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#combater o racismo
edsonjnovaes · 2 months
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O QUE É SER “PARDO”?
O QUE É SER “PARDO” ? Chavoso da USP A dívida histórica deveria ser paga com a elevação do nível do ensino básico nas escolas públicas para igualar jovens de todas as procedências étnicas e sociais na disputa de uma vaga nas universidades. A essa afirmação óbvia, os defensores das cotas respondem com a seguinte pergunta: e a urgência de sanar as injustiças que já estão aí? Mario Sabino –…
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sarava · 6 months
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Iansã ao chegar sabe-se que o espaço foi ocupado por quem veio combater pelo que acredita até o último sopro.
Com ela, política não se resume a debate, consenso e acordo. É também confronto e adversários a derrotar. Se o inegociável se apresenta, se o diálogo se esgota, o inaceitável não se aceita, a cabeça não baixa, ela risca o chão e desafia: “Pisa que eu quero ver”.
A deusa da intensidade é a do recuo para pegar impulso. Num ambiente de ponderados, ousa rebelar-se. É a das revoltas justas, de mudanças necessárias para que se vá adiante melhor.
A que sabe que nem sempre o mundo melhora na passividade. A que não se envergonha e nem disfarça raiva diante da crueldade.
As conquistas dela vieram dos embates, da coragem, do retroceder jamais.
De Xangô, ela exigiu o compartilhamento das forças do temporal, que como companheira de trono e parceira de batalha era seu direito. De Obaluaê, ganhou o comando das almas, por ser a única com arrojo para dançar com o deus das moléstias enquanto ele era rejeitado.
Na hora das lutas, Oyá dá a mão às mulheres que enfrentaram os homens em passeata pelo direito de votar. Segura o ombro da comunidade lgbtqia+ que peitou a polícia com pedras e garrafas na revolta de Stonewall. Impulsiona a guerra haitiana pela libertação dos escravocratas. Senta ao lado de Rosa Parks e se nega a dar lugar a um branco mesmo frente ao racismo legalizado. Abraça cada pessoa que sai de casa disposta a enfrentar a opressão e a retirada de direitos.
A história é recheada de momentos comandados pela deusa da hora H, do pegapacapá. Momentos memoráveis. De quem não se dobrou, quem escolheu briga e não rabo entre as pernas. Momentos Oyá.
A deusa da tempestade é a das revoluções.
Oyá está lá no respirar, o ar movimenta o sangue, irriga artérias. O ar que é o vento, que é o fôlego, que restaura o olhar sem temor, que é Iansã.
Eparrey à orixá que eu amo tanto, minha mãe coronária, nossa senhora da insurreição.
#iansã #oyá #orixá #axé #matrizafricana #candomblé #batuque #umbanda #macumba #povodeterreiro #orixás
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star-elysiam · 2 months
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"Aí depois aconteceu a situação do outro lá tbm." [me jogo no chão] QUEM MEU DEUS QUEEEEEM ME DIGA QUEM EU NÃO QUERO SER STAN DE ALGUÉM RUIM E NÃO SABER EU PRECISO SABEEEEERR
pois vou acabar com seu sofrimento kkkkkkkkk o outro foi o lain, que ao invés de ajudar a combater o racismo e xenofobia que algumas hermanas do fandom estavam jogando para as brasileiras, foi lá e tbm agiu como se as doidas da historia fossemos nós. Vê se pode?
Tem algumas meninas que há um tempo atrás, criaram um grupo com meninas que tem contato direto com alguns meninos do cast. Algumas até conseguiram passe livre pra ir sempre que quisesse na peça do Esteban e do Fernando. Eram meninas que sabiam da rotina dos meninos, tinha contato de alguns, trocava whatsapp etc etc
Essas mesmas meninas fizeram um squad onde o foco principalmente era tacar hate nas brasileiras, sendo racistas e xenofobicas mesmo. Algumas fãs começaram a marcar os meninos nos tweets, pq afinal, eram pessoas que de alguma forma era próxima deles e poderia até sujar a imagem deles
O único que se "manifestou" foi o Lain, que tentou apaziguar a situação mas no fim ficou do lado das racistas e literalmente achou que as erradas eram as brasileiras, que flodaram as replys dele comentando sobre ele apoiar racistas e o subcelebridade saiu bloqueando a maioria que pedia um posicionamento dele
Tinha uma ask que respondi um tempinho atrás, mês passado/retrasado bem na semana que aconteceu. Tinha escrito tudo lá mas não tô achando 😩 não gosto de passar fofoca pela metade
Se eu achar, deixo o link aqui
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vozperiferica · 9 months
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A MODA E ESTÉTICA PERIFÉRICA: UM OLHAR SOBRE OS ESTILOS
Desde o processo de formação das periferias em zonas urbanas, a manifestação da moda exerce significativa função como componente cultural dos grupos sociais ali existentes. de modo geral, a moda na periferia representa uma gama de elementos de empoderamento de um povo marginalizado, por exemplo, o empoderamento econômico, a resistência e subversão, a criatividade, a identidade, e as experiências. portanto, a moda nas favelas é uma forma única de expressão, incorporando componentes de diversas culturas, cores vibrantes e estilos distintos que desafiam as normas convencionais da moda.
