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william-lira · 2 years
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Por cima, todo mundo sabe que o brasileiro médio, que se diz “conservador nos costumes e liberal na economia” é, na verdade, “conservador em público e liberal entre quatro paredes”. E, a bem da verdade, de “liberal na economia” esse país não tem nada, nunca teve! Pelo contrário, quando o assunto é economia, aqui só se mama e dá de mamar.
William Lira
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william-lira · 2 years
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PAIS,
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Falem para os seus filhos todos os dias que eles são lindos, que vocês amam eles, que eles são inteligentes e maravilhosos, isso basta! Lembrem-se que as palavras dos pais tornam-se verdades imutáveis para os filhos, se positivas, eles se tornam fortes e todo resto se torna secundário. 
A casa deve ser um refúgio, pais e irmãos devem ser anjos, enfrentem tudo pelos seus filhos: crenças, religiões, sociedade, ideologias, vocês mesmos(as) e o diabo. Não há Deus que irá puni-los por amarem e apoiarem seus filhos! E, acreditem, não há nada que seus filhos não poderão superar na vida se vocês estiverem do lado deles, nada! 
Viver é difícil, dói, cada um o faz com tudo que sabe e tudo que tem, do jeito que dá... Não dificultem ainda mais uma caminhada que já é difícil por si só. Amem os seus filhos!
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william-lira · 2 years
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07/03/2021
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Eu me lembro desse dia como se fosse ontem! Estávamos tão felizes, mal sabíamos que estávamos prestes a enfrentar dois anos de pandemia. Até comentávamos "e esse vírus na China, hein?", mas a verdade é que ninguém botava muita fé...
Pouco mais de uma semana depois, BH decreta o primeiro lockdown, o Guilherme é afastado do trabalho, álcool em gel esgota nas farmácias e supermercados, o uso de máscaras passa a ser obrigatório e eu bem John Travolta no meme do Pulp Fiction, tipo, "ué!?"
De lá pra cá, as memórias são bem turvas, como se os últimos dois anos fossem um trecho arranhado do DVD da vida... Eu caí, levantei, cresci, cheguei mais perto dos 40, diminuí e "migrei para o oeste" sem perceber...
A turma dessa foto já quase não existe mais, os encontros semanais se tornaram trimestrais e olhe lá... Tanta gente chegou, tanta gente partiu... Por fora eu nem sei aonde fui parar, por dentro continuo no mesmo lugar... E o futuro, que nunca foi certo, passou a ser mais incerto ainda... Foram dois anos e tanto!
Como diria a minha amiga Mary Anne Arruda: "A natureza, quando quer, do preto faz o branco".
Vai-se o tempo, fica a reflexão...
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william-lira · 2 years
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"Abutre"
Ele existe, ele vive entre nós, tal como na natureza, ele se alimenta de sofrimento, dor e morte; ele ronda o moribundo e enterra o defunto, espera pacientemente até que o corpo morto se transforme naquele fétido "cominho da morte" e recolhe até o último grão, porque é com isso que ele tempera sua comida; seus pratos preferidos são: acidente, tragédia, doença, tristeza, desemprego, dívida, conflito, divórcio e câncer, pandemia pra ele é rodízio; ele come tudo isso acompanhado de um bom drink de lágrima com pus e sangue, enquanto aprecia a tenebrosa orquestra do choro e do luto; ele sempre tem o que comer, pois, quando acaba a comida, faz da própria vida uma merda e pratica autocanibalismo; não tente dar comida fresca pra ele, ele não sabe apreciar, vai vomitar e depois falar mal; ele é espiritualmente hipocondríaco, portanto, não ofereça cura, é perda de tempo; e não aceite remédio dele, é veneno; acredite, ele sempre vai oferecer ajuda, não aceite, é eutanásia compulsória; ele adora dar notícia ruim, é mal presságio; cuidado, ele é insaciável, não pára nunca, não tem ponto final; e, pior, o bicho é simpático...
