mas é claro que eu sabia que não era para dormir. Nenhum dos dois estava com sono por causa das horas que dormimos, depois que chegamos de viagem.
Sentei-me na cama e pensei no que eu poderia fazer essa noite.
Sorri, tendo uma ideia que sabia que Edward ia adorar, pervertido do jeito que ele é.
Fui até o closet e vasculhei no armário onde eu guardava algumas coisas minhas que usava na boate, e tinha umas coisinhas bem interessantes.
Vesti a lingerie apropriada e me olhei no espelho, para ver se eu estava apresentável e se eu ainda levava jeito.
Bella: https://http2.mlstatic.com/meia-calca-lingerie-D_NQ_NP_10796-MLB20033480464_012014-F.jpg
 É, parecia estar apresentável.
-Bella?
Respirei fundo e saí do closet, encostando-me no batente da porta.
-Eu já coloquei a nossa filha para dormir. –Edward se virou para mim. –Agora é hora de cuidar de você.
Ele sorriu maliciosamente.
-Nossa. Tá uma tremenda gostosa. –Ele disse.
Aproximei-me dele e passei os braços envolta do seu pescoço, suas mãos foram para minha bunda.
-Não tenho um pole dance aqui, para eu dançar com você. Se quiser mesmo isso, teremos que ir para um motel um dia. Mas… eu posso improvisar.
Ele sorriu.
-Gosto de improvisos.
Sorri e aproximei minha boca para o seu pescoço e mordi sua pele. Ele gemeu.
Fui até a porta e a tranquei, depois fui até o som e o liguei.
-Não pode ser muito alto, para não incomodar nossos vizinhos.
Edward riu.
-Por essas razões que não vejo a hora de nos mudarmos. –Ele disse.
-Concordou. –Aproximei-me dele. –Dança comigo?
Ele assentiu.
Puxei-o para o centro do quarto, começamos a dançar bem coladinhos, sensualmente. Fiquei de costas para ele e ele se esfregou em mim, senti sua dura ereção na minha bunda, virei-me para ele e o empurrei até a cama, onde ele se sentou com um empurrão meu.
Ele me olhou, seus olhos escuros de desejo.
-Agora dance para mim. –ele pediu.
Comecei a dançar sensualmente, sentei-me em seu colo e comecei a rebolar. Ele levou uma das mãos a minha cintura.
-Ah… está me enlouquecendo. –Ele disse.
Edward levou a mão para uma das minhas ligas e a soltou.
-Não. –Levantei-me do seu colo. –Ainda não.
Prendi a liga de volta.
Ele sorriu.
-Deixa eu te ajudar. –Ele pediu.
Neguei com o dedo indicador.
-Eu prefiro fazer sozinha. –Aproximei-me e lhe dei um selinho. –Não se mexa.
Afastei-me e fui até o closet, peguei as algemas e voltei para o quarto. Edward continuava na mesma posição que eu o havia deixado. Estendi as algemas.
Ele sorriu.
-Você realmente está me surpreendendo.
Sorri.
 -Eu disse que iria improvisar.
-E que improviso. –Ele comentou.
Peguei na barra de sua camisa e a levantei, ele levantou os braços e passei a camisa pela sua cabeça, tirando-a de seu corpo e a joguei longe no chão, abaixei-me e tirei seus sapatos, deixando-o descalço. Edward pegou minha mão e a guiou para o botão de sua calça. O olhei e ele me deu um sorriso malicioso.
-Não seja apressado. –Levantei-me e o olhei. –Deite-se.
Ele sorriu e me obedeceu, deitando-se de costas no meio da cama.
Subi em cima dele, sentando-se na sua cintura, sentindo sua ereção na minha bunda, Edward levou as mãos para minhas coxas e apertou, deixando minha pele com a marca de seus dedos. Peguei suas mãos e as levantei até sua cabeça, prendi seus pulsos na algema e na cama. Sorri.
-Agora sim.
Ele sorriu.
-Desse jeito eu não posso te tocar. –Ele disse.
Sorri.
-Essa é a intenção. –Disse e ele riu.
Desci meus corpo, sentando-me nas suas pernas e desabotoei a sua calça.
-Levante um pouco. –pedi.
Ele plantou os pés na cama e levantou o quadril, desci sua calça e sua cueca e ele voltou a abaixar o corpo, livrei-me das últimas peças e as joguei longe. Ele estava inteiramente nu e algemado para mim. Sorri com a visão.
-Lindo e gostoso. –Disse.
Ele sorri.
-Gostosa tá você. –ele disse.
Sorri.
-Eu já volto. Vou pegar uma coisinha. –Disse.
-Eu não vou usar nenhum consolo ou vibrador. Conheço bem os brinquedos que trouxe, da época que trabalhava na boate. –ele disse.
Comecei a rir.
-Relaxa. –Disse e levantei-me da cama.
Voltei para o closet e peguei o chicotinho. Voltei para o quarto e dei uma boa olhada do Edward ali, deitada na cama, algemado.
Ele olhou para o chicote e sorriu.
-Sério?
Sorri.
-Prometo que não vou te machucar.
-Eu sei que não vai. –Ele confiava em mim.
Subi na cama, ficando de pé no colchão, com um pé de cada lado do seu corpo, passei o chicote na sua boca, ele a entreabriu e passou a língua na ponta do chicote. Levei o chicote para sua bochecha e dei uma leve golpeada e ele sorriu.
Desci o chicote para o seu pescoço, arrepiando sua pele. Dei mais uma leve golpeada e desci o para o seu peitoral. Sorri.
-Estou vendo que anda malhando. –Disse.
Ele sorriu.
-Tudo para ficar ao seu agrado. –Ele disse.
Sorri e golpeei seu peito com um pouquinho mais de força, deixando uma marca rosada.
-Doeu?
Ele negou.
Desci mais para o seu tanquinho trincado.
-Anda mesmo malhando.
Ele riu e eu o golpeei de novo.
Ele mordeu o lábio inferior.
Desci mais, até sua coxa e dei uma golpeada mais forte, deixando uma marca que provavelmente ficaria marcado por alguns dias. Subi um pouco e parei em suas bolas, o olhei.
-Não, nem pense nisso.
Comecei a rir e dei uma golpeada no local.
-Ah! –Ele revirou os olhos de prazer.
Subi mais um pouco e dei um leve golpe na cabeça do seu pau, fazendo-o gemer mais alto.
-Isso é tortura.
-É? Então só me responde uma coisinha. Está gostando?
Ele me olhou.
-Sim!
Joguei o chicote no chão e desci da cama, fiquei em frente a cama, Edward me olhava tentando analisar cada passo que eu dava. Sorri para ele.