A moda e a estética periférica brasileira têm ganhado destaque e reconhecimento ao redor do mundo. Essa efervescência criativa é uma manifestação única da cultura das periferias do Brasil, com diversos estilos que refletem a identidade, a criatividade e a resistência de seus habitantes. Neste blog, exploraremos cinco estilos emblemáticos: Afropaty, Planetária, Mandrake, Sportlife (Cria) e Skatista.
Em suma, a moda desempenha um papel crucial nas favelas, indo além do aspecto estético e tendo impactos econômicos, culturais e sociais significativos nessas comunidades.
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"Unha de fibra segurando o copão Trem bala da VU que quebrou seu coração Ele perde a postura porque eu tenho b****** Na rua, ele é bandido, comigo é sucção" - Oompa Loompa, Slipmami
Estilo Afropaty: Celebrando a Negritude
O estilo Afropaty é uma celebração da cultura afro-brasileira. Marcado por cores vibrantes, estampas africanas, turbantes, tranças e penteados afro, este estilo reforça a conexão com as raízes africanas. Além disso, o Afropaty promove a aceitação e a valorização da pele negra, combatendo o racismo e a discriminação.
Combate ao Racismo: O Afropaty desafia os padrões eurocêntricos de beleza, promovendo a aceitação e valorização da pele negra e dos cabelos afro.
Preservação Cultural: Com o uso de estampas africanas, turbantes e acessórios, o estilo Afropaty também contribui para a preservação da cultura afro-brasileira.
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"Se quer dar um rolê Eu vou te apresentar o melhor baile do Rio de Janeiro Tu já sabe qual é O Complexo da Penha é um verdadeiro puteiro Vamos pra Gaiola, que tá tudo bom" - Vamos pra Gaiola, MC Kevin o Chris
Estilo Planetária: O Futuro da Periferia
A estética Planetária é uma fusão de elementos futuristas com a realidade das periferias urbanas. Marcada por roupas oversized, cores metálicas e acessórios ousados, esse estilo reflete uma visão progressista do futuro e a criatividade encontrada nas comunidades periféricas, onde a moda se torna uma forma de expressão política e artística.
Expressão Artística: Esse estilo é uma forma de expressão artística e política, representando uma visão progressista do futuro.
Inclusão Social: A estética Planetária mostra que a moda pode ser acessível e inclusiva, vindo de comunidades muitas vezes marginalizadas.
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"Bigodin finin, cabelin na régua Ela olhou pra mim, eu olhei pra ela, eu falei assim Então vem com o Kevin o Chris" - Vamos pra Gaiola, MC Kevin o Chris
Estilo Mandrake: A Estética da Noite
O estilo Mandrake é uma celebração da vida noturna nas periferias. Marcado por roupas escuras, jaquetas de couro, bonés e tênis estilosos, este estilo reflete a energia e a atitude dos jovens que vivem a vida noturna com intensidade. É uma forma de expressar a rebeldia e a autenticidade das periferias urbanas.
Afirmação de Identidade: O uso de roupas escuras, bonés e jaquetas de couro é uma afirmação de identidade e pertencimento a uma cultura noturna única.
Resiliência e Autenticidade: O estilo Mandrake reflete a resiliência e a autenticidade das comunidades que enfrentam desafios diários.
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"E, senhorita, o que passa? Por que você quer saber Se é a única que eu respondo na madrugada? Você vai se decepcionar se eu disser Que é porque as outras não tão acordada" - Novo Balanço, Veigh
Estilo Sportlife (Cria): A Moda das Ruas
O estilo Sportlife, também conhecido como Cria, é uma celebração do streetwear nas periferias. Marcado por roupas esportivas, tênis de alta performance e bonés de aba reta, esse estilo é uma expressão da cultura das ruas. Ele destaca a importância do esporte e da atividade física nas comunidades periféricas, além de refletir a busca por conforto e praticidade no dia a dia.
Inclusão Social: O uso de roupas esportivas e tênis acessíveis demonstra como a moda pode ser uma ferramenta de inclusão social.
Valorização do Esporte: O Cria enfatiza a importância do esporte nas comunidades periféricas, promovendo um estilo de vida saudável.
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"Tava andando de quebrada Sendo o centro da cidade Quando cê resolveu dar um salve pelo meu radin' Eu já tenho compromisso Mas posso chegar mais tarde Prefiro ter você assim Bem pertinho de mim" - Imprevisto, Yago o Próprio
Estilo Skatista: Liberdade Sobre Rodas
O estilo Skatista é uma representação da cultura do skate nas periferias do Brasil. Marcado por roupas largas, tênis de skate desgastados e bonés, esse estilo reflete a busca pela liberdade e pela expressão individual. O skate é mais do que um esporte; é um estilo de vida que une comunidades e promove a superação de obstáculos.