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william-lira · 4 years
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O que poderia ser mais provável do que a ideia de que a figura de linguagem 'engolir alguma coisa', que empregamos ao falar de um insulto ao qual não foi apresentada nenhuma réplica, originou-se na verdade das sensações inervatórias que surgem na faringe quando deixamos de falar e nos impedimos de reagir ao insulto? Todas essas sensações e inervações pertencem ao campo da 'Expressão das Emoções', que, como nos ensinou Darwin [1872], consiste em ações que originalmente possuíam um significado e serviam a uma finalidade.
Sigmund Freud
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william-lira · 5 years
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"Perto do fim de uma Era"
A história se repete no presente sob nuances do passado e se adapta ao modo de existir do novo tempo, isto é, preserva-se a essência, mas diferencia-se a forma. Sempre foi assim.
Há um paradoxo no entendimento destas repetições, pois o bem e o mal se servem delas. Ao mesmo tempo que elas nos orientam sobre o momento do ciclo que estamos vivendo, elas acabam por naturalizar grandes absurdos de um passado em um tempo presente. E dos poucos que sobrevivem para dar início à uma nova era de calmaria, digo, de falsa paz, muitos esquecem da face do mal e do seu discurso, apesar de que ele sempre se apresenta da mesma forma e fala do mesmo jeito que sempre falou. Foi assim desde o princípio e será assim até o último dia deste mundo. Não fosse por isso, já teríamos calado o diabo há tempos... No entanto, em uma demonstração extraordinária de astúcia, usando a mesma receita de sempre, ele corrompe o coração dos santos de outrora para o pecado e os colocam para combater outros pecadores. E qual seria esta receita? Ele aponta na direção do pecado, levanta juízes da moral entre o povo e declara guerra contra a carne e o sangue fazendo com que todos se esqueçam que a verdadeira guerra é contra ele mesmo!
Quem estuda a história do mundo sob esta ótica, observando as repetições e identificando o ciclo pelo qual atravessamos, já entendeu que dias de perseguição estão por vir... e, ironicamente, - como sempre -, debaixo do nariz do povo remanescente e/ou ainda com o seu apoio. No fim das contas, todos colhem juntos o que todos semearam.
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Imagem: Nazistas queimando livros de Filosofia, Sociologia, Psicologia e afins, 1933.
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william-lira · 5 years
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"Estar parado" na depressão
Tenho visto muitas publicações e opiniões sobre o tema "depressão" e, sobre um aspecto específico da doença, percebo que há uma lacuna que precisa ser preenchida, por isso me senti convocado a falar a respeito. E quero falar não apenas como profissional de Psicologia/Psicanálise, mas como alguém que um dia observou as facetas desta doença na própria pele...
Que a depressão é uma doença que afeta amplamente a existência do paciente, que o confronto direto da doença "no peito e na raça" é muito difícil e que frases de efeito ou algo do tipo "sacode a poeira e dá a volta por cima" não são muito eficazes, por tudo que tenho visto, creio que todos já sabem.
O aspecto específico da doença que tem me incomodado nas reflexões das redes sociais e do senso comum é aquilo que, muitas vezes, o próprio paciente é levado a nomear como cansaço, preguiça, imobilidade, fraqueza, inépcia e outros nomes semelhantes. Na depressão, "estar parado" é também um ato de resistência e talvez por isso seja tão difícil nomear ou mesmo confrontar a doença no braço. É um ato de bravura e muitas vezes parece certo enfrentar aquilo que, em um primeiro momento, aparece como um instrumento de resistência. "Estar parado" é comumente um ato que visa preservar os laços quando a doença te convoca a romper com tudo e todos; às vezes é uma tentativa de recuperar o equilíbrio quando a "balança pulsional" já está quase completamente tombada para o lado da morte; uma forma de se manter em uma "bolha de ordem" que ainda resiste o oceano de caos que está em volta.
