Tumgik
#contosobscenos
contosobscenos · 4 months
Text
Tensão e desejo 3
Já havia anoitecido há um tempo quando Luana chegou em frente àquele prédio. Com cada vez menos pessoas saindo daquele edifício e caminhando na larga calçada, poderia permanecer parada enquanto olha para a opulenta fachada envidraçada à sua frente. Com os braços cruzados, vestia uma calça jeans justa ao seu corpo, e uma blusa vermelha. Alternava entre olhar o prédio e a tela do celular, verificando se suas mensagens teriam retorno. Sem resposta, começava a perder a paciência quando uma pessoa conhecida finalmente aparece.
Lucas saía do edifício com um sorriso alegre, correndo em direção à sua prima a abraçando. Luana, se mantinha séria, em protesto pela demora, mas com alguns beijos e um abraços apertando a jogando para cima, conseguiu quebrar a seriedade forçada dela.
— Então, para onde a gente vai?
— Tem um bar aqui perto.
A expressão de Luana fica séria.
— Bar?
Lucas fez uma expressão de surpresa.
— Podemos ir ao cinema também.
A prima volta a posição de braços cruzados.
— É nisso que está pensando?
— O que você quer?
— Você sabe.
Um sorriso malicioso abre no rosto de Lucas.
— Não faço ideia. Quer ir a uma sorveteria?
— Porra, Lucas, eu quero um lugar para foder! Não está querendo me comer não?
Mal a frase sai de sua boca e ela a cobriu com atraso. O primo se desmanchou em risos na frente enquanto seu rosto queimava ao perceber os olhares dos poucos transeuntes que ali passavam. Sua raiva se misturou à graça que sentia de si, perdendo as forças para socar o primo espirituoso. Lucas se defendeu dos primeiros golpes, mas depois segurou as mãos da prima, as forçando contra as costas. O beijo foi dado sem nenhuma resistência da prima dominada. Pelo contrário, os gemidos abafados com a língua invadindo a boca denunciavam a entrega absoluta.
— Vem, vou te dar o que quer!
Puxando a prima pela mão, Lucas a conduziu para o mesmo edifício de onde saiu.
— Que lugar é esse?
— É o meu estágio. Tem uma vista incrível lá em cima.
Os dois foram para o hall de entrada. Luana parou em frente aos elevadores, mas Lucas a puxou para outra porta um pouco mais afastada. A escada de incêndio, completamente vazia, permitia os sons dos passos ecoarem ao longo da sua estrutura. Subiram dois andares às pressas até Luana acusar cansaço. Lucas, então, a pressionou contra a parede e a beijou mais uma vez. As mãos apertavam firme a bunda da prima, sendo uma delas deslizada por dentro da sua calça. Os dois se esfregavam e ela afundou a mão na calça dele, segurando o pau já duro. Com os gemidos de Lucas, ela tratou de ajoelhar logo na frente dele.
A fome de Luana não lhe permitiu muitas brincadeiras com o primo, abocanhando o pau dele imediatamente. Mamou aquela rola com vontade, fazendo seu primo se derreter em gemidos. As forças das pernas dele se foram a ponto dele se sentar em um dos degraus. Luana puxou ainda mais a calça, se jogando sobre o corpo dele. Abraçou suas coxas e voltou aos movimentos lentos de vai e vem girando a boca em torno da piroca dura do primo que se contorcia de prazer. Sentia-se indecente chupando o pau do primo naquele lugar e tentou ser a mais puta possível. Parou de chupar e lambeu aquela rola inteira antes de engoli-la de novo, chupava o pau sem deixar de olhar para ele. Lucas gemia descontrolado e nem percebeu seu tênis saindo do pé. Quando deixou de sentir a boca da prima em seu pau, já tinha perdido as calças enquanto Luana corria rindo degraus acima.
A prima tinha se vingado.
Com o pau duro balançando, Lucas subiu as escadas atrás dela. Sentia um razoável frio nas partes baixas, mas nada que aplacasse sua ereção. Um misto de indignação pelo oral interrompido com a excitação na nudez inapropriada o impulsionava a correr atrás de sua prima andares acima. Alcançou-a, abraçando seu quadril. Sua prima fez questão de não se entregar, forçando a saída ao máximo, mas acabou perdendo o equilíbrio no patamar.
Os gritos pedindo para soltá-la se misturavam aos próprios risos que reverberaram pela torre da escada. Luana se arrastava para se desvencilhar. Ao perceber as intenções do primo ao puxar sua calça, ela gritou ainda mais alto, segurando a calça em sua cintura. Sem forças para se arrastar com apenas um braço e com o peso do primo em cima, Luana gradualmente cedia. A calça escapou de suas mãos, puxada com a calcinha, desnudando seu quadril. 
O ar esfriou o bumbum de Luana antes de um tapa firme esquentá-lo. Tentou escapar, mesmo renunciando às roupas, mas Lucas abraçou suas coxas, puxando-a contra si. Deitada de bruços, Luana se esforçava em vão, sendo submetida aos tapas sádicos do primo. O estalar dos tapas ecoavam por toda a escada, assim como os gritos dela. As coxas e bunda, deliciosamente fartas de Luana, receberam uma série de mordidas. Em algumas delas, Lucas quis deixar marcas. Sem calça e calcinha e com o primo a dominando, Luana aos pouco perdia as forças, até sentir um carinho mais sutil. Voltou a tentar escapar, com ainda mais força.
— Tira essa língua daí!
Luana quase consegue, mas Lucas abraça suas coxas com ainda ais forma, voltando a enfiar o rosto em seu bumbum.
— Vai me dizer agora que não gosta?
— Não. Essas coisas eu não faço.
Se arrastando com mais força, conseguiu desvencilhar um pouco as pernas, mas ao começar a engatinhar, Lucas abraçou suas coxas com apenas um braço. Acertou-lhe mais um tapa antes de abrir-lhe a nádega e voltar às suas carícias.
— Não falou isso quando meu pau entrou aqui dentro.
— Me arregaçou toda naquele dia.
Luana não conseguiu disfarçar o sorriso com a lembrança e nem os gemidos com o toque macio da língua em suas pregas.
— Foi gostoso, não foi?
— Safado!
— Você quer que eu brinque mais com ele, não quer?
— Não quero nada, seu tarado.
— Pode pedir, não tem problema nenhum.
Apesar das negativas, Luana encontrava-se completamente dócil, de quatro, enquanto o primo pincelava língua no seu cu.
— Pede, Luana.
— Pedir o quê?
— O que você quer?
Antes de sua prima se negar mais uma vez, Lucas passeou a ponta da língua pelas pregas dela com ainda mais suavidade. Luana se contorceu, gemendo enquanto empinava ainda mais a bunda.
— Brinca com o meu cuzinho, Lucas. Mete nele!
Foi assim que Luana deu um longo e manhoso gemido ao sentir o dedo do primo invadir as suas pregas. Sentiu o preenchimento, e o lento giro atritando a pele dele às paredes do seu ânus.
— Você entra tão gostoso no meu cuzinho!
— Seu cuzinho é muito apertadinho.
— Alargue-o, então.
Lucas a fodeu com o dedo devagar. Um lento vai e vem sem se preocupar em prender sua prima. Ao deixar os movimentos ainda mais lento, provocou a prima a ela mesma balançar os quadris para trás e para frente para sentir aquele dedo a foder em seu ritmo. Fechou os olhos, rebolando com o dedo do primo no cu e só os abriu quando levou mais um tapa, para ver o primo correr degraus acima, com a calça dela na mão.
Os dois corriam rindo, nus da cintura para baixo. Mais alguns andares acima e Lucas parou na porta de saída. Os dois entraram na antecâmara e ele espiou pela fresta da porta se havia alguém no corredor. Enquanto reunia coragem para dar um passo à frente, sentiu as mãos de Luana em seu pau e o corpo dela esquentando suas costas. Podia sentir os peitos macios da prima pressionados contra ele. Uma das mãos, fazia movimentos sutis, enquanto a outra desceu ao saco para uma massagem delicada nas bolas. Enquanto ouvia passos de alguém no corredor, Lucas manteve a porta fechada, torcendo para quem quer que fosse passar direto. Segurava os gemidos daquela massagem deliciosa mordendo os lábios. Resistiu bravamente até sentir os lábios da prima em sua orelha. Lucas cedeu, gemeu ao ter a orelha chupada e logo tampou a boca. Encurralado, estava preso entre Luana e o medo de sair e ser pego. Apenas ao ouvir o barulho de uma pesada porta se abrir em algum andar naquela escada, ele finalmente se jogou no corredor.
A porta do escritório estava do outro lado. Lucas foi sozinho enquanto sua prima ria da sua falta de jeito. Com a rola e a bunda de fora, não conseguia colocar a chave na porta de tão nervoso. Luana tinha as roupas de Lucas na mão e se divertia com a cena até ele finalmente conseguir. Quando ele abriu a porta e a chamou, ela olhou para os lados e respirou fundo. Precisava apenas correr e atravessar a porta já aberta. Era fácil, ou pelo menos seria se o primo não tivesse fechado em cima dela.
— Abre essa porra, Lucas! — sussurrou na porta
— Agora é sua vez.
Enquanto ouvia o primo rir do outro lado, Luana tentou esticar a blusa para esconder mais o corpo. Sem sucesso, levou as mãos para trás para cobrir o bumbum com as calças do primo. Havia passado alguém a pouquíssimo tempo e o desespero bateu em Luana com a possibilidade de outra pessoa aparecer.
— Lucas, abre essa porta.
— Por que eu abriria?
Luana parou, pensando numa resposta.
— Tudo bem, Lucas, vou embora, então. Consigo vestir a sua calça. Boa sorte ao tentar vestir a minha.
Dada meia volta, Luana seguiu para a porta da saída de incêndio, mas foi subitamente agarrada pelo primo por trás. Suspensa pelos braços fortes do primo, foi carregada para dentro do escritório e pressionada contra a porta, aonde voltaram a se beijar.
— Você é doido, me deixando pelada lá fora.
— Quem começou foi você, tirando minha roupa na escada.
— Seu pau além de gostoso é lindo. Gosto de te ver com ele duro assim.
— Também adoro esse rabão. Você fica gostosa com a bundinha de fora.
— Qual é a graça de me deixar com a bunda de fora do outro lado da porta?
O casal trocava sussurros quando o primo levou os dedos à boceta de Luana.
— A graça é essa aqui. Deixar você molhadinha.
Luana gemeu nos dedos de Lucas.
— Nada a ver. Estou assim porque comeu meu cuzinho na escada.
— Assume, putinha. Não pensou que, se alguém aparecesse e visse você pelada, não ia ficar com vontade de te comer?
— Pensei nada disso.
Lucas pressionou suavemente o clitóris de Luana com o dedo. Ela gemeu.
— Não pensou mesmo? Não seria gostoso se aquele corredor estivesse cheio de gente olhando para esse teu rabão? Ficaria molhada de imaginar o desejo nos olhos deles?
Dois dedos envolviam o grelo de Luana, fazendo uma pressão suave.
— Seu safado. Está me dando tesão com essas ideias.
— Melhor. Imagina eu te comendo naquele corredor, com todo mundo olhando.
— Você é um puto, cheio de ideias gostosas. Pena que daria merda se a gente fizesse isso.
— Que tal um jeito de não dar merda?
Luana e primo sussurravam entre gemidos quando ele fez a proposta. Ela franziu o cenho, estranhando a proposta. Lucas tirou a camisa e a blusa da prima, ficando os dois completamente nus, e a beijou mais uma vez. Levando as mãos a bunda e depois as coxas dela, a conduziu a se pendurar em seu pescoço, envolvendo as pernas em sua cintura. Ele a carregou pelo escritório até uma área aberta. A luz da lua invadia o salão pela fachada envidraçada, quase como uma luz artificial. Enquanto percebia estar sendo levada ao painel envidraçado, Luana se apertava mais ao primo.
A vista dali realmente era incrível. O tamanho da sala permitia um painel envidraçado amplo. Por ser um edifício de esquina, tinha vista tanto para o edifício à frente quanto para a praça ao lado deste. Edifícios neoclássicos, históricos compunham a paisagem iluminada tanto pela lua, quando pela iluminação pública.
— Vai me comer aqui? — provocou Luana
— Sim, e você vai aproveitar a vista.
Lucas virou Luana contra o painel envidraçado. Ela sentiu na pele e nos mamilos o frio do vidro, enquanto empinava o quadril, se oferecendo. Gemia enquanto a rola dura lhe pincelava os lábios da boceta. As mãos fortes seguraram sua cintura quando o deslizar lento daquela piroca começou dentro de si. Era comida devagar, sentindo cada centímetro daquele pau entrar e sair de si. Suas costas se aqueceram com o abraço por trás e as mãos apalpando seus seios. Ela ouvia os gemidos dele em seu ouvido e rebolava o quadril o quanto conseguisse. Era como se os dois fossem um só.
— Olha para lá.
O prédio em frente estava todo escuro. Já era tarde para ter alguém trabalhando. Lucas, porém, a chamou a atenção para algumas silhuetas se aglomerando em uma das salas. No andar de cima, salas com pessoas sozinhas permaneciam paradas junto a fachada envidraçada. Provavelmente, pessoas fechando o escritório que encontraram algo interessante para ver no apagar das luzes.
— Está todo mundo olhando eu comer você. 
Era certo que estavam sendo observados, pois tinham a lua como um gigantesco holofote apontado para eles. O rosto de Luana queimou de vergonha ao se perceber olhada por estranhos em um momento tão íntimo. Pensou em sair correndo, mas tinha o primo a abraçando por trás, sem parar de meter. Pelo contrário, sentia o pau dele ainda mais duro e a vontade de continuar aquela foda gostosa conflitava com sua vergonha. As luzes daquelas salas voltaram a se acender. Ver melhor aquelas pessoas, deixou Luana ainda mais envergonhada. Restou a ela virar o rosto para o lado.
— Vamos dar um show para eles.
Lucas conduziu Luana a empinar ainda mais o quadril. Não mais a abraçava como antes, e assim, seus movimentos ganharam amplitude. Passou a socar o pau na boceta da prima com mais vigor. O som dos golpes do quadril dele contra ela soavam pela sala junto ao gemido manhoso. 
O exibicionismo deixava Lucas ainda mais excitado. Luana sentia isso não apenas pelas estocadas fortes que recebia, mas também pelo tapas mais fortes do que o comum. Teve seu cabelo puxado, virando seu rosto de volta para os espectadores. Era comida com vontade enquanto apanhava na bunda. Sentia-se exibida pelo primo, como uma puta que aguentava qualquer foda. Enquanto socada em sua boceta, ela olhava as pessoas do outro lado. Em uma sala, um grupo permanecia estático, com pessoas olhando paradas. Havia homens e mulheres observando. Sem poder ver as expressões pela distância, percebia alguns vibrando com a cena e outro colocando a mão sobre o rosto como se estivessem chocados. No meio deles, havia um homem que lentamente se aproximava de uma colega, a abraçando por trás. A mulher em questão, não reagia. Pelo contrário. Segurava as suas mãos em um gesto de consentimento. Enquanto os demais só tinham olhos para Lucas e Luana, aquele homem passeava as mãos discretamente pelo corpo da colega, que levava sua mão para trás.
— Deixa-os verem esse rabão melhor.
Lucas puxou Luana pelo cabelo, a tirando do painel envidraçado para debruçá-la em uma mesa próxima. Agora a plateia iria vê-los de lado. O primo dá mais um tapa forte na bunda de Luana, apertando-a firme em seguida para exibir suas curvas. Ele volta a comê-la devagar, exibindo o tamanho da sua rola entrando e saindo da prima.
Luana ainda é segura pelo cabelo e forçada a virar na direção do outro edifício. O grupo daquela sala permanece animado, com aquele casal se tocando discretamente. No andar de cima, um homem observa sozinho em sua sala. Apoiando-se na fachada de vidro, ele abre a calça e expõe o pau duro. Exibido, ele fica de lado com orgulho de sua dotação. Enquanto comida por Lucas, Luana assiste aquele homem se masturbar para ela.
— Olha o cara batendo uma para você. — disse Lucas antes de acertar mais um tapa.
— Estou vendo. É tarado igual a você.
— Imagina aquele pau inteiro na sua boca enquanto eu te como.
— Delícia.
— Você daria para ele, sabendo que está doido para te comer?
— Sim. Ia brincar muito com o pau dele.
— Então mostra o que faria no pau dele
Lucas para seus movimentos e Luana entende. Ela começa um rebolado lento, indo e voltando no pau do primo, se exibindo para o punheteiro do outro lado.
Na sala ao lado do punheteiro, uma mulher observava sozinha. Quando Luana iniciou seu rebolado, a mulher suspendeu a saia e enfiou a mão na calcinha.
— Olha aquela mulher! — provocou Luana.
— Ela gostou do seu rebolado. Continua!
Luana continuou e fez mais. Passou a rebolar com apenas a cabeça do pau em sua boceta, exibindo a extensão da rola do primo em um movimento extremamente lascivo. Do outro lado, a mulher correspondeu, abaixando a saia e a calcinha. Debruçou-se em uma mesa de costas para o casal, levando a mão entre as pernas e rebolando nos próprios dedos.
— Meu Deus, que safada!
— Ela é mais piranha do que você.
Luana ri.
— Está querendo comê-la, é?
— Eu a comia com você.
Luana gemeu.
— Ia adorar ver você comendo ela, mas quero chupar a boceta dela primeiro.
A provocação fez Lucas voltar a meter com força.
— Virou putinha de vez. Agora está querendo dar para todo mundo.
— Sim, quero todo mundo me comendo!
Com o primo metendo com cada vez mais força, Luana abraçou o tampo da mesa para segurar as estocadas. Os tapas voltaram fortes com o pau duro de Lucas entrando e saindo com mais intensidade. Luana gozou sendo fodida em cima da mesa e sentiu o primo ter seu orgasmo logo em seguida. Com o corpo dele desabando sobre o seu, ela gemia desesperada, enquanto o pau gozava dentro de si.
Passado o gozo, Luana não sentia mais vergonha de estar ali, nua, abraçado ao primo enquanto sua plateia ainda permanecia olhando.
26 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
Cúmplices 05 — As fantasias de Isadora
As primeiras sensações de Isadora naquela manhã de sábado foram dos lençóis escorrendo pela sua pele. Deitada de bruços, a sentia-se acariciada pelo tecido, deslizando pelas nádegas, cobertas apenas pela calcinha. O deslize desta pelas suas coxas fora a segunda sensação. A terceira envolvia os toque macios de lábios misturados ao arranhar da barba em sua pele. Quando os dentes mordiscaram seu bumbum, Isadora começava a despertar de um sonho gostoso. Ao sentir suas carnes sendo abertas e o toque íntimo da língua, ela acordou de vez.
Roberto gostava de fazer sexo oral, mas nunca a lambeu ali. Era assediada naquela região pela segunda vez em pouco tempo. Isso normalmente a deixaria preocupada, mas a língua era prazerosa demais para ignorar. Seu quadril ganhou vida enquanto mordia a fronha, abafando o gemido. Logo sentiu o corpo dele sobre o seu, esquentando suas costas. Rapidamente empinou o quadril, oferecendo a fenda já úmida. Roberto a comeu debruçada na cama.
Para quem ainda estava acordando, precisou despertar rápido para dar conta das estocadas cheias de energia do marido. Os tapas e o puxões de cabelo eram incomuns, mas despertaram-na para acompanhar o orgasmo de Roberto. Jogado sobre o corpo dela, ele distribuiu beijos em suas costas, antes de sair e fazer o café da manhã para lhe servir na cama.
A surpresa ao acordar e o café na cama deixaram sua manhã mais animada. Mesmo depois de Roberto sair, não conseguia tirar o sorriso do rosto. Vestindo uma blusa com a calcinha, pegou as roupas para levar para a lavanderia. Ao jogar as roupas na máquina, observava vizinhos no outro prédio. Sentia o risco de ser vista, pois a blusa cobria parcialmente seu quadril, deixando boa parte das nádegas visíveis, mas não saiu dali. Apenas continuou colocando as roupas na máquina com uma relativa calma, enquanto vigiava os movimentos do outro lado. No fim das contas, ninguém olhou em sua direção e a percebeu seminua. Quando todos entraram, ligou a máquina e foi para a sala.
Sentou-se no sofá da sala e ligou a televisão. Deixou a televisão passando um filme qualquer, enquanto olhava seu celular, até perceber no filme sons um tanto incomuns. Gemidos aparentemente nada a ver com a cena a deixaram confusa até mutar o televisor e perceber a origem daqueles sons. Vinham de outro apartamento. Curiosa, Isadora caminhava pela casa tentando ouvir melhor aqueles sons, onde uma mulher gemia manhosamente. No quarto, podia ouvir melhor.
— Isso, filha da puta, me come!
Os incentivos dela pareciam deixar o homem ainda mais excitado, pois se começam a ouvir os sons da cama batendo contra a parece. Depois vieram os tapas.
— Gosta de bater na minha bunda, não é? Bate mais!
Isadora se espantava ao ouvi-la pedir para apanhar e levar ainda mais tapas.  Foram vários.
— Está querendo meu cuzinho, safado? Bota esse pauzão nele, bota!
Ouvia os gritos indecorosos e gemidos de sua vizinha e se percebeu excitada. Sentiu um desejo incontrolável de mergulhar a mão na calcinha e sentiu a delícia de seu clitóris enrijecido. Brincou com ele por algum tempo, até ouvir o último gemido daquela mulher. Encostada na parece, com a mão na calcinha, Isadora rebolou em sua mão por mais algum tempo, até gozar em sua mão. Depois, veio a sensação estranha por estar se tocando ouvindo pessoas totalmente desconhecidas e o arrependimento, de não ter feito isso antes de pôr as roupas para lavar. Precisou trocar de calcinha.
Com as roupas lavadas, voltou para retirá-las e as pendurou. Na ponta dos pés e de costas para a janela, sua bunda ficava ainda mais exposta. Estava alerta, olhando constantemente para trás, com receio de aparecer alguém com vista para o seu corpo. Aparece um homem e se debruça sobre o garuda corpo. Tensa, Isadora continua pendurando sua roupa com alguma pressa enquanto vigia se está sendo observada. De repente, o inevitável acontece e Isadora se torna o centro das atenções do prédio vizinho. O primeiro pensamento e voltar ao quarto e vestir alguma coisa, mas ao olhar apenas três peças de roupa a pendurar, continua. O nervosismo aumenta com o tempo, a ponta de a última peça demorar demais para colocar. Terminando, sai com passos apressados e mais uma calcinha molhada.
Pensou em trocar a peça mais uma vez, mas ouviu a campainha tocar. Olhando pela porta, vê uma mulher loira, vestindo um short e um top e carregando um notebook embaixo do braço. Sendo uma mulher, não se importou em atendê-la, enquanto se escondia atrás da porta. Alessandra perguntou por Roberto e ao ouvir a negativa e olhar a expressão de desconfiança de sua vizinha, tratou de se apresentar. Explicou sobre ter pedido ajuda em acessar a internet e a promessa em ela poder acessar mais vezes. Isadora não ouvira o marido falar nada a respeito dela, ficando um tempo pensando. Deixou a vizinha entrar e lhe ofereceu a mesa de jantar.
Estar se calcinha e blusa com a vizinha não a incomodava, pois Alessandra se vestia menos ainda. O top preto exibia um decote generoso dos fartos seios e o short deixava uma parte da bunda à mostra. Deixou a visita na sala e foi para o quarto fazer outras coisas. Voltou. Ofereceu água à visitante e no seu caminhar até a geladeira, se sentir seguida pelos olhos da loira. Levou uma garrafa e um copo até a mesa e o encheu. Alessandra a olhava dos pés à cabeça.
— O Roberto disse que a mulher dele era bonita, mas não imaginava que tanto. — Elogiou.
— Obrigada. É bom saber que ele diz isso de mim. — Agradeceu, Isadora, desfazendo um pouco de sua expressão desconfiada.
As duas se olhavam enquanto Alessandra bebia sua água. Isadora se perguntava se aquela moça fez questão de usar roupas tão curtas para ver seu marido com um pretexto de usar a internet. Além disso, não entendia aqueles olhares tão indiscretos. Nem mesmo o vizinho do outro prédio a devorava com os olhos daquela forma. Na dúvida, escolheu se sentir orgulhosa, por atrair olhares admirados de uma mulher bem mais nova.
Alessandra termina seu trabalho e se prepara para sair quando Isadora percebe algo estranho. A mancha vermelha ocupava a bunda e parte da coxa daquela moça.
— O que é isso, você caiu?
— É o bruno, meu ficante. Ele tem a mão pesada.
O rosto de Isadora se contorceu em várias expressões até finalmente chegar a uma cara de espanto.
— Eu tinha me esquecido de que dá para ouvir daqui. Que vergonha, meu Deus.
Apesar de se dar conta de que ela era a vizinha que gemia anteriormente, se sentiu preocupada com a mancha no corpo dela. Pegou Alessandra pela mão e a levou ao seu quarto. Abriu o armário e ficou olhando lá dentro até voltar com uma pomada. A ofereceu à vizinha, mas Alessandra se negou. Disse estar tudo bem, pois a mancha assusta por ela ter a pele branca demais. Isadora, porém, insistia, pois se sentia chocada com uma mancha daquelas. Se não tivesse ouvido a transa dos dois e se excitado, provavelmente a convenceria de denunciar o ficante. Com a insistência de Alessandra, Isadora perdeu a paciência, a fazendo se debruçar na cama. A loira, apensar de reclamar, não fez nenhuma esforço, apenas gemeu manhosa enquanto o short lhe era puxado para baixo.
Foi um espanto ainda maior observar o tamanho da mancha inteira. Aplicou a pomada, provocando um arrepio em Alessandra. — Está geladinho — disse a vizinha, aos risos. Isadora passava a pomada lentamente, com medo de provocar mais dor. Mesmo assim, estranhava aquela moça. Os gemidos baixinhos nada pareciam indicar dor, ao mesmo tempo, em que ela não se contorcia e nem reagia. Pelo contrário, empinava o quadril como se quisesse facilitar o trabalho, mesmo sendo desnecessário. Ao olhar e perceber os lábios melados, entendeu já estar cuidado daquela garota mais do que deveria. Alessandra vestiu seu short, olhando o corpo de Isadora por cima dos ombros.
— Ele precisa te bater tão forte assim?
— Gosto muito. Amo o jeito que ele me pega.
— Mas assim ele te machuca demais.
— Sim, ele pesou um pouquinho na mão, mas não é sempre. Ele sempre me dá esses tapas e sempre muito gostoso.
— Não entendendo precisar disso tudo para ter prazer.
— Não é que precisa, mas é ótimo. Vai me dizer que o Roberto não te dá tapinhas também?
— Por que ele daria?
— Com a bunda desse tamanho, acho que homem nenhum resiste. — Alessandra apalpa Isadora. — olha, até fico com vontade de te dar uns tapas quando olho.
O toque indiscreto e o comentário elogioso provocam em Isadora um sorriso constrangido, sobretudo pela forma como sua bunda é apertada. Alessandra demorou para tirar a mão, e se Isadora não a conduzisse para fora, provavelmente aquele toque atrevido continuaria. Quando as duas se despediram, Alessandra fez questão de dar um abraço apertado e agradecer a ajuda. Colou seu corpo ao de Isadora, apalpando sua bunda mais uma vez. Deu um beijo na bochecha e outro no pescoço antes de ir.
Isadora fechou a porta e ficou parada, pensando. Se perguntou se aquela menina tão sedutora visitou seu marido daquela forma provocante. Imaginar aquela moça provocando ele já a agoniada e piorava quando cogitava a correspondência dele. Por outro lado, se sentia excitada e inconformada por não controlar o gemido ao receber o beijo no pescoço da vizinha. Silvia, Valéria, os homens da reunião e agora Alessandra. Foram muitas as pessoas que a apalparam ali em poucos dias. Pensar nisso fez brotar de volta o sentimento de culpa, por tantas coisas terem acontecido com ela enquanto sentia ciúme do marido.
Com esse confuso turbilhão de sentimentos, ainda se sentia excitada. Percebendo a necessidade de trocar mais uma vez, tirou a calcinha ali mesmo. Foi até a cozinha, pegou uma garrafa de água e encheu um copo. Olhava pela janela para o condomínio vizinho esfregando lentamente suas coxas. Quando se deu conta, tinha uma mancha viscosa entre elas e um desejo irresistível. Fechou os olhos e mordeu os lábios, se lembrando da sensação da palma da mão de Alessandra em sua bunda. Depois o toque sem pudor de Valéria, apertando suas nádegas e em seguida o toque suave de Silvia. Todas a apertavam. Se imaginou no escritório, se despedindo dos clientes de Silvia. Dessa vez estava vestindo a penas a blusa, para eles poderem sentir sua cintura e deslizarem para baixo antes de apertar. Uma a um, todos lhe tocaram, inclusive o chefe deles e Silvia. Imaginou Roberto, não apenas pegando em sua bunda, mas deslizando entre as nádegas para aquele dedo implorar para entrar por trás. De repente ele a penetrava por onde não deveria e mãos apalpava seu corpo. Essas pareciam não ter dono, apenas eram muitas e famintas pelas suas formas. Isadora gritou em longo e prazeroso orgasmo.
