Tumgik
#A frase é de doctor who dessa vez
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Finalmente o terceiro domingo do mês, o único dia do mês onde minha única preocupação é tomar meus remédios, nada de consultas, nada de exames, nada de visitas, nada de Daniel me dizendo o que fazer, a liberdade de ficar sozinho com os meus pensamentos, não que eles sejam uma boa companhia, mas eu gosto de refletir em paz de vez em quando, eu queria ler o caderno do Lian sem me preocupar em ser visto chorando e ter que me explicar, eu não falei do caderno para o Daniel, não que fosse um segredo, é que sei lá era uma coisa meio particular, eu sei sou esquisito afinal o caderno nem é meu, mas é como se falasse comigo, era como se Lian falasse comigo por ele, e fizesse eu mesmo falar comigo mesmo, meio confuso, não? Acho que isso não importa agora, ficar pensando sozinho me deu vontade de ir ver o Lian,  já fazia um tempo que queria saber como ele estava,  e não saberia quando eu teria um tempo para vê-lo sem me preocupar com Daniel  tendo um surto porque eu sumi. Não sei porque não queria que Daniel soubesse sobre Lian, acho que eu não queria que meu psiquiatra soubesse na verdade, não faz sentido eu sei, mas a única com quem eu falei sobre ele e o caderno foi a Zo, eu não deixei ela ler o caderno, então acho que isso é complicado em algum lugar dentro da minha cabeça, mas bom eu aprendi que eu só devo falar quando me sinto confortável para, então dentro da minha lógica absurda tudo estava certo.
Eu entrei no quarto do Lian sem bater, ele não gosta de batidas, ele diz que se a pessoa não sabe que é bem-vinda, é porque ela não é, achei intrigante, mas não discuto com ele, gosto de ouvir suas ideias, absorvê-las e questiona-las dentro da minha cabeça, só se questiona uma pessoa sobre suas ideias quando se quer muda-las ou quando não consegue compreende-las, eu não quero muda-lo gosto dele como ele é, e se eu não compreender suas ideias não faria sentido escutar o que ele tem a dizer. Ele estava sentado no mesmo lugar de sempre, ele sorriu ao me ver, eu devia pedir para ele me ensinar a sorri, quem sabe eu paro de assustar as pessoas, me sentei no mesmo lugar de sempre também, já tínhamos criado um padrão nesses encontros, eu lia em voz alta ele me observada, e as vezes soltava suas ideias livres pelo ar, assim como seus textos livres pelas páginas. Não esperei por um sinal ou algo do tipo, apenas abri o caderno e comecei a ler...
" Queria conhecer o homem mais velho do mundo, queria saber se ele era sábio, afinal dizem que o tempo é um bom professor, queria conversar com o homem mais velho do mundo, queria saber se ele tinha alguma ferida, pois dizem que o tempo tudo cura, queria ouvir o homem mais velho do mundo, pois dizem que o tempo tem muito a dizer, queria ver o homem mais velho do mundo, pois dizem que o tempo não pode ser descrito, queria ser o homem mais velho do mundo, pois seria sábio, minhas feridas não passariam de leve cicatrizes, teria uma grande história para contar e  as pessoas teriam que me ver para acreditar, mas ai me lembro, que ser velho não quer dizer ser sábio, pois só é sábio aquele que se dispõe a ouvir e a aprender, me lembro que o tempo pode até curar algumas coisas, mas se o problema é seu não deve deixar toda a responsabilidade com ele, me lembro que uma grande história, não é necessariamente uma boa história, e que alguns versículos podem ser muito melhores que parágrafos inteiros, e me lembro que não adianta nada me mostrar para os outros acreditarem, e  eu não acreditar em mim mesmo, e então por fim eu penso, quero um dia ser um homem velho, talvez o mais velho do mundo, mas quero ser o homem velho que  , aprendeu, curou,  viu e ouviu o mundo."