-Quer um streep? –Perguntei.
Ele sorriu e assentiu com a cabeça. Tirei cada peça da minha lingerie sensualmente, rebolando meus quadris. Quando fiquei nua, voltei para a cama. Beijei e dei um chupão em cada coxa, Edward tentava mover as pernas, meio agoniado, levei minhas mãos para o seu membro e comecei a movimentar minha mão, levei minha boca até suas bolas e as chupei, alternando entre uma e outra, Edward dava gemidos sofridos.
-Ai… e vou gozar!
Parei na mesma hora, soltando-o.
-Ainda não, meu anjo.
Beijei sua barriga e fui subindo os beijos pelo seu pescoço. Ondei dei vários chupões, até que alcancei sua boca, nos beijamos desesperadamente. Cada vez mais eu via que meu querido marido estava desesperado por mim.
Encaixei-me em seu colo, guiei seu pai até minha entrada e forcei-me para baixo, fazendo-o entrar em mim e nós dois gememos, um na boca do outro.
-É assim que você quer?
-Arrã… me solte. Deixe-me te tocar. –Ele implorou.
-Ainda não. –Comecei a me movimentar, para frente e para trás.
Edward estava totalmente entregue a mim, e vê-lo ali, a minha mercê, me deixava completamente maluca, eu gostava de estar no controle.
-Hum… -gemi. –Delícia.
Levei minha cabeça para trás, olhando para o teto.
-Vai mais rápido, Bella! –Edward pediu.
Olhei para baixo e pela sua feição, eu sabia que ele não duraria muito.
Plantei meus pés na cama e me movimentei mais rápido, subindo e descendo nele com força, quase atingindo o meu próprio orgasmo. Minhas mãos, apoiadas em seu peito, cravaram em sua pele, arranhando-o e o ferindo.
Meu interior começou a apertá-lo.
-Ah! EDWARD! –Berrei ao gozar envolta dele.
-UHHH! –Edward urrou, gozando dentro de mim.
Desabei em cima dele. Nós dois arfando, meu rosto enterrado em seu pescoço.
Tentei me recuperar e o olhei.
-Tudo bem?
Ele sorriu e assentiu.
-Sim. Quase me matou, mas estou bem.
Sorri.
-Foi bom? –perguntei.
-Muito gostoso. –ele respondeu.
-Espero ter te dado prazer.
-Claro que deu.
Sentei-me na cama, dei-lhe um selinho nele e me levantei.
Peguei a chave da algema no closet e voltei para o quarto, abri as algemas e as deixei no criado mudo, deitei-me na cama e me entrelacei ao Edward.
-Você realmente me surpreendeu. –ele disse, me olhando.
Sorri.
-Você pediu, então eu fiz. –Disse.
Ele riu.
-Eu te amo. –ele disse.
-Eu também te amo, meu amor. –Disse e colei meus lábios no seu.
Edward veio para cima de mim, me atacando.
-Não está cansado? –perguntei.
Ele me olhou, com cara de deboche.
-Até parece que não me conhece. –ele disse.
Comecei a rir e passei meus braços envolta do seu pescoço e mais uma vez fizemos amor.
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shipoito · 4 years
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Eu tô preocupado sim amor...mas tá, tem razão, vamos ficar bem--- falou enquanto terminava de arrumar o cabelo no espelho. ---Verdade, ele tá hipnotizado com o desenho. Ficou uma graça com essa roupa, espero que queiram conhecer ele...convenceu sim, só não disse qual era o assunto da conversa mas eles aceitaram que eu fosse lá conversar. Ela vai tá lá também então... tô mais tranquilo. Queria que você pudesse ficar do meu lado mas... é algo que preciso fazer sozinho. Eu vou lá, falar tudo o que tenho que falar e...se tudo der certo, chamo vocês na loja pra irem pra lá. Última vez que eu pisei naquela casa foi a tantos anos e são péssimas lembranças. Mas... tá na hora de superar isso. Ah! O convite, quase ia esquecendo, eu vou entregar a eles. --- comentou abrindo uma gaveta e pegando o convite do casamento que entregaria aos pais. --- Ei! Não estamos amassados, estamos estilosos. Né não Peter?--- perguntou ao garoto que estava concentrado demais no desenho. Luke chegou na casa dos pais e foi difícil entrar ali de novo, sentar naquele sofá, tinha passado bons momentos naquela mas também momentos terríveis como quando foi expulso. ---Er...eu vim aqui conversar com vocês porque...bem, já tem muitos anos que estamos afastados e... vocês sabem que eu não vou deixar de ser quem eu sou. Eu sei que pra vocês é pecado e...--- ele falou tudo o que sentia em relação a situação, realmente abriu o coração e contou tudo ---E eu ficaria muito feliz se a gente pudesse esquecer tudo o que passou e... vocês pudessem estar no meu casamento e conhecer o Peter. Ele é uma graça mãe, você ia gostar demais dele. E...com a gente pensando em ter uma segunda criança, é mais importante ainda pra mim poder ter vocês por perto.--- o silêncio reinou na sala quando Luke terminou de falar. "Duas crianças...o que vai ser dessas crianças Lucanno? Crescendo com dois...com dois impuros! Como vai explicar tudo isso a eles? Vai deixar seus filhos viverem uma vida de pecado também? E casamento? Não existe casamento se não for perante a Deus e você sabe disso! E Deus com certeza não aprova essa união, não é como tem que ser. "O senhor Ferri falou e Luke apenas respirou fundo para não falar besteira e ia dar uma bela de uma resposta mas sua mãe falou primeiro "Pare com isso! Será que essa guerra não acaba nunca? Pare de afastar nosso filho!" Ela falou irritada e foi lá pra dentro. "Amor...espere, eu ache que concordasse, eu estou certo não estou?" O homem perguntou e se levantou indo lá pra dentro atrás dela. ---E agora Cat? Eu espero? Vou embora e deixo eles conversarem?--- Like perguntou a irmã querendo a opinião dela afinal ela morava ali "Eu acho melhor você ir Luke. Deixa eles conversarem. Eles brigaram sobre isso mais cedo quando eu perguntei se você podia vir e pela cara que a mamãe fez ela deve é tá dando uns gritos nele agora...mas olha pelo lado bom, pelo visto ela tá do seu lado. Vai ficar tudo bem Luke. Vai e espera que qualquer novidade eu te aviso" Luke deu um abraço na irmã antes de sair meio decepcionado mas com uma pontinha de esperança. ---Benny? Peter? Voltei! --- falou se aproximando dos dois e deu um beijinho no rosto de Ben. ---Foi... complicado--- suspirou pesadamente mas ouviu alguém lhe chamar "Lucanno?" Era a sua mãe ----Mãe? O que a senhora...--- ele ficou bastante surpreso "Shh, me deixe falar, por favor. Eu...quero que me perdoe. Eu sei que deve ser difícil pra você me perdoar eu...errei muito com você. Eu já estava pensando nisso a muito tempo, que não devia ter sido tão dura com você e...depois daquelas coisas que você me falou hoje meu filho eu... não fazia ideia que você tinha sofrido tanto por causa disso. A sua casa deveria ser o lugar onde você se sentia seguro e ao invés disso nós te expulsamos. Eu tenho minhas crenças, você sabe disso, e eu não aceitava que suas crenças não fossem como as minhas. Me perdoe filho...eu sinto muito, por tudo. Seu pai ainda não enxerga isso mas...eu vou estar no seu casamento, pode ter certeza. E... até lá eu acho que consigo convencê-lo a lhe pedir perdão e ir também." Luke nem sabia o que dizer, aquilo era tudo o que por anos ele quis ouvir. Não conteve algumas lágrimas e abraçou a mulher fortemente, um abraço que não acontecia a mais de dez anos. ---Deixa eu te apresentar. Benny, agora oficialmente eu te apresento, minha mãe. E Peter, filho essa daqui é a minha mãe, é a filha da vovó sabia? A gente tá assim chorando mas é de felicidade, porque tem muito tempo que o papai não via ela. "Um prazer lhe conhecer, apropriadamente agora Ben. E... olá Peter!!"