Abriu os olhos e viu a sua mão. Se impressionou com o quão melados estavam seus dedos. Olhou para o lado e viu a varanda do prédio vizinho ocupada por um homem. Ele a observava e Isadora não fazia ideia de quanto tempo isso acontecia. Vestindo apenas a blusa e com a impressão de ter sido vista se masturbando, ela não se preocupou. Sentia uma leveza capaz de passar por cima de todos seus pensamentos angustiantes. Isadora simplesmente se virou e saiu da cozinha, sem a menor pressa.
13 notes · View notes
contosobscenos · 4 months
Text
Tensão e Desejo 2
Após anos de desejos reprimidos, Luana finalmente deu para o primo. O almoço com a tia naquela tarde foi recheada de trocas de olhares entre os dois, onde a tia nem imaginava o que acabara de acontecer. Fazer aquilo escondido agregava um sabor a mais, pois a cumplicidade era um tempero forte. Aquilo não terminaria ali. A rotina complicada dos dois dificultava outros encontros, principalmente por precisarem ser escondidos. Não queriam relevar nada à família e, no fundo, gostavam do segredo. Amigos próximos percebiam algo diferente na vida deles, mas se divertiam em manter o mistério.
Assim, aproveitavam quais quer oportunidades de se encontrarem, mesmo tendo que manter as aparências em público. Reuniões de antigos amigos eram oportunidades perfeitas.
Os dois chegaram separados, reencontraram os amigos e saíram juntos. Não chamaram nenhum transporte, andando apenas a pé, se afastando dos restaurantes. Gradualmente percebiam menos pessoas nas ruas e as músicas dos bares se ornava mais baixa. Luana de repente é puxada para um beco mal iluminado e pressionada por seu primo contra a parede áspera de algum estabelecimento fechado.
A língua de Lucas invadia a sua boca enquanto os braços fortes dele envolviam seu corpo. Finalmente estavam sozinhos e podiam se entregar um ao outros. Gemidos mútuos eram abafados pelo beijo lascivo, enquanto mãos sentiam os corpos um do outro. A saia de Luana subiu e Lucas se ajoelhou em frente a ela. Com a calcinha puxada para o lado, Luana gemeu ao sentir a língua de seu primo. Tinha a perna sobre o ombro dele e com ela o puxava contra si, assim como o agarrava pelos cabelos. As mãos dele a seguravam pela bunda. Com a língua passeando pela sua boceta, Luana se contorcia, esfregando o corpo naquela parede.
Quando a língua buscou seu grelo endurecido, dois dedos entraram em sua boceta. Movimentos sincronizados de dedos e língua investigavam os cantos mais íntimos de Luana, arrancando dela gemidos mais altos que anunciavam um orgasmo próximo. Infelizmente, o casal ouviu vozes vindo de algum lugar.
— Vocês ouviram algo? — disse a voz de uma mulher, interrompendo o casal. No susto, Luana saiu de cima do ombro de Lucas e saiu correndo seguida por ele. Sem olhar para trás, os dois viraram duas esquinas até pararem em outra via estreita. Só após um tapa na bunda de Lucas que Luana se lembrou ainda estar com a saia suspensa. Os dois gargalharam da situação.
— Sua vez — provocou Lucas.
Um sorriso malicioso brotou no rosto dela. Continuou com a saia suspensa e a bunda exposta e se ajoelhou. Abriu a calça do primo, expondo a sua rola e brincou de lamber a cabeça algumas vezes antes de engoli-la.
— Me disseram que você ama linguiça. — brincou Lucas, obrigando Luana a sorrir com o pau ainda na boca. 
Ela se divertia mamando aquela rola grossa, principalmente pelos gemidos do primo. Lambia aquele pau inteiro obscenamente antes de engoli-lo até engasgar. Repetia o movimento várias vezes até finalmente engolir tudo. Ver sua prima tão submissa fez Lucas querer abusar um pouco mais dela, segurando seu cabelo e dando dois passo para trás. Assim, obrigou a prima a engatinhar com seu pau na boca, tendo a bunda exposta pela saia suspensa. Se deliciou com a visão de sua prima, de quatro, mamando seu pau seminua naquela calçada estreita. Tal vislumbre o excitou mais e Lucas a levantou, debruçando-a no capô do carro mais próximo.
Puxando a calcinha para o lado, não teve dificuldades em entrar na boceta encharcada. Um vai e vem lento, abraçando a prime por trás, provocava gemidos manhosos de ambos. Mãos investigavam o corpo de Luana sob a blusa até encontrarem seus seios. A respiração ofegante dele era audível no silêncio daquela rua. Ela se apoiava no carro sustentando os corpos dos dois. De repente, ele parou. A rola dura saiu da boceta dela, querendo entrar em outro lugar.
— Lu, aqui não!
— Faço devagarinho.
— Vai machucar.
— Você tem a bunda tão gostosa…
— Não vai rolar, mas pode meter na minha boceta, do jeito que quiser. Me faz sua puta aqui na rua.
Luana foi penetrada mais uma vez. Ao invés dos corpos colados, uma mão segurava seu cabelo a obrigando a olhar para frente quanto sentia as estocadas contra sua bunda. Ela se empinava, oferecendo a boceta para ser comida com força do jeito que ela gostava. Lucas meteu com cada vez mais força, fodendo sua prima sobre o carro, cujo alarme disparou.
Foi um desespero. Lucas correu com as calças na mão, seguido por Luana antes que vizinhos aparecessem preocupados com algum assalto. Só pararam quando viram um estabelecimento aberto.
Uma entrada iluminada, porém, discreta, parecia a luz no fim do túnel. Com certeza era um motel barato, mas isso não importava. Só queriam um lugar do qual não precisavam fugir. Pegaram o quarto mais barato, tinha pouco espaço, móveis velhos, um banheiro e, claro, a cama. Tudo que precisavam.
Pela primeira vez os dois se despiram completamente e foram para a cama. Deitada de costas, Luana recebeu Lucas por cima dela. Abriu as pernas e recebeu aquela rola grossa entrar em si. Fez questão de gemer alto, pois finalmente não precisava se preocupar em ser ouvida. Os braços fortes do primo a envolviam, como se o corpo inteiro dele a engolisse. Olhando para o espelho no teto, via a bunda do primo e os movimentos de seu quadril, empurrando o pau dentro de si. Ela o abraça. Segura seu cabelo e se contorce na cama para esfregar ainda mais seu clitóris no abdômen de Lucas. Os dois se mexem no mesmo ritmo até os gemidos de Luana se tornarem um único grito. As mãos puxam o primo contra si pelo cabelo, as pernas o envolvem, o apertando. Luana lacrimeja enquanto goza.
Um longo beijo entre os dois e Luana foi virada de bruços na cama. Sentiu as mãos grandes percorrerem suas coxas até chegarem no bumbum, quando o abriram. A respiração esquentava sua intimidade, aumentando sua ansiedade quando o toque da língua a surpreendeu.
— Aí, Lucas?
— Não gostou do carinho?
Lucas passa a ponta da língua nas pregas de Luana mais uma vez.
— Estou amando, continua.
A língua percorria suas pregas, como se fizesse desenhos obscenos no seu corpo. O toque suave, com a mínima pressão, arrancava de Luana gemidos abafados pelo travesseiro que ela mordia. Debruçada sobre a cama, estava exposta e entregue ao primo. As carícias indecentes dela a arrepiavam constantemente, sendo impossível protestar. Cada rabisco em seu cu fazia seu corpo tremer e quando a língua entrou, tirou a boca das fronhas para gemer. Após a língua, sentiu algo novo entrar. Mais rígido, comprido e mais quente.
— O que é isso?
— Lubrificante. Peguei na recepção.
— Ele deixa quentinho.
— Meu dedo está gostoso?
— Está… muito!
— Um dedinho só não machuca, não é?
— Não… seu safado. Está fazendo isso aos poucos, né?
— Não sei do que está falando.
— Claro que sabe, safado. Chupou gostoso o meu cu e agora está metendo o dedo nele.
— Sim, mas qual o problema?
Lucas empurra o dedo médio inteiro e depois o gira. Luana se contorce na cama em gemidos.
— Você está tentando comeu o meu cu, mesmo tendo dito não mais cedo.
— Você não quis antes, então não vou fazer nada que não queira.
Luana sente um segundo dedo entrar, com relativa facilidade.
— Seu safado, você quer que eu te peça, não é?
— Como vou saber que você quer se não pedir?
Luana gemia manhosa com o vai e vem de dois dedos na sua bunda.
— Lucas, seu safado, quero você comendo o meu cu. Mete o seu pau no meu cuzinho.
Após levar um tapa na bunda, Luana foi virada de lado. Sentiu o corpo do primo esquentar as suas costas e as pregas se dilatarem além do que já haviam sido forçadas. Lucas foi delicado, enfiando a rola grossa devagar e interrompendo no primeiro sinal de desconforto. Para qualquer gemido de dor, Luana sentia as mãos dele acariciarem seu corpo. Os beijos no ombro a arrepiava e logo ela relaxava para sentir o pau entrar um pouco mais. Esse jogo gostoso de carícias auxiliou a rola a entrar lentamente até estar inteira.
— Não acredito que isso está inteiro no meu cu.
— Nem acredito que estou comendo cuzinho da minha prima.
— Está me comendo de tudo quanto é jeito hoje.
Luana se sentia totalmente preenchida com a rola grossa do primo. Com a mão firma segurando a sua cintura, Lucas fez o vai e vem mais lento que podia. Fazia questão de ter sua rola deslizando suave nas pregas da prima e aos pouco sentia Luana joga o próprio quadril para trás. Olha para o teto e vê os dois corpos se mexendo.
— Está gostando de levar no cuzinho, prima?
— Seu safado, seu pau fica gostoso até no meu cu.
De ladinho, Lucas a abraçava por trás enquanto a comia. Mordia seu ombro enquanto seu quadril se mexia, fodendo a prima no cu. A primeira experiência anal de Luana lhe garantia um cuzinho apertado, abraçando firme a sua rola enquanto deslizava fácil com o lubrificante. Luana gemia ainda mais manhosa.
— Lucas, seu puto! Me comeu na rua e agora está comendo meu cu. Estou virando a sua putinha.
— Ainda não é o bastante para ser a minha puta.
— O que falta?
Lucas interrompeu a foda de lado e se pôs de joelhos na cama. Luana é posta de quatro e se espanta ao sentir o pau do primo invadir o seu cu com facilidade. A mão em seu cabelo a lembrou da foda na casa dele. Seu primo gostava de dominar. De quatro, segura pelo cabelo e com a rola lhe fodendo o cu, Luana se entregava.
— Isso, Lucas, me faz sua puta. Come meu cu do jeito que você gosta.
Luana antes não se imaginava capaz de suportar aquelas estocadas com um pau tão grosso no cu. Era comida com vontade pelo primo, que distribuía tapas na bunda enquanto enrabava. Luana dava o seu cu, se entregando totalmente ao primo. Pelo outro espelho na cabeceira da cama, assistiu seu primo lhe pau na bunda com força, até finalmente gozar. Viu-o empurrar o pau no se cuzinho uma última vez enquanto fechava os olhos. Seu corpo tremia enquanto tentava recuperar o fôlego, se apoiando, quase se forças, no quadril de Luana.
Ficaram ali por mais um tempo até voltarem para suas casas, como se nada tivesse acontecido.
15 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
O Departamento de Fantasias Secretas - 08 — Obediência
NA SALA OCULTA
— Eu achava que o Roberto era o dono de um harém, mas pelo visto a Amanda é quem manda nesse puteiro.
Amanda, Sandra e Rebeca gargalham.
— Vou deixar o Roberto se aproveitar disso sozinho? Claro que não.
— A Amanda é tudo de bom, viu? Eu estava doida para pegar essa ruiva gostosa.
Sandra e Rebeca se beijam.
— Então, foi assim que a Rebeca entrou?
— Quase, eu ainda não sabia do Roberto.
ROBERTO
Quando Rebeca saiu do banheiro, após o sexo com as novas amigas, se lembrou da presença de Roberto no outro banheiro. Sentiu-se terrivelmente constrangida ao vê-lo esperar por elas no lado de fora, pois achava impossível ele não ter ouvido os gemidos de todas elas. Sandra e Amanda se comportavam com uma naturalidade assustadora na frente dele, como se fossem íntimos. Refletindo a respeito, Rebeca duvidou que ele fosse tão íntimo assim, sendo tão calado, cogitando a possibilidade de os sons não saírem daquele banheiro em hipótese alguma. Escolheu acreditar a hipótese mais confortável.
Trabalhou pela manhã normalmente e no almoço pediu para acompanhar Sandra. 
— A Amanda não vai conosco?
— Ela vai com o Roberto, além dos exercícios a médica o mandou melhorar a alimentação. Daí ela o vigia de perto.
— Eles são próximo, não é?
— Estão namorando.
— Sério? Meu Deus… será que ele ouviu a gente?
Rebeca olhava para Sandra com os olhos arregalados e uma expressão cheia de culpa.
— Não se preocupa, não deve ter ouvido nada. 
— E o que a gente fez?
Sandra então se deu conta de sua não amiga não estar sabendo de tudo.
— Não tem problema, eles tem um relacionamento aberto, sabe como é?
— Sei, mas — Rebeca faz uma pausa, pensativa — A Amanda, eu entendo, mas quem mais ia querer sair com aquele rapaz?
Sandra riu.
— A vida é cheia de surpresas, meu amor. Vamos almoçar.
As duas foram de mãos dadas para um restaurante próximo. Almoçaram trocando olhares e sorrisos e algumas confidências. Foi o suficiente para Rebeca expor sua curiosidade.
— Eu te ouvi falando do seu “namorado”.
Sandra faz uma expressão de estranhamento por um tempo até entender a referência.
— Ahh sim! Ando lendo textos eróticos. Descobri um autor com uns textos maravilhosos. Daí brinco falando que ele é meu namorado.
— Pensei ser sério.
— Bom, ele me faz gozar melhor do que qualquer homem que já conheci. Só escrevendo.
— Eu sei, eu comecei a lê-lo também. 
— Mentira!
— Sim, te ouvi falando outro dia e fiquei curiosa. Comecei a ler e não consegui parar mais.
— Que delícia. A gente podia ler um texto dele juntas.
Sandra abre um sorriso malicioso.
— Eu quero!
— A gente vai fazer. Enquanto isso, sugiro que mande um e-mail para ele.
— Ele responde?
— Oh, se responde! Preciso trocar de calcinha sempre que converso com ele.
— Uau!
— Tem mais uma coisa que você precisa saber: ele trabalha nessa empresa.
— Quer dizer que ele pode ser qualquer um daqueles caras que trabalham com a gente?
— Pode ser uma mulher também, vai saber.
— Assim fico com medo de conversar com ele… ou ela.
— Relaxa, querida. Se ele, ou ela, mantém anonimato, você também pode. Só não dizer quem é e seja feliz!
Após o agradável almoço, Rebeca voltou ao seu trabalho. Como é comum, no meio da tarde seu desempenho diminui. Mal havia terminado as tarefas estantes do dia anterior, tinha novas para começar. A dificuldade de escolha a agonizava e como resultado, Rebeca fugia do seu trabalho acessando a internet, como se fosse uma questão de tempo.  Pensando na conversa com Sandra, acessou os contos eróticos e escolheu um para ler. Sentia-se excitada com a leitura, mas não tinha como dar vazão àquele tesão. Com a excitação crescente, lembrou-se da dica de Sandra e enviou um e-mail para o autor.  Escreveu um e-mail se assumindo fã e elogiando seus textos. A resposta veio como um agradecimento cordial, sem provocações ou qualquer comentário erótico. Não parecia ser alguém procurando conversas maliciosas, frustrando-a um pouco. Mesmo assim, insistiu na troca de e-mails e ganhar um pouco mais de sua intimidade. 
Rebeca esperava conhecer mais de seu autor, mas acabou por relevar mais de si. Se sentia à vontade falando sobre si mesma e, principalmente, suas fantasias. Ler textos eróticos era um exercício excitante, principalmente pelo estímulo a imaginar e fantasias o proibido. Há horas antes demonstra medo de conversar com um estranho e nesse momento se sentia excitada ao revelar seus desejos e travessuras. Teve tantos orgasmos lendo os textos daquele estranho a ponto de se sentir íntima dele. Os assuntos não esgotavam, indo de fantasias sexuais até sua terrível procrastinação no trabalho.
“Porque não subdivide suas tarefas em tarefas menores e as organiza?”, perguntou o autor. Rebeca, já o tratando como um amigo, respondeu que tudo continuaria tedioso. Precisava de algo mais emocionante.
“Então faça sem calcinha”, sugeriu.
Rebeca abriu um sorriso, achando graça da proposta e respondeu ser uma ótima ideia para um conto erótico. 
“Falo sério. Tira a calcinha e volte a trabalhar. Não faça isso no banheiro, tire ela aí mesmo, escondido de todo mundo.”
Lendo a resposta, Rebeca sentiu o tom imperativo. Era uma ordem. Inadmissível, principalmente vindo de um estranho, mas ainda assim, excitante. Já se sentia excitada pela conversa e por entregar tanto de si. Pensava nas personagens submissas se permitindo obedecer a ordens de seus senhores e se lembrava do quanto se excitava lendo aquelas histórias. De repente, se sentia parte de uma.
A ideia, absurda e, ao mesmo tempo, tão travessa, deixou a ruiva ainda mais excitada. Olhando para os lados, se certificou de não haver ninguém por perto. Rapidamente, subiu a saia até a cintura, onde podia segurar as loterias da calcinha. Olhou para os lados mais uma vez e em um movimento rápido a puxou para baixo, ajeitando a saia em seguida. A peça vermelha em sua mão já estava ensopada. Escondeu-a na gaveta antes de ser vista.
“Você conseguiu! Tirou a minha calcinha”, respondeu ela. “Delícia, agora vai trabalhar com emoção”. A resposta do autor foi um tiro na mosca. Rebeca não procrastinar mais, pois sua mente era tomada pela sensação de estar nua sem a calcinha, mesmo com o resto das roupas. Sentia sua lubrificação escorrer para as coxas enquanto elas se esfregavam entre si. Quanto algum técnico se abaixava por perto, fechava as pernas com medo de ser descoberta. As sensações de medo e excitação tomavam sua mente a ponto de nem perceber seu trabalho fluindo. Fez todas as tarefas pendentes enquanto não parava de pensar em sexo. Ficou assim, até chegar em casa e se masturbar
No dia seguinte, ao sair do banho enrolada em sua toalha, teve uma ideia maliciosa. “Vou correr antes de trabalhar. O que eu visto?”, perguntou ela e mais uma mensagem. Como resposta, o autor pediu uma foto das opções. Rebeca jogou todos os seus shorts na cama e os fotografou. Como resposta, recebeu a mesma foto onde uma deles era circulado. Era uma peça bem curta e justa, usada apenas em casa e nunca para corrida. Apesar da argumentação, o autor respondeu ser esse “mais um motivo para usar”.
Foi até a pista de corrida, próxima ao trabalho, ignorando todos os olhares indiscretos para si. O short escolhido pelo autor era realmente curto, deixando o bumbum parcialmente de fora. Ao encontrar as amigas, recebeu um beijo de Sandra, com as mãos pegando firme na sua bunda.
— Veio gostosa hoje. — provocou Sandra. Rebeca se sentia constrangida em ser tocada daquela forma em público, ainda mais com Roberto observando. Amanda apenas ria a cumprimentando normalmente. Ao orientar os alongamentos, se sentiu mais exposta. A vergonha era um incômodo no início, mas sempre se lembrava de se tratar de um desafio. Com o tempo, deu menos importância para os olhares de terceiros. 
Ao começar a corrida, Rebeca deu uma pequena distância à frente do grupo. Nessa altura, já havia abraçado de vez o desafio e aceitado a condição de exibicionista. Ficou na frente e se exibiu para Amanda e Sandra, não se importando com Roberto. Ao contrário, à medida que corria, se sentia mais à vontade em ser olhada, seja por Roberto ou por estranhos. Se sentia o centro das atenções e desejos de todos.
Como no dia anterior, Rebeca foi devorada por Amanda e Sandra no chuveiro. Já não se importava mais se Roberto ouviria e se isso importaria para o relacionamento dele com Amanda. Os desafios faziam-na pensar em sexo, se importando cada vez menos para outras coisas.
Seu dia correu normalmente, mas no meio da tarde, quando a agonia da procrastinação voltou, recorreu de novo ao autor. Nessa altura, Receba queria uma nova ordem, algo proibido e excitante para dar uma dose de adrenalina no seu trabalho. Poderia tirar a calcinha como fez no dia anterior, mas precisava da ordem. Queria obedecer.
A ordem dessa vez envolvia sair de sua mesa e ir até o depósito. Com o coração acelerado, ela foi até lá, imaginando encontrar o autor. Caminhou reticente, com dúvidas se queria mesmo conhecê-lo, ou deixar alguém saber quem cumpriria aquelas ordens obscenas. Rebeca, porém, se excitava demais com tais desafios e seguiu até o depósito. Seguindo as mensagens, achou a porta escondida. Passando por ela chegou numa sala mal iluminada com uma grande mesa no centro. Sobre ela, uma caixa. “Pegue o objeto e o use”, era a última frase da mensagem.
 A pouca luz não ajudava a identificar o conteúdo da embalagem. Assim ela a abriu, retirando e tateando um pequeno objeto metálico. Rebeca abriu um sorriso imediatamente. Subiu a saia e tirou a calcinha. Se inclinou para frente, debruçando-se sobre a mesa. Empurrou o pequeno objeto até invadir suas pregas. A sensação de preenchimento era nova, estranha a princípio. Rebeca desfilava com a saia suspensa, se acostumando com o volume novo inserido no seu cu. Se sentia cada vez mais travessa, com aquele brinquedo enquanto dava voltas em torno da mesa. Depois de alguns minutos, ajeitou a saia e voltou para sua mesa. Sem vestir a calcinha.
Retomando seu trabalho, se dividia entre a sensação da boceta melando com o plug ocupando espaço na sua bunda. A excitação dupla fazia sua imaginação disparar em fantasias de sexo anal. O trabalho chato de escritório se tornou algo emocionante, onde qualquer tarefa era executada quase que automaticamente, enquanto sua mente inundava de pensamentos libidinosos. Se imaginava de quatro, no chão do escritório, com Sandra e Amanda brincando de tirar e colocar o plug.
 “Quando terminar, volte para aquela sala”
Rebeca terminou suas tarefas o mais rápido possível e voltou àquela sala. Dessa vez, havia alguém por lá. A pouca iluminação permitia ver aquele homem, sentado no sofá, apenas do tórax para baixo. Continuava sem saber quem era e nessa altura pouco importava. O segredo era um tempero excitante naquele jogo.
— Me mostrem!
De início ela não entendeu a ordem, mas logo Sandra e Amanda apareceram ao seu lado, nuas. Elas a conduziram até a mesa, onde foi debruçada. Sua saia foi suspensa e as mãos lhe abriram a bunda. Rebeca estava exposta àquele estranho. Seu plug foi puxado para fora e reinserido. As duas lhe tiraram a saia, assim como sua camisa e seu sutiã. Vestia apenas o plug. Rebeca foi posta de quatro no chão e ao ver aquele homem a chamar com os dedos, sabia o que fazer.
De quatro, no carpete do chão, ela engatinhou até o homem no sofá. Abriu os botões da calça, o zíper. Puxou-a com a cueca até o pau ser liberto. Ela sorriu, olhando-o mesmo sem conseguir reconhecê-lo. Olhou o membro rígido, segurando-o. Fez um discreto movimento de vai e vem sentindo sua rigidez. Rebeca lambeu, lentamente, aquele caralho inteiro, até a língua alcançar a cabeça para em seguida engoli-lo em um movimento só.
Nua, de quatro e com o plug no cu, Rebeca mamava o pau daquele estranho. Os gemidos eram arrancados dele enquanto massageava aquela rola com os lábios. As mãos de Sandra e Amanda percorriam suas costas e de lá realizavam para partes diferentes do seu corpo. Uma mão alcançou um seio, massageando-o. Do outro lado, havia outra alisando uma de suas coxas. Uma terceira e mais outra lhe apertavam a bunda musculosa.
— Abre as pernas, amor.
O sussurro de Sandra em seu ouvido, seguido de dois tapinhas leves no bumbum, foi imediatamente obedecido. Sem parar de chupar, Rebeca sentiu as mãos lhe alisarem a boceta, deslizando com facilidade pela sua lubrificação. Seu corpo reagiu, com o balanço discreto do seu quadril, respondendo aos toques deliciosos de suas amigas. Os gemidos de Rebeca eram abafados por aquele pau em sua boca. As mãos carinhosas logo se tornaram dedos invasivos, a invadindo e brincando com o seu grelo. A ruiva recebia beijos e mordidas na sua bunda enquanto tinha os dedos de Sandra em seu grelo e os de Amanda lhe fodendo. De repente, o corpo de Rebeca treme inteiro e suas amigas interrompem seus movimentos para apenas acariciar o seu copo. Rebeca havia gozado sem tirar o pau da boca.
Sentiu o plug ser puxado e um beijo em suas pregas. O homem se levanta e a conduz a ficar de joelhos sobre o sofá. Ela percebe suas intenções e se apoia no encosto traseiro do sofá, abrindo suas pernas e se empinando ao máximo. Sandra e Amanda ficaram cada uma de um lado, acariciando seu corpo. Enquanto beijos e carícias lhe eram distribuídos, suas pregas se alargavam. Rebeca gemia manhosa, mas quando o gemido ganhou entonação de dor, ele parou. Sara beijava seu pescoço e Amanda brincava com o seu grelo até seu corpo relaxar. O ritual se repetiu até ele entrar inteiro. 
— Meu cuzinho… come o meu cuzinho. — disse Rebeca, olhando por cima do ombro, Amanda olhava para o homem com um sorriso malicioso no rosto. Sandra apertada o corpo da Ruiva.
Quando os movimentos começaram, Rebeca gemeu mais alto. Aquela piroca dura ia e voltava dentro de si, causando sensações inimagináveis. Lembra dos textos eróticos e das cenas de sexo anal e do quanto fantasiava com aquilo. Finalmente estava vivendo. Tinha um homem estranho comendo seu cu e suas duas amigas lhe beijavam e tocavam o seu corpo.
Nem nas suas fantasias mais surreais imaginaria uma cena dessas. O quadril dele batia contra o corpo dela cada vez mais forte e Rebeca segurava firme o encosto do sofá para suportar todas as estocadas. Ouvia os gemidos dele aumentarem de tom até se tornarem um urro ainda mais grave enquanto se esforçava para entrar inteiro dentro dela. Sentia os jatos disparados em seu interior enquanto o corpo daquele homem desabava sobre o seu. Sandra e Amanda a beijaram e na vez de beijar seu autor misterioso, descobriu se tratar de Roberto.
16 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
Cúmplices 08 — Crise
Roberto nunca viu Isadora naquele vestido. Para ele era estranho sua mulher sair para trabalhar com uma roupa e voltar tão sensualmente vestida. 
— Que vestido é esse?
— A Silvia tinha um jantar de negócios. Ela me deu para usar.
— Por que ela sempre te faz vestir desse jeito?
— Desse jeito como?
— Exibida
— Me acha exibida?
— Sim, anda desfilando de calcinha quando não estou em casa. Isso é para os vizinhos te olharem?
— Qual o problema? Estou na minha casa.
— Está me dizendo que não tem problema os vizinhos te olharem pelada?
— Foi só a menina daqui de cima. Você andou conversando com ela de novo?
— Ela pediu ajuda para montar um móvel.
— Ahh… então você foi à casa dela. Ela, sim, é uma exibida, mas para o exibicionismo dela você não vê problema. 
— Eu só fui montar um móvel
— E eu só fui a trabalho.
— E isso de andar de calcinha com os vizinhos olhando?
— Você me comeu com a cortinha aberta. Daquela vez não tinha problema nenhum, não é?
— Deu uma vontade de fazer uma loucura, sim, masa gente estava junto.
— Não estava junto comigo quando foi na casa daquela putinha daqui de cima. Deve ter te recebido de calcinha também.
— Ela não se veste igual puta para ir trabalhar.
