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sonhoesmeralda · 12 days
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Você já ouviu falar da síndrome do personagem principal?
O significado da síndrome do protagonista na psicologia está relacionado a uma visão distorcida da realidade, em que o indivíduo se coloca no centro das atenções e desconsidera a importância e a perspectiva dos outros. Essa síndrome está associada a comportamentos egoístas e prejudiciais.
A "síndrome do personagem principal" é um termo que pode ser utilizado de forma figurativa para descrever uma tendência ou padrão de comportamento em que uma pessoa se percebe ou age como se fosse o protagonista de uma história ou narrativa, muitas vezes exagerando sua importância ou centralidade nas situações em que está envolvida.
Essa síndrome também pode ser chamada de "síndrome do protagonista" ou "síndrome do herói". Ela pode manifestar-se de várias maneiras, como a tendência a monopolizar conversas, acreditar que todas as situações giram em torno dela ou sentir-se constantemente responsável por resolver os problemas dos outros.
Em termos psicológicos, isso pode ser associado a uma necessidade de validação, uma autoimagem inflada ou uma dificuldade em reconhecer e respeitar os limites dos outros.
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sonhoesmeralda · 4 months
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Almas perdidas em buracos negros: um dilema entre ciência e fé
Vejam que pergunta curiosa eu fiz para o ChatGPT.
Se uma nave espacial hipotética fosse absorvida por um buraco negro e a tripulação dentro dela morresse, de acordo com a teoria atual da física, haveria alguma explicação ou previsão sobre o destino das supostas 'almas' das pessoas? Elas retornariam à Terra ou permaneceriam dentro do buraco negro?
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Resposta resumida: Essa é uma pergunta muito complexa e intrigante, que envolve aspectos científicos, filosóficos e religiosos. A resposta pode depender da forma como você define o que é uma alma e qual o seu papel no universo. Do ponto de vista da física, não há nenhuma evidência de que a alma exista como uma entidade separada do corpo, que possa sobreviver à morte ou viajar pelo espaço. Portanto, se uma nave espacial fosse absorvida por um buraco negro, tudo o que estivesse dentro dela, incluindo a matéria e a energia dos corpos e das mentes dos tripulantes, seria destruído pela força da gravidade, que esticaria e rasgaria a matéria em partículas subatômicas. O que acontece com essas partículas depois de cruzarem o horizonte de eventos, o limite do buraco negro, é um mistério para a física.
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sonhoesmeralda · 5 months
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Sentimento Corporal
Período solar
24 de outubro a 22 de novembro
Domicilio planetário
Plutão e Marte
Exaltação de Mercúrio
Exílio de Vênus
Queda de Júpiter
Classificação
Animal, frio e úmido
Feminino, negativo, introvertido, Yin
Fixo, força passiva, ritmo estável
Água
Mito
Por ordem de Juno, o Escorpião ergueu-se da terra para atacar Órion; também fez disparar os cavalos do Sol, conduzidos por Faetonte. Júpiter o puniu duramente, atingindo-o com um raio.
Símbolo
Decomposição e fermentação das folhas caídas no chão; devastação da natureza visível. Fermentação plutoniana, preparando a Terra para novo plantio. Simboliza a morte, a destruição, as transformações ocultas.
Potencialidade elementar
Corpo - Vigoroso e magro, de estatura média; porte robusto. Olhar magnético, linguagem envolvente. Ritmo biológico acelerado; energia concentrada na expressão física, inquietação motora. Atrai acidentes e morte brusca. Propensões autodestrutivas com grande poder regenerativo. Referência anatômica: genitais; remédio de fundo: Calcárea Sulfúrica; ervas harmonizantes: ginseng, guaraná, manjericão.
Psique - Ação das emoções sobre a base corporal. Inserção rebelde do ego aos contextos convencionais. Reflexos rápidos e audácia provocativa; caráter anticonformista e criativo. Temperamento vital-motor; humor paradoxal. Pensamento engenhoso, de fluxo intermitente e conteúdo experimental; concentração dispersiva, memória seletiva. Gostos elaborados, hábitos inusitados; moral transformadora. Impulsos primários de rebelião criativa. Tendência à imprudência.
Afetividade - Sensível, inconstante e erótica. Sexualidade experimental intelectualizada. Paixões ardentes e possessivas; emoções e sentimentos poderosos e imaginativos. Busca do novo e impensado. Amor ciumento, obstinado e rancoroso.
