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#Imprensa portuguesa
musicaemdx · 2 years
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Da Weasel, a antecipação do regresso
Da Weasel, a antecipação do regresso
Os Da Weasel estiveram na sala de imprensa do NOS Alive para responderem a algumas perguntas dos jornalistas, sobre as expectativas do concerto de hoje. Não foi fácil este adiantamento de dois anos, pois criou expetativas e talvez mais ansiedade, nos músicos e nos fãs. A banda de Almada icónica dos anos 1990, Miguel Negretti (Dj Glue), Carlos Nobre (Pacman/Carlão), João Nobre (Jay-Jay Neige),…
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pearcaico · 1 year
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 A resistência pernambucana sempre foi um símbolo. E não apenas para quem nasce no estado. É referência em todo o Brasil. O Dia da Carta Magna, celebrado todo 6 de março, conta um pouco dessa história. Instituído pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2017, o feriado estadual é sobre o marco histórico do estopim da Revolução de 1817, ou Revolução Pernambucana. Este foi um movimento pela Independência que acabou tornando Pernambuco uma nação por 75 dias. Sim, o nosso estado já foi um país! A então capitania se revoltou e rompeu os laços com o governo da família real portuguesa. O projeto dos revolucionários era completo e garantia que o país tivesse liberdade religiosa, de pensamento, de imprensa, mais transparência no governo e até uma bandeira, que é a que usamos hoje. Entre os líderes do movimento, nomes como Domingos José Martins, Frei Caneca, Padre Roma, Vigário Tenório, Antônio Carlos de Andrada e Silva e Domingos Teotônio Jorge. A Corte Portuguesa descobriu e sufocou a revolução. 🏰 A cidade do Recife foi cercada por terra e mar, resultando na prisão e morte de alguns dos líderes do movimento. Cinco anos mais tarde a independência do Brasil foi proclamada, mostrando a força do movimento para o país. Viva a resistência pernambucana!
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sobreiromecanico · 2 months
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Akira Toriyama (1955-2024)
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Ontem acordámos com a notícia da morte de Akira Toriyama, o criador das bandas desenhadas DragonBall e Dr. Slump, e designer de personagens de videojogos como Dragon Quest e Chrono Trigger. Faleceu por doença a 1 de Março, mas só ontem os Estúdios Bird, fundados por Toriyama no início dos anos 80, divulgaram um comunicado com a notícia.
É provável que o falecimento de Toriyama tenha sido notícia em todo o lado, de sites especializados à imprensa generalista, pelo fenómeno global que foi a série animada de Dragon Ball, um sucesso de dimensão planetária - e não, a expressão não é hipérbole - que terá contribuído de forma decisiva para a explosão da animação japonesa no Ocidente. Nestes últimos dois dias multiplicaram-se os tributos online, e inúmeros artistas referiram Toriyama como uma inspiração e uma influência decisiva para o seu trabalho.
O que faz sentido: Dragon Ball, e sobretudo Dragon Ball Z, será sem dúvida referência comum que toda a gente que foi criança ou pré-adolescente nos anos 90 tem em comum, tenha crescido numa aldeia remota como a minha, em alguma cidade do interior ou do litoral, ou em Lisboa; ainda ontem um colega de trabalho, nascido e criado na região da capital, me falou da notícia. Toda uma geração se recorda da música do genérico, de episódios marcantes, de sair das aulas a correr para casa para apanhar o episódio - eram outros tempos, antes da Internet, do streaming, ou até da televisão por cabo; não perder pitada da série exigia esforço e timing. Afinal, o mote era "não percas o próximo episódio porque nós também não!" (ah, a pérola que é a dobragem original portuguesa). Sei que hoje em dia há muitas séries animadas japonesas de grande sucesso, mas pergunto-me se mesmo One Piece ou Naruto conseguiram a dimensão que Dragon Ball teve. E tem ainda: surpreendeu-me há uns anos a popularidade que continua a ter hoje em dia, demasiado grande para poder ser explicada apenas pela nostalgia da minha geração (ainda que muito do merchandising se destine a pessoas da minha geração, ou pelo menos às que têm poder de compra para essas coisas). Mas pensando bem, faz sentido: se a série foi um sucesso entre os miúdos da minha idade quando tínhamos doze anos, não há nenhum motivo para que os miúdos que hoje têm doze anos não gostem de Dragon Ball.
Eu não fui excepção ao fenómeno, claro - segui tanto Dragon Ball como Dragon Ball Z religiosamente, como qualquer miúdo naqueles anos, e recordo com nitidez vários arcos narrativos. Se for dar volta ao sótão dos meus pais decerto encontrarei alguns cromos antigos e vários bonecos (ou, como se diz agora, action figures). O worldbuilding de Toriyama é inacreditável, numa fusão de narrativas chinesas e japonesas com artes marciais do cinema de Hong Kong, situada num mundo que consegue ao mesmo tempo ser fantasia e ficção científica - atente-se na diversidade das populações do planeta, nos dinossauros, nas criaturas exóticas que Goku e Bulma encontram na primeira série, e no contraste da tecnologia incrivelmente sofisticada (o radar de Bulma, para encontrar as bolas de cristal mágicas, ou as icónicas cápsulas de miniaturização). Nas mãos de um criador menor aquele mundo não funcionaria, não seria verosímil, mas a imaginação incrível de Toriyama tornou o inverosímil familiar, evidente, normal.
Com o passar dos anos acabei por me desligar da série, claro - ao deixar de estudar na aldeia para ter de me deslocar diariamente para Odemira fiquei sem tempo para acompanhar a série, e os interesses também mudaram. Há alguns anos apanhei na televisão alguns episódios de Dragon Ball Z - não sei se da série original ou de alguma versão mais recente - e confesso que não gostei do que vi. O que me surpreendeu: por um lado, por ter gostado tanto da série quando a vi nos anos 90; e por outro, por ter revisto com imenso gosto uma outra série marcante de animação japonesa da minha infância já na idade adulta - Saint Seiya, ou, como a conhecemos por cá, Os Cavaleiros do Zodíaco. Dito isto, continuo a guardar uma memória muito especial da série original de Dragon Ball, de uma certa inocência que tinha (apesar de algum humor muito badalhoco que dificilmente passaria hoje em dia!), e gostaria de a rever um dia.