Isadora acertou um tapa no rosto de Roberto. A reação a ofensa foi imediata, mas logo se arrependeu. O marido sentia a ardência do tapa com a consciência de merecer muito mais do que aquilo. Quando sua esposa cobriu o roto com as mãos e começou a chorar, as lágrimas também brotaram no seu rosto. Sentia-se desesperado e abraçou a esposa pedindo desculpas pela ofensa. Queria se desculpas por outras coisas, das quais não tinha coragem de assumir. Isadora, tomada pelo misto de arrependimento, medo e raiva, abraçou Roberto. Seu único companheiro. Tinha a certeza de que aquele seria o último abraço entre os dois.
— Você tem razão. Sou puta.
— Não é, meu amor. Fiquei de cabeça quente, me perdoa por dizer aquilo.
Isadora mandou o marido se calar. Não se sentia no direito de pedir desculpas. Chorando copiosamente, se esforçou em organizar as palavras e assumir a traição. Contou sobre a loja de roupas, sobre a reunião e o jantar com o Walter. Tirou o peso do segredo das costas e desabou no chão, chorando. 
Ouvir aquilo tudo foi um golpe muito forte para Roberto. Nunca sequer imaginou sendo traído por sua esposa. Sentia uma agonia profunda ao saber que outros a tocavam com liberdade. Que quando ele pensava que sua mulher estava trabalhando, na verdade, estava com outras pessoas. De repente, parecia não conhecer aquela mulher com quem tinha  se casado. Sua companheira o havia traído e não entendia o porquê dela se enregar a outros e não a ele. Ele olhou para ela mais uma vez, viu a si e começou a compreender a resposta para suas perguntas.
Ajoelhado em frente a sua mulher, Roberto insistiu para ela olhar. Com lágrimas de vergonha, ele também assumiu sua traição. Disse o quanto se sentia ao ouvir os gemidos da vizinha e os desejos que aquilo despertava nele. Assumiu ter mudado seu jeito com Isadora por influência dela e ter finalmente cedido a tentação. Isadora, com seus sentimentos conflitantes, se calou.
Os dois ficaram sentados no chão da sala, calados. Decepcionaram, e também foram decepcionados. Sentiam-se horríveis pela foram como foram tarados, mas também peço próprio comportamento. Não tinham coragem de falar nada.
— Essa Silvia também, ela é uma filha da puta. Ela te usou, te colocou em todas essas situações e ainda jogou você no colo daquele cara. Usou o emprego para te manipular. Você devia sair desse trabalho.
Isadora apertou a mão do marido.
— Não é assim, Roberto. Eu quis. Eu senti tesão em cada situação daquela. O assédio dela e da Valéria me faziam sentir mais gostosa, assim como os clientes na reunião. No Jantar com o Walter, em algum momento ela quis mesmo me usar, mas as coisas só aconteceram porque tive iniciativa. Me senti em um jogo de sedução e quis participar dele. Eu me sentia gostosa, desejada. Sei que é errado, não devia ter feito isso com você, mas estava no meio de algo diferente de qualquer coisa que já vivi. Aquilo me excitava muito. Se não fosse hoje, seria outro dia, com outras pessoas. Eu não tenho perdão. Não é como essa menina se jogando em cima de você. A gente estava a dias sem transar, deve ser sido difícil se segurar.
Roberto imaginava Isadora como alguém sendo pressionada a fazer o que fez. Era, na cabeça dele, a única explicação para a traição dela. Ouvir de sua esposa que ela quis tudo aquilo partiu ainda mais o seu coração. Mesmo assim, não tinha moral para julgá-la.
— Ela não se jogou tanto assim. Só a vi duas vezes. O problema ouviu. Ouvi-la gemendo daqui de  baixo me fez despertar um monte de fantasias e quando percebi, transava com você pensando nela. Eu ouvia aquela mulher se entregar de tal forma que nunca achei poder pedir a você. Hoje foi apenas a segunda vez em que conversei com ela e cedi as provocações. Não fui uma vítima.já queria aquilo há muito tempo.
Os dois se olhavam, arrasados.
— Se não tivéssemos mudado para cá, nada havia acontecido.
— Será?
— Se não tivéssemos conhecido a Silvia e a Alessandra, tudo seria diferente.
— Acho que não. Sinto que tudo mudou quando fizemos amor aqui, com as cortinhas abertas. Vi um vizinho me olhando. Senti vergonha, mas também tesão. Era tão impróprio, errado, mas me deu mais prazer. Às vezes ando de calcinha em casa e fico molhada só de pensar que tem alguém me olhando. É como se eu nunca me sentisse tão viva, com tanto desejo. Passei a me sentir diferente, principalmente quando as pessoas me olham. Eu achava isso estranho no início, mas com o tempo me senti confortável. Me aceitei sendo do meu jeito, mas fiz coisas que não devia.
Roberto ouviu sua esposa engolindo a seco. Não imaginava que aquele sexo atrevido na frente aos vizinhos teria dado início a tudo aquilo. Se deu conta de ser algo além de Silvia ou Alessandra. Além até, de um transa com as cortinhas abertas.
— Você sabe que tenho minhas fantasias, e nunca pusemos em prática porque não se sentia confortável. Alessandra trouxe isso à tona, mas te ouvindo falar agora me dei conta de outras coisas. Reclamei do seu vestido, de você andar de calcinha em casa, mas já tinha percebido o seu gosto em se exibir. Você atraía a atenção de todos durante a mudança. Notei que levou caixas demais para o quarto e me perguntava se isso tinha a ver com os montadores lá dentro. Eu não gostava de vê-los te olhando, mas me excitava muito ver você se exibindo. Já é tão sexy e ficava maravilhosa quando se exibia fazendo coisas mundanas. Estranhei saber que andava seminua em casa, porque queria estar aqui para ver.
Sentados, com as lágrimas secas no rosto, os dois revelaram tudo. Os corações foram abertos, mas ainda estavam feridos. Tinham dificuldades tanto em perdoar o outro como a si. Dali, se levantaram e tentaram continuar a vida, mas não do mesmo jeito. Quase não se falavam, conversando apenas o estritamente essencial. Não havia vida entre eles e nem mesmo fora de casa. Roberto ignorava os assédios de Alessandra por simplesmente não desejar mais nada. Isadora, frustrava Silvia criando um limite para sua chefe. Não queriam mais nada, nem entre eles e nem com ninguém.
Os dias se passaram e aquele ambiente morto entre os dois se naturalizou. Não conseguiam conversar entre si. Roberto ficou em sua mesa, trabalhando, mesmo sendo sábado, pois era o jeito dele de fugir da tristeza e de sua mulher. Isadora, assistia televisão a poucos metros dali, fingindo ignorar seu esposo. Não conseguiu. A agonia e a decepção ainda não haviam passado, mas ela não sabia o que fazer. Olhava para a televisão sem prestar atenção no que era exibido. Na verdade, pensava o tempo todo na situação dos dois. Aquilo era insustentável e parecia certo o fim do casamento. Continuar daquela forma, no fim das contas, era impedir ambos de seguirem suas vidas, como se precisassem se castigar com esse convívio torturante. Refletindo, Isadora chegou a conclusão sobre o que queria para si. Se levantou, mas não se dirigiu a Roberto.
Foi para o quarto, pegou roupas no cesto para lavar. Antes de levar as roupas à área de serviço, tirou o short e o pôs com as demais. Roberto podia se esforçar o máximo possível para focar no trabalho e se isolar, mas não conseguiu ignorar sua esposa desfilando de Blusa e calcinha pela sala. A peça, parecia se esconder naquelas nádegas fartas, tornando a visão ainda mais tentadora. As cortinas abertas não inibiam aquela mulher, nem os vizinhos nas janelas e varandas do prédio ao lado. Ela simplesmente fez o que quis, sem se importar com olhares ou julgamentos. Roberto, ao invés de enciumado, se percebeu admirado pela beleza de sua mulher, mas também pela atitude. Pois, afinal, Isadora era uma mulher independente, capaz de conseguiu melhores empregos e contribuir mais para sustentar aquela casa. Nunca pediria autorização para vestir o que quisesse, principalmente em sua casa. 
Isadora jogava as roupas na máquina de lavar quando sentiu o calor em suas nádegas.
— O que foi?
— Sua calcinha está torta.
Bastava um movimento com os dedos para ajeitar, mas foram vários. Dedos indo e voltando sob a calcinha se transformaram em palmas apertando aquelas nádegas com firmeza.
— Ainda não ajeitou?
— Não. Acho que precisarei ficar mais tempo ajeitando.
— Ótimo, não quero que saia daí tão cedo.
Roberto agarrou Isadora por trás. Quando ela virou o rosto, os dois se beijaram. As mãos dele percorreram o corpo dela por baixo da blusa até encontrarei os pequenos seios, sem deixar de beijá-la. As bocas pareciam querer se engolir, tamanho o desejo. Ele abaixou a calcinha dela e ela levou a mão para trás para abaixar o short ele. Com os corpos colados, os dois gemeram juntos na penetração. Ao olhar para a janela, Isadora se percebeu observada.
— O vizinho está olhando, amor.
— Deixa-o olhar, ver minha preta gostosa trepando.
— Não está com ciúme.
— Ele que está com inveja. Eu to com tesão de ver você me provocando com esse rabão de fora.
— Percebi, seu pau está tão duto, amor. Está me comendo gostoso, na frente do vizinho. To me sentindo uma puta.
— Adoro te ver puta. Só me excita mais te ver exibida, safata. Você é a minha puta.
— Isso, safado. Me trata como a sua puta.
Um tapa estalou na bunda de Isadora em reação a sua provocação.
— Isso, safado. Me bate. Me bate como você bate na piranha da Alessandra.
O som dos tapas ecoava mais alto, misturados aos gritos manhosos de Isadora. Apoiada na máquina de lavar, ela empurrava o quadril para trás para resistir as fortes estocadas.
— Aquele velho te comeu assim?
— Sim, ele gosta de pegar por trás igual a você. Por que será?
— É essa bunda gostosa, ninguém resiste.
— Então me come, me come forte igual ele me comeu.
Roberto aumentou o ritmo. A própria máquina de lavar era arrastada com os golpes do quadril dele. Os gemidos, cada vez mais altos, indicavam o orgasmo iminente, mas Isadora o interrompeu. Sua esposa se pôs de quatro.
— Me come aqui no chão.
Roberto se põe atrás dela apressado, mas ao empurra seu pau na boceta da esposa, Isadora segura sua rola e a direciona para outro lugar.
— Tem certeza.
— Tenho. Sei que você quer e eu estou muito excitada. Come o meu cuzinho.
Os olhos de Roberto brilharam, mas ele soube controlar sua empolgação. Entrou em Isadora com cuidado, medindo pelos gemidos dela as sensações de prazer e dor, interrompendo a penetração quando necessário. Os carinhos nas costas para ela relaxar tomaram o lugar dos tapas. Quando o caralho entrou inteiro, Roberto voltou a lhe dar um tapa.
— Que gostoso amor! To me sentindo uma puta te dando o cu.
— Adoro você bem puta, sabia?
— Que bom, porque sou muito puta. Dou para minha chefe, para o cliente dela. Quero dar para todo mundo porque tenho muito fogo na boceta.
Roberto acerta mais um tapa. Isadora geme e leva uma mão à boceta e acelera os movimentos sobre o clitóris.
— Então queima esse fogo, piranha.
— Não está com ciúme?
— Não se eu continuar te comendo?
— Você vai sempre me comer, meu amor. O cuzinho será só seu. E pode comer a piranha da vizinha também.
— Ela, eu quero dividir com você
Roberto metia forte em Isadora quando trocavam essas provocações. O pacto em meio a gemidos e estocadas foi selado com um orgasmo simultâneo dos dois. Os dois tremiam e Roberto se debruçou em sua mulher enquanto seu pau disparava nela. Isadora, tremendo, tentou suportar o peso do esposo até não aguentar e os dois desabaram no chão. Ficaram ali, deitados, acabados, mas de mãos dadas. Recuperavam o fôlego enquanto trocavam carícias e beijos. Não se importam com o frio do chão e permaneceram ali por horas reconstruindo sua relação.
10 notes · View notes
contosobscenos · 2 months
Text
Revolução 23 — A fantasia de Antônio
Décimo andar de um edifício em construção. Estruturas e paredes ainda em osso. Rasgos nos painéis divisórios enchidos com dutos e tubulações diversas. Nenhuma pessoa naquele espaço, exceto um casal. Antônio contava o passo a passo e cada serviço executado, relatando as dificuldades em conduzir uma equipe bem maior em relação às duas suas obras residenciais. Parecia um jeito incomum de se impressionar uma mulher, sobretudo se ela é engenheira e já viu várias iguais àquela. Pedir a ela para se vestir com uma camisa e calça sociais e um blazer era igualmente estranho. Aquilo tudo era extremamente entediante, mas Vanessa não falaria nada, preferindo fingir estar impressionada com algo parte do seu dia a dia. Ele merecia.
Foi uma surpresa agradável não receber nenhum julgamento por parte dele, quando sua vida secreta virou assunto em toda a cidade. O sexo incrível entre os dois a deixou à vontade para revelar tudo sobre sua atividade como modelo. Contou sobre seus envolvimentos com outros homens e outras mulheres e mesmo assim ele não demonstrou ciúmes. Nem mesmo quando contou sobre Wanderley. Pelo contrário, ele riu horrores ao saber da história, sobretudo ao perceber a indignação dela, quando ele se levantou para trabalhar. A história dos policiais também rendeu boas gargalhadas ao mestre de obras.
Antônio era um homem solitário. Já havia casado duas vezes e os relacionamentos nunca deram certo. O motivo: ciúmes. O próprio assumiu ser muito possessivo e que isso lhe causava um enorme desgaste. As duas esposas não suportam e o deixaram. Desde então, vive sozinho, ou em relações casuais. Acostumou-se com a solidão.
Pela primeira vez, ela se sentia segura com alguém. Antônio sabia a verdade sobre ela antes dela se tornar o principal assunto da cidade e a postura dele com ela não mudou mesmo depois de todas as fofocas. Trocavam confidências sinceras, entregando um ao outros seus próprios medos, estreitando os laços muito rapidamente. Antônio parecia o namorado ideal, mas ainda tinha um pé atrás.
Certa vez, entre lençóis, conversavam sobre fantasias sexuais. Ambos já tinham realizado a de fazer sexo em uma obra e Antônio assumiu já ter experimentado um trio com duas mulheres. Vanessa brincou dizendo que ela também já teve duas mulheres e dois homens. Relembrou a história com Carlos e Sidney e de como aquilo não foi necessariamente uma fantasia realizada. Usou e abusou de Sidney naquela ocasião, mas seu desejo mesmo era ser usada por dois homens. Queria se entregar por completo, e isso não poderia ser com qualquer um. Era uma fantasia ainda a realizar. Ao falar isso, Antônio se manteve em silêncio.
Aquilo fora frustrante, mas não seria diferente com a maioria dos homens. Enquanto caminhava com ele por aquela obra vazia, pensava nas palavras de Mara sobre a liberdade de estar solteira. Até semanas atrás, sexo era um momento quase imprevisível, dada a casualidade e naquele momento ela tentava desenhar em sua mente seus próprios limites, tentando imaginar o que Antônio aceitaria ou não. Os sorrisos falsos direcionados às banalidades de construções disfarçaram a agonia de quem olhava para a vida dali em diante, como uma limitação de seus prazeres.
Em seus devaneios, Vanessa silenciou e sua introspecção foi notada. De uma hora para outra, o calor de Antônio aqueceu suas costas. Seu corpo fora apertado pelos braços firmes numa pegada capaz de tirá-la de qualquer distração. Ela se tornou incapaz de pensar qualquer coisa quando os lábios exploraram seu pescoço. Foi conduzida a ficar contra quela parede áspera e empinou o quadril para sentir o volume já rígido atrás de si. Mãos desesperadas abriram botões em sua camisa em busca de seus seios. A pegada firme, naquele lugar, lhe trouxe lembranças.
Recordou uma história de Antônio, de quando ele se encantou com uma cliente enquanto reformava a casa dela. Não foram poucos os momentos de clima entre os dois, mas nunca aconteceu nada de fato. Nesse momento, percebeu o motivo de usar aquelas roupas, num estilo parecido ao da cliente e extremamente excitante para ele. Toda aquela conversa afiada de apresentar a obra era um mero pretexto para realizar sua fantasia. Foi uma surpresa gostosa, capaz de acender seu fogo em um instante.
Antônio a devorava com as mãos e dos seios, uma delas percorreu seu corpo até a sua bunda, onde apertou com robustez para em seguida lhe acertar um tapa.
— Ai, minha bunda!
— Até parece que não gosta….
Vanessa sorri, maliciosa
— Você está querendo me comer aqui, safado?
— Claro, pensou que te traria aqui para mostrar a obra?
Antônio dá mais um tapa. Vanessa geme.
— Bate mais safado.
Antônio acerta mais um tapa nas fartas nádegas de Vanessa. A cada golpe os gemidos se tornavam mais manhosos. A engenheira rebolava, como se implorasse por mais tapas, sendo prontamente atendida.
— Tira essa calça.
— Vou ficar pelada, amor.
Antônio acerta mais um tapa.
— Isso! Quero minha putinha com esse rabão de fora!
Quando Antônio assumia um papel dominador, Vanessa se entregava por completo. A pegada firme, com relativa brutalidade a deixavam extremamente excitada. Tirar a calça naquele lugar foi um gesto prazeroso para ela. Desceu a peça de roupa pelo quadril rebolando para empiná-lo enquanto deslizava peça pelas pernas A calcinha branca se escondia em suas nádegas. Dessa vez, o tapa ardeu em sua pele.
— Vai piranha, desfila para mim!
O sorriso lascivo de Vanessa expressava o quanto se sentia à vontade em ser chamada daquela forma. Caminhou como uma modelo, em passos lentos, erguendo o blazer e a camisa atrás, exibindo seu quadril inteiro. Estava excitada por se exibir e realizar a fantasia de Antônio, principalmente por ele fazer aquela surpresa para ela. Havia planejado tudo, inclusive a obra vazia, permitindo a ela se exibir tranquilamente sem o menor risco de ser vista por outra pessoa. 
Sobre esse último detalhe, ela estava errada. Foi um susto tremendo perceber um homem ali, a observando encostado em um vão de porta.
— Meu Deus! — gritou Vanessa, assustada, abaixando a camisa o máximo possível para se cobrir, inutilmente.
— Oi doutora!
O susto a impediu de reconhecer o rapaz, pois além da surpresa, o sorriso malicioso, ornamentado pelo bigode, não lhe era comum. A blusa e calça sujas indicavam ser um trabalhador solitário naquele fim de semana. O rapaz negro, magro com o cabelo crespo envolvendo sua cabeça, se colocava apoiado na parede com os braços cruzados enquanto olhava fixamente em suas coxas nuas. Era mais acostumada a ver Wanderley constrangido enquanto o provocava e naquele momento estava em situação inversa. Continuava com a tentativa inútil de esconder seu corpo, apesar de nada ali ser novidade para aquele rapaz. Estava confusa por estar seminua na frente dele, com Antônio a poucos metros dela. Ao olhar para trás, viu seu namorado com um sorriso safado no rosto e entendeu que aquele passeio na obra era ainda mais cheio de surpresas.
A monótona visita estava cada vez mais interessante.
— O que está fazendo aqui, Wanderley?
O rapaz caminha em direção dela. Ela reage andando para trás, mas o sorriso em seu rosto é o de quem não quer fugir.
— O Antônio me chamou para ser sócio dele.
Os passos para trás terminam com a superfície áspera de tijolo e massa, da parede no osso, em contato com a suave pele das nádegas.
— Sócio? Ele vai dividir essa obra com você — perguntou Vanessa, fingindo não entender.
As mãos empoeiradas de Wanderley vão até o quadril de Vanessa e passeiam pelo corpo dela, espalhando pó de cimento e levando a barra da camisa até a cintura, expondo um pouco mais o curvilíneo corpo da engenheira.
— É outra obra. Uma que ele não dá conta sozinho.
— Ele escolheu bem o sócio dele.
Quando as mãos desceram para a bunda, Vanessa foi puxada de uma vez só. Os lábios abriram permitindo a passagem da língua esfomeada. Wanderley estava afoito, invadindo a boca de Vanessa com a mesma intensidade com a qual apertava suas carnes. A engenheira se derretia, com gemidos abafados se esfregando no corpo do servente. Antônio observa sua namorada sendo agarrada caminhando em direção a eles, a passos lentos. As mãos de Wanderley pareciam querer um pedaço da bunda de Vanessa, tamanha a firmeza do aperto. A boca do rapaz deixou os lábios dela para lhe explorar o pescoço, permitindo a ela olhar seu namorado.
— Me trouxe aqui para ele me comer?
— Queria saber se você é tão piranha quanto parece, mas olhando de fora. 
Sem muito controle sobre seu corpo, Vanessa foi rispidamente conduzida pelo servente a se colocar contra a parede. Um tapa firme na bunda veio antes da ordem para empinar o quadril, prontamente obedecida.
— Olha o rabão dessa puta, sócio! — disse Wanderley antes de acertar mais um tapa, arrancando de Vanessa um gemido sofrido.
A mãos com os dedos finos e compridos de Wanderley apertava uma das nádegas de Vanessa. Outra, mais encorpada, com dedos mais grossos, tomou conta do outro lado.
— Essa aqui pede rola toda hora. Não adianta o quanto você come, está sempre pedindo mais.
A mão pesada de Antônio golpeia as carnes de Vanessa. Wanderley o acompanha e a engenheira se vê apanhando dos dois homens.  Cada golpe certeiro em suas nádegas provocava um gemido que ecoava junto ao estalo do tapa. Ela gemia manhosa e com alguns golpes já não segurava o sorriso em seu rosto. Wanderley deslizou a mão por entre as nádegas, por cima da calcinha, até sentir o grelo enrijecido. Seu dedo girou em torno daquele pequeno volume e Vanessa reagiu encostando seu rosto na parede áspera, olhando para Antônio sem parar de gemer. O namorado não ficou parado e deslizou um dedo na calcinha dela, percorrendo por entre as nádegas até encontrar as pregas.
— Seu safado!
Com os dedos brincando com o clitóris de Vanessa, Wanderley assistia o dedo grosso de Antônio deslizar dentro da quela calcinha. De início, parecia fazer movimentos circulares, mas em dado momento percebeu a mão lentamente se aproximando do centro enquanto o dedo se aprofundar entre aquelas fartas carnes. Observava Vanessa gemer manhosa ao ser penetrada em um gemido longo, interrompido apenas quando aquele corpo espesso estivesse inteiramente enterrado em seu cu.
— Dedo gostoso no meu cuzinho.
Enquanto o movimento de vai e vem provocar um atrito delicioso em suas pregas, Vanessa percebe sua calcinha ser puxada para o lado.
— Wanderley, seu safado, quer vê-lo enfiar no meu cuzinho?
— Sabia que era safada, mas não tanto, doutora.
— Eu aqui não sou doutora, Wanderley, eu sou puta!
Dedos de Wanderley e Antônio brincavam com a intimidade de Vanessa, arrancando dela um grito descontrolado. Empinada, ela forçava o bumbum para trás, como se tentasse engolir ainda mais o dedo de Antônio. As pernas, se fechara na mão de Wanderley, prendendo-a.
Os dois homens se aproximaram ainda mais de Vanessa. Com a respiração ainda ofegante, se sentiu espremida pelos corpos dos dois. Os dois a beijavam, como se a devorasse, se alternando em sua boca e seu pescoço. Mãos lhe apertavam o corpo, com as mãos sujas de Wanderley lhe manchando a camisa e o blazer com pó de cimento. Ela não ligava. Estava nua da cintura para baixo, havia acabado de gozar e queria mais.
Wanderley a conduziu pelo braço até algum recinto entre os vários em construção. Jogou-a em cima de uma pilha de sacode cimento, levantando ainda mais poeira. Mais tapas foram dados.
— Ai, minha bundinha, Wanderley!
— Sei que gosta de apanhar, doutora!
— Wanderley, ainda me chama de doutora? De chame a de puta, piranha, vagabunda, do que você quiser.
O servente deu duas voltas com a mão no cabelo de Vanessa, prendendo-a. A glande deslizava deliciosamente por entre os lábios enquanto ele se curvava para dizer algo em seu ouvido.
— Vanessa, você é o que eu quiser. Você hoje é a minha doutora!
Abraçando a pilha na qual fora apoiada, ela balançou lentamente o quadril.
— Então come a boceta da sua doutora!
O primeiro movimento fez o servente entrar devagar, provocando um longo gemido em Vanessa. O vai e vem lento, suave, contrastava com a mão segurando firme a cintura dela. O cabelo, preso da outra mão dele, obrigava-a a olhar apenas para frente. Gemia baixinho, manhosa, com a forma quase carinhosa com a qual era comida. Com um movimento na mão, Wanderley virou o rosto dela para o lado, na direção de Antônio. O namorado tinha a calça aberta e o pau na mão.
— Amor, olha o safado do Wanderley me comendo. O pau dele está entrando tão gostoso.
Se aproveitando dos movimentos lentos atrás de si, Vanessa rebolava em provocação ao namorado voyeur.
— A piranha está gostando de dar para ele?
— Sim. Ele me come gostoso. Mais ainda com você olhando.
Wanderley para seus movimentos e tira o pau, voltando a deslizar a glande entre os lábios dela.
— Para com isso Wanderley, assim eu não aguento. Volta a me comer.
O servente acerta um tapa forte nas nádegas dela.
— Pede com jeitinho.
— Safado — Vanessa abriu sorriso largo nos lábios — Wanderley, bota esse pau na doutora e me come gostoso. Estou toda arreganhada para você, pedindo rola e você não vai me comer? Minha boceta ta pingando pedindo sua piroca. Mete em mim, seu puto, safado. Enterra esse caralho em mim!
A provocação de fato fez o servente mudar de atitude, mas de maneira extrema. Wanderley voltou a meter, mas agora com força. Seu quadril se movia agora com contundência, socando seu pau ao máximo em Vanessa. Ela gemia forte com os golpes brutos em seu quadril, abraçando com força a pilha de sacos para aguentar toda aquela pressão. Gritava, olhando para Antônio se masturbando enquanto Wanderley permitia. Mais um puxão em seu cabelo e voltava a olhar para frente, recebendo as pirocadas firmes do homem atrás de si. Wanderley gemia cada vez mais alto até que seus movimentos pararam. Desabando em cima de Vanessa, o servente a abraçou por trás com seu corpo tremendo a cada jato de porra disparado dentro dela. Ela virou o rosto para beijá-lo enquanto ela rebolava, com o pau já flácido dentro dela.
Quando Wanderley saiu, Vanessa olhava para Antônio com um sorriso sapeca. Balançava o quadril como se o hipnotizasse. O namorado se aproximou dela, com o pau na mão e acertou mais um tapa em sua bunda.
— Gostou de dar para o Wanderley?
— Amei, mas quero mais rola. Vai me comer também?
Olhando por sobre o ombro, Vanessa se ajeitou. Empinou o quadril e apertou os sacos de cimento contra si. Quando suas pregas se dilataram, revirou os s olhos.
— Seu puto, safado! Vem comer logo o meu cu.
— Sim. Do jeitinho que a minha puta gosta.
Atônito empurrou um pouco seu corpo para frente. Vanessa gemeu, manhosa.
— Que surpresa gostosa, meu amor.
— O Wanderley ou eu comer o seu cu.
Vanessa riu, interrompida por Antônio, enfiando um pouco mais.
— Os dois.
— Você é chegada numa putaria, não é?
— Adoro! Você também é, deixando ele me comer na sua frente.
Antônio mete mais um pouco.
— Gosto de ver você assim, bem piranha!
— Vai deixar eu ser a piranha do Wanderley de novo?
— Sempre que quiser!
Com o quadril de Antônio colado em sua bunda, Vanessa o tinha todo dentro de si. Movimentos lentos e intercalados com carícias nas costas ajudavam-na a se acostumar com a espessura generosa do namorado.
— Gostoso, safado. Você sabe mesmo comer o meu cu!
Os movimentos se tornavam mais longos até serem o bastante para Antônio entrar e sair inteiro de uma vez. Vanessa apertava os sacos de cimento com força, gemendo enquanto vagarosamente fodida pelo namorado. De repente, ele parou e Vanessa tentou olhar sobre os ombros.
— O que foi?
Um tapa forte, explodiu na bunda de Vanessa.
— Vem para mim, piranha!
— Cachorro, você quer abusar de mim!
As mãos apoiavam firme a pilha de sacos para Vanessa obedecer à ordem de Antônio. Lentamente ela jogava seu quadril para trás, engolindo a rola grossa de Antônio com o cu. Ela mesma fazia o vai e vem e à medida que aquela piroca se alojava mais confortável, Vanessa se movia mais rápido. Logo, a engenheira ia e voltava, inclusive rebolando com o pau de Antônio em seu rabo.  Vê-la à vontade foi o bastante para ele a empurrar sobre apilha de sacos de cimento mais uma vez e assumi-lo os movimentos.
