Tumgik
#reacionário
chiga666 · 2 years
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Fará todo tipo de dramas, usará a família e porá a culpa em terceiros, como todo canalha. . . . . . . . #mafiadosertanejo #sertanejo #sertanojo #corrupção #desviodeverba #desvio #reacionário https://www.instagram.com/p/CeOQ14EO1vG/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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secosmolhadoseafins · 1 month
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claudiosuenaga · 7 months
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"A Terceira Guerra Mundial deve ser fomentada aproveitando as diferenças entre os sionistas políticos e os líderes do mundo islâmico. A guerra deve ser conduzida de tal forma que o Islão (o Mundo Árabe Muçulmano) e o Sionismo político (o Estado de Israel) se destruam mutuamente... Nós iremos provocar um formidável cataclismo social. Então, em todo o lado, os cidadãos exterminarão aqueles destruidores da civilização, e a multidão, desiludida com o Cristianismo, receberão a verdadeira luz através da manifestação universal da pura doutrina de Lúcifer. Esta manifestação será resultado do movimento reacionário geral que seguirá à destruição do Cristianismo e do ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao mesmo tempo."
-Albert Pike (1809-1891), líder do Supremo Conselho da Maçonaria por 32 anos ininterruptos, em 1871
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acropoledeatenas · 1 year
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CANCELAMENTO SOCIAL
É um conjunto de práticas das redes sociais que tem como intuito de banir pessoas, eventos ou marcas que executam comportamento considerados antiéticos ou que ferem os valores de um grupo de pessoas Cancelar uma pessoa virou uma prática usada por muitos nas redes sociais nos últimos anos, e "cultura do cancelamento" foi eleito como o termo do ano em 2019 pelo Dicionário Macquarie, que todos os anos seleciona as palavras e expressões que mais caracterizam o comportamento de um ser humano.
GRÁFICO SOBRE AS MAIORES PROBABILIDADES DE CANCELAMENTO:
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É um tema polêmico sem definição clara, utilizado comumente em discursos inflamatórios, com alta carga ideológica, muitas vezes com o objetivo de atacar outro grupo social ou político. Por isso, segundo algumas vozes, pode ser considerada como um "golpe" ("scam") político: atacar uma suposta cultura do cancelamento é a reação desesperada de grupos reacionários que se veem prejudicados devido a reação a seus comportamentos considerados, por críticos, como sendo inadequados para a sociedade moderna.
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AGORA FIQUEM COM O VÍDEO:
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Existem vários graus de cancelamento. Bill Cosby, R. Kelly, Harvey Weinstein e outros foram "cancelados" por motivos bem sérios, como agressão ou assédio sexual ; abusadores não famosos e executivos de meios de comunicação predatórios também foram " cancelados".Os meramente ofensivos, como Roseanne Barr, ou Shane Gillis estão algures mais abaixo na escala, perto dos provocadores, desinformados ou insensíveis, como Dave Chappelle, ou Scarlett Johansson.
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Esta forma de cancelamento pode gerar debates sobre racismo, preconceitos com determinadas classes sociais, xenofobia, homofobia, entre outras intolerâncias. Mas o ato de cancelar também pode acontecer com coisas banais, como falar mal de uma cantora pop muito famosa ou dizer que não gosta de algo muito popular.
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FATO REAL
Lucas Santos tinha apenas 16 anos quando se suicidou. Filho da cantora de forró Walkyria Santos, o jovem teria atentado contra a própria vida após publicar um vídeo no TikTok, em que aparece em uma brincadeira afetiva com um amigo. A família atribui o ato a uma enxurrada de comentários motivados por homofobia.
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ENTENDA MELHOR!
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GOSTOU! CLICA E COMPARTILHA!
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COLÉGIO ESTADUAL MARIA CÂNDIDA DE CASTILHO FONTOURA
DISCIPLINAS: FILOSOFIA & SOCIOLOGIA
3° ANO B - MATUTINO
ALUNAS: RAQUEL GUSMÃO, VIVIANE FRANÇA, DANIELE LIMA, ISLANE SENA É MARLY DE NOVAES.
PROF. ME. FERNANDO DE ALMEIDA
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elcitigre2021 · 1 year
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O Caráter Primário da Matéria e Secundário da Consciência...
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Quando uma pessoa está no caminho do desenvolvimento pessoal ela fica sutilizadas, sentindo mais o seu corpo e tudo a sua volta, passando a buscar alimentos mais saudáveis naturalmente por sentir mais as energias dos ambientes, das pessoas e consequentemente dos alimentos. É normal que passe a desejar alimentos de vibração mais elevada, podendo manifestar problemas digestivos ao consumir alimentos de baixa vibração, podendo sentir náuseas, azia ou refluxo ácido, dores no estômago e no intestino, diarreia etc. O que acontece com o nosso corpo e as consequências energéticas quando consumimos alimentos de baixa vibração e como utilizar os alimentos para elevar o nosso padrão vibracional. Estamos tendo um aumento de pessoas em busca por aconselhamento espiritual, autoconhecimento, autoajuda, meditação e terapias alternativas. Desta forma estamos notando o mundo diferente, que estão procurando respostas, se entender melhor, entender o mundo, entender o que está acontecendo com o Planeta e com si mesmo.
O Problema Fundamental da Filosofia A grande e fundamental questão da filosofia é a questão da relação entre o pensamento e o ser, entre o espírito e a natureza. Na história das doutrinas filosóficas sempre houve e continua a haver uma grande quantidade de escolas e tendências, uma grande quantidade de teorias de toda espécie, que não concordam entre si quanto a muitos problemas, importantes e secundários, relativos à concepção do mundo. Monistas e dualistas, materialistas e idealistas, dialéticos e metafísicos, empiristas e racionalistas, nominalistas e realistas, relativistas e dogmáticos, céticos, agnósticos e partidários da cognoscibilidade do mundo, etc., etc. Por sua vez, cada uma dessas correntes encerra uma grande quantidade de matizes e de ramificações. Seria extremamente difícil orientar-se na multiplicidade de correntes filosóficas. Tanto mais que os partidários das teorias filosóficas reacionárias propositalmente inventam "novas” denominações (como o empirocriticismo, o empiromonismo, o pragmatismo, o positivismo, o personalismo, etc.), para, sob a rubrica de um novo "ismo”, ocultar o conteúdo obsoleto da teoria idealista, há muito desmascarada.
Pôr em evidência a questão principal e fundamental da filosofia é proporcionar um critério objetivo para determinar a essência e o caráter de cada corrente filosófica e é ensejar uma orientação no complexo labirinto dos sistemas, das teorias e das concepções filosóficas.
A definição científica, clara e precisa, dessa questão fundamental da filosofia foi feita pelos fundadores do marxismo. Na obra Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã, Engels escreve:
"A grande questão fundamental de toda filosofia, e especialmente da filosofia moderna, é a da relação entre o pensamento e o ser."(1)
"Os filósofos se dividiam em dois grandes campos, de acordo com a resposta que dão a esse problema. Os que afirmavam o caráter primordial do espírito em relação à natureza, e que admitiam, por conseguinte, em última instância, uma criação do mundo sob uma ou outra forma — e esta criação é frequentemente, nos filósofos, em Hegel por exemplo, muito mais complicada e impossível do que no cristianismo — formavam no campo do idealismo. Os outros, que consideravam a natureza como o elemento primordial, pertenciam às diferentes escolas do materialismo.”