Para já, o objectivo para Abril é comprar e ler o primeiro livro da banda desenhada - por algum motivo nunca li Dragon Ball, uma lacuna que importa corrigir, e nada como regressar àquele mundo maravilhoso tal como Akira Toriyama o concebeu. Admito que estou mesmo muito curioso quanto a este regresso.
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zacefronportugal · 2 months
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Recentes artigos da imprensa portuguesa sobre a estreia de IRON CLAW em Portugal.
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rioabaixo · 7 months
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Imprensa portuguesa a falar do casamento da "herdeira do trono de Portugal" neste 5 de outubro é cómico no mínimo
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gadsdenme · 1 year
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A língua portuguesa é, ao meu ver, uma das línguas mais ricas. Ela nos permite expressar nossos pensamentos de diversas maneiras. Entretanto, a falta de conhecimento e domínio do próprio idioma por parte da grande população brasileira impede que avancemos em diversas áreas da sociedade. Temos, portanto, uma gigantesca população—cerca de 80%—semianalfabeta ou alfabetizados funcionais. Isso é um problema dado que, 'uma vez que você não domina a própria língua, alguém com certeza irá dominá-la por você'—frase dita pela professora Lara Brenner.
Ao trazer este tema a uma profunda reflexão, passamos a compreender o motivo de termos tantos problemas que direta ou indiretamente nos afetam de forma significativa. O maior desses problemas está em Brasília.
Grande parte dos parlamentares, sejam eles senadores ou deputados, não tem a mínima noção de direito e da própria hermenêutica. Sequer entendem filosofia ou sociologia no mais alto grau de profundidade, e o mais irônico é que são estes parlamentares que legislam, ou seja, criam as leis e determinam os rumos da sociedade. Sabe-se lá quantos analfabetos estão ali simplesmente pelo populismo e a demagogia que a população se deixa levar. Muito embora eu esteja tratando este assunto estritamente a nível federal, vale lembrar que o pior dos problemas, também, são os vereadores e deputados estaduais. Continuemos.
Os democratas e socialistas podem me taxar de intolerante ou preconceituoso, vindo deles isso é um elogio. Pensem o seguinte: quais são os resultados a curto, médio e longo prazo ao colocar pessoas sem o mínimo de instrução pra determinar os rumos do país? Daí o grande fracasso desta democracia furada.
Os imbecis votam em imbecis, e os mesmos imbecis empossados imbecilizam o restante da sociedade. Nesse sentido, indo direto ao ponto, quero tratar aqui do perigo que corremos a cada eleição.
Tal imbecilização promovida por grande parte dos parlamentares tem trazido sérias consequências nos últimos anos a todos nós, ainda que rejeitemos a ideia de democracia e Estado, sem falar que o Estado por meio da política tem sido um refúgio de sociopatas parasitas que sentem um grande tesão em controlar a sociedade e exercer a sua violência psicológica contra àqueles de mente fraca e de alma corrompida.
A fim de sustentar toda sua máquina de ódio—que resolveram duplipensar na frase 'o amor venceu o ódio'—bem como fomentar suas mentiras—através do Ministério da Verdade—por meio da imprensa, os políticos têm sido exitosos em alimentar o ciclo da destruição da sociedade por meio de um sistema totalmente antissocial chamado democracia.
Nesse sentido, dada as breves considerações supraditas, é nosso papel trazer ao público o conhecimento e a noção do que está sendo dito nas redes e na mídia, pois através das palavras e da linguagem propriamente dita, existe um sutil controle social por parte do Estado e dos que fazem lobby para, junto aos políticos, parasitar ainda mais a população—e essa última observação é a mais importante, pois se engana quem pensa que os políticos são os únicos interessados em manter o controle social e a manipulação das massas, uma vez que há bilionários financiando grupos da sociedade civil em vários países, em especial o Brasil, com o intuito de subverter a sociedade e perpetuar a imbecilidade anteriormente citada.
O controle da sociedade é um caminho de flores para o Estado e de espinhos para o indivíduo. Liberdade não é escravidão. Guerra não é paz. Ignorância não é força.
Façam do dicionário Aurélio a sua bíblia sagrada. Etimologia e semântica ainda podem salvar uma parte de uma sociedade que ainda está disposta a ouvir a verdade, e esta mesma parte da sociedade, assim como nós, rejeita a ideia de um Estado em detrimento de sua liberdade, e isso deve ser aproveitado.
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blogdojuanesteves · 2 years
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WALTER FIRMO - no verbo do silêncio a síntese do grito
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Foto acima: Bumba-meu-boi, São Luís, MA, 1994
Carioca do Irajá, zona Norte do Rio de Janeiro, o fotógrafo Walter Firmo nasceu em 1937, filho único de paraenses. O pai, ribeirinho do baixo Amazonas e sua mãe, nascida em Belém, de origem portuguesa. Em 1955, com apenas 18 anos, passou a integrar a equipe do icônico jornal Última Hora, vespertino recém criado em 1951 pelo jornalista moldávio Samuel Wainer (1910-1980), uma publicação afinada com o então presidente Getúlio Vargas (1882-1954), inicialmente no Rio de Janeiro e depois também em São Paulo. Depois seguiu por nomes importantes da imprensa como o Jornal do Brasil e as revistas Manchete, Realidade, Fatos e Fotos, Veja e IstoÉ.
 Com uma carreira fulgurante, consagrada fundamentalmente pela documentação e celebração da cultura negra brasileira, o fotógrafo ganha uma exposição "Walter Firmo - no verbo do silêncio a síntese do grito." que abre no dia 30 de abril deste ano, no Instituto Moreira Salles, em sua sede paulista, reunindo mais de 260 de suas obras, bem como um livro de título homônimo com mais de 250 páginas. Uma reunião de imagens de manifestações culturais e religiosas, retratos icônicos de artistas como o músico e compositor carioca Pixinguinha [Alfredo da Rocha Vianna Filho (1897-1973) ] e a cantora fluminense Clementina de Jesus (1901-1987) e o artista sergipano  Arthur Bispo do Rosário (1911-1989).