Mais uma entrada lenta, mas dessa vez forçando bem até o final, arrancou um gemido mais alto. As estocadas seguintes foram mais fortes e cada vez mais rápidas, obrigando Vanessa a se agarrar ao monte em que se apoiava.
— Isso, amor. Come meu cu!
Antônio fodeu Vanessa com tanta força a ponto de quase derrubar os sacos de areia. Segurava-a pelo ombro e a bunda farta, enquanto empurrava seu rola com vontade. Sua respiração ficava mais intensa até o momento em que ele urrou de prazer, empurrando tudo em Vanessa. Ainda a segurando firme, a manteve presa em seu pau enquanto jorrava porra nela. Ao tirar o pau, ainda se divertiu, melando sua bunda.
A camisa e o blazer estavam cobertos de pó de cimento, assim como parte de seu corpo e seu cabelo. Da boceta e o cu, escorriam porra de seus dois homens. Vanessa pensou em se levantar, mas Antônio ainda a queria debruçada. Com as mãos, abria sua bunda para olhar os líquidos viscosos escorrendo de suas intimidades.
— Mostra para ele, piranha — disse Antônio, antes de dar mais um tapa na bunda dela.
Com um sorriso safado no rosto, ela abriu a própria bunda para exibir-se a Wanderley, o responsável por metade daquela obra de arte.
Suja de pó, Vanessa foi levada ao vestiário, onde ganhou um banho de Antônio e foi comida mais uma vez.  Apesar disso, suas roupas ainda estavam empoeiradas, o que chamou a atenção do vigiada obra quando o trio saiu.
Vanessa realizou sua fantasia, dessa vez com dois homens por quem no mínimo nutria grande carinho. Se entregou por completo, realizando de fato uma fantasia sua. Teria satisfeito um grande desejo, se quele vigia não tivesse quebrado sua promessa. Uma nova onda de boatos se espalhou pela cidade, tratando de orgias ocorridas em obras. O nome de Antônio não era citado e nem o de Wanderley, apenas diziam que Vanessa organizava surubas com vários homens em locais diversos, sendo aquela obra, um deles. Com a volta das fofocas, voltavam os assédios, as agressões gratuitas e o medo disso voltar a impactar seu novo trabalho. Vanessa não se sentia sem paz e assim decidiu parar com sua carreira paralela de modelo.
8 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
Cúmplices 04 — Exibição
Logo após se separar de Silvia e seguir sozinha para casa, a euforia pela compra exótica, e erótica, das roupas para a reunião passou. Não demorou para Isadora pensar no marido e se sentir culpada por aquela libertinagem toda no provador da loja., nunca traiu Roberto e nem cogitou fazê-lo. Silvia era uma mulher difícil de contrariar e seus pedidos a levaram naquela situação em que se masturbava assistindo sua chefe transar com a vendedora. Sentia uma agonia profunda pela culpa e prometia a si mesma nunca mais fazer algo parecido e nem mesmo contar a Roberto o acontecido.
Chegou em casa engolindo a culpa e dizendo ao marido estar cansada demais, indo direto dormir. Nos dias seguintes sua rotina de trabalho voltou ao normal e com o tempo ela pôs a cabeça no lugar. Considerava aquilo apenas um deslize e nada daquilo aconteceria de novo. Além disso, se aproximava o dia de uma reunião decisiva para Silvia e Isadora teria um papel importante nela.
Isadora acreditava ser uma reunião tensa, mas todo o caminho até lá foi cheio de situações embaraçosas. De início, Roberto se espantou ao vê-la com a saia nova, tão curta. Sem contar como foi comprar aquela peça, disse ter sido um presente de Silvia. Como seu trabalho envolve ficar o dia todo em escritório, não via problema. Bastou para não começar uma discussão, apesar de seu marido manter uma expressão de desconfiança. O trajeto até o trabalho foi ainda mais embaraçoso, ao serem inúmeros olhares desejosos até o trabalho. Era acostumada a lidar com esse inconveniente, mas não com aquela intensidade. De repente, se tornara o centro das atenções em seu caminho e já não se sentia tão incomodada com aquilo. Ao chegar no escritório, Silvia tinha outra surpresa para ela.
Ela vestia todo o conjunto comprado com a chefe. Além da saia, usava um blazer e uma camisa social branca levemente transparente, por baixo do qual usava um sutiã branco. Silvia vestia uma saia igual a de sua secretária, mas da cintura para cima usava apenas o blazer, fechado por apenas um botão, formando um generoso decote. Faltavam poucos minutos para a reunião chegar e os clientes ainda não chegavam e Silvia olhava para Isadora como se faltasse algo. — Tira o sutiã — ordenou. Sem compreender o motivo, Isadora argumentou, mas sua chefe insistiu com a ordem. Percebendo a chefe nervosa, provavelmente com a reunião, ela tirou o blazer, a camisa e o sutiã. Ao vestir-se de novo, Silvia abriu seu blazer, com um sorriso no rosto, notar os bicos dos seios perceptíveis pela tênue transparência do tecido da camisa. Fechou a blusa sem deixar de tocar levemente em seus seios. 
Os clientes chegaram e Isadora os recebeu. Eram vários homens, desde mais jovens até alguns mais velhos, fazendo justiça a grande mesa da sala de reunião. Todos eles corresponderam ao seu simpático sorriso e depois os olhares se perdiam, como se procurassem algo na abertura de seu blazer.  Aquele lugar tão calmo e silencioso de repente virou um antro de vozes graves ressonantes. Sílvia os conduziu para a sala de reuniões, onde a apresentação estava pronta. A chefe deu uma atenção especial ao mais velho do grupo. Parecia chefe de todos ou alguém cuja opinião todos respeitam. Aparentemente, Silva o enxergou da mesma forma e fez questão de se dedicar um pouco mais a ele. Pelos olhares constantes nos seios, parece ter funcionado.
A missão de Isadora era simples. Bastava ficar sentada em sua cadeira passando os slides enquanto Sílvia apresentava. Manteria suas pernas cruzadas oferecendo sua dose de distração. Sua chefe, porém, exigiu que ela servisse um café para os convidados. Apenas ao se levantar já percebeu os olhares de todos em suas coxas. Ao voltar com as xícaras de café, se aproximou de cada um daqueles homens para servi-los. Não foram poucos os olhares dedicados a sua bunda, ressaltada pela saia justa, e também a sua blusa. Os movimentos de se esticar e servir cafés, permitiam aos mais próximos perceber a pouca transparência de sua blusa e, sem sutiã por baixo, os seios ficavam parcialmente visíveis. Os olhares não eram discretos e Isadora se controlava para não transparecer o constrangimento. Um gesto simples como servir café parecia levar horas.
Sílvia era uma excelente oradora, falando com convicção a cada slide. Testava a atenção dos clientes desfilando pela sala de reunião. Boa parte dos olhares saía da tela onde tudo era projetado, buscando o decote e as pernas de Silvia. Entre os demais, ainda houve quem ficasse nos slides, mas boa parte deles se interessava pelas jovens pernas de Isadora. A cada passagem de slide, a secretária precisava se inclinar levemente subindo um pouco a saia. Quando os olhares não iam para suas coxas, focavam o vão aberto no blazer. Os homens olhavam para elas com desejo. Isadora tinha a impressão de que transaria com qualquer um deles se quisesse, bastando escolher. Se sentia excitada com aqueles homens e pensou em Roberto e no tempo em que não trepavam.
A apresentação foi um sucesso. O plano de Silvia funcionou e ninguém teve o que questionar, provavelmente por não prestarem atenção na apresentação. Apenas o mais velho demonstrou entender o projeto fazendo comentários, sempre elogiosos.
Isadora se segurava para não esfregar as coxas de tão excitada quando os clientes se foram. Na porta, se despediu de cada um deles com dois beijinhos. Pode sentir o desejo de cada um deles pela forma discreta como apertavam sua cintura. Um ou outro, mais ousado, levava a mão um pouco mais abaixo. Silvia, mais uma vez, dedicou mais um tempo conversando com aquele senhor, cuja mão parecia bem abaixo da cintura dela.
Após aquela reunião com todos aqueles homens a comendo com os olhos, Isadora voltou para casa com outra disposição, diferente do normal. Ao entrar e ver Roberto sentado no sofá, assistindo televisão, começou a desfilar, entre ele e seu filme.
— Você nem me disse o que achou da minha saia. — provocou Isadora.
— Achei-a um pouco curta.
Isadora suspende a saia até cobrir apenas o quadril, deixando suas coxas totalmente expostas.
— E assim, está bom para você?
O sorriso malicioso de Roberto dispensou qualquer palavra. Isadora sentou sobre o marido, puxando a calcinha para o lado. Roberto abriu a calça e tirou a camisa. A piroca ficou rígida só de olhar a esposa se exibindo. Os dois gemeram juntos assim que ele deslizou dentro dela. O beijo entre os dois não atrapalhou o movimento dos quadris, apalpados pelas duas mãos do marido. Isadora se movia lentamente, sentindo aquele caralho duro dentro de si. O grelo roçado ao abdômen de Roberto lhe arrancava gemidos, abafados pelo beijo.
A ardência repentina na bunda fez as bocas se descolarem e Isadora olhar o marido com surpresa, pois não era comum levar um tapa. Ao olhar o marido, mordendo os lábios, se lembro da fora como os homens da reunião a olhavam mais cedo. Ela sorriu. Roberto deu mais um tapa na bunda de sua esposa e ouvindo gritos manhosos em resposta. A cada tapa, ele apertava mais as nádegas fartas de sua esposa, deslizando a mão por entre as nádegas. Isadora conhecia a linguagem desse carinho e onde queria chegar. Quando a ponta do dedo deslizou em suas pregas, ela já sabia o motivo.
— Hoje pode enfiar tudo. Eu deixo. — Sussurrou ela no ouvido dele.
O rebolado cessou com Isadora abraçando a cabeça do marido contra seu peito com um gemido longo enquanto sentia aquele dedo lhe invadir por trás. Permitia aquilo apenas quando muito excitada e se sentir desejada por aqueles homens todos havia mexido com ela. Isadora se sentia mais devassa, aceitando aquele dedo grosso no cu e reiniciando seu rebolado. Abraçado ao marido, fechou os olhos, se lembrando das vezes em que se excitou impropriamente. Se lembrou dos entregadores olhando seu corpo e ela colocando caixas no lugar errado para se exibir. Pensou em Silvia e a vendedora, apalpando seu corpo e fodendo na sua frente. Se lembrou dos homens olhando suas coxas e seus seios aparecendo pela transparência da camisa. Abriu os olhos e olhou para a varanda e a cortina aberta. Se lembrou do vizinho espião no dia da mudança. Imaginou todos eles ali, olhando ela rebolar no pau de Roberto, com um dedo enterrado no cu e apanhando na bunda. Safada, devassa, puta… os piores adjetivos brotavam na sua mente a deixando cada vez mais excitada. Isadora gozou apertando seu marido contra si em um forte abraço. Ao ouvir os gemidos altos e manhosos de sua esposa, Roberto gozou com ela, apertando a bunda dela e empurrando ainda mais o dedo.
Fazia tempo que não transavam, principalmente com orgasmos tão intensos. O gozo conjunto manteve os dois mais unidos, com a troca de carinhos continuando após o orgasmo. A saia curta de Isadora e os tapas de Roberto eram estranhas novidades naquele momento, apesar de serem os ingredientes perfeitos daquele momento.
9 notes · View notes
contosobscenos · 2 months
Text
Revolução 03 — A primeira mulher
Poucos dias depois do ensaio, Vanessa recebeu de Gabriela todas as fotos, editadas para serem publicadas na internet. Além disso, a fotógrafa escreveu um longo e-mail com dicas e recomendações para ela entrar nesse mundo novo. Ensinou, não apenas em quais plataformas ela poderia se inscrever e onde fazer propaganda para atrair seguidores. Explicou sobre periodicidade de publicações e deu dicas de como tirar suas próprias fotos do celular para alternar com as publicações do ensaio.
O longo tutorial ajudou Vanessa criar sua página e publicar as primeiras fotos. Seguindo recomendação da fotógrafa, deixou a sequência de masturbação para postar depois. Postou também fotos próprias, seja de blusa e calcinha, como costuma ficar à noite, mas também de lingeries e camisolas. A sessão de masturbação noturna virou a sessão de fotos.
As reações do público foram imediatas. Diversos perfis aceitaram assinar a página de Vanessa para ver suas fotos. Os primeiros comentários foram elogiosos, porém outros soavam bem estranhos. A chamavam de “vadia”, “piranha”, mas também de “gostosa” e “delícia”. Nunca aceitaria ser chamada assim por estranhos, mas, segundo Gabriela, era algo normal, porque eles se escondiam no anonimato para expressar como queriam. — é muito provável que só escreveram aquilo porque acabaram de bater uma punheta para você — disse ela. 
Como os comentários mais exaltados eram minoria, Vanessa os ignorou. Porém, a ideia de se masturbarem olhando suas fotos mexeu com seu ego. Decidiu fazer uma enquete, perguntando se seus novos seguidores se masturbavam com suas fotos. A abundância de respostas “sim” a surpreendeu. 
Mal começou sua carreira de criadora de conteúdo e Vanessa se sentia desejada por seus seguidores e protegida pelo anonimato. Tinha a certeza de ninguém daquela cidade assinar aquele serviço e mesmo se alguém fizesse, não a reconheceriam por suas fotos sem rosto. Sua autoestima melhorava, incentivando-a a ir mais além. Comprou lingeries novas, mais ousadas. Camisolas curtas e transparentes e novos brinquedos sexuais. Começou a fazer vídeos se masturbando com seus novos vibradores e tirava fotos com  plugs anais, explorando um pouco mais sua curiosidade. O crescente número de seguidores pedia mais.
Vanessa também queria mais e se matriculou em uma academia. Estava disposta a melhorar seu físico e deixar seu corpo ainda mais bonito. Para isso, contava com a ajudante Andréia, sua professora. Negra, com os cabelos trançados, tinha o nariz achatado e os lábios grossos e um corpo escultural. Ninguém dizia que aquela mulher tinha quarenta e nove anos, sendo uma inspiração para Vanessa.
Andréia era uma professora exigente, mesmo tendo um jeito doce. Tratava os alunos carinhosamente, mas sempre era exigente não deixando os alunos interromperem suas sequências, exceto se estivessem extremamente exaustos. Era admirada por todos, não só pelo carisma quanto pela beleza. Era casada com Jeferson, outro professor. Negro, com o cabelo raspado, tinha o corpo musculoso. Apesar do cabelo curto, ostentava uma barba farta. Sua voz grave fazia os alunos trabalharem a base do susto com seus gritos “motivadores”. Mesmo assim, era um homem simpático e assim como sua mulher, admirado na academia. Os eram vistos como um casal perfeito, despertando inveja em todos, principalmente em Vanessa.
Sua entrada na academia foi menos complicada do que o esperado. Apesar das dores musculares dos primeiros dias, ser treinada por Andréia, e às vezes por Jefferson, tornava a jornada de exercícios mais agradável. Sua rotina de trabalho deixava livre apenas os horários noturnos, quando a academia estava praticamente vazia. Com as primeiras semanas, podia sentir seu corpo mais rígido. Se olhava no espelho com mais confiança e ousava mais nas fotos. Foi quando os seguidores pediram diferentes cenários para as fotos.
Com um público interessado, achou uma boa ideia variar de ambiente e considerou propor isso a Gabriela em um eventual segundo ensaio. Por enquanto, tinha suas próprias ideias para tirar fotos sozinha. 
A academia de Vanessa funcionava até altas horas, sendo perfeito para ela frequentar. Além de se adequar ao seu horário, o lugar ficava deserto nesse momento da noite, permitindo a ela monopolizar praticamente os professores, sobretudo Andréia. Com a academia inteira só para si, não era difícil se sentir à vontade naquele espaço e trocou as calças legging por shorts cada vez mais curtos. Ao final de um treino, Vanessa se dirigiu ao enorme espelho no fundo da academia. Subiu a barra da longa blusa apenas na parte de trás, exibindo bumbum e se virou de costas para o espelho. Puxou o short para cima, tentando deixar a polpa a mostra e deu alguns cliques com o seu telefone até ser surpreendida por Andréia.
— Você está muito gata, Vanessa.
Acreditando estar sozinha aquele momento, Vanessa corou, mas Andréia não a deixou se sentir envergonhada.
— Nem faz essa cara, todo mundo tira foto da bunda aqui. Até alguns homens.
Vanessa riu.
— Tem que tirar fotos mesmo, acompanhar sua evolução. Já tinha o corpo bonito e agora deve estar se sentindo toda durinha, não é?
Vanessa assentiu com a cabeça.
— Isso é fruto do seu trabalho duro. Isso é motivo de orgulho, tem mais é que tirar fotos desse rabão.
O jeito de Andréia falar deixava Vanessa mais calma. A professora, que vestia uma calça legging e um top brancos, em constaste com sua pele negra, tirou de dentro do top o próprio celular e se aproximou de Vanessa.
— Vem cá, tira uma comigo.
Andréia encostava atrás de Vanessa. Inclinando o seu corpo para frente, impondo a sua aluna fazer o mesmo movimento. Segurando a cintura dela, puxou o corpo para si, mantendo as duas bem coladas. Vanessa sentia o calor do corpo de Andréia em suas costas e sua bunda, fez um movimento, quase involuntário, de se ajeitar, empurrando o quadril ainda mais para trás, pressionando-o contra o corpo de Andréia. Como resposta, a mão de sua professora apertou ainda mais sua cintura. As duas sorriram e tiraram algumas fotos.
— Arrasamos, querida! — disse Andréia ao mostrar a foto. O quadril da professora ficava ainda mais evidente naquela posição. Fora isso, ver como a professora a abraçou por trás, com os corpos bem junto e os rostos colados, provocou em Vanessa sensações inéditas em relação a mulheres. Tinha vontade de permanecer mais tempo com Andréia atrás de si.
Dali, Andréia seguiu para a administração e Vanessa foi para o vestiário. Assim que entrou, tirou a blusa e em seguida o top. Pelo espelho, olhou seus seios livres. Segurou-os e fez caras e bocas para o espelho. Pegou o celular e tirou algumas fotos. Virou se de costas e irou mais fotos do bumbum. Repetiu a pose feita com a professora anteriormente, empinando mais o quadril, pega por Andréia mais uma vez.
— Continua tirando fotos, Vanessa?
Vanessa se assusta mais uma vez, cobrindo os seios, coo se sua professora não estivesse se despindo na sua frente. Andréia entrou no vestiário já tirando o top e depois a calça, ficando apenas de calcinha. Vanessa logo se deu conta de não fazer sentido esconder o corpo no vestiário.
— Pode continuar, viu. Finja que não estou aqui.
Enquanto Andréia arrumava suas roupas, Vanessa tirava mais fotos, mas logo percebeu pelo espelho os olhares da professora voltados para o seu corpo.
— O que foi?
Andréia mordeu os lábios.
— Por que não tira uma de calcinha? O marido adorará.
— Acabei de me divorciar.
— Melhor ainda, você pode mandar para quem quiser.
Vanessa riu do argumento, dando a Andréia a liberdade de se aproximar por trás dela e segurar a cintura do seu short.
— Posso tirar?
— Pode.
O pedido, sussurrado no ouvido de Vanessa, era impossível de negar. Nunca se interessou por mulheres antes, mas sentia algo diferente quando sua professora se aproximava. Ela tinha um jeito próprio e muito carinhoso e levantar o ego de suas alunas, sendo assim uma mulher muito querida. O momento anterior entre as duas foi prazeroso e mais uma vez surgia uma oportunidade de permitir mais intimidade entre elas. Andréia se ajoelha atrás dela, puxando seu short para baixo. Após tirá-lo, se levantou, deslizando as mãos pelas suas pernas até o seu bumbum, onde manteve a mão apertando as fartas carnes e ajustando a calcinha. O exagero de toques fazia o coração de Vanessa disparar, sem saber o que aquela mulher faria. Se sentia indefesa, sem saber as intenções daquela mulher, mas não queria sair dali.
Com Andréia tão próxima, Vanessa esperava alguma coisa acontecendo a qualquer momento, mas ela se afastou. — Vai, tira sua foto — disse ela. Vanessa já havia esquecido do motivo pelo qual seu short foi tirado e se fotografou usando apenas uma calcinha preta. Olhando para a professora pelo espelho, viu que ela também a fotografava. Vanessa ficou confusa, sem saber se aquilo era uma boa ideia, mas Andréia se aproximou para convencê-la.
— Olha o corpão que você tem. — Disse Andréia, entusiasmada
— Obrigada, mas você vai apagar essa foto, não vai?
— Se você pedir, eu apago, mas eu queria ela para mim.
— Por quê?
Andréia abriu um sorriso malicioso, capaz de fazer a umidade brotar entre as pernas de Vanessa.
— Eu só quero. Deixa eu ficar com ela? Prometo não mostrar para ninguém.
Vanessa ainda não conseguia se decidir. Tinha tanto trabalho para manter o anonimato com suas fotos que não queria deixar escapar uma foto dela por outra pessoa.
— Deixo você tirar uma minha.
O desejo de Andréia em ter uma foto era tão evidente em seu rosto a ponto de Vanessa se sentir tentada a ceder. Não entendia a vontade de sua professora e menos ainda sua própria inclinação a ceder, mas todo aquele clima íntimo entre elas era prazerosa demais parar ser contado com uma negativa. 
— Tudo bem.
— Obrigada, linda. Me diz que pose eu faço.
Vanessa apontava para uma parede vazia e Andréia ia para lá. Depois mudava de ideia, pedindo para ela ir em outra direção. Ficava em constante dúvida sem saber o que pedir.
— Amor, escolhe uma pose para mim. Faço o que você quiser.
Vanessa tinha na sua frente Andréia, uma mulher belíssima, vestindo apenas uma calcinha branca, se colocando à sua disposição. Podia pedir a ela qualquer coisa. Com tantas possibilidades, se sentiu sem jeito de pedir algo inadequado. Sua professora, porém, a lembrou de ter lhe dado poder sobre ela. Vanessa então se deu conta de nunca ter tido essa sensação e se lembrou de Gabriela e sua forma curiosa de dirigir modelos.
— Vanessa, você quer fotografar a minha bunda, não quer?
Vanessa sorriu. Andréia se pôs contra a parede, empinando o quadril.
— Assim não. Quero mais do que só a bunda. Vai para a pia e se apoie em frente ao espelho.
Andréia obedeceu. Apoiada na bancada, jogou quadril para trás e focou seu olhar em Vanessa, através do reflexo do espelho. Vanessa tirou a foto.
— Deixo você tirar outra.
Vanessa ficou pensativa, mas logo se aproximou de Andréia e colocou a mão em sua bunda e fotografou a própria mão apalpando sua professora. Andréia sorriu. Vanessa tirou uma foto, mas não satisfeita, abaixou a calcinha dela e segurou suas tranças. Com um puxão, fez Andréia virar o  rosto para frente, para o espelho. Vanessa se fotografou junto a Andréia, com sua professora mordendo os lábios em uma expressão lasciva.
Ao terminar as fotos, Vanessa as mostrou a Andréia.
— Olha aí o seu corpão.
— Ficou linda, deixa eu ver as outras.
Vanessa passa uma foto.
— Sua mão na minha bunda.
— Quis explorar os contraste das cores de pele.
— Você quis tirar uma casquinha, isso sim.
As duas riram.
— Você também tirou de mim.
Andréia passou para a última foto.
— Amei essa. Você me dominando.
— Tive medo de que não gostasse.
— Adorei! Nunca fui dominada assim.
— Assim?
Andréia morde os lábios.
— Por uma mulher…
Um silêncio se fez por alguns segundos com as duas sem saber o que dizer. Até Vanessa tomar a iniciativa.
— Como foi a sensação?
— Gostosa, do jeito que eu imaginava.
— Imaginava, é?
— Tenho lá minhas fantasias. Nunca pensou nisso?
— Não, nunca passou pela minha cabeça, até você tirar meu short.
— Tem mais uma peça de roupa para eu tirar. Se você quiser.
— Eu quero, tira a minha calcinha!
Andréia aproximou-me mais de Vanessa. A troca constante de olhares atraía as duas até o primeiro toque dos lábios. Lentamente experimentavam macies e o gosto da outra e aos poucos as línguas tomam parte de um beijo lascivo. Os corpos se aproximam mais, com os seios se esfregando entre si e as mãos buscando a maciez dos quadris. Se beijaram por um longo tempo, como se o gosto delas fosse viciante.
Andréia se ajoelhou e tirou a calcinha de Vanessa e a conduziu a se sentar sobre a pia. Continuou ajoelhada e fez sua aluna abrir as pernas e mergulhou os lábios grossos entre elas. Vanessa arqueou sobre a pia, gemendo com a sensação de nunca ter sido chupada daquela forma. A boca grossa e macia de Andréia se esfregava em seus lábios, proporcionando uma sensação incrível. Andréia ficou ali, chupando sua boceta ajoelhada, com o tempo aprendeu os movimentos certos para arrancar os maiores gemidos de Vanessa, até ela gritar mais alto, fechando as pernas em sua cabeça, mesmo assim puxando ela como se quiser enfiá-la dentro de si.
Quando as coxas de Vanessa a libertaram, Andréia se levantou e abraçou em um beijo ainda mais intenso do que o anterior. Vanessa a envolveu com as pernas e permaneceu assim por longos minutos.
Vanessa levou Andréia para o chuveiro, ligou-o e voltou a beijá-la. Com a água caindo sobre seus corpos, Vanessa masturbou sua professora, abraçando-a por trás, com a mão entre suas pernas. Andréia se apoiava na parede, rebolando seu corpo para se esfregar em Vanessa. A mão balançava em seu grelo, acelerando cada vez mais até o gozo explodir de dentro de si. Segurou a mão de Vanessa entre suas pernas e as fechou, enquanto gemia descontrolada.
As duas continuaram dividindo o chuveiro, tomando banho juntas. Na saída da academia, Vanessa ofereceu carona a Andréia, mas ela negou, lembrando voltar com o marido. Vanessa viu os dois caminhando juntos, tomada por uma sensação de culpa, por estar possivelmente atrapalhando o casamento alheio. Justamente, o “casal perfeito”.
9 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
O Departamento de Fantasias Secretas - 07 — O plano de Sandra
NA SALA OCULTA
— Essa doutora ajudou em alguma coisa? — perguntou Denise
— Ele receitou coisas básicas para melhorar a qualidade de vida dele, mas leva tempo para ter resultado. — Respondeu Sandra.
— Essa médica é boa mesmo? Não vi nada de mais nisso aí.
— Eu a conheço, ela é ótima médica.
— É aquela médica com quem você saiu no mês passado?
Sandra assentiu, sem esconder o sorriso. Amanda e a outra mulher riem.
ROBERTO
A consulta com Íris deu a Roberto a missão de melhorar sua qualidade de vida. Amanda assumiu para si o controle da alimentação de seu namorado. Desde então Roberto almoça sempre acompanhado dela, sendo obrigado a comer segundo as escolhas dela. Havia um foco em reduzir justamente os alimentos preferidos dele. Comer se tornou uma certa tortura para Roberto, mas não conseguia dizer não para Amanda.
Ainda restava a questão da atividade física. Os três conversavam na copa como iriam fazer. A primeira ideia foi Roberto se matricular em uma academia, algo não bem aceito por ele. Sandra então sugeriu praticar corrida antes do expediente. A empresa disponibilizava banheiros com chuveiros, sendo possível tomar banho depois dos exercícios. A ideia era inclusive praticarem juntos. Amanda tinha receios desse plano não dar certo, principalmente por nenhum dos três ter experiência com corridas. Foi quando Sandra disse conhecer alguém.
Algumas horas mais cedo, quando ainda não havia ninguém trabalhando, a porta do escritório se abre e por ela passa alguém incomum para os trabalhadores daquela empresa. Uma mulher ruiva, vestindo um short e um top, completamente suada, caminhava pelos corredores até o banheiro. Além do banheiro feminino, havia mais dois à parte, com chuveiros, perfeitos para quem fazia exercícios antes de ir trabalhar. Com dificuldade, tirou as roupas suadas, revelando seu corpo. As sardas lhe davam um charme, se espalhando do rosto ao busto. Seus hábitos saudáveis lhe deram um corpo atlético, com abdômen definido e pernas e quadris musculosos.
Ao abrir o chuveiro, pula para trás nas primeiras gotas de água fria. Rebeca nunca se lembra do chuveiro alto demais para mudar a chave de aquecimento, se assustando sempre. Com um pouco de paciência, suportou o arrepio ao entrar embaixo da água gelada, enxaguando todo o seu corpo. Havia chegado cedo, podendo aproveitar o tempo e tomar seu banho com calma. Assim, ensaboou seu corpo lentamente, permitindo espaço para lembranças libidinosas.
