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duchannes22-blog · 2 years
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A busca de Maria
Capítulo 2: preocupação 
Ela sempre ligava para o Paulo durante o dia, pare saber como estava, se chegou bem em casa, se comeu, uma preocupação normal de mãe para ela, mas nesse dia, a partir das duas da tarde, Paulo não atendia suas ligações, seu coração logo apertou, ficou preocupada, será que a bateria acabou? Será que já saiu do serviço, ela pensava alto. 
—Que foi Maria, acontece algo? - pergunta dona Sophia, uma elegante senhora de sessenta e dois anos, a quem Maria limpava a casa á todas sexta feiras, dona Sophia estava com Maria já fazia cinco anos com ela, era mais que uma simples diarista, era uma amiga com quem podia compartilhar a sua intimidade. 
—Paulinho dona Sophia, não atende as minhas ligações. 
—Odeio quando fazem isso, Daniela minha filha, até hoje demora pra atender as minhas ligações, minha fia - diz dona Sophia. 
—Qual é dificuldade, de atender, não sei pra que um telefone se não atende. 
—Acho que deve ser um prazer doentio deles, em nos ver desesperadas, preocupadas como loucas atrás deles, mas Paulo está onde esse horário? Pergunta dona Sophia. 
—Já saiu do serviço, deve estar indo pro cursinho, isso se não chegou atrasado no serviço, enrolou para levantar hoje dona Sophia, chamei umas cinco vezes. 
—Paulo já está com quantos anos maria? 
—Dezoito já dona Sophia, acredita, o tempo passa tão rápido, parece que era ontem, que corria atrás de min atrás de mim, querendo mamadeira- maria dá um leve sorriso nostálgico, esquecendo por um segundo a preocupação. 
—Oh... minha fia não se esquente com isso não, com essa idade, teve estar com menina, por isso não atende- diz dona Sophia. 
—Ou menino- resmunga maria. 
—Não diga maria, que Paulo é gay, não sabia. 
—Ele nunca me falou se é dona Sophia, mas eu como mãe sei que ele é diferente, queria que ele pudesse confiar em mim, pra contar. 
—As veze não é questão de confiança, ele pode não estar pronto- dona Sophia fala como uma excelente psicóloga que ela é. 
Maria aproveita enquanto passa roupa pra desabafar, dona Sophia adora exercer sua função de psicóloga com amiga, elas passão dia assim, maria acaba o serviço e vá embora. 
Já são seis da tarde, é mais uma jornada pra sua casa, a preocupação volta a tomar conta de maria, nenhuma mensagem, nenhuma ligação de Paulo, ansiedade dela em chegar em casa, faz a viajem pra casa ser longa, como não tivesse fim; finalmente chega em casa, e nada de Paulo, ela pega o telefone novamente e liga pra o filho, e a única voz que escuta e da secretaria eletrônica, falando para deixar uma mensagem na caixa postal. 
—De novo na caixa, cadê esse menino que não me atende- resmunga maria. 
Ela ouve as chaves sendo colocadas na porta, se coração fica aflito e ao mesmo tempo esperançoso, esperando que seja seu filho entrando pela aquela porta, mas seu coração fica mais aflito, vendo que entra pela porta., é Otavio e não seu filho. 
— Falou com Paulinho hoje- pergunta Maria, quanto Otavio mal entra em casa. 
—Não, por quê? Aconteceu algo? 
—Liguei pra ele o dia todo, desde as duas ele não me atende, estou preocupada. 
—Deve der acabado a bateria, logo-logo ele aparece. 
—Tomara que seja a bateria mesmo. Estou tão preocupada, ele nunca foi de me deixar sem notícias. 
—Calma amor, ele teve estar com amigos se divertindo, hoje é sexta, dia de farra- ele a abraça por trás, dá um beijo e sua bochecha- não se preocupe com ele, ele já é grandinho. 
—Ele não é fazer isso, Otavio, custa arrumar o telefone e me avisar. 
—Relaxa meu bem, faz o seguinte, vá tomar um banho, que eu vou fazer uma janta para nós dois, e enquanto isso, eu tendo ligar para ele, tudo bem? 