 A mostra tem como curador Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS, e curadora adjunta Janaina Damaceno Gomes, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenadora do Grupo de Pesquisas Afrovisualidades: Estéticas e Políticas da Imagem Negra. A retrospectiva também conta com assistência de curadoria da conservadora-restauradora Alessandra Coutinho Campos e pesquisa biográfica e documental de Andrea Wanderley, integrantes da Coordenadoria de Fotografia do IMS. O livro tem textos de Walter Firmo e dos curadores, além de uma cronologia e o registro de uma conversa entre o fotógrafo, os curadores e o jornalista Nabor Jr., editor da revista Menelick 2º Ato, e apresentação de João Fernandes, diretor artístico do IMS.
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 Foto acima: Maestro Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Filho), Rio de Janeiro, RJ, 1967
A aproximação de Walter Firmo e o IMS remonta 2008, logo depois do jornalista Flávio Pinheiro assumir a superintendência-executiva do instituto e prosseguiu após sua substituição por Marcelo Araújo em abril de 2020.  Em forma de comodato por 15 anos, o acervo do fotógrafo conta com cerca de 140 mil cromos em 35mm, mais uma parte de 80 mil em negativos em preto e branco, e outra quantidade em negativos cor e outros formatos como o 6X6cm, além de vasta documentação e cópias vintage, trabalhando também com uma série de mil imagens de tiragens contemporâneas. Para mostra e livro, Sergio Burgi me conta que foram duas reuniões semanais durante dois anos, discutindo as fotografias.
 O subtítulo de exposição e livro, foi extraído de um parágrafo de um texto escrito por Firmo para o livro Walter Firmo Antologia (Livraria Dazibao,1989), o número 1 de uma coleção coordenada pelo fotógrafo e antropólogo Milton Guran, inspirada na coleção francesa Photo-Poche, mas que infelizmente não teve vida longa. O texto exprime bem a relação com a sua dinâmica fotográfica: "A percepção da realidade não tem compromisso com a verdade verdadeira - a verdade tem dois lados - onde a importância maior é ativar a imagem fotográfica como meio de expressão, compondo o verbo do silêncio e síntese do grito.  Dissertar o real seria o mesmo que escrever sobre a trajetória infinita dos anos-luz ou sobre a progressiva separação dos continentes, discussões estéreis sobre o verdadeiro significado e a importância do evento da fotografia enquanto escrava da parecença."  
 O texto, me explica Sergio Burgi, é feito no momento dos 30 anos de imprensa de Firmo e seus 50 anos de idade. Para o curador, ele funciona como uma síntese de sua "teatralidade". Ele lembra que na década de 1960 o fotógrafo  já tinha a consciência clara  desta direção, juntamente com fotógrafos do hemisfério norte, o lugar do espaço pictórico na construção de sua narrativa que segundo o curador "se distanciava do geral da imprensa, que privilegiava os instantâneos e a distância do acaso." Notamos a sua direção e articulação quando vemos o retrato de Pixinguinha, um dos mais conhecidos.
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Foto acima:Cantora Clementina de Jesus, Rio de Janeiro, RJ, c. 1977
 Firmo começou a fotografar cedo, após ganhar uma câmera de seu pai.  Estudou na Associação Brasileira de Arte Fotográfica (Abaf), no Rio de Janeiro e após o Última Hora, trabalharia no Jornal do Brasil e, em seguida, na revista Realidade, um marco do chamado jornalismo literário (com origem no New Journalism americano), que fazia um casamento "equilibrado" entre imagem e texto) como um dos primeiros fotógrafos da revista, na qual ficou por apenas um ano, mas com uma relevante passagem.  Em 1967, já trabalhando na revista Manchete, foi correspondente, durante cerca de seis meses, da Editora Bloch em Nova York.
 A exposição ocupa dois andares do centro cultural na Av.Paulista e reúne cerca de 266 fotografias, produzidas desde a década de 1950, no início da carreira do artista, até 2021. A mostra traz imagens de diversas regiões do Brasil, com registros de ritos, festas populares e cenas cotidianas. O conjunto, segundo os curadores, destaca a poética do artista, associada à experimentação e à criação de imagens muitas vezes encenadas e dirigidas.
 O movimento Black is Beautiful e as discussões em torno dos direitos civis em Nova York marcariam definitivamente o trabalho de Firmo. Ao voltar para o Brasil, iniciou uma pesquisa sobre as festas populares, sagradas e profanas, em todo o território brasileiro, em direção a uma produção cada vez mais autoral, além de suas passagens por outras publicações.
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Foto acima: Carnaval, Salvador, BA, c. 2003
A mostra  apresenta sete núcleos temáticos: No primeiro, o público encontrará cerca de 20 imagens em cores de grande formato, produzidas pelo fotógrafo ao longo de toda sua carreira. Há fotos feitas em Salvador (BA), como o registro de uma jovem noiva na favela de Alagados, de 2002; em Cachoeira (BA), como o retrato da Mãe Filhinha (1904-2014), que fez parte da Irmandade da Boa Morte durante 70 anos; e em Conceição da Barra (ES), onde o fotógrafo retratou o quilombola Gaudêncio da Conceição (1928-2020), integrante da Comunidade do Angelim e do grupo Ticumbi, dança de raízes africanas; entre outras.
 Para os curadores "nas fotografias, prevalece uma aura de afetividade e valorização da negritude, como afirma o próprio artista: “Acabei colocando os negros numa atitude de referência no meu trabalho, fotografando os músicos, os operários, as festas folclóricas, enfim, toda a gente. A vertigem é em cima deles. De colocá-los como honrados, totens, como homens que trabalham, que existem. Eles ajudaram a construir esse país para chegar aonde ele chegou.”
Em texto publicado no livro, Janaina Damaceno Gomes reflete sobre o tema: “Se numa sociedade racista, a norma é o ódio e o auto-ódio, como nos mostram os trabalhos de Bell Hooks(1951-2021), Frantz Fanon(1925-1961)- e Virgínia Bicudo (1910-2003), amar a negritude compreende um percurso necessário de cura. Não é à toa que Firmo define a cor em seu trabalho em termos de amor pelo povo e pela cultura negra, mas é necessário entender que o direito a olhar não se restringe à ideia de autorrepresentação.”