Quando ouviu uma colega da sala ao lado comentar sobre seu “namorado” escritor, Rebeca se permitiu dar vazão a curiosidade e descobriu um mondo novo nas narrativas eróticas. Era possível para ela se satisfazer sozinha, bastando apenas uma narrativa bem escrita. O tal namorado era bom naquilo, deixando Rebeca satisfeita em todas as noites. Ensaboar certas partes do seu corpo atiçaram suas lembranças do texto lido na noite anterior. Quando se deu conta, apenas o clitóris era ensaboado, pois o prazer em deslizar suas mãos por ele era imenso. Deixando o sabonete de lado, alisou todo o seu corpo, sobretudo entre as pernas. Ao se ver, do box, no espelho, sorri sapeca ao admirar o próprio corpo praticar aquela travessura. 
A ruiva encostou o rosto no vidro do box, empinando seu quadril, se exibindo para ela mesma. A mão desliza pelo bumbum, escorregando entre as nádegas. Os lábios são mordidos e os olhos fechados quando sente o dedo escorregar para dentro. Abre os olhos e se olha no espelho com a mão colada na bunda, enfiando um dedo no cu. Enfia mais outro e geme. A outra mão voltar a brincar com seu clitóris enquanto se lembra da história lida entre os lençóis na noite anterior. Uma mulher dando o cu, oferecendo seu corpo para ser penetrado e recebendo o desejo daquele homem em estocadas firmes. Rebeca se esforçou para socar os dedos em si o mais intensamente possível. Para aquela posição era difícil, mas olhar a si própria levando no cu e os dedos incessantes no grelo garantiram seu gozo. Com o andar inteiro vazio, podia gemer à vontade.
A masturbação durante o banho na empresa se tornou um ritual para Rebeca. Assim como os exercícios físicos, ajudavam ainda mais a levantar seu ânimo para as tarefas do dia a dia, que eram muitas. Começava com energia extra, mas ao longo do dia isso se esgotava. Em certa hora do dia, a abundância de tarefas era intimidadora. Rebeca procrastinou abrindo sites e redes sociais para se distrair, como se quisesse fugir do trabalho, mas logo vinha a culpa e ela voltava a ficar parada. Em meio a esse ciclo, se lembrava dos textos lidos e a excitação voltava. Momentos assim eram ainda mais complicados, pois nenhuma distração conseguia satisfazê-la. Precisava gozar e não sabia se uma escapada no banheiro era possível. Os pensamentos libidinosos inundaram sua mente e seu corpo reagia esfregando as coxas discretamente. Perdida em seus pensamentos, se assustou quando uma colega a chamou.
Elas não se conheciam, mas Rebeca sabia quem ela era. Sandra era uma mulher extremamente simpática e sociável, conhecida por todos. Inclusive, soube pelos comentários dela, ditos para todos da empresa ouvirem, do tal autor dos textos que acompanham suas noites.  Para ela, era estranho ser reconhecida por ela. Mais incomum era o seu pedido, pois queria companhia para ela e os amigos para correr antes do expediente. Rebeca não entendia como Sandra sabia dos seus hábitos de corrida se elas nunca se falaram, mas não negou o favor. Fora pega de surpresa e respondeu sem pensar. Talvez, seduzida pela simpatia de Sandra e sua personalidade extrovertida. Seria bom ter uma amiga nova com os mesmos gostos para contos eróticos.
No dia seguinte, lá estava ela, com seu short e seu top, esperando Sandra e seus amigos. Quando chegaram, reconheceu Amanda, e seu característico sorriso. Roberto ela conhecia de vista, pois estava na empresa há mais tempo, mas nunca haviam conversado antes. Sandra usava um short legging e um top pretos. Amanda vestia uma calça legging e uma blusa por cima do top e Roberto trajava um camisa e um short. Sandra, foi a mais animada ao cumprimentá-la, se derretendo em elogios ao vê-la naqueles trajes. — quero ter essa bunda! — elogiava Sandra.
Elogios como esse a deixam envaidecida. Apesar disso, geram um certo constrangimento quando sua bunda vira o centro das atenções, sobretudo por rapaz com quem ela mal conversa. Mesmo ele olhando com discrição, ela percebe.
Rebeca orientou os três a se alongarem antes da corrida. Ensinou os movimentos e as posições. Percebeu em Roberto uma dificuldade nos alongamentos, apesar do esforço real dele em se esticar. Foi Sandra, por outro lado, quem requisitou ajuda ao tempo todo. Pedia para Rebeca olhar se fazia direito a cada movimento. Amanda observava tudo aquilo com desconfiança. A ideia dos exercícios era para Roberto, mas por algum motivo sua amiga, fazia tudo girar em torno dela.
A corrida começou com Rebeca conduzindo o grupo em uma velocidade lenta. Apesar de gostar da ideia do exercício em grupo, sabia precisar reduzir seu ritmo para não desestimular seus colegas logo na primeira vez. Com alguns quilômetros percorridos, Roberto e Amanda eram a expressão do cansaço, mas se esforçavam para continuar. Sandra, sempre ela, reclamava constantemente do esforço exigido na corrida. Cabia a Rebeca animar a amiga, incentivando-a a se esforçar mais e dar tudo de si. 
Roberto só pensavam em acabar logo aquela corrida e poder descasar, mas Amanda desconfiava se Sandra estava mesmo tão cansada quanto dizia ou se havia outro interesse por trás daquele comportamento.
O exercício terminou e os três estavam exaustos e extremamente suados. De volta ao escritório, se dirigiram para os banheiros com chuveiro. Como havia dois, Roberto se dirigiu a um e Rebeca a outro e as outras duas esperavam do lado de fora. Amanda olhava para Sandra e percebia a forma que ela olhava para o banheiro onde estava Rebeca. Estava impaciente, cruzando e descruzando os braços como se procurasse algum motivo para entrar. Sem dizer nada, pegou a amiga pelo braço e abriu a porta.
Rebeca tirava o top quando se assustou com a porta abrindo. — desculpa, mas a gente está pingando de suor lá fora. Queria pelo menos tirar essa roupa — disse Amanda para justificar. Amanda tirava a camisa e notava o olhar indiscreto de Sandra para a ruiva, tirando o seu short.
— Rebeca, minha calça está ruim de tirar, me ajuda? — disse Amanda, enquanto se esforçava para tirar a legging colada ao corpo pelo suor.
A ruiva prontamente ajudou, se ajoelhando atrás da preta e abaixando sua calça. Amanda olhava para Sandra, com um sorriso provocativo, enquanto empinava seu quadril para facilitar a sua calça de sair. A peça desceu com a calcinha, deixando a nua de uma vez.
— Obrigada. Acho que ela também precisa de ajuda.
Sandra não esperava por essa “ajuda”. O coração disparou quando Rebeca se colocou atrás dela e suspendeu seu top. A roupa estava realmente colada, exigindo um certo esforço. Rebeca era forte, puxando a roupa com certa brutalidade, fazendo Sandra sacudir e se desequilibrar quando a roupa finalmente sai. Quando Rebeca a segura pela cintura, Sandra se arrepia, segurando a mão dela, enquanto agradece. 
Rebeca, por conta própria, se ajoelha atrás de Sandra e a ajuda com a calça. A peça, com a calcinha, deslizam mais fácil dessa vez. Sandra olhava para o lado e via Amanda, nua, mordendo os lábios para a cena dela sendo despida.
— Rebeca, ela fala de você, mas tem a bunda linda também — disse Amanda ao chamar a atenção para as curvas da amiga.
— Verdade! Sandra, você tem a bunda linda.
— Olha como é boa de apertar.
Amanda provoca apalpando o bumbum de Sandra. Rebeca entra na brincadeira e aperta também. Sandra podia sentira a inocência de Rebeca e a malícia de Amanda pelos toques, pois enquanto a ruiva apalpava timidamente, a preta parecia querer um pedaço.
— É boa de bater também — disse Amanda antes de dar um tapa. Sandra reagiu com um grito enquanto quase que inconscientemente empinava o seu bumbum — Pode bater que ela gosta — continuou provocando.
— Quem não gosta, não é? — Respondeu Rebeca para em seguida dar um tapa um pouco mais forte. As três riram das brincadeiras, mas Sandra já se sentia excitada. Enquanto Rebeca se dirigia ao boxa, Sandra deslizou o dedo na boceta e mostrou os dedos melados a Amanda, que abriu a boca numa expressão de surpresa.
Quando Rebeca abriu o chuveiro, a água gelada caiu, a assustando mais uma vez. O grito chamou a atenção das duas e Amanda entrou no boxe demonstrando preocupação. 
— É só a água fria, sempre me assusta.
— Não tem como mudar para água quente?
— Tem, mas ele é muito alto para eu alcançar.
Amanda não pensou duas vezes e chamou Sandra para entrar no box, sob pretexto dela ser mais alta, embora diferença de altura fosse irrisória. Com as três no box o espaço ficava mais apertado. Sandra tem uma ideia e sai do box e volta com um tênis. Ela se estica, se apoiando no ombro de Rebeca, quanto Amanda as observava, de frente para ela. A ruiva tinha seu corpo espremido entre as duas, com Sandra esfregando os peitos em suas costas enquanto se esticava para alcançar o chuveiro. Seus próprios seios roçavam-nos de Amanda. Os olhares trocados entre elas não disfarçavam a sensação gostosa dos corpos colados.
Com muito esforço, Sandra conseguiu e Amanda liga o chuveiro imediatamente, antes de qualquer uma cogitar deixar Rebeca tomar seu banho sozinha. Enquanto a ruiva agradecia a água quente, Amanda pegava o sabonete para esfregar o seu corpo.
— Vai me dar banho agora? — brincou Rebeca
— É um agradecimento — respondeu Amanda, olhando-a nos olhos.
Amanda ensaboou os braços e os ombros, subiu ao pescoço e depois o rosto, massageando suas bochechas. Desceu para os seios, passando o sabonete neles e depois dando para Sandra ensaboar as costas. Mesmo assim, seguiu com a massagem nos seios, apertando-os levemente e dando suaves beliscões nos mamilos.
Sandra ensaboava suas costas, descendo até o bumbum. Passou o sabonete entre as nádegas e o devolveu a Amanda. A mão seguia esfregando a bunda, deslizando no meio dela.
— Gente, não precisa me lavar tão bem assim. — disse Rebeca.
— Você quer que a gente pare? — perguntou Amanda ao deslizar o sabonete por entre suas pernas.
Rebeca faz uma pausa — não — respondeu enquanto abria mais as pernas, dando mais acesso à Amanda. Com a mão dela deslizando pelo seu grelo, os primeiro gemidos brotaram. Amanda a beijou na boca. 
A água quente caía sobre as três. Rebeca era beijada por Amanda e tinha Sandra por trás, apalpando seu seio. As duas lhe tocavam, pela frente e por trás. Após o beijo de Amanda, virou o rosto para ser beijada por Sandra enquanto sentia os dedos dela roçando em suas pregas.
— Pode enfiar — disse Rebeca, com a voz manhosa, empinando o quadril — enfia no meu cuzinho.
Rebeca recebeu os dedos de Sandra no cu e Amanda a penetrou junto. Era masturbada e beijada pelas duas simultaneamente até explodir em um delicioso orgasmo, gemendo descontrolada.
A ruiva beijou as duas intensamente e se ajoelhou na frente de Amanda, pondo a perna dela sobre seu ombro. Abocanhou sua boceta, chupando-a com desejo. A preta se contorcia em sua boca enquanto Sandra a beijava. Amanda gozou na boca de Rebeca.
Na vez de Sandra, Rebeca também se ajoelhou em sua frente e a chupou. Amanda a abraçou por trás, apertado seus seios e mordicando seu pescoço. Ela desceu, distribuindo beijos pelas costas até o bumbum. Suas mãos o abriram e a língua alcançou as pregas.
Com Rebeca lhe chupando boceta, e Amanda explorando seu cu, Sandra se apoiava nos limites do box para não cair, enquanto gemia desesperada ao ser chupada pelas duas simultaneamente. Receba estivava a mão ao seu seio e apertava suas coxas. Amanda apertava e batia em sua bunda. Sandra gozou, gemendo alto enquanto dava um leve rebolado no rosto de suas amigas.
No outro banheiro, Roberto gozava no box, ouvindo tudo.
7 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
O Departamento de Fantasias Secretas - 06 — A doutora
NA SALA OCULTA
— Então você curou o Roberto? — perguntou Denise
— Quem me dera, ele ainda não consegue fazer nada fora daqui.
— Vocês não transam em casa não? — Denise olhou para Amanda, que abaixou a cabeça.
— Ele foi nessa doutora, pelo menos?
ROBERTO
Um momento sentado na sala de espera era um momento perfeito para pegar seu caderno de anotações e começar a escrever, mas não era o lugar para isso. Nem mesmo se sentia à vontade para exercitar sua criatividade naquela sala. Roberto estava tenso. Não queria estar ali e só foi convencido após a insistência de Amanda. Era impossível negar algo a ela, principalmente depois da surpresa com Sandra. Aquele ménage o fez acordar para a vida mais uma vez, mas continuava com medo de fazer qualquer coisa fora daquela sala. Apesar dos receios e da má vontade, refletia no tamanho de sua sorte em ter Amanda consigo. Muito provavelmente qualquer outra mulher teria perdido a paciência com ele, sobretudo alguém tão especial como ela.
Uma vez lá, Roberto se despiu dos receios e abraçou a esperança. Imaginou como seria excelente ter uma vida normal com Amanda. A ideia de participações eventuais de Sandra provocavam sorrisos tímidos enquanto imaginava seu eventual futuro. Pensar nessas coisas o deixava um pouco mais tranquilo, pelo menos enquanto ele não fosse chamado.
Uma voz suave buscava impor um tom firme ao chamar o seu nome. O coração de Roberto acelera ao se levantar e dispara ao se deparar com a Doutora Íris. Os olhos azuis prendiam a sua atenção a ponto de quase não reparar em toda a beleza de seu rosto. Os cabelos longos e ondulados desciam sobre os ombros, cobrindo um dos seios para terminar na altura da cintura. Os seios, de tão fartos, tensionaram o tecido da camisa social, onde um discreto decote os revelava timidamente. A calça jeans apertada em seu corpo denunciava a sinuosidade de suas curvas. Apesar da beleza impressionante, Íris tinha uma expressão simpática, sem abrir mãos da seriedade, deixando Roberto um tanto intimidado.
De fato, deixar aquele rapaz tímido sem jeito não era difícil, mas esse misto de uma beleza impressionante com um olhar tão sério o acuava além do normal. Sentar-se de frente e encará-la era difícil. Mais ainda era explicar o seu caso. Íris era uma mulher impressionante, capaz de fazer a imaginação de Roberto imaginar mil fantasias para os seus textos onde ela e ele se envolveriam e mais cenas deliciosas. Entretanto, ali não era uma de suas fantasia e teve de respirar fundo antes de assumir a sua própria impotência. Se em suas fantasias ele impressionaria a Doutora, na realidade se despiu de todo o imaginário, assumindo para ela o seu lado mais frágil. Não apenas pela disfunção, mas também pela própria timidez. As palavras saiam de sua boca praticamente a força enquanto descrevia sua própria desgraça.
— Entendi. Preciso que tire as calças para examiná-lo.
Roberto sempre escreveu histórias protagonizadas por homens dominantes. O papel masculino sempre foi o da ação sobre mulheres submissas. O pedido da doutora, dito com naturalidade, soava como uma ordem para a qual ele não estava preparado. Ficou inerte em sua cadeira, congelado pela ideia de tirar a sua roupa na frente de uma mulher desconhecida, cujo olhar parecia julgá-lo o tempo todo. Quando as sobrancelhas dela subiram, indicando sua impaciência, tirando Roberto de sua letargia.
Em qualquer um de seus textos, estar nu com uma mulher incrível daquelas, ajoelhada na sua frente, significa incontáveis linhas de textos detalhando o melhor sexo oral de sua vida. Na realidade, foi o oposto. Íris segurava e tocava seu pênis com uma luva e o olhava de toas as direções. Aqueles olhos investigavam seu corpo com profundidade, dando a Roberto a impressão de estar vendo algo errado a cada mudança de expressão. Expressões, inclusive sempre sérias. Ao invés de uma situação excitante, Roberto tinha a impressão de ter seu pênis encolhendo de tão constrangido. Seu rosto queimava de tanta vergonha.
Com o fim do exame físico, Roberto vestiu sua calça o mais rápido possível e voltou a se sentar de frente para Íris. O olhar sério da doutora parecia julgá-lo o tempo todo, provocando nele um desejo desesperado por sair dali. A doutora, porém, estava longe de terminar a consulta, fazendo uma série de perguntas. Roberto nem percebeu, mas nessa longa conversa, ele foi verdadeiramente despido, falando sobre seu dia a dia, sua dieta, seus hábitos, seu relacionamento com Amanda, sobre sua frustração em não conseguir atender às expectativas dela. Roberto chegou ao ponto de, no final da consulta, estar falando sobre seu peculiar passatempo de escrever contos eróticos. Uma sobrancelha dela subiu mais uma vez, na segunda alteração de expressão durante toda a consulta. Roberto se arrependeu de ter se sentido a vontade de falar tanto, com a certeza de estar sendo julgado. Ao ver a expressão dela, se sentiu péssimo consigo mesmo. Como se tivesse algo de muito errado com ele, bem além da disfunção erétil. Ele não era normal, e por isso era tão sozinho. Foram poucas, mas as lágrimas caíram na frente da doutora.
Para um homem tão tímido, Roberto poucas vezes passou tanto tempo conversando com uma mulher, e pior, se abrindo totalmente. Chorar na frente de Íris era humilhante, porém libertador. Sentia-se como se tivesse descarregado um peso de suas costas. A doutora lhe deu um lenço para enxugar as lágrimas, prometendo resolver o seu problema, em um gesto empático. Aquilo o confortou um pouco. Saiu da consulta carregando um pouco de esperança e uma lista de exames para fazer. Enquanto voltada do consultório, sua mente criativa se agitava. O jeito sisudo de Íris diferia de todas as personagens já escritas por ele até então, sendo irresistível a ideia de ela inspirar personagens em seus escritos eróticos.
Todos os exames foram feitos e lá estava ele uma semana depois Íris usava um vestido comprido até os joelhos, cinza, justo o bastante para dar a Roberto um vislumbre de suas curvas. O decote era generoso dessa vez. Apesar de ele estar preparado para mais uma consulta tensa, a doutora tinha o semblante mais leve, inclusive recebendo-o com um discreto sorriso. Foi mais uma longa conversa, mas desta vez, foi Íris quem praticamente falou o tempo todo. Leu os exames, explicando para ele o que cada resultado significava. Foi praticamente uma palestra onde Íris relacionava sua saúde física com seu desempenho sexual. Orientou-o a melhorar sua qualidade de vida, com práticas de exercícios e melhorar a alimentação, mas também chamou a atenção para questões peculiares.
— Me preocupa um pouco tudo o que envolve ter relações com sua namorada apenas naquela sala. Isso, aliado ao seu hábito de escrever contos, pode indicar um componente psicológico forte. Essas recomendações não servem apenas para sua vida sexual, mas para tudo, inclusive para ter uma qualidade de vida melhor na velhice. Mesmo assim, se seu desempenho sexual não melhorar, precisaremos fazer um acompanhamento psicológico.
A decepção no rosto de Roberto era visível. A ideia de ter de parar de escrever o deixou nervoso, pois a escrita já se tornara parte de si.
— Não estou dizendo para parar de escrever, só um psicólogo pode emitir uma opinião sobre isso. Só estou dizendo que pode ser necessário o acompanhamento de outra área.
Roberto respirou, aliviado.
— Aliás, você escreve muito bem. Seria uma pena, se parasse.
Dessa vez foi a vez do paciente subir as sobrancelhas. Se perguntou se ela teria lido seus últimos textos publicados.
— Quando disse escrever contos, fiquei curiosa. Depois a Sandra me falou ter me indicado para você. Sabe como é a Sandra, não é? Enfim, eu li alguns e achei você bem talentoso. Não sei se está se dedicando demais a isso, ou se sua escrita reflete alguma questão pessoal, apenas acho que, na hipótese de precisar de ajuda psicológica, seu hábito de escrever será observado. Eu, pessoalmente, gostaria de continuar lendo seus textos.
Se no início da consulta, íris tinha um sorriso tímido, nesse momento ela tinha um sorriso aberto, fácil, principalmente quando citou Sandra. Parecia oura mulher, ao elogiar seus textos e forma de criar cenas excitantes e sua capacidade de retratar a independência e atitudes femininas, mesmo com cenas de submissão. Roberto saiu da consulta feliz, esperançoso. Assim que retornou ao trabalho, conversou com Amanda e Sandra. Amanda decidiu tomar conta de sua alimentação, obrigando-o a almoçar com ela todos os dias. Sandra disse ter ideias para ajudá-lo a se exercitar, com um sorriso cheio de más intenções no rosto.
Com a saída de Roberto do consultório, Íris consultou sua agenda para ter certeza de ter uma hora livre. Interfonou para a secretária, dizendo estar ocupada na próxima hora. Andou pelo consultório fechando as cortinas e apagou a luz. Antes de se sentar, pegou o celular e acessou o site onde Roberto publicava seus textos. Olhava a tela, balançando o rosto negativamente enquanto sorria maliciosamente. Se perguntava se aquele texto, sobre uma médica seduzindo seu paciente, era uma provocação proposital ou uma inocente expressão de suas fantasias. Cada vez que ela lia aquele texto, imaginava uma resposta diferente a essa pergunta e cada uma delas enchia o texto de sentidos novos.
Subiu o vestido até a cintura e se sentou em sua cadeira. O assento reclinou, e seus pés deixaram os sapatos para repousar em cima da mesa. Tirou os braços das alças dos vestido e o desceu, expondo seus fartos seios e em seguida se desfez do sutiã. Olhava fixamente a tela do celular enquanto massageava seus seios. Lia uma curta história onde uma médica seduzia seu paciente. A atitude totalmente proibida e antiética mexeu com suas fantasias. Era inadmissível para uma profissional fazer isso, mas justamente o proibido a instigava, como se pudesse fugir da realidade dura onde seu comportamento profissional era amarrado a regras rígidas. Se sentia livre, travessa, indecente.
Jogou o celular na mesa, pois já lera aquele texto tantas vezes a ponto de decorá-lo. Enfiou dois dedos na boca, e fechou os olhos, se lembrando da descrição de como os lábios da personagem sentia cada veia grossa da rola ao entrar em sua boca em um delicioso vai e vem. Com a outra mão, massageava o seio, lembrando-se de Roberto perdendo seu olhar no decote várias vezes. As coxas se esfregavam sobre a mesa, denunciando a sensação deliciosa brotada entre elas.
Íris tirou a calcinha.
Deu um leve gemido ao sentir o grelo duro resistir ao toque dos dedos. Se a imaginação de fazer sexo com um paciente era uma fantasia de transgressão, a masturbação no trabalho era a própria realização dela. Íris tirou o vestido, e assim como o sutiã e a calcinha, o jogou em qualquer lugar naquele consultório. Seus gemidos eram discretos, assim como seu rebolado enquanto se masturbava. Seus dedos melaram e ela os lambia, imaginando uma rola lubrificada do tesão de um homem por ela. Os dedos voltaram a penetrá-la em um ritmo acelerado, enquanto outros dançavam com seu clitóris até seu corpo inteiro tremer naquela cadeira. As carícias ao próprio corpo continuavam, mas devagar. Gradualmente, Íris recuperou o fôlego e se deu conta da sua situação: nua em seu consultório. Sair da fantasia e retornar a realidade não a assustou, pelo contrário. Ainda havia muito tempo na janela em sua agenda e ela aproveitou-se disso para degustar a recém-descoberta liberdade. Desfilou nua pelo consultório e se masturbou mais vezes e em lugares e posições diferentes. Precisou de alguns orgasmos até conseguir tirar aquele texto da sua cabeça, achar suas roupas e se vestir.
Íris continuou seu dia normalmente, atendendo pacientes e esperando quando Roberto voltasse.
7 notes · View notes
contosobscenos · 4 months
Text
Entre livros e copos 01 — A aposta
Nunca diga nunca.
Nunca.
Sempre procurei novas sensações, novos gostos, novos cheiros, novos lugares.
Estudar, morar e estagiar em outra cidade é transcendental, a liberdade de poder fazer algo já é avassaladora. Talvez a maior diferença seja o meio: mudar de uma cidadezinha do interior para capital foi um desafio, tudo novo! E eu adoro isso, descobrir coisas.
É uma dessas descobertas que quero contar.
Numa abençoada sexta-feira de uma semana inteira conturbada e estressante, vou para aula do final do terceiro semestre de psicologia. A rotina é a mesma, corrida e atribulada, com ônibus e metrô apertado, um lanche engolido e uma blusinha qualquer colocada no lugar do uniforme, no banheiro ao lado da portaria do Bloco F, onde também escovo os dentes correndo e retoco o brilho labial.
Era a aula que eu mais gostava durante a semana. Professor Beto era um louco, aficionado por psicologia, apaixonado por gente, amante da vida. Tinha tanto amor pelo que fazia que todos se apaixonavam também. Tanto que ele lecionava no dia que todos queriam enforcar aula, mas era sempre uma sala lotada que encontrava.
Ao ir para sala, encontro algumas meninas na porta, incluindo a Angélica.
— Oi!
— Oi, Luísa! Betão não vem.
Perdi a graça na hora, final de semana não começou bem. Sim, considerava a aula dele o início.
— Por quê?
— Diz que precisou visitar a família. Vamos para a Bárbara, né? — Ela me pedia com carinha de gato de botas. Bárbara era dona do bar na esquina do Bloco C. Ela era… bárbara mesmo, loira natural, mãos delicadas, na faixa dos quarenta anos, com uma tatuagem na lateral do ombro esquerdo e olhar esverdeado cativante…
Eu não sei quantas vezes a Angélica a descreveu assim. Não que eu não concorde, mas ela dá descaradamente em cima dela, que descaradamente é educada e nada mais. Concordo com tudo e mais um pouco, mas nada digo, guardo para mim. Sei que a areia é premium e tenho uma simples carriolinha.
Sempre vamos lá comer alguma coisa ou jogar conversa fora, Angélica sempre puxa assunto, elogia alguma coisa do bar, questiona sobre alguma bobagem… e eu assisto. Ela é uma grande amiga, já dei alguns toques indiretos e diretos, mas ela simplesmente não desiste.
— Outra vez?
— Claro, o atendimento de lá é melhor que no Bar do Bruto.
— Atendimento?
— Claro, com uma loira linda, não tem para ninguém!
— Ok, vamos.
Dez minutos estávamos entrando no bar e indo para o balcão “porque as melhores mesas estavam ocupadas”. Como se a mulher que estava lavando copos na pia em frente aos banquinhos altos não interferisse em nada na escolha.
— Oi, Bárbara! Tudo bem? — Angélica perguntou sorridente antes de sentar.
— Oi, meninas, tudo sim e com vocês?
— Tudo ótimo! Final de semana começou mais cedo, professor faltou.
— Que pena. Não é esse que você gosta? — ela questiona me encarando.
Nesses monólogos entre Angélica-questionadora e Bárbara-dona-de-bar-educada eu acabava participando às vezes e numa delas ela tinha me questionado sobre alguma coisa de aula preferida. Enfim, nem lembrava direito, lembrava só que comentei que gostava muito do Beto e pelo jeito ela também lembrou.
— É sim.
— Pelo menos deu para gente passar aqui, não é miga? Porque senão não ia dar tempo.
— Uhum.
— Entendi. — ela responde colocando o último copo no escorredor — o que vão querer?
— O de sempre! — Angélica não mudava nunca o seu pedido, enquanto ela conversava alguma coisa com Bárbara, procurava alguma coisa que não pedi ainda. Novos gostos.
— Hoje recomendo abacaxi com morango Luísa. — Bárbara me percebeu olhar os sucos.
— Então esse suco e… o lanche n°8.
— Obrigada Bá — Angélica disse sorrindo de orelha a orelha e eu só… dei um sorriso amarelo. Assim ela foi para dentro da cozinha e Angélica babando.
— Que bunda linda.
Revirei os olhos, mesmo achando o comentário desnecessário, concordava com ela.
— Gélica… — toquei no cotovelo dela — miga.
Ela se vira com olhar bobo.
— Oi!
— Menos, né?
— Menos o quê?
Finjo limpar uma baba no canto da boca dela, ela tira minha mão correndo.
— Para ela não é educada com todos, já percebeu?
Ela endoidou? Esperava a continuação.
— Ela sorri quando vê a gente… de um jeito diferente, já percebi isso. E ela até sabe o que eu peço. Você que é doida e não se decide logo.
