Tumgik
welovefanfics · 7 years
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(Meu melhor amigo) - parte 5.
.3 meses. 3 meses depois do dia que minha vida se tornou mais triste. Eu e Micael, tivemos alguns momentos de recaídas e apenas nesses momentos eu me sentia viva, me sentia feliz. A Rayssa já estava com quase 5 meses e mesmo assim sua barriga continuava intacta, coisa que começava a ficar estranho.
- Soph, ela não está grávida. Olha a barriga dela. Não cresce. - Ele repetia o que parecia ser a milésima vez.
- Eu sei que está estranho. Mas Micael, ninguém mente que está grávida com 19 anos. E outra, ela mobiliou um quarto de bebê, você mesmo disse. - Falei sentando na minha cama. Tínhamos largado da faculdade e ele almoçou aqui.
- Isso não significa nada. Eu vou levá-la ao médico amanhã, sem falta. - Falou firme - e você vai comigo.
- E… Eu? Eu não! Leve sua mãe - A essa altura a mãe de Micael já sabia da gravidez, mas assim como Micael, não estava muito convencida
- Não. Você vai comigo. E vai ver que isso tudo não passa de uma maluquice. Sophia, ela fala com a barriga.
- Tem um bebê na barriga dela. Ela não fala só. - Respondi o mirando e ele passou a mão nos cabelos, coisa que fazia quando estava nervoso.
- Não tem bebê. Você vai ver. - Ele se jogou na minha cama suspirando.
[…]
Aposto que todo mundo já passou por uma situação a qual nunca se esqueceu. Eu estou no meio de uma delas. Imagine que você está num carro com o seu melhor amigo, que você está apaixonada, e com a mãe do futuro filho dele. Pois é, agora essa é a minha realidade. Estamos indo para o hospital, e nunca me senti tão desconfortável como agora. Eu achava que a Rayssa iria ficar jogando piadinhas o tempo inteiro, mas não. Ela nem pareceu se abalar com a minha presença, e nem tentou me provocar. Parecia que no mundo agora só existia ela e o bebê. Nem pro Micael ela ligava mais.
Depois de muito pensar, nós chegamos ao consultório. Fizemos todos os procedimentos e entramos na sala. O médico franziu o cenho, mas achou que eu era a melhor amiga da Rayssa.
- E então, quando podemos ver meu bebê? - Ela falou sorridente alisando a barriga inexistente.
- Podemos. Mas, não dará pra ver o sexo, o feto ainda está muito pequeno.
- Como assim? Ela já está com 5 meses. - Micael falou e ele arregalou os olhos.
- 5 meses? Impossível. - Olhou para a barriga dela - Senhorita, levante-se e deite-se ali que eu vou lhe examinar. - Ela assentiu e foi.
Aquilo estava estranho. Micael sorria torto, como se aquela consulta só estivesse confirmando o que ele sempre achou, que nunca houve bebê. O médico estava bem confuso e concentrado. E eu? Bem, eu não sei o que eu estou fazendo aqui até agora.
O médico a examinou e colocou gel sobre sua barriga, ligou o aparelho e na tela apareceu… Nada. Exatamente isso. Não aparecia nada. Ele mexeu pra lá, mexeu pra cá e nada.
- Eu estou vendo meu bebê, doutor. - Ela falou enquanto limpava uma lágrima e eu comecei a ficar assustada. Como assim ela estava vendo o bebê? Ninguém estava vendo o bebê, porque ele não existia.
- Rayssa, limpe-se e venha até aqui. - O doutor falou e ela não se moveu
- Mas doutor, eu ainda quero ver o meu bebê.
- Venha Rayssa. - Ele falou calmo e ela foi fazer o que ele pediu. Minutos depois estávamos os 3 sentados em frente a mesa do médico.
- Então senhorita, você não está grávida. - Ela o olhou como se ele fosse louco
- Claro que estou. Eu sinto meu bebê. - Ela nos olhou como se pedisse uma explicação e só aí eu comecei a perceber o que de fato estava acontecendo.
- Rayssa, não existe bebê nenhum. - O médico repetiu paciente
- VOCÊ ESTÁ LOUCO! MEU BEBÊ ESTÁ AQUI, EU POSSO SENTI-LO. - Eu a olhei e senti muita pena. Notei que não era fingimento ou nada do tipo, ela realmente acreditava estar grávida.
- Rayssa, calma… Olha… - Micael falou e ela começou a chorar
- Eles querem tirar meu bebê.
- Rayssa, não tem bebê.
- TEM SIM! Sophia… - Ela me olhou, suplicando e eu me aproximei - Não deixa eles tirarem meu bebê, por favor. - Eu a abracei
- Calma, vamos pra sua casa. Lá a gente conversa. - Nunca pensei que um dia isso iria acontecer, mas aconteceu.
Algum tempo depois, eu estava sentada na cama de Rayssa, na casa dela, enquanto ela dormia, depois de um calmante.
- Eu disse que não tinha bebê. - Micael sussurrou no meu ouvido e eu me virei. Ele sorriu e eu me levantei com cuidado, saindo do quarto.
- É, você estava certo. - Dei um sorriso triste e ele franziu o cenho
- Você não está feliz?
- Estou com pena dela. Ela realmente achava que estava grávida. - Dei um sorriso forçado e ele me abraçou.
- Não fica mal. O médico me explicou que isso é um caso raro, mas que acontece com algumas mulheres. É algo como gravidez psicológica. – Assenti - Ele só não sabe porquê ela desenvolveu isso.
- Hum… Ela não tem amigas?
- Nenhuma próxima. Pelo que me lembro ela tem uma prima, ou algo assim, que ela gosta muito.
- E os pais dela?
- Moram fora do país.
- Ok… Então vamos ligar pra essa prima dela. Enquanto isso, eu vou ficar passando aqui pra ver como ela está. - Ele assentiu ainda sem entender o porquê de eu estar fazendo aquilo.
Eu sei, isso não faz o menor sentido. Mas eu não gosto e não consigo deixar as pessoas sozinhas quando elas precisam de ajuda. E mesmo que eu não goste da Rayssa, ninguém merece enfrentar um problema desses sozinha.
[…]
- Chegamos. - Micael falou assim que chegamos em frente as nossas casas.
- É… Então eu vou indo. - Me preparei pra sair, mas ele segurou meu braço.
- E agora? Como ficamos? - Seu olhar era como de um cachorrinho que caiu da mudança
- Er… Nós… Não sei. - Respondi sincera
- Eu tenho uma sugestão: podemos simplesmente parar de fingir que não estamos apaixonados, que não estamos com saudades um do outro e acho que podemos recomeçar de onde paramos antes dessa história de gravidez. - Ele falou tudo de uma vez.
Pois é, já falei do problema do Micael com sinceridade né?
- Er… Você tem que fazer um filtro do cérebro pra boca. - Ele riu alto
- Falou a que não fala nada sem pensar, né? - Eu ri - Agora é sério. Fica comigo… Por favor… - Ele falou manhoso e eu o abracei, me enroscando nele como uma gata mansa e inalando meu cheiro preferido.
- Mesmo se eu quisesse dizer não, meu coração não deixaria. - Peguei sua mão e coloquei sobre o meu peito, que pulsava fortemente - Ele chama por você. Não parou um segundo se quer de te chamar. - Ele sorriu largo, olhando nos meus olhos - Eu te amo. - Falei as tão famosas palavrinhas.
É bem estranho você falar ‘Eu te amo’ pela primeira vez pra uma pessoa que você já disse ‘Eu te amo’ milhares de vezes. Mas tanto eu, quanto ele, sabíamos que dessa vez era diferente. Dessa vez eu não estava falando para o meu melhor amigo. Eu estava falando ‘Eu te amo’ para a pessoa que fazia meu coração pulsar mais rápido, a pessoa que fazia minhas mãos ficarem tremulas, a pessoa que me deixava corada com um elogio, a pessoa que eu estava perdidamente apaixonada.
- Eu também te amo! - Ele falou antes de selar nossos lábios.
[…]
- Não sei se foi seu sorriso, se foi sua sinceridade ou se foi o jeito que você me abraçava. Não sei se foi o seu cheiro, se foi seu jeito ou se foi o jeito que eu me sentia sempre que estava perto de você. - Ele sorriu e seu sorriso me iluminou. Ele me perguntou os motivos que me fizeram gostar de um ser idiota como ele e eu estava respondendo
Estávamos na praia. Aquela mesma praia onde tudo começou. Ela como sempre, estava vazia. Exceto por um casal apaixonado sentado na areia e uma garotinha correndo tentando subir uma pipa.
- Eu te amo. Amo cada pedacinho seu. Amo você por inteiro. - Ele me beijou. Um beijo calmo, que expressava tudo que se passava na minha cabeça e no meu coração.
- Soph, Miiiiica. - Escutei Anne falar e nós separamos sorrindo
- Oi princesa. - Micael falou e ela sorriu
- Não consigo subir a pipa. - Fez um bico
- Sempre esse bico. - Ele falou me olhando, fazendo uma cara de sofrido - Vamos. Eu te ajudo a subir a pipa. - Ela sorriu e antes de levantar, ele sussurrou no meu ouvido ”Não posso falar as coisas que me fazem te amar”
- Por que? - Perguntei confusa.
- Elas são infinitas. Eu amo até o jeito que você escova os dentes, mulher. - Ele falou e eu ri alto, enquanto ele começava a correr com Anne.
Minha vida estava completa. Nada me faltava. Fazia um ano desde que eu decidi ficar com Micael. Nunca rolou pedido de namoro, pois nunca precisou. Ele sabia que eu era dele e eu sabia que ele era meu. Não precisávamos de rótulo, não precisávamos seguir padrões. Precisávamos apenas um do outro.
[…]
”Eu sou mesmo privilegiado. A Sophia é maravilhosa por dentro e por fora. Eu tenho ela só pra mim, uma que ilumina não só minhas noites, como também meus dias. Te amo, princesa!”- E depois de ler essa mensagem, adormeci com um sorriso nos lábios.
Fim
ADAPTADA DE LUAR, CREDITOS A AUTORA! LINK DA WEB> http://mybesthalfluar.tumblr.com/post/84170397269/web-luar-cap%C3%ADtulo-%C3%BAnico-meu-melhor-amigo
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welovefanfics · 7 years
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(Meu melhor amigo) - parte 4.
- Pelo grau do seu nervosismo, percebo que já sabe o que eu vim falar. - Fiquei calada e ele continuou - Você sabe que o beijo de hoje não foi sem querer. Eu até achei que ontem tinha sido coisa de impulso e tal. E me culpei, me culpei muito. Mas hoje eu vi que não foi só eu que queria, você também. - Eu sabia que tudo que ele estava falando era a mais pura verdade.
- Eu sei… - Respondi baixo - Mas o que isso significa?
- Eu não sei. Sinceramente, eu não sei. - Ele olhou para um ponto fixo no quarto.
- Eu tenho namorado. - Falei baixo - Isso não é certo com o Edu.
- Seu namorado não é nenhum santo. Pode ter certeza. Já ouvi muitas coisas dele e já tentei pega-lo no flagra por várias vezes. Mas acho que sempre o avisam que eu estou chegando. - Ele soltou irritado e eu o olhei surpresa.
- Co… Como assim?
- Eu já ouvi falar que seu namorado não é tão fiel assim.
- E por que nunca me contou? - O olhei irritada - Que tipo de amigo você é?
- Sou o tipo de amigo que protege a amiga.
- Me proteger? Você deve estar me zoando. - Ri irônica, me levantando da cama
- Sim, te proteger. Eu queria ter certeza. Eu não ia te fazer sofrer a toa. Eu tentei pega-lo várias vezes, mas sempre algo dava errado.
- NÃO INTERESSA, VOCÊ TINHA QUE TER ME CONTADO. - Gritei e ele levantou da cama.
- Você vai acordar a Anne. - Ele falou, tentando controlar o tom de voz
- Ela não vai acordar. E NÃO MUDA DE ASSUNTO.
- Você quer saber mesmo por que eu não te contei? - Se aproximou
- QUERO.
- Eu não te contei porque eu não aguento te ver sofrer. Eu não te contei porque eu não queria te ver chorar. Eu não te contei porque eu te amo. E eu me sinto um fraco quando não posso fazer você parar de chorar - Ele se aproximou mais - Eu queria que toda a dor que você sentisse vinhesse pra mim, porque te ver sofrer dói muito mais. - Quando ele terminou, já sussurrava e estávamos tão próximos que eu conseguia sentir sua respiração descompassada.
Ele é seu melhor amigo.
Se afasta.
Malditos pensamentos que ecoavam na minha cabeça. Mas que se dane. No segundo seguinte sua boca cobria a minha de forma muito mais avassaladora do que os outros beijos. Ele devorou minha boca sem nem pedir licença, e nem por um segundo eu reclamei. Senti minhas costas bater na parede com uma força, que se eu tivesse no meu estado normal, teria machucado.
Minutos depois…
- Fica comigo… - Ele sussurrou assim que partimos o beijo, e meu coração se descontrolou no mesmo segundo.
- Eu… Eu… - Comecei, mas que merda eu ia falar?
- Sophia, por favor, fica comigo. Eu… Eu… Te amo. - Eu sei que já tinha ouvido aquelas palavras da boca dele milhares de vezes, mas nenhuma delas tinha sido desse modo, com essa intensidade.
- Você tem namorada. - Me afastei um pouco e consegui olhar nos seus olhos.
- Ela nem é minha namorada e mesmo se fosse, eu não a amo. - Me desvencilhei dos seus braços
- Acho que estamos sendo precipitados, vamos estragar nossa amizade.
- Isso não vai acontecer. É impossível. Eu não consigo ficar longe de você.
- Mas… - Senti seus braços ao redor do meu corpo e todos os pelos do meu corpo se eriçaram.
- Não é possível que só eu esteja sentindo isso. Não é possível que só o meu coração esteja descompassado agora. Não é possível que isso tudo que eu estou sentindo seja em vão.
Eu tinha que resistir. Eu sei que isso ia acabar mal. Eu sei. Mas eu estava sentindo tudo aquilo que ele falou.
- Eu… - Hesitei e ele me virou, olhando nos meus olhos
- Eu sempre consegui imaginar o que você ia falar quando olhava nos seus olhos, mas agora não ta funcionando. - Ele deu um sorriso torto, aquele lindo.
- Eu… Nós… Podemos tentar. Mas, eu preciso falar com o Edu. E você com a Rayssa. - Ele abriu um sorriso que podia tranquilamente rasgar seu rosto.
- Eu falo com ela hoje. Eu ligo pra ela agora.
- Não. Por mais que eu não goste dela, ninguém merece levar um fora por telefone. Amanhã você fala com ela.
- Ta bom. Agora vem cá. - Ele me puxou e selou nossos lábios.
Aquilo era estranho. Muito estranho. Mas eu sempre fui estranha mesmo.
No outro dia, acordei mais radiante do que tudo. Parecia que minha vida tinha se tornado a vida daquelas pessoas que eu sempre achei perfeitas. Nunca pensei que ficar com quem a gente gosta fosse tão bom. Segui minha rotina normal. Acordei, fiz minha higiene, me vesti, tomei café da manhã e segui pra casa do Micael.
- Micaaa… Acordaaaa… - Sussurrei no seu ouvido.
