Tumgik
#amiga ficou gigante pelo contexto
mamaeadormecida · 1 year
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[ THIRTEEN ] for sender to reveal their abilities to receiver by protecting them. (lydia)
FLASHBACK; infância da lydia.
Não esperava perder o controle perto da afilhada. A conversa no jantar com a família de Elsa sobre a situação dos reinos afetados pela sua maldição lhe deixara nervosa. Parte de si se sentia culpada, especialmente quando tantos dedos eram apontados em sua direção como a responsável; porém, havia aquele lado que queria ser egoísta, que culminava em ódio pelo que Malévola fizera consigo. Naquela época, os sentimentos ainda estavam em conflito. Então, quando houve uma brecha, pediu licença para ir ao banheiro e acabou se encontrando em uma das sacadas do castelo; procurando um escape no ar gelado de Arendelle. Já era um tanto tarde para secar as lágrimas quando a sobrinha se materializou no espaço aberto entre as portas duplas da varanda. "Lydia, você vai pegar um resfriado!" Andou até a menina, passando as costas das mãos nos olhos e fungando antes de abrir um sorriso para ela. Aurora curvou as pernas, abaixando o corpo para ficar da altura da pequena, e esfregou os braços dela em um carinho. "Está tudo bem! Titia Aurora só veio tomar um ar." Garantiu à ela. O que quer que fosse dizer em seguida, porém, perdeu-se na garganta no momento em que sentiu Lydia retribuir o toque e, de repente, Aurora estava realmente bem. Não havia mais o peso das preocupações anteriores, ou a raiva de Malévola, que a consumia por dentro há um bom tempo. Então, algo acendeu dentro dela, e a mulher compreendeu o que a sobrinha fizera. Ela sabia que, cedo ou tarde, Lydia e os seus filhos demonstrariam habilidades mágicas — mas nunca soubera como esperar por elas. Encarou a mais nova, os lábios rosados enviesando-se num sorriso amoroso. "Você não precisa fazer isso, querida." Apreciava, porém, a tentativa de protegê-la. Só não queria que a sobrinha acabasse absorvendo o pior de si outras vezes. "Mas obrigada." Levou o indicador até a ponta do nariz dela, dando uma batidinha de leve ali. "Na próxima vez que for lá em casa, vou deixar que coma chocolate no jantar! Só não conte para a tia Elsa." Piscou para ela, contendo a urgência de abraçá-la, uma vez que ainda não conhecia os limites do poder de Lydia e não desejava depositar os seus problemas em uma criança empata.
Tumblr media
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UIUIUI VOU FAZER UMA ASK GIGANTE (EU ACHO) PRA FALAR MEUS MOMENTOS FAVORITOS (OS MAIS MARCANTES PRA MIM)
um momento meio ""solto"" mas eu AMEI (lembro até do dia q eu li, dia 4 de dezembro de 2020 no banheiro da pizzaria) foi quabdo a charlotte abriu A CAIXA e viu que from the dining table foi pra s/n (e foi marcante pra mim pq essa música é a linha favorita do harry.
quando ela terminou com o nick e eu extremamente iludida pensei que ela fosse ficar com o harry. E dps ela lançou um clipe com uns vídeos que o harry fez dela e tudo mais.
Quando o Harry pediu pro Alessandro Michele fazer o vestido pra digníssima e rolou toda aquela treta do met gala socorrooo esse capitulo foi surto atrás de surto (E FOI TB QUANDO A PRAGA DO TIMOTHÉE ENTROU NESSA TRETA QUE ODIO INFERNO) e foi nesse capítulo que ocorre a cena que eu mais admiro e chorei nessa fic vulgo
A DECLARAÇÃO que vou botar uns trechos aqui PORQUE SIMM
“ Então... Eu vou esperar por você, cansei de tentar achar alguém, pois no fundo, eu sempre volto pra você.” Ele mexia no cabelo dela.“ Eu amo você, sempre vou amar, céus, eu juro que tentei ficar longe e não te amar, mas eu não consigo, eu vou te amar pra sempre e se puder além dele.” Ele suspirou. “Daria uma bela música.” Ri pra si mesmo sentido-a já amolecida pelo sono em seus braços.” Boa noite meu amor, me perdoe por não ter coragem o bastante para dizer o que sinto quando você está sóbria ou acordada, me perdoe por ser um idiota o tempo todo com você e me perdoe por sempre estragar tudo.”