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 Foto acima: Gaudêncio da Conceição durante Festa de São Benedito, Conceição da Barra, ES, c. 1989
A biografia do artista é mostrada no segundo núcleo. Aborda seus primeiros anos de atuação na imprensa, quando registrou temas do noticiário, em imagens em preto e branco. O conjunto inclui uma fotografia do jogador Garrincha (1933-1983), feita em 1957; imagens de figuras proeminentes da política nacional, como os ex-presidentes Jânio Quadros (1917-1992) e Juscelino Kubitschek (1902-1976); além de registros de ensaios de escolas de samba do Rio de Janeiro. Desse período seminal, a mostra também traz fotografias realizadas para a matéria “100 dias na Amazônia de ninguém”, com textos e imagens suas, publicada em 1964 no Jornal do Brasil, pela qual recebeu o Prêmio Esso de Reportagem.
 "Nas próximas seções, a retrospectiva evidencia como, no decorrer de sua carreira, Firmo passou a se distanciar do fotojornalismo documental e direto, tendo como base a ideia da fotografia como encantamento, encenação e teatralidade, em diálogo com a pintura e o cinema. Sobre seu processo criativo, o artista comenta: “A fotografia, para mim, reside naqueles instantes mágicos em que eu posso interpretar livremente o imponderável, o mágico, o encantamento. Nos quais o deslumbre possa se fazer através de luzes, backgrounds, infindáveis sutilezas, administrando o teatro e o cinema nesse jogo de sedução, verdadeira tradução simultânea construída num piscar de olhos em que o intelecto e o coração se juntam, materializando atmosferas.”
 Essa aproximação com a teatralização e a pintura fica evidente no ensaio realizado em 1985 com os pais (José Baptista e Maria de Lourdes) e os filhos (Eduardo e Aloísio Firmo) do fotógrafo, exibidos na exposição. Nas imagens, José aparece vestindo seu traje de fuzileiro naval, função que desempenhou ao longo da vida, ao lado de Maria de Lourdes, que usa um vestido longo, florido e elegante. O ensaio alude às pinturas Os noivos (1937) e Família do fuzileiro naval (1935), do artista fluminense Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), conhecido
por suas representações da paisagem mineira.
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 Foto acima: "Vendedor de sonhos" na Praia da Piatã, Salvador, BA, déc. 1980
O curador Sergio Burgi comenta a poética construída pelo artista: “Walter Firmo incorporou desde cedo em sua prática fotográfica a noção da síntese narrativa de imagem única, elaborada através de imagens construídas, dirigidas e, muitas vezes, até encenadas. Linguagem própria que, tendo como substrato sua consciência de origem -- social, cultural e racial --, desenvolve-se amalgamada à percepção da necessidade de se confrontar e se questionar os cânones e limites da fotografia documental e do fotojornalismo. Num sentido mais amplo, questionar a própria fotografia como verossimilhança ou mera mimese do real.”
 Como destaque, a exposição apresenta ainda retratos de músicos produzidos por Firmo, principalmente a partir da década de 1970. Nas imagens, que ilustram inúmeras capas de discos, estão nomes como Dona Ivone Lara (1921-2018), Cartola (1908-1980), Clementina de Jesus, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Maria Bethânia, entre outros.
 Nesse conjunto, está ainda a famosa série de fotografias de Pixinguinha. Em 1967, Firmo acompanhou o jornalista e sociólogo Muniz Sodré em uma pauta na casa do compositor. Após o término da conversa, o fotógrafo pegou uma cadeira de balanço que ficava na sala da residência e a colocou no quintal, ao lado de uma mangueira. Propôs a Pixinguinha que se sentasse nela com o saxofone no colo, no que foi prontamente atendido. Composta a cena, registrou o músico a partir de diversos ângulos, numa série de imagens que se tornaram icônicas.
 A exposição traz também um ensaio com fotografias do artista Arthur Bispo do Rosário, realizado em 1985 para a revista IstoÉ. As imagens foram feitas na antiga Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (criada em meados do século XX para tratamento psiquiátrico), onde Bispo do Rosário viveu e criou seu acervo ao longo de cerca de 25 anos ininterruptos. Nas fotografias, o artista aparece com obras suas, como o Manto da apresentação, enquanto confronta o local onde permaneceu confinado por anos, dizem os curadores.
 A retrospectiva apresenta ainda diversos registros produzidos durante celebrações tradicionais brasileiras, como a Festa de Bom Jesus da Lapa, a Festa de Iemanjá e o próprio Carnaval do Rio de Janeiro. Há também um núcleo com fotos feitas em outros países, como Cuba, Jamaica e Cabo Verde. Sobre essas imagens, Janaina Damaceno comenta: “Mais do que uma memória da nação, o trabalho de Firmo faz parte de um ‘arquivo fotográfico da diáspora’, que se constitui enquanto patrimônio da história negra global”.
 Na mostra, o público poderá assistir ainda ao curta-metragem Pequena África (2002), do cineasta e ator Zózimo Bulbul, no qual Firmo trabalhou como diretor de fotografia. O filme trata da história da região que dá nome ao título, área da zona portuária do Rio que recebeu inúmeros africanos escravizados.
 A fotografia em preto e branco de Firmo, ocupa todo o segundo andar, uma oportunidade, segundo Sérgio Burgi, única de compreensão dessa produção, ainda pouco conhecida e em grande parte inédita. Nessa parte, um dos destaques é a série de imagens feitas na praia de Piatã, em Salvador, entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000.
 Para o IMS, ao longo do período expositivo, o público poderá conhecer em profundidade a obra de um dos grandes fotógrafos do país, que até hoje, aos 84 anos, mantém seu compromisso pelo fazer artístico, como afirma em suas próprias palavras: “Aí está o meu relato, a história de uma vida dedicada ao fazer fotográfico, dias encantados, anos dourados. Qual a minha melhor imagem? Certamente aquela que em vida ainda poderei fazer. Emoções, demais.”
 João Fernandes, escreve:  “Negro, [Walter] Firmo foi enviado inúmeras vezes por editores e chefes de redação a fotografar os grandes nomes da cultura negra brasileira, cuja visibilidade o racismo dominante tolerava, sobretudo na música ou no desporto. Firmo aproveitou todas essas oportunidades para construir um projeto de vida e de trabalho que induzisse, nas suas palavras, ‘orgulho, altivez e dignidade aos negros brasileiros’, […] exemplificando no seu fazer uma peculiar teoria da fotografia, que soube construir enquanto crítica da noção de realidade e objetividade fotográficas, combatendo qualquer pretensão de uma neutralidade fotográfica num mundo onde tão pouco a neutralidade existe. Em cada fotografia, Firmo convida o espectador à ‘reflexão imediata sobre a realidade exibida e sobre o próprio ato de fotografar’, consciente de que ‘o poder do olhar deve influenciar as pessoas porque o ato de fotografar tem que ser político, e não um mero acaso instantâneo’. […] Toda a sua vida e todo o seu trabalho são um ensinamento único para aprendermos, através do seu olhar, a desajustar a realidade para reajustar o Brasil.”