Liberdade e Expressão Individual: O skate é uma forma de liberdade e expressão, e o estilo reflete essa atitude descompromissada.
União de Comunidades: O skate une comunidades de diferentes origens, promovendo a inclusão.
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"Sempre mó chique, ela é mó chave Copo com drink, honey on fire Passa na blitz ela pilota a nave Tipo minha bae bih, mandrake" - Mandrake, MC Dricka
Conclusão:
Em resumo, a moda e a estética periférica brasileira são uma manifestação vibrante da criatividade e da identidade das comunidades das periferias. Cada estilo abordado - Afropaty, Planetária, Mandrake, Sportlife (Cria) e Skatista - oferece uma visão única da cultura e da diversidade presentes nessas regiões. Essa expressão única continua a inspirar a moda e a cultura em todo o Brasil e além de suas fronteiras.
Referências
centralperiférica.org bemtv.org.br agenciamural.org.br jornal.usp.br folha.uol.com.br
Imagens
Todas as imagens foram retiradas do site/aplicativo Pinterest
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mikrokosmcs · 2 months
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gyeong seoja  -  mitad humano mitad okami  -  22  años  -  26 de mayo del 2002  -  geminis  -  general de la guardia del diamante  -  fc:  kang taehyun
tw: mención de racismo, intento de acoso
Su apellido Gyeong proviene de su padre adoptivo, que significa “fuerte”, mientras su nombre se deriva de “Seo” que significa tranquilo y “Ja” que significa amable.
Nació en luna llena, estando conectado con la luna y la naturaleza. Es el menor de los dos mellizos.
Es mitad okami y mitad humana, su madre provenía de un clan de youkais okami, o sea de lobos que, a diferencia de los zorros, son criaturas benevolentes y honestas. Al ser fuertemente penado el amor entre razas sobrenaturales y humanos, sus padres se emanciparon y gracias a ese mismo estigma, fueron asesinados. Eso dejó a Seoja y Sayuri, su hermana melliza idéntica, abandonados en el bosque, fuertemente unidos por las dos pequeñas manitas de los mellizos que se negaron a separarse hasta ser encontrados por el Capitán General de la Guardia del Diamante, Gyeong Seori, quien fue guiado por los lamentos y fuertes sollozos de los dos pequeños, siendo adoptados inmediatamente.
Seori nombró a sus dos hijos más pequeños (teniendo cinco más grandes), como él mismo, dándoles algo más que solo el apellido para que sean fuertes, sino también parte de su esencia.
A pesar del racismo contra las criaturas sobrenaturales, y que Seoja y Sayuri demostraban claras evidencias de pertenecer a la raza sobrenatural, como sus dos orejas y la esponjosa cola, y las dos marcas rojas debajo de los ojos, Saori no permitió que se le quitara a sus hijos y los crío como parte de su familia sin hacer distinción.
Seoja desde pequeño era más fuerte y poderoso que cualquier otro adulto, por ende, siempre fue maldecido y tratado como basura por adultos y niños cuando entrenaba con cualquier otra persona que no fuese su padre o sus hermanos mayores. Seoja siempre quiso pertenecer a la Guardia del Diamante, no por sus deseos de proteger al Rey de Zafiro o a sus herederos, sino para demostrar que era más fuerte que todas las adversidades que le había tocado vivir.
Se construyó una coraza alrededor para evitar ser ridiculizado, señalado por nepotismo o por llamarlo “tramposo” al ser mitad okami, siendo algo inexpresivo con desconocidos o con cualquiera a quien considere “inferior” o de “poca importancia” enervando a cualquiera que se quiera meter con él.
Seoja estaba muy apegado a su madre, su hermana melliza y su hermana mayor, siendo un niño de “mami” aunque su padre, asegura Seoja es su mayor orgullo. Se vuelve una masita y un niño pequeño cuando está con ellas.
Es general, estando militarmente solo por debajo de su padre.
Tiene un diente dulce, adorando todo lo relacionado a los postres
Es bueno cazando, subiendo montañas, pescando, acampando y cualquier cosa que requiera estar en el exterior
Sus orejas, la cola y cualquier característica como okami está oculta gracias a dominar ese poder, no obstante pueden salir a colación en momentos de mucho estrés o cuando está con alguien de confianza.
Sabe hacer armas rudimentarias.
Su poder se basa en la dureza y la protección del diamante, puede ser fuerte como uno e irrompible, siendo excelente en combate cuerpo a cuerpo, no obstante puede también crear proyectiles filosos de punta de diamante, atravesando la carne sin problema alguno. Maneja seis proyectiles en forma de flor de lirio, llevando a Sayuri (su nombre significando eso) con él siempre.
Maneja una lanza de doble filo con punta de diamante.