E lá se foi a minha mente, ela vagueou por memórias, nenhuma triste dessa vez, me lembrava do meu pai, e a sua frase favorita para explicar o porquê de me negar alguma coisa, desde pequenas coisas como porque eu não poderia dormir na casa de um amigo, ou ir a uma festa, até o porquê eu tinha que ir com ele a algum jantar da empresa que normalmente seria desagradável... ele sempre dizia " Quando você for mais velho você vai entender". Bom eu fiquei mais velho, mas não entendi tudo o que ele disse que eu entenderia, me pergunto o quão mais velho eu teria que ficar para entender tudo, eu entendi que apesar do meu amigo me querer na casa dele podia ser que os pais deles não quisessem, eu entendi que na festa podia ter bebidas e drogas que meu pais tinha medo que eu usasse, mas nunca entendi porque tinha que ir a um jantar para agradar pessoas que eu não gostava, para manter uma imagem ilusória de que tudo era perfeito, não entendi  porque tinha que dizer que era um prazer conhecer uma pessoa pela qual eu não tinha o mínimo interesse, acho que algumas coisas se confundem quando ficamos velhos, as pessoas confundem amadurecer com aprender hipocrisia, porque foi só isso que eu entendi ao ser obrigado a lidar com esses ambientes tóxicos, fingir, fingir que está tudo bem o tempo todo, fingir que não sabe o que aquelas pessoas falam quando pensam que você não está ouvindo, fingir que nos importamos com as opiniões delas, quando elas estão apenas nos julgando superficialmente e a opinião delas é a última coisa devia nos preocupar,  não sei se algum dia serei velho o suficiente para entender isso,  na verdade nem sei se quero entender isso, essas coisas nunca me levaram a lugar nenhum.
" O que está pensando?"  
Me assustei com a voz de Lian, ele raramente interrompe meus devaneios
" Estava pensando na frase do meu pai..."
"Que frase?"
"Quando for mais velho você vai entender"
"Vou entender o que?"
Eu olhei pra ele e ele sorriu, eu ri  
" Essa é a frase: Quando for mais velho você vai entender"
Ele riu e inclinou a cabeça  
"E o que você deveria entender?"
"As coisas que ele não sabia explicar ..."
Minha mente deu estalo, foi aí que eu entendi, nem meu pai entendia as vezes, ele apenas esperava que um dia eu entendesse.
"Acho engraçado, essa necessidade de entender as coisas, as vezes as coisas simplesmente são, não tem muito o que entender, nem tudo tem uma razão aparente, e as vezes nem tem mesmo uma razão, pois a motivação é diferente para cada pessoa, coisas obvias para alguns, podem ser grandes mistérios para outros."
Gosto do jeito dele de pensar, em como coloca as coisas, queria ter a mente livre assim...
"Não sei, acho que não quero mais entender, são coisas que não valeram a pena, coisas que não me levaram a lugar algum, acho que só quero esquecer..."
"Como assim?"
" São coisas que eu passei, que não precisava ter passado eu acho, não acho que eu entenderei, não me levaram a lugar nenhum"
"Sobre você precisar ou não passar por elas, acho que nunca saberemos, mas não existe essa de "não me levaram a lugar nenhum", essas coisas te trouxeram até aqui, não sei se isso foi bom ou ruim, mas elas trouxeram, tudo sempre nos leva a algum lugar, as pessoas têm mania de achar que só por que não chegaram aonde queriam, não chegaram a lugar algum, sempre chegamos."
"Se você não sabe para onde quer ir, tanto faz o caminho que tomar"
"Gosto de Alice no pais das maravilhas"
" Acho que se enquadra mais no meu caso, eu nem sei onde eu quero ir, então pra mim todo lugar é lugar nenhum"
"Então você chegou até aqui, agora você tem que descobrir se isso é bom ou ruim"
Foi engraçado meu primeiro pensamento foi que obviamente era ruim, eu estava internado em um hospital na ala psiquiátrica, mas eu não sei onde eu estaria se não estivesse aqui, se eu tivesse "aguentado" será que teria melhorado? Eu estaria feliz agora?  
"Tenho certeza que você está se fazendo as perguntas erradas pra variar..."
Lian estava inspirado hoje, ou apenas motivado a me tirar de meus devaneios...
"Que perguntas erradas?"
"Deve estar pensando: o que estaria fazendo se não estivesse aqui?"
Bingo!  quando estou conversando com ele sinto que minha cabeça é uma bola de cristal transparente e que ele pode ver através dela  
"Como você faz isso?"
"Péeeh! Pergunta errada novamente, acabamos de falar que não precisamos entender tudo e não é difícil adivinhar o que as pessoas pensam sobre determinados assuntos, as pessoas sempre se perguntam onde estariam, ou se seriam mais felizes, mas essa obviamente não é a questão que importa."
