a morbidez sempre lhe serviu como uma luva . porém , ora , não vê motivo de dizer que assistiu os miolos do pai espalhados na parede na noite anterior . nah , não tem motivos para se tornar decente agora . quem sabe no máximo receber uma dose extra de responsabilidade fúnebre do progenitor . isto é , as dívidas com os traficantes . era óbvio que não iria envolvê-lo nisso , afinal colocar mais uma peça naquele jogo perverso seria egoísmo . até mesmo para a wright . não vai dizer que o ama , porém , não envolvê-lo em tal artimanha peçonhenta é o mais perto que chegou de confessar . hm , quem sabe . eu posso , sei lá , fazer filosofia . não forja um teor devasso em sua sentença ácida , pois a sinceridade está intrínseca ali . em um interesse legítimo que detém pela área , mas que por agora está tão distante quanto callum ficará em breve para si . fato que não deveria lhe entristecer , tampouco ocasionar algum milésimo de aperto em seu âmago febril . ora , não há nada entre eles . somente a reciprocidade de um repúdio saciado por anos ; fomentado com luxúria e implicância extrema . você gosta de trepar comigo , filho da puta . não confunde as coisas , merda . rolou os olhos quando o tem lhe segurando com afinco , as próprias mãos que se prendem ao couro cabeludo com audácia , depravando a sinestesia calorosa de puxar com uma força desnecessária . é disso que você vai sentir falta , desgraçado . então a palma da mão esquerda é pressionada na bochecha de callum , o toque áspero e pesado de um último tapa . oras , não irá vê-lo outra vez . porém , que finda com um beijo fervoroso e desesperado . um jeito válido de mantê-lo para si , de torná-lo seu em meio a bagunça que coexiste em sua psiquê . saskia de fato o prende , os braços que não só o envolvem pelo ombro como detém de certa possessividade ímpar . a língua que comanda aquele beijo indecente , de tal maneira que os dentes roçam e mordem o ínfero a ponto de arrancar um filete de sangue . merda , pode admitir que irá sentir falta disso . da brutalidade , conexão e resquício de carinho . é bom você não voltar sem a merda de um diploma . é o que diz quando sela os lábios carmesim em demora , soltando-o parcialmente de seu aperto rígido das unhas compridas na nuca pálida .
hm , não precisa ? vai se foder , cacete . não inventa . oras , de novo precisa remediar o próprio egoísmo e o ímpeto de pedir para ficar . a ânsia por salvá-lo do próprio destino miserando e horrendo . deus , callum não merece colher os frutos do babel que herdou por ser uma filha da puta . porque eu não vou te foder desse jeito , porra . o aperto em seu pulso não machuca , mas fê-la apertar em contramão o maxilar do jung com astúcia . é isso que você quer , cacete ? encostou a testa junto a dele quando um grito ecoa da garganta , furioso , de tal forma que certo tremor invade o próprio corpo . o empurra tantas vezes pelos ombros em um surto de fúria , mas que finda com um abraço culposo ao quê suspira . não tem essa , callum . para si era óbvio que trazer callum para o próprio inferno seria uma maneira perversa de mata-lo . por exemplo , sua própria mãe estava jurada de morte . quanto tempo levaria para ter o próprio desfecho? o que , sinceramente , não lhe causa pânico algum . eu posso resolver essa merda , você sabe . não preciso de ajuda . mesmo . diz com um dar de ombros tranquilo , o sorriso de desdém que sequer é legítimo ao que a pronúncia escapa antes que sequer tenha posse da ciência . quem sabe um dia você não volta e eu case contigo , hm , aposto que isso iria te fazer feliz . ah , vai se foder . o jeito que sorri é espontâneo e benigno em demasia para uma simples brincadeira , o sarcasmo sequer macula o que é quebrado com outro selar preguiçoso . viu só? você não perde a chance de tirar a minha roupa , desgraçado . a menção é dita de uma forma jubilosa , quiçá por um instante quase se esqueça do quão desgraçada estava sobre a noite anterior . é como se fosse embalada pela sensação prazerosa de rejúbilo , o grito logo o acompanha como também corre em direção ao mar . deus , eu odeio você . recitou quando a água gélida lhe tocou o calcanhar , abraçando-o entre um riso ébrio e outro ao que roça os lábios dele . é melhor você voltar , filho da puta .