Su padre le enseñó que su fuerza era para proteger, no para lastimar, por ende, nunca ha utilizado su poder para ocasionar un mal indiscriminado. Va a la guerra, pero en nombre del Reino del Zafiro no por ideología propia.
Está enamorado del príncipe del Reino del Zafiro, Minjun. Desde pequeños tuvieron diferencias por sus personalidades, volviéndose unidos desde niños, separándose cuando tuvieron una fuerte pelea y volviéndose prácticamente “amantes trágicos” luego de unos años. Seoja daría la vida sin pensarlo por Minjun, nunca abandonándolo ni dejándolo desprotegido.
Presentó como un alfa, su esencia es la del cedro y el jacinto.
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desejosedesabafos · 11 months
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Lutar é preciso, sobreviver não é suficiente
O racismo oprime, machuca corpo e mente, destrói sonhos...
"O tipo de racismo que se vive no Brasil é o racismo que esvaziou o preto. Ele não deixou nem o ódio", Mano Brown em "Racionais: Das ruas de São Paulo para o mundo".
Existem lutas que não começamos, mas não podemos fugir delas. É assim com o racismo. Hoje, como sempre, precisamos, cada um com as suas armas, odiar, combater e eliminar o racismo.
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diaslentos · 1 year
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Aunque la pintura es de la biblioteca de Alejandría bien podría ser la de Marsella…
Anoche, durante los disturbios en a Francia, se prendió fuego a la biblioteca de Marsella, ardió durante toda la noche borrando para siempre libros y manuscritos que nadie podrá volver a leer jamás.
Todo lo que ha costado tanto tiempo construir se destruyó en una sola noche dejando en cenizas 18.000 ejemplares de cultura.
Quienes anoche cometieron la aberración de quemar esa biblioteca no han leído un libro jamás, no saben lo que es la cultura y jamás se van a integrar en ninguna sociedad.
El racismo se combate, se lucha, con libros y educación, no quemando a modo de protesta la solución a todas las miserias de la vida.
Arturo Pérez-Reverte escribió esto en 1993 después de ver arder la biblioteca de Sarajevo…
Cuando un libro arde, cuando un libro es destruido, cuando un libro muere, hay algo de nosotros mismos que se mutila irremediablemente, siendo sustituido por una laguna oscura, por una mancha de sombra que acrecienta la noche que, desde hace siglos, el hombre se esfuerza por mantener a raya. Cuando un libro arde mueren todas las vidas que lo hicieron posible, todas las vidas en él contenidas y todas las vidas a las que ese libro hubiera podido dar, en el futuro, calor y conocimientos, inteligencia, goce y esperanza. Destruir un libro es, literalmente, asesinar el alma del hombre. Lo que a veces es incluso más grave, más ruin, que asesinar el cuerpo.
Hay homicidios conscientes, voluntarios, ejecutados con plena conciencia. Crímenes que pueden resultar, tal vez, explicables o discutibles en un momento de pasión, de ignorancia, de ira, de patriotismo, de odio, de celos, de utopía. Pero rara vez la muerte de un libro, la destrucción de una biblioteca, puede beneficiarse de atenuante o explicación alguna. Por el contrario, éste suele ser un acto voluntario, consciente y cruel, cargado de simbolismo y maldad. Ningún asesinato de libros es casual. Ningún asesino de libros es inocente. #perezreverte #biblioteca #bibliotecaalejandria @brmuoficial #libros #francia #france #racismo #books #book #libro @perezreverte #junio #june #marsella #racismo
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treicylima · 10 months
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"RACISMO NO FUTEBOL: A PARTIDA QUE NÃO TEM FIM"
No mundo do futebol, o racismo continua sendo uma chaga persistente, manchando a beleza e a paixão do esporte mais popular do planeta. Recentemente, o caso envolvendo o jogador brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid, durante a partida contra o Valencia, expôs mais uma vez a preocupante realidade do racismo também no meio futebolístico. As ofensas racistas entoadas em estádios pelo mundo a fora levantam questões sobre a passividade dos órgãos responsáveis pelo futebol em combater efetivamente essa forma de discriminação.
Infelizmente, esse não foi o primeiro caso de racismo envolvendo Vinicius Júnior, na verdade, esse crime tem sido recorrente desde que o brasileiro chegou a Espanha.
Em outubro de 2021, após vencer o Barcelona por 2 a 1 no Camp Nou, Vinicius Jr. foi insultado com gestos racistas pelos torcedores rivais pouco após ser substituído, no segundo tempo. O brasileiro saiu de campo sorrindo e apontando para o placar que marcava a vitória do Real.
Em março de 2022, outro ato racista se repetiu, na vitória do Real sobre o Mallorca por 3 a 0, torcedores do time da casa foram flagrados pelas câmeras dizendo para Vinicius "pegar bananas". Sons de macaco também foram ouvidos no estádio.