VC NÃO TEM NOÇÃO DO QUANTO EU CHORO SÓ DE LEMBRAR DESSA PARTE
outra parte QUE MEU DEUS DE MISERICORDIA EU CHOREI E NÃO FOI POUCO PQ EU JA SENTI ISSO NA PELE
"Eu ouvi dizer que um pouco de amor é melhor que nada....
Harry nunca sentiu-se tanto como sua versão jovem que escreva a música anos atrás como agora, mendigando o amor de alguém para não se sentir tão solitário e vazio por dentro. Se ele queria ser realmente feliz não poderia mais fazer isso. Harry não suportava mais toda aquela merda, tantas idas e vindas desgastando-o, levando ao seu limite e o machucando mais do que poderia suportar.."
Agora última coisa que não tem uma parte específica mas em si todo o contexto, foi quando ela aceita o pedido do timmy, eu senti TANTO pelo harry, pq ela n aceitou o pedido dele sendo que ele move céus e terra por ela, mas aceitou de um merda que traiu ela na mesma noite do pedido. Enfim todos sabemos que ela estava quebrada por causa do harry, e até entendo os motivos dela PORÉM como boa faxineira de harry edward styles q sou preciso reforçar que a partir daquele capitulo que eu peguei um ódio reforçado por ela, que passou dps q ela terminou com o timmy.
é isso amg kkkkkkkk ficou gigante sim mas como eu já te falei tbsl merece.
NAO TEM COMO EXPRESSAR O QUANTOOOO AMOOOOOO VOCÊ E SUAS ASKS ♥️
Você realmente ama essa caixa! Eu lembro desse dia, vc nem tinha terminado de ler mas veio me contar da música. Nem parece que já faz meses.
Isto me fez pensar que ele terminou mais de uma vez e ainda não ficou com Harry!!!
O vestido e Harry cuidando dela foi uma das partes favoritas para escrever 😍😍
ESSA DECLARAÇÃO DO HARRY >>>>> O ÚLTIMO CAPÍTULOOOO ! Ele quebrou sua própria promessa.
Olhando essas declarações eu vejo que Harry só foi quebrando seu coração 💔 mesmo que de alguma ele mereceu, mas ainda sim ele amou ela bem mais.
Bem em defesa dela, ela não sabia das merdas que seu boy fazia por debaixo do pano, ela pensava que ele era o novo amor da sua vida.
Amiga só tenho a agradecer vc por sempre estar aqui ♥️
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crowstorm-mcl · 5 years
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High School vs University Life
Gente, eu AMO university life, apesar do que ta acontecendo ultimamente, assim como eu AMO high school. Então eu estou aqui para expor a MINHA opinião sobre as vantagens e as desvantagens de cada universo de amor doce. E pros interessados, vou explicar o porquê o ep 13 foi tão decepcionante pra mim.
1) High School - Por que o classico dá saudades?
O amor doce clásico é um jogo infantil? 
De certa forma sim, a premissa do jogo era desenvolver um relacionamento light entre uma garota e um garoto. 
Como as coisas mudaram?
Apesar de já ter abordado esse tema anteriormente, vou explicar de novo, as pessoas crescem. Simples assim. Com quantos anos você começou a jogar Amor Doce? 10, 11, 12... Houve um tempo em que os episódios não saiam uma vez por mês ou a cada dois meses, eles vinham aleatoriamente as vezes com mais de quatro meses de distancia. Ninguém começou a jogar por que sabia que ia ter beijo no ep 28, ou porque o Kentin ia voltar ou porque iria aparecer o Armin. As pessoas jogavam porque elas eram “crianças” e aquele aspecto monótono de HS era divertido na cabeça delas. 
Só que, essas crianças cresceram e o jogo foi ficando sem graça, mas a beemoov precisava lucrar com o jogo, o que você faz quando o interesse dos seus clientes muda? Você muda também. E aí veio os “Arcos de Personagens” 
O Arco do Castiel, ex namorada aparece, faz a docente de gato e sapato, a gente descobre o motivo da briga do Nathaniel com o Castiel. Rola uma puta união da docete com a Rosalya. Tanto o Nathaniel quanto o Castiel mudam, não só de roupa, mas de visão. A docente fica mais próxima dos amigos.