"Então qual a questão que importa senhor das coisas obvias?"
Ele riu jogando a cabeça para trás, ele fazia isso quando estava se divertindo as minhas custas, não me irritava, pelo contrário eu gostava de fazê-lo rir, me sentia mais leve quando ele ria.
"Hora, mas não é obvio? As perguntas certas são: O que eu estou fazendo aqui? Eu estou feliz aqui? O aqui e o agora é o que importam, o que aconteceu é o que importa, a não ser que você seja amigo do Doctor Who e não tenha me contado, não dá pra voltar no passado, então não faz sentido se remoer por ter virado à esquerda e não a direita, fantasiando que a direita te levaria a um lugar melhor, e não é só  por que as coisas parecem ruins agora que elas não podem te levar a algo bom, a melhor pergunta a se fazer depois de descobrir o que está fazendo, é o que eu quero fazer?
Acho que ele acabou de me passar lição de casa, tenho o que pensar o dia todo quando voltar pro meu quarto, e é o que eu faço, me despeço dele e volto, vou tomar um banho, preciso esvaziar a minha mente, antes de enchê-la outra vez.
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isognidivictoria · 4 years
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Una lettera per te
�� difficile per tutti questa situazione, è difficile per chi ha perso il lavoro, per chi ha una azienda da portare avanti, per chi ha una partita IVA, per chi non arriva a fine mese e deve pagare bollette, mutui e affitti, e pensare di portare un pezzo di pane sopra una tavola. Difficile per chi era già disoccupato prima e ora ancora di più, difficile anche per coloro che continuano a lavorare per noi affinché non manchi la materia prima, difficile anche la situazione per chi deve gestire il paese, ma lo è ancora più difficile per chi ha perso una mamma, un papà, un/a nonno/a, un/a zio/a, una sorella, un fratello, un marito o una moglie, un/a figlio/a, un/a fidanzato/a, perché nessun denaro del mondo potrà restituirti quella persona, nessun denaro del mondo potrà mai riempire il vuoto che senti dentro quando una persona non è più tra noi, specie se non puoi neanche dargli l’ultimo addio.
Molti saranno stufi di vedere gli striscioni appesi ai balconi con gli arcobaleni e la frase “Andrà tutto bene”. Bene, io la ripeto, e la ripeto ancora per voi, non è una frase banale. Secondo me è una frase incoraggiante per voi che siete lì a lottare contro un nemico invisibile, per voi operatori sanitari, infermieri, medici, volontari, virologi, biologi, per voi del 118, forze dell’ordine, per ognuno di voi che sta facendo del suo meglio per uscire da questa situazione.
Allora io oggi mi sento di dirvi GRAZIE! Forse è una parola molto scontata e l’avete sentita un miliardo di volte da quando è iniziata l’emergenza, ma non basta mai per ringraziarvi, per come stato affrontando la situazione, rischiando la vostra pelle, facendo turni stremanti, lontani dalle vostre famiglie, con la paura e immagino anche con il senso di tristezza quando un paziente non ce la fa, mentre noi fortunati ce ne stiamo a casa a parlare della politica, a lamentarci del nostro vivere quotidiano, delle nostre routine, e magari qualcuno sfida la realtà uscendo da casa perché convinto che quella sorte non tocca a lui.
Non molliamo adesso, facciamoci forza, torneremo più forti di prima, facciamolo per noi stessi, per loro, per tutti.
Victoria Panaro
Una carta para ti
Es difícil para todos esta situación, es difícil para aquellos que han perdido su trabajo, para aquellos que tienen una empresa para mandar adelante, para aquellos que no llegan a fin de mes y tienen que pagar facturas, hipotecas y alquileres, y pensar en llevar un pedazo de pan sobre una mesa. Difícil para aquellos que ya estaban desempleados antes y ahora aún más, difícil incluso para aquellos que siguen trabajando para nosotros para que no haya escasez de materia prima, difícil incluso la situación para aquellos que tienen que manejar el país, pero es aún más difícil para aquellos que han perdido una madre, un padre, un abuelo, un tío, una hermana o un hermano, un marido o una esposa, un hijo, un novio, porque ningún dinero en el mundo puede devolverle a esa persona, ningún dinero en el mundo puede llenar el vacío que sientes dentro cuando una persona ya no está entre nosotros, especialmente si ni siquiera puedes despedirte.