Todas as tentativas dos filósofos reacionários no sentido de deixar de lado essa questão básica da concepção do mundo, pretensamente "elevando-se” acima da "unilateralidade” do materialismo e do idealismo, todas as tentativas dos idealistas em ocultar a essência de suas concepções atrás do disfarce de um novo "ismo”, sempre e em toda a parte levaram e levam apenas a uma nova confusão, a um novo charlatanismo e, no final de contas, ao reconhecimento mais ou menos franco da existência do mundo de além-túmulo.
V. I. Lênin afirma:
"Por trás da prestidigiação da nova terminologia, por trás do amontoado confuso da escolástica erudita, encontramos 'sempre, sem exceção, duas tendências fundamentais, duas correntes principais, na solução dos problemas filosóficos. Considerar como primária a natureza, a matéria, o físico, o mundo exterior, e considerar como secundaria a consciência, o espírito, a sensação (a experiência, segundo a terminologia em voga em nossa época), o psíquico, etc., eis a questão capital que na realidade continua a dividir os filósofos em dois grandes partidos.”(3)
A solução marxista-leninista da questão fundamental da filosofia e inteiramente clara, categórica, e não permite nenhum desvio em relação ao materialismo. Em sua genial obra Sobre o Materialismo Dialético e o Materialismo Histórico, o camarada Stálin nos dá uma completa formulação dessa solução.
J. V. Stálin afirma:
"Em oposição ao idealismo, que afirma que só nossa consciência tem existência real e que o mundo material, o ser, a natureza, existe apenas em nossa consciência, em nossas sensações, representações e conceitos, o materialismo filosófico marxista parte do princípio de que a matéria, a natureza, o ser, é uma realidade objetiva que existe fora e independentemente da consciência; que a matéria é o primário, porque é a fonte das sensações, das representações, da consciência, e esta é o secundário, o derivado, porque é o reflexo da matéria, o reflexo do ser; de que o pensamento é um produto da matéria ao chegar esta a um elevado grau de perfeição em seu desenvolvimento, mais precisamente, um produto do cérebro, e este é o órgão do pensamento, e, por isso, não se pode separar o pensamento da matéria, se não quisermos cometer um grosseiro erro.”
A resposta idealista à questão básica da filosofia opõe-se diretamente tanto à ciência como ao senso comum e forma um todo com os dogmas da religião. Alguns idealistas (Platão, Hegel, Berkeley, os teólogos de todas as religiões, etc.) apelam sem quaisquer rodeios para a ideia de Deus, do sobrenatural, para o princípio do misticismo. Outros representantes do idealismo (machistas, pragmatistas, semanticistas, etc., etc.) chegam às mesmas teses da religião, por meio de confusos raciocínios gnosiológicos. Assim, rejeitando todos os pretensos postulados "exteriores à experiência” e só admitindo como real a consciência do sujeito que filosofa, chegam inevitavelmente ao solipsismo, isto é, à negação da existência real de todo o mundo que nos cerca, à negação da existência do que quer que seja fora da consciência do sujeito que filosofa. E, metendo-se nesse beco sem saída, apelam fatalmente para a ideia "salvadora” da divindade, em cuja consciência dissolvem todo o mundo, bem como a consciência individual do homem com todas as suas contradições.
Por mais que as teorias idealistas se distingam uma da outra, nunca houve nem há uma diferença essencial entre elas.
V. I. Lênin afirma que toda a pretensa diferença entre as escolas idealistas reduz-se apenas "a tomar por base um idealismo filosófico muito simples ou muito complexo: muito simples, se ele se reduz abertamente ao solipsismo (eu existo e o universo é apenas minha sensação); muito complexo, se o pensamento, a representação, a sensação do homem vivo é substituída por uma abstração morta: não o pensamento, a representação, a sensação de homens particulares, mas o pensamento em geral (ideia absoluta, vontade universal, etc.), a sensação considerada como elemento' indefinido ‘psíquico', que substitui toda a natureza física, etc., etc. Milhares de matizes são possíveis entre as variedades do idealismo filosófico, e sempre se pode acrescentar a eles o matiz milésimo primeiro (o empiromonismo, por exemplo), cuja diferença em relação aos outros pode parecer muito importante a seu autor. Do ponto de vista do materialismo, essas diferenças não têm a menor importância.”
Os idealistas de todos os tempos e de todos os países sempre afirmaram e afirmam uma mesma coisa, reconhecendo que a base primeira de toda consciência existente é o espírito, a ideia, enquanto os corpos materiais e toda a natureza infinita, a realidade, são declarados como secundários e derivados da consciência.
Todo homem sensato, inexperiente nas "sutilezas" da filosofia idealista, ao se lhe depararem tais afirmações dos idealistas, conjetura: Que. absurdo! Como se pode, em sã consciência, negar a realidade da existência do mundo exterior que nos cerca e de todo o universo? Essas conjeturas têm toda razão de ser. Os delírios dos idealistas pouco diferem dos delírios do alienado. Nesse sentido, V. I. Lênin compara os idealistas aos moradores das "casinhas amarelas” (isto é, dos hospícios).
No entanto, o idealismo não é simplesmente um absurdo, porque se assim fosse não se manteria durante milênios na cabeça dos homens. O idealismo tem raízes teórico-cognitivas (gnosiológicas) e raízes de classe, sociais. Não é por acaso que muitos e muitos representantes da ciência burguesa, inclusive naturalistas, são prisioneiros da religião e do idealismo. Não é por acaso que milhões e milhões de trabalhadores nos países capitalistas continuam a ter religião; a religião é a irmã mais velha do idealismo, uma variedade da concepção idealista do mundo.
As raízes gnosiológicas do idealismo se embebem nas dificuldades do conhecimento, no caráter contraditório das relações mútuas entre o sujeito (a consciência) e o objeto (o ser).
V. I. Lênin afirma:
"O modo de a razão (de o homem) entrar em contacto com determinada coisa, de copiá-la (= a conceito), não é um ato simples, direto, morto como um reflexo no espelho, mas um ato complexo, diversificado, ziguezagueante, que inclui a possibilidade de voos de fantasia que se distanciam da vida; mais: inclui a possibilidade da transformação (mais ainda: da transformação imperceptível, de que o homem não se dá conta) do conceito abstrato, da ideia, em fantasia (em última instância a Deus). Isso porque, na mais simples generalização, na mais elementar ideia geral (‘a mesa’ em geral) há uma determinada partícula de fantasia."
O reflexo das coisas na consciência do homem é um processo complexo, biológica e socialmente contraditório. Por exemplo, à percepção sensível, um mesmo objeto ora parece quente, ora frio, ora doce, ora amargo, dependendo de determinadas condições. Em condições diferentes, o colorido dos mesmos corpos se apresenta de maneira diversa. Finalmente, à percepção sensível direta do homem só é acessível um círculo limitado de propriedades das coisas. Daí a conclusão da relatividade dos dados provenientes das percepções sensíveis. A mesma relatividade caracteriza o conhecimento lógico. A história do conhecimento é a história da sucessiva substituição de umas ideias e teorias obsoletas por outras, mais aperfeiçoadas.