Porque ficamos tão melosas? Eu sempre critiquei isso. E agora percebi o quão idiota fui. A felicidade nos faz melosas, a segurança nos trás liberdade
- Eu já estou acordado. Só tava esperando você chegar. - Ele abriu os olhos e eu, em tempos normais, teria lhe dado um tapa, mas tudo que fiz foi sorrir.
- Bom Dia! - Falei e ele me deu um selinho.
- Bom Dia! Só vou trocar de roupa. Já tomei banho. - Fiz uma cara incrédula - Isso mesmo. Voltei pra cama pra você me acordar. - Sorriu feito um bobão e eu acompanhei.
- Bobo não. Só é.
- Você sabe que essas frases nunca fizeram sentido né? - Fez uma careta e eu ri.
- Sei. Mas eu sempre gostei coisas que não fazem sentido. Por isso que eu sempre gostei de você. - Ele sorriu e se aproximou, antes que ele pudesse me alcançar. Eu corri e fechei a porta do quarto rindo. Mais uma coisa que nunca entendi porque as pessoas apaixonadas faziam. Coisas de criança. Meu Deus, eu sou uma criança.
20 minutos depois seguíamos pra faculdade. Eu estava estranhamente nervosa. E fiquei calada o caminho inteiro. Como de costume, aquele projeto de gente já esperava o Micael chegar e quando o viu, correu em sua direção, lhe dando um selinho. Isso mesmo, um selinho. Eu o olhei incrédula, mas percebi que ele não teve culpa, então respirei fundo.
- Rayssa, podemos conversar agora? - Ahh, ele tinha me dito que não aguentou e mandou uma msg dizendo que precisava conversar sério com ela.
- Eu tbm, amor. Tenho uma novidade maravilhosa. - Ela estava sorrindo. Como assim?
- Depois você fala. O que eu tenho pra falar é importante.
- Eu vou sair pra vocês conversarem.
- Não precisa, ‘Sosozinha’, afinal o Mica vai te contar mesmo. - Franzi o cenho, como assim? Olhei pra ele, que pareceria não entender nada, assim como eu, então ela continuou - Eu estou grávida. - Eu prendi a respiração não sei nem por quanto tempo. Vi minha vista embaçar por milhares de vezes e fiquei olhando pra um ponto fixo. Eu não acredito nisso.
- Co… Como assim? - Tudo que consegui falar depois de vários minutos
- Quer mesmo que eu te explique como se faz pra ficar grávida? - Ela respondeu irônica e eu já sentia meus olhos arderem.
- Não. Não precisa. - Sai dali como um foguete.
- SOPHIAAAAA… - Ouvi a voz do Micael, mas não me virei.
Perdida. Essa é a palavra. Não tem como definir tudo que eu estava sentindo. Então pra expulsar todos esses sentimentos de mim, eu chorei. Chorei muito. Sentei num lugar afastado. E chorei. Parece que tudo tinha desmoronado na minha cabeça. E eu só queria dormir e perceber que tudo aquilo tinha sido minha imaginação.
-Sophia, por favor. Me escuta. - Ouvi a voz de Micael. Eu estava de cabeça baixa.
- Eu estou escutando. - Levantei a cabeça e quando ele viu meu rosto, arregalou os olhos.
- Nã… Não chora. Por favor. - Ele estendeu o braço pra limpar meu rosto, mas eu me afastei. - Não faz assim comigo, por favor. Me escuta.
- Já disse que estou ouvindo. - A minha voz saiu embargada
- Não tem como isso. Ela não está grávida. Eu juro.
- Ahhh, vai me dizer que vocês nunca…? - Perguntei irônica.
- Você sabe que já aconteceu. Mas eu tomei cuidado. Soph, por favor, acredita em mim. - Seus olhos suplicavam.
Eu não posso ceder.
Eu vou sofrer.
Eu não vou ceder.
- Micael, algo pode ter dado errado. Isso não vem ao caso. O que interessa é que vem uma criança aí. E eu vou te apoiar - Ele sorriu - Como amiga. Não me peça mais que isso. Eu não consigo. - Senti uma lágrima escorrer e a enxuguei rápido.
- Eu terminei com a Rayssa, eu acabei tudo.
- Isso não muda o fato dela estar grávida. E sinceramente, eu não quero me meter numa história assim.
- Você não vai ficar comigo? - Seus olhos marejaram e eu senti um aperto no peito
- Eu… Não consigo. Desculpa. Eu sou sua amiga. E nada mais que isso. - Um jato de lágrimas inundou meu rosto no mesmo momento que senti seus braços me rodearem num abraço apertado. Eu chorava contra sua camisa e sentia meu ombro molhar. Ele também chorava.
Eu sempre achei que essa coisa de se ficar separado de quem a gente gosta era besteira. Que o amor passa por cima de qualquer coisa. Mas quando a coisa é com a gente, tudo muda de figura. Eu queria ficar com ele. Eu queria dizer que estava tudo bem e que aquilo tinha sido no passado, e que ele não tinha culpa. Mas eu não conseguia, simplesmente não conseguia ignorar uma criança.
- Eu vou estar com você. - Sussurrei contra seu peito e ele me apertou mais forte.
- Eu sei.
[…]
Uma semana. Uma semana depois de descobrir que o Micael seria pai. Ele ainda não contou para os pais, alegando que tinha certeza que aquilo era mentira. Eu concordei, o aconselhei. Mas o clima entre nós não era o mesmo. A intensidade com que nos olhávamos denunciava a saudade que estávamos sentido um do outro. Eu estava com olheiras, não sorria como antes e tudo que eu estava sentindo há uma semana, parecia tão distante que eu jurava ter sido apenas um sonho. O Micael não estava diferente de mim. A mãe dele me falou que ele havia chorado por várias noites e que ela não sabia o motivo. Eu tive vontade de dizer que o queria de qualquer forma, só pra que ele voltasse a sorrir, mas eu não conseguia.
Meu namorado, ou melhor, ex, não pareceu ligar muito quando eu acabei o namoro. E eu muito menos.
- Micael, vou guardar nossas bolsas, tá? - ele assentiu
- Ta bom. Vou tirar xerox desses papéis. -Assenti e segui pra sala, minutos depois fui em direção ao pátio, e quando cheguei perto, eu vi o Edu conversando com o Micael. Me aproximei rápido, sabendo que aquilo não acabaria bem.
- Conseguiu o que queria, cara? - Edu perguntava ironicamente - Conseguiu pegar o meu resto?
- Cala a boca, eu vou quebrar sua cara. - Micael rosnou irritado. Eles ainda não tinham notado minha presença.
- Qual é? Ta irritado porque eu consegui o que você nunca conseguiu? Ta irritado porque eu fui o único homem que a Sophia já teve?
- Eu já mandei você calar a boca, seu imbecil.
- Eu sempre trai a Sophia e você nunca conseguiu me pegar. Ela é até bonitinha sabe, mas é fácil. Bastou 3 meses e ela não resistiu aos meus encantos e… - Micael o acertou com um soco no nariz e eu corri em direção a eles. O Edu lhe devolveu o murro e aí seguiu-se uma sequência de socos por parte do Micael. Ele deitou em cima do Edu, e lhe bateu até seu rosto ficar ensanguentado e ele desacordado. Eu gritava pra ele parar e naquela maldita faculdade não aparecia ninguém para separar. Com muito esforço consegui fazer o Micael parar e só aí apareceram uns garotos da turma do Edu e o ajudaram a levantar, o levaram até a enfermaria.
- Você tá bem? - Perguntei vendo ele analisar a mão.
- Estou. Eu queria matar aquele imbecil.
- Não vale a pena. Você sabe que isso pode te trazer problemas.
- Não me importo. - Ele respondeu grosso e eu sabia que não era comigo. Ele estava com muita raiva. - Ele falou coisas de você, eu não aguentei. - Eu tive vontade de o abraçar e dizer que amei ele ter me defendido. Mas sua sobrancelha cortada me chamou mais atenção.
- Vem. Vamos limpar isso. Não importa o que ele disse. Já passou. - Ele assentiu, ainda contrariado e eu fui na enfermaria buscar algo para limpar seu corte.
- Avisa a seu amiguinho que vai ter volta. - Ouvi a voz do Edu e me virei.
- Cala a boca. Você mereceu cada soco. E se não fosse pela mão do Micael, eu deixaria ele te matar. - Respondi e sair. Encontrei Micael sentado na sala, que ainda estava vazia.
- Aí Soph… - Reclamou, quando eu já limpava seu machucado.
- Pra você aprender a não se meter em encrenca. O que te deu hein? - Ele fazia cara de dor
- Ele falou coisas de você. - falou com os dentes cerrados
- Eu escutei o que ele falou. - Ele me olhou surpreso
- Escutou?
- Aham. E não ligo pra uma palavra do que ele falou. Você acha que eu sou fácil? - Perguntei meio vacilante
- Você sabe que não. - Ele segurou minha mão delicadamente - Ele é imbecil, ele te teve e não soube aproveitar a oportunidade que a vida deu. - Ele deu um suspiro baixo
- Ele nunca me teve. Meu coração nunca foi dele. - Falei baixo e quando dei por mim, já estava tão próxima dele, que nem se eu quisesse, conseguiria sair. Ele roçou seus lábios nos meus e eu suspirei. Aquilo parecia uma coisa tão distante de mim, e agora estamos aqui. Ele encarou meus olhos e sussurrou algo como ”Ele teve a oportunidade que eu não tive” antes de colar seus lábios, definitivamente, nos meus.
- Opa! - Nos separamos apressados e mais uma vez suspirei ao ver a Mel. Obrigada anjinhos da guarda!
- Oi Mel… - Micael falou um pouco frustrado
- Arranjem um lugar pra se pegar. Da próxima vez pode ser que não seja eu. - Ela piscou e eu levantei indo pra o meu lugar.
[…
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(Meu melhor amigo) - parte 3.
- Mica… - Ouvi a voz melosa da Rayssa (a quase namorada do Micael) e revirei os olhos.
- Oi Rayssa, já disse pra não me chamar assim. - Ela lhe deu um selinho e olhou pra mim
- Mas a ‘Sosozinha’ te chama assim. - Sorriu debochada, antes que ele respondesse, eu interrompi.
- Minha flor - sorri debochada tbm - Sosozinha é só para os íntimos, coisa que você não é. E me inclua fora dessa pseudo DR de vocês, tá?! - Olhei para o Mica- Vou procurar a Mel. Quer que eu coloque sua bolsa na sala?
- Não precisa. Vou com você.
- Mas… - Ouvi aquela voz esganiçada
- Tchau, até mais tarde. - Micael deu um selinho nela
- Tchau lindinha, foi um prazer começar meu dia lhe vendo. - falei e lhe mandei um beijo no ar, ela bufou e saiu batendo o pé. Escutei Micael gargalhar ao meu lado - Que foi?
- Você com ciúmes da Rayssa. - Revirei os olhos e comecei a andar em direção a sala, com Micael ao meu lado. Nós somos da mesma turma, fazemos engenharia.
- Não é ciúmes. É só que ela fica te roubando de mim. - Fiz bico
- Você sabe que isso nunca irá acontecer. - Entramos na sala
- Hum… Sei. - Assenti desconfiada e ele me virou no mesmo instante
- Olha pra mim. - Eu olhei nos seus olhos e senti uma corrente elétrica passar por todo meu corpo - Você sabe que isso é verdade. Eu nunca vou te trocar por ninguém. Nunca vou te deixar sozinha e eu deixo tudo e todos pra ficar com você, sempre que você precisar. - Eu não sei quanto tempo eu fiquei encarando seus olhos sem dizer uma única palavra. - Você entendeu? - Eu não sei o que me deu. Mas no segundo seguinte sentir meus olhos arderem e me agarrei na sua blusa - Soph, desculpa, eu não queria te fazer chorar, eu… - O olhei e seus olhos, que antes me mostrava tanta verdade, agora estavam arrependidos.
- Não, Mica… Eu não estou chateada. Eu… eu… - Não consegui terminar de falar, o choro voltou e num ato de desespero (não sei se dele ou meu) nossos lábios se chocaram. No início, o intuito do beijo era só para me acalmar, mas depois sua língua passou pelos meus lábios e eu sei que não deveria ceder, eu sei, mas eu não consegui resistir, e quando deu por mim nossas línguas já se acariciavam.
Sophia, se afasta
Sophia, isso está errado
Minha consciência me atormentava a todo instante, mas não foi o suficiente pra me fazer parar.
- UOOOOU!! - Ouvimos o barulho da porta e nos afastamos tão rápido quanto uma bala, nossos olhos foram pra porta e agradeci aos céus e a todos os meus anjos da guarda por Mel está parada olhando pra nós.
- Er… Eu… Nós… - Comecei, mas ela me interrompeu
- Vocês se pegaram, eu sei, eu vi. - caminhou em direção a 2 cadeira da 3 fileira, bem em frente a minha e se sentou, com a maior cara de naturalidade, enquanto a encarávamos sem acreditar que ela não falaria nada. - Que foi? Querem que eu fale o que? Eu sabia que isso ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Só vocês, 2 idiotas, que não percebem isso. E ó, faço muito gosto hein. - Piscou pra nós, Micael sorriu de lado e eu ia retrucar que tinha namorado e que éramos amigos, mas preferi me calar, porque no fundo sabia que algo estava saindo dos eixos. Sem falar uma só palavra, me sentei, assim como Micael. A aula começou e seguiu normal, no intervalo não vi Micael e encontrei meu namorado. Eu estava estranha e pensativa, mas ele não percebeu, parecia mais preocupado com outras coisas, e que eu não me importei nem um pouco em saber. O sinal tocou e voltamos para sala, quando sinto Micael colocar algo em cima da minha banca. Abri o papel e li: ”Precisamos conversar. Te conheço o suficiente pra saber que você vai fugir de mim, me espere na saída”
Respiração falhando? Ok.
Coração acelerado? Ok.
Vontade de fugir? Ok.
Mas que merda que tava acontecendo comigo? “Sophia, é só o Micael. Seu melhor amigo. Não há nada demais nisso”  Repeti isso como um mantra, tentando me convencer que aquilo era uma conversa boba e banal, como as outras milhares que já tivemos, mas meu corpo não correspondia as minhas expectativas. Eu estava visivelmente nervosa e ansiosa.
Nunca rezei tanto pra que a hora de ir embora não desse. Mas infelizmente, ela chegou. Acho que meu coração estava dando cambalhotas, porque ele estava batendo tão rápido que por um momento eu senti dor. Me encaminhei pra saída com uma vontade quase incontrolável de ir pra casa. Eu sabia que podia adiar essa conversa, mas também sabia que Micael iria na minha casa e que só sairia de lá depois que nós conversássemos. Então optei por ficar. Não foi preciso mais que alguns minutos para que eu sentisse sua mão puxando a minha levemente, me fazendo levantar.
- O qu… que você quer conversar? - perguntei já sentindo que minha voz poderia falhar.
- Acho que temos muito que esclarecer, certo?
- Pode ser depois? Tenho que pegar a Anne na escola. - Embora eu estivesse usando isso pra fugir, não era mentira.
- Sem problemas, vou com você. - Ele me puxou pro seu carro e entramos.
- Não precisa, eu posso peg… - Ele bufou
- Você não vai conseguir fugir, ok? Não adianta.
- Não estou fugindo. - Respondi irritada, fazendo bico.