Pode dizer, ter comprado aquele colete valeu a pena.- Benjamin parou na frente de Luke acariciando seus ombros por um momento. -Olha amor, vai com calma okay? Sei que pode ouvir coisas horríveis lá, mas mantenha a calma. Se eles não quiserem conhecer a gente eles que estão perdendo não? De qualquer forma vai ter duas pessoas que te amam muito quando voltar...- Ele olhou feio pra os dois antes de pegar o celular de Peter e desamassar a roupa dele. Eles foram em uma loja de ursinhos de pelúcia e Peter ficou encantado, nem mesmo viu a hora passar enquanto escolhia um ursinho para si, que no fim foi o Indiana Jones. "Pai! Olha que lindo!" Falou o menino todo feliz enquanto Ben apenas o abraçou apertado murmurando que ia ficar tudo bem, mas antes de se afastar alguém chamou e a surpresa foi geral. Benjamin pegou a não do menino deixando-o perto de si, que n caso estava um tanto quanto observador. Queria entender o porquê seu daddy tava com chorando daquele jeito e pior porque seu dad(Ben) estava com uma cara de quem tinha visto a coisa mais maravilhosa do mundo. -É um prazer finalmente te conhecer senhora Ferri.- "Mas você não é filho da vovó pai?" Pergunou o menino com uma carinha de confuso. -oh filho, lembra aquela vez que papai falou que a vovó na verdade era a bisa? Então, essa é a vovó mesmo. Ela é a mamãe do papa, acho que a gente poderia ser bem legal com ela não? - O menino era uma luz, ele abriu um sorriso para o pai assentindo "Ahhhh! Então oi vovó" falou todo feliz dando um tchauzinho para ela. "Quer ver meu ursinho? Papai comprou para mim, mas eu deixo você brincar se quiser. Ia ser um cozinheiro mas ele disse que inflaria o ego do papa..."
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oquevejoemvoce · 5 years
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Papai e mamãe brigaram hoje. De novo. Eu não sei porque as pessoas grandes gostam tanto de gritar uma com as outras, como os garotos mais velhos aqui da vila. Vivem gritando e batendo uns nos outros. Mas, em geral, as pessoas grandes têm a tendência a discutirem. Eu não consigo entender onde uma gritaria desenfreada, sem pé nem cabeça, pode levar a uma conclusão sensata. Não seria mais conveniente conversarem calmamente?
Agora mamãe está chorando e papai pegou as chaves do carro e saiu de casa batendo a porta. Quase pisou nas minhas bonecas. Se afastar do problema também não é uma solução sensata. Mamãe não sai do quarto e os soluços dela são o único som da sala. Tenho medo de manifestar qualquer ruído e ela ficar brava comigo. Geralmente acontece isso, eles brigam e ela desconta em mim. Também não é sensato.
Mamãe percebe que estou olhando para ela e fecha a porta do quarto. Tudo bem, é mais um dia normal aqui em casa.
- Sophia, 8 anos.
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entre-eu-e-voce · 5 years
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Capítulo 6 - Entre brigar com meu pai e ficar em casa o tempo todo há a minha enxaqueca.
Não é como se brigando com o meu pai eu adquirisse uma enxaqueca imediata. O problema mesmo é o Weasley. Tudo bem, eu sei que fui grossa com ele, e que ele nem está perto de mim para me atormentar. E esse é exatamente o problema. De alguma forma desconhecida, ou que eu me recuso a acreditar, eu sinto falta disso. Eu sinto falta daquele Weasley idiota (o único sem cabelos ruivos) e das brincadeirinhas que ele faz. Só porque ele me diverte. Nada demais. E eu ainda tendo entender aquele dia na Torre de Astronomia. Eu nem voltei pra lá depois daquele dia, porque vai que ele aparece lá e quer me beijar de novo. Preferi ficar na minha cama enrolada em meus cobertores. Bem mais seguro.
Sento-me na cama preguiçosamente com os cobertores envolvendo meu corpo. Observo a decoração verde e penso "E se?" Ciente de que como eu já tenho 17 anos eu posso usar magia em casa, pego a varinha na cabeceira e faço uns feitiços que mudam parcialmente a decoração do meu quarto. Tirei um pouco o verde. Continuei fazendo a mudança até estar totalmente satisfeita, e quando o fiz deitei novamente. Tudo o que eu mais precisava naquele momento era dormir. De novo.