O Arco do Nathaniel, abordou um assunto muito sério, abriu os olhos de muita gente, transformou um personagem completamente, ensinou uma lição no jogo e na vida real.
O Arco do Lysandre, a docente teve que lidar com uma perda de memória, sim uma PERDA DE MEMÓRIA. Se sentiu traída pela melhor amiga, teve que enfrentar os fantasmas do passado do Lysandre, sem o Lysandre.
O Arco Armin - Kentin, esse eu concordo que foi corrido e poderia ter sido mais bem trabalhado, mas ainda assim, a gente viu o que o Bullying pode fazer com alguém, também tivemos o Armin indo preso por tentar encontrar os pais biológicos, teve crise com o Alexy, o Evan sendo um verdadeiro idiota...
Quanta coisa vocês não aprenderam com esse jogo! Não foi só sexo, não foi só  momentos ridículos e sem sentindo. Nós vimos a docete amadurecer, vimos os personagens amadurecerem. Pensa no Castiel e no Nathaniel do episódio 01 e compara com o discurso de formatura deles no episódio 40... Me diz que não foi um puta amadurecimento.
Críticas que ninguém aguenta mais:
“Não tinha encontros direito em HS” - Todo final de episódio a docete passava um tempo com o paquera em questão. A docete tinha vários diálogos com o paquera no decorrer do jogo e teve tempo de tela o suficiente para eles se conhecerem.
“O jogo não é realista” - É um jogo, onde a tia da docete aparece vestida de fada na escola... A diretora tem um cachorro que fica fugindo... Os alunos roubam coelhos da sala de aula... MANO É UM JOGO. Não é pra ser realista, logo no começo a gente é apresentando à uma fada e à um vampiro
2) O que aconteceu com University Life
Tudo pra dar certo:
Quando foi anunciado que os paqueras seriam diferentes, metade do fandom enlouqueceu e a partir daí começou um preconceito gigante contra UL, mas deixando de lado esse fato e o novo sistema de PA’s o jogo tinha tudo pra dar certo. A estrutura era boa e iria atender as necessidades dos jogadores mais antigos. Um jogo mais realista (não completamente, porque É UM JOGO), mais maduro, com personagens mais velhos e menos drama adolescente. 
Entendam uma coisa, a docete continua sendo a docete, não existe duas docentes, existe uma menina que cresceu. E nós, jogadores, esperamos que ela haja como tal. Logo no começo eu me empolguei de verdade, tinha aquele ar misterioso entorno do Nathaniel, aquela expectativa doida sobre o Castiel, a quebra de uma barreira no momento em que a Priya virou paquera, um romance proibido com o professor e um romance que prometia ser mais suave com o Hyun. Os novos paqueras e os antigos que ficaram traziam uma coisa nova, uma energia novo, tudo pra dar certo...
Dando tudo errado...
Eu diria que a partir do ep 09 o jogo desceu ladeira abaixo... Mas tem um motivo, muita gente (incluindo eu mesma que voz fala) estava reclamando do jogo estar muito parado e realmente, estava muito parado. Junto as reclamações sobre os paqueras antigos e o sistema de PA, a solução foi fazer um episódio Polemico com P maiúsculo. 
A partir do episódio nove, o ritmo de jogo mudou, eles optaram pelo caminho fácil, fazer o paquera chamar a docete pra sair, beijo, pegação, etc... Fora a desconstrução de personagens (Nath e Cast).
Tudo aconteceu muito rápido e o tempo de tela (período de aparição de um determinado personagens em uma série de tv - resolvi usar o termo pro tempo de aparição no jogo) de cada personagem diminui MUITO. 
Talvez o que mais me irrita é a falta de contato da docete com o paquera, foi tudo rápido demais. “Mas na vida real é assim” - NÃO necessariamente, existem pessoas que conseguem ficar com outras pessoas sem se apegarem e existe pessoas como eu que se apegam até nos jogos. E várias outras pessoas entre esse 8-80. 