Ainda em 2022, no mês de setembro, Vinicius Júnior foi alvo de um programa de TV muito popular na Espanha por dançar nas comemorações. Um dos integrantes chegou a declarar "pare de fazer macaquices". A situação deu início ao movimento "Baila, Vini", que teve apoio de diversas estrelas do futebol mundial. No jogo seguinte, no dérbi de Madri, Vinicius comemorou o gol de Rodrygo com passos de dança.
O caso mais recente aconteceu agora no mês de maio. No estádio Mestalla, torcedores do Valencia atacaram Vinicius com ofensas dentro de campo. Milhares de racistas presentes no estádio, cantaram "mono" (macaco em espanhol) durante todo o segundo tempo. Vinicius, tomado pelo sentimento de revolta, enfrentou os criminosos, reivindicou que as autoridades da partida tomassem alguma atitude "Ali! Ele está ali, ele está me chamando de macaco" protestou Vinícius, apontando diretamente para o criminoso na arquibancada, mas nada foi feito, e após alguns minutos de paralisação a partida reiniciou normalmente.
Visivelmente abatido, ele permaneceu em campo, alguns minutos depois o atacante se envolveu numa confusão generalizada no gramado. Durante a agitação, Vinicius, foi enforcado por um jogador do Valência, que segurou durante alguns segundos o pescoço do brasileiro, que por fim conseguiu se desvencilhar e revidou a agressão. Desta vez, o árbitro da partida foi verificar as imagens no VAR e expulsou apenas Vinícius Júnior.
A expulsão foi sintomática, não queriam o Vinícius ali. Naquele fim de tarde, o racismo parecia sair vencedor. O melhor jogador do time mais vitorioso da Europa, o autor do gol do título da Champions League, um dos principais destaques da maior seleção do mundo e concorrente à Bola de Ouro nesta temporada, saía cabisbaixo, enquanto criminosos por todo estádio comemoravam com xingamentos carregados de intolerância. Num esporte onde já vimos muitos exemplos de inclusão e igualdade, o racismo parece se erguer como uma faca a furar a bola, acabando com qualquer alegria que o futebol possa nos proporcionar.
Após o ocorrido, o jogador desabafou sobre a agressão sofrida dentro de campo em suas redes sociais: "Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga.  A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas."
O jovem brasileiro, cercado pelos olhares atentos do mundo inteiro, tornou-se símbolo de uma luta maior. Uma luta pela dignidade, pela justiça, pela indignação com a falta de punição. Vinicius carregou nas costas o peso da discriminação e, ao mesmo tempo, a esperança de um futebol melhor, um futuro melhor.
Uma questão preocupante é a aparente passividade dos órgãos que comandam o futebol em lidar efetivamente com o racismo. Embora existam regulamentos e diretrizes para combater esse tipo de discriminação, as ações concretas nem sempre correspondem à gravidade do problema. Multas e sanções simbólicas muitas vezes se mostram insuficientes para combater uma questão tão arraigada.
É necessário que as autoridades do futebol assumam uma postura mais enérgica e adotem medidas drásticas para enfrentar o racismo. Ações como a punição rigorosa de clubes e a prisão dos torcedores envolvidos em episódios racistas, fechamento de setores de estádios, proibição de acesso a jogos e ações educativas são apenas alguns exemplos de medidas que podem ser tomadas.
Diante dessa situação, uma pergunta ecoa no ar: Até quando o racismo será tolerado? É hora de agir, de não mais aceitar essa realidade. O futebol precisa ser um espelho da sociedade que queremos, uma sociedade livre de preconceitos.
Os órgãos responsáveis pelo futebol têm uma missão crucial: combater o racismo com rigor e determinação. Não basta multas e sanções simbólicas. É necessário enfrentar essa chaga de frente, punindo exemplarmente os clubes e torcedores envolvidos nesses atos de discriminação.
O caso de Vinicius Junior não é um episódio isolado. É um sintoma de uma doença que persiste, mesmo nos tempos atuais. O futebol, que une povos, culturas e paixões, precisa ser um exemplo de inclusão e respeito. Os estádios devem ser palcos onde a diversidade é celebrada.
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prispedagoga · 1 year
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Diversidade no Ambiente Escolar
No espaço escolar se tem o objetivo de educar quanto a cidadania por intermédio da funcionalidade das políticas públicas de educação, quanto a diversidade na educação das pessoas envolvidas nesse cenário, para que tal ocorra é necessário que haja pedagogias de combate ao racismo, a violência e descriminação racial, de forma interdisciplinar com o objetivo de fortalecer os laços de cidadania aos cidadãos em formação nesse processo da educação.
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iyalodeoyo · 1 year
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Apresentação. Ago, mojubá, ago!
Associação Beneficente Educacional e Cultural Ilê Asé Iyalodê Oyó.
Idealizada e fundada em 07 de setembro de 2005, por Maria Cristina, conhecida por Iyá Cristina D'Osun, somos uma comunidade urbana e periférica de tradições afro brasileiras da cidade de São Paulo, que atua em aprendizagem, fortalecimento, e sustentabilidade e continuidade de nossa cultura e políticas que nos envolvem.