Manifestação dinâmica
Energética apassivadora ativada por Plutão e Marte. Prevalecem a transmutação, a análise e a decomposição, o sentido da finalidade, a ação passional no meio exterior. Está ligado à ousadia, determinação, perspicácia e criatividade, mas também ao autoritarismo, angústia, revolta e sadomasoquismo. Socialmente, marca os cirurgiões e legistas, analistas, militares, artistas e subversivos em geral.
Sintonias naturais
Cor: vermelho-escuro e castanho; metal: ferro; pedras: opala, hematita; plantas: orquídea, acácia; animais: lobo e águia; perfume: sândalo, patchouli; condimento: pimenta, pimentão; instrumento musical: percussão; países: Noruega, Síria; apóstolo: Judas Iscariotes; orixá: Xangô; personagem: James Bond, de Ian Fleming.
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sonhoesmeralda · 5 months
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Uma interpretação da carta para pessoas nascidas entre 23 outubro e 21 de novembro (feita por um especialista).
O escorpião vai extrair uma joia do fundo do lodo.
Ao atingir seu objetivo ele se transforma na águia e levanta voo. Mas para isso tem que dominar o dragão que representa as forças caóticas do inconsciente.
No canto inferior esquerdo aparece um bebe segurando uma caveira, o que representa a eterna renovação.
A cobra é a energia primária (da terra) se elevando ou se transmutando para levar a um nível mais elevado todo o passado para que a águia possa alçar o voo.
No meio da imagem do lado direito aparece a pequena figura de um iogue em meditação que representa o esforço de auto transformação, característica do signo.
O Santo Graal representa um tesouro espiritual oculto. Que deve ser procurado e descoberto. Tem o mesmo sentido da joia encontrada no pântano.
Todos esses símbolos representam um potencial desconhecido que deve ser trazido à tona.
A paisagem do fundo representa ruínas escarpadas, o que simboliza o terreno áspero e perigoso do caminho de escorpião.
*Em breve, mais posts sobre signos.
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sonhoesmeralda · 5 months
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"Foi quando meu pai me disse filha Você é a ovelha negra da família Agora é hora de você assumir"
Ovelha Negra - Rita Lee
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sonhoesmeralda · 6 months
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Vamos falar sobre saúde mental? Bora!
Gostaria de ressaltar que o diagnóstico de esquizofrenia, dada sua complexidade, não é infalível. E também não é uma conclusão única e imutável como outras condições médicas. Pode ser revisado e ajustado ao longo do tempo, considerando novas informações e a evolução do quadro clínico. Deve-se reconhecer que o quadro de saúde mental é dinâmico, e uma pessoa que está enfrentando desafios no momento da avaliação pode experimentar melhorias com o tempo. O histórico de casos médicos já mostrou situações em que um médico inicialmente pessimista sobre a recuperação de um paciente foi surpreendido por resultados positivos. Cada pessoa é única, e as respostas ao tratamento podem variar consideravelmente. O diagnóstico de esquizofrenia, como muitos outros diagnósticos em saúde mental, é baseado em uma entrevista clínica e na observação do comportamento. É importante reconhecer que, no dia da avaliação, o paciente pode estar passando por uma fase difícil em sua vida, e isso pode influenciar a apresentação dos sintomas.
O cliente médico pode enfrentar obstáculos ao se deparar com uma consulta contra sua vontade e ao interagir com um profissional de saúde mental desconhecido. O ambiente clínico e a relação com o profissional podem gerar ansiedade, desconfiança ou desconforto, fatores que podem influenciar a clareza na comunicação. E isso ser visto como confusão cognitiva. Em uma primeira entrevista, a percepção de falta de interesse por parte do médico pode surgir por diversos motivos, como limitações de tempo durante a consulta, a natureza técnica da avaliação, ou até mesmo barreiras na comunicação entre o paciente e o profissional de saúde mental. Adicionalmente, é importante considerar que pode haver falta de interesse também do paciente, mesmo que inconscientemente, principalmente se não tiver sido ele quem buscou a ajuda do psiquiatra, mas sim a sua família. Certamente, para alguém que sempre levou uma vida considerada "normal" até então, a experiência de buscar orientação ou conselho pode ser uma novidade.