Por que o episódio 13 foi decepcionante?
Primeiro por conta do tempo de tela do encontro em si, não foi nem 10 minutos de jogo, segundo por conta da falta de desenvolvimento do relacionamento. Terceiro porque foi um episódio pra preencher espaço, se não existisse, não faria diferença nenhuma na historia. 
Coisas que eles acertaram...
Vou abordar as rotas que estou acompanhando de perto.
Rota do Rayan: A relação da ex mulher que morreu, adorei o suspense que foi criado encima da esposa do Rayan e de como tudo se desenrolou. Acho que foi a rota mais bem construída do jogo, ou seja, se desenvolveu melhor, teve toda a questão de romance proibido, atração, mistério, fofoca... 
Rota do Nath: Não quanto ao relacionamento em si, mas gostei do suspense que o novo Nathaniel trouxe e gostei bastante de encontrar traços do personagem de HS (lembrando que eles são a mesma pessoa, mas a personalidade mudou bastante), por exemplo os livros, o boxe, a gata... Gostei do jeito que ele eventualmente se abriu com a docete, mesmo sem ela ser sua namorada
Rota do Castiel: Como esse Tumblr é voltado à rota dele, eu vou resumir um pouco, mas o meu ponto é: tinha tudo pra ser a melhor rota de UL. Foi o personagem que mais demorou para aparecer e eu acredito que ele foi o mais esperado, inúmeras teorias criadas, vários cenários plausíveis, mas eu acredito que decepção se encaixe bem nessa rota. Apesar do Castiel ter sido o personagem mais bem resolvido, alcançou o sonho e de certa forma foi bem maduro ate o ep 11, alguma coisa deu errado (fan service) e a rota ficou a mais monótona. Podiam ter explorado mais o relacionamento dele com a Yelleen ou a Ambre, o termino dele com a do7, mas nao. Ele virou o cara do “só uma noite”, mesmo assim eu gostei bastante do pequeno arco apresentado nos episódios 10, 11 e 12. O jeito que o Castiel se declara no final, combinou bastante com o cabelo de tomate que conhecíamos, acho que nesse ponto a história fez sentido.
No geral minha maior reclamação de UL é falta de desenvolvimento, eu queria mais tempo de tela com os paqueras, episódios mais longos e bem trabalhados (mesmo que fosse um episódio a cada 2 meses) e principalmente MENOS fan service. 
3) Um recado pessoal - Explicando a revolta com o ep 13
Isso é voltado para algumas pessoas que me tiraram do sério num post que eu fiz reclamando do ep 13. Contexto pra vocês, eu sou uma universitária veterana de 20 anos que faz faculdade integral, eu estava em semana de provas finais quando o episódio foi lançado, eu tinha tido o pior dia possível na faculdade e tudo o que eu queria era ir pra casa e me distrair, ai eu me deparo com um episódio totalmente sem graça e resolvo desabafar sobre ele e acabo recebendo uma lição sobre o que é um relacionamento da vida real. 
Eu sei o que é um relacionamento da vida real, por isso eu ainda jogo otomes, eu sei como a vida de universitário funciona, porque eu sou uma e eu sei que a realidade de UL está bem longe de ser verdadeira. TCC não é brincadeira, arrumar estágio também não e muito menos conseguir um emprego como o que a docete tem. Eu trabalho alguns fins de semana e é bem puxado, resumindo... Os jogos são uma válvula de escape para os estresses do dia a dia e imagina que delicia você chegar em casa querendo relaxar e acabar mais estressado ainda. Não fiquem julgando as pessoas pelo post que você abriu e a pessoa estava num dia ruim, cuidado com esse tipo e coisa. 
Enfim, bola pra frente, até amanha pro evento de música.
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liberdata · 4 years
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Ode à Liberdade
A minha revolução
A minha terapia terminou há pouco tempo, ou como gosto de dizer, a minha terapia assistida terminou. Duvido seriamente que alguma deixe para trás o pensamento crítico que aprendi a ter neste tempo.
Quando procurei ajuda eu estava num farrapo, numa crise não de identidade, mas de falta de identidade. Até tinha as coisas que “devemos” ter: casa, família, carro e rotinas, às vezes até férias no estrangeiro. Mas a cada ano que passava conhecia-me menos, tinha menos ligação com a minha vida, sentia-me uma estranha na minha pele.