Tudo isso se verifica com o esquecimento do principal: o fato de que, por mais contraditório que seja o processo do conhecimento, nele se reflete o mundo material real, existente fora de nós e independente de nós, e de que nossa consciência é apenas uma cópia, uma fotografia, um reflexo da matéria que existe e se desenvolve eternamente. Ao se esquecerem desse elemento principal, muitos filósofos, enredando-se nas contradições gnosiológicas, lançam-se nos braços do idealismo.
Estudando, por exemplo, os fenômenos intra-atômicos e intranucleares, e outros processos físicos, nos quais se manifestam as mais profundas propriedades da matéria, os físicos modernos submetem esses fenômenos a uma complexa elaboração matemática. A matemática representa aqui, nas mãos do físico, uma poderosa alavanca, que ajuda a estabelecer e expressar em fórmulas as leis do micromundo. Entretanto, tendo-se acostumado a operar principalmente com cálculos matemáticos, e não dispondo da possibilidade de ver diretamente os átomos e muito menos as ínfimas partículas da matéria, o físico que não se mantém firmemente nas posições do materialismo filosófico só vê os símbolos matemáticos e "se esquece” da natureza objetiva. Em consequência desse "esquecimento”, os físicos machistas declaram: a matéria desaparece e só restam equações. O resultado é que, tendo começado por estudar a natureza, o físico que não tem conhecimentos filosóficos sólidos chega a negar a existência real da natureza, rolando para o abismo do idealismo e do misticismo.
Consideremos outro exemplo, também retirado da história das ciências naturais.
Pesquisando a natureza do corpo vivo, os biólogos estabeleceram no passado que às células das diferentes espécies animais e vegetais é inerente uma coleção particular de cromossomas, filamentos sui generis, nos quais se transforma o núcleo da célula biológica no momento de sua divisão. E eis que, sem saber das causas reais da hereditariedade e de sua variabilidade, os Biólogos metafísicos concluíram, de maneira puramente dedutiva e especulativa, que a causa da hereditariedade e da variabilidade reside totalmente no cromossoma, e que no cromossoma da célula-embrião estão predeterminados todos os caracteres concretos do futuro indivíduo. E como os caracteres hereditários concretos do organismos são muitos, esses biólogos começaram a dividir (mais uma vez de maneira puramente especulativa) o filamento do cromossoma em pequenas partes isoladas ("genes”), que foram declaradas as determinantes da hereditariedade. Como, porém, o desenvolvimento das propriedades reais dos organismos vivos não se amolda ao artificioso esquema da genética cromossomática, os partidários dessa teoria, os weismannistas-morganistas, começaram a apregoar a "incognoscibilidade do genes”, a natureza imaterial da "imortal” "substância” da hereditariedade, etc., etc.
Ao invés de submeter a um completo reexame as premissas da teoria cromossomática da hereditariedade e de auscultar a atividade prática dos inovadores da produção agrícola, a genética burguesa, desconhecendo as verdadeiras forças motrizes do desenvolvimento dos organismos vivos, chega ao idealismo e ao clericalismo.
O fator principal disso é que os sábios burgueses ignoram o papel da prática no processo do conhecimento, na solução de todas as contradições gnosiológicas. Deparando-se-lhe determinadas dificuldades na ciência, no conhecimento, eles encaram sua solução de maneira puramente especulativa. E como, sem levar em conta a prática, não se pode resolver cientificamente nenhum problema teórico, os filósofos, ignorando o pape! da atividade prática no conhecimento enredam-se definitivamente em contradições e atolam-se inteiramente no pântano do idealismo.
Nesse sentido, devemos lembrar-nos do pesado jugo das tradições religiosas, que, nas condições do regime burguês, pesam desde a infância sobre a mente dos homens e constantemente os atiram para o campo do misticismo.
V. I. Lênin afirma:
"O conhecimento humano não é uma linha reta (respective não avança em linha reta), mas uma curva que se aproxima incessantemente de uma série de círculos, de uma espiral. Qualquer fragmento, segmento, pequeno pedaço dessa curva, pode ser transformado (unilateralmente transformado) em linha rela independente, completa, a qual (se por trás das árvores não virmos a floresta) levará então ao pântano, ao clericalismo (onde é consolidada pelo interesse de classe das classes dominantes). Marchar em linha reta, ir somente para um lado, como um manequim, por rotina, por subjetivismo e por cegueira subjetiva, voilà (eis — N. da R.) as raízes gnosiológicas do idealismo. E o clericalismo (= o idealismo filosófico) tem, evidentemente, raízes gnosiológicas, não é desprovido de fundamento; é uma flor estéril, sem dúvida, mas flor estéril que cresce na árvore viva do conhecimento humano vivo, produtivo, verdadeiro, poderoso, onipotente, objetivo e absoluto."
Argumento costumeiro dos idealistas é o de que a consciência lida apenas com sensações e ideias. Qualquer que seja o objeto considerado, para a consciência ele é uma sensação (percepção da cor, da forma, da resistência, do peso, do gosto, do som, etc.). Dirigindo-se ao mundo exterior, a consciência — afirmam os idealistas — não sai dos limites das sensações, da mesma forma que não podemos sair de nossa própria pele.
Entretanto, nenhuma pessoa sensata jamais duvidou, por um minuto sequer, de que a consciência humana não lida simplesmente com as "sensações como tais”, mas com o próprio mundo material, com as coisas e fenômenos reais que se encontram fora da consciência e que existem independentemente dela.
Mas eis que, deparando-se-lhe a relação, dialeticamente contraditória, entre o objeto e o sujeito, o idealista começa a conjeturar: que pode haver lá, "do lado de lá” das sensações? Alguns idealistas (Kant) afirmam que "lá” existem "coisas em si” que exercem influência sobre nós, mas que são, por princípio, incognoscíveis. Outros (por exemplo, Fichte, os neokantistas, os machistas) afirmam: não há semelhante "coisa em si”, a "coisa em si” é também um conceito e, por conseguinte, mais uma "construção da própria razão”, da consciência. Por isso, afirmam, só a consciência existe realmente. Todas as coisas não são mais do que um "complexo de ideias” (Berkeley), um "complexo de elementos” (de sensações) (Mach).
Os idealistas de forma alguma podem sair do círculo vicioso das sensações, por eles próprios traçado. É fácil, porém, desfazer esse "círculo vicioso” e resolver a contradição, se levarmos em conta os argumentos da atividade prática dos homens, se colocarmos na base da solução da questão fundamental da filosofia — a relação entre o pensamento e o ser, entre a consciência e a natureza — as indicações da prática (a experiência diária, a indústria, a experiência da luta das classes revolucionárias, a experiência da vida social em seu todo).
Em sua atividade prática, os homens diariamente se convencem de que as sensações, as representações, os conceitos (se são científicos) não separam mas ligam a consciência com o exterior mundo material das coisas; convencem-se de que não há nenhuma "coisa em si” incognoscível por princípio e de que, a cada novo êxito alcançado na produção social, cada vez conhecemos mais profundamente as propriedades objetivas e as leis do mundo material que nos cerca.