Se um paciente não se sentir confortável com o médico, pode surgir um conflito, levando a intervenções da família em busca de uma segunda opinião. É crucial que os profissionais considerem as perspectivas da família, mas principalmente do paciente, já que este pode perceber uma interferência em sua autonomia e sentir que suas preferências não são levadas em conta. Claro que é fundamental reconhecer que, mesmo com a individualidade de cada um, vivemos em sociedade, destacando a necessidade de colaboração e compreensão mútua para um cuidado eficaz. O mundo não gira em torno de nenhuma parte isoladamente, independentemente do grau de parentesco ou diploma, reforçando a importância de um equilíbrio entre as necessidades individuais e as dinâmicas sociais. Certamente, no caso de mudar de médico, o novo profissional pode revisar o histórico do cliente por diversas razões. Ao analisar eventos passados, o médico pode interpretar que, devido a certas circunstâncias ou desafios enfrentados pelo paciente, seja necessário manter o tratamento por um longo período, às vezes dizem que ao longo de toda a vida. É notável que, em alguns casos, psiquiatras possam adotar uma postura mais cautelosa e até mesmo ter receio de admitir melhoras para determinados indivíduos.
Certamente, diversas razões podem contribuir para a dificuldade de algumas pessoas em se expressarem com clareza. A timidez é um exemplo, caracterizada pela hesitação ou inibição social, o que pode impactar a forma como alguém se comunica. Além disso, a falta de cultura ou de experiência em expressar ideias pode também desempenhar um papel significativo nesse aspecto. São aspectos naturais da diversidade humana, e é importante entender que essas características não são necessariamente indicativas de problemas mais graves.
No caso de um jovem, especialmente no contexto brasileiro, é possível que esteja habituado a utilizar uma linguagem que pode não ser considerada formal ou a mais adequada em determinados ambientes, como uma consulta, por exemplo. Nesse caso, ele pode estar consciente da necessidade de se policiar para evitar o uso de vocabulário considerado inapropriado.
Outro fator a ser considerado é o possível impacto do uso de substâncias psicoativas, como drogas, que podem afetar a cognição, a coordenação motora e, consequentemente, a capacidade de se comunicar de maneira eficaz. O consumo dessas substâncias pode influenciar a clareza na expressão verbal, bem como na transmissão de pensamentos de maneira organizada. O impacto dos efeitos cognitivos associados ao uso de drogas leves pode, em alguns casos, apresentar melhorias ao longo do tempo após a interrupção do consumo.
É um fato que, devido à história do país, à cultura predominante e ao estresse urbano, muitas pessoas podem ter predisposição para problemas de saúde mental. Às vezes, se alguém não segue o caminho de vida esperado, isso pode ser considerado como um fator contribuinte para o diagnóstico.
Também deve ser levado em consideração a importância de reconhecer que a espiritualidade e os valores da pessoa em questão podem diferir das normas convencionais. Nem todos têm fé nos conceitos mais conhecidos, como nas religiões amplamente reconhecidas, como o catolicismo e o protestantismo. Alguns individuos foram criados aprendendo conceitos de reencarnação, carma e etc. No entanto, ao discutirem essas crenças com determinados médicos, eles podem achar isso mirabolante ou até mesmo questionar a capacidade daquela pessoa para assimilar esse tipo de ideia, sugerindo que ela deve estar mais conectada à realidade. Respeitar e compreender diversas perspectivas espirituais, valores, personalidades e histórias de vida é fundamental para evitar estereótipos e promover uma abordagem inclusiva na compreensão da saúde mental. É crucial lembrar que nem tudo o que existe pode ser plenamente compreendido apenas pela ciência, e reconhecer que a diversidade de experiências e crenças contribui para um entendimento mais abrangente e respeitoso. Não há nada de errado em cultivar uma certa fé e uma imaginação fértil dentro de um certo limite, e também uma individualidade criativa, pois dizem que entre o céu e a terra existem mais coisas do que sonha nossa vã filosofia. Algumas dessas influências estão intrinsecamente enraizadas na pessoa, tornando essencial uma abordagem sensível e acolhedora para promover a saúde mental de forma holística.