o fim de um ciclo não devia vir atrelado àquele tipo de melodrama , havia certa normalidade no temor de um futuro incerto — seu amanhã havia sido traçado muito antes de seu nascimento , naquele ponto era apenas algo que ele tinha que aceitar — ; mas sequer era isso que apertava seu peito de forma agonizante , lhe roubava o ar e desacelerava qualquer espécie de raciocínio lógico . se consolava com a ideia de ser apenas uma boba ansiedade de separação , oras , era egoísta o suficiente para que a ideia de dividir o que era seu lhe causasse indisposição — física e mental . senso deturpado de posse , inclusive , apenas um entretenimento à natureza egocêntrica , pois no fim era consciente o suficiente para saber que não se toma posse de uma força da natureza tal como era saskia em toda sua arrogância e perversidade . fato inegável e prontamente ignorado , no entanto , era que ele pertenceria à ela se fosse assim que ela desejasse . é uma ocasião especial . não tem desculpa pra você não virar gente agora . o rolar de olhos é seguido de um certo drama com o empurrão . quiçá , um reclamar por aquilo ter sido tudo que merecia , ah , sentiria falta do ardor daquelas mãos impiedosas . há certa hipocrisia em seu silêncio , a antítese de seu verdadeiro eu disposta em palavras não ditas , perdidas no súbito nó na garganta . amar alguém era digno de horror , especialmente , quando se tratava daquele alguém inalcançável . o abraço lhe tira de seu estupor momentâneo , o braço envolve a cintura fina em um monopólio tão porcamente velado quanto a maneira que a outra mão se perde entre os fios acobreados em um afago carinhoso . eu gosto de você , porra . pra caralho . só assim a responde , emocional quando não há testemunhas e seu suspiro pesado se perde na curva do pescoço feminino . quem queria enganar , sequer sabia o que era amor e preferia ignorar a sensação em seu âmago que , talvez , aquilo fosse mais do que imaginava . não havia necessidade de nutrir algo fadado ao fracasso .
eu não preciso ir ‘pra faculdade . é a sua melhor defesa , só precisava de uma palavra para tomar as rédeas da própria vida . o sorriso canalha apenas uma artimanha para camuflar o desapontamento inevitável . você é tão boa em fugir , maldita . por que não foge comigo ? há pouca delicadeza no envolver do pulso de saskia , se esquiva do contato em favor de puxá-la mais uma vez para si . não sei que merda você colocou na tua cabeça , saskia . mas sei que no fundo você também sabe que não merece essa porra toda , então porque caralho você não me deixa te apoiar ? porra , nem ‘tô falando de ajuda que você tanto despreza . para quem tanto gosta de correr a língua , sempre lhe faltou a sinceridade e aflição que agora estampavam cada uma de suas palavras . mas quem quer enganar , sabia bem que era mais fácil atravessar uma pedra do que alcançar alguma razão ali . o negar com a cabeça é em derrota , quem era ele para falar de escapar , afinal . covarde o suficiente para buscar a força de quebrar suas amarras em outra pessoa . hm . eu vou voltar , sempre . e eu vou te achar . ameaça amena quando sabe que não existe outro caminho a seguir . não havia mais tanta graça assim para iluminar seu sorriso , mas a faísca de malícia se fez presente em seu olhar quando , com paciência , começa a desfazer os botões da beca de saskia — a sua própria já estava perdida no caminho até ali . só avisando que a gente vai pular e nem adianta tentar fugir . diz rente a audição quando desliza o tecido pesado pelos ombros dela , o envolver firme da cintura o suficiente para tirá-la do chão e findar os últimos passos até o mar , seu grito — de liberdade , agonia — tão cortante quanto o choque contra água gélida .
5 notes
·
View notes
não tem algum resquício de autopiedade em sua cerne . pelo contrário , considera que a própria existência é fadada àquilo que merece . não há nada que não seja capaz de suportar e , se fosse o caso , sempre foi uma excelente malabarista do caos . o pandemônio do dia anterior sequer respingou sobre si , ostentando certa apatia quanto à morte do pai . não considera uma fase do luto , nah . ele só teve o desfecho que mereceu . praticamente rogou por e , porra , uma morte hostil de tal forma que fê-la passar a madrugada na delegacia . por pouco , uma linha demasiado tênue , não deixou de comparecer a cerimônia mais estúpida de todas ! oras , o que irá mudar quando tiver um diploma de ensino médio nas mãos ? não vai admitir nem sob tortura psicológica , porém , quem sabe não esteja ali por si própria . afinal , há uma razão para que não falte a formatura após evento póstumo . a cabeça embora esteja latejando — jamais pela soturna sinestesia , somente pelo marasmo oriundo do cansaço — divide uma sensação de felicidade ; orgulho. oras , não por si mesma , mas por jung callum . é , acabou . apesar da fala simplista que dissipou-se da garganta , saskia ostenta um sorriso incomum em sua boca . alívio , satisfação ou somente uma ironia ao fadário ? com a intenção de não estragar o momento , a wright optou por não dividir a informação da morte do progenitor com ninguém . inclusive e especialmente callum . ao menos por enquanto . você se desculpando por alguma coisa , porra ? ah , guarda essa merda ' pra você , otário . o empurrou com suavidade pelo ombro com uma ternura implícita , — escondida em inúmeras camadas de ódio dissimulado e tensão — . oh , é agora que você diz que me ama ? desdenha com certa acidez em sua pronúncia divertida , afinal não acredita nessa possibilidade ! em qualquer instância . porém , porra , por um momento permite que o orgulho fosse deixado de lado ao abraçá-lo . não um abraço curto e efêmero , nah . o envolveu pela nuca e sussurrou um simplório ' palavras ' . eu sei , eu sei . mas você vai superar essa merda . sorriu quando o empurrou sem cuidado para trás , ajeitando o tecido da própria beca em seguida . ir com você ? cala boca , callum . você vai ' pra facudade , merda . eu não vou ser o seu chaveirinho . espero que você me esqueça . porém , não é algo que diz com palavras , afinal o segurou pelo queixo ao franzir suavemente o cenho . faculdade de medicina ainda por cima , mauricinho do caralho .