- Nem adianta, nem seu bico vai me convencer hoje. - Ele riu e eu dei um riso disfarçado de lado. Chegamos na escola da Anne e quando ela nos viu, deu um sorriso enorme.
- Sophhh, você veio.
- Vim sim. - Sorri e acariciei seu cabelo
- E o Mica também. - Ela sorriu, ela gostava dele de uma forma surreal e ele retribuía na mesma intensidade.
- Que saudade, princesa. - Pegou ela no colo e deu um beijo em sua bochecha, enquanto caminhávamos de volta pro carro - Você nunca mais foi na minha casa me ver. - Ele fez uma cara fofa. Ta, eu julguei fofa.
- Eu queria ter ido ontem com vocês, mas a Soph não deixou. - Fez um bico idêntico ao meu.
- Esse bico é de família. - Me olhou e eu ri - E eu prometo que te levo à praia no domingo, ok? - Ela assentiu sorrindo, enquanto entravamos no carro e ele dava partida
- Não promete não, que ela vai ficar enchendo o saco até lá. - Revirei os olhos e Anne me deu língua. - Hey, não me mostre a língua. - Reclamei
- Não diga que eu encho saco. - Retrucou
- Soph, deixa ela. - Micael se meteu e eu o olhei incrédula
- Ahh é assim? Então peça pra Anne ir te acordar amanhã. - Emburrei como uma criança de 5 anos e ele me olhou como se dissesse ‘sério que você vai brigar por causa disso?’ e eu apenas assenti. Chegamos e ele estacionou o carro na garagem da sua casa. Anne desceu do carro animada, se despediu dele e saiu correndo pra casa. Eu ia acompanhá-la, mas Micael segurou meu braço.
- Não acredito que você vai ficar com raiva por causa disso.
- Você defendeu ela. - Emburrei
- Ela é sua irmã e isso está muito infantil. Você sabe que eu te amo. E que também amo a Anne. Ela é uma criança, Soph. Deixa de besteira. - Eu meio que tomei um choque de realidade e percebi que isso estava ridículo. Me aproximei dele e o abracei, como eu sempre faço quando tenho medo, quando sei que estou errada ou quando simplesmente quero me sentir segura.
- Desculpa, eu estou sendo infantil.
- Está mesmo. - Eu ri e ele me abraçou apertado. - Eu te amo muito, sua besta. Não percebe isso não? - Me afastou para poder me olhar e eu ri.
- Agora tenho que ir. Vou esquentar o almoço da Anne. - Me desvencilhei dos seus braços e quando me virei ele me puxou.
- Não esqueci da nossa conversa. Depois do almoço bato na sua porta, e nem ouse não me atender. Porque se não dou uma de príncipe e escalo sua janela. - Eu ri
- Eu sei que você não tem vocação pra príncipe. Pode deixar que abro a porta. - Ele fez uma cara de falsa indignação e eu entrei em casa rindo. Depois de alguns minutos, Anne desceu as escadas com o cabelo molhado, um short rosa e uma blusa branca, denunciando o banho recém tomado.
- Sô… - Ela falou com a voz manhosa se aproximando de mim e sentou no meu colo - Você está chateada comigo? - Fez um bico
- Não, meu amor. Desculpa, eu estava nervosa com outra coisa.
- Tem certeza que não é comigo? - Eu juro que vi seus olhos com lágrimas e meu coração de despedaçou
- Não é com você não. É comigo, é outra coisa, ta bom? - Ela assentiu e eu a abracei.
- Agora deixa eu esquentar nosso almoço. - Ela saiu do meu colo e eu levantei, rumando a cozinha. 1 hora depois, descansávamos satisfeitas, assistindo a um filme qualquer. - Anne… - Lhe chamei e quando olhei ela dormia tranquilamente com a cabeça no meu colo. Levantei tomando cuidado para colocar uma almofada na sua cabeça, no mesmo instante que escuto a campainha tocar.
É ele. Sim, Sophia, é o Micael, grande coisa. Repeti, tentando normalizar minha respiração. Eu sempre conversei tudo com o Micael, tudo mesmo. Desde coisas banais que aconteciam no meu dia a dia, até assuntos como virgindade, por exemplo. Ele sempre me aconselhou e sempre me ajudou. Quando meu pai se foi, ele dormiu uma semana na minha casa, porque eu não conseguia parar de chorar. Ele sempre foi meu porto seguro. Mas nossas conversas nunca tiveram esse rumo. Eu fingi que seria como qualquer outra conversa, e abri a porta. Ele estava lá, me olhando com um sorriso torto.
- Assim né… Como eu já sou de casa, vou entrar. - Eu despertei do transe e abri passagem. Ele entrou e observou Anne dormir no sofá.
- Então, essa preguiçosa dormiu. - Dei um riso de lado
- Eu coloco ela na cama. - Ele foi até o sofá e como se ela fosse uma pena de vidro a levou pro quarto. Eu o acompanhei e a arrumei na cama. - Acho que agora podemos conversar. - Eu assenti ainda sem saber o que fazer e fomos pro meu quarto.
- E então, pode falar. - Comecei, e dei um suspiro.
-continua
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welovefanfics · 7 years
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(Meu melhor amigo) - Parte 2
- Que clima? - Dei de ombros e o vi rolar os olhos.
- Odeio quando faz isso, e você sabe.
- Não to fazendo nada.
- Não, só fingindo que nada aconteceu.
- Foi só um beijo, e foi sem querer.
- Fale por você, quando um beijo é sem querer, você se afasta na mesma hora e pede desculpas. Não foi o que aconteceu. - Eu corei significativamente.
- Odeio sua sinceridade.
- Não era o que você mais gostava em mim?
- Falou certo, ERA. - Quando olhei pra frente, agradeci a Deus está em frente a minha casa. Micael não falou mais nada, apenas estacionou o carro na garagem da casa dele (que era em frente a minha) e me acompanhou até a porta.
- Já vou indo. Não morra de saudades de mim até amanhã. - Eu ri e ele me acompanhou.
- Ridiculo. Até amanhã. - Deu um beijo em minha bochecha e ele se foi. Entrei em casa e minha mãe estava sentada na sala com a Anne, minha irmã. - Boa Noite, mãe.
- Sooph. - Anne correu em minha direção e me abraçou. Ela tem 7 anos, e é o amor da minha vida.
- Oi meu amor. Eu vou subir pra tomar um banho, já desço.
- Soph, Cadê meu genro? - Revirei os olhos, minha mãe tem essa mania chata de chamar o Micael de genro, desde não sei quando.
- Já disse que ele não é meu namorado. O Edu (meu namorado) não vai gostar nada de ouvir isso. - Ela revirou os olhos ao ouvir o nome do Edu
- E eu falei que o Micael era seu namorado? Pode ser da Anne ué. - Deu de ombros e eu fui subindo as escadas.
- É, pode mesmo. - Anne falou e minha mãe gargalhou, gritando um ”Perdeu pra Anne, Soph”, enquanto eu abria a porta do meu quarto. Joguei minha bolsa em cima da mesinha e corri para o banheiro, me despi e tomei um banho demorado e relaxante, só aí percebi que estava com sono. Eu tinha prometido descer pra ficar com a Anne, mas não resistir a minha cama, quando me deitei, escuto meu celular tocar alertando alguém falando no whatsApp, levantei contra minha vontade e o peguei, voltando a deitar na cama. Olhei e vi que era do Mica, sorri e cliquei para visualizar a msg:
- Soph, desculpe pelo que aconteceu hoje. Não que eu não tenha gostado, muito pelo contrário, eu gostei, e muito, do nosso beijo, mas não quero que você mude comigo. Eu te amo muito e não consigo ficar longe de você. Promete que não vai se afastar de mim? - Não preciso nem dizer que sorri a cada palavra. Respondi imediatamente.
-Eu não fiquei chateada, seu bobo. Não passou nem pela minha cabeça me afastar de você. Você sabe que todo esse amor é recíproco. Agora deixa de besteira. - Enviei e em poucos segundos ele visualizou, logo respondendo
- Ufaa, tava nervoso já. O que você ta fazendo?
- Estava indo dormir.
- Já? 😮
- Tô com sono 😔 Mas como ficou o seu carro? Me desculpa, eu não devia ter dirigido.
- Relaxa, foi só um arranhão e a culpa foi minha. Você dirige bem, afinal, fui eu que te ensinei. haha
- Engraçado. Mas mesmo assim desculpa. Agora vou dormir.
- Tá bom. Beijos! Te amo
- Também te amo. Boa Noite! - E deixei o celular na cabeceira, adormecendo logo depois.
[…]
Escutei o maldito despertador tocar e suspirei. Mas hoje, diferente de todos os outros dias, eu acordei disposta. Levantei da cama e segui para o banheiro cantarolando uma música qualquer, fiz minha higiene matinal e tomei um longo banho, logo depois coloquei uma roupa, fiz uma leve maquiagem e deixei meu cabelo solto. Desci as escadas encontrando minha mãe e minha irmã tomando café da manhã.
- Bom Dia, Anne. - Dei um beijo em sua bochecha - Bom Dia, Mãe. - Sorri e me sentei. Elas me encararam com os olhos arregalados. - Que foi gente? Coloquei muito pó? - Toquei meu rosto como instinto
- Não. Só achamos estranho você acordar alegre. Geralmente da um bom dia forçado e fica com a cara emburrada.
- Estou mais disposta hoje, mas não se acostumem.
- Ihhhh, acho que aconteceu algo ontem. - Minha mãe falou como se pensasse alto, e eu revirei os olhos.
- Não aconteceu nada… demais. - Falei a ultima parte mais baixo e comecei a me servir
- O que você falou ai? -
- Nada. - Ela me lançou um olhar de ‘não adianta, eu vou querer saber de tudo’ e eu assenti.
-Odeio quando vocês fazem isso.
- Isso oq pirralha?
- Ficam se olhando e fazendo segredo.
- Não estamos fazendo segredo. - Ela rolou os olhos
- Soph, você me pega na escola hoje?
- Não sei se vai dar tempo, Anne.
- Vai Soph, por favor. A mamãe não vai vim almoçar em casa hoje, e eu não quero vim com a mãe da Julia. - Fez uma careta.
- Você num é amiga da Júlia? - Fiz uma cara confusa.
- Era, depois te conto. - Falou com se tivesse minha idade. Essa menina é uma figura.
- Hey, não vai me contar não? - Minha mãe fez uma cara indignada
- Assunto de adolescentes. - Deu de ombros e minha mãe ficou de boca aberta, me fazendo rir. Terminei o café e me preparei pra mais um dia na faculdade
- Bom, a conversa está muito boa. Mas eu tenho que chamar o Mica. Que eu aposto que ainda está dormindo.- me despedi delas, levantei e sai. Caminhei até a casa da frente e bati na porta. Logo o Lucas atendeu:
- MICAEL, SUA NAMORADA TÁ AQUI. - Revirei os olhos, o empurrando e entrando na casa, afinal, tenho liberdade suficiente pra isso.
- Ele está acordado? - Perguntei ao Lucas, mas antes que ele pudesse responder, ouvi uma voz
- Já fiz de tudo, vou tacar um balde de água na cara dele. - Ouvi a mãe dele falar e me virei.
- Bom dia, tia.
- Bom Dia, Soph. Acorda aquele menino. Só você consegue. - Segui até as escadas
- Tenho certeza que isso tudo é estratégia dele pra acordar todos os dias com os beijinhos da Sophia. - O pai do Micael falou e eu ri. Eu adorava estar ali, eles eram sempre bem animados. Entrei no quarto dele e ele dormia só de cueca box preta, de barriga pra baixo. Me aproximei da cama e alisei seu cabelo.
- Mica, acorda.
- Na.. - Ele resmungou
- Mica, vamos nos atrasar.
- Me deixa dormir. - Me aproximei do seu pescoço e comecei a dar beijos de leve, ele se arrepiou e eu sorri.
- Vamos. Acorda. Ta na hora. - Sussurrei no seu ouvido.
-Assim você vai terminar acordando outra coisa. - Falou abafado e eu ri, dando um tapa fraco no seu braço.
- Pronto, já vi que está bem esperto. Agora levanta logo e vamos. - Ele ainda resmungou mais um pouco e levantou. 40 minutos depois, saímos da casa dele.
[…]
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welovefanfics · 7 years
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Capítulo Único (Meu melhor amigo) (dividido em 5 partes,pois é um capitulo, mas ENORRRRRMEEE)
Pov. Sophia
- PARAAA MICA, PARAAA. – Falei enquanto corria na praia. Deixa eu explicar minha atual situação: estou em uma praia, praticamente deserta, com o idiota o meu melhor amigo correndo atrás de mim.
- Deixa de ser molenga, Soph. - Olhei pra trás indignada, e assim tropecei. Fechei os olhos, já esperando a dor da queda, quando senti seus braços me segurando. - Hey, bonitinha, olha pra frente enquanto corre. - Eu abri os olhos e lhe encarei, não percebi que ele estava tão próximo. Fiquei super desconfortável.
- Er… Já pode me soltar. - Olhei para os seus braços que ainda se encontrava em minha cintura e ele riu, me soltando.
- Você ficou sem graça. - Ele riu ainda mais - Besteira Soph, podemos transformar nossa amizade em colorida. - Piscou e eu corei - Ahh, ela ficou com vergonha, que bonitinha. - Me abraçou e eu enterrei minha cabeça em seu pescoço, logo me confortando com seu cheiro. Meu cheiro preferido. - Mas falo sério. Posso te pegar quando você quiser. - Dei um tapa em seu peito e ele gargalhou
- Você tem uma quase namorada, eu tenho namorado e nós somos amigos.
- Em relação a minha quase namorada: eu troco ela por você muito fácil. E em relação a sermos amigos: Já namorou algum de seus inimigos? - Eu levantei minha cabeça e encarei seus olhos.
- Claro que não. - Revirei os olhos - E eu tenho namorado.
- Hum, foi bom você falar nele. Por que ele não está aqui? Já que ele morre de medo de te perder pra mim.
- Ele disse que estava com dor de cabeça. - Ele fez uma cara de quem não acreditou nem um pouco.
- Soph, deixa de ser besta, ele está aprontando.
- Deixa ele.
- Ok, não vou me meter. Agora se eu te ver chorando por causa dele, eu bato nele até minha raiva passar, tá bom? - Assenti
- Agora, para de falar besteira, por favor. - Ele me abraçou apertado.
- Ta bom, princesa. Parei! - Eu abaixei a cabeça e sorri. - Agora vamos que já ta ficando de noite. - Assenti e levantamos. Seguimos até o carro dele abraçados e quando cheguei la, tive uma ideia.
- Mica… -Falei manhosa e ele me olhou
- O que você quer? - Pois é, ele me conhecia como ninguém.
- Aff, grosso. Por que eu tenho que querer alguma coisa? - Sai do seu abraço
- Desculpa. Vem cá, vem. Eu não quis ser grosso. - Puxou meu corpo de encontro ao seu e eu sorri escondido. - Mas o que você quer?
- Eu posso dirigir seu carro? - Falei baixo, mas tendo certeza de que ele escutara.
- Você quer dirigir meu bebê? - Me soltou, me olhando.