Não fazia ideia de que horas eram, mas sei que acordei com a minha mãe entrando no meu quarto. Ela havia reparado no meu quarto, percebi pela sua expressão. Sentou na cama e começou a afagar meus cabelos. Sorri com o toque ao lembrar da vez em que, inconscientemente deixei Edward fazer o mesmo. - O que aconteceu no quarto? - Mudei um pouco - dei de ombros. Ela sorriu em aprovação. - Gostei - sorri de volta. - Está tudo bem, querida? Você e seu pai brigaram feio ontem. - Ah, mãe... Eu não sei. Eu não sei como adiei aquela discussão por tanto tempo. E por adiar tanto falei mais do que devia - puxei mais os cobertores. Eu estava com muito frio, mesmo que estivéssemos no verão. - Entendo. Bom, acho que ele falou tudo o que queria. Só não acredito que tenha conseguido a te convencer a respeito da escola. Ri e balancei a cabeça em negação. - Não mesmo. Minha mãe também riu. - Eu gostaria de convence-lo que você já pode escolher. Mas não seria fácil. - Por que ele faz tanta questão de que eu continue lá? Desde o primeiro ano ele sabe que eu não suporto Hogwarts. - Ele acredita que você tem a oportunidade que ele não teve. Se formar. Seu pai deixou a escola no último ano pra "ajudar" na guerra. E ele lamenta por isso até hoje. - Ele não parece lamentar - cruzei os braços. - Mas ele lamenta. E muito. E ainda não entende porque você não gosta de Hogwarts. Nem eu. Reviro os olhos. Explicar essa história não é tão fácil.
- Não gosto das casas. Não acho necessário. - Mas querida, as casas foram criadas para organizar a escola. E separar os alunos por suas qualidades. - Exatamente. Separar. Seria mais fácil que todos ficassem juntos. Pelo menos todos seriam amigos. Ela balançou a cabeça como negativa. - Você sabe que ainda existem as brigas de famílias diferentes. Você acha que seria amiga daquele Weasley se vocês todos ficassem juntos? Não. Não seria. Talvez nem amigos você faria, porque sei que você prefere ficar sozinha. Pensei no assunto. É, talvez eu ficasse sozinha mesmo. Mas mesmo pensando nisso, ainda não gostava das casas. - Ok. Mas e se o aluno for corajoso, ambicioso, inteligente e leal ao mesmo tempo? Onde ele fica? Minha mãe pensou um pouco. - Aonde o chapéu achar que ele deve ficar. Abaixei a cabeça. - Ainda não gosto das casas - ri e minha mãe me acompanhou. - A escolha do aluno também pode ser levada em conta. Mas é um pouco mais difícil. - Como assim? Ela sorriu antes de continuar. - Quando fui pra Hogwarts, minha irmã, a Daphne, já estudava lá e era Sonserina. Como eu não me dava bem com ela, não queria ficar na mesma casa que ela, mesmo que o chapéu insistisse, e eu falando que não queria Sonserina. No fim, fui pra Corvinal. Dessa eu não sabia. - E mesmo você não querendo Sonserina, olha pra quem você foi se apaixonar... Ela riu e concordou. - Pois é. - Como vocês se apaixonaram? - perguntei curiosa.
- Seu pai estava noivo da Daphne. Mas era tudo arranjado. Na época de escola ela era louca por ele. E então nossos pais conversaram com  os pais do Draco e arrumaram isso. Lucius gostou da ideia, mas a Narcissa não. Seu pai também não. Daphne queria passar o tempo todo com ele - respirou fundo. - E ele odiava isso. Em uma das vezes que ele conseguiu escapar dela, ele me encontrou chorando. Uau. - E porque você tava chorando? - Meus pais queriam arrumar um casamento pra mim também. - Oh. E você não queria? - ri por já saber a resposta. -  Claro que não! - Exclamou. - Não queria casar com qualquer um. "Draco me ouviu pacientemente e disse que me ajudaria. Fiquei feliz ao saber que alguém estava do meu lado. Um tempo depois, começamos a nos encontrar. Tudo pra ajudar o outro, fazendo companhia. Passando um tempo dos nossos encontros, ele me confessou que não gostava dela. E que estava apaixonado por outra pessoa. "Fiquei decepcionada, sem nem mesmo saber que era a garota. E toda essa decepção porque eu já gostava dele. Eu não o via ele como o garoto medroso que virou Comensal da Morte pra se proteger. Eu via ele como um amigo. Um amigo que eu nunca tive oportunidade de ter. "Eu não tinha confessado o meu lado,  mas ouvia ele falando sobre o quanto essa garota o fazia bem." - Quando vocês se beijaram? - perguntei sorrindo e ela sorriu também. - Naquele mesmo dia - ela sorriu bobamente, provavelmente lembrando daquele dia. "Depois de perceber a minha expressão chateada, ele perguntou se havia alguma coisa errada. Disse que era a história do meu casamento, o que não era totalmente mentira. Mesmo assim ele não acreditou. "Ele fez um monte de perguntas, e eu não respondi nenhuma." - Que perguntas? - Ah. Como eu me sentia a respeito do casamento da minha irmã, se eu o aceitaria bem como um cunhado caso eles realmente se casassem, e etc. Tudo relacionado a minha irmã e ele. Sorri. Meu pai era esperto. - Provavelmente pra descobrir se você sentia algo por ele, ué. - Sim. Depois ele desistiu das perguntas e foi mais direto. "Lembro que ele perguntou se era possível que algum dia eu pudesse sentir algo por ele. Foi quando eu entendi. Ele gostava de mim." - E ai? - Nos beijamos. Sorriu e eu acompanhei. - Você não teve medo? - De beija-lo às costas da Daphne? - concordei. - Claro que não! Eu estava apaixonada e queria aproveitar. E bom, namorar escondido é até mais legal. - Mãe! - exclamei e nós rimos. - Só falei a verdade - balançou os ombros.
Eu estava adorando aquela conversa com a minha mãe. Era bom saber um pouco sobre o passado amoroso da minha mãe, já que o meu presente é uma bagunça. Já ia fazer outra pergunta quando Scorpius estrou no quarto. Ele abraçou minha mãe e olhou pra mim como se perguntasse se pudesse fazer o mesmo comigo. Eu sorri e o puxei para debaixo das cobertas. - O que está acontecendo aqui? - A mamãe ta contado a história dela com o papai - respondi animada. - Também quero saber! Minha mãe resumiu a parte que ela tinha contado pra mim. Quando chegou onde havia parado antes, eu fiz outra pergunta. - E como vocês ficaram juntos? - Ele pediu delicadamente para os meus pais que o noivado com a Daph fosse desfeito. Ela surtou, mas meus pais entenderam. Perguntaram se havia outra garota, e ele respondeu que sim. Quando contamos que era eu, achei que a Daphne fosse me matar ali mesmo. Foi ali que ela parou de falar comigo. Achou que fosse traição. O que, dependendo do ponto de vista, era mesmo. "O pai dele não aceitou de imediato, e tudo porque eu era Corvinal." Ela esperou que eu e Scorp parássemos de bufar para continuar. - Mas a mãe dele foi um amor. Ela gosta de mim, porque sabia que Draco ficava feliz ao meu lado. Duas semanas de namoro e noivado oficiais e casamos. - Duas semanas? - Scorpius praticamente gritou, e eu ri com a minha mãe. - Sim, Scorp. Duas semanas. Duas semanas depois, passei de Astoria Greengrass pra Astoria Malfoy. Nunca imaginei que isso aconteceria, mas bem, aconteceu. Enfim, uns anos passaram e eu fiquei grávida. Draco ficou visivelmente irritado, porque o dinheiro que tínhamos não parecia o suficiente para cuidar de um filho, ou uma filha. "Ele se acalmou depois, pedindo desculpas e dizendo que ia dar tudo certo e que o nosso filho ia nascer bem." - Mas não era um filho - murmurei cabisbaixa. - Ele ficou decepcionado, mas nem por um segundo deixou de te amar - sorriu. - Quem escolheu meu nome? - Eu - sorriu orgulhosa. - Desde sempre, eu pensava que quando tivesse uma filha, ela se chamaria Arabella. E bem, aí está você. Sorri e a abracei. - E eu? Como foi quando eu nasci? Porque Scorpius? - Você veio um ano e meio depois. Seu pai ficou preocupado com outro filho, mas quando viu seus cabelos loiros iguais aos dele, sua preocupação juntou-se com um sorriso. Scorpius por causa da constelação de Escorpião (ou Scorpius).