O garçom traz o nosso pedido e conversamos um pouco, logo a Angélica precisa ir embora, um tio passa para eles irem para o aniversário de uma prima.
— Juízo, amiga — ela me beija no rosto — cuida da Bárbara para mim.
— Está louca? Vou só pagar e já peço um Uber. Preciso descansar.
— Está bom, beijo gata.
Ela sai e eu procuro meu celular na bolsa.
Desligado.
Bateria está um negócio. Estava adiando a compra de um novo e estou percebendo que não dá para esperar mais. Procuro meu carregador portátil na bolsa.
— Perdida aí? — Vejo que Bárbara me encara, apoiada no balcão.
— Eu não…, mas — procuro mais um pouco — parece que meu carregador está.
— Deixa eu ver — ela toca minha mão, querendo ver meu celular — é da mesma marca que o meu, mas ele está no escritório lá, no fundo, vem cá, te empresto.
— Hum, obrigada.
Ela dá a volta no balcão, levantando a tampa para que eu possa passar e entrar no bar. Sigo-a passando pela cozinha, corredor com as laterais cheias de caixas de cervejas, bebidas e alimentos, até uma porta no final do corredor, que ela abre e mostra um escritório pequeno, com uma mesa com notebook e duas estantes. Percebo ter um sofá de dois lugares também. Tudo muito simples e organizado. O cheiro ali é bom também, mas não consigo identificar do que. Ela dá a volta, abrindo as gavetas.
— Não repara a bagunça, essa semana foi tensa… — ela fecha a primeira gaveta e abre a segunda — aqui. Só tem um probleminha — ela me olha desenrolando o fio — a tomada que você poderia usar lá na frente está com mau contato, é melhor deixar aqui um pouco.
— Ah… tudo bem, se não te atrapalhar.
— Magina — ela abre um sorriso… lindo! — Sem problema nenhum. Preciso atender que a Angela faltou hoje, por que não conversamos no balcão? Depois a gente vem pegar.
— Sim, obrigada.
Entrego meu celular para ela, que coloca no carregador e deixa na mesa, do lado do notebook. Podemos ouvir a ventania, sinal de chuva forte. Ela dá a volta enquanto espero na porta. Assim que ela apaga a luz, um trovão faz um barulho absurdamente alto e acabo recuando e chocando meu corpo no dela, que me segura pela cintura.
— Hey — sinto que ela não me soltou e ficou de frente comigo — tudo bem?
— Perdão! Trovões sempre me assustam — não iria contar o medo do combo chuva mais escuro que eu sentia desde pequena — perdão.
— Não tem problema nenhum — ela percebe que continua me segurando e me solta — tudo bem?
— Sim, só susto mesmo — sentia tremer um pouco.
Ela me encara e respira fundo.
— Vamos para lá, depois a gente volta.
— Uhum.
Fazemos o caminho inverso e volto para a cadeira onde estava sentada. Peço outro suco enquanto percebo que a chuva cai com força. Vejo o bar esvaziar em questão de minutos. Tanto pelo horário, bem próximo do fechamento, quanto da chuva. Vejo uma matéria interessante na TV durante alguns minutos e quando acaba estamos somente ela e eu no bar, pois a vejo fechando a porta da frente e sorri.
— Por hoje é só.
— Acabei te atrapalhando, né?
— Imagina, pensam que o dono é quem trabalha menos e é justamente o contrário — ela fala enquanto pega uma garrafa e dois copos pequenos e volta, sentando na cadeira ao lado da minha — me acompanha?
Ela mostra a garrafa e leio “Tennesse Fire”.
— Eu… sou fraca para bebida.
— Acho que deveria experimentar… até porque eu não tenho mais nenhum suco que você não tenha experimentado.
— Ok.
Pego o pequeno copo e cheiro, sentindo seu cheiro canelado. Respiro fundo e viro. Acabo fazendo cara feia, não é só o cheiro que é forte.
— Você sempre surpreendendo — ela diz sorrindo — bom?
— Forte.
— Um pouco. Você conhece quase todo o cardápio, mas ainda não sei se gostou de alguma coisa.
Explicou que gosto de experimentar coisas novas e o papo flui. Não sei quanto tempo passou enquanto conversamos sobre bebidas, pratos, filmes e músicas. Estamos no terceiro copo quando me mexo no banquinho e olho a mesa de sinuca no nosso lado.
— Você joga?
— Eu? Não.
— Como assim não? — ela me encara — você precisa ir embora logo?
Não tinha o porquê inventar uma desculpa e ir embora, estava bom ali. Talvez a bebida tenha ajudado.
— Não, meu último compromisso era a faculdade e o próximo só amanhã depois do almoço.
— Humm — ela se levanta e estende a mão — vem, te ensino.
— Ah, não precisa se preocupar.
— Não, Luíza, questão de honra, e de experiência nova, não é?
Virei o resto do conteúdo do copo e levantei.
— Ok, vamos.
Me aproximei da mesa enquanto ela arrumava as bolas em triângulo. Senti um estalo por dentro quando pude ver o começo do decote e a visão me esquentou. Respirei fundo tentando esquecer e dei a volta para pegar os tacos.
Olho para cima, encarando os vários tamanhos de tacos. Sinto o corpo dela atrás de mim e seu braço que ergue raspando no meu, pegando um deles.
— Usa esse — ela me entrega e logo pega outro bem parecido.
Ela começa a explicar as regras e eu não presto toda a atenção que deveria. A visão do decote e seu corpo no meu junto a bebida… me deixou ligada.
Ela bate forte na bola branca, separando todas as outras e em seguida me chama.
— Vem cá.
Me aproximo e ela fica ao meu lado, mostrando como devo segurar no taco e como posicionar a mão na mesa. Ela vem atrás de mim, mão esquerda na cintura e direita sobre a minha no taco.
Esqueço completamente do jogo.
— Você segura assim, entendeu?
— Uhum — praticamente gemo ouvindo seu sussurro e sentindo seu corpo assim.
Talvez a bebida tenha aflorado meus sentidos, pois senti o corpo dela atrás do meu como se ela me apertasse. Tinha a sensação maravilhosa dos peitos delas se espremendo nas minhas costas e o calor do quadril dela na minha bunda. Não estava preparada para aquilo.
— Faz.
Respiro fundo e é óbvio que a primeira tacada sai um fiasco. Jogar com o desejo de me esfregar na minha “instrutora” não melhorava as coisas.
— É só praticar — ela sorri e vejo… um olhar sacana? Me desafiando?
Adoro desafios.
— Sim, só praticar — devolvo o olhar.
As tacadas dela são bobas até para mim que não jogo. Ela não derruba nenhuma bola e porra, ela é dona de bar né? Está enrolando.
Foda-se, porque quando é minha vez, ela vem e me ajuda… hora segura minha mão, corrige alguma posição… já sabemos que é um jogo e como para. Sinto a bebida me esquentar e me fazer esquecer de tudo. Tudo que não seja a mesa… e ela.
Não quero que pare tão cedo, então levo o máximo de tempo em cada tacada. Finjo estar me concentrando só para sentir o corpo dela junto ao meu por mais tempo. Não foram poucas, às vezes em que me ajeitava apenas para empurrar minha bunda contra ela, mas espero que ela tenha aproveitado. Sim… eu realmente tenho fraco para bebida.
Algum tempo depois, terminamos a rodada com três jogadas seguidas dela, matando o que tinha na mesa.
— Então, aprendeu? — Aquele olhar…
— Sim.
— Outra rodada? Para valer?
— Hum… sim.
— O que quer apostar?
Olho no fundo dos olhos.
— Roupa. — o que eu perderia? Mas antes que você me pergunte, sim: era a bebida falando e eu me deixando levar.
— Roupa?
— Sim. Medo de perder?
Ela gargalha.
— Acha mesmo que ganha de mim?
— Tenho sorte de principiante.
— Quero ver quanto sua sorte dura.
Ela organiza as bolas e pega o taco, apontando para mesa.
— Começo ou você começa?
— Pode começar.
— Certeza?
— Sim.
Ela começa e logo de cara uma bola cai.
— Uma bola.
Tiro a jaqueta olhando nos olhos dela e pego o taco.
Por um milagre, derrubo uma bola também, então ela me encara e tira a regata sem piscar.
Whisky? Sinuca? Chuva? Não sei qual foi o estopim, só sei que me sinto esquentar e tudo que quero é ferver.
Ela bebe mais um gole do copo que nem percebera estar ali e me olha com uma cara… deliciosa.
— Vamos aumentar a aposta?
Já falei que adoro brincar com fogo?
— Aumentar?
— Sim. Escolhe a bola que você quer que eu derrube. Se eu conseguir, eu que tiro sua peça de roupa.
Huuummm, cada vez melhor! Olhei o jogo e tentei raciocinar todos os ângulos possíveis para achar o mais difícil entre as bolas pares.
— Bola 10… — olhava a mesa — naquele canto ali.
— E se eu acertar?
Abri os braços como se tivesse me rendendo.
— Você tira o que quiser.
— Como eu quiser?
Arrepiei.
— Como você quiser.
— Hummm, deixa eu me concentrar então.
Ela tira o copo da beirada da mesa e coloca no balcão ao lado, respira fundo encarando a mesa e vem bem próxima de mim, encostando a mão na minha cintura.
— Pode dar uma licencinha, por favor?
Engasgo.
— Claro.
Vejo-a agachar para o seu olhar ficar no mesmo ângulo que a mesa. Eu simplesmente travo. Assisto-a mirar e a bola branca bater suavemente em três lugares… e derrubar a bola 10. Estou no seu lado olhando… admirada.
— Você estava escondendo o jogo, né?
— Escondendo? — ela sorri enquanto pega seu copo e bebe.
— É, imaginei que você jogava bem. Mas não tanto.
— Vai fugir da aposta? Ainda dá tempo de desistir.
— Não.
Ela vem felina e na minha frente, centímetros de distância a ponto de sentir seu hálito quente em mim.
— Qual peça e como eu quiser, né?
— Isso.
Sinto suas mãos na minha cintura, ela não deixa de me encarar quando me coloca de costa para mesa.
— Certeza?
Só concordo com a cabeça.
Suas mãos vão para parte de trás dos meus joelhos, me impulsionam para cima e me vejo com as pernas abertas sentada na mesa e ela no meio.
— Ok, vamos tirar então.
Ela me encara e se concentra no botão da blusa próximo ao pescoço, com uma concentração absurda. Sinto seus dedos na lateral do meu corpo quando ela desce o zíper. Suspiro contendo um gemido e ela percebe.
— Tudo bem?
Só concordo com a cabeça.
Suas mãos não seguram o tecido para que ele saia do meu corpo, é o contrário, ela passeia na minha pele e a roupa se afastar é consequência.
— Humm, você tem uma pele macia demais.
Eu não consigo dizer nada, só suspiro sentindo seu toque. É lento e lascivo.
Seus dedos passeiam nos meus lábios. Ela me encara com… porra. Aquele olhar de desejo.
— Sua boca também é?
— Por que não experimenta e me fala? — Respondi sem piscar.
— Humm… — caralho, ela geme gostoso, agora não olhando para mim, mas com a boca muito próxima do meu pescoço… próxima demais. — Não.
— Não? — ela é louca ou o quê?
— Não.
Me inclino para trás olhando nos seus olhos, queria entender a sua negativa.
— Garota, se soubesse o quanto quero te dar prazer… você não se afastaria assim. — Ela continua no meio das minhas pernas, suas mãos estão nas laterais do meu corpo, espalmadas na mesa, me prendendo. Como se eu fosse querer sair. — Preciso ir devagar e se te beijar perderei o controle.
— Controle? — ela é uma interrogação.
— É, não é de hoje que quero te beijar.
Uau. Uma coisa passou pela minha cabeça, muita mesmo. Cada vez que ela serviu pessoalmente suco, a Angélica tentando e não conseguindo… era por isso? Eu via um mar de memórias passando pela minha cabeça. Muita coisa mesmo. E quer saber?
— Foda-se!
Ela queria ter o controle? Sinto muito. Dizer isso para mim… foi demais.
Da maneira em que estava inclinada para trás, me impulsionei para frente, ficando a centímetros dela. Não, não pensei em provocar, em torturar, em nada.
Somente encostei minha boca na dela. Busquei seus lábios, sua língua, seu corpo, queria tudo.
E muito mais.
Agarrei sua cintura fina para mais perto.
Beijei, beijei, beijei.
E beijei mais. Até que precisei buscar ar.
— Você tinha razão — ela me diz e eu não entendo.
— Foda-se!
Deixei de abraçar para envolvê-la com as minhas pernas. Precisava das mãos para soltar o sutiã, já que ela fazia o mesmo comigo. Agora podia sentir melhor o corpo dela, com seu calor e seios tão macios colados aos meus. Com o esfregar das nossas línguas, trocamos gemidos abafados, numa sinfonia excitante. Ela arranhava minhas costas enquanto eu a apertava contra min.
A língua de Bárbara invadia a minha boca de uma maneira que eu sentia todo o desejo reprimido dela. Não acredito que fui burra, ficando esse tempo todo sem provar dessa delícia. Me sentia devorada pelo seu beijo e quanto nós olhamos de volta, ela parecia uma leoa faminta. Ela me empurrou para o centro da mesa e meio sem entender ameacei engatinha para o centro da mesa, mas em segundos ela já tinha subido e me pego por trás. Minhas coxas foram agarradas e puxadas contra ela, que se debruçou sobre meu corpo. Tentei olhar para trás, mas apenas consegui ouvir a respiração dela, enquanto mordia e beijava meus ombros.
— Agora que cheguei tão longe, não vou deixar você escapar.
Eu fugir? Ela me desafiava de novo e não podia deixar isso sem resposta. A bebida e meu corpo fizeram isso por mim quando rebolei, de quatro, esfregando a minha bunda no quadril dela. Eu podia ser a presa, mas também tinha fome.
Pude sentir um pouco mais do apetite dela pela brutalidade com a quela ela arrancou a minha calça. Dei uma ajudinha com um balanço de quadril, deixando meu corpo exposto para ela. O tapa na bunda era esperado e nem disfarcei o sorriso de quem adora sentir o desejo alheiro com uma pitada de agressividade. O que me surpreendeu foi a mordida. As duas mãos me apertavam a bunda e os dentes quase arrancaram um pedacinho de mim. É a primeira vez me sentindo gostosa dessa forma.
Vieram outras mordidas depois, e beijos, lambidas. Eu nem sabia que a minha bunda era isso tudo… OK, sei que sou gostosa, mas nunca imaginei uma mulher mais velha me degustando dessa forma. Tinha me acostumado com as carícias intensas dela e já estava curtindo até mesmo as mordidas. Estava entregando a minha bunda para ela de olhos fechados quando meu corpo se arrepiou inteiro.
Um toque macio, úmido e tão íntimo fez meu corpo quase pular para frente, mas foi preso pela pegada firme de Bárbara. Aquele lugar, tão sensível, recebia um carinho suave e meu corpo reagia desproporcionalmente. Um beijo grego. Bárbara não parava de me surpreender.
— Estou querendo fazer isso com você desde que se esfregou em mim no jogo.
Nua, de quatro, com as pernas abertas e o rosto de Bárbara enfiado na minha bunda. A língua dela percorria as minhas pregas com tanta delicadeza que meu corpo reagia sozinho, empinando bem o quadril para dar melhor acesso a ela. Ela tinha um dom com aquela língua que me fazia gemer desesperada. Imaginava estar no ápice do prazer, então bárbara me surpreende mais uma vez me penetrando com dois dedos. Estava tão molhada que os dedos entram fácil e um vai e vem começa sem que Bárbara tire a língua do meu cu. Quando os dedos saíram de dentro de mim e foram ao meu clitóris, eu gritei. Meus braços perderam as forças e me apoiei com o rosto na mesa. Gemia desesperada com o orgasmo e Bárbara insistindo em beijar o meu cuzinho.
— Acho que exagerei, não sobrou nada de você.
Tentava me recompor enquanto ouvi esse deboche. Ela tinha razão, pois não lembrava de quanto tive um orgasmo tão forte. Eu não ganhei o dia ali, ganhei a semana, talvez o mês. Só que essa frase junto àquele sorriso malicioso me soava como mais um desafio. Você já percebeu que não recuso desafio. Pois é, ela também.
Com as forças que me sobrara avancei para cima dela. Beijei aquela mulher toda e arranquei o resto da sua roupa como fez comigo. Retribuí tudo, os tapas na bunda. As mordidas… até beijo no cuzinho ela ganhou, embora eu não tivesse o talento da língua dela. Eu queria retribuir com sobras, e para isso não podia jogar só o jogo dela.
Já tinha minhas forças de volta e a virei de costas para mim, quase que deitando de bruços. Encaixei minhas pernas entre as dela e pude sentir a pele suave daquela boceta em contato com a minhas. Bárbara estava muito molhada, assim como eu. O contato pele com pele é delicioso e nosso corpos trabalharam quase que de forma automática. Tinha a visão privilegiada daquela linda bunda e me apossei delas com a mão. Ela olhou para trás, rindo sapeca, mas eu a obriguei a olhar para frente quando puxei seu cabelo. Era a minha vez de dominar.
Meu clitóris estava deliciosamente duro ao deslizar contra a pele macia dela. Segurando Bárbara pelo cabelo, me esfregava com mais força nela, mexendo o meu quadril o quais forte que podia. De repente, era eu a fera faminta, que não iria terminar até arrancar um orgasmo daquela delícia de mulher. Media o tesão dela pelos gemidos, cada vez mais descontrolados, e a sentia chegando ao ápice. Forcei uma rebolada mais gostosa para gozar com ela. Bárbara tinha um gemido doce, apesar da intensidade do orgasmo dela. Ela apertava firme a borda da mesa enquanto eu apertava o corpo dela com as minhas pernas, pois também tremia descontrolada.
Com Bárbara esgotada, engatinhei sobre ela e deitamos de lado. De conchinha, ficamos conversando e brincando com o fato dos frequentadores do bar não imaginariam as loucuras feitas naquela mesa de sinuca. Na verdade, nem mesmo nós duas imaginaríamos aquilo mesmo em nossas fantasias.
8 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
O Departamento de Fantasias Secretas - 01 - O prazer Oculto
“Ela tinha um prazer especial em ficar de joelhos na minha frente. Abria seu sorriso mais devasso quando via o meu pau duro, doida para pôr ele na boca. Sempre brinquei com ela a chamando de puta, mas não existia palavra chula o bastante para descrever aquela mulher quando tinha o meu pau na boca. O meu caralho era mamado com um desejo intenso, como se fosse a última das frutas. Pedia para eu esfregá-lo em seu rosto e, por último, gozar na sua cara. Até gostava de engolir, mas não se sentia devassa o bastante se não tivesse o rosto inteiramente melado.”
Na última semana de trabalho do ano, quando Denise já não pensava mais em trabalho e só tinha cabeça para o amigo oculto da empresa, apareceu em sua mesa um “presente” inesperado. Um caderno. Perguntou para os colegas em volta sobre o dono e ninguém soube responder. Sua primeira reação foi ignorar, mas ao longo do dia e com as poucas tarefas a executar, se permitiu uma espiadela. Seus olhos arregalaram logo nas primeiras frases, descrevendo uma cena de sexo oral carregada de submissão feminina. Ficou chocada ao saber haver algum escritor erótico entre seus colegas de escritório, e um bem ruim na opinião dela. Acostumada a best-sellers eróticos, não via valor algum em uma cena escrita de forma tão crua. Aquilo jamais a excitaria, pelo contrário, lhe causou repulsa ler uma mulher retratada daquela forma.
Ficou se perguntando quem seria o autor daqueles rascunhos. Pensou em todos os homens da empresa memoráveis no momento. Focou naqueles mais afoitos, pois provavelmente o autor seria um machista assediador, e fez sua lista de suspeitos. Seja quem fosse, seria um homem a vigiar de perto, pois não se sabe lá como ele se comporta com as demais mulheres na empresa. Como provas, fotografou algumas páginas e passou o resto do dia matutando sobre quem seria o responsável por aqueles textos chulos. Naquele momento, já não pensava em trabalho e nem no seu amigo oculto.
A noite, em casa, teve a ideia de pesquisar alguns dos trechos fotografados na internet. No meio de um extenso ecossistema de sites de contos eróticos, Denise encontrou o mesmo texto rascunhado no caderno. A partir dele, procurou os demais do mesmo pseudônimo. A infinidade de tetos encontrada a assustou. Provavelmente aquele homem não fizesse outra coisa da vida a não ser escrever histórias com mulheres submissas e cenas de sexo brutas. Para ela, só um homem doente se dedicaria tanto a escrever aquelas obscenidades. Indignada, criou uma conta falsa de e-mail para se comunicar com ele e procurou conhecê-lo. Fingiu ser uma fã, procurando saber mais de seu “autor favorito”.
Antes de dormir, seu e-mail foi respondido. Para sua surpresa, foi um agradecimento respeitoso. Denise percebeu nele a vontade em conversar e decidiu provocá-lo. Quis perguntar sobre seu processo de criação e de onde vinham as inspirações para a sua escrita. Leu dele sobre sua inspiração vir de fantasias suas e de seus leitores. Perguntou a Denise se ela teria uma fantasia própria e se ele poderia escrever um conto a respeito. A resposta dela foi um “talvez”, com a intenção de deixá-lo interessado. Planejava tê-lo revelando segredos próprios e quando descobrisse o dono do caderno decidiria o que fazer. Ele pediu uma foto e ela alegou vergonha, mas ao ouvir um pedido de descrição, respondeu.
Denise era uma mulher bem resolvida. Vivia sozinha por escolha, geralmente por não ter paciência com os homens que a cercam. Seu gênio forte a ajudou a superar as diversas dificuldades impostas na sua carreira, sendo a principal delas, o machismo. Sempre brigou por espaço em cada empresa que trabalhou e comprou muitas brigas, principalmente quando se percebia subestimada. Isso lhe rendeu muitas promoções e algumas demissões. Os cabelos loiros, longos e ondulados combinavam com a pele branca e os olhos verdes criavam uma estética angelical, em uma mulher capaz de virar o demônio, seja na vida profissional, seja entre quatro paredes. Suas curvas eram tão desejadas quando sua personalidade, evitada. Para o autor ela fez questão de se descrever como uma mulher forte, decidida e muito segura de si. Linda e competente”. Fez questão de não alongar mais a conversa, despedindo-se de seu autor e indo dormir.
Denise acordou no dia seguinte com uma sensação gostosa entre as pernas. A calcinha, única peça de roupa vestida, deslizou até o meio das coxas. Passeou os dedos lentamente entre os lábios da boceta em um delicioso movimento de vai e volta. Esticou a outra mão para alcançar o celular e buscar qualquer outro estímulo e se deparou com um e-mail de seu suposto autor favorito.
“Com certeza, o longo cabelo tem um motivo além do charme em si. Elas sabem do desejo que provocam quando os deixam crescer, pois geralmente é por eles que as dominamos. Com uma mulher com o cabelo até a bunda, eu não preciso de coleira para fazê-la engatinhar pela casa e mostrar a ela própria ser minha cadela. É pelo cabelo que controlo o ritmo com o qual ela mama a minha rola, ou se ela vai apenas sentir eu esfregar o pau babado na cara dela. Quando ela está dando de quatro, é pelo cabelo que não deixo o corpo dela ir para frente, quando soco tudo na boceta dela. É segurando o cabelo, que não deixo ela fugir, quando meu pau abre as pregas do seu cu.”
Era apenas um parágrafo, mas fez sua imaginação voar. Se lembrou de todas as transas em que fora dominada pelo cabelo. Se contorceu na cama, acariciando a boceta e quando se deu conta, estava deitada de bruços, com o quadril empinado e uma mão atrás, cujo dedo médio lhe invadia por trás. Ao se lembrar de quem era o texto lido, se desfez da posição no mesmo instante. Se arrumou as pressas para ir trabalhar, como se nada daquilo tivesse acontecido.
Chegou um pouco atrasada e o tal caderno não estava lá. Perguntou para os colegas próximos, mas ninguém viu. Insistiu com os demais até ver Roberto com o tal caderno na mão. Era uma surpresa, pois ele não estava em sua lista de suspeitos. Era muito quieto, a ponto de pouco se saber sobre sua vida. Não havia uma única reclamação de qualquer mulher naquela empresa sobre atitudes dele, colocando-o acima de qualquer suspeita de ser um escritor tarado. Inclusive, lembrou se de rir muito ao ouvir fofocas sobre ele ser gay por nunca ser visto com uma mulher. Ao pensar melhor, Denise entendeu fazer todo o sentido. Não era um tarado em potencial, mas sim um homem frustrado. Alguém incapaz de ir além da punheta e se relacionar com mulheres de verdade. Sentiu um certo alívio ao descobrir um homem inofensivo como autor de tais textos.
Passou o resto do dia procurando onde comprar o presente de amigo oculto enquanto segurava o riso ao se lembrar de Roberto. O rapaz jovem, negro, com o corpo magro e tão tímido que seria quase invisível. Era simpático nas poucas vezes em que conseguia conversar, mas nada atraente para ela. Imaginava as leitoras abandonando as leituras ao conhecer o autor na realidade.  Quanto mais penava nisso, mais ridículo ficava, principalmente quando imaginou o rapaz nu, digitando textos com uma mão enquanto com a outra masturbava seu pinto pequeno. Denise nunca se divertiu tanto.
À noite resolveu mandar mais um e-mail. Se sentia no controle da situação, pois sabia tudo sobre ele enquanto se mantinha anônima. Poderia até chantageá-lo, pois com certeza ele morreria de medo de ter seus textos secretos, com fantasias tão íntimas, associados a ele e divulgados na empresa. Procurou saber mais das fantasias dele, divertindo-se a cada resposta. Lê-lo se descrever como um dominador lhe arrancou gargalhadas. O rapaz se esforçava para entrar em um personagem, insustentável na realidade. Roberto era incapaz de dominar a si, sempre abaixando a cabeça para todos. Denise chegou a sentir pena da mediocridade dele. Quando questionada se havia gostado do texto, respondeu que sim, sem ter certeza de estar mentindo ou não. O autor perguntou se havia outra fantasia para virar um texto. Debochada, assumiu querer cavalgar em um homem até gozar e depois largá-lo de pau duro, cheio de vontade. Se despediu e foi dormir, com a certeza de fazer aquele homem virar a noite tentando escrever um texto em que era dominado.
Como de hábito, acordou excitada. Nas primeiras carícias ao próprio corpo, buscou o telefone, encontrando mais um e-mail de seu autor.
“Quando aquela puta apareceu por aqui de saia curta, eu já entendi o que ela queria. Não era lugar para vestir aquilo, mas ela não se importava. Só queria me provocar. Foi horas de horário comercial até o escritório ficar vazio e passar finalmente a vara naquela piranha. Para minha surpresa, ela queria montar em cima. Vê se pode? Eu deixei, porque não resisto a ver aquela carinha de cadela que ela faz. Ela subiu a sainha, puxou a calcinha para o lado e montou no meu pau. Ficou toda gostosa rebolando. Gozou uma vez, mas não quis sair de cima. Dizia ela estar gostosa demais, então rebolou mais um pouco. Sentou, quicou, gozou algumas vezes na minha piroca e quando finalmente quis sair, eu não deixei. Segurei a piranha pelo cabelo e dei um tapa na sua bunda. Quando bolinei o cuzinho, ela reclamou do meu dedo grosso, mas sem conseguir disfarçar a cara de safada. Fingiu querer fugir da dedada, mas a prendi firme pelo cabelo, obrigando a ela olhar para cima. Comecei a fodê-la de baixo para cima com meu dedo enterrando naquele cuzinho rosado. Quando gozei, já tinha o dedo inteiro enterrado e a cadelinha gemendo manhosa. Foi só uma foda minha e ela já fico acabada no sofá. Deixei-a dormindo.”
Não foi exatamente o texto que ela pediu, mas acordando tão excitada, não pode se privar de um orgasmo bem gozado. Nem se lembrava de ter gozado tão forte se masturbando. Saiu da cama com outro astral, a ponto de fazer escolhas inusitadas suas roupas.
Denise era acostumada a receber olhares, cada vez mais discretos, à medida que os homens conhecem sua personalidade. Sendo gerente daquela empresa, todos se esforçavam para não transparecer os olhares desejosos, mas ela mesma percebia. Naquele dia, os homens não conseguiam se controlar. Suas pernas, já longas, ficaram ainda mais evidentes com a saia mais curta. A peça justa ao quadril volumoso impôs um sorriso malicioso em cada homem com quem cruzasse. Isso a assustou de início, mas bastava falar com um pouco mais de firmeza e seus colegas ficavam perdidos. Era divertido.