- Quero, mas se não quiser, tudo bem. - Fiz um bico
- Não faz esse bico, droga. - Forcei ainda mais o bico e ele suspirou derrotado. Consegui. - Ta bom. Eu deixo. Mas pelo amor de Deus, CUIDADO. - Falou afobado e eu ri. Pulei em seu colo animada, distribuindo beijos pelo se rosto.
- Por isso que eu te amo.
- Você me ama porque eu sou um bobo que não consigo dizer não pra você?
- Basicamente isso. - Ri e me encaminhei para a porta de motorista do carro. Ele entrou na do carona.
[…]
- Soph, olha. Presta atenção. Olha esse carro. E olha o poste. E olha o sinal. - Enquanto eu dirigia ele não parava de falar.
- Eu vou bater, droga. Para de falar. - Ele calou… Por alguns segundos.
- OLHA O CACHORRO, SOPH. - Gritou e eu fui desviar do cachorro, terminei triscando o carro no poste.
- DROGA MICAEL. - Parei o carro estressada
- Droga digo eu. Você bateu meu carro.
- Eu não bati, só arranhou. E isso só aconteceu pq você não parava de buzinar no meu ouvido. - Me irritei e sai do carro, sendo acompanhada por ele.
- Pra onde você vai?
-Pra casa. - Respondi andando, sem olhar pra trás. Senti passos atrás de mim
- Você vai andando?
- Vou
- Da pra deixar de besteira? Ainda falta uns 3 quarteirões. E vai chover. – Olhei pro céu
- Da tempo de chegar em casa. - Não dava, comecei a sentir uns pingos e apressei o passo. Ele logo me alcançou, me segurando pelo braço
- Tá vendo, agora vem Sophia. - Saiu puxando meu braço, sem pôr muita força, em direção ao carro.
- Me solta. Eu vou andando. - Tentei puxar meu braço.
- Sophia, para. Entra nesse carro agora. - Falou firme
- Não vou. - Ele me puxou, me fazendo ficar de frente pra seu corpo. Nós já estávamos bem molhados e isso fez com que o contato entre nossos corpos foi maior.
- Para de ser marrenta. - Sussurrou quando nossos lábios já se roçavam. Tentei evitar, mas era tarde demais. Já nos beijávamos. Na chuva, no meio da rua. Dois amigos se beijando. Dois amigos que fora criados juntos e que tinham um amor de irmão. Será mesmo que era de irmão? Não era isso que os corpos febris, o coração acelerado e as mãos tremulas de ambos diziam.
Senti meu pulmão falhar e percebi que teríamos que partir o beijo. E agora? O que falar? Acho que assim como eu, ele precisava respirar, e assim findou o beijo com selinhos.
- Er… - Comecei mas ele colocou o dedos indicador sobre meus lábios.
- Não fala nada não. Agora deixa de besteira e entra nesse carro. - Ainda abraçado a mim, me encaminhou para o banco do carona e deu a volta no carro, logo entrando no lado do motorista. O resto do caminho foi silencioso. Eu rezava para que ele não escutasse meu coração, que a esse momento batia tão forte que eu tive medo dele sair pra fora do corpo. - Sophia, você jura que vamos ficar nesse clima? - Ele me olhou de canto. Eu sempre adorei a sinceridade do Micael, mas agora ele podia esquecê-la um pouco e fingir que nada aconteceu.
continua...
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welovefanfics · 7 years
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Webs Adaptadas!
https://welovefanfics.tumblr.com/tagged/webamordenatal
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welovefanfics · 7 years
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aviso!
as webs de capitulo unico, a felicidade mora ao lado, amor de natal, perfeito pra você, be mine, e vespera de ano novo, são adaptadas, do casal luar, então todos os creditos a autora, link do blog> (http://luablancoisrockstar.blogspot.com.br/p/webs-o-professor-addicted-lobos.html) beijos!
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welovefanfics · 7 years
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"Vespera de Ano Novo"(Capitulo Unico)
Narrado Por Sophia
E se... Na vespera do ano novo você fosse despedida do melhor emprego que alguem poderia ter!Estava andando pelas ruas, todos comemorando uns bebendo, outros apenas conversando...Estava seguindo pra casa totalmente desorientada pensando o que será de mim depois disso!Cheguei no predio onde moro e entrei no elevador, um homem entrou comigo!Ele tinha belos olhos!Estava um silencio, que foi interrompido por um barulho alto e uma batida que fez o elevador parar!Otimo!15 minutos pra meia noite e eu em um elevador com um homem que nem conheço!Meu dia não poderia ser melhor!Não, podia, andei pra frente tropecei em algo e cai, merda, merda, mil vezes merda!
- Você está bem? - Pergunta o moço preocupado, claro Abrahão, esta fazendo papel de idiota!
- Estou!Só tropecei! - As luzes de emergencia acenderam e eu vi ele agaixando em minha frente!
- Acho que faltou energia! - Ele diz levantando e me ajudando
- É. Pra melhorar meu dia! - Digo e ele me olha - Me desculpa, só estou tendo uma má noite!
- Ano novo é para se comemorar!
- Digo o mesmo!
- É...minha noite esta sendo agitada!
- Pode ter certeza que a minha esta pior! - Digo e ele sorri - Fui...despedida do trabalho de meus sonhos! - Nem sei por que falei!
- Peguei minha noiva na cama com outro!
- Uow!É...acho que minha noite não foi tão ruim assim! - Digo e ele riu, eu sorri e o elevador voltou a funcionar me fazendo dar uma leve tombada pro lado pois meu pé estava doendo, ele me segurou! - Acho que torci meu pé!Ah que coisa, Sophia, Sophia Abrahão! - Ele riu!
- Micael, Micael Borges!Sou novo aqui!
- É, nunca te vi...acho que, eu trabalhava muito e nem parava em casa. - O elevador parou
- Quer que eu te ajude? - Ele perguntou
- Agradeceria!
Ele me pegou no colo e eu disse o numero de meu apartamento, ele me levou até ele e eu abri fazendo Plutos latir!
- Calma é a mamãe! - Digo ao meu cachorro e Micael me colocou no chão! - Obrigado!
- É... - Ele me olha - De... - Ta, eu fiquei louca, eu pirei eu to bêbada  mais só sei que agarrei ele e o beijei...sim...Acho que os dois copos de tequila não me fizeram bem...Só sei que ele retribuiu e fechou a porta com o pé...Ainda o beijando o arrastei até meu quarto onde caimos na cama...com desespero tirei sua camiseta, sei que não era o correto, ele acabou de pegar a noiva dele com outro na cama...Sophia você esta aproveitando que ele esta carente sua má...Não, eu não podia, mais meu cérebro não obedecia, ta...ja que ela botou um par de chifres nele, que mal tem? :)
Ja sem nada nos corpos, apenas pele a pele, acho que nunca me senti tão completada na vida...Agradeci a deus do ceu por colocar esse deuso no elevador!Não podia negar, esse esta sendo um dos melhores ano novos que ja passei!Ao som de nossa respiração ofegante, e se protegendo do frio apenas com o calor de nossos corpos, nevava la fora, Estados Unidos nunca esteve tão lindo quanto hoje, enquanto ele tocava seus suaves labios em meu pescoço olhei pro relogio na parede, faltava 4 minutos para o Ano novo, e pra mim chegou mais cedo!Nossos corpos se chocavam, nossos corpos se encaixavam perfeitamente!Ja tinhamos puxado o edredon, ele saiu de mim caindo ao meu lado, ajeitei o edredon que tinha se movido e suspirei, Olhei pro lado e encontrei seu olhar, seu sorriso estampado no rosto, sorri fechando os olhos pra guardar aquele momento e quando abri estava sendo acolhida em seus braços quentes.Passou uns 2 minutos e ouvi seu sorriso abafado!
- O que foi? - Pergunto curiosa
- Nada, só...estou feliz por ter te conhecido! - Eu sorri levantando a cabeça e dando um beijo em seu queixo!
- Feliz Ano novo! - Digo quando olho no relogio na parede que marcava Meia noite em ponto
- Feliz Ano novo!
Foi como se...Tudo ja estivesse planejado!Os problemas sumiram de minha mente e fiquei apenas pensando na melhor noite que eu  poderia ter!
Fim...
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welovefanfics · 7 years
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Be Mine-Capítulo Único
Sou Sophia, tenho 23 anos, sou brasileira, moro nos Estados Unidos desde meus 19 anos, sou casada há seis meses com o cantor Micael Borges do McFly. Por incrível que pareça isso é verdade. Hoje recebi uma noticia que vai mudar minha vida e, consequentemente, a dele. Com essa noticia lembrei de como nos conhecemos, eu sempre soube quem ele era, mas não era fã. Na verdade eu não os suportava. Eu os achava muito metidinhos. Foi uma situação meio cômica e meio traumatizante.
Flashcack on
Eu estava andando pela rua carregando meus livros da faculdade, já passava das 10 da noite e eu estudava longe de casa. Eu estava andando distraída cantando uma música da minha banda preferida, quando fui cercada por um carro e um louco saiu de lá vindo na minha direção, me encurralando no muro, fazendo com que meus livros caíssem. Pensei: "É agora que eu vou morrer! Deus me perdoa por tudo". Ele começou a gritar me perguntando: -O que você pensa de mim? O que você acha que eu sou? Diz-me. -Você é maluco? Eu nen te conheço, sai de perto de mim, ou eu vou gritar que você é tarado .-Por favor, me diz o que você acha de mim.-ele parecia desesperado, olhei melhor para ele e vi que era Micael Borges. "Será que ele é maluco?", pensei. Mas agora também não importa, ele vai ouvir umas boas verdades .-Você realmente quer saber o que eu acho de você? Pois bem eu vou te dizer. Eu acho você e seus coleguinhas de banda um bando de garotos mimados. Mas principalmente você. Eu não suporto você, você é um mimado, superficial. grosso, ignorante que só pensa em si próprio, não tem o menor respeito pelos outros, você não passa de um nada, eu te considero um nada Micael Borges. Você não tem noção do que é a vida. Tem muito o que aprender. Eu tenho pena da sua familia por você fazer parte dela, eu tenho pena de você.-eu disse gritando com raiva sem perceber que a cada palavra minha ele chorava, infelizmente ou felizmente não sei, fui tomada pela culpa -Me desculpe, eu não devia ter falado essas coisas pra você. -Não. Devia sim. Eu precisava ouvir isso. Eu sou uma pessoa horrivel. Como eu pude chegar a esse ponto...-ele continuou chorando e parecia estar nervoso. -Olha só, você precisa se acalmar.-eu disse me aproximando. -Você não entende. Você não sabe pelo o que eu to passando.-ele disse me olhando como se pedisse ajuda. -Se você quiser me contar, estou disposta a te ouvir. -Não quero te atrapalhar. Você deve estar cansada e querendo ir pra casa. -Pra falar a verdade, estou sim. Mas não custa nada te ajudar. Além do mais, você pode me dar uma carona depois.-eu disse sorrindo. -Tudo bem então. -Ótimo. Agora para de chorar.-eu disse secando o rosto dele e recebendo um sorriso dele. Atravessamos a rua e fomos á lanchonete que tinha ali em frente. Sentamos á mesa e pedimos um suco. Fiquei olhando esperando ele falar mas, percebi que ele só me analisava. -Então...-iniciei. -Você deve ter percebido que eu me tornei um popstar muito "mimado" como você disse. E isso me trouxe muitos problemas, porque meus pais e meus irmãos não concordavam com minha postura então hoje depois de uma grande burrada eles falaram isso que você disse e muito mais, eu não gostei e discuti com eles. Saí de casa e comecei a dirigir pela cidade, e avistei você. Pensei então perguntar pra você o que pensava de mim. Eu precisava ouvir alguém de fora da situação o que eu representava. Desculpe-me se te assustei.-ele disse cabisbaixo. -Assustar você assustou, mas acho que nós dois aprendemos coisas hoje.-ele me olhou sem entender-Eu aprendi a não julgar as pessoas sem conhecer e você aprendeu a ouvir a opinião alheia. -É você tem razão. Eu ainda não sei o seu nome.-ele disse sorrindo. -Sophia. Prazer te conhecer. -O prazer foi todo meu, pode ter certeza disso.
Ficamos conversando um tempão até que ele me levou pra casa dizendo que queria me ver mais uma vez. Concordei passando meu número de telefone pra ele.
Flashback off
Hoje, três anos e seis meses depois, estou relembrando de fatos muitos importantes da nossa vida juntos. Como por exemplo, o nosso primeiro beijo. Lembro que nesse dia ele me deu uma flor dizendo que só ela bastava pra representar tudo que sentia por mim. Guardo até hoje essa flor dentro do livro que eu lia na época que ele me deu. Foi um momento emocionante.
Flashback on
Nós tinhamos marcado de nos encontrar no Píer próximo a minha casa. Cheguei primeiro como sempre e não esperei muito, logo ele chegou com um violão. Assustei-me, mas não questionei nada. O pôr do sol estava quase começando quando ele falou: -Eu escrevi uma música pra você.-ele disse de repente. -Sério? Qual o nome? -Please, be mine.(Por Favor, seja minha) -Canta pra mim. -Está bem.-ele pegou o violão e começou a tocar e cantar olhando nos meus olhos. "Eles vêm e eles vão, mas eles não sabem que você é a minha linda Eu tento vir mais perto de você, Mas todos eles dizem que nós não conseguiremos Mas eu estarei lá pra sempre Você verá que é melhor nossas esperanças E nossos sonhos virarão realidade Eu não vou te desapontar eu estarei bem ali pra você Até o fim dos tempos por fovor, seja minha Eu estou dentro e fora do amor com você Tentando descobrir se isso é realmente verdade Como eu posso provar meu amor Se todos acham que eu não sou bom o bastante Mas eu estarei lá pra sempre Você verá que é melhor nossas esperanças E nossos sonhos virarão realidade Eu não vou te desapontar eu estarei bem ali pra você Até o fim dos tempos, por favor, seja minha Eu não posso evitar que a chuva caia, Eu não posso evitar que meu coração chame por você Está chamando por você, Por favor, seja minha" -Eu não sei o que dizer. -Apenas diga que aceita essa rosa branca, ela representa tudo o que eu sinto por você, um amor simples e puro, mas que pode mudar o mundo. -Mica, sinceramente eu não sei o que te dizer...-logo me veio uma idéia na mente- Acho que eu posso mostrar melhor do que explicar tudo que eu quero te dizer.-eu disse e em seguida o beijei.
Flashback off
Sem duvida esse foi um dos melhores dias da minha vida. Aquele beijo foi mágico, mais do que especial, depois desse dia eu tive a certeza que nós seriamos um do outro pra sempre. Mas em momento algum imaginei que um dia estaríamos casados e felizes como estamos hoje. Em pensar que aquela briga que tivemos poderia ter sido o fim se não tivéssemos passado por cima do nosso orgulho e visto que não valia à pena deixarmos um amor como nosso acabar por uma briga sem sentido.
Flashback on
Ele estava quase entrando em turnê de novo, mas dessa vez eu não poderia ir porque eu não podia deixar a faculdade. Eu estava falando com o Chay um amigo da faculdade quando ele entrou no meu quarto dando o seu muito conhecido ataque de ciúme.
- Com quem você estava falando Sophia?
- Com um amigo por quê?
- Era o Chay não era? – confirmei com a cabeça – Eu já disse que não quero você falando com esse cara. – ele gritou.
- E eu já disse que você não manda nas minhas amizades.