"Seu maior medo era que você fosse igual a ele. Como ele mesmo disse, você só tem a aparência igual. Arabella tem o gênio." - Fiquei com pior - falei. - No fim, tudo deu certo. - Tudo deu em briga. - Arabella, brigas acontecem. As suas com o seu pai principalmente porque vocês são iguais. Pensei nisso. É, eu tinha o gênio exatamente como o do meu pai. Mas será que isso é uma coisa ruim? - Iguais no gênio. Meus ideais e desejos são diferentes. - Claro que são - minha mãe concordou. - Me pergunto como você aguenta as crises dele. - Eu amo o seu pai, Arabella. Não sei exatamente o porque, mas eu o amo. Com todos os defeitos e todas as qualidades. Sorri ao perceber que ele a viu falando isso. - Eu também te amo, Astoria. Minha mãe o olhou e sorriu abertamente. Ele veio ao seu encontro e se beijaram. Vi de canto do olho a cara de nojo que o Scorpius fez. Sorri. - Como foi o trabalho? - minha mãe perguntou. - Como sempre - meu pai falou observando a decoração. - Vocês vão almoçar? - perguntou ao olhar para mim e Scorpius. - Sim! - Ele respondeu. - Ok. Ele disse e saiu do quarto com a mamãe, que sorria. Hm.
Levei um tempo para processar toda aquela conversa. Minha mãe ama meu pai imensamente, e é recíproco. Ele acabou o noivado arranjado só pra ficar com a garota que ama. Acho que a partir de hoje, talvez eu pense em meu pai de una maneira diferente. Como alguém que tem um coração. Talvez. - Arabella? - Meu irmão me chamou. - Oi, Scorpius. - Olhei pra ele ao meu lado. - Porque você não fala comigo na escola? Porque você só conversa com o Edward? - Você fica o tempo todo com o Potter. Nem tenho tempo de falar com você - suspirei. - Edward é a única pessoa, alem de você, é claro, que fala comigo sem se importar com o meu sobrenome. - Vocês namoram? - ele perguntou e eu arregalei os olhos. - Não! Somos amigos. - Ah. É que eu ouvi o Albus falando alguma coisa de o Edward gostar de você. Achei que namorassem. Edward gosta de mim. Ele gosta mesmo de mim. ALGUÉM GOSTA DE MIM! Ok, parei.
- Ah... Não sei se ele gosta de mim. - Perguntei se você gosta dele - retrucou. Ouch. Pensei no assunto. Lembrei das vezes que eu o diminui de alguma forma, sempre respondendo de maneira ríspida enquanto ele era carinhoso. Lembrei do beijo (ou quase beijo). Lembrei do tapa. Lembrei da nossa briga no salão comunal, e lembrei também da despedida dele na estação de trem. Lembrei de todas essas coisas com um sorriso no rosto. Mas ai lembrei de ele ser um Weasley, e o sorriso sumiu. Eu realmente não sabia se gostava dele ou não, apesar de tudo. - Não sei, Scorpius - respondi sincera. Ele sorriu pra mim e depois se levantou. Puxou minha mão e disse: - Vem, vamos almoçar pra você parar de sorrir. Bem, pelo menos a minha enxaqueca passou. Ou não.
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gngarchive · 3 years
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𝐆𝐄𝐍𝐄𝐕𝐈È𝐕𝐄 𝐒𝐘𝐋𝐕𝐈𝐄 É𝐕𝐑𝐄𝐔𝐗 𝐃'𝐇𝐀𝐑𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓, as 𝕳𝖊𝖗𝖆.
⏯  Alexa, play BELLYACHE by billie eilish.
𝖘𝖙𝖔𝖗𝖞𝖑𝖎𝖓𝖊 –
“Ter crescido numa casa sendo a mais nova de outros três filhos homens não te fez a flor que todos esperavam que você fosse; ao contrário, pareceu endurecer ainda mais o seu interior. E mesmo sendo a caçula, você se sentiu mais mãe daqueles meninos do que a sua própria, sempre ocupada dando aulas e estudando (não que a culpa fosse dela). O dinheiro antigo da sua família, azul de nascença, comprou a melhor educação que o país podia oferecer e nada além da perfeição foi esperado de você… E você nunca os desapontou. A melhor em tudo, perfeccionista, carismática, sociável, inteligente, em um relacionamento aparentemente perfeito. Nenhum erro… Ou será que não? Porque eles não sabem que você evita olhar no espelho para não se deparar com o monstro faminto de atenção e poder que você se tornou. E por mais que odeie admitir, por mais que anteriormente tenha condenado os tiranos e ditadores e a Revolução esteja no seu sangue, existe uma parte obscura e bem menos adormecida do que você gostaria que faria tudo para manter tudo aquilo que te mantém estável. Mesmo tendo todas as ferramentas do mundo e todas as possibilidade que esse velho continente pode oferecer, ainda é difícil entender o que quer, quem é. E apesar do exterior gracioso, você está corroendo e apodrecendo aí dentro… E todos podem sentir”.
𝖋𝖆𝖈𝖊𝖈𝖑𝖆𝖎𝖒 – Halston Sage.
𝖘𝖙𝖆𝖙𝖚𝖘  – ocupado; jogado por IZZY.