Levamos informações e ações em conjunto com as políticas públicas que nos são garantidas, através de cursos, oficinas, encontros, feiras, exposições e outras atividades culturais, compondo no auxílio e execução de novas políticas para o bem viver coletivo e individual da sociedade, como forma de enfrentar e combater as estruturas de opressão em massa que perpassam as esferas do racismo, disputa de classe, intolerâncias, violências sexuais e contra a mulher, jovens entre outras.
Associação é sem fins lucrativos, onde se estrutura em fomentos, patrocínios, contribuições voluntárias e recursos de economia solidária para sustentação das ações. Temos no nosso currículo projetos no campo da saúde, artes, cultura, igualdade racial, segurança alimentar e equidade de gênero e étnico-racial, em parcerias com organizações públicas e privadas, tais como coletivos de arte e cultura, secretarias municipais, estaduais e federais, redes, ongs e oscips e atores individuais, que entendem a necessidade de cuidados e acolhimentos, onde  a possibilidade de unir forças para a continuidade de políticas públicas e políticas matriarcais do sagrado ancestral feminino, que nos reconheçam como promotoras de saúde, saberes e resistência na cultura após diáspora africana e a continuidade de nossas oralidades, qualidade de vida e da saúde da população negra e não negra das comunidades tradicionais.
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f0xd13-blog · 1 year
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Houve aí pessoas que é possivel ter explodido injustamente mas se sabem o que é o racismo imaginem o que é racismo sem ter argumentos para o combater por causa das teorias que criaram
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brasil-e-com-s · 2 years
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Alexandre de Moraes continua sendo perseguido por Bolsonaro, e o público sendo instigado contra o STF
Bolsonaro já monta o seu “governo de oposição” ao presidente Luis Inácio Lula da Silva: esperamos que durante o governo Lula, as asinhas dos seus aliados eleitos e os que continuam a instigar o povo contra Lula, Alexandre de Moraes, o STF e a descredibilizá-los, seja contido nas formas transparentes da lei.
Alexandre de Moraes e outros, foram alvo do ódio ‘bolsonarista’, na verdade, fascista, pois Bolsonaro não é criador de nada e durante esses longos e pesados quatro anos, uma população sensata e intelectualizada observava as suas manobras na certeza de que quanto mais alto ele desejava ir, mais fácil ele cairia e o tombo seria uma consequência inaceitável, como foi.
O resultado foi a vergonha de ter de ver milhares de brasileiros bloqueando estradas e passando um ridículo atestado de quem não sabe ‘perder’.
A ideia de Bolsonaro e seus aliados era tirar do caminho tudo o que poderia detê-lo, ou, no mínimo, freá-lo no meio do caminho.
Mesmo assim, ainda conseguiu infiltrar muitos de seus aliados, com essa mesma mentalidade em diversos estados e municípios do país.
Pessoas inocentes estavam sendo reféns desses baderneiros que fecharam vias públicas por não aceitar uma decisão coletiva num país democrático.
Isso foi e ainda será muito sério. A diferença é que a partir de agora os ataques serão outros.
Enquanto os órgãos internacionais já aceitavam a eleição de Lula e com alegria geral, inclusive, ele no seu silêncio maligno já começava a sua articulação fascista em oposição ao eleito.
Seu silêncio, aliás, fez demorar muito tempo o ataque em massa contra a democracia, onde, já era de se esperar, policiais militares e rodoviários federais faziam vergonhosamente parte. Bolsonaro foi omisso e só se manifestou quando foi pressionado.
A polícia é a mesma que atira no chão os poucos bens de uma família despejada ou o cobertor de um morador de rua, mas “não conseguiu” repreender na mesma força, um crime contra a democracia, contra o país e contra a sociedade. Vergonha. Mereciam ser depostos a bem do serviço público.
Bolsonaro sempre foi da violência e da baderna. Ele apoiou e manteve inúmeras CACs que proliferaram no seu governo, e que já deveriam estar fechadas, pois fizeram apologia às armas o tempo todo, porque precisavam de fantoches para compor o seu circo. Como um falso “deus”, ele queria uma população devotada e armada a favor dele.
E o circo foi desmontado, mas ainda está aí, enquanto não exercem e executam a lei que os reprime de vez, porque há dispositivo legal para que ele responda por seus abusos, que foram vistos e acompanhados, mundialmente, até mesmo pela ONU.
É preciso como nunca conter esse absurdo ideológico e fajuto. Estamos na era do fim das ideologias. 
Elas só serviram de meio de corrupção e de abuso contra gente de bem. Vimos inocentes virarem réus, vimos tudo isso como se fosse a coordenação do abuso da invasão ao Capitólio nos EUA, por outro insensato ídolo de Bolsonaro e de seus filhos, igualmente insanos: Donald Trump. Ele quer fazer o mesmo aqui. Mas não será bem sucedido.