Uma curiosidade que seria importante reconhecer é que a compreensão de conceitos psicológicos complexos, muitas vezes confusos de serem colocados em prática, não é uma exclusividade restrita aos psicólogos, psicanalistas e psiquiatras. Apesar da presença de muitas pessoas sem acesso à cultura no país, há algum tempo, observamos um crescente interesse de indivíduos leigos em conceitos freudianos e junguianos, em especial, tais como desenvolvimento psicossexual, complexo de Édipo, ego, id, superego e o intrigante inconsciente, além dos arquétipos. Com o advento da internet, tornou-se ainda muito mais fácil para qualquer interessado explorar esses conceitos. Basta uma simples busca no Google ou até mesmo uma interação com plataformas como o ChatGPT para acessar informações e insights relacionados à psicologia, proporcionando uma democratização no acesso ao conhecimento dessas teorias.
Embora nem todo psiquiatra atue como terapeuta, seria benéfico promover um interesse em debater esses temas, considerando que, frequentemente, há um interesse significativo por parte do próprio paciente em discutir essas questões, mesmo que não seja o foco principal do médico. Alguns até ficam surpresos quando você menciona essas ideias com eles. Entretanto, para uma conversa verdadeiramente conectada, deve-se estabelecer uma sintonia respeitosa. Em algumas situações, pode ocorrer uma dinâmica na qual o médico se percebe como dominante e, por vezes, pode interpretar as expressões do paciente como algum tipo de desorganização. Essa perspectiva hierárquica pode criar barreiras para uma comunicação eficaz e prejudicar a compreensão mútua.
A falha na exploração detalhada dos sintomas, a falta de consideração de outras possíveis condições e a não avaliação do contexto social e cultural durante o processo diagnóstico podem impactar significativamente a precisão e a compreensão da saúde mental de um indivíduo. Em muitas situações, os profissionais preferem enquadrar a pessoa em algo mais grave do que considerar outras possíveis condições. Em casos de falha na descrição dos sintomas, condições como personalidade esquizoide ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) não são devidamente consideradas, sendo tudo frequentemente enquadrado na esquizofrenia. É essencial evitar somente encaixar tudo isso em um diagnóstico mais grave precipitadamente, pois isso pode gerar estigmas desnecessários e obstruir a comunicação aberta. Alguns doutores, inclusive, parecem não estar abertos a ouvir argumentos e podem se fechar em suas opiniões, muitas vezes assumindo uma postura em que consideram que tudo é desculpa do paciente que já ouviram mil vezes.
Cada indivíduo é multifacetado, e é crucial evitar a simplificação excessiva ao reduzir alguém a um diagnóstico que, frequentemente, pode ser impreciso. Além disso, é fundamental promover uma abordagem mais abrangente na avaliação da saúde mental, questionando a validade de diagnósticos e garantindo tratamentos personalizados que atendam às necessidades específicas de cada pessoa.
Há casos em que pessoas articuladas e conscientes são identificadas com diagnósticos que podem resultar em tratamentos invasivos, como a administração forçada de medicamentos que causam tremores, sonolência, fala arrastada ou dificuldade na articulação das palavras, aumento de peso, inchaço no rosto, alterações nos níveis de triglicerídeos no sangue, diminuição na libido e no pior dos casos, internações compulsórias. Infelizmente, alguns profissionais de saúde têm um interesse suspeito na internação, muitas vezes negligenciando a perspectiva do cliente, que, por sua vez, é a parte mais vulnerável desse processo. Certamente, além de ser submetida a esses diagnósticos, a pessoa em questão deve ter outros direitos devidamente assegurados.
Pode parecer assertivo afirmar isso, mas é vital não confiar exclusivamente em profissionais de saúde que possam ter recebido uma formação superficial, muitas vezes proveniente de instituições de ensino de qualidade questionável. Estes, que podem ter cursado suas faculdades de maneira descuidada, por vezes se consideram especialistas sem terem a devida expertise. Identificam sintomas e prescrevem medicamentos apenas. Se você não tiver conhecimento sobre o médico, é importante ser especialmente cauteloso ao avaliar a confiabilidade de sua formação e experiência. Há um risco significativo ao depender desses profissionais, que, movidos por interesses financeiros, podem manter os pacientes sob seus cuidados de forma inadequada, alimentando uma dinâmica em que a saúde mental se torna uma indústria lucrativa para muitos. É particularmente preocupante observar uma tendência atual em rotular comportamentos cotidianos, como a escolha de horários atípicos ou a falta de emprego, como indicativos de esquizofrenia, desviando-se da compreensão tradicional dessa condição. No passado, o diagnóstico de esquizofrenia era predominantemente reservado para casos graves e incapacitantes, enquanto hoje em dia há uma compreensão mais ampla que inclui casos mais leves ou de início precoce da doença.