𝖗𝖊𝖑𝖆𝖙𝖎𝖔𝖓𝖘𝖍𝖎𝖕𝖘 –
ZEUS. Eles são high school sweethearts. Se conhecem desde criancinhas, as famílias são interligadas e a união deles sempre pareceu natural. Verdade seja dita, tanto Zeus quanto Hera sentem que a relação é uma obrigação familiar que se desgastou com o tempo. Zeus trai a garota toda hora e ela finge não ver simplesmente por não admitir ser corna. Nenhum dos dois termina porque têm medo do que pode acontecer em uma vida sem se escorar um no outro por conveniência. Quando Reia joga na cara de Hera prints  e muitos indícios das traições, Hera e Zeus têm uma feia discussão durante a festa. Eles terminam logo no dia seguinte… Ainda assim, fingem estar juntos na frente dos pais.
AFRODITE & PERSÉFONE. Amigas desde o berço, confidentes, do tipo que faz festa do pijama e pulseira da amizade. Conforme os anos passaram, tornaram-se irmãs. Perséfone anda estranha ultimamente e andando com Hades, porém Hera não larga mão da amizade e tenta não falar nada sobre suas suspeitas, já que claramente não deu muito certo para Deméter fazer o mesmo. Com Afrodite, as duas são ride or die, companheiras em tudo.
HEFESTO. Foi um choque para Hera descobrir que antes de ela nascer, o casamento dos pais entrou em uma crise ferrada, foi quando os dois se separaram por alguns meses. Durante esse tempo, o homem conheceu a mãe de Hefesto e juntos tiveram um caso. O homem, que não procurava por nada sério, notou com aquela noite que precisava voltar para a família e foi quando a menina Hera foi concebida. O menino só foi introduzido na vida dela há uns dois anos, porque quando soube, o pai dela insistiu em pagar a educação dele, que só tinha a mãe solteira. Desde então, Hefesto e Hera competem em tudo, ela para mostrar que é melhor que ele para o pai (já não teve que fazer isso com os outros três irmãos mais velhos???? agora mais um????) e ele porque quer se provar que é tão bom quanto esses filhinhos de papai.
RÉIA. Nunca houve melhor prova de que dois iguais se repelem. As mamães de seus respectivos grupos, as duas se estranharam logo de início porque Hera se sentiu ameaçada. Não é como se Réia tivesse-a ameaçado diretamente, mas como Chronos batia de frente com Zeus, ela juntou dois com dois. Réia entrou nessa briga ao notar em como a rival estava determinada em não deixá-la se entrosar na Truffaut e a coisa ficou séria. Ficou pior ainda quando descobriu das traições de Zeus e usou como vingança. Hera infelizmente não quis dar as mãos e fazer tranças nos cabelos de Réia, inclusive levou muito para o pessoal (transferindo a raiva que sentia do namorado para a moça que era simplesmente a mensageira). Depois de tudo o que aconteceu e do término com Zeus, Hera simplesmente não sabe como encarar Réia.
𝖕𝖊𝖗𝖘𝖔𝖓𝖆𝖑 𝖘𝖊𝖙𝖙𝖎𝖓𝖌𝖘 –
ela é uma MULHER CIS de 18 anos;
sua cidade natal é PARIS/FRANÇA;
ela é do signo de ESCORPIÃO;
ela é PAGANTE;
ela é RESILIENTE, DEDICADA, CONTROLADORA e VINGATIVA;
ela é do time dos DEUSES.
𝖆𝖙𝖎𝖛𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 𝖈𝖚𝖗𝖗𝖎𝖈𝖚𝖑𝖆𝖗𝖊𝖘 –
comitê de festas, grêmio estudantil, clube de debates, tutoria, esgrima, clube de política e ciências sociais, clube de línguas, clube de escrita criativa.
𝖕𝖑𝖔𝖙 𝖗𝖔𝖑𝖊 –
a garota faz parte do comitê da festa e chegou lá mais cedo. brigava com zeus quando poseidon informou os dois que os seniores estavam esperando para o rito de passagem. subiu até a passagem conversando com afrodite e no penhasco, ao ser confrontada por réia, brigou com a garota até ficar cega de ódio. deméter se aproximou, tentando pedir para que a amiga se acalmasse e hera mandou-a sumir e nunca mais aparecer na sua frente. menos de dois minutos depois, a garota caiu do penhasco. ficou em estado de choque e tinha em mente descer e ajudar deméter, quando viu o meio-irmão hefesto caído no começo da trilha, com uma fratura na perna. fugiu da festa, da polícia e levou o irmão no médico, onde mentiram a origem do machucado.
𝖗𝖊𝖑𝖆𝖙𝖎𝖔𝖓 𝖜𝖎𝖙𝖍 𝖙𝖍𝖊 𝖉𝖊𝖈𝖊𝖆𝖘𝖊𝖉 –  
as duas são amigas antigas e confidentes. deméter descobriu que zeus estava traindo-a e exigiu por muitos meses que ele confessase; enquanto isso, ela dava conselhos à hera, dizendo que tinha que prestar atenção nos detalhes porque zeus não prestava. depois que hera descobriu a traição através de réia, o casal brigou. deméter, ouvindo a briga, foi confessar à amiga que já tinha conhecimento. as duas brigaram feio. no topo do penhasco,hera disse para deméter desaparecer de sua vida. segundos depois, ela caiu do penhasco. a hostilidade de hera para com a amiga foi registrada nos diários – por meses, hera reagia muito mal às investidas de deméter contra zeus. a polícia a observa atentamente, principalmente porque ela sumiu logo quando a morte aconteceu e não foi vista por mais ninguém.
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CAP 2: O Reencontro
Depois de ter recebido aquele belo tapa da Beach, fui para a minha casa, porém, durante todo o caminho fiquei pensando o que o meu irmão queria, já se passaram 16 anos desde a última vez que o vi quando ainda éramos crianças. Estava nervoso e com um ar preocupado quando dirigia para casa, em pensar que um dia antes de nossa viagem nós discutimos, e por algo muito bobo.
Já era de se esperar Beach ter aquela reação, desde o colegial eu a conhecia perfeitamente, mesmo q fossemos apenas colegas de classe, sempre a observei de perto, muito popular, rodeada de amigos a sua volta e claro, muito descontrolada, acho que isso nunca irá mudar. Passei a mão pelo meu rosto e senti algo escorrendo perto dos meus lábios, era um pouco de sangue que estava saindo de uma pequena ferida causada pelo tapa, essa garota é forte. Paro no sinal próximo a minha casa, meus pensamentos voltam a relembrar do meu irmão.