୧ ⋅ ♦ 𝗈 𝒉𝒐𝒓𝒊𝒛𝒐𝒏𝒕𝒆 𝖾́ 𝗇𝗈𝗌𝗌𝗈 , 𝗍𝗈𝖽𝖺𝗌 𝖺𝗌 𝗆𝖺𝗋𝖾́𝗌 𝗌𝖺̃𝗈 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 ⠀— ⠀ flashback
é inédita a forma como é capaz de assumir não ser perfeito em algo — mesmo em sua rebeldia , se acometia a mais pura maestria . mas , nah . aquilo era complicado demais para ser disposto sob parâmetros normais , afinal , a linha entre amor e ódio era ainda mais tênue do que diziam e callum jung era a prova viva , porque foi ali que falhou miseravelmente . da disposição em incomodar surgiu um apelo pela proximidade , não consegue se lembrar quando foi que se perdeu em sua própria narrativa e deixou que ali irrompesse afeto genuíno . ah , pensar em uma palavra mais forte o aterrorizava porque em uma semana tudo aquilo se tornaria passado . foge , mais uma vez , da glória acidental que clamam em seu nome na cerimônia de formatura , sua mão na de saskia soando como um agradável presságio ao fado desolador . caralho , acabou essa porra . a voz soa grave pelo desuso , um voto de silêncio em prol do irritar dos pais orgulhosos que o desfilavam como um verdadeiro prodígio era rompido ali mesmo . como sempre , era ao lado de saskia que se sentia menos como uma fraude e na luz fraca no fim do píer , o sorriso em seu rosto beirava o embriagado . ah , dá pra acreditar ? deve ser aqui que me desculpo por não acreditar que você fosse passar do oitavo ano , né ? a presunção apenas um reflexo do relacionamento conturbado até ali , mas sequer consegue disfarçar o entusiasmo e , porra , um orgulho imensúravel . cacete , até do teu trailer eu vou sentir falta . toca onde lhe doía com leveza , o riso agridoce pactuava com o olhar perdido com a ideia do futuro . você podia vir comigo .
5 notes
·
View notes
𓂅 não ousa julgá-lo nem por um milésimo sequer ! a implicância nada mais é do que uma manifestação de amor — quiçá um quão não convencional e questionável — porém , inevitavelmente apaixonada por callum .de forma que se possível fosse há de se apaixonar ainda mais ; entregando-se a vulnerabilidade de amá-lo tão intensamente a qual é possível suportar em seu âmago . você é um imbecil , sabia ? revirou as írises escuras diante à imagem fodidamente amável dos gêmeos com callum . por pouco não manifesta um sonoro suspiro de rendição , quiçá embriagado em demasia pelo sentimento benéfico de carinho incondicional por sua família . nem parece que tem a porra de um diploma pendurado na parede . o que diz não é na intenção de duvidar da competência médica do jung , nah . trata-se apenas de uma provocação quase nociva não fosse o sorriso bobo e , por deus , o selar suave no canto do maxilar e o envolver dos braços ao redor dos ombros dele . você também precisa descansar , meu amor . em outra situação o jeito carinhoso de referir-se a jung callum — seu antigo rival e eterna paixão — iria arranhar à garganta . agora , porém , é fácil e caloroso em demasia sussurrar em confidência cada melodia genuína de amor . e você casou ciente de toda a minha classe , filha da puta . orquestrou em um abraço preguiçoso , suavemente sonolento , quando retribui o carinho e observa com esmero as feições dos gêmeos . eles são bonitos , não é ? ah . morde o lábio inferior com um sorriso insistente em seu semblante . eu sei , você é todo preocupado com tudo . outro revirar de órbes acompanha o carinho suave , demasiado terno , sob os fios do marido no ápice da cabeça peregrinando à nuca . checou , hm ? não duvida de qualquer resquício de imparcialidade do amor genuíno de callum para com os três . porra , vê-lo tão paternal apenas lhe deixa mais ... envolvida . eu sei , até parece que puxou isso de você , jung . soprou com a voz mansa apesar da repreensão fictícia ; a quentura do corpo do pequeno contíguo ao próprio peito . eu amo você , estúpido . rosnou quando se ajeita no colo do marido , o pescoço que reclina com suavidade no ombro e aconchega a figura outrora chorosa de nathaniel . ele puxou toda a tua sensibilidade , sabia ? sequer demora para compreender o motivo do choro de nathaniel , de modo que é quase como uma memória muscular alinhá-lo em seu peito para alimentá-lo . o nate é tão esfomeado quanto o henry era . riso é baixo , quão caloroso , de modo que rouba um selar do marido ao que quase deita no colo dele . se você ficar sem dormir vai ficar um velho feio , maldito .