Consideremos, por exemplo, a moderna técnica da aviação. No aeroplano, cada grama de metal é uma vantagem, porque aumenta a solidez da construção, e uma desvantagem, porque torna maior o peso do aparelho, reduzindo sua capacidade de manobra. Até que grau de exatidão precisamos conhecer as propriedades aerodinâmicas dos materiais e dos motores empregados na fabricação de aviões e as propriedades do ar para se calcular com justeza as possibilidades de manobra dos aparelhos que desenvolvem velocidades equivalentes à velocidade do som! E se a técnica da aviação marcha a passos tão rápidos, isso quer dizer que nossos conhecimentos sobre as coisas é digno de fé; isso quer dizer que as sensações não separam a consciência do mundo exterior, mas nos ligam com ele; isso quer dizer que a consciência não se fecha no "círculo vicioso” das sensações, mas sai dos limites desse "círculo”, para o mundo material das coisas, que o homem fica conhecendo e, após conhecê-lo, subordina a seu próprio poder.
Os êxitos alcançados pela indústria da química sintética, que produz borracha artificial, seda, lã, tintas, combinações orgânicas próximas da albumina; os resultados obtidos pela análise espectral, pelo uso do radar e pela radiotécnica em geral, os progressos verificados no estudo dos fenômenos intra-atômicos até a utilização prática das inesgotáveis fontes da energia intra-atômica — tudo isso são irrefutáveis argumentos a favor do materialismo e contra o idealismo.
Depois disso, ainda há cretinos idealistas que continuam a afirmar que nada sabemos e nada podemos saber sobre a existência do mundo material e que "só a consciência é real”. Refutando os argumentos do agnosticismo, F. Engels apresentou como exemplo a descoberta da alizarina no alcatrão fóssil como um fato de grande importância e que demonstrava de maneira clara a veracidade dos conhecimentos humanos. Em virtude das conquistas técnicas de meados do século XX, esse fato pode parecer relativamente elementar. Entretanto, sob o aspecto de princípio gnosiológico, ele conserva todo o seu valor, pois indica o decisivo papel da experiência, da prática, da indústria, na solução de todas as dificuldades do conhecimento.
Além das raízes gnosiológicas, o idealismo possui suas raízes sociais, de classe. Se o idealismo não tivesse raízes de classe, essa filosofia anticientífica não se manteria por muito tempo.
A divisão da sociedade em classes hostis, a separação entre o trabalho intelectual e o trabalho físico, e a contraposição antagônica do primeiro ao segundo, o implacável jugo da exploração — tudo is§o originou e continua a originar ilusões religiosas e idealistas relativas ao domínio do espírito "eterno" sobre a natureza "transitória”, e a ilusão de que a consciência é tudo e a matéria nada.
A extrema confusão das relações de casta e de classes nas sociedades anteriores ao capitalismo, a anarquia da produção na época do capitalismo e a impotência dos homens perante as leis espontâneas da História criaram ilusões a respeito da incognoscibilidade do mundo exterior. As conclusões do idealismo, do misticismo e da religião são úteis às classes reacionárias e servem ao capitalismo moribundo. Por isso, na moderna sociedade burguesa, tudo o que serve ao capitalismo e é contra o socialismo alimenta, apoia e anima as conjeturas idealistas. Leia mais aqui
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leiturasdh · 2 years
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Sobre a “aceitação” das pessoas LGBT pela sociedade capitalista
“Tais constatações se distanciavam da crença, veiculada por parte da mídia ansiosa em detectar novas tendências, de que o consumismo do chamado pink money resgatara de um modo definitivo os homossexuais para a sociedade capitalista. Em certa medida, já se passara a aceitar o bom-mocismo de pessoas HIV positivas que confessavam publicamente essa nova ‘qualidade’ do seu carácter, ou o exotismo da lesbian chic com ‘presença maciça na moda, no cinema e na música’, conforme hiperbólica constatação de um jornalista. No entanto, esse costumava ser um resgate tácito, um ato de condescendência que tolerava apenas sob rigorosas circunstâncias, aceitando uma homossexualidade clean, da qual estivesse depurado todo e qualquer resquício de ‘rebeldia’. Tal cooptação evidenciava-se, por exemplo, no caso da união civil entre pessoas do mesmo sexo, amplamente abordada pela mídia e que, apesar dos reacionários brasileiros de plantão, adquiriu certa simpatia internacional até mesmo em setores conservadores mais inteligentes. Mas, como essa ‘integração’ resultava de um beneplácito concedido pela sociedade ‘civilizada’, a reprovação continuava latente, pronta para disparar a condenação moral no momento oportuno. Não por outro motivo, casais homossexuais continuaram por um longo período proibidos de adotar crianças, ainda que reconhecidos legalmente.” (grifos meus)
Trecho do livro Devassos do Paraíso - A homosexualidade no Brasil, da colônia à atualidade de João Silvério Trevisan. 
O trecho vem depois de uma pesquisa de dados da Datafolha de 1998 sobre a opinião da sociedade sobre a união civil entre pessoas LGBT. 
Postado em 16 de maio de 2022.
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brasilsa · 1 year
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civilizacaobrasileira
Você já leu A HERANÇA DO GOLPE, do sociólogo Jessé Souza (@jesse_souza1960)? No livro, Jessé analisa a indignação que se descolou dos grandes protestos de 2013 para ganhar a representação, manipulada e inflada pela mídia, da “vontade popular”, que tomou as ruas nos atos pró-impeachment, anos depois. A associação imediata desse descontentamento ao aparato jurídico-policial do Estado – que tinha a força-tarefa da Operação Lava Jato como testa de ferro e Sergio Moro como uma espécie de super-herói anticorrupção – devastou nossa jovem democracia e gerou um fenômeno reacionário e popular nunca antes visto na história da vida pública brasileira. A herança do golpe, portanto, não é o governo Michel Temer, como primeiramente se poderia crer. A herança do golpe é o bolsonarismo, um conjunto de manipulações cognitivas e emocionais que explora a fragilidade das pessoas. É justamente essa estratégia de dominação – fruto de uma ideologia racista, excludente e autoritária – que Jessé Souza objetiva desarmar neste livro. A obra está disponível em sites e livrarias de todo o Brasil. :: Siga a @CivilizacaoBrasileira.
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gaudiumartigos · 1 year
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A simplicidade que complica: as bases do liberalismo teológico de Caio Fábio
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O psiquiatra e escritor conservador Theodore Darymple quando precisou escrever uma crítica a Boris Johnson com quem almoçou algumas vezes, lembrou que George Orwell disse que não gostava de conhecer autores porque poderia ter que revisar seus livros um dia, e é difícil ser honesto sobre o trabalho de um homem com quem se teve um almoço agradável.
G.K Chesterton, quando no livro Hereges precisou atacar honestamente as ideias de Bernard Shaw, disse: “Não estou preocupado com o Sr. Bernard Shaw como o homem vivo mais brilhante e um dos mais honestos; estou preocupado com ele como um herege – isto é, um homem cuja filosofia é muito sólida, muito coerente, e muito errada”.
Sinto-me profundamente ligado a estes dois exemplos quando me chegam as falas do amigo Caio Fábio, ou do “Caio”, como ele gosta de ser chamado, e como o chamei durante minha jornada no movimento Caminho da Graça no qual fui mentor e atuante por quase 10 anos.
Certa feita, pensei se havia me tornado um refém da gratidão que nos une em torno do que cremos em comum sobre o Evangelho. Porém, passados alguns anos, cheguei à conclusão de que o Caio é um homem afetuosamente sedutor e esta parece ser uma característica peculiar aos liberais – talvez porque o liberalismo teológico se ancore em premissas sentimentalistas e muito pouco naquelas que exigem equilíbrio entre razão e sentimentos, bem como, porque o liberalismo teológico é, também, um movimento reacionário ao dogma.