Pesquisando sobre casos clássicos da doença - inclusive casos envolvendo pessoas famosas -, e investigando a doença mais de perto, percebi algo que já era notório e até intuitivo: o índice de suicídio por depressão é consideravelmente maior em pessoas que, pelos mais diversos motivos, precisam estar em movimento quando o principal recurso disponível consiste em "estar parado".
Quando olhamos para a depressão é natural que vejamos o pior, mas naquele corpo parado pode não haver fraqueza, mas força! Às vezes não há preguiça, mas trabalho! O que você percebe como desistência, pode ser luta! O que parece desordem, pode ser equilíbrio. Pode parecer que a pessoa adoecida está esperando por um precipício quando, na verdade, ela está tentando reencontrar a estrada em um esforço árduo para lembrar exatamente o ponto em que se perdeu. Nem sempre falta força pra sair da cama, às vezes a ideia é não se levantar justamente para não morrer. "Estar parado" deve ser observado como um sintoma, mas deve-se entender que sempre há resistência. Se queres ajudar, pergunte ao paciente como ele se sente e permita que ele fale. Se estiver ao seu alcance, tente possibilitar ao paciente que pare um pouco. E se você não estiver disposto(a) a simplesmente ouvir e entender, ao menos respeite a luta do outro. Lembre-se que enquanto há vida, há luta.
É um fato que a vida continua e as contas não param de chegar, mas, se falo para alguém que está enfrentando a depressão neste momento, permita-se parar um pouco.
"Estar parado" é também um ato de resistência!
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william-lira · 5 years
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Gerald's Game
"As pessoas estão a salvo de assombrações, fantasmas e mortos-vivos durante o dia. E normalmente ficam a salvo deles à noite quando estão com outras pessoas. Mas as pessoas sozinhas, no escuro, são como portas abertas. Se gritarem por socorro, quem vai ajudar? Quem sabe o que as pessoas veem no momento da morte solitária? É tão difícil assim acreditar que pessoas possam morrer de medo independente do que digam os atestados de óbito? Morreram de medo porque viram, ao lado da cama, o "Homem do Luar". Talvez a morte seja exatamente assim." GERALD, em Gerald's Game (Jogo Perigoso).
"A formação delirante, que presumimos ser o produto patológico, é, na realidade, uma tentativa de restabelecimento, um processo de reconstrução." FREUD, 1911.
Nos livrar das nossas algemas pode ser muito doloroso, pode doer sem estar de fato na cena, sim, pode doer só de assistir ou só de imaginar. Porém é necessário. Dito isto - e com a citação de Freud acima -, me basto.
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william-lira · 5 years
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A metáfora da elaboração analítica em "Boneca Russa"
***ANÁLISE CONTÉM SPOILER***
A série Boneca Russa da Netflix nos mostra a história de Nádia Vulvokov, uma programadora de vídeo games freelancer, "meio judia" e fumante inveterada, que vive algo que costuma ser chamado de pistantrofobia, ou seja, uma forma de medo irracional de confiar no outro e, consequentemente, formar vínculos. Logo no primeiro episódio, Nádia morre no dia do seu aniversário de 36 anos e, misteriosamente, retorna ao mesmo dia para morrer, a princípio, indefinidamente. A partir daí, a cada nova morte, Nádia retorna ao banheiro da casa de sua amiga onde está acontecendo sua festa de aniversário e então tem uma nova oportunidade de refazer suas escolhas.
Em um dos seus "retornos" à vida, Nádia conhece Alan Zaveri, um jovem rapaz, aparentemente, neurótico obsessivo atravessando uma crise em seu relacionamento amoroso. A trama aproxima os personagens - Nádia e Alan - quando os dois são vítimas em um acidente envolvendo a queda de um elevador, porém, durante a queda, ao perceber uma certa tranquilidade em Alan, Nádia diz algo como "hey, nós vamos morrer", ao que o jovem responde algo como "não importa, eu estou sempre morrendo"; e Nádia finaliza o diálogo com um conformado "eu também".