Quando falei com umas amigas minhas, levei com aquela treta do costume: “ah isso é depressão, tens que tomar…”. Fui medicada, ajudou-me, mas não resolveu o meu problema.
Não sabia bem explicar o que é que tinha. Não era falta de vontade de fazer coisas, era como falta de vontade de ter vontade…? Sentia que já há tanto tempo que sabia que havia outra vida que eu quis em tempos viver, mas que não pude e por isso parei. Parei de ser, de sentir, de querer. Mas não me sentia deprimida, triste, abatida, nada… eu não sentia nada além da sensação de estar no sítio errado.
A minha família sofreu com isto, mas apoiaram-me, conseguiram arranjar-me ajuda.
Comecei a ter consultas de psicologia… durante anos. Com essa ajuda mudei, saí da plateia para o palco da minha história.
Como é que posso explicar isto? Começando pelo início.
Hoje em dia o 25 de Abril é visto como muitas coisas, um feriado, uma festa, uma desculpa para não trabalhar, mas para mim e para a minha família será sempre um símbolo gigante.
Eu sou da geração que nasceu no pós-revolução, sou da geração que viveu sob a pressão de gozar todas as liberdades que foram negadas à geração anterior sem fazer a mínima ideia do que é que isso significava.
Cresci na sombra de um avô que “desapareceu” depois de alguém o acusar de ser comuna, na sombra de outro avô que foi preso pela PIDE e que nunca mais foi o meu avô depois disso. Cresci com uma mãe que deprimiu jovem demais e nunca recuperou totalmente, com um pai que me incutiu a enorme necessidade de abraçar a minha liberdade e de me fazer à vida, de fazer tudo aquilo que lhe foi negado e pelo qual ele lutou tanto.
Por isso, tanto o meu pai como a minha mãe, apesar de celebrarem a revolução, continuaram sempre a viver em comparação com o que aconteceu antes, estranhamente presos a algo que lhes deu identidade. O meu pai não queria ser assim, mas ficou um pouco à deriva, sem referências. A minha mãe, fruto da sua história ou da sua depressão, ficou sempre num qualquer momento do passado, como se agora, com a batalha ganha, ela pudesse finalmente desligar-se da vida.
Sou filha única, cresci entre dois tempos, o tempo da mulher honrada que não tem ouvidos e o tempo da emancipação feminina. A crescer eu quis sempre viver no presente e no futuro, mas nunca consegui ignorar a tristeza da minha mãe por uma vida inibida, nem consegui aceitar a pressão do meu pai para fazer algo impossivelmente livre. Cresci a recear o passado, vendo o presente como algo a que não conseguia aceder e o futuro como algo que não era para mim.
Foi tão, tão difícil conseguir perceber estas ideias que agora me parecem tão simples. Estas amarras que me prendiam a um não lugar estavam profundamente enraizadas em mim, como se fossem eu.
É este o poder da opressão… entranha-se na cultura, entranha-se nas identidades, eu nem era viva nesse tempo e mesmo assim paguei o seu preço.
Consegui, com ajuda, desmontar a minha história, peça a peça, ver as ligações, ver o que é que era de mim e o que é que eu queria deixar no passado.
Hoje, uma geração depois, sou finalmente livre, livre não só nas acções, mas na alma e no pensamento também. Talvez os meus filhos possam fazer o que o meu pai pediu de mim, mas não lhos exijo, eles que escolham, porque podem!
Viva o 25 de Abril, que cada o um o celebre à sua maneira, viva a liberdade, a paz, a bondade e o respeito!
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 Nenhum Conto Clínico é uma reprodução total ou aproximada de uma história real. Esta personagem é fictícia, foi vagamente construída a partir de situações clínicas, mas não representa de forma alguma uma pessoa real nem reproduz uma história real. Em contexto clínico todos os casos são tratados com confidencialidade total.
 Michael Dickinson
Ode à Liberdade / Autor: Michael Dickinson - Contos Clínicos 1 2 3
#liberdata #liberdade #freedom #libertad #25Abril #contosclínicos 
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