"Todo estará bien" Puede que sea una frase banal pero en mi opinión, es una frase alentadora para ustedes que están allí para luchar contra un enemigo invisible, para ustedes, trabajadores de la salud, enfermeras, médicos, voluntarios, virólogos, biólogos, fuerzas del orden, para cada uno de ustedes que está haciendo todo lo posible para salir de esta situación.
Así que hoy me gustaría decir GRACIAS! Tal vez sea una palabra muy obvia y la hayas oído mil millones de veces desde que comenzó la emergencia, pero nunca es suficiente agradecer por cómo has estado lidiando con la situación, arriesgando vuestra piel, haciendo turnos extenuantes, lejos de vuestras familias, con miedo e imagino incluso con la sensación de tristeza cuando un paciente no se la hace, mientras que nosotros afortunados estamos en nuestras casas hablando de política, quejandonos de nuestra vida diaria, de nuestras rutinas y tal vez alguien desafía la realidad al salir de casa porque convencido de que ese destino no le toca a él.
No nos demos por vencidos ahora, seamos fuertes para volver más fuertes que antes, hagámoslo por nosotros mismos, por ellos, por todos.
Uma carta para você
É difícil para todos nós esta situação, é difícil para quem perdeu seus empregos, para quem tem uma empresa, para quem não chega ao fim do mês e tem que pagar contas, hipotecas e aluguéis, e pensar em carregar um pedaço de pão em uma mesa. Difícil para quem já estava desempregado antes e agora ainda mais, difícil até para aqueles que continuam trabalhando para nós para que não haja escassez de matérias-primas, difícil até mesmo a situação para quem tem que administrar o país, mas é ainda mais difícil para quem perdeu uma mãe, um pai, um avô, um tio, uma irmã ou um irmão , um marido ou uma esposa, um filho, um namorado, porque nenhum dinheiro no mundo pode devolver essa pessoa, nenhum dinheiro no mundo pode preencher o vazio que você sente por dentro quando uma pessoa não está mais entre nós, especialmente se você não pode mesmo dizer adeus.
“Tudo vai ficar bem” Pode ser uma frase banal, mas na minha opinião, é uma frase encorajadora para vocês que estão lá para lutar contra um inimigo invisível, para vocês, profissionais de saúde, enfermeiros, médicos, voluntários, virologistas, biólogos, policiais, para cada um de vocês que está fazendo todo o possível para sair dessa situação.
Então hoje eu gostaria de dizer OBRIGADO! Pode ser uma palabra muito óbvia e você já ouviu isso um bilhão de vezes desde que a emergência começou, mas nunca é suficiente agradecer por como você tem lidado com a situação, arriscando sua pele, tomando turnos extenuantes, longe de suas famílias, com medo e eu imagino até mesmo com o sentimento de tristeza quando um paciente não consegue viver, enquanto nos, temos sorte, estamos em nossas casas falando sobre política, reclamando de nosso cotidiano, nossas rotinas e talvez alguém desafie a realidade saindo de casa porque convencido de que o destino não toca a ele.
Não vamos desistir agora, sejamos mais fortes para nos tornarmos mais fortes do que antes, vamos fazer isso por nós mesmos, por eles, por todos.
A letter for you
It is difficult for everyone this situation, it is difficult for those who have lost their job, for those who have a company, for those who do not arrive at the end of the month and have to pay bills, mortgages and rents, and think about bringing a piece of bread over a table. Difficult for those who were already unemployed before and now even more, difficult even for those who continue to work for us so that there is no shortage of raw material, difficult even the situation for those who have to manage the country, but it is even more difficult for those who have lost a mother, a father, a grandfather, an uncle, a sister, a brother, a husband or a wife, a child, a boyfriend, because no money in the world can give you back that person, no money in the world can ever fill the void you feel inside when a person is no longer among us, especially if you can’t even say goodbye.
“Everything will be fine” It may be a banal phrase but in my opinion, it is an encouraging phrase for you who are there to fight an invisible enemy, for you, health workers, nurses, doctors, volunteers, virologists, biologists, law enforcement, for each of you who is doing everything possible to get out of this situation.
So today I would like to say THANK YOU! It may be a very obvious word and you’ve heard it a billion times since the emergency began, but it’s never enough to thank for how you’ve been dealing with the situation, risking your skin, taking strenuous shifts, away from your families, with fear and I imagine even with the feeling of sadness when a patient deads, while we’re lucky we’re in our ome stalking politics , complaining about our daily life, our routines and maybe someone defies reality when leaving home because convinced that fate doesn’t touch him.