mais de uma década de aprendizado acadêmico e prático não significavam nada quando se tratava de seus filhos — tornava-se irracional quando se tratava de sua família . e furtivo ao se desvencilhar da esposa e jornadear ao quarto ao lado com tanta facilidade que por pouco não tratava-se de uma memória muscular quando na madrugada a imagem do sono pacífico dos gêmeos no monitor pouco lhe acalentava os nervos . tanta coisa podia acontecer que ele simplesmente tinha que checá-lo com os próprios olhos . a figura masculina em vigília entre os berços estremece com a voz de sua mulher , o sorriso , mesmo que culpado e surpreso , não vacila . cacete , me assustou . replica em meio a um suspiro deleitoso ante a carícia de saskia . eu sei , eu sei . mas você casou sabendo que sou atencioso . é jocoso na maneira que se expressa , mas é com devoção imensurável que segura a mão dela e deixa um selar sobre seu dedo anelar ; por vezes ainda custava a acreditar que aquela era mesmo a sua realidade . você e a porra dessa boca suja . sussurra contra os lábios dela , o riso suave que emerge contra a audição alheia quando lhe envolve a cintura em um abraço lateral ��, uma mão mantendo-a contra seu corpo enquanto a outra acaricia com cuidado a bochecha fofa do filho , o sorriso involuntário que cresce no rosto é fruto não apenas do momento calmo , mas também derivava do fim da paranoia sobre algo acontecer com nathaniel . ele não arrotou antes de dormir , fiquei preocupado . confessa a contra gosto — acanhado , embora não fosse admitir . hm , henry está dormindo pesadíssimo , chequei ele também . se enganava quem limitasse sua preocupação aos filhos pequenos , sua jornada noturna sempre tinha mais de um destino antes de voltar aos braços de saskia de uma forma ou de outra . naquela noite , no entanto , ela havia sido a mais rápida ao encontrá-lo primeiro . nem se mexeu quando o cobri , ‘pra variar ele jogou a coberta no chão . você , no entanto , devia estar descansando . a repreensão perdia boa parte da veracidade quando se tinha tão preguiçoso envolvendo-a contra si , os passos que findavam o caminho até a poltrona são traçados com cautela , onde por fim se senta com cuidado e traz a mulher junto consigo com delicadeza para ocupar o espaço em seu colo , a destra com a precaução extra de dar suporte ao filho nos braços dela . fica comigo um pouco , estar aqui me deixa mais calmo . confessa em meio aos selares cuidadosos na lateral do rosto de saskia .
5 notes
·
View notes
𓂅 seria impossível não perceber a ausência de callum . que a quentura nua da derme masculina , contígua a própria , não iria incitar calafrios durante a madrugada . além da maneira em que sua psiquê , refutada pela ausência de emoção , consegue sentir sob a própria epiderme a preocupação do jung . não precisa de muito além da camiseta , ajeitada de olhos fechados , e o caminho tão lavrado em perícia em sua corpulência . o trajeto silencioso , demasiado discreto , em direção ao quarto dos gêmeos . vou fingir que ' cê não levantou pela terceira vez . a mulher pronunciou da porta do quarto , a babá eletrônica entre os dígitos ao quê um sorriso desdenhoso , porém , ainda dócil , resplandeceu a face . você se preocupa demais , porra . sussurrou desta vez em proximidade calorosa , os dígitos da mão livre que acariciam a tez de callum em calmaria . sabe que eu não casei ' pra ter cama vazia . anunciou com as írises estreitas e com uma suave irritação , cujo selar sob o ombro do mais alto é uma manifestação esplêndida de carinho . é melhor você voltar antes que eu te chute , caralho . ameaçou ao quê seus dígitos deslizam sob a derme cálida de beatrice , depois de recolher a figura chorosa de um nathaniel irritadiço . meus três filhos são saudáveis , hm ? você acordou o nate . a mão esquerda o toca sob a testa onde há uma sutil linha de expressão , de um jeito que saskia sorri em deboche . ah , você está tão ... filho da puta . não vai emitir a palavra que deseja , fofo , escolhendo por ofendê-lo ao que seus lábios o beijam com doçura . desse jeito eles vão acordar o henry , baby .