- Esse cara só ta se fingindo de seu amigo pra tirar você de mim. Só você não percebe.
- Pelo contrario Micael, só você vê isso. Ninguém mais vê. Isso é coisa da sua imaginação fértil.
- Está me chamando de maluco agora?
- Não. Só estou dizendo que você esta vendo coisas onde não existem.
- Ou seja, esta me chamando de maluco. O que você tava falando com ele?
- Que eu iria sim fazer um trabalho na casa dele porque eu não poderei ir à turnê de vocês.
- Como não? Você sempre vai.
- Só que dessa vez, a sua turnê vai ser no meu período de aulas e eu não posso perder.
- E você vai pra casa desse cara sozinha?
- Vou.
- Não vai. Eu não quero você sozinha com ele.
- E você vai fazer o que pra me impedir? – perguntei nervosa.
- O que eu vou fazer? – ele gritou – Você não me obedeça pra ver o que vai te acontecer.
- To morrendo de medo de você. – eu disse debochada.
- Pois deveria ter. – ele disse me olhando com um olhar duro que me doeu na alma.
- Eu não tenho medo de você, não me importo com a sua opinião e eu vou sim fazer o trabalho na casa dele quer você queira ou não. – eu gritei a ultima parte.
- Tudo bem pode ir. – ele me olhou friamente – O nosso namoro termina aqui. – ele disse e saiu do meu quarto, da minha casa e da minha vida.
Passou uma semana e ele saiu em turnê, fui fazer o trabalho na casa do meu amigo e me ferrei, o Micael estava certo. Perdi o chão com isso. Como eu pude perder o Micael por causa dessa coisa boba. Os três meses de turnê foram os mais terríveis pra mim, parecia que nunca acabava. Hoje eu vejo o quanto isso fortaleceu nossa relação. Só provou que o nosso amor supera brigas e até mesmo a distância. Quando ele voltou da turnê ele não me procurou de imediato como eu pensei que faria. E isso tirou todas as esperanças que eu tinha em relação a ele. Fui pra faculdade triste e voltei mais triste ainda. Quando abri a porta de casa vi um papel no chão como se tivesse sido colocado por baixo da porta. Peguei o papel e li:
“Não importa se você está perto ou longe, o que importa é que você existe, para que eu possa sentir sua falta. Me desculpe por ter sido tão ciumento. Sei que você é incapaz de me trair. Amo-te. Seu Mica. Obs.: Se ainda me quiser assim que ler isso me encontre no mesmo píer que demos nosso primeiro beijo. Ah no seu quarto tem uma flor pra cada minuto que eu senti a sua falta.”
Não acreditei quando li, não é possível que ele exista de verdade. Subi correndo e entrei no meu quarto. Foi muito difícil eu conseguir andar por ali, estava repleto de rosas, quando eu voltasse contaria. Corri para o banheiro tomei banho, troquei de roupa e fui para o píer. Eu estava nervosa. Cheguei ao píer e tinha uma mesa arrumada para duas pessoas me aproximei e olhei tudo deslumbrada. Logo senti o perfume que tanto amo e a voz que tanto me faz bem: - Pensei que não viesse. Eu já estava desesperado achando que você não me queria. - Mica me desculpa eu... – tentei falar. - Esquece isso Sophia. Eu não me importo, a única coisa que importa é estarmos juntos. Eu senti muito a sua falta. – ele disse acariciando meu rosto. - Eu percebi pela quantidade de flores que tinha no meu quarto. – eu disse rindo, fazendo-o rir também. - Só que a mais especial eu ainda não te dei. - Não? – perguntei sem entender. - Não. Ela esta ali ó. – ele apontou pra mesa onde tinha pratos e uma rosa em cima de um deles. - Me deixa ver então. – me aproximei da mesa e peguei a flor, olhei pra ela e vi que tinha alguma coisa dentro dela, tirei e me deparei com uma aliança linda, meus olhos se encheram de lagrimas e eu me virei pra ele – O que significa isso Mica? – perguntei com a voz falha. - Quer casar comigo Sophia? – ele perguntou ajoelhado na minha frente com um sorriso lindo nos lábios. - Mica... – eu disse sentindo as lágrimas escorrerem – É claro que eu aceito, o que eu mais quero no mundo é ser sua esposa. - Quando duas pessoas se amam, elas não se submetem e não se dominam apenas se completam. Você Soph me completa, finalmente posso dizer que encontrei a minha alma gêmea. - Eu te amo Micael. - Eu também te amo Sophia. – ele disse e me beijou.
Flashback off
Esse foi um dia inesquecível. O Mica se mostrou o mais “perfeito” dos homens. Depois disso e de comunicarmos as nossas famílias, preparamos nosso casamento em dois meses. A minha despedida foi comédia, minhas amigas do Brasil vieram pra cá e aprontaram uma pegadinha comigo que até hoje eu tenho medo delas. Eu prefiro não comentar sobre o que elas fizeram. Hoje faz exatamente seis meses que estamos casados. Ele me faz sentir a mulher mais feliz do mundo. Faltam cinco minutos pra ele chegar a nossa casa e eu contar tudo que eu descobri hoje. Arrumei a mesa do jantar e fiquei na sala esperando por ele. Não demorou muito ele chegou. Como sempre veio ate mim e me beijou, subiu para o quarto, tomou banho, se vestiu e desceu. Eu estava ansiosa queria saber qual seria a reação dele. Quando ele apareceu na sala, tapei os olhos dele e o levei pra cozinha, o coloquei sentado no lugar de sempre olhando diretamente pro prato e destampei os olhos dele. Ele ficou um tempo olhando e quando conseguiu falar foram poucas palavras: - Sophia... O que... – ele disse ainda olhando pro prato que continha em cima um par de sapatinhos pra bebê e uma rosa branca no meio. - Você vai ser papai Mica. – eu disse sorrindo. - Você ta grávida? – confirmei com a cabeça – Você me faz o homem mais feliz do mundo. - E você me faz a mulher mais realizada do mundo. - Desde a primeira vez que eu te vi eu soube que você seria minha. - Eu nunca imaginei que casaria com o cara que eu menos suportava no mundo ate você me dar aquela primeira flor. – eu disse e ele sorriu. - Nós vamos ser muito felizes. Eu, você e o nosso bebê. - Eu te amo Micael Borges Abrahão. - Eu te amo Sophia Abrahão Borges. Desde que ele me deu aquela primeira rosa branca que guardo ate hoje eu tive a certeza de que nós tínhamos nascido pra pertencermos um ao outro. Independente das brigas, das intrigas e do ciúme. Nós nos amamos e isso que importa. O amor nos uniu e só Deus nos separa. Porque afinal: O amor supera tudo até mesmo as diferenças. E nós tivemos muitas diferenças. “O amor não é apoderar-se do outro para poder completar-se, mas dar-se ao outro de todo coração para que ambos se completem!"
FIM
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welovefanfics · 7 years
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Título: Perfeito pra você. Descrição: Sophia Abrahão e Micael Borges namoravam há um ano e meio, porém terminaram. Ambos começaram a namorar, mas eles não viviam um sem o outro. Sophia faria aniversário nesta noite, uma surpresa a aguarda.
Look Sophia: 
Tumblr media
Sophia narrando:    Hoje é a festa de meu aniversário, na verdade ele é amanhã. É muito estranho não passar o meu aniversário com Micael, afinal eu o conheço desde pequena. Mas minha familia e amigos estarão lá. Inclusive Filipe , meu atual. Saí de meu quarto e fui para o salão de festa. Logo, Mel e Lua me pararam.    - Amiga você tá linda! -Mel disse primeiro    - Mais que linda, você tá perfeita. -Lua piscou    - Ahh que isso… -sorri    - Quando o Filipe te ver, vai querer casar.    - Ihh, duvido muito. É mais provável que ele entre em pânico se a Sophia vier com essa ideia de casamento. -Mel bebeu sua bebida    - Falando nele… Onde ele tá?    - Não sei… Acho que ele deve ter ido comer alguma coisa. -fui procurar Filipe quando encontro com meu tio, e você sabe como são os tios né…    - Soooooph! -me abraçou    - Obrigada por organizar a minha festa tio, ela tá linda.    - Linda está você.    - Obrigada…-pausa- E feliz. -sorri    - E o Filipe?    - Ainda tô procurando tio, e eu vou encontrar. -ri baixinho- Vou indo, licença. -mandei beijo com a mão e continuei a procura de Filipe. Enquanto procurava, vejo meu tio subindo no palco. O que ele vai fazer?!    - Pessoal, por favor eu gostaria de um segundinho da atenção de todos vocês. -ele fez uma pausa para que todos começassem a prestar atenção no que ele iria dizer.- Como todos já sabem, hoje é aniversário de minha linda e doce, sobrinha Sophia. -sorriu. Enquanto ele falava, algo apareceu no fundo da tela e deixou aquela cena um tanto quanto estranha e engraçada. Todos cochichavam e riam baixo do que acontecia: duas pessoas se pegando. No começo, tudo estava normal, apenas com um beijo. Depois eles começaram a tirar a roupa, e os risos pararam. Todos queriam saber quem estava lá, pois não era possível ver. A única coisa que se via, eram duas sombras. A blusa do homem estava meia aberta e a mulher (que já estava semi-nua) o ajudava a tirar sua gravata. Provavelmente ele era algum de meus convidados. Eles se estapeavam e depois se beijavam.  Quando meu tio percebeu que todos olhavam para a tela espantados, já era tarde demais. A tela caiu e nisso o homem estava atrás da mulher. E só aí eu fui saber onde estava Filipe. A mulher (quando percebeu o que acontecera) saiu de fininho enquanto ele fazia cara de bocó em cima do palco apenas de cueca e camisa meio aberta.    - O que é que está acontecendo aqui?! -disse meu tio    - Eu não sei o que dizer… -disse Filipe.    - Eu sei o que dizer, seu filho da puta! -andei e fiquei de frente pra ele.    - Calma Sophia… -ele levantou suas calças- Eu não sei onde eu tava com a cabeça…    - Todo mundo aqui viu muito bem aonde você tava com a cabeça, Filipe! -estapeei-o- Como que você pôde fazer isso comigo?! Que ódio, que vergonha…-me virei e saí. Me tranquei em meu quarto, deitei-me na cama e me afoguei em lágrimas. Coloquei o travesseiro em cima de meu rosto para que ninguém pudesse escutar meu choro. E a única coisa que iria me tranquilizar era dormir, foi o que fiz. De manhã…    Acordei com o cabelo todo desarrumado, roupa amassada e maquiagem borrada. Tomei um banho, me vesti e fui checar meu facebook. Mas nenhum deles estavam falando sobre o que aconteceu ontem, e sim sobre um tal video. Apertei play. O vídeo era de Micael. Após todos esses acontecimentos eu percebi que o que ele fez comigo, não era tão grave assim. Lá ele aparecia com uma placa por vez. “Parabéns, Sophia .Você é maravilhosa.E Filipe é um babaca!Eu quero cuidar de você e nunca mais te ferir.”    O único motivo por nós termos terminado era por ele sempre se esquecer de datas importantes. Nosso aniversário de namoro, ou até mesmo o meu aniversário. E também por nunca ter dito um ‘eu te amo’ pra mim. Só que dessa vez foi diferente. “Você me encanta. Mesmo que você…Não me queira mais,eu quero te dizer que…”    Nessa hora ele deixou que as placas caíssem no chão.    - Eu te amo. -pausa- Eu te amo! -outra pausa- EU TE AMO! E eu grito pra qualquer um que quiser ou não, ouvir. Eu te amo, Sophia. Eu me lembrei de seu aniversário e eu nunca vou fazer o mesmo que Filipe. Eu não teria coragem de te ferir mais uma vez. De ferir o amor da minha vida. -pausa- E agora eu vou cantar uma música que eu escrevi no dia em que nós terminamos. -eu precisava piscar somente uma vez para ver se tudo aquilo não era um sonho. E não era. Ao piscar, as lágrimas de emoção que se acumulavam em meus olhos, escorreram. E eu o ouvi cantar:   - “Parecia, mais um dia qualquer,quando eu te conheci…Meu olhar, foi de encontro ao seu,te vi sorrir.Um sorriso bobo, apaixonante.Em ti, eu me perdi. Pare de pensar, pare de mudar, pare de tentar fugir.O que tiver que ser, vai acontecer.Pode até parecer clichê, um filmeou roteiro de TVNós dois a sós parados no tempo.E as estrelas a brilhar,a lagoa à refletir o nosso primeiro beijo… Um cara perfeito, eu sei que eu não sou. Talvez você venha, me chamar de amor.É só dar tempo ao tempo, que você vai descobrir que eu não sou perfeito…” -O video travou.   Naquele momento, um número desconhecido me manda uma mensagem:  ”Abre a porta de seu quarto.”    Corri para abri-la e eu vejo um homem com um buquê de rosas cobrindo seu rosto. Sorri ao ver quem era. Micael. Só agora eu percebi, que meu lugar é ao lado dele.    - Mas sou cara pra você! -sorriu, eu o beijei. Eu já recebi declarações, uma mais insignificante que a outra porque não transmitia sentimento, não parecia que veio do coração. Mas essa foi a mais sentimental, a melhor de todas. Afinal, quem fez foi o amor da minha vida. The end…
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welovefanfics · 7 years
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"Amor de Natal" - Capítulo Único (o natal já passou, mas achei fofinho haha)