Let us not give up now, let us be stronger to become stronger than before, let us do it for ourselves, for them, for all.
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DOCTOR WHO BOOKS - RESENHA/REVIEW
(warning, meio que grande pacas?? Sorry-) 
Mas olha só!
Depois de algum tempo, finalmente volto e com uma resenha dupla!
Na verdade, tripla, pois um desses livros tem duas histórias, ou seja é meio que dois livros em um?
E para me fazer ler três histórias assim tão rápido em menos de uma semana isso só podia significar uma coisa! Harry Potter? Não, isso seria um pouco mais talvez, não não, o que li essa semana não vem da Terra, mesmo que ele goste bastante do nosso planeta. E que ele o proteja de vários ataques de fora e dentro da Terra no passado e no futuro. E com apenas uma cabine de telefone policial azul a seu lado! (Bom, e seus companions, mas se formos citar todos eles aqui o texto ia ficar ainda maior do que eu já estou prevendo que vai ser!
Isso mesmo, se você já pensou em Doctor Who (a cabine de polícia deixou bem claro né?) você está corretíssimo!
As leituras dessa semana foram dos livros:
BBCs Doctor Who – Classics – The Mind of Evil & The Claws of Axos
The Shakespeare Notebooks
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Ambos em inglês e (infelizmente) emprestados pela irmã de uma amiga. (Já disso obrigado? Algumas vezes, e se eu não prezasse muito a amizade, sumia do país com esses livros!)
 Bom como posso começar a contar sobre essas duas maravilhas sem dar muitos spoilers mas deixar quem gosta de Doctor Who com vontade de achar eles, e quem não gosta talvez dar uma chance? (Sabendo inglês é claro... Não acho que eles tenham sido traduzidos, principalmente o primeiro).
 Sobre The Mind of Evil and The Claws of Axos:
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Primeiramente, sobre o livro em si e não os contos sozinhos, eu adorei as histórias mesmo que eu não conheça muito do 3rd Doctor. Apenas o que assisti em um dos especiais de Natal da BBC que achei para ver. Porém o que me faz gostar muito mais delas e a presença do Master. Ele é um vilão que você realmente ama e odeia ao mesmo tempo, com sua a(ini)mizades com o Doctor, a relação entre os dois. Principalmente que o Master dessas estórias é o que Roger Delgado fez o papel, com seus planos maléficos para acabar com a Terra e matar o Doctor.
São curtas e pequenas as histórias, porém com tantos detalhes e coisas acontecendo que você realmente consegue imaginar cada como episódios de Doctor Who que foram apenas transcritos para um livro.
Sobre The Mind of Evil:
Acontece bem na época em que o Doctor está exilado para a Terra sem nenhuma chance de fazer sua TARDIS funcionar realmente e sem lembranças de como a fazer funcionar, tem um dos seus mais lembrados “companions” The Brigadier, assim como a inesquecível Jo (eu digo isso como se realmente conhecesse os personagens, mais é tudo mera pesquisa, ainda tenho que criar vergonha na cara e realmente assistir o “Old Who” mais do que apenas seus especiais de Natal). Além e claro, do maior rival do Doctor, o Master.
Doctor e Jo foram para uma demonstração de uma máquina que iria revolucionar a pena de morte, ao mesmo tempo que o Brigadier e a UNIT estão cuidando da segurança de uma reunião de paz com outros países, além de estarem prontos para se livrar de uma arma que não deveria existir, nem existe para pessoas não autorizadas pelas Nações Unidas. E é claro que em um plano digno do Master essas três coisas se unem junto com a ajuda de uma general da China sobre o comando do poder da mente, e uma revolução na prisão onde essa demonstração está acontecendo!
Os personagens antigos, já conhecidos de praxe pelos fans de DW não são muito explorados em questão de que os leitores já devem ter um pouco de base sobre como eles são (vulgo a minha pequena pesquisa de como a Jo era, uma vez que o Master você já tem na capa e ele é realmente um vilão inesquecível, e bem... O Doctor e o Brigadier eu também já conhecia de especiais natalinos), porém os outros personagens como a General Chinesa, os presos, são bem escritos e descritos pelo livro, não é contado todo um backstory para todos, mas você conhece pelo menos um pouco deles quando são apresentados e ao longo do plot, assim como os lugares que eles passam, e a “maquina também.