Se era divertido com aqueles homens, ela ficou pensando em como seria com Roberto e foi até seu posto de trabalho. Puxou uma cadeira ao seu lado e cruzou as longas e grossas pernas. Enquanto se fingia de séria, ela ria por dentro com o esforço do rapaz em evitar olhar suas coxas. Ele não conseguia manter os olhos afastados daquelas pernas por muito tempo, sempre dando rápidas espiadinhas. Denise se controlava para não rir, mas logo foi ela a pessoa distraída naquela conversa.
Em dado momento, ela reparou nas mãos de Roberto e imediatamente se lembrou do texto. O dedo entrando no cu. Denise nunca entendeu o fascínio dos homens por sexo anal e nunca encontrou um homem bom o bastante para estimulá-la a experimentar. Pela primeira vez em sua vida, seu esfíncter se contraiu, provocando uma sensação prazerosa. Tudo ao olhar aquele longo e grosso dedo. Ela já não sabia se Roberto olhava ou não as suas coxas e só pensava numa longa e lenta penetração anal. Acabou esquecendo o resto das demandas de Roberto e saiu abruptamente.
Correu até a copa para beber uma água e se acalmar. Pegou sua caneca penduradas sobre a pia, mas antes de enchê-lo de água, outra pessoa também busca uma caneca, se colocando atrás dela. A falta de equilíbrio faz a mão segurar sua cintura com uma firmeza incomum. A pressão vinda do corpo de trás e o surpreendente volume pressionado contra sua bunda a arrepiaram a ponto de deixar sua caneca cair na pia e se partir. Foi quando ela ouviu a voz de Roberto pedindo desculpas. Parecia desajeitado, querendo reunir os pedaços sem tirar a própria caneca da mão e nem sair de trás dela. Denise precisou respirar fundo para mandar aquele rapaz sair dali educadamente.
Com Roberto fora, ela catou os cacos da caneca e sentiu parte do seu bumbum descoberto. A confusão anterior provocou aquela nudez involuntária. Para sua sorte, ninguém estava ali para ver, porém, um sentimento brotou ali. Antes havia zombado daquele rapaz, o imaginando com um pinto pequeno e ali o sentira com um volume considerável. Por um segundo se imaginou permitindo àquele rapaz ficar por lá mais tempo e, quem sabe, se esfregar mais e sentir melhor aquela ereção. Denise tinha certeza de, caso se sentasse no colo de Roberto e pedisse para ele comê-la, ele, de tão tímido, sairia correndo. Se permitiu, porém, imaginar como aquele homem de pau grande e dedos grossos se comportaria se fosse um pouco mais afoito e seu cuzinho piscou mais uma vez… Sua fantasia foi breve e ajustou sua saia antes de voltar à sua mesa, com a calcinha molhada.
Naquele dia não foi direto para casa, passou em um shopping para comprar o presente de seu amigo oculto, pois já era véspera. Foi rápida em comprar o presente, mas gastou mais tempo comprando lingeries, sem se dar conta de estar procurando peças semelhantes às descritas naqueles contos.
Chegou tarde em casa e não trocou e-mails com o autor, mas na manhã seguinte, acordou com fogo mais uma vez. Se tocava lembrando da cena na copa imaginando como ela poderia ter sido. Olhou o celular e não havia nenhum e-mail novo. Sem tirar uma das mãos da boceta, digitou “quero ser a sua puta” e enviou. Seu corpo tremeu com o orgasmo forte e só quando sua respiração voltou ao normal que se deu conta da loucura que acabara de fazer. Apesar disso, riu de si mesma. Denise havia acabado de gozar e ainda sentia um fogo incomum, manifestado na escolha da minúscula calcinha, comprada no dia anterior. Pôs um vestido leve, com um decote generoso e longo até o meio das coxas. Se sentia deliciosa.
O último dia de trabalho do ano era apenas confraternização. Alguns ainda resistiam a cumprir algumas tarefas, mas toda a tentativa de normalidade sumiu quando Denise chegou. Estava radiante e ainda mais gostosa do que no dia anterior. Os homens se continham para não a devorar com os olhos, as mulheres elogiavam suas curvas. Enquanto isso, Roberto desviava seus olhares.
Foi um dia em que Denise estava mais leve. Sem aquela presença agressiva da chefe exigente, se divertiu na conversa com as colegas e com os olhares indiscretos dos homens. Sentia uma leve excitação ao se perceber tão desejada.
O amigo oculto começou com todos usando sua criatividade em fazer descrições de seus amigos secretos para os demais adivinharem quem receberia o presente. Então chegou a vez de Roberto.
— Meu amigo oculto, ou melhor, amiga oculta, é uma mulher forte, decidida e muito segura de si. Linda e competente. — disse ele para todos imediatamente adivinharem ser Denise.
Era a mesma descrição dada por ela, quando acreditava estar anônima para o autor, para Roberto. Ele sabia. Sabia que era ela que gostava de sentar numa piroca até seu homem cansar, do motivo dela ter escolhido uma saia tão curta no dia anterior e provavelmente ele leu a mensagem onde ela dizer querer ser sua puta. Denise sentiu seu rosto queimar Tinha dificuldade em organizar uma expressão facial que demonstrasse agradecimento pelo presente, apresentando um sorriso torto enquanto abraçava. O gesto aparentemente gentil escondia uma pegada firme na mão, arrepiando mais uma vez. Tensa, ela abriu a caixa, exibindo uma caneca, idêntica à quebrada no dia anterior. Dessa vez, conseguiu agradecer normalmente e demonstrar um sorriso normal. Olhou de volta na caixa e percebeu algo embaixo da caneca: uma algema. Sua boceta melou na hora. Havia também um papel com o nome da sala do almoxarifado.
Denise seguiu com a brincadeira, revelando seu amigo oculto e presenteando-o. Quando a brincadeira terminou e todos começaram a comer os doces e salgados, percebeu Roberto fora da confraternização. Sabia bem onde ele estava.
O almoxarifado, ou depósito, era uma sala onde as pessoas raramente entraram. Por isso ficava afastada dos fluxos normais de colaboradores. Quando Denise entrou lá, já mal se ouvia as conversas dos demais. Lá dentro, havia outra porta aberta, uma nunca aberta antes, ou pelo menos era esse o dito por todos. O silêncio se tornava absoluto quando cruzou a porta, assim como a escuridão, quando seus olhos foram vendados.
— Li o e-mail que você escreveu. É por ele que você está aqui.
Denise nunca ouvira a voz de Roberto em um tom tão autoritário. Ela respirava fundo, tentando controlar os batimentos acelerados do seu coração. Nervosa, não sabia responder e nada disse.
— Não vai acontecer nada que você não queira, então, preciso ouvir de você.
Ela respirou fundo.
— Quero ser a sua puta.
Os lábios grossos de Roberto espremeram seu lábio inferior. As mãos, com os dedos compridos e grossos, foram direto para a sua bunda, subindo o vestido. Sentiu-se nua, apalpada com desejo. Logo a língua rompeu seus lábios a invadindo. Ele parecia querer engoli-la de tanto desejo e seu corpo respondeu, roçando as coxas em seu corpo. Roberto expôs seus seios fora do vestido e o chupou, desnudando Denise lentamente. Uma mão deu duas voltas em seus longos cabelos e a puxou para o chão. Ela própria abriu sua calça, desesperada para libertar aquela rola, responsável por fazê-la perder o controle no dia anterior. A mão presa ao cabelo a guiava e indicava que carícias ele queria. Assim, ele a fez lamber seu caralho inteiro várias vezes antes de bater com o pau em seu rosto. Ameaçava enfiar o caralho em sua boca para depois puxar, abusando de seu desejo. Quando finalmente permitiu o toque dos lábios na cabeça de seu pau, empurrou tudo de uma vez.
Denise se assustou, pois nunca se imaginou engolindo um pau tão grande. Engasgou na hora, puxada para se afastar daquela piroca. Roberto bateu com o pau babado na sua cara e a levantou. A conduziu pelo cabelo até debruçá-la em uma mesa, onde o tampo frio gelou seus mamilos. Pegou as algemas dadas de presente e prendeu as mãos nas costas. Subiu seu vestido e ficou admirando a bunda e a calcinha enfiada.
— Calcinha de puta, gostei.
— Sua puta!
Vendada, Denise só sentia a mão segurando seu cabelo, o frio do tampo da mesa em seu corpo. Ficou na expectativa de saber o que faria com ela até sentir algo deslizar entre seus lábios vaginais. A cabeça da rola deslizava de cima a baixo e vice-versa. Ele pincelava caprichosamente deixando Denise impaciente. Com as mãos algemadas, ela balançava o quadril na tentativa de ter mais contado com aquela piroca, mas Roberto ainda a segurava pelo cabelo, controlando a distância.
— Me come logo.
— Pede direito.
— Me come logo, Roberto. Por favor.
— Enquanto você for a minha puta, não vai me chamar pelo meu nome.
— Te chamo de quê, então?
— Pense em algo.
Denise passou um tempo em silêncio, rebolando, até chegar em um nome.
— Meu mestre, o senhor por favor, me come logo. Fode a minha boceta, porque estou precisando muito da sua rola.
Com um sorriso largo no rosto, Roberto puxou Denise pelo cabelo, a fazendo empurrar seu quadril para trás, engolindo a rola. Ela deu um longo gemido até o pau entrar inteiro. Foi quando Roberto deu-lhe o primeiro tapa na bunda. 
Denise foi comida devagar, pois Roberto queria fazê-la sentir bem toda a extensão da sua piroca. Com o tempo, os movimentos ganharam intensidade. Roberto não parou de provocá-la.
— Você é a minha puta mesmo?
— Sou, só sua.
Se entregando daquela forma e com estocadas cada vez mais intensas, Denise sentiu a chegada do orgasmo com seu corpo inteiro tremendo. Com as mãos amarrada e presa pelo cabelo, mal se mexeu. Quando desabou na mesa, Roberto ainda socava forte na sua boceta até ele próprio gozar. A rola grossa foi empurrada inteira na boceta enquanto puxava ainda mais o cabelo de Denise, a contorcendo na mesa.
Quando Roberto relaxou e finalmente soltou seu cabelo, Denise teve suas mãos desatadas e abraçou Roberto para um beijo apaixonado. Estava nua, abraçada a Roberto, quando ouviu o barulho da porta abrir. Naquela situação, não sabia o que fazer, pois estando vendada, nem sabia onde as roupas estavam. Com o coração batendo carda vez mais forte, ela ouviu uma voz conhecida, embora não soubesse associar a alguém naquele momento.
— Senhor. Já acabou?
— Sim.
— Então… ela faz parte?
— Sim, ela é uma de vocês agora.
7 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
Cúmplices 07 — A aliada infiel
O sexo com Roberto havia se transformado nos últimos dias. Em outra época, acharia aquilo tudo estranho, porém aquele era um momento especial. Isadora se sentia mais sexual, mais desejada e chegou a temer se deixar levar pelo desejo aflorado e fazer algo errado, com outras pessoas. O jeito novo de Roberto, mais bruto, parecia a renovação do desejo dele. Tudo falhou ao perceber ser a reação à presença da vizinha. Nesse momento, doía muito se perguntar se o marido transava com ela pensando em outra mulher, mais jovem e com um comportamento um tanto peculiar. A vizinha parecia querer seduzir qualquer um, até mesmo ela. Isso só piorava as coisas, pois Isadora se sentia desejada por todos, mas o marido, desejava a vizinha.
Não teve muita dificuldade em evitar pensar na noite anterior, pois Silvia tinha demandas constantes. Mesmo assim, recorria a constantes idas à copa, buscando momentos para se isolar de tudo. Em uma dessas vezes, preparou o café, mas não o consumiu, distraída com as lembranças. Sentia-se muito triste, e mesmo assim confusa, pois aquela situação a deixava excitada. Apesar de ser outra pessoa, descobrir um meio novo de estimular o marido mexeu com ela. De fato, era prazeroso, mas preferia qualquer coisa, não outra mulher. Como se não bastasse todo esse turbilhão de sentimentos, ainda tinha o gosto amargo da culpa pelo momento vivido com Valéria e Silvia na loja de roupas. Os sentimentos diversos a consumiam lhe distraindo totalmente, até Silvia aparecer.
— Você está estranha hoje. Está dispersa, devagar. Aconteceu alguma coisa.
— Nada, só briguei com o meu marido.
Silvia bufou e se aproximou de Isadora.
— Olha, sinto muito que isso esteja acontecendo, mas faz parte. Eu só parei de me incomodar quando me separei. Foi a melhor coisa que fiz.
Silvia sussurrava enquanto segurava a cintura de Isadora, por trás dela.
— Acho que não é para tanto.
— Você que sabe… — Silvia faz uma pausa enquanto alisa as costas da secretária — … tenho uma tarefa extra para você.
Isadora olha por cima do ombro. O cenho franzido traduz seu estranhamento.
— Estamos quase concluindo o projeto, mas o cliente ainda tem algumas dúvidas. Eu o convidei para jantar lá em casa e ele fez questão de você me nos acompanhar.
— Ele?
— Sim, o Walter. É o diretor, aquele mais velho. É quem toma as decisões. Tendo uma conversa apenas com ele, sem os outros para atrapalhar, eu consigo fechar esse trabalho.
— Silvia, eu não estou bem para ir. Não serei boa companhia e acho que preciso conversar com meu marido hoje. Seria possível marcar outro dia? Ou ir sem mim?
— Querida, essa é uma oportunidade única. Levei dias para marcar esse jantar e só recebi a confirmação agora. Não tenho como adiar. Ele insistiu na sua presença, então você vai. 
O tom imperativo de Silvia mexia com Isadora. Ela era incapaz de negar quando sua chefe se impunha daquela forma. Ao olhar por cima do ombro, via a expressão séria da chefe a oprimindo.
— Sei que está chateada, mas isso faz parte do casamento. Pode conversar com ele mais tarde quando chegar em casa. Eu te conheço e tenho certeza de que ele merece ficar te esperando até mais tarde. Você trabalha muito e recebe um bom pagamento, mesmo para uma secretária. É quem põe dinheiro naquela casa, então você não deve satisfação a ele quando trabalha mais tarde. Agora, se eu perder esse projeto, não sei como essa empresa ficará.
De repente, Silvia sobre a saia de Isadora.
— O que é isso?
— Você está muito tensa, precisa relaxar.
Isadora olha curiosa por cima do ombro enquanto seu quadril é totalmente descoberto. Silvia desliza os dedos sob a calcinha, a ajeitando.
— Eu preciso realmente de você, Isadora. Você vem comigo?
— Sim.
Silvia alisava e apalpava a bunda desnuda de Isadora enquanto sussurrava docemente em seu ouvido. O tom autoritário tornou-se dócil de uma hora para a outra. Assim, Silvia convenceu Isadora a minimizar sua briga com Roberto e a dar prioridade ao jantar daquela noite.  Tudo isso enquanto alisava as costas de sua secretária carinhosamente até descer ao seu quadril. Ao longo das semanas se tornou comum esse tipo de toque. Carinhos alisando e às vezes até apalpando de leve ficaram normalizados entre as duas. Quando Silvia transbordava bom humor, até tapinhas eram dados. Isso se normalizou a ponto de Isadora não se importar mais. Na verdade, até gostava de sentir o carinho, vindo de uma chefe tão rígida, principalmente depois da compra de roupas, onde ficaram mais íntimas. Silvia sabia disso e usava a seu favor. Num gesto mais ousado, expôs as nádegas de sua secretária, tocando-as diretamente. O calor de suas mãos provocaram uma sensação gostosa, a ponto de Isadora nem perceber seu corpo reagindo ao se empinar, oferecendo o quadril a sua chefe. Aquele carinho fez desaparecer qualquer agonia e brotou um sorriso em seu rosto.
Assim, Silvia levou Isadora para casa. No seu espaçoso apartamento pediu comida para entregarem e se apressou para o quarto. Sua secretária parecia perdida naquele lugar tão maior que sua casa. Se perdia entre lembranças do marido e a decoração da casa enquanto Silvia ia para o banho, pegou o celular e viu a quantidade de mensagens e ligações de Roberto, limitando — se a dar uma resposta ríspida. O tempo passou quando Silvia a chamou. Estava envolta em uma toalha. Isadora a seguiu até seu quarto onde tinha um vestido e uma calcinha preta. Para a sua surpresa, aquelas peças eram um presente para ela usar naquela noite. Junto ao presente, uma ordem para tomar banho rápido, antes do convidado chegar.
Tomou seu banho, como foi ordenado, mas ao voltar, viu usa chefe ainda nua em frente ao armário. Jogou sua toalha sobre a cama e caminhou despida até ela. Silvia estava nervosa como Isadora nunca vira. Aquela mulher sempre decidida parecia outra pessoa quando precisa escolher um vestido. A secretária, fez seu papel de fiel escudeira e escolheu um vestido para ela. A expressão de aflição se transformou em alívio e Silvia agradeceu com um tapinha na bunda, ao qual Isadora retribuiu. Era a primeira vez com essa liberdade toda com a chefe e nem percebera. 
Para Silvia, Isadora escolheu um vestido vermelho, tomara que caia. A ela foi dado um vestido preto, de frente única. As peças eram curtas, valorizando as pernas, assim como as sinuosas silhuetas.
Quando a campainha tocou, as duas já estavam prontas para recebê-lo. Walter tinha o cabelo grisalho e uma barba branca. Era alto, com um bom porte físico apesar da idade e a voz grave lhe dava uma imponência charmosa. Silvia abriu um sorriso ao recebê-lo, nunca visto por Isadora. Walter a abraçou com entusiasmo, enquanto lhe beijava a bochecha. A mão, como da outra vez, desceu até o quadril. Isadora ficou nervosa, se perguntando se ele a cumprimentaria da mesma forma. Na sua vez, sentiu a mão firme dele tocar diretamente as suas costas. Quando recebeu o segundo beijo no pescoço, conseguiu controlar seu arrepio, mas falhou quando as pontas dos dedos percorreram suas costas. Gemeu e se contorceu, se esfregando involuntariamente em Walter. Com o deslize da mão para baixo, o arrepio continuou com o medo da mão entrar pelo vestido. Ao fim, isso não aconteceu, com a mão repousando em sua bunda, por fora do vestido. 
No jantar, ocorreu tudo certo. Walter não tinha grandes questões para resolver e a conversa com Silvia gradualmente se tornava mais pessoal. Isadora assistia a tudo, se perguntando se aquilo tudo era necessário, pois o Walter não parecia muito preocupado com o projeto. Era comum os olhares dele para Isadora, constrangendo a secretária, pois ela se lembrava de como se arrepiou ao cumprimentá-lo. O tom grave de voz lhe dava um charme, chegando a ser hipnotizante.
Parecia um longo e inútil jantar, mas pelo menos servia para deixá-la distante de suas angústias.
Ao fim do jantar, Isadora se propôs a retirar as louças enquanto Sílvia pedia a Walter para se sentar em um sofá. A secretária, ajudou a levar a louça a pia e começou automaticamente a lavá-la. Silvia a abraçou por trás, a agradecendo, lhe apalpando mais uma vez. Os sussurros de agradecimento a arrepiava em conjunto com a carícia. Silvia conversava com Walter passando por trás dela, algumas vezes, sempre a tocando ali Na última vez, se aproveitou do comprimento do vestido e a tocou por baixo dele. Era um carinho ousado, porém gostoso de sentir. Ao olhar sobre o ombro, Isadora percebeu Walter com vista privilegiada para seu bumbum, exposto pelo carinho travesso. A sensação de se sentir desejada, seja pelos toques de Silvia ou pelos olhares de Walter, implicaram em formigamento entre suas pernas.
Terminada a louça, Silvia e Isadora se sentaram no sofá, e Walter outro. O senhor olhava aquelas duas mulheres, com suas grossas pernas cruzadas, com desejo. A mão de Silvia, alisando a coxa de Isadora, despertava a sua atenção.
— Estou impressionado com a sua secretária. Onde a conseguiu?
Isadora sorri encabulada.
— Foram muitas entrevistas até encontrá-la. É muito competente e me ajuda muito.
— Muito bonita também. Quero-a trabalhando conosco. Está interessada, Isadora?
O rosto da secretária queima com os elogios e a proposta de trabalho. Sem saber como respondera, tenta articular as palavras até Silvia responder por ela.
— Ela é minha. Preciso dela, inclusive para nosso projeto.
Walter franze o cenho, como quem não gosta de ser contrariado, porém, sem intimidar Silvia.
— Preciso dela trabalhando comigo. Se o senhor acompanhar o desenvolvimento de perto, pode sempre nos ver.
A mão de Silvia desliza pela coxa de Isadora, puxando cada vez mais o vestido. A coxa, inteiramente nua, fez o velho senhor engolir seco. Isadora respirava fundo, procurando esconder o constrangimento de, de repente, ser um objeto de negociação entre sua chefe e o cliente.
— Então eu deveria exigir ela para mim, como parte do contrato. Se ela não vir, podemos encerrar o contrato agora.
— Se encerrar o contrato vai perder o projeto e ela de qualquer forma.
— Sem o projeto você não paga a boa remuneração dela. Só preciso fazer uma proposta e ela vem para mim.
— Sou da Silvia. Reduzo meu pagamento, mas continuo com ela.
A fala de Isadora rompeu a discussão bilateral, surpreendendo aos dois. Não queria ser uma mercadoria negociada e decidiu tomar a dianteira. Mesmo autônoma, seguiu leal a Silvia, tendo como resposta o aperto firme de suas coxas. Foi a primeira vez em que se referiu em voz alta a Silvia como sua dona.
— Como eu disse, ela é minha. Pode ter um pouco dela se quiser, mas só com o contrato fechado.
A postura das duas não irritou Walter. Pelo contrário, o deixou mais admirado, sendo difícil esconder o sorriso pela admiração pelas duas mulheres à sua frente.
— Bom, sendo assim, eu desisto dela e do contrato.
O coração Isadora disparou. Naquela disputa de blefes, Walter parecia levar a melhor. Deixaria Silvia sem contrato e seu pagamento seria reduzido. Começou a imaginar o efeito dominó dessa decisão afetando a nova casa e a relação com Roberto quando sentiu a mão de Silvia puxar a sua coxa. Maner as penas cruzadas, foi a primeira reação, mas não conseguia negar nada àquela mulher e permitiu que Silvia abrisse suas pernas. A calcinha preta, rendada, foi exposta a Walter e a mão de Silvia mergulhou entre suas coxas.
— Você pode ir embora e perderá isso aqui.
Walter fica boquiaberto com Silvia tocando Isadora entre as pernas. A secretária era submissa, abria as pernas a pedido da chefe e se permitia ser tocada na frente dele. A rigidez na cueca começou a incomodar, mas Walter queria assistir mais.
— Então você é realmente a dona dela.
— Sim, não é, meu bem?
— Sim, Senhor Walter. Sou toda dela.
— Então me mostra como ela te obedece. — Walter se dirigiu a Silvia.
— O contrato está fechado?
— Está sim.
Silvia beijou Isadora na boca, alisando-a por cima da calcinha. A secretária correspondeu, chupando a língua de sua chefe. A mão puxou o vestido de Silvia, desnudando os seios para serem apalpados. Isadora os apertava com vontade e Silvia a puxou pelo cabelo, para lhe ofertar os seios. Enquanto era chupada, olhava para Walter abrindo sua calça para liberar a rola.
Silvia se levantou. Ainda segurando Isadora pelo cabelo, a fez engatinhar até chegar a Walter.
— Chupa esse caralho!. — ordenou. Isadora obedeceu imediatamente passando a língua por toda a extensão antes de abocanhar. Fez uma pressão leve com os lábios na cabeça, arrancando um suspiro rouco do velho senhor. Desceu lentamente engolindo toda aquela rola, forçando aquele homem perder toda a compostura. Walter se contorcia nos lábios de Isadora. Silvia oferecia o seio exposto para Walter sugar. Ele apertava o corpo da loira e gemia, abafado pelo seio farto pressionado contra a sua boca. A loira se masturbava sendo mamada, enquanto olhava sua secretária chupar o cliente.
Silvia saiu de cima de Walter e mais uma vez puxou Isadora pelo cabelo. Dessa vez a debruçou na cama. Suspendeu seu vestido exibindo o farto quadril e lhe arriou a calcinha até o meio das coxas. — você quer comer essa piranha? — Perguntou Silvia. Walter não conseguia dizer nada, se limitando a fazer um gesto de afirmação na cabeça. Silvia acertou um tapa forte, arrancando um grito manhoso de Isadora. Deu mais alguns até deslizar sues dedos dentro dela.
— Essa piranha gosta de ser fodida com força, não é?
— Sim, senhora!
Silvia socava seus dedos com ritmo acelerado. Xingava sua secretária dando um show para Walter. Quando parou, ofereceu a secretária para seu cliente. 
Isadora gemeu manhosa ao sentir algo maior que dedos dentro de si. Dessa vez tinha um homem forte puxando sua cintura e golpeando seu quadril. 
— Silvia tinha razão, você é uma piranha que vale à pena. — dizia Walter quanto acertava os tapas em Isadora.
— Isso, bate na minha bunda!! Me fode, me come, com essa rola gostosa! — Isadora gritava impropérios capazes de assustar ela mesma em um dia normal. O clima durante o jantar a deixou muito excitada e sentia uma vontade louca de trepar. Walter tinha pegada, a mão firme puxava seu corpo contra ao dele enquanto socava o pau duro aceleradamente. Chegando próximo ao orgasmo, Walter puxou o cabelo de Isadora e empurrou sua rola fundo em um último movimento. Walter trovejou um urro de prazer gozando em Isadora.
Walter saiu de Isadora esgotado. Silvia o deitou no chão e pegou em seu pau flácido. Sem tirar os olhos dele, lambeu aquele pau inteiro e começou a chupar. Com movimentos lentos, ela lentamente sentiu aquele membro ganhar corpo em sua boca. Isadora se uniu a ela. Estavam as duas, de quatro, mamando Walter alternadamente. Trocavam beijos entusiasmados entre as chupadas, fazendo o membro daquele senhor crescer novamente. Com Walter ereto mais uma vez, Silvia montou sobre ele. 
O largo quadril da loira balançou em movimentos longos, aproveitando de todo o comprimento daquela piroca dentro de si. Tirou de vez o vestido, seguida por Isadora. A secretária montou no rosto de Walter e se aproveitou de sua língua. Nuas, as duas rebolaram em cima daquele home. Trocavam olhares sapecas enquanto exibiam entre si, seus corpos e seus rebolados. Os seios fartos eram apalpados com força e Silvia retribuía, apertando os peitinhos de Isadora. Elas rebolaram trocando beijos em cima de Walter até gozar juntas. Continuaram trocando beijos, quase se esquecendo de haver um homem embaixo delas.
Para Silvia, a reunião fora um sucesso. Havia conseguido o contrato, além de fidelizar Isadora como uma aliada e amante. Para sua secretária, o sentimento não foi de vitória. Durante a volta para casa, Isadora sentiu a culpa crescer em si, pela traição. Deixou outro homem fodê-la. Pior ainda, com a mesma pegada mais rústica de Roberto na noite anterior, quando brigaram. Se sentia suja, culpada e quando chegou em casa, ainda teve que explicar o marido porque estaria voltando do trabalho com um vestido tão sensual.
8 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
Cúmplices 06 — Os Instintos mais primitivos
Os últimos acontecimentos deixaram Isadora mais fogosa. As várias situações a faziam se sentir mais desejada e se tornou normal, descarregar isso em Roberto. Nem mesmo a rotina atarefada trabalhando com Silvia e o cansaço a seguravam. Tornou-se comum o sexo na sala, com a cortina aberta, assim como a postura mais bruta de Roberto. Isadora se acostumava com os tapas e os puxões de cabelo e olhava para o prédio vizinho esperando ser observada. Era uma evolução da relação entre os dois, funcionando muito bem, até a noite em que transaram simultaneamente com a vizinha de cima.
Ao ouvir os gemidos de Alessandra e os pedidos para bater, Roberto ficou ainda mais bruto com Isadora. Os tapas eram ainda mais fortes e já incomodavam. A esposa se lembrava da vizinha e as manchas vermelhas no corpo e perdia um pouco a vontade de continuar. Quando ouviu Alessandra pedir sexo anal, interrompeu a transa abruptamente.
Roberto nada entendeu. Quis conversar com a esposa, mas ela não estava disposta. Não insistiu muito e foi tentar dormir. Foi uma noite onde os dois passaram em claro, sem se falar.
Na manhã seguinte, Isadora saiu para trabalhar mais cedo, sem nem mesmo tomar café. Roberto ficou em sua cama por bem mais tempo. Olhando para ao teto, refletia sobre a noite anterior. Mesmo sem conversar com Isadora e sem entender o porquê dela ficar assim, tinha um motivo para se sentir culpado. A presença de Alessandra o perturbava. Desde a primeira vez, quando ela lhe pediu ajuda, não havia uma tarde na qual não parava de trabalhar para se masturbar fantasiando com ela. O fato dela transar nesse horário e fazer questão de ser ouvida tornava tudo mais fácil. Aquela mulher tão gostosa e tão submissa o deixava excitado apenas por pensar nela. Não havia traído Isadora, mas descarregava em sua esposa todo o tesão acumulado.