De fato, embora haja bons médicos, é observado um fenômeno em que muitos profissionais parecem inclinados a diagnosticar e prescrever medicamentos para uma variedade de situações. Os profissionais de saúde, frequentemente estressados, cansados e por vezes até mesmo também deprimidos, devido aos próprios problemas, aos graves problemas sociais e principalmente ao desafio de lidar com casos complexos, podem, em alguns casos, rotular o paciente, acreditando que ele se encaixa na categoria dos desajustados habituais. Deve-se reconhecer que existem vários graus em características psicológicas (ou problemas), e a complexidade dessas questões não pode ser reduzida a estereótipos simplistas. Essa mentalidade pode comprometer a objetividade do diagnóstico e do tratamento, perpetuando estigmas e prejudicando a qualidade da assistência prestada. É importante levar a sério o lado do paciente, garantindo que suas opiniões e desejos sejam respeitados em todo o processo de avaliação e tratamento.
No Brasil, frequentemente demonstramos um grande respeito pelos médicos, por vezes os considerando como se fossem sempre capazes de realizar milagres. No entanto, em casos de saúde mental e em outras especialidades, seria ingênuo presumir que todos são especialistas completos. Da mesma forma que o doutor pode avaliar o paciente, este último não precisa se sentir obrigado a acreditar que seu médico não está sujeito a erros ou que não possua seus próprios vícios dentro e fora da profissão.
Em casos de alta hospitalar, é surpreendente como alguém pode ter um problema mental que parece incurável em um dia e estar recuperado no dia seguinte. Embora o paciente deva desempenhar seu papel e buscar melhorias, uma simples decisão médica pode alterar significativamente o curso do tratamento. Há situações em que o indivíduo é visto como normal por todos, exceto pelo psiquiatra que identifica o problema. Além disso, os efeitos colaterais dos medicamentos e o estigma associado podem impactar significativamente o bem-estar do paciente.
A medicalização e a internação involuntária devem ser cuidadosamente ponderadas, com uma atenção especial à autonomia e aos direitos. É importante reconhecer que a internação, em certos casos, pode ser uma experiência potencialmente traumática, envolvendo riscos de ameaça, violência e, infelizmente, em algumas situações, resultar em fatalidades. Poque em alguns casos, pode ocorrer um diagnóstico equivocado ou a pessoa ter começado um tratamento contra sua própria vontade, e o ser humano em questão pode, de fato, ter plena autonomia. É fundamental reconhecer que cada indivíduo tem o direito à sua autonomia, mesmo quando enfrenta desafios de saúde mental, e não deve ser rotulado precipitadamente como alguém sem discernimento ou incapaz. A vida e o relacionamento são desafiantes para qualquer indivíduo, e todos estamos sujeitos a cometer algum ato errado em algum momento. Mesmo em situações em que haja necessidade de intervenção, é essencial garantir que o tratamento respeite os direitos individuais e busque soluções que preservem a dignidade e a integridade.
Alguns profissionais tendem a enquadrar os pacientes em diagnósticos degenerativos, conversando com eles como se fossem especiais ou tivessem alguma deficiência intelectual (muitos podem apresentar limitações em uma área específica, mas destacam-se positivamente em outras), como se não possuíssem senso comum, ou como se a compreensão deles fosse sempre distorcida e apenas a do doutor ou da família fosse integral. Alguns pacientes, dependendo do grau, percebem isso do profissional e notam que nunca irão convencê-lo do contrário. E isso torna a interação viciada e desanimadora.
A especialidade do psiquiatra não é terapia. No entanto, buscando outros profissionais, haverá mais despesas, e esse tipo de situação não terá um fim. Essa complexidade pode tornar o processo mais dispendioso e prolongado. Porque é raro encontrar o profissional certo pelo preço certo. Sempre vai ter algo para elaborar, um sonho, algo do passado mal resolvido. E não há fim nisso. É insustentável. A maioria dos indivíduos tem consciência que são imperfeitos demais para alcançar qualquer forma de individuação, termo que já mencionei em postagens anteriores no blog.