Era véspera de Natal e só de pensar meu coração batia forte.  Eu queria muito que chegasse amanhã, mas ao mesmo tempo não queria. Eu tinha medo de encontrá-lo e acontecer o mesmo que o Natal passado. Ele havia trago sua namorada, muito simpática sem dúvidas, mas eu o amava. Tinha medo de me declarar e nossa amizade nunca mais ser a mesma. Todo Natal, a família Borges vinha passar aqui em casa, a convite dos meus pais. Eles moram na Califórnia, perto daqui de Nevada. A irmã do Micael era a minha melhor amiga, a Bella. Somos grandes amigas e bem antigas. Ela sabia do meu amor pelo Micael, mas mantinha segredo, a meu pedido e achava até engraçado de pensar em um dia sermos cunhadas. Bem, são 23h15min. Estou ajudando meu irmão, o Miguel, a fazer os últimos ajustes na árvore de Natal e colocar os presentes em volta, enquanto mamãe prepara o frango e papai ajuda a arrumar a mesa.  A neve caia forte, e eu ficava admirando-a pela janela. Amava neve, principalmente fazer bonecos de neve.Olhei as horas e meu coração disparou ao ver que já eram 23h40min. Faltava 20min para eles chegarem. Será que eu estava preparada? E se ele trouxesse sua namorada novamente? Eu não aguentaria, definitivamente. -Então, o frango tá quase pronto. Vamos todos nos arrumarem e esperar os Borges chegarem. – Mamãe disse isso e meu coração acelerou ainda mais.Respirei fundo, subi para meu quarto e vesti um calça jeans com uma blusa branca de manga comprida e um casaco cor de pele por cima.- Sô! – Alguém me chamou na porta do meu quarto, era meu irmão. – Porque você está tão ... assustada?- Nada Miguel! Eu não estou assustada.- Sempre quando falamos dos Borges você fica estranha de uma forma inexplicável, tipo agora por exemplo, olha a sua cara de espantada. – Senti uma tremura.- Não é nada.- Sô, eu tenho 20 anos, você tem 18 e eu te conheço muito bem, aposto que está apaixonada hahahaha, mas se não quer falar, não fale. – Quase joguei meu travesseiro na cara dele, mas ele estava certo, eu estou apaixonada mesmo. No momento em que ele saiu do quarto, eu tranquei a porta, enfiei debaixo do cobertor e comecei a escutar música. Lágrimas começaram a se formar em meus olhos. Talking To The Moon – Bruno Mars, essa era a música, minha e do Micael. At night when the starsLight up my roomI sit by myselfTalking to the moonTry to get to youIn hopes you're onThe other sideTalking to me tooOr am I a foolWho sits aloneTalking to the moon Momentos dos Natais passados, passavam em minha cabeça, o rosto do Micael aparecia tão claramente em minha mente, em todo momento. Ele era tão lindo, simpático, atencioso, e tinha uma alma pura, o que me dava orgulho. Sabe quando você sente que uma pessoa te completa? Eu estava sentindo exatamente isso! Tudo o que eu mais queria durante o ano, era que chegasse o Natal, pra eu reencontrar meu amor. Pensava em mandar cartas, mas desistia no mesmo momento. Eu tinha que dar um jeito de alguma forma. Escutei a buzina, interrompendo meus pensamentos. Mais uma vez respirei fundo e levantei da cama. - Sophia, desce já daí, vem receber as visitas! – Escutei meu pai gritando lá debaixo.Desci imediatamente. A porta já estava se abrindo, quando eu vejo aquele rosto que aparecia tanto em meus sonhos. Bella veio correndo em minha direção. Retribui o abraço e ouvi ela sussurrando em meu ouvido: “ Prepara-se para a surpresa.” Fiquei confusa, que surpresa poderia ser? Terminei de cumprimentar o pessoal e o Micael veio até mim, me dar um abraço. Quando vi, já estava o abraçando mais forte do que nunca. “Senti saudades Sô, muitas saudades!” O quê? O Micael sussurrando aquilo? Só faltou eu desmaiar em seus braços. “Também Mica.” Foi o que consegui falar. - Ei vocês dois ai, esqueceram da vida? – Mais uma vez meu irmão me deixou sem graça e atrapalhou o momento.Olhei para meu pai que retribui um olhar meio estranho. Senti vontade de rir, mas deixei pra lá.- Mas como você está linda Sophia.- Ah, obrigada Sr.Paula.Paula era a mãe do Micael. Vivia me chamando de nora e eu até que gostava.- O Micael não via a hora de chegar, queria vir pra cá semana passada. Não parava de falar que queria ver a Sô e essas coisas! – Obrigada Sr.Daniel, não só deixou o Micael sem graça, como eu também. Abaixei a cabeça e dei um leve sorrisinho. Papai ficou conversando com o Daniel, pai do Micael e mamãe foi mostrar seu caderno de receitas para a Paula. Eu não sabia se ia falar com o Mica ou com a Bella, tudo havia mudado. Sentei no sofá e o Micael veio falar comigo. - Ei Sô, nem falou comigo direito. Tá tudo bem?- Claro.- A Biby mandou um abraço.- Sua namorada?- Não estamos mais namorando, mas somos amigos.Senti uma alegria subindo em meu corpo.- Entendi. Mamãe chamou para comermos a refeição. Micael sentou ao meu lado e não parava de me olhar. - Cuidado para não babar Micael. – Todos riram. Dei um leve chute no pé do meu irmão. Será que ele não ia me deixar em paz?A mesa virou um falatório. Cada um falando com o outro. Vários assuntos. Contamos piadas, rimos bastante. E passaram-se duas horas.Fomos nos deitar. Bella ia dormir no meu quarto. Micael no quarto do Miguel e seus pais no quarto em que mamãe havia arrumado. - Boa noite Soph. – Disse Micael atravessando para o quarto do meu irmão.Eu e Bella nos deitamos. Eu em minha cama e ela no colchão. Insisti para trocarmos de lugar, mas ela adorava dormir no colchão.- Bella, qual a surpresa?- Ah Soph, eu não posso te contar agora.- Porque?- Depois você vai saber.- Ai Bella, então tá né. Porque o Mica e Biby terminaram?- Porque o Micael descobriu que amava outra pessoa e era essa pessoa que estava ocupando seu coração há alguns anos e só este ano que ele foi descobrir isso.Senti um arrepio daqueles bem fortes. Fiquei ter sem o que falar.- Boa noite Bella.- Boa Noite.Custei a pegar no sono, fiquei pensando, quem será? Quem será a sortuda que está ocupando o coração do Micael? Do meu Micael? Virei para um lado, virei para o outro e nada do sono chegar. Fui escutar música e novamente comecei a chorar. As músicas me faziam lembrar o Micael. Se ele já estava apaixonado por outra pessoa, eu podia desistir. Do jeito que a Bella disse, o espaço do coração do Mica já esta ocupado.9h30min - Bom dia, dorminhocas! - Abri um olho apenas e vi o Miguel na porta berrando pra variar.Levantei e fui ao banheiro. Escovei os dentes, arrumei meu cabelo e troquei de roupa. Logo em seguida entrou Bella. Fiquei deitada mais um pouquinho na cama e Micael chegou na porta. Estávamos sozinhos em meu quarto.- Sô, eu queria te dizer uma coisa!- Pode falar.- Eu demorei muito tempo pra descobrir isso. Quando parei pra escutar meu coração, vi que tinha algo diferente, havia uma pessoa lá dentro e fui perceber quem era, quando comecei a sentir muitas saudades dessa pessoa e não parar de pensar nela um só segundo. A vontade de reencontra-la novamente era muito grande. Soph, me perdoa se eu demorei muito tempo. Agora eu vejo, quando estou com você, estou completo. Uma lágrima se formou em mim. Abracei-o forte e cheguei meu rosto bem perto do seu. Nossos lábios estavam quase se encontrando. Era uma vontade intensa. Todo o tempo que perdemos, podíamos recuperar. Agora tudo estava tão bom. Esqueci que em volta de nós há um mundo. Naquele momento parecia que éramos só nos dois ali, no meio do nada, era um momento mágico. Nos beijamos e ficamos ali, curtindo o momento tão bom. Descemos para a cozinha e a Sr. Paula nos recebeu com um belo sorriso no rosto. Fizemos o lanche da manhã e fomos até a neve. Comecei a fazer um boneco, Micael me ajudou. Não deu muito certo.Eu estava tão distraída fazendo a cabeça do boneco quando Micael me chama a uns três metros e eu só vejo uma bola de neve vinda em minha direção. - Hahaha, você tá linda sabia?- Engraçadinho.Fiz uma bola de neve e joguei nele também. Aquilo virou uma guerra de neve e meu boneco foi pro chão.-Olha só Micael, o que você fez. Ah não, meu boneco que demorei tanto pra fazer.- Ai gente, que dó de você minha linda. Você fica linda com raiva. A partir de agora eu sou o seu boneco, pode ser?Ele me puxou para a pequena floresta que tinha atrás da minha casa. No meio da floresta, tinha um espaço todo coberto de neve, maravilhoso e eu avistei uma cabana.- Que isso Micael?- Preparei pra gente enquanto você dormia.- Awn, que lindo!Corremos até a cabana. Entramos e ele me deu um beijão. Esperei muito tempo por esse momento, e esse Natal foi realmente muito especial. Ficamos nos beijando um tempão. Abracei-o bem forte.- Soph, eu tenho um presente pra você!Ele tirou um papel do bolso e me entregou. Era uma carta. Soph, não sou muito bom em escrever cartas.Mas preciso te dizer que você é muito especial pra mim.Demorei muito tempo pra perceber que eu te amo!Me desculpe por perceber tão tarde isso.Quando estou com você, me sinto mais forte, completo como eu já disse!Só tenho que te agradecer por não ter desistido de mim!Obrigado por fazer parte da minha vida!Forever!Micael Borges Li a carta com os olhos cheio de lágrimas. Ele me abraçou e me deu um selinho. Em seguida me entregou um colar de coração que abria e tinha uma foto de nós dois juntos. Fiquei muito emocionada e quando olhei pra ele, vi aquele sorriso tão sincero e perfeito em seu rosto.- Sophia, aceita ser minha namorada?- É claro que sim.Dei um sorriso e nos beijamos. Deitei em seu braço e ficamos abraçadinhos, admirando a neve cair do lado de fora.- Obrigada por completar meu coração! – Eu disse.Ele olhou pra mim.- Obrigado por me mostrar o amor!Forever!
#FiM
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welovefanfics · 7 years
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"A Felicidade Mora ao Lado"-cap. único
Sophia POV Eu estava com um vestido lilás – eu queria que fosse roxo – um pouco acima do joelho, balonê e tomara-que-caia. Uma sandália preta de salto. A maquiagem estava um pouco leve, meu cabelo estava solto com alguns cachos feitos nas pontas.Bufei emburrada, eu poderia ter me livrado desse baile.– Oh, você está linda filha. – Minha mãe disse entrando no quarto. – O Micael está lá embaixo te esperando. Ele tá um broto.– Broto? O que é broto mãe?– Ah, você sabe. – Ela disse rindo. – Agora vai. Não deixe o rapaz esperando por muito tempo. Divirtam-se!– Tchau mãe. – Eu disse saindo do quarto.Tentei ir o mais devagar possível para a sala, mas o nervosismo só me fez ir mais rápido. Meu coração parecia que ia sair pela boca. O que estava acontecendo comigo?Micael estava na sala conversando com Paul. Ele balança os pés inquietamente enquanto Paul falava alguma coisa sobre o seu primeiro Baile de primavera.Micael estava perfeitamente arrumado, mas seu cabelo continuava bagunçado como de costume. Um sorriso escapou dos meus lábios, ele poderia ser menos encantador.Um sorriso brotou dos lábios dele quando me viu.– Você está linda. – Ele disse.– Você não tem espelho em casa, não? – Eu disse brincando.– Tenho. – Ele disse. – Mas vai ser legal ouvir isso de você.– Você também está lindo. – Eu disse corando.– Rebelde!– Insuportável!– Vamos?– C’mon!– Tchau garotos. Divirtam-se. – Paul disse.– Tchau Paul.– Sabe o que o Paul tava lembrando? – Micael me perguntou.– O quê?– O dia em que a gente se conheceu. – Ele disse rindo.– Oh sim, minha mãe falou tanto sobre esse dia que ela deveria escrever uma história contando sobre isso. FlashBack Incrível como minha mãe era persistente. Ela queria que eu fizesse novos amigos a todo custo, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Eu não era do tipo de garota que diz “Oi, quer ser meu amigo?” para qualquer um.E minha mãe disse que eu ia me divertir em uma “simples reunião de vizinhos”.Bufei completamente irritada e entediada. Queria subir e me trancar no quarto, mas minha mãe estava de olho em mim.– Pelo o que eu estou vendo, não sou o único entediado aqui. – Tirei meu olhar da parede (que naquele momento era mais interessante do que ficar olhando aquele povo) e direcionei meu olhar para o dono daquela voz. – Oi, eu sou Micael Borges, seu vizinho, e eu acho que a gente tem aula de matemática juntos.– Oh sim. – Eu disse me lembrando dele. Micael era um dos garotos populares do colégio. De fato, a gente tinha aula de matemática juntos, ele passava a aula toda dormindo ou então jogando bolinhas de papel nos nerds.– Olá, sou Sophia Abrahão, mas pode me chamar de...– Soph. – Ele completou. – Pelo o que eu sei, era pra você estar se divertindo. – Ele disse. – Sua mãe fez a festa exatamente para isso.– Eu sei, mas...– Desculpe. – Ele me interrompeu. – Sei que não deveria estar me metendo. Mas sua mãe está muito preocupada com você, ela e minha mãe se tornaram amigas.– Eu sei o quanto minha mãe está preocupada comigo. – Eu disse. – Mas é difícil. Não foi fácil sair do Brasil, eu tinha amigos lá...– E um namorado. – Ele disse baixo.– Largar tudo lá e vir morar aqui em Londres foi difícil. – Eu disse ignorando o comentário dele. – Eu não me adaptei, não consegui fazer novos amigos e...– Se você ao menos tentasse... – Ele disse.– As coisas não são tão fáceis. – Eu disse baixo.– Me desculpe, – Ele disse. – eu não deve...– Sem problemas. – Eu o interrompi. – Se me der licença.Subi, nem me importando se minha mãe estava olhando ou não, e me tranquei no quarto.Aquela conversa já estava me irritando. “Quem ele pensa que é?” Pensei. "Garoto atrevido."O pior de tudo era que, tudo o que ele disse, era verdade. FlashBack end O colégio estava bem arrumado, a música estava alta – tocava Tik Tok da Ke$ha – alguns alunos estavam no jardim conversando. Quando disseram que ninguém iria perder aquela festa, não estavam mentindo. Parecia que todos os alunos estavam lá, e tinha até algumas pessoas tentando penetrar.Desci do carro sentindo todos os olhares na minha direção. Algumas pessoas cochichavam e outras até apontavam, encarei meus pés na tentativa de ignorar aquele povo.– O que foi? – Micael me perguntou.– Você poderia chamar menos atenção. – Eu disse encarando-o.– Vai ter que se acostumar. – Ele disse baixo.– O quê?– Nada. – Ele disse me abraçando pela cintura.– Agora você ta chamando mais atenção ainda. – Eu reclamei. Vendo uma garota do segundo ano soltar um grito de exclamação e a outra garota do primeiro ano ficar totalmente boquiaberta.– Soph, não me diga que liga pro que os outros dizem?– Não, eu realmente não me importo. – eu disse – Mas eu não gosto de ser o centro das atenções, isso me incomoda.– Esse é o preço que você esta pagando por vir comigo, baby – ele disse.– Muito engraçado Borges. Até parece que você não se lembra daquela maldita aposta. Seu insuportável.– E você é muito rebelde Borges– ele disse rindo – Maldita não, BENDITA aposta.– Pois eu digo que é MALDITA aposta.– Como queiras, estressadinha.– Insuportável!– Rebelde! Flashback Olhei para o convite em minhas mãos. O famoso Baile de Primavera. Segundo a Diretora Carter: “O evento mais esperado do ano”. Que diferença um Baile de Primavera iria para fazer pra mim? Eu não iria. Minha mãe só não podia ficar sabendo, ela com certeza me obrigaria a ir ao Baile.Olhei para os lados, para ter certeza de que ninguém estava olhando para mim, e joguei o convite do maldito Baile no lixo.Peguei meu lanche e fui me sentar na mesma mesa de sempre.Eu estava lanchando em paz, até o meu vizinho, vulgo Micael Borges, aparecer no meu campo de visão.– Você perdeu isso. – Ele disse segurando o convite que eu tinha acabado de jogar no lixo.“Argh, que garoto intrometido!” Eu pensei. Ele me olhava esperando uma resposta, mas eu continuava calada.– Se importa se eu sentar? – Ele perguntou. Eu dei de ombros e ele se sentou ainda me encarando.– Isso é seu. – Ele disse me entregando o convite.– Eu joguei isso fora. – Eu disse apontando para o convite. – E, aliás, desde quando você fica me observando?– Hoje, por acaso, eu passei a te observar. – Ele disse. – Porque jogou o convite no lixo?– Por que eu não vou ao Baile.– A Diretora Carter não ficaria feliz se visse você jogando esse convite no lixo, e sua mãe ficaria tão feliz com...– Minha mãe não pode saber da existência desse baile. – Eu disse.– Por quê?– Porque ela vai me obrigar a ir pra esse baile.