Estamos no Brasil e Lula é o presidente. E, além disso, o Brasil precisa muito mais da política desenvolvida por Lula em anos anteriores.
A política popular, humana, revisada, melhorada, e ponto final. A democracia já venceu, o povo está mais atento.
Ninguém quer um novo golpe. Isso atrasa o país.
Agora, as autoridades têm que fazer valer até o final e ajudar a combater esse mal que foi distribuído em diversos setores da administração, na esperança que eles têm de causar mais um rebuliço no cenário brasileiro.
A empreitada de Bolsonaro e dos seus febris seguidores não foi um protesto pacífico.
Cidadãos que nada tinham a ver com a balbúrdia, ficaram reféns dos loucos, houve troca de tiros, agressões, brigas em locais públicos, guerras em condomínios...racismo mais que antes, perseguições de civis para com civis, de militares para militares, uma confusão digna do deus que ele adora.
E a esperada ação em proteção do cidadão comum, no que ficou sem apoio para conter os manifestantes que bloqueavam as vias públicas, sem ter como sair do tumulto, tendo os culpados e os caminhoneiros, assim como os caminhões que eram alheios ao movimento, que foram danificados, com a carga de comida que ficou estragada, provisões e recursos que não foram entregues, e parados por horas, debaixo de sereno, sol, chuva e fumaça, além de saques e mais violência.
Uma vergonha essa triste realidade nacional que nos faz alertar que esses loucos ainda estão por aí.
Mas temos a certeza, pela História mundial, que esse ‘poder maligno’ que é facilmente identificado pelos que realmente pensam e sabem das verdades ocultas por trás dos poderes, estão aguardando uma solução que será enfim atendida porque não há mal que dure para sempre e tudo pode mudar a qualquer momento.
Curiosa e em tempo, como dizia a música cantada por Gal Costa: “é preciso estar atento e forte.” _ Como nunca!
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wow-magazine · 2 years
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Salões sem gênero
Exemplos de inclusão e aceitação da diversidade
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Foi-se o tempo que cabelo longo era para homens e curto, para mulheres. Como cada vez mais pessoas se afastam dos termos binários de gênero, o Tudo pra Cabelo, hub de conteúdo da Unilever, resolveu contar a história de três salões de cabelo sem gênero, onde os clientes se sentem à vontade em pedir o corte ou estilo que desejam sem julgamentos.
Entre as características desses locais está a abolição em distinguir cabelo masculino e feminino. E enquanto a maioria dos salões tendem a cobrar preços diferentes para homens e mulheres, os salões de beleza sem gênero não costumam fazer distinção simplesmente por questões de sexo. Muitos deles baseiam seus serviços por tamanhos de cabelo ou horas de trabalho.
Além de seguros, esses espaços são particularmente confortáveis para não-binários e transgêneros. Os proprietários desses estabelecimentos têm uma forma especial de comunicar com os clientes.
"Começo meu atendimento me apresentando: falando meu nome e meus pronomes, por exemplo. Isso já faz todes ficarem mais à vontade, inclusive pessoas cis. O intuito é me comunicar durante todo o atendimento da forma mais confortável para todes. Um ambiente inclusivo, com uma cartela de preço sem masculino, feminino e unissex", conta Helvio Tavares, dono do Sparks Cuts, em São Paulo.
Em um salão sem gênero, a escolha do cabelo é somente uma questão pessoal e sem estereótipos de gênero.
"O espaço é um lugar sem julgamentos, seguro para cada um ser quem realmente é, com suas individualidades e desejos", complementa Paula Garde, dona do salão que leva o seu próprio nome, em Campo Grande.
O terceiro salão abordado na matéria foi o Peluqueria Furiosa, de Brune Mantese, em São Paulo.
Importante espaço para os LGBTQIA+, os salões que se denominam sem gênero são negócios independentes, não mantidos por grandes empresas. Ao contrário, são fruto do empreendedorismo de pessoas corajosas que apostam em espaços com representatividade e diversidade. Muitos desses salões não somente discutem a questão de gênero, mas também ajudam a combater o racismo, o etarismo e a gordofobia.