  Imagens © Walter Firmo   Texto © Juan Esteves
 Infos básicas do livro:
Organização: Sérgio Burgi
Projeto gráfico: Bloco Gráfico
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Gráfica Ipsis
 Infos básicas da mostra:
Curadoria :Sergio Burgi
Curadora adjunta: Janaina Damaceno Gomes
Assistência de curadoria: Alessandra Coutinho
Pesquisa biográfica e documental:Andrea Wanderley
Consultoria: Walter Firmo
Projeto expográfico e Identidade visual: Bloco Gráfico
Iluminação: Samuel Betts (Belight)
Ampliações fotográficas analógicas em preto e branco: Núcleo de Fotografia IMS
Impressões em jato de tinta: Núcleo Digital IMS
 Serviço
Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito
Abertura: 30 de abril
Visitação: até 11 de setembro
IMS Paulista
Entrada gratuita, mediante apresentação de comprovante físico ou digital de vacinação contra covid-19 e documento oficial com foto para todos com mais de 5 anos.
 Debate com Walter Firmo, Janaina Damaceno Gomes e Sergio Burgi
30 de abril (sábado), às 11h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita. Lugares limitados.
Distribuição de senhas 1 hora antes do evento, com limite de 1 senha por pessoa
 IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424
São Paulo
Tel.: 11 2842-9120
Estações do metrô próximas Consolação e Paulista
Estacionamentos pagos no entorno do instituto
 Horário de funcionamento: Terça a domingo e feriados (exceto segundas), das 10h às 20h. *Os horários podem sofrer alterações devido à pandemia. Indicamos que sempre consultem o site.
 Protocolos de segurança
 Seguindo as recomendações das autoridades municipais e estaduais e dos órgãos de saúde no combate à covid-19, o IMS Paulista adotou uma série de protocolos de segurança. É obrigatória a apresentação de comprovante físico ou digital de vacinação contra covid-19 e documento oficial com foto para todos com mais de 5 anos. Também é recomendado o uso de máscara durante a visita. Os protocolos têm o objetivo de manter a segurança de todas as pessoas — visitantes e funcionários — em um ambiente saudável e de cuidado coletivo. Veja todas as recomendações no site do IMS.
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blogoslibertarios · 6 days
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Jornalista português detido pela PF volta ao Brasil para cobrir manifestação
  O jornalista português Sérgio Tavares, que foi detido pela Polícia Federal ao desembarcar no Brasil em fevereiro, retornará ao Brasil neste domingo para cobrir as manifestações a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na manhã deste sábado, na rede social X, ele publicou um vídeo em que pede às autoridades portuguesas e à imprensa que se mantenham em alerta. “Já se percebeu que no Brasil não…
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pacosemnoticias · 11 days
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Bebé nasce a bordo de avião da Força Aérea nos Açores
Uma bebé nasceu na segunda-feira a bordo de um avião da Força Aérea Portuguesa (FAP) no trânsito entre as ilhas de Santa Maria e São Miguel, nos Açores, anunciou o corpo militar.
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Segundo a nota de imprensa, às 08:05 dos Açores (09:05 de Portugal continental) "uma nova vida nasceu a bordo de um avião da Força Aérea em pleno Oceano Atlântico".
De acordo com a FAP, o avião C-295M "tinha acabado de descolar da ilha de Santa Maria, em direção a São Miguel, quando uma menina bebé decidiu que era o momento de nascer".
A tripulação da Esquadra 502 - "Elefantes", em alerta permanente na ilha Terceira, nos Açores, tinha sido ativada para realizar o transporte de uma grávida de 35 anos e 35 semanas de gestação, com contrações de dois em dois minutos.
"Dez minutos depois de descolar, a bebé nasceu a bordo do avião da Força Aérea, em pleno Oceano Atlântico, quando o relógio batia as 09:05", refere a FAP.
Este é já o 4.º nascimento a bordo do avião C-295M da FAP desde que entrou em operação em 2009, sendo que, numa das missões, nasceram duas gémeas.
Trata-se do 35.º nascimento a bordo de aeronaves da FAP, tendo o primeiro ocorrido em 13 de julho de 1993, num avião C-212 Aviocar, lê-se na nota.
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pedrocaspn · 12 days
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Começo a entender o porquê de se ter deixado de ouvir notícias da Argentina na imprensa portuguesa..
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sandrazayres · 2 months
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Acadêmicos do Salgueiro comemora 71 anos com estreia do Circuito Salgueirense de Botequins
Evento, que será mensal, vai reunir dez consagrados bares cariocas na Silva Teles
https://sambazayres.com/academicos-do-salgueiro-comemora-71-anos-com-estreia-do-circuito-salgueirense-de-botequins/
Acabou a espera! O mais aguardado evento de Botequins do ano já tem data marcada! A primeira edição do Circuito Salgueirense de Botequins será realizada no dia 03 de Março, a partir das 13h, na quadra do Acadêmicos do Salgueiro, na Rua Silva Teles, 104, Andaraí.
Com a participação de dez renomados bares do Rio de Janeiro, a Academia do Samba trará mensalmente um encontro repleto de cultura, música, shows ao vivo, petiscos deliciosos e, é claro, muita cerveja gelada. Preparem-se para brincadeiras, sorteios e uma tarde de diversão para toda a família! Na lista, estão: Bar da Frente, Bar do Momo, Bar da Gema, Bar do Bode Cheiroso, Cine Botequim, Bar da Portuguesa, Botero, Pescados na Brasa, Baixela e Groen.
A programação terá início com uma Roda de Conversa liderada pelo historiador Luiz Antônio Simas, abordando temas sobre o Salgueiro e os 71 anos de história que nossa escola celebrará no próximo dia 05 de Março. O evento será conduzido pelo apresentador Milton Cunha e embalado pelo envolvente som do Quintal da Furiosa, projeto idealizado pelos nossos mestres Guilherme e Gustavo, com a participação especial de membros da bateria tocando desde o samba de raiz até os mais emblemáticos sambas-enredo. Além disso, teremos convidados especiais abrilhantando ainda mais o evento!