– Eu acho que você deve ir a esse baile. – Ele disse.– Ah é? E por que você acha isso?– Você poderia fazer novos amigos. – Ele disse.– Argh, você é insuportável. – Eu disse irritada.– E você é rebelde.– Insuportável!– Rebelde!– Insuportável!– Rebelde!– O que você quer? – Eu perguntei.– Vamos fazer uma aposta... – Ele disse. –... Se eu te convencer a ir ao Baile...– Se liga garoto, você nunca vai conseguir me convencer. – Eu disse rindo.– Será que eu posso terminar de falar? – Ele disse. – Como eu disse, se eu te convencer a ir ao Baile, você vai ser o meu par no Baile.– E se você não conseguir me convencer? – Eu não vou ao Baile. – Ele disse. – Então, topa?– Fechado. – Eu disse sorrido. – Se eu fosse você, Borges, nem me preocuparia em arranjar uma roupa pro Baile.– Eu tenho minhas cartas na manga, Abrahão. – Ele disse rindo – Rebelde!– Insuportável! Flashback end – Dá pra parar de olhar pro seus pés? – Micael disse. – Soph, eu não estou chamando atenção, quem ta chamando atenção é você!– Não era pra eu estar aqui. – Eu disse ainda olha pros meus pés. – Eu odeio ser o centro das atenções.– Apenas aproveite. – Ele disse. – Com o tempo você se acostuma.– Fala sério, Micael. – Eu disse o encarando. – Depois desse Baile, ninguém vai lembrar mais de mim.– Talvez sim... Talvez não. – Ele disse rindo. – Olha, a Mabel vem ali.Ele apontou para uma garota loira que vinha sorrindo em nossa direção. Mabel estava com um vestido vermelho, curto, rodado e tomara-que-caia. Ela poderia facilmente chamar mais atenção que eu.– Soph, você tá linda. – Ela disse sorrindo.– Você também. – Eu disse. – Então, Micael cumpriu o trato.– Claro que sim. – Micael disse rindo. – Trato é trato.– Jogo sujo. – Eu disse baixo.– Aposto que você ainda vai agradecer a mim e ao meu irmão por isso. – Mabel disse sorrindo.– É, eu ficaria assustada se você e Micael NÃO fossem irmãos.– Tudo o que eu fiz foi por um bom motivo. – Mabel disse sério.– Sim, seus pais tiraram você do castigo, e você pode vir ao baile. – Eu disse séria.– Mabel, esquece. – Micael disse. – Sophia nunca vai esquecer a ajudinha que você me deu.– Nada contra você, Mabel. – Eu disse. - Mas seu irmão ainda me paga. Flashback Fazia uma semana desde a aposta que eu fiz com Micael, e ele ainda não tinha feito nada pra tentar me convencer. Eu tinha duas opções:1. Ele tinha desistido da aposta – eu rezava para que isso acontecesse todo dia.2. Ele estava tramando alguma coisa – aquele sorriso que ele dava toda vez que me via não negava essa hipótese.Todo dia eu ficava plantada na porta de casa, com medo de que ele viesse e contasse para minha mãe sobre o maldito baile.Eu estava no quarto estudando, ou fingindo que estava estudando já que eu não conseguia entender nenhuma linha do que lia. Meu olhar se desviava do livro para a janela do quarto dele toda hora, mesmo sem eu querer. O que estava acontecendo comigo? Meus pensamentos começavam com Micael e terminavam com Micael. Eu estava enlouquecendo. Ou estava me apaixonando?– Soph, – Ouvi a voz da minha mãe e me virei pra ela, que estava na porta do quarto. – tem uma garota aí querendo falar com você.– Quem?– O nome dela é Mabel Borges.Franzi o cenho. Eu não conhecia nenhuma Mabel Borges.“PERA AÍ! Mabel Borges. Borges. Micael Borges. Aposta. Eu vou matar aquele garoto”Levantei num salto e corri, quase caindo, até a sala. Uma garota estava sentada no sofá. Ela se parecia muito com Micael.– Olá! – Eu disse meio sem jeito.– Oh, olá. – Ela disse. – Eu sou Mabel, a...– Irmã do Micael.– É, ele me mandou aqui pra falar com você.– Falar o quê?– Eu estou de castigo, não vou poder ir ao baile. E você pode ir ao baile e não vai?– Eu não gosto de bailes.– Eu sonhei com esse baile e...– Meninas, vocês vão querer alguma coisa? – Minha mãe perguntou.– Não, mãe.– Me desculpe por isso, mas o Micael me prometeu que vai convencer meus pais a me deixarem ir ao Baile.– O quê?– E então Soph, você vai ao Baile de Primavera da escola?– Shh... Não... Por favor. – Eu tentei impedi-la.Tarde demais! Ela falou em alto e bom som para fazer com que minha mãe, que estava voltando para a cozinha, ouvisse.– Baile de Primavera? – Minha mãe disse voltando para sala.– Baile de Primavera? – Eu me fiz de desentendida.– Sim. – Mabel falou segurando o riso. – Sophia, você não falou pra sua mãe sobre o baile?– É filha, porque você não me falou sobre o baile? – Minha mãe perguntou.– O que você acha? – Eu respondi.– Ah, filha. Isso é perfeito! – Minha mãe disse sorrindo. – Quando é o baile?– Sábado que vem. – Mabel respondeu.– Sábado que vem? A gente tem que arranjar logo um vestido e... – Minha mãe disse eufórica.– Mãe! – Eu a cortei. – Eu não vou ao baile.– Como assim não vai? É claro que você vai! Um baile de primavera só tem uma vez por ano.– Concordo! – Mabel disse. Lancei um olhar significativo para ela que riu e murmurou “Desculpe, mas acordo é acordo”.– Você vai sim. – Minha mãe disse.– Mas...– Nada de “mas”. – Ela me cortou. – Você vai e acabou.– Bem, eu tenho que ir... – Mabel disse. –... A gente se vê no Baile, Soph.Tranquei a porta do quarto e suspirei aliviada. Desde que Mabel foi embora, minha mãe não parara de falar do baile um minuto qualquer. Eu tive que ficar sentada, ouvindo ela ajeitar os últimos detalhes para o baile, vestido – ela quase teve um infarto quando eu disse que queria que o vestido fosse preto – sapato, maquiagem, cabelo e mais outras coisas inúteis. E quando eu pensei que iria me livrar, ela me perguntou “E quem vai ser seu par?” e eu fui obrigada a dizer “Micael Borges”, – notícia que a fez pular de alegria.Ouvi um barulho na minha janela e fui ver quem era. Micael estava lá, eu não sabia que a janela do quarto dele era de frente para minha.“Acho que ganhei a aposta.” Ele escreveu em um pedaço de papel.“Jogo sujo, Borges.” Eu escrevi.“Mas eu ganhei, e você vai ter que ir comigo ao baile.”“Te odeio.”“Você fica bonitinha irritada.”“Fuck You.” Flashback end – Vamos dançar. – Micael disse de repente.– Micael, eu não sei dançar também. – Eu disse enquanto ele me carregava para pista de dança.– Não tem problema. – Ele disse. – Eu também não sei dançar.- Mas...– Confia em mim. – Ele disse dando uma piscadela.Coloquei minhas mãos no pescoço dele enquanto ele colocava as deles em minha cintura. Nós tentávamos acompanhar o ritmo da música, mas não dava muito certo. Ninguém seria capaz de dançar pior do que nós dois. Rir só de pensar nisso.– O que foi? – Micael me perguntou.– Ah Micael, a gente dança muito mal. – Eu disse rindo.– Ah, qual é? Não estraga o momento.Gentilmente, Micael me fez encostar minha cabeça em seu peito e beijou o topo da minha cabeça. Eu me perguntei o que estava acontecendo e se era certo. Mas Micael sussurrava a letra da música no meu ouvido, me causando arrepios.– Micael, – Eu disse desencostando minha cabeça do peito dele. – isso ta bizarro.– Você é impossível. – Ele disse. – Deixa eu me preparar.– Preparar pra quê?Ele fez um gesto para que eu me calasse e foi aproximando nossos rostos. Ele estava perto, muito perto, perigosamente perto. Sua respiração já batia no meu rosto, eu estava ficando bêbada com o hálito dele. As famosas e conhecidas borboletas corriam pelo meu estômago.– Micael, o que você tava fazendo? – Eu perguntei. “Boa pergunta, Abrahão, até parece que você não sabe.”– O que eu queria fazer desde a primeira vez que te vi. – Micael disse.Ficamos alguns segundo nos encaremos até Micael selar nossos lábios. A língua dele pediu passagem e eu cedi sentindo meu corpo inteiro tremer.– Além de rebelde, você é lerda? – Micael disse partindo o beijo. – Porque nunca percebeu...– Porque ao invés de me falar, você ficou enchendo o meu saco.– Tudo bem. – Ele disse rindo. – Abrahão, quer namorar comigo?– Ham? É sério?– O que você acha?– Tá... Eu aceito – Eu disse beijando Micael de novo.– Sua mãe vai ficar muito feliz. – Ele disse entre o beijo.– Ela vai mandar soltar fogos. FIM
web adaptada!
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welovefanfics · 7 years
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Web Cap. Único - Amantes
Pov Sophia Estava seguindo para meu trabalho, e como sempre com aquela sensação de estar sendo perseguida!Odeio isso!A mesma coisa sempre! Quando ia saindo de la já era noite, me enrolei assinando uns papeis!Ia saindo mais vi uma luz acesa, era a sala do meu "Chefe" sorri, fui até la e entrei! Sophia: Oi!(Ele estava virado olhando uma prateleira) Micael: O que ainda faz aqui?(Se virou indo até a mesa com uns papeis na mão) Sophia: Me enrolei com uns papeis!(Micael se sentou em sua cadeira) E você? Micael: Muito trabalho! Sophia: Da pra perceber!(Foi ao lado dele) É o contrato? Micael: Uhum!Tem alguma coisa errada nisso! Sophia: Quer ajuda pra ler? Micael: Não precisa...estou cansado, vou levar pra ver em casa! Sophia: Hum...(Foi atrás dele e começou a lhe fazer massagem) Micael: Você não veio aqui pra me ajudar Abrahão!(Riu) Sophia: Depende do modo como você quer que eu ajude!(Falou no ouvido dele sorrindo, ele girou a cadeira de rodinhas fazendo ela cair em seu colo, ela riu e ele a beijou...) Vamos pro meu apartamento? Micael: Quem sabe mais tarde!(Falou rouco) (Se beijavam...Ele se levantou com soph no colo e a colocou encima da mesa se enfiando no meio das pernas dela...Ela prendeu seus dedos no cabelo dele e ele foi com os beijos pra seu pescoço) Micael: Sabe o que eu passo o dia inteiro vendo seu decote e suas pernas e não poder fazer nada? Sophia: E se pudesse, o que faria? Micael: Te beijaria toda!(Ela sorriu) (Ele desabotoa a blusa de Sophia e subiu um pouco a saia dela pra ela poder abrir mais as pernas...Ela levou a mão na calça dele mais um barulho os despertaram) Sophia: O que foi isso? Micael: Não sei! Sophia: Só estava nós dois aqui! Micael: As vezes é o segurança! Sophia: Não sei não... Micael: Ok!Eu vou ir ver!(Se afastou dela que arrumou a camiseta e desceu a saia) Sophia: Espera, eu vou junto! (Sairam da sala, estava tudo escuro!Sophia foi até sua mesa) Sophia: Minha bolsa... Micael: O que que tem? Sophia: Sumiu!E meu celular também! Micael: Não levou na minha sala? Sophia: Não, estava aqui!Merda... Micael: O que foi? Sophia: Sei la, esses dias estavam o a sensação de estar sendo seguida! Micael: Coisa da sua cabeça... Sophia: Ah, e por isso minha bolsa sumiu! Micael: As vezes foi alguém que entrou aqui! Sophia: Um alguém que só levou minha bolsa e não tentou abrir o cofre? Micael: Não sei. As vezes viu a luz acesa e fugiu! Sophia: Uhum...Ainda bem, não que...(Um barulho agudo a fez assustar, e logo depois olhar pra Micael que se apoiou na mesa)Micael! (...) Pov Sophia Andava de um lado e pro outro naquele hospital...merda. Estava desesperada!Quando vi uma mulher chegar...Não podia ser. Jade: Cade ele? Sophia: Entrou na cirurgia!(Engoliu o seco) Olha eu... Jade: Não se desculpe, eu já suspeitava, nunca tivemos relações, não passava de beijos frios, nosso casamento foi arranjado e ele não me amava!Mais mesmo assim, me magoava saber que ele tinha uma amante! Sophia: Vo...você sabia? Jade: A 1 mês...e...encontrei seu crachá no carro dele. E um brinco! Sophia: Eu não queria... Jade: Mais fez.(Se sentou) Espero que ele fique bem! (Passou as horas) xx: Por favor, acompanhantes de Micael! Jade: Eu... xx: Você é? Jade: Ex-mulher! xx: A cirurgia ocorreu bem, retiramos a bala e ele esta descançando no quarto, se quiser entrar para ve-lo! Jade: Quero sim! xx: Me acompanhe! Jade: Vem? Sophia: Não obrigada!(Disse cabisbaixa) (...) Jade: Micael!(Entrou no quarto) Micael: Jade! Jade: Esta bem? Micael: Sim!Só preciso descansar...Cade minha secretaria, ela ta bem? Jade: Não finja pra mim!Ela esta bem!Ela conseguiu ligar pra policia! Micael: Fingir o que? Jade: Eu quero divorcio Micael! Micael: O que? mais porque? Jade: Você sabe o porque!Tchau Micael! (Saiu) Povs Sophia Vi Jade saindo, não podia ficar ali!Entrei no quarto e vejo Micael me olhar! Sophia: Ainda bem que esta bem! Micael: O que você falou pra ela? Sophia: Ela quem? Micael: Jade!Por que contou pra ela sobre nos dois! Sophia: Eu não falei nada ela descobriu sozinha! Micael: Por que devo acreditar! Sophia: Micael!(O olhou) Micael: Sai Sophia!Pensei que era diferente! Sophia: Você não sabe o que esta falando!(Saiu) (1 semana depois) Pov Sophia Estava em casa, comendo sorvete e assistindo filme...A campainha tocou e eu fui atender... Sophia: Você! Micael: Oi! Sophia: O que quer? Micael: Pedir desculpas. Falei com jade e... Sophia: Acha que esta tudo bem? Você me ofendeu Micael! Micael: você queria que eu pensasse o que? Tinha acabado de saber que minha mulher... Sophia: Se ela era tao importante pra vc pq a traiu comigo? Micael: Não é isso! Sophia: e oq então? Micael: Só não queria que acabasse assim! Sophia: Pra vc eu só servia na cama não é mesmo? Micael: Claro que não! Sophia: Então porque fez isso? Micael: Eu estava...confuso soph!Só queria recomeçar esta bem? Sophia: Micael... Micael: Por que Você se demitiu? Sophia: Não queria aguentar todos me chamando de biscate pelas costas!E nem ter que te olhar e lembrar de como se referiu a mim! Micael: Volta Sophia! Sophia: Prefiro deixar tudo assim Micael! Micael: Por favor... Sophia: Desculpa! Não da! Micael: Só hoje...(Sophia o olhou) Só essa noite...ai te dou o tempo que precisar... (Ele se aproximou e pegou ela pela cintura...ela respirou fundo e fez que sim...Se beijaram, ele fechou a porta com o pé e a empurrou em direção ao quarto, já sabia o caminho de cabeça por tantas vezes que passaram por ali! Quando chegou no quarto dela a colocou na cama ficando por cima...Foi tirando a camiseta dela devagar, e logo depois o shorts, ela arrancou a camiseta dele jogando em qualquer lugar e desceu o zíper da calca!Quando conseguiu tirar voltaram a se beijar...Ele desceu pro pescoço dela e tirou seu sutiã  ela gemeu, ele desceu pela barriga dela e foi tirando sua calcinha devagar...Quando subiu beijou cada lugar que passava e enfim chegou em sua boca, ela tirou sua cueca e colocou suas pernas na cintura dele, prendeu sua mão nos cabelos dele e ele a completou...Depois de vários movimentos lentos e fortes ele apoiou sua cabeça no ombro dela cansado...Quando  normalizaram suas respirações ele sussurrou no ouvido dela) Micael: Feliz Aniversario!(Ela sorriu...ele tinha lembrado) fim.