Assim, é que tenho observado que entre meus pares na caminhada; entre os muitos artistas que o Caio captou ou retomou suas audiências durante as lives no período de pandemia, principalmente entre alguns cantores gospel como Kleber Lucas, Clovis Pinho, entre outros, como também pastores a semelhança de Ed René Kivitz que já o chamou de herói —têm crescido cada vez mais a adesão as ideias progressistas e suas performances doutrinárias. E isto muito antes de agora publicamente apoiarem a eleição do Lula.
Quando falo de ideias progressistas, estou falando de proposições humanistas, portanto, centradas no homem e ancoradas no racionalismo e na ciência como realidades últimas, e que emergiram no período Iluminista entre os séculos XVII e XVIII. E quando me refiro ao liberalismo teológico, quero dizer que nesse ambiente iluminista ele nasce, na busca de ler a fé cristã a partir das lentes racionalista, cientificista e deísta - esta última como uma explicação para definir os limites da transcendência divina em relação a imanência humana-, mesclando-se a correntes existencialistas onde se traduz a ideia de que Deus é supremo absoluto e não intervém na história da humanidade.
Por natureza, o liberalismo teológico nas ideias progressistas se destaca por duas principais vertentes: 1) busca relativizar o ser humano na sua condição de pecador, como aspiração essencial, e o coloca na perspectiva da Queda como condição meramente arquetípica não necessariamente real; 2) relativiza a autoridade das escrituras sagradas. Aliás, as escrituras sagradas só tem valor naquilo que se possa aferir “atual”. No neoliberalismo teológico e conveniente do Caio, que afirma que Jesus é a chave hermenêutica das escrituras, Jesus só é a chave de uma parte das escrituras, e não de seu todo.
Destarte, pouco importam as interpretações realizadas ao longo de séculos da igreja e que balizaram a salubridade do ensino. A responsabilidade pelo ensino é relegada a persona, no sentido psicanalítico Junguiano de aceitação social e, por isto, pouco se preocupa com a absorção perceptiva dos que ouvem; como se cada palavra, frase e sentença em uma teologia não tenha ressonância na eternidade.
Seu ataque a institucionalidade da igreja, sua missão evangelizadora e sua relação com a cultura
No que diz respeito a herança cultural advinda da tradição judaico-cristã, o liberalismo teológico se arvora contra ao legado cultural do cristianismo ao ocidente, e por isto, sínteses rasas sobre cultura e cristianismo, como encontramos em algumas falas do Caio Fábio, são comuns em textos de seu site e em falas no programa Papo de Graça, como a que ele afirma que o “cristianismo é estuprador de culturas”: um grotesco equívoco cognitivo quando não se pontua o limiar da experiência e vocação da igreja no cumprimento do ide de Jesus e suas implicações.
Ao responder uma carta que perguntava se o cristianismo é etnocentrista, e, depois de responder corretamente que na teologia apostólica de Paulo Jesus é apregoado aos gentios, portanto, se há algum etnocentrismo, este estava no judaísmo e não no cristianismo, ele dispara:
Talvez nenhuma outra “religião” da Terra tenha desconstruído mais culturas que o cristianismo histórico. Primordialmente, o cristianismo anuncia sua moral como salvação. O Evangelho só é aferido como tendo se estabelecido numa sociedade—de acordo com a visão cristã—se a dita sociedade se deixar converter aos costumes e morais criados pelo cristianismo. Assim, sem moral cristã não há sinal de conversão. E, para que isto aconteça, culturas inteiras precisam ser dizimadas. O que o cristianismo fez no mundo não pode ser chamado de “evangelização”, mas sim de conquista econômica, política, social, cultural e, sobretudo, da dignidade dos povos. Portanto, não era evangelização, mas estupro religioso contra todo valor anterior e que diferisse do paganismo cultural cristianizado em Roma.
Em recortes de seu programa ele diz:
Isso não é algo judaico, é universal. O Evangelho é universal. Então, meu filho, o cristianismo é um estuprador de culturas, mas o Evangelho é uma semente que faz a vida brotar em qualquer cultura, em qualquer ambiente. E a presença dessa árvore de vida vai fazendo morrer o que é erva daninha e vai fazendo crescer aquilo que é fruto de vida que merece vingar e continuar.
Ao neófito, o salto lógico (non sequitur) feito pelo Caio entre cultura e a evangelização cristã parece o grande “pulo do gato”. Todavia, na tentativa de separar os atos do cristianismo institucional na história e a espiritualidade interpretada a partir dos evangelhos sinópticos (os quatro evangelhos), ele acaba por induzir o mistério da encarnação na mesma categoria de violência à cultura, visto que a encarnação de Jesus pode ser considerada uma inculturação, isto é, “a incarnação do Verbo também foi uma incarnação cultural”, como encontramos na teologia de tradição católica, especificamente no documento elaborado pela Comissão Teológica Internacional em 1988 sobre Fé e Inculturação onde se diz que “as culturas, analogicamente comparáveis à humanidade de Cristo naquilo que têm de bom, podem desempenhar uma função positiva de mediação para a expressão e irradiação da fé cristã”.
Em outro trecho diz: “A incarnação [encarnação] do Filho de Deus, porque integral e concreta, foi uma incarnação cultural. Cristo aceitou, pela sua incarnação, as condições sociais e culturais dos homens com quem conviveu […] O Filho de Deus quis ser um judeu de Nazaré, na Galileia, falando aramaico, obedecendo a pais piedosos de Israel, acompanhando-os ao Templo de Jerusalém, onde o encontraram sentado no meio dos doutores, escutando-os e interrogando-os…”.
Quando ele evoca que o princípio do evangelho é como “uma semente que faz a vida brotar em qualquer cultura”: isto se faz possível, graças ao mistério da Encarnação, através do qual, ensinos eminentemente aceitos de modo universal - tais como ao “amor ao próximo”, a “compaixão”, entre outras virtudes -; passam a compor o tecido cultural e civilizacional.
A tradição reformada, especialmente através do teólogo holandês H. Bavink, embora em um espectro missiológico, considera que a missão diz respeito à integralidade do homem, reconhecendo, no entanto, a transcendência da Revelação em relação a cultura, já que onde o evangelho entra, disposições, temperamentos e até mesmo crenças tem sua ordem sobreposta pela necessidade de conversão. Se seguirmos o raciocínio do Caio sobre “estrupo cultural”, o cristianismo em seu caráter universal (caráter que o Caio reconhece quando refuta o seu interlocutor quanto a sugestão de que o Evangelho seja etnocentrista) onde segundo o apóstolo Paulo os gentios (pagãos) são enxertados em Israel —tal ato de bondade de Deus seria considerado um estrupo ao judaísmo. Ao sentenciar que “culturas inteiras foram dizimadas” e “…contra todo valor anterior”: isso é verdade em que pese ser natural o processo de aculturação na história das civilizações e aonde o poder político e a igreja fizeram alianças sob amplo contexto de perseguição aos cristãos. No entanto, ainda é um juízo míope, seja porque a igreja se organizou em Jerusalém a partir do evento de Pentecostes - onde variadas nações e culturas presentes recebem a efusão do espírito (e todos falavam em sua própria língua) -; seja porque essa é a história particular de Israel (povo de Deus) quando desde o Egito ao período helenista e, quiçá, até os dias de hoje.