A partir deste fatídico encontro, Nádia e Alan se unem para tentar resolver o enigma por trás da "imortalidade" deles. No primeiro momento, Alan, como um bom neurótico obsessivo, sugere que haja uma questão moral por trás do fenômeno, como se ambos estivessem aprisionados em uma espécie de purgatório para que refaçam seus atos e se tornem pessoas melhores. Nádia, como uma boa programadora de vídeo games, sugere que o fenômeno se trata de uma espécie de "bug na programação das suas vidas", ou seja, um erro do "programador do destino" que está acarretando na formação de várias linhas do tempo a cada vez que os dois retornam à vida. E assim tentam solucionar a questão, testando, em alguma medida, as duas hipóteses, partindo do princípio que ambos retornam sempre no mesmo dia, no banheiro - Alan no banheiro de sua casa e Nádia no banheiro da casa de sua amiga durante sua festa de aniversário.
Na medida em que retornam da morte e reiniciam o dia, Nádia e Alan são confrontados com questões mal elaboradas das suas próprias vidas. Nádia rememora sua infância traumática na companhia de uma mãe omissa e abusiva. A relação de Nádia com a mãe é tão adoecedora que me questionei se o fenômeno vivido pela protagonista não seria da ordem da psicose ao invés de uma metáfora da sua própria elaboração analítica; isto é, se fosse algo da ordem da psicose, Nádia poderia estar atravessando um surto psicótico, aprisionada em alucinações e percepções delirantes acerca da própria vida e da própria morte. Mas, ao terminar a primeira temporada da série, conclui que a questão de Nádia é mais da ordem da neurose fóbica, na forma da pistantrofobia, ou mesmo da neurose histérica, do que qualquer outra coisa. A relação de Nádia com a mãe teria produzido um adulto com dificuldade de confiar e formar vínculos de afeto, afinal, "se a sua mãe falhou tão absurdamente com você, quem seria capaz de acertar?". Neste caso, a vivência de Nádia, revivendo a cada morte, seria uma metáfora para a repetição e elaboração dos seus traumas de infância formados a partir da sua relação com a mãe. "Repetição" e "elaboração", sim, conceitos muito bem explicados no texto clássico de Freud "Recordar, Repetir e Elaborar" de 1914. Basicamente, Nádia entra em um ciclo de repetição dos comportamentos oriundos do próprio trauma - via sintoma - então, na série, só estaria apta a perlaborar seu trauma a partir do vínculo com Alan, impedindo o suicídio do rapaz, quando de sua primeira morte.
No caso de Alan, o sintoma obsessivo compromete seu relacionamento amoroso com sua namorada, a quem ele pretendia pedir em casamento. Alan precisa dar conta da escolha de sua amada pelo amante, um professor com uma vida sexual muito agitada. E, por fim, consegue sair do lugar da culpa, reconhecendo o amante de sua esposa como um "último recurso" e liberando a si mesmo do lugar de amante fracassado. Portanto, Alan faz sua elaboração analítica por meio de sua relação com Nádia e toda sua desordem e imperfeição, salvando-a de um atropelamento que ocasionaria sua primeira morte.
A série aproveita da teoria da relatividade de Einstein para jogar com a ideia de múltiplas linhas do tempo, o que faz desta primeira temporada uma experiência muito divertida e interessante. No entanto, para entender o fenômeno vivido por Nádia e Alan, é preciso buscar fontes como Nietzsche e o seu "eterno retorno" e conceitos como "repetição" e "elaboração" em Freud, reconhecendo, então, no seriado, a vida e a morte como parte de um jogo metafórico da elaboração catártica.