(adaptada de luar, creditos a autora!)
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welovefanfics · 7 years
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Continuação de Perfect.
Depois de muito relembrar veio um médico falar com ele Mica: E ai Doutor como elas estão ?Dr.: Bem eu vim lhe chamar porque o parto vai ter que ser feito agora, ou o bebê pode não sobreviver O mundo dele desmoronou Mica: E a minha esposa ?Dr.: Se demorarmos muito para tirar a criança ela também pode morrer, e além disso é uma cirurgia muito delicada uma vez que ela perdeu muito sangue com aqueles cortes profundos que ela adquiriu, mas precisa ser feito agora, você vem comigo ?Mica: Claro que sim Ele seguiu o Doutor até a sala de cirurgia e viu sua pequena deitada naquela maca com o braço enfaixado e muito pálida, eles não poderiam perder mais tempo, a cirurgia começou e ele só via sangue e mais sangue, nada do bebê, os batimentos cardíacos de Sô estavam ficando cada vez mais fracos até que ele ouviu um choro ecoar pela sala era o chorinho de sua filha, mas o que era pra ser alegria se tornou em preocupação, o coração de Sophia parou de bater, tiraram Micael da sala as pressas e tentaram reanimar a garota e ele só fazia chorar do lado de fora na sala de espera, exatos 10 minutos se passaram até que o Doutor veio com uma cara até que boa Dr.: meu caro, sua esposa está necessitando urgentemente de uma transfusão de sangue, ela está internada na UTI e está em coma induzido pra facilitar as coisas, você sabe por acaso qual o tipo sanguíneo da sua esposa ?Mica: Ela é AB negativo que nem eu Dr.: Sério ?Mica: Sim Dr.: Então fica muito mais fácil, venha comigo vamos ver se você pode doar sangue a ela Mica: Ok. Eles foram até a sala e graças a Deus Micael era completamente compatível com ela, ele fez a doação de sangue para sua princesa e assim que foi colocada a bolsa de sangue eles tiraram a menina do come induzido agora era esperar para que ela acordasse, enquanto ela não acordava, Micael foi ao berçário ver a sua filha pela primeira vez, ao ver a menina ele ficou encantado, ela era a cara da mãe, os pequenos olhos azuis e os cabelos loirinhos, ela estava sorrindo pra ele, era uma mistura perfeita o sorriso do pai, o nariz do pai com os olhos e os cabelos da mãe, ela era simplesmente linda, ele pediu pra enfermeira pra pegar a menina nem que fosse um pouquinho, mas ela disse que não seria possível, então ele voltou pra ver sua pequena que graças a Deus acabara de sair da UTI, ela já se mostrava mais forte e estava acordando, ele deu um beijo na testa dela, em seu nariz, em suas pequenas bochechas e por fim lhe deu um selinho Sô: ...Mica..el –ela disse bem baixinho quase inaudível mas ele a ouviu Mica: meu amor, me perdoa por favor, eu fiquei com tanto medo de te perder meu anjo, eles induziram seu parto meu amor, nossa filha é linda demais é a mistura perfeita de nós dois Sô: F...Foi você quem me salvou ?Mica: Foi princesa, eu não deixaria de ser seu Marido por causa de nenhuma garota, e sabe porque ?Sô: Porque?Mica: Porque nenhuma delas é você meu anjo Ele se aproximou dela e deram um beijo calmo e apaixonado Sô: Amor, quero ver nossa filha Mica: Perai eu vou pedir pra enfermeira trazer ela aqui So: Ok. Ele foi avisou o Doutor que Soph tinha acordado e ainda implorou pra deixarem ela ver a pequena menina deles, ele deixou, mas primeiro examinou Sophia que estava muito melhor, e depois mostrou a pequena menina enrolada nos panos pros dois Sô: Amor, qual vai ser o nome dela ?Mica: Que tal Mariana?Sô: Amei, é a nossa Mari 3 dias mais tarde, Soph foi liberada do Hospital junto com a pequena Mari e eles finalmente foram pra casa depois do difícil acontecimento que passaram, e se eles não acabaram por causa de uma falsa amiga é porque o amor que eles sentem um pelo outro é bem maior do que uma briga Dizem que o Amor tudo supera, e eu realmente acho que supera mesmo FIM OU NÃO !
(WEB ADAPTADA DE LUAR, A OFICIAL AQUI > http://web-luar-amoryfoto.blogspot.com.br/2013/10/web-de-capitulo-unico-perfect.html , TODOS OS CREDITOS A ELA! *_*
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welovefanfics · 7 years
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WEB DE CAPÍTULO ÚNICO: PERFECT
Uma Gilete, era o que ela tinha em mãos; grávida de 8 meses completos ela havia acabado de ter uma briga feia com seu marido...#FlashBack ON#Os dois estavam no shopping, iriam ao cinema ver um romance que acabara de ser lançado...-Amor, vou ao banheiro enquanto você compra os nossos ingressos e afins
-Ok denguinho Ela foi rapidamente ao banheiro, porém quando voltou preferia não ter nem saído de casa naquele dia, ela viu algo que acabou com ela. Seu MARIDO estava aos beijo com a sua “melhor amiga”- MICAEL, ALINE, EU NÃO ACREDITO- So, eu posso explicar-Eu não quero ouvir, eu vou embora, me deixa em paz. Dito isso Sophia saiu andando pelos corredores do shopping com lágrimas aos olhos assim que saiu do shopping pegou o primeiro taxi que viu e foi embora pra casa#FlashBack OFF# E agora estava ela em seu quarto chorando com uma navalha na mão, sem conseguir se aguentar mais ela pegou a gilete e começou a se cortar, logo havia uma palavra escrita com os cortes profundos em seu braço... Logo depois, ela deixou o sangue escorrer, se deitou na cama de barriga pra cima e se pôs a chorar, ela soluçava sem pudor até que seus pulmões começaram a falhar e ela desmaiou com uma falta de ar imensa#Com Micael#-ALINE EU NÃO ACREDITO SUA LOUCA ME AGARROU A FORÇA, SUA VAGABUNDA-Ah mica pare de drama-Você não dizia ser a melhor amiguinha dela ?- Nunca fui amiga dela, ela que sempre foi uma idiota- Você é maluca garota, se alguma coisa acontecer com ela ou com o bebê, a culpa será sua, toda sua, então reze muito pra que eles estejam bem viu sua VA-GA-BUN-DA- Olha como fala comigo- Olha você o que faz garota Dito isso ele saiu correndo, foi até o estacionamento, pagou e pegou seu carro e foi correndo pra casa algo lhe dizia que estava acontecendo alguma coisa, ao chegar em casa o silêncio predominava procurou sua esposa por todos os cômodos do primeiro andar da casa e nada dela, subiu as escadas e foi pro quarto deles, ao entrar naquele quarto o caos o dominava, Sophia estava desmaiada com cortes profundos que ainda sangravam em seu braço esquerdo, e ela estava desmaiada, e ele pode perceber que ela respirava com muita dificuldade e ele se desesperou mais ainda ao ver que havia sangue em seu short foi ai que ele se desesperou, não pensou duas vezes e pegou ela no colo cuidadosamente e correu com ela para o hospital Ao chegar lá, ele explicou a situação aos médicos e foi obrigado a ficar na sala de espera, enquanto estava sentado lá, ele relembrou do dia que eles se conheceram #FlashBack ON#Eles estavam no último ano da escola, era o primeiro dia de aula e uma menina novata tinha chegado, ela possuía cabelos loirinhos e olhos azuis era linda, logo ele quis se aproximar, era um menino normal, estava sempre na média e ao mesmo tempo era bem popular Mica: Oi, me chamo Micael Borges, bem vinda a escola e qual o seu nome ?Sô: Oi me chamo Sophia Abrahão e obrigado Micael Mica: Perai, seu pai é o Renato Abrahão?Sô: É sim, você já estudava aqui ?Mica: Sim, sempre estudei por aqui, e você veio de onde Sô: Eu vim de São Paulo (N/a: Eles estão em Rio de Janeiro)Mica: Nossa que legal, e veio pra cá porque ?Sô: Bem toda a minha família esta se mudando pra cá então eu que não iria ficar sozinha por lá não é mesmo ?Mica: Claro, mas me conta, está morando aonde ?Sô: Em Copacabana Mica: Que bacana, moro lá também Sô: Sério ? em que prédio ou mora em casa ?Mica: Moro num condomínio Sô: Aquele chique que tem piscina, pracinhas e campo de futebol ?Mica: Esse mesmo Sô: Sabe que eu também, moro lá com meus irmãos e meus pais Mica: Que legal, vai ver a gente é vizinho e nem sabia Sô: Verdade
Eles continuaram conversando animadamente, assistiram as aulas e logo depois foram juntos pra casa no carro dos pais de Micael que pagavam um motorista particular pro filho, ao pararem na casa dele descobriram que eram vizinhos e passaram o dia todo conversando na casa dela, ele conheceu seus irmãos e seus pais e eles agora eram como melhores amigos, no terceiro mês daquela amizade algo novo surgiu e os dois se apaixonaram um pelo outro, Micael não perdeu tempo e assim que percebeu que realmente gostava dela pediu a menina em namoro, quando o ano acabou eles foram fazer faculdade, para sorte deles, passaram os dois pra mesma faculdade, só que em cursos diferentes e no dia em que se formaram, foi o dia em que eles foram morar juntos#FlashBack Off#Mais lembranças invadiram a mente do garoto, que se lembrava agora do dia em que pediu a sua princesa em casamento, e o dia em que tiveram a primeira noite de amor, e também quando descobriram da gravidez de Soph e quando descobriram o sexo da criança
#FlashBack ON#Ela quando chegou no apartamento deles encontrou a sala acesa a luz de velas e pétalas de rosas vermelhas espalhadas pelo chão, e logo em seguida ao fechar a porta encontrou um bilhete“Boa Noite meu amor, hoje o dia é só nosso estou na sala de jantar a sua espera meu bemBoa noite princesa Micael”Ela correu até a sala de jantar mas em vez de encontra-lo encontrou apenas mais um bilhete“Oh minha princesa me perdoe, eu devo ter dito sala de jantar pra você não é mesmo ? Eu quis dizer que estou no nosso quarto lhe esperando sem camisa  meu bemTe Amo Micael”Ela suspirava a cada palavra que lia, estava completamente apaixonada por aquele homem, ela correu pro quarto deles e ao chegar lá viu ele mais bonito do que o normal e ele segurava um buque de rosas azuis suas rosas preferidas, ele entregou o buque a ela e ela pegou a pequena carta  e enquanto lia Micael pronunciava as palavras daquela carta Mica: Soph, minha pequena, minha princesa, dengo é vamos lá, eu não sou bom com as palavras mas eu vou tentar, a alguns anos atrás, nós nos conhecemos e você marcou minha vida desde o momento que disse “Oi eu sou Sophia Abrahão”, nós viramos melhores amigos desde o dia em que nos conhecemos, até que depois de três meses eu percebi que te amo, foi quando lhe pedi em namoro, e você aceitou, aquele foi um dos melhores dias da minha vida e desde ai a gente passou por muita coisa, e eu  quero que saibas que eu confio em você viu meu amor ? Bem eu já falei demais vamos ao meu objetivo, Sô eu quero que você me permita participar da sua vida para sempre, Sophia Sampaio Abrahão você aceita se casar comigo ?Assim que ele pronunciou a ultima palavra ela viu ele se ajoelhar e tirar do bolso uma caixinha de veludo em forma de uma rosa e abriu, ela enlouqueceu ao ver a aliança Sô: É claro que sim meu amor, eu te amoDito isso trocaram as alianças e começaram um beijo rápido mas apaixonado, logo os dois estavam na cama se beijando agora com pressa e com fervor, as preliminares começaram ele mordiscava o pescoço dela e dizia sacanagens ao pé do ouvido, logo ele tirou a blusinha dela e massageou seus seios por cima do sutiã e ela gemeu baixinho, ele olhou pra ela como se pedisse permissão e ela consentiu, logo ela tirou-lhe a camisa e a calça, ele estava só de box e ela só de calcinha, ambos estavam muito excitados, e não aguentando mais eles retiraram as ultimas peças, por ser a primeira vez de Sophia ele teria ir com calma pra não machuca-la Mica: Se eu te machucar me diz por favorEla apenas assentiu com a cabeça e ele começou a penetração, a dor pra ela era imensa e ela já estava chorando e ele tentava a todo custo fazer o mais lento possível para que fosse prazeroso e não doloroso, ele estava quase conseguindo entrar por completo nela, quando entrou todo ele suspirou aliviado e ela também, vinha agora a segunda parte ele começou a se movimentar e logo os gemidos de dor dela viraram gemidos de prazer, ela já pedia mais e mais logo os dois atingiram o ápice do prazer e caíram exaustos na cama ele saiu dela e a abraçou fortemente Mica: Você está bem princesa?Sô: Sim, você foi incrível, obrigado Mica mica: pelo que ?Sô: por ser o melhor noivo do mundo Mica: E você por ser a melhor noiva do universo Sô: Bobo Mica: Boba#3 meses depois#Era o grande dia do casamento deles, a missa já havia acabado e eles já estavam quase indo pra Lua-de-Mel mas antes de partirem ela precisava dizer uma coisinha pro seu Marido Sô: Mica, amor Mica: Oi dengo Sô: Vem comigo, antes da gente viajar quero te contar uma novidade, vem amorEla puxou ele e levou ele até um pacotinho branco com laço de fita vermelho Sô: Abre Mica Ele abriu e viu um sapatinho branco de lã Mica: Amor você está Sô: Grávida. Ele pegou ela e rodopiou-a no ar, e assim foram rumo a lua-de-mel#4 meses depois#Dr.: É uma menininhaOs dois estavam super emocionados, seu primeiro filho seria uma menininha e assim partiram pro shopping pra comprar o enxoval e os móveis da menina que viria por ai#FlashBack OFF#
~vou continuar na outra parte pois é bem grande-
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