Não obstante as alianças da igreja com o império romano, temos toda uma herança que se refletiu, por exemplo, no Direito, quando a igreja entendeu que o Direito Revelado ou Natural, deveria dar lugar ao Direito Romano, embora fosse naturalmente sua fonte. Como defendeu o jurista austríaco Hans Kelsen (1881-1973): Um dos elementos mais importantes da religião cristã é a ideia de que a justiça é uma qualidade essencial de Deus (….) como Deus é o absoluto, sua justiça deve ser justiça absoluta, isto é, eterna e imutável.
Finalmente, estas sínteses e postulações do Caio, não só atentam contra a realidade concreta, como são eivadas de grandes contradições e inconsistências; seja pela ausência de estado de questão (por ignorar vasta bibliografia de autores que falaram os mesmos temas ou da própria história da igreja e seus movimentos); seja porque nascem contaminadas pelo sensacionalismo personalista, onde tenta-se convencer baseado em sua própria narrativa, enquanto divorciada da verdade como realidade das coisas.
Convém considerar que, à semelhança do Caio, seus postulantes pouco se importam sobre os reflexos de más colocações ou ênfases sobre temas cuja apreensão têm impactos à vida de seus “seguidores”, e que estas mesmas sínteses e postulações de ordem teológica, servem de endosso a diversas falácias ideológicas até que não só o hino “alvo mais que a neve” passe a ser censurado, mas, em breve, muito em breve, o fiel receba uma notificação extrajudicial determinando “abstenha-se” de tais palavras.
Fernando Lima
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gilmirandajr · 1 year
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Dizer Sim
Amor-fati: seja este, doravante, o meu amor! Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja desviar o olhar! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia, apenas alguém que diz Sim! (Nietzsche: Para além do bem e do mal)
Dizer sim ao fracasso e às nossas limitações não significa nos determinar como fracassados e limitados. Aceitar os fatos é também considerá-los transitórios, jamais definitivos. Amor-Fati não é fatalismo. Há algo de estoico no aceitar o que não podemos mudar, mas há muito mais de dionisíaco em ser mudança em direção à própria potência: Vontade de Potência.
Não é possível dizer SIM ao "Fati", sem estender o SIM ao indeterminado, ao imponderado e, principalmente, às forças em jogo que podem ser agenciadas para a construção de novas fatalidades. O problema da crítica à modernidade é o reacionarismo, que almeja um retorno de uma sensação de segurança na injustiça conhecida. Reacionário é o que tem medo de ser o injustiçado da vez, por isso convence os atuais injustiçados que as mudanças são piores, mais injustas ou mais cruéis do que aquelas que já vivem.
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A modernidade não nos deu nada do que prometeu, mas não é opção voltar, reagir, idealizar um passado onde seria melhor o "dono" anterior. Se é possível concordar com parte da crítica reacionária à Democracia Burguesa, jamais será aceitável sua solução autoritária, racista e colonialista. O movimento decolonial emancipatório não pode ser refém do dualismo progressista-reacionário, mas superá-lo, ser pós, ser anti-vanguarda e anti-conservador.
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O pensamento de Nietzsche não é avassalador nos termos que a vulgaridade lhe atribui. Ele é apropriado tanto por progressistas quanto por reacionários, que destacam trechos que se adequam à suas expectativas e crenças prévias. Até os nazistas fizeram isso (com ajuda de sua lamentável irmã Elisabeth). A batalha que travamos hoje parece se estabelecer entre a volta de uma suposta tirania dos justos, dos "Grandes Homens", ou novos Aristoi do Vale do Silício e seus falsos duplos de Rei-Filósofo platônico na figura de criaturas autoritárias que serviriam de bonecos de ventríloquos para grandes CEOs tecnológicos e, de outro lado, a degenerescência progressista numa democracia anêmica que serviria apenas de testa de ferro ao capital financeiro transnacional dando voz limitada, mas barulhenta a pautas identitárias. Em ambos os cenários estamos todos ferrados, já que tudo acabará se resumindo à lógica de mercado na preservação da tecnocracia representativa ou totalitária.
Por hora, digo sim a uma série de textos para destrinchar a lógica binária a que estamos submetidos e que teríamos que superar, ultrapassar, para construirmos um outro SIM coletivo.
Digam SIM comigo e assinem esse modesto Blog. ​
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amor-barato · 2 years
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Um dia, irmão, um dia.
Você proporá um brinde à razão e nossos copos vazios, com o choque, explodirão. Eu cantarei velhos hinos revolucionários, sob protestos dos vizinhos, certamente reacionários.
Brindaremos à fraternidade universal e à luta antiimperialista e à Nena do Tropical, que dava desconto pra esquerdista.
Choraremos um pouco. E cataremos, entre as migalhas da mesa — como oráculos o futuro nas vísceras de um cágado —, vestígios do nosso passado.
O toco de um Belmonte Liso.
Meu Deus, o meu dente do siso!
Bilhetes de loteria que nunca deram e de namoradas que também não.
A letra semi-apagada de Great Pretender.
Um tostão.
Bêbados de autopiedade, brindaremos esta cidade onde nascemos e morremos mais de uma vez (só eu foram três) mas salvamos do inimigo. Nosso reino, nosso umbigo.
Não temos placas na rua como heróis da Resistência, mas temos a consciência de que os bárbaros não passaram.
Mas sei que no fim desses disse-que-disses os dois prostrados como mães de misses já com aquele olhar do Ulysses você me dirá no nariz, com um bafo que, bem aproveitado, seria uma força motriz:
— Como, heróis? Como, não passaram? Meu querido, não te falaram?
E completará com um gargalo, a caminho do assoalho:
— Os bárbaros ganharam!
Luis Fernando Verissimo (Barricada)
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lendocomlau · 2 years
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Indicações de livros para te ajudar a escolher um candidato
Quando se fala em política, muita gente acaba se afastando e fugindo do tema. Porque?
Esse assunto costuma causar muitas discussões, brigas e desentendimentos entre as pessoas. Mas não precisa ser assim.
Por vivermos em uma sociedade democrática, o debate político e a troca de ideias, experiências e pensamentos são pontos fundamentais para o funcionamento da democracia.
Precisamos saber ouvir o posicionamento do outro com civilidade - a não ser que esse posicionamento fira ou atinja negativamente as minorias.
Independente da ideologia da pessoa, não podemos tolerar um posicionamento que não tolere o coletivo, exclua pessoas e defenda o extermínio de minorias.
Uma troca saudável de ideias acontece quando os dois lados pensam no coletivo, não no individual.
Pensando nisso, trouxe algumas recomendações de livros para conscientizar e mostrar o porque estamos vivendo tempos retrógrados.
Iniciaremos a lista com "Os Engenheiros do Caos" de Giuliano da Empoli.
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Essa obra explora como e porquê líderes reacionários e de extrema direita ascenderam ao poder em 192 páginas.
A segunda recomendação é "O ódio Como Política" de Esther Solano.
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Seguindo a mesma linha de raciocínio, essa obra de apenas 128 páginas foca em como o discurso de ódio levou a extrema direita ao poder.
Em terceiro, recomendo o livro "A Elite do Atraso" de Jessé Souza.