Mouth e eu fomos separados quando crianças, naquela época minha mãe descobriu que nosso pai estava traindo ela com outra mulher e assim ela resolveu se mudar para a Tailândia, país onde moro desde os seis anos. Mouth ficou com nosso pai e desde então nunca mais nos vimos. Na semana anterior da Beach conversar comigo sobre a nossa viagem, minha mãe chegou com os olhos lacrimejando, pedindo que acompanhasse ela ao escritório: "Mak, recebi um e-mail e preciso que você o leia", aquelas palavras me deixaram preocupado, porém, me levantei da cama e a segui. Minha mãe, com uma voz doce e suave, pede para que eu quebrasse aquela expressão preocupada que estava estampada em meu rosto, e em seguida pede para que eu me sentasse, o notebook dela estava ligado sobre uma pequena mesa que ficava no centro do escritório, ela o pega e vem em minha direção.
- “Leia isso meu filho”.  Eu sentia que minha mãe estava tentando se manter calma, mas suas mãos tremiam, então comecei a ler o e-mail com certo medo.
"Mamãe, me perdoe por não ter entrado em contato antes, estive estudando muito para poder me formar e conseguir cumprir a promessa que Mak e eu fizemos quando crianças...Um dia poder estudar na mesma universidade, cursando engenharia. Pegarei o vôo na próxima semana. Estou com saudades... Com amor, Mouth."
Fiquei por alguns minutos sem mexer um músculo, sem reação alguma. Meu irmão mais novo nunca esqueceu da nossa promessa de tanto tempo. Olha para minha mãe com o rosto pálido e pergunto quando foi que ela recebeu esse e-mail, estava tão confuso e emocionado que não me dei conta que a data e hora estavam bem alí.
Comecei a escutar barulhos altos de pessoas gritando, então volto para a realidade e percebo que o sinal está verde. Chego em casa, vou pela porta dos fundos, pois não queria que ninguém visse meu rosto com aquele corte. Abro a porta da cozinha com a cabeça baixa e ouço uma voz dizendo: "Jamais poderia imaginar que seria dessa forma que te encontraria depois de tanto tempo, Mak", virei lentamente para trás e vi um garoto jovem e muito bonito, mas naquele momento não consegui reconhecer.
- Quem é você e o que faz na minha cozinha? - Estava bastante nervoso, não queria que ninguém me visse daquela forma.
- Foi P'Beach que fez isso em seu rosto? - ele me perguntava como se já me conhecesse. Como sabia da minha namorada? O que fazia na minha casa? Eu o conhecia? Em seu rosto havia um sorriso sarcástico e um tanto malicioso, entretanto, não me trouxe desconforto, somente insegurança.
- De onde você conhece ela? - perguntei com uma voz nervosa, já estava ficando cansado daquele silêncio sem respostas.
Escuto passos vindo do corredor, era a minha mãe com um sorriso mágico no rosto: "Vejo que já tiveram a oportunidade de matarem a saudade", naquele momento pude um filme passou pela minha cabeça, e percebi que ele era Mouth. Por dentro estava muito feliz, porém, por fora só conseguia transparecer ódio e rancor. Nem ao menos o abracei, apenas saí correndo em direção ao meu quarto.
Precisava de um tempo sozinho para pensar sobre minha briga com Beach e também para raciocinar o que tinha acabado de acontecer. Me tranco no quarto e escuto batidas na porta: "Mak! Mak! Abra essa porta!", mamãe estava descontrolada e não saía da porta, mas apenas ignorei. Estava envergonhado, pois sabia que era minha obrigação ter atendido a ligação naquela hora e buscado Mouth no Aeroporto.
Novamente escuto batidas em minha porta. Mas dessa vez estava mais suave e calmo, logo percebi que não era a mamãe: "Meu irmão, me deixe entrar, preciso conversar com você", me levanto e abro lentamente, olho fixamente em seus olhos e em um movimento tento fechar a porta, porém, algo me impede, Mouth havia colocado um de seus pés dentro do meu quarto, de forma que eu não conseguisse fechá-la, e rapidamente ele entra.
Ainda um pouco confuso por não saber como agir e por tentar esconder o machucado, me sento com a cabeça para baixo. Sinto uma mão suave tocando meu rosto e levantando suavemente para cima: "Vocês brigaram por minha causa, não foi? Relaxa, vou cobrir essa marca com um curativo." Quando tentei falar algo, ele novamente me interrompe: "Não se preocupe, mamãe já me contou tudo sobre a P'Beach, você não precisa me dizer nada"
O silêncio se manifesta em mim, não consigo dizer nenhuma palavra, e começo a reparar o quanto P'Mouth não havia mudado nada, não sei como não o reconheci, mesmo eu como irmão mais velho, era ele que sempre cuidava de mim, me dando apoio quando eu precisasse. Ele abre a porta do meu guarda-roupas e olha para mim, perguntando onde estava a caixa de curativos. Apenas com um movimento calmo, aponto para a última gaveta, mas por um breve momento me lembro que embaixo desta caixa havia uma foto de nossa família tirada há muito tempo, me levanto com muita rapidez e fecho a gaveta com uma das minhas pernas. Mouth olha para mim com uma cara estranha e talvez, se perguntando se eu estava escondendo dele revistas pornográficas. Ele nota minha expressão fria e abatida, naquele momento ele me pergunta o que havia naquela gaveta e o motivo dele não poder ver.
Peço a Mouth para se sentar e que eu iria mostrar a ele o que mantive guardado durante um bom tempo. Levo a ele a caixa de curativos e uma foto bem antiga e já remendada com fita, nesta foto havia a nossa mãe, papai, eu e meu irmão, estávamos num parque próximo a nossa casa nos Estados Unidos. Neste dia nevava bastante e nossos pais levaram a gente para brincar na neve, nesse dia que fizemos a promessa: "Mouth, quando eu e você estivermos grandes, assim como o papai, podemos ser engenheiros e fazer a maior pista de patinação do mundo!" "Não se preocupe, quando estivermos grandes assim como o papai, prometo a você que iremos para a mesma faculdade, Mak." Aquelas lembranças tomaram conta do ambiente, ele não tinha reações, apenas notei que estava prestes a chorar, dou um forte abraço e um sorriso, mas naquele momento era notável que eu estava emocionado também.
Ele sorri e começa a fazer o curativo no canto direito da minha boca. Já estava tarde, ainda estávamos colocando a conversa em dia, quando meu celular começa a chamar, resolvi não atender pois era a Beach, meu irmão me olha com uma cara de quem não achou certo essa atitude.
"Mouth, vá dormir, amanhã bem cedo se arrume e me espere, irei te apresentar a Beach e ao irmão gêmeo dela, sairemos para fazer compras para a viagem e vamos almoçar juntos", ele apenas dá um sorriso e vai para o seu quarto, que na verdade é o quarto de hóspedes.