5 notes
·
View notes
cachorrinhodasaskia·:
há vários anos a única dúvida remanescente que rodeava aquela relação deturpada que sempre tiveram era qual fim teriam : em um leito hospitalar ou na porra de um necrotério . jovens e inconsequentes demais para contemplarem que havia mais ali do que o ódio declarado e desejo violento . não serem mais adolescentes à deriva tinha seu papel na evolução do relacionamento , a mutação morosa para algo mais . porra , custava a acreditar que agora eram , indiscutivelmente , uma família . não que não fossem antes da notícia da gravidez , já era parceiro e pai , mas carregava um peso especial que daquela vez não seria privado de nada . era trabalhoso ��demais colocar em palavras a mais pura euforia que cumulava em seu peito mesmo no completo marasmo subsequente à devassidão carnal que ainda lhe ardia a pele e nublava o julgamento , a fala arrastada e o sorriso insistente que sondava os lábios indicadores de que estava confiante demais em sua escolha . eu sinto que é uma menina , você não ? um tipo diferente de ébrio , aquele tã encantado que tornava cada toque suave e carregado de afeição . seus dígitos sob o queixo feminino direcionava o olhar da mulher ao seu , o olhar tentava sustentar o quê analítico , mas sequer era capaz de ocultar a adoração . a gente pode escolher outro se esse te trás memórias ruins . mas eu nunca te amei mais do que amo agora e o nosso bebê , porra , vai ser amada como você sempre deveria ter sido . por isso escolhi esse nome . sem dúvida a idade tinha sua parte no melodrama particular de callum , conseguia se lembrar perfeitamente de um dia em que palavras feito aquelas lhe causariam arrepios , mas agora escorrem da boca tal como néctar . o riso que escapa dos lábios é genuinamente feliz , a destra que traçava desenhos nas costas nuas com as pontas dos dedos resvala até o ventre feminino onde a acaricia com todo cuidado do mundo , afinal , era seu mundo ali sob sua palma . oh , maldita ! queixa-se exageradamente diante do tapa recebido , sua resposta na forma como a envolve em seus braços . tem que parar de falar essas coisas na frente da beatrice , caralho . repreende sem fervor , um beijo demorado deixado no ombro nu . ela é do tamanho de um botão , 4 a 6 milímetros . dá pra acreditar ? quero ouvir o coração dela , saber que ‘tá tudo bem . confessa a sua aflição em um sopro de voz , o rosto escondido no topo da cabeça de saskia .
𓂅 até mesmo para uma persona insensível , um quão traumatizada com afeição , saskia reage bem a cada carícia e manifestação de afeto . é sentimento genuíno que não lhe incita ânsia por autodefesa ; não quando este advém de callum . desde antes do bebê em seu útero , o outro já personifica para si um conceito de família . um pouco antes até de henry , caso se atreva a pensar a fundo . talvez tenha sido no velório de seu pai , a morte do filho da puta fê-la chegar à conclusão de que não precisa ficar sozinha . incapaz de cultivar alguma resistência em amar callum . é um clichê que lhe deixa tímida , mas jamais desconfortável ou arrependida . antes , quiçá , a relutância em ter algum sentimento advém do trauma . mas agora , oras , tem como ir contra a maré de algo tão espontâneo e fodidamente gostoso ? é claro que , entre os dois , callum é um quão mais civilizado e habilidoso com palavras . o seu jeito de demonstrar amor é através da depravação e obsceno , porém , nem de longe se restringe a só isso ! é no seu jeito de olhar , dócil e apaixonada , e na maneira que suas digitais brincam num jornadear certeiro sob a derme do homem . eu ' tô sentindo é você na minha boca . mas , wow , isso foi profundo . o selar da palma da mão de callum é com bonança , o observa com certa devoção e desejo nas írises . embora agora o desejo configure outra palavra . merda , você é um otário . é obrigada a beijar os lábios do jung , a maneira que às palavras lhe atingem em cheio e transbordam numa emoção genuína de abalo . malditos hormônios . ou nunca iria se acostumar ( tampouco deixar de enxergar o extraordinário ) em cada confissão de amor para si . droga , eu te amo . morde o próprio lábio inferior , o coração tão agitado e em euforia em seu peito que pode sentir e ouvir a própria pulsação . não demora a extinguir a distância , agitada por natureza , saskia volta a se sentar sobre ele . os dígitos que entrelaçam a mão maior que a sua , de modo que com um risinho doce , a wright peregrina os dígitos dele sobre a própria derme . 6 milímetros só? ela é tão pequena assim ? tomba a cabeça para o lado , o sorriso não esvai ao que , curiosa , pressiona com cuidado a destra dele em seu baixo ventre . então ela está aqui ? merda , beatrice parece perfeito . rolou as írises com a fala de callum , o próprio corpo reclina sobre o dele ao que roça os lábios de maneira preguiçosa e amável . para de se preocupar tanto , babe . nosso bebê está bem . o sorriso é dengoso em sua boca , o suspiro que deriva ao que o contato pele a pele tranquiliza a própria alma em um oásis . a gente vai cuidar bem dela . eu sei disso . sussurrou com os olhos fechados , os braços que o envolvem com ternura . aposto que ela já sente isso , uh ? que você é a porra de um pai babão . morde com leveza o maxilar do jung , olhando-o ao que endireita a coluna ainda sob o colo dele . o henry está tão derretido como você . não contém o sorriso que desenha uma feição suave em seu rosto , a mão direita peregrina sob os fios do outro ao que a esquerda mantém-se firme , delicada , sob o ventre ao que revira as írises . feliz , estupidamente à mercê de um júbilo arrebatador .