E para os amantes do samba no pé, teremos uma imperdível aula com o Diretor Artístico do Acadêmicos do Salgueiro, Mestre Carlinhos, garantindo que ninguém fique parado!
Atenção aos Ingressos! Esta edição será realizada com o INGRESSO SOLIDÁRIO. Os ingressos de pista estarão disponíveis gratuitamente no site GuicheWeb, com a condição de doação de 1 kg de alimento não perecível no momento da entrada na quadra. Para aqueles que desejam desfrutar do evento com mais conforto, os camarotes podem ser reservados também através do GuicheWeb e em nossa secretaria.
Para aqueles que desejam desfrutar do evento com mais conforto, os camarotes podem ser reservados também através do GuicheWeb e em nossa secretaria.
Não perca essa oportunidade de celebrar conosco! Junte-se à Família Salgueirense para uma tarde de muito samba, conversa boa!
Link: https://www.guicheweb.com.br/csb-%E2%80%93-circuito-salgueirense-de-botequins_29798
CSB - Circuito Salgueirense de Botequins:
O Circuito Salgueirense de Botequins é um evento que celebra os 71 anos do Salgueiro, trazendo uma experiência única para os amantes de botequim. Composto por uma série de atividades, o circuito oferece aos participantes a oportunidade de explorar a rica cultura e tradição do botequim, com deliciosos petiscos, bebidas e música ao vivo. Seja para relembrar antigas histórias ou criar novas memórias, o Circuito Salgueirense de Botequins é uma celebração imperdível para os apaixonados por essa tradição tão querida.
Assessoria de Imprensa: Bárbara Mello -
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operaportugues · 2 months
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Artigos em português sobre Ópera
A Cena Musical do Rio de Janeiro, 1890-1920 (2011)
A Comparação entre a Ópera Italiana e a Francesa Raguenet e a Irredutibilidade de Duas Tradições (2014)
A Imperial Academia de Música e Ópera Nacional e a ópera no Brasil no século XIX (2003)
A Imprensa e a Ópera Italiana nos Primeiros Anos da República (Rio de Janeiro 1889-1898) (2014)
A imprensa em língua francesa e os primórdios da crítica de ópera e ballet no Rio de Janeiro de D. Pedro I (1827-1828) (2023)
A música clássica e os discursos sobre nação e identidade no Brasil da Primeira República (2016)
A Ópera está morta! Viva a Ópera! A Revitalização da Ópera no Distrito Federal
A Ópera em Brasília: gênese e desdobramentos (2020)
A ópera no projeto de modernização do Brasil (Rio de Janeiro, 1889-1914) (2018) (link alternativo)
A Ópera no Rio de Janeiro Oitocentista e o Nacionalismo Musical
A ópera no Rio de Janeiro no início da República (2015)
"A Rainha de Cartago, que odiamos ...": Sobre os motivos e significados do abandono na ópera Dido e Enéias de H. Purcell e Nahum Tate (2010)
A recepção de Carlos Gomes na Primeira República: entre os vínculos imperiais e o panteão musical nacional (2016)
Análise comparativa das óperas “Carmen” de G. Bizet e “Salomé” de R. Strauss (2013)
Analise comparativa das óperas “Die Zauberflöte” de W. A. Mozart e “Il Matrimonio Segreto” de Dominico Cimarosa (2012)
Apropriação da psicologia histórico-cultural na aprendizagem musical (2014)
As Bodas de Fígaro: um estudo prático da busca pelo equilíbrio entre canto e encenação (2012)
As casas de ópera e o Rio de Janeiro no século XVIII: novos espaços de liberdade | Sergio M R Fagerlande (2018)
As Óperas de Curt Lange (2020)
Brava! Sublime! Fedra na ópera, entre França e Itália (2012)
Construindo o nacional na ópera: A Marília de Itamaracá de L. V. De-Simoni (2016)
Criação musical – possibilidades para educação musical: diálogos a partir da psicologia histórico-cultural
Cronologia da ópera no Brasil: século XIX (Rio de Janeiro) (2003)
Da Peça ao Libreto (2019)
Dimensão estética em torno da produção lírica de Gama Malcher (2020)
Educação musical e a profissionalização docente na contemporaneidade: complexidades e paradoxos entre o que “se espera ensinar” e o que “se espera aprender”
Educação musical na perspectiva da diversidade: ampliando o universo do aluno
Estreia de Verdi no continente americano (2021)
Estrelas internacionais nos teatros de ópera do século XIX. A valorização do cantor - seus reflexos musicais e sociais no Brasil Imperial (2020)
Ezio de Niccolo Jommelli para Lisboa: mediação entre a tradição e a inovação (2012)
Gastão Fausto da Câmara Coutinho: Pensando a ópera, entre polêmicas e poéticas (2013)
Literatura e ópera no Brasil oitocentista (2023)
Música e músicos nos teatros do Rio de Janeiro (1890-1920) (2015)
O atleta da voz: o cantor lírico e o seu corpo (2017)
O desenvolvimento da criação musical à luz da psicologia histórico-cultural: contribuições para a educação musical (2017)
O escravo vai à ópera: ópera e escravidão no Rio de Janeiro ao redor de 1850 (2018)
O gaucho vai à ópera: Estanislao del Campo e os primeiros anos do Teatro Colón de Buenos Aires (2019)
O lugar do Teatro de Ópera no Rio de Janeiro durante a Primeira República Brasileira (1889-1930) -Conceitos sobre identidade musical na sociedade e na cultura (2022)
O teatro das contradições: o negro nas atividades musicais nos palcos da corte imperial durante o século XIX (2008)
Offenbach no Rio. A febre da opereta no Brasil do Segundo Reinado (2014)
Ópera e celebração: os espetáculos da corte portuguesa no Brasil (2008)
Ópera e gênero: personagens en travesti em um nova perspectiva (2018)
Ópera Flutuante: Teatro Lírico, Literatura e Sociedade No Rio De Janeiro Do Segundo Reinado (2018)
Ópera Italiana e Poética: Preceptivas e reformas no final do século XVIII (2009)
Ópera na Amazônia durante o século XVIII (2008)
Ópera no Brasil. De sua gênese até Carlos Gomes (1997)
Operas e Magicas em Teatros e Saloes no Rio de Janeiro--Final do Seculo XIX, Inicio do Seculo XX (2004)
Óperas em Português - ideologias e contradições em cena (2012)
Óperas no Brasil - Versões em Português (1999)
Os clássicos e a invenção da ópera
Os folhetins líricos de Luiz Carlos Martins Penna e a ópera da política no Rio de Janeiro imperial (1846-1847) (2018)
Perspectivas para o estudo da ópera e teatro musical no Brasil durante o periodo joanino e primeiro reinado (2004)