Já pela manhã, por volta das 08:00h, pego meu telefone e envio uma mensagem a P'Fall, meu cunhado: "P'Fall, leve a sua irmã para o restaurante que costumávamos ir na época do colegial, tenho uma pessoa para apresentar a vocês", me levanto e vou tomar banho. Fui checar se o Fall tinha me respondido, mas como eu já esperava, nada de respostas, não somos grandes amigos, posso definir nossa relação como apenas colegas, pois para mim é difícil aceitar que ele gosta de garotos, só falo com ele quando é necessário, ele sempre me ajuda quando o assunto é Beach, ele sabe mais dela do que eu, assim fica mais fácil para ele acalmar as crises de ciúmes dela.
Desço para tomar meu café, a cozinha ainda estava vazia, nenhuma das cozinheiras tinha chegado e eu não tenho a mínima ideia de como preparar algo. Estava com muita fome e desesperado pois em poucos minutos o Mouth chegaria e eu não teria nada para servir, logo pensei em sair para comprar algo, porém, já estava tarde e tinha várias coisas para fazer ainda pela manhã, então decidi me arriscar e preparar alguns ovos e torradas. Abro a geladeira e retiro os ovos, quando vou quebrar para colocar na frigideira, acaba caindo a casca junto, escuto uma risada debochada ao fundo e olho, alí estava meu irmão com aquele sorriso único dele.
Ele estava incrivelmente bem vestido, elegante, nem parecia aquele garotinho de 6 anos atrás. Ele pegou o outro ovo da minha mão, que estava prestes a ser quebrado de forma bem desajeitada e me ensina a forma certa de se fazer, me diz com uma voz calma para eu ir me trocar pois tinha me sujado e termina ele mesmo de fazer o café.
Subo e vejo meu celular vibrando com a chegada de algumas mensagens, era Fall concordando com o que havia pedido a ele, apenas me respondeu com um: "OK! Estaremos no restaurante às 11:30h, não se atrase como ontem, não irei te perdoar dessa vez!" Neste momento percebi que a mensagem tinha sido escrita pela Beach. Me troquei e desci para comer com meu irmão.
Saímos de casa, passamos em várias lojas, comprei tudo o que precisava para a viagem e em segredo comprei roupas e acessórios para o meu irmão, tinha planos para que ele viesse na viagem com a gente. Levamos tudo para o carro e fomos ao restaurante. Em mente a mensagem de não se atrasar estava bastante clara, chegamos 15 minutos antes e pedi ao garçom uma garrafa de vinho tinto. Olho para a rua e vejo que havia duas pessoas junto a Beach dentro do seu carro, uma delas era Fall e a outra não consegui identificar, esperei pela chegada de todos.
Na entrada da porta, Beach já estava olhando fixamente em minha direção, porém, isto não era o que me incomodava naquele momento, mas, sim, a presença de P'King, namorado de Fall, não suportava aquele casal, mas me controlei.
Me levanto e meu irmão prontamente fica em pé ao meu lado, tendo em mente que Beach estava chegando. Dirijo meu corpo em direção a ela, tento lhe dar um beijo, mas ela recusa, virando o rosto para o lado, me senti humilhado e ao mesmo tempo culpado. Olho para Fall e noto que ele está com os olhos bem abertos e hipnotizados, porém, não estava olhando para o seu namorado, e sim para o P'Mouth.
CONTINUA
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Imagine Harry Styles
Pedido:bia faz um do Harry, que a s/n fuma,e eles briga por causa disso,eles tem um filho?!. Obg
*** -Mamãe! Você é o papai brigaram de novo?-escutei meu filho perguntar - Sim meu amor,mas foi uma briga boba.-respondi enquanto eu arrumava a sua lancheiras. -Agora vamos para escolinha.
Assim que eu abrir a porta de casa sentir um forte cheiro de perfume que é minha cabeça até doeu. - Que porra você está fazendo Harry? -perguntei irritada. - Estou tirando esse cheiro de cigarro que fica impregnado na casa por SUA culpa. -Minha culpa?Você sabe muito bem que eu não fumo dentro de casa. -Você não fuma mas esse cheiro fica grudado no seu corpo,você não percebe que está de matando aos poucos, que o nosso filho está sendo prejudicado o nosso casamento está sendo prejudicado. -Enquanto Harry falava as lágrimas escorria pelo seu resto e eu me sentia uma merda.-s/a eu vou dar uma volta.
Depois que Harry saiu fiquei a tarde inteira pensando, e ele tem razão estou prejudicando tudo por causa do meu vício. Joguei todos os maços de cigarro fora e me matriculei em um grupo de ajuda. -Harry.-chamei baixinho pois ele está com o nosso filho no colo e não quero acordar o meu bebê. -Eu pensei nas coisas que você me falou e eu vou acabar com esse vício pela nossa família. - falei envergonhada. -Estou tão orgulhoso de você, meu amor.-falou com o sorriso mais lindo no rosto. -Eu sei que isso é uma tarefa difícil e eu vou te ajudar. Te amo. -Eu também te amo e o nosso bebê tbm.-falei beijando os dois homens da minha vida.
~Bia
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JANEIRO: Mamãe descobriu que eu era um menino.
FEVEREIRO: Mamãe e papai brigaram. Acho que foi por minha causa, mas fiquei quietinho..
MARÇO: Chutei sua barriga. Desculpe mamãe, foi sem querer.
ABRIL: Mamãe e papai brigaram de novo… Falaram de uma coisa que eu não sabia, algo chamado “aborto”
MAIO: Mamãe foi no medico e ele pediu para que ela deitasse na cama. Senti algo puxando meu pezinho e pensei que era hora de eu nascer! Achei que
fosse a hora de ver minha linda mãezinha. De repente, vi tudo ficar escuro.E hoje estou aqui, voltei para o céu. Olho minha mãe todos os dias e sempre me pergunto: Por quê será que ela me matou? Eu a amava tanto'
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Janeiro: Mamãe descobriu que eu era um menino. Fevereiro: Mamãe e papai brigaram. Acho que foi por minha causa, mas fiquei quietinho.. Março: Chutei sua barriga. Desculpe mamãe, foi sem querer. Abril: Mamãe e papai brigaram de novo… Falaram de uma coisa que eu não sabia, algo chamado “aborto” Maio: Mamãe foi no medico e ele pediu para que ela deitasse na cama. Senti algo puxando meu pezinho e pensei que era hora de eu nascer! Achei que fosse a hora de ver minha linda mãezinha. De repente, vi tudo ficar escuro. E hoje estou aqui, voltei para o céu. Olho minha mãe todos os dias e sempre me pergunto: Por quê será que ela me matou ? Eu a amava tanto.
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