4 notes
·
View notes
𓂅 é o famoso , porém , ainda extraordinário clichê sobre ; se alguém tivesse lhe dito , de certo que não acreditaria em uma só palavra . que seu eu — outrora sempre tão esquivo — estaria tão vulnerável à presença de callum . uma vulnerabilidade gostosa , aprazível e tão dócil que quase não combina com sua energia caótica . um quê de equilíbrio e bonança em meio à luxúria de outrora ? talvez . mas é gostoso permanecer assim : a respiração sôfrega , a temperatura quase febril do corpo após o êxtase . um riso genuíno dimana da boca carmesim , maltratada pelos próprios dentes , de modo que beija com doçura o peitoral de callum ao deitar ali . você é meio besta , sabia ? é visível em seu timbre que há carinho intrínseco à fala , que a própria destra acaricia com suavidade o próprio ventre ao que ousa observá-lo com amor . você não pode dizer que o nome dela vai ser beatrice , idiota . um tapa moderado , quase semelhante a um afago não fosse o estalo , é desferido no braço esquerdo do homem . ' cê nem sabe se é uma garota . porra , é só um mini feijão ou sei lá que porra . você estudou isso , imbecil . apesar da fala áspera a um ouvinte aleatório , a wright tem certeza que callum consegue extrair parte de seu carinho . que o jeito que se alinha ao peito dele demonstra cuidado , assim como seus dígitos são preguiçosos ao abraçá-lo . eu gosto desse nome . é doce .
4 notes
·
View notes
ainda há muito a aprender sobre si mesmo , ou talvez lhe falte o bom senso de aceitar que seu lugar não era entre os amigos ricos do country club . conversas sobre um futuro que quase lhe batia à porta eram afogadas na borda de um copo clandestino de bebida . um , dois . oito , talvez . a contagem se torna turva quando se esgueiram para a orla da praia e a própria personificação de sua redenção viciosa ilumina a tela do celular em uma chamada inesperada . nunca se apossou do título de responsável , as duas garrafas de champanhe surrupiadas da cozinha em seu caminho sinuoso até o carro jaziam aos pés do banco de carona junto da jaqueta de couro e o restante de seu bom senso . bom te ver também , wright . porra , ‘cê tá com uma cara de merda . o sorriso encantador sequer vacila quando abaixa o vidro ao parar bruscamente próximo à figura feminina . tudo em sua postura denotando um ‘ao seu dispor ‘ ao obrigada que ele sabia bem melhor do que esperar ouvir . no entanto , também não deixa de se preocupar com as circunstâncias , mas novamente , sabia seu lugar ; e este não era fazendo perguntas que não seriam respondidas de qualquer forma . não impede que o zelo velado se mostre nos pequenos detalhes , os olhos mais atentos , a aproximação promíscua quando ela entrou no carro com os dígitos se prendendo nos fios que lhe cobriam a nuca . o resvalar dos lábios ao canto da boca feminina tira de si um riso fora do lugar , entregando a verdade à pergunta dela antes mesmo dele poder abrir a boca . só um pouquinho . complementou mesmo assim , os ombros encolhidos em um demérito contrafeito . mas não esqueci de você , babe . sussurra ladino , a destra deixando um apertão na coxa da garota antes de alcançar uma das garrafas do chão . ‘pra onde , madame ?questiona apenas depois de já ter o carro em movimento , sua única ideia era de que queria levá-los para longe .
𓂅 às vezes seu senso de gratidão é tão degenerativo quanto um câncer . não sabe gratificar a tempo de ser algo saudável , quiçá é tarde demais para proferir palavras agradáveis quando o assunto é callum . sabe que ele não é obrigado a lhe ajudar — embora nem sob tortura vá admitir que súplica por ajuda — mesmo que seja tarde da noite . tão tarde que quase deseja ofendê-lo por tamanha irresponsabilidade ; o odor característico de álcool lhe irrita . por agora não lhe é convidativo , pois a lembra em automático do pai . a imagem caótica e sanguinolenta do sangue em suas mãos , sujando o tecido podre da roupa com os cacos de vidro . merda , soprou , revirando as írises com uma espécie de julgamento velado . você é um retardado , callum . afirmou em um teor viperino mesclado à hipocrisia , a repulsa que sente pelo álcool pouco surge efeito quando conduz a garrafa aos lábios tal qual uma viciada . e você parece a porra de um arrombadinho . não é por inveja que acerta a nuca dele com um tapa asqueroso , tampouco por despudor quando arranca àquela blusa velha de si . o saibo, porém , do champanhe é um quão floral demais para o que realmente precisa . cacete , callum . ' cê estava bebendo isso ? vai a merda . é difícil dizer que esquece que o jung é privilegiado , afinal ele exala toda àquela ostentação irritante e filha da puta . porém , ah , ele é fácil de se misturar a podridão dos pobres em seu convívio que , cacete , saskia é obrigada a sondar um riso amargo ao encostar o crânio sob o estofado do banco passageiro . ' cê quer me beijar , palhaço ? arqueia a sobrancelha diante a proximidade libidinosa , o revirar das írises ao que a destra empurra o peitoral do rapaz com certa brutalidade . eu não quero sentir o gosto de puta dessa tua boca suja . agarrou o tecido fino , completamente contrário aos próprios trapos , do colarinho ao rosnar com toda a cólera que reserva em seu âmago . ' pra tua casa . ' pra merda que for , porra . eu só quero sair daqui . até mesmo o martírio do inferno lhe parece mais convidativo que a própria casa .