Projeto Ópera Final Feliz: a formação do público e a performance como eixo no processo de ensino e aprendizagem musical (2014)
Quem tem medo de música erudita? Reflexões e propostas práticas para a escola (2017)
Representação da Morte Feminina em L`Orfeo e Il Combattimento di Tancredi et Clorinda de Claudio Monteverdi (2012)
Republicana, moderna e cosmopolita: a música de concerto no Rio de Janeiro entre 1889 e 1914. (2018)
Rio de Janeiro, século XIX - cidade da ópera (2014)
Teatros, circuitos e repertórios no mundo musical carioca de final de século XIX e início do século XX (2014)
Tradução, adaptação e censura em libretos portugueses e brasileiros (2008)
Traduzir óperas para o português: perspectivas práticas e metodológicas para questões de acessibilidade (2018)
Um Medo Ordinário: pesquisando a ansiedade na performance do cantor lírico (2012)
Visões cinematográficas da ópera nos trópicos (2017)
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flordomamore · 4 months
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eternamentebenfica · 5 months
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headlinerportugal · 6 months
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Audição IndieSpensável #1 com André Henriques
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‘Audição IndieSpensável’ é uma rubrica que vai dedicar-se a dar um destaque de bandas e/ou artistas a solo relevantes no panorama musical nacional mais virado para os universos mais indie e alternativos. Será dado o destaque a bandas e/ou artistas já com algum reconhecimento no meio embora não sendo propriamente do tipo mainstream. Daquele tipo que não surgem na televisão com frequência e que as suas músicas passam em todas as rádios, o destaque é sempre dado mais pelas rádios especializadas e não nas rádios nacionais de âmbito geral.
~ "Radiografia musical" a André Henriques
André Henriques é um músico português de 43 anos, já feitos este ano. Este artista é sobretudo conhecido pela sua carreira como parte integrante dos Linda Martini na qual é vocalista e guitarrista. André em colaboração com Cláudia Guerreiro e Hélio Morais são os membros fundadores que dão continuidade a esse projeto e que festejaram o marco histórico de 20 anos de banda com a digressão ‘20 anos • Merda & Ouro’. Além de fazer parte de uma das bandas de maior relevância no panorama nacional desde o início deste século, André Henriques vem igualmente empenhando-se, ao longo dos anos, na escrita de canções. A intérprete Cristina Branco é uma das que tem beneficiado dessa produtividade artística.
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André Henriques em atuação com os Linda Martini @ Westway LAB 2023 | mais fotos clicar aqui A vida de André Henriques levava um rumo certo e definido (pelos parâmetros mais formais da sociedade) formou-se e entrou no mercado de trabalho na área da consultoria. Numa entrevista à Time Out afirmou: “Ao fim de uns anos começas a pensar se mereces mais vinte e tal anos daquilo até te reformares, ou se os teus filhos merecem que chegues a casa infeliz e sem vontade de ir trabalhar na segunda-feira. O que fiz foi um risco do caraças mas foi mesmo aquela coisa de ‘vou saltar’. Olhar ao espelho e perceber que não posso fazer uma coisa que me deixa infeliz.” Nesse primeiro salto deu-se o surgimento dos Linda Martini.
Na reta final de 2019, a sua carreira musical, voltou novamente a saltar para uma renovada aventura, agora com fundações bem mais seguras. Foi em outubro de 2019 o anúncio de debute da carreira a solo de André Henriques.
Nas semanas seguintes até final de 2019 foram lançados os singles "E de repente" e "Uma Casa na Praia". Foram ótimos prenúncios desse ‘Cajarana’ editado finalmente a 13 de março 2020. Aos 40 anos (em 2020) os dados estavam lançados. A promoção desse álbum foi atraiçoada pela entrada de Portugal numa fase de “twilight zone” poucos dias depois.
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Segundo o artista ‘Cajarana’ e as suas 12 canções são: “um exercício de humildade, fazer canções simples sem cair na tentação de as limar e as reescrever vezes sem conta. É um disco de impulso que quer expor a fragilidade das canções. Como se elas exigissem o cuidado de quem escuta para não se partirem antes de chegar ao fim.”
A imprensa especializada (e não só), nos balanços usuais de final de ano, este disco de estreia a solo foi eleito como um dos melhores editados em 2020. Uma distinção perfeitamente natural.
A equipa headLiner formada por Edgar Silva (na escrita) e por Jorge Nicolau (na fotografia) fizeram reportagem do concerto de André Henriques em Fafe no qual o álbum ‘Cajarana’ foi tocado na íntegra. Essa reportagem pode ser consultada aqui.
Editado no passado dia 23 de setembro ‘Leveza’ surge como novo capítulo na carreira a solo de André Henriques e conta com 12 novos temas. Vem na sequência da sua mudança de casa, de rotinas e enquadramento social. Agora está a morar a cerca de 40 minutos da capital portuguesa para a zona da Ericeira.
Este segundo álbum espelha e incorpora todo esse universo díspar e nos quais os singles "Os Fantasmas de Amanhã" e "As Janelas São de Abrir", lançados nos primeiros meses do ano, deixaram pistas fortíssimas.
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‘Leveza’ conta com a participação do baterista e percussionista Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial, Adriana Calcanhotto) e o multi-instrumentista Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso). A gravação aconteceu na sua totalidade em Lisboa, no estúdio Cave. A mistura e masterização passou pelo Brasil no estúdio Dois Irmãos (Rio de Janeiro), um trabalho efetuado por Daniel Carvalho.
Edgar Silva do headLiner teve a oportunidade de assistir à “estreia mundial” de várias das novas canções num concerto ocorrido no Centro Cultural da Vila das Aves no passado dia 1 de maio. Este concerto de André Henriques foi incorporado no evento Sonoridades. Essa reportagem pode ser consultada aqui.
Agora podem ler uma entrevista feita ao artista efetuada via e-mail.