Ao todo, foi realmente uma boa história que eu realmente iria amar se fosse um episódio de Doctor Who para assistir.
 Sobre The Claws of Axos.
Agora, esse sim me segurou! Bom o máximo que você pode me segurar enquanto eu leio indo ao trabalho em um ônibus cheio na hora do pico enquanto leio em pé com o livro em cima das cabeças das pessoas...
Os Axos são seres do espaço, isso você já percebe pelo nome e na descrição de como eles chegam a Terra ao estilo meteoro para matar os dinossauros no final do Família Dinossauro (uuuh essa doeu no peito). E ele(s) é(são) um ótimo(s) vil(ões)ão para a história, assim como o Master a partir do momento que ele aparece e descobrimos a parte dele em toda a treta, porém o melhor, realmente o melhor, da história toda e o Doctor e sua relação com a Jo e o Brigadier. Suas ações durante tudo que vai acontecendo, como ele realmente queria tanto fugir da Terra e arrumar sua TARDIS que os amigos realmente acham que ele pode acabar os traindo ou ficar louco com essa obsessão a ponto de aceitar o que ele mesmo chamou de “Cavalo de Troia” para os outros cientistas.
Em todo foi uma das melhores histórias que mais realmente mostrou uma face a mais do Doctor que eu adoro, mostrou como ele já a tinha mesmo antes da Time War.
(Pequeno comentário, a diferença entre o Master e a Missy realmente se mostra lendo sobre o antigo Master e lembrando da Missy, amo os dois mas tem momentos que realmente o old Master realmente reina no meu coração como melhor vilão. Mesmo acima do Master do 10th Doctor. Mas eu realmente gostaria de um ou mais livros com mais histórias do 12th com a Missy).
 Em total, foram umas 270 páginas, dividas nos dois “episódios” lidos em dois dias, um para cada, que eu realmente amei. Super recomendo se alguém achar o livro em algum lugar para comprar e gostar do Doctor Who, ou se não ligar para perder um pouco das piadas internas dos Whovians mas gostar de Sci-Fi.
 Sobre The Shakespeare Notebooks.
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ESSE LIVRO!!
Realmente, esse livro!
Eu amei, a mistura das peças de Shakespeare com Doctor Who simplesmente me fisgou!
The Shakespeare Notebooks é um livro como se fosse achado os cadernos, diários, de Shakespeare onde ele escrevia seus transcritos das peças antes de elas passarem por revisão e virarem as peças que conhecemos hoje em dia, muitas (todas) com a participação de um “tal” “Doctor” que parece seguir Will por sua vida, muitas vezes não com a mesma aparência ou companhia, porém sempre lá para dar uma ajudinha nas estórias em si, como conversar com Hamlet ou Macbeth, ou ajudar o próprio Will a criar as peças.
Tudo com algumas frases mais famosas com uma mudança Whoviana como
“That which we call a Rose by any other name would still be a Tyler”
“Doctor Who? That is the Question.”
A mistura de Shakespeare com Doctor Who já era uma coisa que eu já adorava desde o episódio do arc com a Martha, que foi simplesmente brilhante assim como “Good Old JK”, mas a mistura de Doctors foi realmente uma ótima ideia que ao meu ver, realmente funcionou.
E aquele ultimo capitulo também com a Donna e o 10th me pegou de um jeito que estou ainda sentindo no coração os feels. (A companion favorita sempre deixa uns feelzinhos né?).
Em si foram umas 240 de feels pelo meu lado apaixonada por ambos William Shakespeare e Doctor Who, melhores dias foram lendo esses e rindo com as aventuras do Doctor & Companions nas terras das estórias de Shakespeare. Recomendo ainda mais que o livro anterior, pois esse não precisa realmente estar sabendo um pouco mais dos Doctor, se bem que é bom ter esse conhecimento para algum dos poemas, mas você consegue apreciar mais o livro não conhecendo muito dos Old Doctors nesse do que no outro que são plost específicos do 3rd Doctor.
 The Shakespeare Notebooks: ⭐⭐⭐⭐⭐
The Claws of Axos: ⭐⭐⭐⭐⭐
The Mind of Evil: ⭐⭐⭐⭐
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