Existem casos, sim, de tratamentos necessários para a vida toda, mas isso geralmente se aplica a condições realmente muito graves. Em níveis moderados, é importante que o tratamento tenha uma duração determinada, visando à melhora progressiva e, eventualmente, a sua conclusão. A vida é dura, e vemos coisas terríveis e tristes acontecerem, mas quando lidamos com algo assim sem fim é infernal também. Problemas graves têm cura, sim. E, como eu disse no começo do texto, o diagnóstico pode ser revisado e ajustado ao longo do tempo. Qualquer pessoa no mundo convive com seus problemas.
Na sociedade, alguns indivíduos tentam impor não apenas determinados temas, mas também uma postura que pode não ser do interesse de todos. É crucial ter senso crítico para não se envolver nesse jogo, especialmente para aqueles que não querem adotar uma abordagem que não ressoa com suas próprias convicções. A maioria acaba participando, e quem opta por não o fazer é tachado como diferente. Conforme Renato Russo dizia: "Querem que sejamos todos iguais, pois assim é mais fácil nos controlar." Que grande parte das pessoas é neurótica, todos já sabemos. Ao observar as redes sociais, percebemos a quantidade de gente que não se encaixa nesse padrão que tentam impor. E se forem diagnosticar todos com base nos critérios que usam em alguns, que entraram de forma mais passiva nessa indústria da saúde mental, realmente o número de tratamentos irá sim aumentar muito.
Às vezes, alguém pergunta ou julga maldosamente se o outro tem problemas. No entanto, quem é que não enfrenta desafios nesta vida? A adversidade se manifesta de formas diversas, e quem pode verdadeiramente determinar o que é pior? Fica a dica para reflexão. Muitas vezes, as pessoas apreciam fazer comentários sobre a vida alheia, mas ao receberem comentários sobre a própria vida, reagem negativamente. Querem respeito, mas ao julgar os outros, frequentemente o fazem de maneira maldosa, revelando uma inconsistência na maneira como lidam com as interações interpessoais. Cutucam a ferida dos outros, mas é inadmissível quando alguém menciona algum defeito delas. Observamos um cenário em que a busca por aparências frequentemente obscurece a realidade, levando as pessoas a ocultarem seus próprios desafios por meio de máscaras, olhares perspicazes, sorrisos e discursos eloquentes, a fim de afirmar uma normalidade que é, na verdade, algo bastante relativo. E muitas vezes, alguém tido como normal entre quatro paredes, e de perto, não é tão normal assim.
Caso você não tenha o diagnostico, parabéns! Mas utilizar a expressão "pessoas sem essa condição" como sinônimo de "pessoas normais" pode ser considerado inadequado ou estigmatizante, pois sugere que as pessoas com a condição em questão não são normais. Pessoas sem esquizofrenia podem enfrentar uma ampla gama de condições de saúde mental, física e emocional.
Em vez disso, é mais apropriado reconhecer que todas as pessoas, independentemente de terem ou não uma condição específica de saúde, são indivíduos normais e merecem ser tratadas com respeito e dignidade. Cada um tem suas próprias características, experiências e desafios, e é importante evitar generalizações que possam sugerir o contrário.
É sempre melhor ser autêntico e não se deixar abalar por rótulos ou diagnósticos dados por gente que não conhece a sua história, seja isso vindo de amigos, colegas, inimigos, seus pais e outros parentes, médicos ou mesmo desconhecidos (Algo como a música "Exército de um homem só"). Se alguém tem opiniões ou conclusões, deixe que tenham. Infelizmente, alguns estão inclinados a fazer julgamentos precipitados, sem tomar conhecimento da perspectiva completa do outro. O mais importante é ser fiel a si mesmo e não permitir que a visão de terceiros influencie a sua autenticidade. Seja você, confie na sua jornada e nas suas experiências, pois ninguém conhece a sua verdade melhor do que você mesmo(a)! Se uma pessoa não pode ser definida nem pelo seu nome, é ainda mais evidente que não pode ser totalmente encapsulada por um diagnóstico. A identidade humana transcende as etiquetas superficiais, abrangendo uma ampla gama de aspectos que incluem emoções, experiências, valores e relacionamentos.
Para concluir, é válido ressaltar que alguns exibem uma personalidade singular e contemporânea, caracterizada por abordagens não convencionais da vida, criatividade e autenticidade. Essas características podem desafiar as normas sociais, resultando em estigmatização. É crucial promover uma cultura que celebre a diversidade de personalidades, reconhecendo e valorizando a unicidade de cada indivíduo para construir sociedades mais inclusivas e respeitosas.