~ Entrevista a André Henriques
headLiner (Edgar): Tive o gosto de ver-te em formato banda em Fafe (2020) e a solo na Vila das Aves (2023) na primeira vez que tocaste algumas das canções mais recentes. Foram ocasiões bastante bonitas de enquadramento bem diferente. A solo o artista expõe-se mais, consegue ter uma fragilidade intimista que não existe com banda. Para ti, como artista habituado a fazer parte dos Linda Martini, tocar a solo com as suas músicas é motivo de um nervosinho complicado de gerir? Ou todos estes anos de estrada já dão uma experiência à prova de (quase) tudo?
André Henriques: Há sempre algum nervosismo nas duas situações. Quando estou com Linda Martini fico mais apaziguado, já são muitos anos e estamos a defender canções que fizemos juntos. Quando estou a tocar canções apenas minhas - a solo ou com banda - sinto um peso diferente. Não há propriamente uma responsabilidade partilhada porque é o meu nome que está no bilhete. De qualquer forma lido bem com isso, nunca são nervos incapacitantes.
headLiner (Luís): Tem sido fácil de repartir o turbilhão de emoções entre a serenidade de André Henriques a solo e o caos dos Linda Martini? Esse contraste de decibéis traz um certo equilibro zen na tua vida?
André Henriques: Talvez traga, sim. Nunca gostei só de uma coisa. Mesmo quando era miúdo e tinha bandas de punk e hardcore ouvia coisas muito díspares. Decidi no primeiro disco “fugir” do rock para não fazer um disco igual a Linda Martini. Não sei se “serenidade” descreve exactamente o que faço a solo. Há uma leveza aparente nestes discos, sobretudo nos arranjos mas os textos que canto não são nada serenos.
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André Henriques em Fafe @ 48/20 Cantautores em 2020 | mais fotos clicar aqui headLiner (Edgar): Entre ‘Cajarana’ de 2020, teve o “azar de ser apanhado pela pandemia”, e o mais recente disco ‘Leveza’ de 2023 muita coisa no mundo mudou. Até parece que o tempo pré-pandemia foi há décadas. Que perspetivas são diferentes entre estas edições?
André Henriques: O Cajarana era um disco de fugas. Falava em deixar o trabalho, fugir da cidade e de alguma forma fugir também do som que as pessoas já reconheciam nos Linda Martini.
Este disco foi composto durante uma mudança de casa. Saí da cidade para o campo e essa mudança de perspectiva está muito presente nos textos e também nas escolhas que fiz para os arranjos. Estava à procura de uma coisa menos eléctrica, mais orgânica. Daí a escolha dos sopros e das segundas vozes.
headLiner (Luís): ‘Leveza’ é um belo disco, um dos mais bonitos que ouvimos recentemente. Para ele trouxeste Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial, Adriana Calcanhotto) e o multi-instrumentista Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso). Foram escolhas pensadas e propositadas dado que a sonoridade deste disco toca ao de leve na bossa nova?
André Henriques: Quando os chamei não pensei numa sonoridade específica. O Ricardo já tinha co produzido o Cajarana comigo e quando soube que tinha montado um estúdio na casa do Doménico fui lá conhecer e mostrar as canções. Houve um click instantâneo e percebemos logo que era fácil trabalharmos juntos. Não ouço muito de bossa neste disco, mas claro que há qualquer coisa de Portugal e Brasil aqui.
headLiner (Luís): Li numa entrevista que a voz feminina que acompanha o teu disco é da Anna Grabner, uma pessoa “normal” com uma vida “normal”, não é cantora profissional nem nunca gravou nada, é “apenas” uma pessoa que canta bem. Trazê-la para este disco é uma espécie de metáfora para aquilo que queres refletir neste disco? Há outros elementos da “vida real” que transitam para o ‘Leveza’?
André Henriques: Há muita coisa da vida real neste disco, quase todas as canções falam de coisas que vivi nos últimos 3 anos. Logo na primeira canção falo da mudança que é trocar a cidade pelo campo. Os meus filhos e os da Anna andam na mesma escola, e foi aí que a conheci. Ela estava sempre a cantar e tem uma voz muito bonita, daí o convite. Interessou-me também o facto de falar português com sotaque, achei que daria uma dimensão diferente e um complemento interessante à minha voz.
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André Henriques em Fafe @ 48/20 Cantautores em 2020 | mais fotos clicar aqui headLiner (Luís): Como tem sido esta mudança para o campo? Cada vez se fala mais da saúde mental e o quanto as nossas rotinas quotidianas refletem isso. Sentes que essa mudança tem um impacto forte na tua?
André Henriques: Era uma mudança desejada há muito, estava mesmo farto da cidade e estou muito contente com a decisão. Queria abrandar e ter um tempo diferente para a família e para as canções. O campo e a praia têm esse lado idílico, mas não são uma panaceia. Tive primeiro que tentar tirar a cidade que ainda trago comigo, e ainda estou a fazê-lo.
headLiner: Em novembro há concertos de apresentação no Porto e Lisboa. Depois há mais datas já acertadas? Como será a promoção do álbum em 2024?
André Henriques: Sim, há mais datas confirmadas e outras à espera. A seu tempo irei divulgar. Nesta tour vou tocar em trio, com o Miguel Abelaira na bateria, o João Abelaira nos sintetizadores e eu na voz e guitarra.
Entrevista elaborada por Edgar e Luís, membros fundadores do HeadLiner.
~ André Henriques ao vivo
» Teatro Maria Matos em Lisboa a 15 de Novembro.
» Plano B no Porto a 17 de Novembro. » Em Viseu a 1 de Dezembro.
» Em Pombal a 8 de Dezembro.
~ Presença WWW de André Henriques
Instagram: @andrehenriques Facebook: facebook.com/andrehenriquesoficial Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/2E7WcrOe8ooeTTOVf3YOj6?si=otbuL0-8SlWajQpPjKTfPg
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catarinacochinilha · 6 months
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Poulenc Frères
Poulenc Frères, uma empresa francesa especializada na produção de produtos químicos, farmacêuticos e artigos fotográficos. Início remonta a uma farmácia estabelecida em Paris no ano de 1827. A partir de 1852 passou a incluir a fabricação de produtos químicos fotográficos. Há uma câmara fotográfica chamada Poulenc Detective. Há anúncios desta marca na imprensa portuguesa no início do século…
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