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Em 272 páginas, o autor disserta sobre como os problemas que carregamos hoje tem grande influência da época escravocrata.
Quarta indicação é "Jornalismo Wando" de João Filho.
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Focando mais na situação do Brasil, o livro mostra quem são as pessoas responsáveis pela ascensão do Bolsonarismo e como elas influenciam a população. 184 páginas de pura radiação!
O quinto livro que eu recomendo é "Como as Democracias Morrem" de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt.
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Em 272 páginas, os autores voltam ao período de Mussolini e Hitler e esmiuçam os passos que levaram democracias ao colapso, comparando com figuras e líderes atuais.
O sexto (e último) livro é, novamente, de Jessé Souza: "Brasil dos Humilhados".
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Saindo um pouco do tema diretamente político, o autor deixa explícito a desigualdade do Brasil, abordando a submissão da elite intelectual para com a elite do dinheiro. 252 páginas de uma elite distorcendo tudo e invertendo os privilegiados com os oprimidos.
NOTA:
Os livros selecionados não vão agradar à todos e a minha intenção com esse post NÃO é essa.
Meu único objetivo foi trazer livros mais recentes possíveis que retratam o cenário político atual.
Independente da sua preferência e ideologia, as obras escolhidas a dedo explicam como chegamos até aqui e como a nossa democracia está ameaçada.
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secosmolhadoseafins · 28 days
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bunkerblogwebradio · 2 months
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A educação estatal
N. do T.: o artigo a seguir foi adaptado para a realidade brasileira
De todos os passos que foram dados rumo ao caminho da servidão, qual foi o pior?
Em minha opinião, foi o de permitir que o estado educasse nossos filhos, seja diretamente por meio de escolas públicas, seja indiretamente por meio de escolas privadas reguladas integralmente pelo Ministério da Educação.
Dado que a educação que nossos filhos recebem é toda controlada por funcionários públicos, que operam dentro das normas estabelecidas por um sistema estatal, não é surpresa nenhuma que nossos filhos cresçam acreditando que:
o estado é um árbitro justo, imparcial, amoroso e caritativo, ao contrário de empreendedores privados, que agem somente em interesse próprio;
programas governamentais realmente entregam aquilo que prometem e, sem eles, as pessoas estariam em situação muito pior;
sem a saúde e a educação públicas, e sem programas de assistência social do governo, todos morreríamos doentes ainda muito jovens, seríamos analfabetos e as ruas estariam repletas de pessoas passando fome; e
o estado é o país, e é nosso dever patriótico apoiar toda e qualquer política idiota que o governo decida implementar.
A educação é um desastre.  Se você não acredita em mim, pergunte aos próprios políticos.  Todo ano de eleição eles aparecem para nos contar como a educação está terrível -- crianças que não conseguem ler em idade já avançada, violência nas salas de aula, professores incapacitados e mal pagos, infraestrutura precária e aos pedaços, drogas sendo vendidas dentro das escolas, salas de aula com excesso de alunos etc.
É claro que todos os políticos têm na ponta da língua soluções que irão sanar todos estes problemas.  Porém, mesmo depois de eleitos, e de implementarem suas soluções, eles sempre voltam nas eleições seguintes dizendo como a situação da educação continua terrível.
A política e as escolas públicas
A primeira coisa que precisa ser entendida a respeito das escolas públicas é que elas não são instituições educacionais.  Elas são agências políticas -- logo, são controladas pelo grupo que tenha mais influência política.  E isto exclui você e eu.
Não é de se estranhar, portanto, que suas políticas de ensino e de funcionamento sejam ditadas pelos sindicatos dos professores e dos funcionários, bem como pelas fantasias utópicas das universidades nas quais esses professores se formaram.  Não existe um sistema de recompensas ou de incentivos para inovações.  Mesmo os professores mais bem intencionados não têm oportunidades para utilizar métodos originais, lógicos e sensatos para resolver problemas rotineiros.  Não há nenhuma chance de se recompensar aqueles que demonstram um desempenho superior.  É a burocracia quem comanda tudo, e a ela todos devem ser submissos.
Para piorar, as escolas públicas acabam ensinando muitas coisas que iriam deixar os pais apavorados -- isto se os pais soubessem exatamente o que se passa nas escolas.  Orientação sexual e "kit-gay" são apenas a ponta do iceberg.  Os alunos são ensinados a atormentar seus pais para que eles reciclem lixo, para que fechem a torneira do chuveiro enquanto estiverem se ensaboando durante o banho, e para que adotem inúmeros outros rituais da nova religião ambientalista.  Literatura clássica quase nunca é mencionada.  Quando o é, é apenas para mostrar como as pessoas já foram ignorantes e insensíveis, e não para mostrar aos alunos a complexidade da vida e a riqueza do idioma.
Tempo e recursos parece haver de sobra para ensinar as crianças a se conformarem com a ideologia e o pensamento politicamente correto da moda.  Porém, se os pais reclamam que seus filhos não estão aprendendo ciências, português, história e matemática, os políticos respondem que está faltando dinheiro, os professores respondem que são mal pagos e vários "agentes sociais" dizem que a nova metodologia de ensino, com maior ênfase na 'consciência social do aluno', é bastante superior ao velho e reacionário método clássico de educação.  E, no final, todos se unem para concluir que o grande problema realmente é o governo, que destina pouco dinheiro para a educação -- logo, novos impostos são necessários.
A questão é: teria como as coisas realmente serem diferentes?  Nesse atual arranjo, sem estarem submetidos a uma pressão competitiva, sem estarem sujeitos à concorrência, as pessoas que realmente estão no controle das escolas públicas -- os burocratas sindicalizados -- estão livres para saciar seus desejos mais indômitos de doutrinar as crianças para que elas sejam cidadãos exemplares da Nova Ordem.  Em um sistema como este, os bons professores não têm a menor chance -- nem o estímulo -- de fazer a diferença.
Público vs. Privado
O problema não são professores despreparados. O problema não é a falta de recursos ou a falta de participação dos pais.
O problema é que as escolas são administradas pelo governo.
Podemos ver isso claramente ao comparar a educação pública com a indústria de computadores -- um dos ramos menos regulados em todo o mundo.
A educação está sob o comando de políticos e burocratas, gente que jamais irá enfrentar pessoalmente as consequências de suas próprias medidas, por mais que arruínem a educação de nossos filhos.  E assim, os custos da educação vão ficando cada vez maiores, ano após ano, ao mesmo tempo em que a qualidade e a utilidade decrescem velozmente.
A produção de computadores, notebooks e afins está sob o comando de empreendedores, pessoas que visam ao lucro e que, por isso mesmo, t��m de estar sempre encontrando novas maneiras de nos satisfazer, produzindo cada vez mais com cada vez menos -- caso contrário, perderão o que investiram e irão à falência.  E assim, computadores, notebooks e demais apetrechos tecnológicos vão ficando cada vez mais baratos, ano após ano (ou mês após mês), ao mesmo tempo em que sua qualidade e utilidade aumentam velozmente.