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Não se resuma a qualquer diagnóstico. Você é um ser integral com muitas outras facetas, experiências, talentos e possibilidades que tornam a sua jornada única e extraordinária. E essas facetas sim merecem ser mais destacadas!
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sonhoesmeralda · 6 months
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ChatGPT
Vejam que interessante: hoje em dia, todos falam do ChatGPT. Fiz umas perguntas para ele que gostaria de compartilhar. Vou citar apenas os trechos mais importantes. Eu não sou especialista no assunto, assim como muitas outras pessoas. Por isso, recomendo que quem estiver interessado deve ir refinando as respostas do ChatGPT.
Qual a conexão entre a cura pela fala de Freud e a teoria de Lacan que enfatiza a importância da linguagem?
Freud acreditava na importância do processo de fala na psicanálise como um meio de acesso ao inconsciente. Através da livre associação, os pacientes eram encorajados a expressar livremente seus pensamentos, sentimentos e memórias, permitindo que material reprimido viesse à tona. Isso, por sua vez, facilitaria a compreensão e a resolução de conflitos psíquicos.
Lacan introduziu o conceito de "linguagem" de uma maneira mais abrangente em sua teoria. Ele enfatizou a importância dos "significantes" (unidades de linguagem) e como eles moldam a experiência psíquica. A fala, para Lacan, não é apenas uma expressão de pensamentos, mas também é uma construção complexa de significados simbólicos.
Em síntese, a relação entre a cura pela fala de Freud e a teoria de Lacan destaca-se pela continuidade e evolução das ideias psicanalíticas. Ambos reconhecem a importância da expressão verbal na exploração do inconsciente. Enquanto Freud enfoca a livre associação para desenterrar conflitos psíquicos, Lacan amplia essa perspectiva ao introduzir a dimensão linguística, destacando a influência dos significantes na estruturação da psique. A palavra não é apenas um meio de comunicação, mas também um veículo de significados simbólicos que moldam a experiência psíquica. Lacan, embora baseado nas fundações freudianas, incorpora elementos estruturalistas e desenvolve conceitos únicos, como o Real, Simbólico e Imaginário. A relação entre a fala e a cura, portanto, é enriquecida pela abordagem lacaniana, que oferece uma compreensão mais complexa da linguagem e sua influência na psicanálise.
Qual a conexão entre o significado simbólico da palavra para Lacan e o Simbólico de Jung?
Em síntese, embora Jacques Lacan e Carl Jung usem o termo "simbólico", suas abordagens são distintas. Para Lacan, o "Simbólico" refere-se à dimensão linguística e social, destacando a importância da palavra na formação da psique. Em contraste, Jung concebe os "símbolos" como expressões arquetípicas do inconsciente coletivo, representando padrões universais e experiências humanas fundamentais. Embora as ênfases se diferenciem, ambos reconhecem a influência profunda dos símbolos na psique. Enquanto Lacan explora a linguagem e as construções sociais, Jung se aprofunda nas dimensões arquetípicas e transpessoais. A interação entre essas abordagens pode enriquecer a compreensão da complexidade da experiência humana.
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Que cada um tire suas próprias conclusões.
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sonhoesmeralda · 7 months
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🤔
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“A individuação é um processo de diferenciação que tem por meta o desenvolvimento da personalidade individual. Assim como o indivíduo não é um ser isolado, mas supõe uma relação coletiva com sua existência, do mesmo modo o processo de individuação não leva ao isolamento, mas a um relacionamento coletivo mais intenso do que o geral.”
O processo de individuação é constante, não tem fim e seu objetivo máximo é nos tornar mais humanos. O resultado da individuação é incerto.
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sonhoesmeralda · 8 months
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"O Mundo de Sofia" talvez tenha sido o livro que tive mais prazer em ler em toda minha vida. Depois de anos, decidi comprar "O Dia do Curinga", também de Jostein Gaarder. Tenho certeza que irei me deliciar.
A história de Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. Um livro misterioso transformará a viagem do garoto numa autêntica iniciação à busca do conhecimento.
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"Você já pensou que em um baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?", pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia. Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia. O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.