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Livrar-se de um sintoma, ou seja, libertar-se de um comportamento sabotador, seja liberando sua própria "criança" para seguir em frente ou abrindo mão de um relacionamento destrutivo, muitas vezes equivale a morrer e nascer de novo. Agora, quantas vezes cada um de nós tem que morrer para obter uma cura, depende mesmo é de nós. Fato é que, como bem diz o slogan da série, "morrer é fácil, o difícil é viver".
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william-lira · 5 years
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2 me.
0 self-esteem 2 question. 2 smart 2 pretend. 2 dumb 2 don't give a sh*t. 2 strong 2 cry 4. 2 weak 2 jump.
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william-lira · 5 years
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"O Nome do Pai"
Eu estava deitado em minha cama pronto para dormir, as luzes apagadas como de costume. Gosto de dormir com o quarto escuro, iluminado apenas pela luz do luar que entra pela janela.
De repente, um homem com um terno preto e um chapéu entrou no meu quarto e tentou me enforcar. Não tive tempo para me levantar da cama, ele veio rápido em minha direção e me sufocou com aquelas mãos grandes presas em braços longos apertando meu pescoço. Eu estava muito assustado. Tentei ver o rosto dele, mas estava escuro dentro do chapéu, era como se ele não tivesse uma face. Eu me debatia sobre a cama e arranhava os braços dele, mas não conseguia gritar. Eu queria chamar pelo meu pai, mas não sabia o seu nome.
Enquanto me debatia, olhei rapidamente para o relógio na parede e eram exatamente 3:00 horas da manhã. Para mim aquela seria a hora da minha morte. Por sorte ele desistiu, me soltou e saiu do quarto. Foi tudo muito rápido. Então acordei.
Ainda estava assustado, mas logo em seguida me senti aliviado, pois "era só um pesadelo", pensei. Mas eu ainda podia sentir aqueles dedos no meu pescoço. Olhei para o relógio e eram 03:01 da manhã, a porta do quarto estava aberta como se alguém tivesse acabado de sair.
Então eu já não sentia mais alívio algum, meu corpo tremia da cabeça aos pés, eu só conseguia pensar: "Ele vai voltar."
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william-lira · 5 years
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Terapia de Reorientação Sexual ou "Cura Gay", algumas reflexões.
O filme "Boy Erased - Uma Verdade Anulada" teve sua estréia cancelada no Brasil, ao que tudo indica, porque o filme lança mão de uma crítica ao que chamamos de "Terapia de Reorientação Sexual". Esse assunto gerou polêmica no Brasil há cerca de alguns anos quando o Conselho Federal de Psicologia se posicionou categoricamente contra qualquer tipo de procedimento que promova anulação e alienação do sujeito nesse sentido. Diante do cancelamento da estréia de um filme que trata desse tema, fica nítido que esta pauta ainda incomoda a sociedade, e, portanto, é válido fazermos algumas reflexões sobre o ética, sexualidade e o papel da Psicologia neste processo.
Há um grande problema ético na atuação da Psicologia em uma "terapia de reorientação sexual" que consiste, sobretudo, em não questionar "a origem do desejo". Ora, de quem é esse desejo de reorientação de sexual? É do sujeito? É da sociedade? É da igreja? É do medo? De onde vem essa demanda? Em uma sociedade sem preconceitos, sem igrejas penetradas no Estado ditando regras e, consequentemente, sem famílias repressoras, o sujeito desejaria mudar sua orientação sexual? Se não, esse desejo de mudança não é genuíno. E aqui está o adoecimento: no preconceito.
A Psicologia não deve atuar para alienar o sujeito no desejo do outro e esta é a maior implicação ética neste processo. O trabalho ideal seria desenvolver recursos para que o sujeito possa lidar com as adversidades do seu caminho - na medida do possível - sem sofrimento; buscar por transformações sociais e propiciar ao paciente algum controle sobre si ao invés de aliená-lo ainda mais no desejo do outro e, consequentemente, anulá-lo, pois é daí que vem o sofrimento: da alienação, da anulação de si.