3 notes
·
View notes
cachorrinhodasaskia·:
a porta é trancada atrás de si com um grunhido sôfrego , o alívio palpável e imensurável de alguém que encontrou refúgio em meio à tempestade calma que se alastrava pelos cômodos de sua casa . às vezes se perguntava se seus pais eram detentores do mesmo desgosto por aqueles quartos vazios que tanto afligia callum , uma vez que se agarravam à qualquer oportunidade de lotar os corredores com pessoas desconhecidas , conhecidas , importantes . talvez também odiassem a vida que eram obrigados a levar quando presos àquelas paredes , cercados dos filhos e de suas inutilidade . de certo que os tornava mais humanos em sua concepção , mas já não sabia elucidar se aquilo era algo positivo . que nada , ele te adora . o tom exagerado é acompanhado de um rolar de olhos , o quarto banhado à meia luz para decrescer as chances de serem pegos em sua fuga . não tarda a se colocar sobre saskia , os joelhos apoiados no estofado macio . sua destra percorre o rosto pálido com cuidado ao passo que um sorriso indecoroso lhe tinge os lábios quando postos à audição alheia . não sabe que eles amam uma caridade ? assopra sem cuidado , mas não carrega uma gota sequer de crueldade ali , apenas a graça que tinge o riso baixo quando se apressa a sair de cima dela e trazer a garrafa consigo ao se sentar na beira da cama . o lacre desfeito com prática e o amargo conhecido envenenando o palato . aquilo não era caridade quando funcionava como uma via de mão dupla . caralho , o que você esperava ? um churrasquinho de segunda no parque de trailers que ‘cê deve morar ? apesar de levemente irritadiço , não carregar ardor por trás das palavras . mas é a fala seguinte que lhe tira um rolar de olhos , a expressão mudando rapidamente para uma de falsa surpresa , que namorada ? o sorriso satírico ao que seus olhos lutam para permanecerem no rosto da outra mesmo com a mais nova tentação dela em seu colo . até parece que ‘tá com ciúmes . denotou indócil ao instigar ainda menos distância entre seus rostos do que a promovida por ela . alguém aqui tem que saber fingir ser gente , saskia . não se afeta com as palavras quando sequer é capaz de contestá-las . qual é a porra do teu fetiche em falar merda , hein ? devia saber que ‘ce fica mais bonita com a boca ocupada . a destra envolve o queixo feminino com o mais próximo que consegue chegar do desdém . a bebida que segura com a canhota é levada até os lábios em um gole generoso , o aperto no rosto feminino usado para arrastá-la para si ne sobrepor seus lábios para fazê-la beber de sua boca .
não cultiva desprezo genuíno por indivíduos da aristocracia . seu ódio é pessoal , intrínseco e completamente entregue à callum . também não há outra pessoa que detenha do poderio sobre si além dele , embora fosse limitado a uma importância relativa e desprezível . bater em você é caridade ? não ousa entrar no mérito de chamar atenção ou não do pai , ainda que o revirar das írises demonstre o ultraje legítimo ao empurrá-lo com agressividade para trás . não lhe falta juízo ou decência para saber que esse não é o seu lugar . saskia não combina com o que é tradicional , padrão ou cheio dos requintes . sua própria roupa , embora não seja tão vulgar , demonstra que o evento é demais para o próprio bico . não fosse o convite de callum ( rejeitado inúmeras vezes ) de certo que jamais teria tal experiência . e , deus , o quão arrependida está por ter aceitado essa merda . por saber que no fundo , quase no recôndito de sua alma , gosta da atenção deturpada que conquistou dele . não tem carinho ou generosidade verdade ali ; quiçá somente provocação e um quê de tesão . ou , quem sabe , o orgulho seja tamanho que não seja capaz de admitir qualquer resquício de vulnerabilidade de sua alma vil . não que de fato pense nisso ao tê-lo tão perto , a respiração cálida e o hálito de álcool que tanto lhe corrompem a psiquê devota à adrenalina . ah , aposto que ele logo vai me odiar . sorri com certo humor em seu timbre , engatinha sob a cama com um quê de diversão e animação ébria ao que os lábios tangem a audição alheia . quando ele descobrir que quero foder com você . as unhas pontiagudas da mulher percorrem a tez pálida , não há somente conotativa sexual na frase deturpada . a fala viperina , porém , carrega um riso medíocre ao trazê-lo para perto bruscamente . sempre com uma violência inerente , que a faz prender o maxilar e tomar posse do colo dele . cala boca , desgraçado . você sabe o que ' tô falando , uh ? que você