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sonhoesmeralda · 10 months
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sonhoesmeralda · 1 year
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Vladimir Samoylovych Horowitz foi um pianista clássico virtuose. É considerado como um dos mais brilhantes pianistas de todos os tempos, devido à sua excepcional técnica aliada às suas performances contagiantes. Destaca-se pelo seu toucher sem igual, pelo controle dinâmico excepcional e pela sua mecânica única. As suas interpretações mais conhecidas e tidas como inigualáveis se referem às obras que variam do barroco Domenico Scarlatti, passando pelos românticos Chopin, |Schumann, |Liszt e chegando ao moderno Prokofiev. É considerado por muitos o indiscutível mestre em Scriabin e Rachmaninoff. No entanto, alguns críticos apontam que o seu estilo (chamado de horowitziano), por vezes, valoriza por demais a técnica em detrimento da profundidade, e que costuma fugir, com frequência, às intenções do compositor.
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https://open.spotify.com/album/2ZmFfUc0X8kAgxnTHWE7pX?si=Adu7JnY5RDSR_KRGfEydCg
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sonhoesmeralda · 1 year
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Isto é para se refletir... 🤔
Pensam no prato de comida de amanhã.
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sonhoesmeralda · 1 year
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Recomendo a todos o canal desse grande pensador brasileiro (talvez o melhor). E também é claro, o programa de conteúdo dele “Linhas Cruzadas” na TV Cultura! Vale a pena!
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sonhoesmeralda · 1 year
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sonhoesmeralda · 1 year
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Você já ouviu falar nos conceitos de Samskara e Vasana?
Samskara é um termo originário do Sânscrito, muito conhecido no Hinduísmo, que significa impressão mental, memórias residuais ou conjunto de impressões básicas e fundamentais da consciência e suas respectivas influências que foram acumuladas através de experiências diversas no passado recente ou remoto. São também reconhecidas como as repercussões, tendências ou reminiscências originárias de múltiplos renascimentos anteriores que aprisionam a consciência nos grilhões da ilusão.
Resumindo,  Samskara é o conjunto dos registros armazenados no subconsciente, que podem ser herdados de vidas passadas, ou de caráter hereditário, que causam os condicionamentos ou Vasanas. O termo samskara significa literalmente ‘ativador’. 
Há uma relação interessante. Esses ativadores subliminares ou inconscientes (Samskaras) se ligam para formar uma rede de impressões denominada Vasanas, que é nada mais que uma tendência comportamental ou impressão cármica que influencia o comportamento atual de uma pessoa.
Em outras palavras, “Vasanas” seriam os condicionamentos que os tais “conteúdos registrados com expressiva carga afetiva” acabam criando no indivíduo.
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sonhoesmeralda · 2 years
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Best-seller da obra de Zygmunt Bauman ― Amor líquido é um livro fundamental para a compreensão das relações afetivas dos dias de hoje.
Zygmunt Bauman apontou sobre a fragilidade dos relacionamentos em tempos de rápidas mudanças e adaptações. Logo, a ideia de Bauman é a seguinte: o amor, nossos relacionamentos, tornam-se cada vez mais descartáveis conforme a vida exige mais praticidade.
O amor líquido é aquele amor descartável. Ainda mais, com o advento das redes sociais, uma vida de aparências e a necessidade de sempre ter algo novo, parece que falta espaço para o amor. Assim, o amor torna-se descartável, reciclável e os relacionamentos não duram.
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sonhoesmeralda · 2 years
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"Estamos vivendo em TerraDois", diz o Psicanalista Jorge Forbes. TerraDois é um mundo geograficamente igual a TerraUm, no entanto, é radicalmente diferente do ponto de vista do laço social e da forma como vivemos. Pela primeira vez na História, temos um laço social que é horizontal, e não vertical. O que isso significa? 🤔 Significa que os momentos fundamentais da vida, do nascimento à morte, passando pela forma como amamos, trabalhamos, procriamos, educamos, nos divertimos, sofreu uma profunda mudança nos últimos 30 anos. Jorge Forbes afirma que em TerraDois, "surge um novo amor". Não se ama mais "em nome de" filhos, herança, tradição etc. Se uma pessoa está com outra é porque quer, mesmo que reclame. O "novo amor" é a nova transcendência humanista. Essas mudanças impactam diretamente nossa vida cotidiana, e fazem surgir novas modalidades de sofrimento humano. Segundo o psicanalista, não podemos mais tratar novos problemas com velhos remédios. Temos naufragado continuamente.
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