Maria reluta, mas aceita a ideia do namorado, ele a abraça agora de frente, dá um selinho nela, ela entra para o quarto, pegas as roupas e vá para o banheiro, enquanto, Otavio coloca a mochila na mesa que fica perto da porta na sala, tira telefone e vá para cozinha preparar o jantar. 
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duchannes22-blog · 2 years
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A busca de maria
                     Capítulo 1: A rotina 
O alarme do relógio toca às cinco da manhã, Paulo desliga-o e volta a dormir, Maria já está de pé fazendo seu café preto, se preparando para ir trabalhar, pois seu trajeto para chegar ao seu local de trabalho não é fácil, ela pegar dois ônibus e um metrô, e ainda anda vinte minutos, para chegar seu destino, hoje, pois como uma diarista, seu destino muda todos os dias. Depois de tomar o café. E arrumar sua bolsa, e já arrumada, ela tenta pela última vez chama Paulo. 
— Paulinho, meu filho acorde, já cinco e meia, vai se atrasar meu filho. 
—Já vou Mainha, ainda está cedo, daqui a cinco minutos eu me levanto. 
—Bom, já vou indo, quando sair, não esquece de trancar a porta. 
— Está bem, diz Paulo bocejando. 
—Até mais tarde meu filho, fique com Deus. 
— Fique com ele, até mais- Paulo vira se de lado, e cobre sua cabeça com o coberto. 
 Maria sai de casa, até o ponto, para pegar a primeira condução, como sempre está lotada, e não se espantar, faz quinze anos que Maria mora na periferia da zona norte, e nunca viu a lotação vazia, ao não ser de final semana, que dá até pra ela escolher onde se sentar, desde que ela saiu do sertão da Bahia, de um pequeno povoado, viajando para São Paulo, em busca de novas oportunidades, com Paulo bebê em seus braços, e sem terminar os estudos, única maneira que ela encontrou de sobreviver na grande selva de pedra, foi limpando casas. Sempre sociável, Maria nunca teve dificuldade de fazer amizade, contados etc.. Como diz o ditado é um arroz de festa. 
Sempre batalhou para dar o melhor para seu filho, criando seu filho sozinha. André, era um professor em cidade próxima ao povoado que morava, e que deve só um breve namoro, e nunca teve a intenção de ter um compromisso sério com Maria, e quando descobriu que ela estava grávida, logo duvidou que o filho fosse seu, a sua desconfiança ao caráter dela, além de ela se sentir humilha, estava indignada, como alguém que dizia amá-la, que fazia promessas de viverem juntos, e construírem uma família, podia insultá-la dessa forma. Maria como uma bela baiana, arretada como era, devolveu os insultos de André dois socos em seu rosto, não tapas, maria achava que tapa era coisa de menina, gostava de briga, como se dizia, como um menino; depois da desilusão com o pai de seu filho, aprendeu a não confiar mais em promessas de homens, agora, mais experiente, madura, tinha um relacionamento com Otávio, onde conheceu em prédio na zona sul, onde ele morava, e ela ia fazer faxina, estavam juntos á quatros anos.
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duchannes22-blog · 6 years
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maliblue
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“another glorious day, the air as delicious to the lungs as nectar to the tongue”
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duchannes22-blog · 6 years
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blue forest
Santa Cruz, California
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dusky emeralds
“Places You Didn’t Know Existed,” California
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leaf it to me
Angeles National Forest, California
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autumn quest
Oregon forests
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rose mood
Huntington Library, Los Angeles
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stay salty
Dume Cove, Malibu, California
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green panther
Pfeiffer Big Sur State Park, California
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duchannes22-blog · 6 years
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em Cachoeirinha
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duchannes22-blog · 6 years
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Oh, baby, não chore. Foi apenas um corte. A vida é bem mais perigosa do que a morte.
Cazuza (via descrever)
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duchannes22-blog · 6 years
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Queria morar ao seu lado. Aonde você tá, eu tô. Quando se vira, me vê. Quando respira, me cheira. Mas quando tá triste, deita no meu ombro e chora.
Desconheço.  (via livrario)
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duchannes22-blog · 6 years
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UPS drivers have the most interesting photos to share. 
Photos via UPS Dogs
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