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w!m, jul/22. Com Green Park Content – [email protected]
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ocombatente · 5 days
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Polícia Federal promove Curso de Formação de Multiplicadores de Polícia Antirracista
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A ação tem como objetivo capacitar policiais federais para atuarem como multiplicadores na temática do combate ao racismo, preconceito e discriminação dentro da instituição.   A Polícia Federal realiza, entre os dias 6 e 10 de maio, o Curso de Formação de Multiplicadores de Polícia Antirracista. A iniciativa, com 45 vagas, tem como objetivo de capacitar policiais federais para atuarem como multiplicadores na temática do combate ao racismo, preconceito e discriminação na instituição, promovendo não apenas uma cultura interna de equidade, mas também contribuindo positivamente para a sociedade e fortalecendo a atividade policial como um todo. A ação ocorrerá nas dependências da Academia Nacional de Polícia, em Brasília/DF. O curso, promovido pela Coordenação Geral de Direitos Humanos (CGDH) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (DICOR), em parceria com a Diretoria de Ensino da Academia Nacional de Polícia (DIREN/ANP/PF), tem como público-alvo os professores que atuam na Academia Nacional de Polícia da PF, a fim de qualificar o corpo docente da Academia Nacional de Polícia e convidados de outras forças policiais, por meio de ações educacionais voltadas ao enfrentamento do racismo e de outras discriminações estruturais, de forma a permitir a transversalidade na abordagem dessas temáticas, em todas as disciplinas, e a minimizar a reprodução de tais discriminações nas atitudes e posturas dos docentes. A realização do Curso de Formação de Multiplicadores de Polícia Antirracista é um importante passo da Polícia Federal no combate ao racismo, preconceito e discriminação dentro da instituição. A iniciativa contribuirá para a construção de uma polícia mais justa, igualitária e comprometida com a promoção dos direitos humanos. Coordenação-Geral de Comunicação Social Read the full article
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hellderdias · 8 days
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Stefany Augusto Danilo Borges❤️❤️❤️❤️❤️
@astefanyborges ❤️ @steaaugusto
Eu quem agradeço, pela fidelidade, por você e o Danilo cruzarem o meu caminho e estarem sempre disponíveis para vir a São Paulo, fazer os testes, os trabalhos com a mesma disposição, alegria e o profissionalismo, que são as marcas de vocês!
Muito obrigado pela presença de vocês, com a contribuição com o talento, a beleza e tanto brilho, que enriquecêramos ainda mais a na minha história e da história da HDA Models, também!
Gratidão pela existência, dedicação, pela parceria e confiança no meu trabalho.
Vocês fazem parte de um time restrito que de modelos, que adentraram na minha empresa, fizeram o curso de modelo, depois foram brilhar no casting da HDA Models, onde eu contar e confiar e que não me decepcionaram e que não me traíram e nem furtaram o que era meu ou passaram por cima do meu trabalho feito com muita dedicação, amor e com tanto sacrifício na luta desde 21 de setembro de 2000, no combate a perseguição do mercado da moda e contra o preconceito e o racismo, tolo, medíocre, tão cruel e perverso.
Me perdoem se eu frustrei alguma vez, os sonhos e a expectativas suas e do Danillo Borges. (Casal lindo e unidos pelo amor), sou fã de vocês.
Eu sou muito grato e amo vocês.
Minha gratidão. @hellderdias 🙏🏾❤️👏🏽👏🏽👏🏽
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reveriers · 12 days
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› Aspirante a detective número #120 detectado. RAIDEN JANG proveniente de INGLATERRA. Con 27 años, siempre le han dicho que tiene un parecido con JEON WONWOO. Fue seleccionade por su impresionante desempeño en COMBATE CUERPO A CUERPO (2) y también mostrar aptitudes prometedoras en CAPACIDAD DE ANÁLISIS (2) y PERSUASIÓN (2).
NOVALIE, como administración de Reverie Academy, queremos agradecerte tu interés. Tienes 24 horas para enviarnos la cuenta de tu personaje. Si llegases a necesitar más tiempo, no dudes en comunicarte con nosotras.
OOC
Apodo: Novalie Pronombres: she/her Edad: +21 Zona horaria: GMT-5 Triggers: non-con, age gap, animal abuse, racismo, incesto. En caso de unfollow, ¿permitirías que usemos a tu personaje en la trama como un PNJ?: Negativo.
IC
Nombre: Raiden Jang Pronombres: He/him Faceclaim: Jeon Wonwoo Fecha de nacimiento y edad: 17 de Julio de 1996, 27 años. Nacionalidad: Coreana-Británica Profesión: Pirata informático. Especialización dentro de Reverie: Criptoanalista. Habilidades en las que destacó en su examen: combate cuerpo a cuerpo (3), capacidad de análisis (2), persuasión (2).
Curiosidades:
1. Raiden practicaba boxeo desde la adolescencia. Solía entrenar de manera asidua con la intensidad de un profesional, pero lamentablemente el mundo universitario y laboral le succionaron la poca cotidianidad que le quedaba.
2. Contrario a su hermana mayor, él se fue a vivir a Corea del Sur mucho después. Siempre destacó por su retentiva y aprendizaje veloz, entonces sus tíos paternos lo apadrinaban en sus planes y expediciones.
3. Estudió Ciencias de la Computación en la Universidad Nacional de Seúl, graduándose con honores y ganando un pase directo para trabajar con el gobierno. Sin embargo, Raiden prefirió declinar la oferta y se dedicó al bajo mundo de la big data y las criptomonedas.
4. Raiden suele ser la sombra (o el arma secreta) de Eloise en misiones internacionales de alta complejidad.
5. Estuvo comprometido con su novia de toda la vida por al menos seis meses, pero esa relación nunca terminó de funcionar.
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