sabe ser uma puta comportada quando deve . aperta com certa injúria ao que as unhas são enterradas nos ombros , o quadril libidinoso ao que impõe certa luxúria ao encurtar a distância da boca . nah , não preciso ter ciúme . você corre ' pra mim igual a porra de um cachorro . quando a distância mínima é recíproca , saskia beija com certo despudor os lábios carnudos e os prende com hostilidade entre os dentes . ciumenta , previsível e um quão intensa ao que bate na bochecha esquerda do jung . eu não vou mamar teu cacete , filho da puta . rosnou convicta em uma falsidade previsível , de modo que a distância de seu corpo é instigada sob o envolver do quadril de callum com suas pernas . o detém em seu domínio ao que suga o lábio inferior , embriagada sob o amargo do álcool que dimana daquela boca . você é amargo ' pra cacete . sabe disso , não é ? não liga se o aperto ultrajante de sua canhota sob o couro cabeludo machuca , tampouco se o jeito que chupa o lábio pode lacerar a derme . seu olhar nebuloso para ele demonstra a falta de importância , o juízo igualmente nublado pela tentação ao que o riso ondula com a boca colada a dele . mas , sabe , eu até que gostei de você todo obediente . ah , isso é uma merda . segurou-o pela gravata ridicularmente arrumada , apertando-a tanto que sabe que poderia sufocá-lo um pouco . good boy, you know?
3 notes
·
View notes
o sorriso ébrio que sonda os lábios é a maior evidência de sua insânia . há pouco havia desistido de controlar as próprias ações , quiçá certa de que uma falsa postura em nada irá influenciar em seu pré-julgamento . o corpo caí para trás com certa leveza , o impacto protegido pela maciez do colchão ao que a garrafa de gin é entregue à callum . seu pai me odeia e você sabe . não há genuína preocupação em agradar a parentela do jung , idiotice é dele de lhe convidar para uma festa tão refinada . não causa de fato algum vexame ; somente o arrasta para longe daquela formalidade assim como pode . essa merda é chata ' pra cacete , deus , eu vou ' pra casa . não é mentira quando afirma que detesta callum , a existência alheia é tão desprezível que a própria derme chega a arrepiar-se diante à presença . não é do tipo que derrete com um sorriso , tampouco com um palavreado que sabe que é ordinário e frequente demais . dá próxima vez chama a porra da tua namorada , otário . replicou com o tom de voz acidulado e irritadiço , o tecido fino do paletó do asiático escorrega por seus dígitos ao aprisionar o colarinho . não é de fato uma ameaça tangível quando sua ação é tomar lugar no colo de callum , as unhas pintadas em rubro hão de segurá-lo ao que aproxima o rosto . eu não sabia que ' cê virava a porra de uma putinha perto do teu pai , callum . ah , você até fala bonito perto dele , não é ? destilou com um sorriso jocoso , ainda bêbado , ao que as írises são reviradas em uma espécie de júbilo forjado .
3 notes
·
View notes
a verdade é que resolve cada perturbação da psiquê de um jeito insalubre . cada vez que acontece um confronto em casa , saskia desconta de uma maneira quão perigosa quanto . enquanto sua mãe insiste em dizer que é para chamar atenção ; o pai acusa como uma espécie de ingratidão . a todo esforço que eles têm para mantê-la viva — ou será lhe matar pouco a pouco por sua negligência ? — a questão é que o conselho tutelar , chamado por um professor de história , acredita mais na versão de um casal dissimulado do que em si. a marca arroxeada em seu pescoço , nítida demais por conta da derme pálida , fora justificada como uma autoflagelação . por deus , sério , como adultos são tão estúpidos ? para tanto não é a primeira vez que foge da clínica , a conversa monótona com uma psicóloga que mais tem intenção de julgar do que lhe ajudar é como tortura medieval . escapa , inclusive , pela porta da frente e com um cigarro entre os dígitos . apesar de detestar em totalidade pedir ajuda , a wright não explica o quê precisa quando liga para callum . não é burra para passar a localização , não precisa de sua pena , então escolhe andar por alguns metros do que ser taxada como maluca . porra , você demorou . às quase três da manhã o veículo de callum é reconhecível , o farol que machuca os olhos é como o prelúdio de salvação . quase liguei ' pra outra pessoa , babaca . essa é a maneira mais próxima de recitar obrigada , as írises dilatadas são reviradas ao que abre a porta do carro sem cerimônia alguma . mas que porra , callum . que cheiro é esse ? ' cê estava bebendo ?
3 notes
·
View notes