A verdade liberta, a mentira aprisiona. Diversas experiências da dita "cura gay" no mundo todo estão servindo para nos mostrar que o que estão chamando de "reorientação sexual" é, na verdade, uma grande ilusão. "Reorientar" alguém sexualmente significa reprimir a sexualidade, e isso sim é adoecedor - aliás, esta foi uma das primeiras descobertas de Freud em suas pesquisas sobre as doenças psíquicas e que deu origem à Psicanálise (campo de saber que já ultrapassou os 100 anos). Fato é que, para atender uma demanda de repressão da sexualidade, a mente funcionará como uma "barragem de rejeitos" e o corpo irá se sacrificar. E - aí sim - haverá adoecimento, porque aquilo que transborda a mente desce com força total, feito um mar de lama, e é o corpo que recebe tudo isso.
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william-lira · 5 years
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O tempo gasto com gatos nunca é tempo perdido.
Sigmund Freud
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william-lira · 5 years
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Para não esquecer jamais!
Em 14 de novembro de 1960 a pequena Ruby Nell Bridges Hall, mais conhecida como Ruby Bridges, com pouco mais de seis anos de idade, se torna a primeira criança negra autorizada a estudar em uma escola primária exclusiva para pessoas de cor branca, na Louisiana.
De início foram seis os aprovados nos testes para estudar na William Frantz Elementary School, mas os demais ficaram com medo e apenas Ruby enfrentou a questão, mesmo desagradando seus pais. Ela ia sozinha para a escola e sofria ameaças tão diretas que o Presidente Eisenhower, destacou escolta policial dos U.S Marshals para protege-la. Este foi o seu primeiro dia na nova escola, todos os professores se recusaram a lhe dar aulas e muitos pais removeram os filhos. O caos se instalou e na verdade Ruby só teve aulas no dia seguinte quando a professora Barbara Henry, passou a ensina-la.
Além de ser escoltada por agentes federais de casa para escola e vice versa, seu lanche era separado das demais crianças, pois havia uma real ameaça de envenenamento contra a menina. Sua família foi perseguida, o pai e os avós que trabalhavam em uma fazenda perderam os empregos.
Mas nem tudo foi segregação. Alguns pais se recusaram a retirar seus filhos da escola e Ruby passou a ter colegas de classe, pessoas escoltavam a escolta policial para garantir sua segurança e ofertaram ao seu pai um novo emprego.
Em 2001 o Presidente Clinton laureou Ruby com a Presidential Citizens Medal, em 2005 ela tb perdeu sua casa com a passagem do furacão Katrina. Em 2011 o Presidente Obama teve a Honra de conhecer Ruby Bridges, na inauguração de uma Obra em sua homenagem e disse a ela em agradecimento "Eu acho que é justo dizer que, se não fosse por você, Eu poderia não estar aqui e nós não estaríamos olhando para isso juntos".
Em 2014, uma estátua de Bridges foi erguida no pátio do William Frantz Elementary School. A escola que frequentou apenas por sua força de vontade.
Esse é o Estofo dos Grandes e se manifesta desde pequenos.
Imagem: Ei-la indo para a escola com escolta federal.
Texto de Danilo Otoch publicado em sua página do Facebook em 14 de novembro de 2018.
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william-lira · 5 years
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Comida...🍔
A comida é um facilitador para qualquer diálogo... Não é atoa que grandes negócios são realizados diante de um grande banquete.
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william-lira · 5 years
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Every time you don't give me answers, I'm gonna cut something off. And I promise you, they will be things you will miss.
The Bride in Kill Bill: Vol. 1
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william-lira · 5 years
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Ser o escolhido é como estar apaixonado. Ninguém pode dizer que você está, você simplesmente sabe e não tem a menor dúvida.
Oráculo em Matrix
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