Ao contrário das empresas de tecnologia, as escolas públicas são organizações monopolistas isoladas da concorrência -- e inteiramente sustentadas pela coerção do governo.  Um sistema de vouchers para as escolas privadas, nos moldes defendidos por alguns liberais genuínos, não tornaria as escolas públicas mais competitivas simplesmente porque as escolas do governo não precisam competir.  (Em nível universitário, já temos os exemplos práticos do ProUni e do Fies, que nada mais é do que uma variância desse esquema de vouchers.  O único resultado foi piorar a educação das universidades particulares que recebem esse subsídio, pois agora elas não mais têm de competir por novos alunos; o governo já garante a receita.)
Não importa quantos alunos as escolas públicas percam para as escolas privadas e para aqueles heróis que, à revelia do governo, praticam ensino doméstico; o fato é que as escolas públicas ainda obtêm seus recursos por meio da força -- e quanto maiores os seus fracassos, mais eles são utilizados como desculpa para se exigir ainda mais recursos.
Dado que o governo possui livre acesso a um recurso que empresas privadas não têm -- o dinheiro dos pagadores de impostos --, ele consegue oferecer seus serviços "gratuitamente".  Eles não são realmente gratuitos, é claro; no contexto estatal, "gratuito" significa que todas as pessoas pagam pelo serviço, queiram elas ou não.
Infelizmente, isso que irei dizer agora não é compreendido por todos, mas enquanto o governo puder tributar os cidadãos para lhes fornecer serviços educacionais a preço marginal zero, todo um serviço educacional privado que poderia existir jamais é criado.  Não deixa de ser irônico constatar essa contradição: ao mesmo tempo em que o governo vigilantemente pune empresas que praticam "concorrência predatória" (leia-se: fornecem produtos e serviços a preços baixos), ele próprio incorre nessa prática -- só que de maneira totalmente coerciva, pois o faz com o dinheiro que confisca da população -- no serviço educacional.
Inversão de papéis
Suponhamos que o governo tenha estatizado a indústria de computadores tão logo ela surgiu (tudo para o "bem do povo", claro).  Não é difícil imaginarmos como ela seria hoje:
Um computador pessoal custaria alguns milhões de reais e seria maior que uma casa
Ele provavelmente seria capaz de realizar operações de soma e subtração, porém os funcionários públicos iriam nos explicar por que é cientificamente impossível uma máquina destas realizar multiplicações e divisões;
O custo de um computador subiria continuamente, e cada modelo novo seria pior e mais caro que o do ano anterior;
Haveria grupos de interesse organizados tentando fazer com que o governo produzisse computadores com DOS, e outros grupos exigindo interface gráfica.  Haveria intensos debates sobre se os computadores fornecidos pelo governo deveriam poder acessar sites religiosos ou não.
O lado positivo seria que todos os computadores viriam com um software que ensinaria às crianças como manusear uma camisinha.
Por outro lado...
Agora vamos supor o contrário, que a educação fosse organizada de acordo com a indústria de computadores -- formada por empresas privadas concorrendo em um mercado sem barreiras à entrada, livres de todos os tipos de regulamentações, que não estivessem sujeitas a matérias obrigatórias ou a comissões políticas.  Em suma, por empresas que simplesmente tivessem de competir pela preferência dos pais.
Como as escolas seriam? Parece-me óbvio que:
O custo da educação cairia ano após ano, com as empresas encontrando maneiras de fornecer educação de qualidade a custos cada vez menores.  E todo o dinheiro que você gasta hoje para pagar pelas escolas públicas por meio de impostos ficaria integralmente com você, para gastar como achar melhor.
A concorrência faria com que as escolas tivessem de melhorar ano após ano.  Não dá para fazer previsões, mas é bem possível que as crianças precisassem passar apenas 3 horas por dia na escola para receber uma educação muito superior do que a obtida hoje nas escolas controladas pelo governo.
As escolas seriam tão mais estimulantes, que as crianças poderiam perfeitamente querer passar várias horas por dia explorando o mundo da matemática, da história, da geografia, da literatura, da redação ou de qualquer outro tema que tenha despertado sua imaginação.
Dado que não haveria nenhum Ministério da Educação impondo um determinado tipo de currículo para todo o país, não veríamos mais as brigas amargas sobre os conteúdos ministrados, sobre a necessidade ou não de se ensinar religião, "sensibilidade social" e educação sexual; não haveria problemas com a imposição estatal de "kit-gay" ou com a aceitação ou não de professores homossexuais.  Se uma escola quisesse se especializar exclusivamente em esportes, por exemplo, caberia aos pais decidir se querem ou não que seus filhos estudem ali.  A liberdade definiria as escolhas.  Não mais haveria as centenas de controvérsias que vemos na educação atual, completamente controlada pelos burocratas do Ministério da Educação.  Se você não gosta do que a escola do seu filho está ensinando, você simplesmente vai atrás de outra melhor -- do mesmo jeito que vai atrás de um supermercado que tenha o que você quer.
Haveria dezenas de opções disponíveis para você -- escolas mais severas, escolas com disciplinas especiais, como música e cinema, escolas alternativas e até mesmo escolas que ofereçam um ensino completo sobre o funcionamento do livre mercado e do empreendedorismo, o que iria ajudar seu filho a obter uma vida mais confortável quando crescesse, além de poupar seu cérebro de infecções marxistas.  Algumas escolas poderiam perfeitamente criar um currículo personalizado baseando-se em suas expectativas e nas capacidades de seu filho, ao passo que outras ofereceriam uma educação mais simples a um custo menor para aqueles que precisam economizar.
Temos de agradecer aos céus pelo fato de que nossos computadores e demais aparelhos eletrônicos não são fornecidos pelo estado.  Mas também nunca podemos nos esquecer de como a educação poderia ser muito melhor, mais dinâmica e estimulante, se ela fosse tão livre do estado quanto é a indústria tecnológica.
Não há nada de específico na educação que nos faça duvidar de que o mercado poderia fornecê-la.  Assim como qualquer produto ou serviço, a educação é uma combinação de terra, trabalho e capital direcionados a um objetivo claro: a instrução de assuntos acadêmicos e relacionados, os quais são demandados por uma classe de consumidores, majoritariamente pais.
O argumento de que uma educação de alta qualidade seria intrinsecamente cara para uma fatia significativa da população não se sustenta.  Um livre mercado que consegue saturar a sociedade com telefones celulares, geladeiras, fornos microondas, televisões da alta definição, computadores, tablets e máquinas de lavar certamente pode produzir educação de alta qualidade para as massas.  O segredo é a liberdade de empreendimento.
Imagine um mundo em que os impostos para a educação deixassem de existir, em que a liberdade conduzisse a educação de seus filhos e você pudesse escolher uma escola para eles da mesma maneira que escolhe qual artefato eletrônico quer comprar.
Isso é querer demais?
Harry Browne
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george-df · 3 months
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A biografia do embaixador Manoel Pio Corrêa que cobre importantes momentos históricos desde o período Vargas até a ditadura militar A vida do embaixador Pio Corrêa é bastante interessante e cobriu importantes momentos da história brasileira ao longo do século XX. Apesar do relato e da justificativa é impossível deixar de notar alguns traços reacionários no autor, que teve um papel controverso ao supostamente ter incentivado o serviço secreto do Itamaraty e o monitoramento de "subversivos" ao longo do regime e até a suspeita de tê-los denunciado a órgãos de repressão que os levaram a morte. Siga o link http://www.portodacompra.com.br/01915.html
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tita-ferreira · 3 months
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A única certeza: a próxima crise será maior - A Nova Democracia
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brasilsa · 3 months
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