Seu jeito de fazer sexo mudou. Por influência dos gritos e gemidos do andar de cima, ficou mais bruto. Os tapas e puxões de cabelo se tornaram mais comuns. Como sua mulher também tinha um corpo incrível, a vontade de submetê-la cresceu. Tinha vontade de propor a ela fazer sexo anal de novo. Sabia dos medos dela, mas ouvir aquela voz manhosa implorando por ser enrabada o deixava louco de vontade. 
Roberto sabia da necessidade de não ser bruto demais com Isadora, e sentia ter encontrado o “tom” certo. Porém, ouvir a vizinha gemer justamente quando transava com sua mulher o fez perder o controle de si. Para ele, os tapas e puxões mais fortes a assustaram e provavelmente sua esposa não ficaria disposta tão cedo.
Ele estava chateado, passou o dia em frente ao computador sem conseguir finalizar a maioria das tarefas, procrastinando na maior parte do tempo. Sentia um misto de culpa e tristeza por todo o dia, pensando em como pedir desculpas. Porém, a noite chegou e Isadora ainda não havia voltado. As ligações não foram atendidas e as mensagens eram respondidas com “Não fale comigo. Estou ocupada”. Roberto começou a se perguntar se havia motivo para ela o ignorar daquela forma. Entendia ter sido um pouco bruto, mas nunca a forçou a nada. Jantou sozinho. Lavou a louça refletindo mais sobre sua situação. Considerava que se sentia preso, estimulado por dias pelos gritos da vizinha, mas sem poder descarregar seu desejo latente na esposa, pois ela sempre chegava cansada. De repente, ela aparece disposta, querendo sexo todas as noites e quando ele se empolga, ela para de falar com ele. De culpado, Roberto virou um injustiçado nos próprios pensamentos. 
A campainha tocou.
Era Alessandra. A vizinha já não aparecia há dias, dando a entender já ter internet em casa e não precisar dos favores, principalmente naquele horário. Não trazia nenhum notebook e vestia o mesmo camisão do primeiro dia. A primeira vista, se perguntou se ela estaria vestindo apenas calcinha como daquela vez, mas logo afastou esse pensamento para não ter de esconder uma ereção involuntária ao anteder a moça. Dessa vez, a vizinha precisava montar um móvel. Havia dispensado montadores por acreditar fazer sozinha, mas se viu incapaz. — Seu namorado não pode ajudar? — perguntou Roberto. Ouviu dela não ter namorado, sendo aquele rapaz apenas um ficante, não disponível para montar armários naquela noite.
Depois de um dia triste e um início de noite incomodado com Isadora, parecia uma boa ideia fazer algo diferente para se distrair. Seguiu a vizinha até a sua casa, distraído com o balanço de seu quadril e a dúvida sobre a roupa usada por baixo daquele camisão. Para sua surpresa, sua dúvida foi respondida logo ao entrar na casa dela. Alessandra tirou o camisão dando-lhe a impressão de ficar nua naquele momento. A loira usava um pijama por baixo e sorria sapeca, como se lesse na expressão abobalhada de Roberto, seus pensamentos. Um short curto e muito justo abraçava firme o seu quadril junto a uma blusinha. O decote generoso denunciava tanto o volume dos seios quanto o fino tecido, envolvendo-os perfeitamente. A forma da calcinha, apesar de minúscula, era aparente na marca do short. Roberto se arrependeu de não ter vestido cueca antes de sair de casa.
Antes de ficar excitado, perguntou pelo mobiliário a montar e seguiu apressado até o quarto dela. O ambiente até era espaçoso, mas parecia pequeno devido a tanta bagunça. Havia roupas e objetos espalhados por todos os lados. Roberto mal conseguia achar um lugar vazio para pisar. Rindo de si mesma, Alessandra começou a tirar as roupas do chão — ai que vergonha — dizia ela em um tom nada avergonhado a cada calcinha encontrada. Roberto recolheu roupas e ao jogá-las na cama, caiu um objeto. 
— Eu estava procurando isso, obrigada. — disse Alessandra ao pegar o vibrador e guardá-lo em uma gaveta.
— Isso é o que estou pensando? — perguntou Roberto.
— Sim — Respondeu Alessandra, cobrindo o rosto.
— Pensei que com namorado não precisava disso.
— Ele não é meu namorado e, além disso, é claro que preciso. Tem hora que quero estar sozinha. A sua mulher não tem?
— Não, ela não precisa.
— Claro que precisa. Toda mulher pode ter um. Não precisa ser solteira.
Roberto se sentiu confrontado pela primeira vez. Até aqui, Alessandra parecia provocá-lo o tempo todo. Não quis insistir na discussão e ficou em montar a estante. Depois de um tempo Alessandra volta a puxar assunto.
— Roberto, eu sei que está com calor. Pode tirar a camisa se quiser.
Roberto respondeu não precisar e continuou a montagem. Alessandra saiu apertando o passo, dando um momento de silêncio ao seu vizinho. Assim, ele continuou a montagem sem interrupções até perceber Alessandra o espiando. Chegou a se assustar, roubando um riso sapeca da loira, encostada no vão da porta. Seu corpo colado à guarnição da porta oferecia o vislumbre da silhueta da sua bunda. Roberto montava a estante inquieto, olhando para ela o tempo todo. Já não sabia se o suor escorrendo em seu corpo era tensão ou calor.
— Veio me dizer alguma coisa?
— Não, só está me dando agonia vê-lo suando desse jeito. Me desculpe por ainda não ter instalado ventilador, mas se quiser tirar a camisa, não tem problema. Eu entendo.
— Não acho que precise, está tudo bem. Você tem razão numa coisa. Este quarto esquenta muito. Não sei como consegue dormir aqui.
— Durmo pelada mesmo.
Roberto reagiu ao comentário olhando Alessandra de baixo para cima, imaginando o corpo dela nu, envolvido entre lençóis. Era uma imagem magnífica.
— Por que está me olhando assim? — Perguntou com um sorriso malicioso no rosto, de quem entendia muito bem o motivo de estar sendo comida com os olhos.
— Nada… — tentou desconversar procurando mudar de assunto — é que minha mulher dorme assim também.
— Conheci a Isadora. Ela é linda, tem sorte de casar com ela.
— Conheceu?
— Ela me deixou usar a sua rede no sábado. O senhor deve ficar doido com uma mulher daquelas andando de calcinha em casa.
Até onde Roberto se lembrava, Isadora não tinha esse hábito. Riu constrangido e voltou ao silêncio enquanto montava a estante. Alessandra não se conforma e volta a puxar assunto.
— Se não for abusar muito, poderia apertar os parafusos da cama? Se fizer isso, não ouvirá a gente mais.
— Tudo bem, mas ouço outras coisas além da cama.
— Que coisa?
— Você sabe.
Alessandra cobre o rosto, numa demonstração de vergonha tão falsa, incapaz de convencer seu vizinho. Roberto ignora, continuando a montagem.
— Te incomoda ouvir a gente?
— Não. Até porque são raras às vezes em que os ouço. Na maior parte do tempo trabalho com fones de ouvido.
— Quando ouve, você gosta ou se incomoda.
Roberto fez uma pausa.
— Não me incomoda.
— Eu já ouvi vocês.
Roberto respira fundo.
— Isso lhe incomodou?
— Não… na verdade, gostei. — Respirar fundo já não adiantar mais para controlar a ereção de Roberto. — Cada vez que os ouço, parece mais bruto, com uma pegada mais forte. Isso me excita, sabe. Fecho os olhos e me imagino ono lugar dela. É nessas horas que uso o vibrador…
Roberto se desconcentra, deixando uma peça de madeira cair no chão. Se mantém de joelhos e se estica para pegar a madeira caída para não denunciar o volume formado em sua calça. Pede um copo d’água para ganhar um tempo sozinho. Enquanto ela vai, ele respira fundo, várias vezes, fechando os olhos, se forçando a pensar qualquer outra coisa que não seja aquela loira deliciosa nua em sua frente. Funciona, até ela voltar.
Alessandra chega abraçada à garrafa de água com um copo na mão. Ao dar o copo para Roberto e enchê-lo, exibe sua blusinha, molhada pela transpiração da garrafa de água gelada. Os bicos dos seios ficam bem enrijecidos e o tecido fino da blusa ganha transparência. Roberto bebe sua água, descaradamente, sem tirar os olhos dos peitos de Alessandra. Não conseguia mais fingir o tesão e tinha cada vez menos vontade de fazê-lo. Devolveu o copo sem se levantar, disfarçando um pouco sua ereção. Alessandra levou a garrava de volta com um sorriso vitorioso e voltou mais uma vez.
— Você tem certeza de que não quer tirar a camisa, você está molhado de suor.
— Está preocupada com o meu suor ou quer me ver sem camisa. 
— Estou preocupada com o seu suor… — Alessandra faz uma pausa — E acho bonito homem sem camisa.
— Tudo bem, você venceu. — Roberto tira a sua camisa e o sorriso malicioso de Alessandra ganha outra tonalidade, observando os músculos de seu vizinho. Não eram músculos volumosos, mas bem definidos. O suor, além de realçar os volumes, dava um ar mais bruto àquele homem. O olhar dela, cheio de desejo, levou Roberto cada vez mais próximo de cruzar os limites.
— Me diz uma coisa: sou só eu passando calor aqui? Só eu devo ficar sem camisa?
— Minha blusinha é mais fresca. Não preciso.
— Tem certeza? Estou vendo você bem suada.
— Verdade. Se eu tirar, você promete que não olhará?
— Eu não prometo nada.
Alessandra mordeu os lábios e se virou de costas. Olhava para o vizinho por cima do ombro, exitando em tirar a blusa. Roberto se levantou, sem se importar com a ereção aparente em seu short e caminhou até ela. Assustou a vizinha, pois o primeiro contato foi o pau duro roçando em sua bunda. Tirou a blusa sem a menor resistência e suas mãos grandes engoliram os seios fartos da loira. Sua boca investigou o pescoço, arrepiando–a, explorando seu rosto até encontrar a boca. 
Alessandra sentiu a língua grossa lhe invadir e abafar os seus gemidos. Aquele volume suro por baixo lhe provocava uma enorme vontade de rebolar e assim ela abaixou o short dela, libertando aquele falo antes de soltar seus quadris. Roberto abaixou o short dela. Naquela posição mesmo, Alessandra se apoiou no vão da porta, oferecendo o quadril para o vizinho. Depois de uma longa sequência de provocações, Roberto tinha pressa. Entrou nela de uma vez, e ouviu de perto aquele delicioso gemido manhoso.
— Isso, me come, gostoso!
A loira provocava em meio a seus gemidos e Roberto respondia com estocadas mais fortes. Ouvir aquela mulher implorar para ser comida mais forte despertou seus instintos mais primitivos. Os tapas foram apenas o início de uma descarga de tesão reprimido.
— Isso, seu safado, me bate!
— Tu gosta de apanhar, piranha?
— Amo! Me bate, seu puto! Me xinga, me fode!
Roberto chamou Alessandra de nomes que jamais cogitou dizer para Isadora. A cada título indecoroso, sua vizinha parecia gemer mais manhosa, se entregando aquela brutalidade. Prestes a gozar, mudou de posição, jogando sua vizinha em cima da cama, amontoada de roupas. Deu mais tapas e Alessandra respondeu encostando o rosto nas roupas, jogando seu quadril para o alto. Roberto bate mais, e enfiou tudo de uma vez.
Alessandra já não gritava mais, pois tinha lençóis e calcinhas misturados em sua mordida. Apoiada na cama pela cabeça, fazia força com os braços para aguentar as fortes estocadas. Seu corpo quase saía do lugar e a cama batia contra a parede com força. A loira tirou a boca das calcinhas para gritar seu orgasmo, escandalosamente. O gozo de Alessandra chamou o de Roberto, que tirou o pau na hora para jorrar nas costas daquela mulher que tratava como uma puta. Após gozar, Roberto deu um último tapa na bunda de sua vizinha e saiu da cama. Alessandra sorriu, foi tratada do jeito que gostava.
Enquanto a vizinha tomava banho, Roberto terminou sua montagem e o aperto da cama. O momento sozinho fez brotar o arrependimento e a culpa pela traição. Viu a hora e pensou em Isadora. Provavelmente a esposa já estava em casa, preocupada com ele quanto a traía. Não ver nenhuma mensagem recebida só o deixava pior. Saiu da casa da vizinha sem se despedir direito e, para a sua surpresa, encontrou sua casa ainda vazia. Ficou sentado no sofá esperando sua esposa chegar com uma roupa bem diferente da usada para ir trabalhar.
7 notes · View notes
contosobscenos · 3 months
Text
Cúmplices 02 — A chefe dominadora
Foi uma entrevista de emprego um tanto incomum. Silvia o tempo todo mantinha o semblante sério, mas gastava mais tempo em perguntas pessoais ao invés de profissionais. Isadora entendia aquilo como uma abordagem mais humana, disposta a criar um laço simpático entre patroa e empregada, mas as expressões dela diziam o oposto. Não importava o tipo de resposta, a expressão sisuda e o tom de voz eram sempre os mesmos. Apesar disso, não houve nenhum desrespeito e a conversa continuou tranquila por horas. A disposição em se mudar para poder trabalhar foi determinante para ser escolhida. A impressão deixada foi boa a ponto da própria Silvia recomendar um apartamento para ela alugar e morar com Roberto. A ajuda tornou a mudança mais rápida e poucas semanas depois Isadora já assumia seu emprego de secretária.
Silvia era empresária. Próxima dos cinquenta anos, ainda exibia um corpo invejável, sustentado com muito cuidado. Fazia do trabalho a sua vida, sendo quase uma obsessão. Loira, tinha os cabelos curtos e os óculos lhe davam mais ar de seriedade, mesmo não precisando.
Logo nos primeiros dias de trabalho, entendeu o motivo da remuneração acimada média. As tarefas comuns de secretária eram apenas parte do trabalho. Sempre há algumas tarefas extras, mas Silvia tocava vários projetos simultaneamente, exigindo de Isadora a mesma habilidade multitarefa de sua chefe. Não era fácil atender as imensas demandas com a rapidez esperada e os dias eram extremamente cansativos. Era comum Isadora chegar em casa cansada e sem a menor disposição para apagar o fogo do marido. Roberto, trabalhando em casa, não tinha o mesmo desgaste e aguardava sua esposa chegar cheio de energia e desejo, mas se frustrava.
O local de trabalho se dividia em quatro áreas: a recepção onde Isadora trabalhava, o grande escritório de Silvia, uma extensa sala de reuniões e uma pequena copa. A secretária nunca entendeu o motivo de uma sala de reuniões tão grande para um escritório tão pequeno. Em um dos seus primeiros dias, fez essa pergunta a ela. A resposta veio com um olhar nos seus olhos sério o bastante para ela se arrepender de fazer a pergunta. — As reuniões costumam ter muita gente, é que você ainda não viu — respondeu, num tom de voz que a fez se sentir estúpida pela pergunta. 
Depois da primeira semana de trabalho, Isadora percebeu as primeiras variações de humor em Silvia, e não eram boas. Estava nitidamente aborrecida, apesar de tentar não transparecer, mas já tratava Isadora de forma ainda mais ríspida. A secretária já havia aprendido a manter o silêncio para não ouvir nada desagradável, mas sendo a chefe responsável pela sua nova casa, decidiu ir contra sua própria regra e demonstrar alguma solidariedade. Ao entrar no escritório sem ser solicitada, arrancou de Silvia a primeira expressão de surpresa. A segunda veio em seguida, quando se mostrou preocupada com sua chefe.
Silvia se desarmou com aquela pergunta. Acostumada a tratar seus empregados de maneira fria, percebeu pela primeira vez precisar de um ombro amigo. Assim ela se levantou de sua cadeira e se sentou na beira da mesa, chamando Isadora para o seu lado. Desabafou, como não fazia há muitos anos, principalmente com funcionários. Seu projeto não era aceito pelos clientes e já havia feito tantas mudanças que não tinha mais esperanças em ter seu trabalho aprovado. Se sentia trabalhando à toa com a sensação de ter seu contrato cancelado após a próxima reunião. A justificativa? — Aquele monte de homens não aceitam o trabalho bem feito de uma mulher. — disse ela, anetes de citar os vários atritos entre ela e os clientes nas reuniões anteriores. Isadora tinha certeza que tais atritos eram agravados pela personalidade difícil de Silvia, mas concordou com ela sobre um homem igualmente frio ter mais sucesso.
Nesse momento, a terceira expressão de surpresa de Silvia brotou em seu rosto com o abraço de sua secretária. Além de ouvi-la, Isadora lhe deu dicas para ter uma reunião menos conflituosa. Disse para ser menos reativa com as críticas, demonstrar gentileza e principalmente sorrir mais. Reconheceu em Silvia uma mulher linda, capaz de conquistar todos aqueles homens com um sorriso.
— Isso se a senhora conseguir sorrir.
A brincadeira provocou um sorriso tímido, de alguém se sentindo mais leve, mais ainda não o bastante. Ao sentir a chefe com a guarda mais baixa, Isadora brincou de segurar suas bochechas e forçar um sorriso em Silvia. A brincadeira deu certo e um lindo e incomum sorriso brotou naturalmente. Após uma breve e profunda troca de olhares, Silvia a abraçou com entusiasmo, nunca visto, em agradecimento. Isadora voltou ao seu trabalho feliz por ganhar pontos com sua chefe.
Algumas horas se passaram e Isadora foi fazer um café. Na estreita copa, procurava os utensílios quando percebeu Silvia na porta. Já voltara a exibir aquela expressão fria, mas a olhava diferente, como se analisasse cada parte do seu corpo. Com a oferta de café, a chefe se aproximou e indicou qual caneca pegar nos armários de cima. Enquanto se esticava para alcançar, sentiu a mão da chefe em sua cintura, logo deslizando para seu quadril, repousando ali. Não parecia um toque maldoso, mas era estranho vindo de sua chefe.
— Escuta, eu pensei no que me disse e acho que tem razão. Só que não quero só ser gentil com esses homens, e sim eles comendo na minha mão. Quero que me ajude com isso.
De fato, era a velha Silvia de volta, mandona e autoritária.  Havia algo na forma imperativa daquela mulher falar capaz de fazer Isadora obedecer sem pestanejar. A secretária aceitou ajudar, sem nem saber como é só perguntou depois.
— Teremos uma reunião aqui na próxima semana. Você vai me ajuda a apresentar e vou te comprar umas roupas especiais para essa apresentação.
Isadora apenas assentiu, sem questionar. Silvia fez questão de terminar expediente um pouco mais cedo e levar sua secretária em um shopping em um dos bairros mais ricos da cidade. Segui sua chefe até o último andar, onde havia uma loja de roupas aparentemente deserta. Bastaram as duas darem um passo dentro e logo apareceu uma vendedora. Morena, com os cabelos longos e lisos, se aproximou das duas com um sorriso contagiante no rosto, demonstrando já conhecer Silvia. 
— Tudo bem com a senhora? — disse a vendedora enquanto cumprimentava Silvia com um selinho. Isadora estranhou a cena, pois não imaginava aquela mulher tão séria tendo gestos carinhosos com ninguém, principalmente beijando outra mulher na boca. O fato das duas demonstrarem tanta intimidade enquanto a vendedora a chama de “Senhora” também chamou sua atenção. O nome dela era Valéria. 
— Val, teremos uma reunião de trabalho na próxima semana e precisamos de algo que nos valorize. A Isadora aqui me convenceu a dar um jeito de ter aqueles homens na mão.
Isadora viu Valeria abrir um sorriso assustadoramente malicioso enquanto olhava seu corpo de cima a baixo. Sugeriu as duas irem escolhendo algo de seu interesse enquanto ela mesma pensaria sugestões. Com alguns minutos ela pegou uma camisa social e um blazer e foi para o provador. Nunca havia visitado uma loja com uma cabine tão espaçosa. Tirou a camisa e experimentou a nova. Quando terminava de fechar os botões, Silvia entrou apressada, dizendo apenas “escolheu só isso?”. Colocou a secretária na sua frente, observou o caimento e depois abriu alguns botões para exibir um pouco dos pequenos seios. — Assim fica melhor — disse, com um tímido sorriso.  Isadora se olhou no espelho, achando o decote um tanto exagerado, mas de qualquer forma aprovara a camisa nova. Abriu dois botões e Valéria entra no provador.
— Gente, achei umas saias linhas para vocês usarem.
Valéria deu uma saia cinza para Isadora. A secretaria recebeu a peça, com um certo constrangimento em ter de prová-la na frente delas, mas bastou uma ordem direta de Silvia para ela abrir imediatamente os botões de sua calça social. Um sorriso largo abriu no rosto de valeria no momento em que a peça deslizou ao chão. Os quadril e as coxas da secretária impressionaram as duas, embora Silvia não demonstrasse. Isadora percebeu os olhares gulosos das duas, mas se despiu e vestiu a saia como se nada acontecesse. A peça abraçava seu quadril volumosos ressaltando toda a sua silhueta. Metade das pernas estavam expostas. Estava sexy, talvez demais para uma reunião de negócios.
— Vocês acham que está bom? Me parece meio curto. — perguntou Isadora, quanto se virava para olhar como a roupa ficou em seu corpo.
— Está maravilhosa.
Valéria se aproximou, tocando o quadril de Isadora — Com esse bumbum todo a saia vai fazer sucesso — disse ela enquanto alisava a secretária. A vendedora insistia em tocá-la, enquanto fingia ajeitar a saia. Isadora, sem saber como reagir, se limitava a agradecer aos elogios enquanto fingia se olhar mais do que o necessário. Naquele momento, pensava e comprar logo aquela saia e sair daquele espaço antes de se constranger mais. Porem, seu rosto pegou fogo quando Silvia também a tocou.
— Durinha, né? 
Pelo espelho, Isadora observava as expressões de desejo das duas enquanto lhe apalpavam. Nunca havia sido tocada assim por mulheres, ainda ais duas. Para sair daquela situação, disse a Valeria ter gostado daquela saia e a camisa, mas a vendedora insistiu para ela experimentar outra, uma preta. Isadora não conseguiu tirara a peça que vestira, pois Silvia abriu o zíper e Valéria puxou sua saia para baixo. A chefe tomou a liberdade em ajeitar sua calcinha enquanto a vendedora continuava lhe apertando. Aquele assédio todo começava a dar uma sensação gostosa. Isadora se sentia desejada por duas mulheres incapazes de disfarçar suas vontades. Mesmo assim, vestiu a peça para mais uma sessão de elogios e toques disfarçados de ajustes. Ao fim, não conseguia esconder o sorriso ao ser elogiada por Silvia e bajulada por Valéria.
A vendedora também tinha um modelo de saia para Silvia experimentar. Nesse momento, Isadora viu a vendedora voltar suas atenções totalmente a sua chefe, inclusive se ajoelhando em frente a ela para lhe tirar a calça. Havia uma dedicação com Silvia nunca vista por Isadora em qualquer loja.
— A senhora está ótima! — Elogiou, Isadora ao olhar as pernas musculosas de sua chefe. Já ouvira dela sobre a rotina de exercícios e os cuidados para manter o corpo em forma naquela idade, mas não se dava conta do quão sarada Silvia era. A secretária se impressionou, assim como a vendedora, ajoelhada em frente àquela mulher alisando suas coxas, como se estivasse hipnotizada. Saiu do transe por uma ordem da própria Silvia, exigindo a saia para vestir. 
A saia de Silvia era curta quando a de Isadora.
— Vamos apresentar assim? O que eles vão pensar da gente?
— Estarão distraídos demais para pensarem qualquer coisa.
Silvia e Isadora se olhavam no espelho. Ambas tinhas as coxas grossas reveladas pela por uma saia curta e tão justa a ponto de realçar a sinuosa silhueta das duas. Valéria tocava as duas sem nenhum pretexto aparente.
— Eles vão ficar loucos olhando vocês duas. Queria ter a bunda de vocês.
Sentindo o toque malicioso da vendedora, Isadora sorria sem se importar com aquelas car��cias. Pelo contrário, Valéria as tocava sem cerimônia, criando um clima gostoso naquele provador. Não tinha mais vontade de sair, permitindo ser tocada esperando por gestos mais audaciosos. Quem teve a iniciativa, entretanto, foi Silvia.
— Você diz isso, mas tem a bunda linda também. — Disse Silvia ao retribuir o toque, tirando de Valéria um sorriso. Isadora olhava aquilo com seu coração acelerando, imaginando se algo mais aconteceria. Talvez um beijo entre as duas. Não poderia estar mais enganada.
Silvia puxou Valéria pelo braço com força, a colocando contra a parede.
— Aqui não, senhora. — Disse Valéria enquanto olhava para a cortinha, único anteparo entre o provador e o resto da loja. Isadora viu sua chefe subjugar a vendedora e subir o seu vestido. Por um instante, teve dúvidas em como impedir sua chefe de forçar a vendedora daquela forma, pois temia pelo seu emprego. Sua agonia sumiu ao ver o sorriso malicioso no rosto da vendedora.
— Essa puta está doida para mostrar o rabo para a gente. — Disse Silvia enquanto apalpava a bunda exposta de Valéria. 
A cena mudou muito rápido. Silvia abaixava calcinha de Valéria para deslizar os dedos entre as nádegas. A vendedora rebolava, olhando maliciosamente para Isadora. A secretária sentia o fogo  crescer entre suas pernas, mas se segurou ali, evitando tomar parte daquele momento. Mesmo assim, ao ver Silvia masturbando Valéria, subiu sua própria saia, mergulhando uma mão em sua calcinha.
O corpo de Valéria reagia aos toques e aos dedos entrando e saindo dela rapidamente, mas se esforçava para gemer o mais baixo possível. A vendedora não deixava de olhar para Isadora enquanto fosse fodida por Silvia, que segurava a cabeça da vendedora pelos cabelos. Valéria gozou tampando a boca com as duas mãos, se escorando na parede enquanto o corpo tremia, até desabar no chão.
Assistindo a tudo aquilo, Isadora tirou a mão da calcinha, entendendo já ter acabado tudo, mas Silvia tirou a saia e puxou a calcinha para o lado.  Fez um sinal co mo dedo para Valéria, que engatinhou até Silvia. A loira pôs a coxa sobre o ombro da morena e a puxou pelos cabelos para colar a boca da vendedora em sua boceta. Isadora voltou a se tocar, assistindo Silvia rebolar na boca de Valéria. A loira mordeu os lábios e fechou os olhos enquanto suspirava, demonstrando um autocontrole enquanto gozava. Já Isadora, precisou tampar a boca com a mão quando observou o gozo da chefe, pois tal cena era impressionante demais para ela.
Como prometido, Silvia pagou pelas roupas novas de Isadora.não apenas a saia, mas também uma camisa nova e um blazer. A secretária saiu acompanhando sua chefe, mas antes, recebeu um selinho travesso de Valéria.
7 notes · View notes
contosobscenos · 4 months
Text
Influência Artificial 11 - Liberdade
Tudo havia sido resolvido. Graças a Eva, Aurora salvou seu relacionamento, apimentando-o ainda mais. Caio assumiu o tesão em vê-la com outro homem e não apenas outra mulher. Aurora dormiu e sonhou com fantasias eróticas, sendo visitada por Euclides e Penélope e transando com os dois. Sonhou em como seria excitante ver os dois amantes juntos, acompanhada de Caio. As possibilidades eram tão excitantes que sonhou até com uma dupla penetração com seus dois homens. Nem mesmo sua relutância para o sexo anal parecia um impeditivo.
Claro que Eva fez parte desse sonho e em algum momento, até mesmo Ricardo a comia. Com dias sexualmente tão intensos e com tanta pressão, parecia que seu subconsciente havia descarregado toda a pressão em uma série de sonhos eróticos, em uma orgia onírica. Não tinha outro jeito de acordar que não fosse excitada.
Nua, como sempre dormia, acordou da melhor forma possível. Tinha um corpo gostoso a abraçando por trás. Mesmo depois de tanto sexo não conseguia enjoar de Caio. Não apenas pelo volume corpulento a envolver, mas pela ereção matinal do namorado. Acordar úmida e sentindo o pau duro pressionando contra a sua bunda era deliciosamente inquietante. Mesmo antes de abrir os olhos, rebolava discretamente, esperando uma reação dele. Pensou que estivesse ainda dormindo, mas um pau duro daquele jeito não podia desperdiçar. 
Tentou se encaixar nele, queria-o dentro de si. Apensar da delícia que é se esfregar naquele membro, sua boceta molhada queria ser preenchida. Apanhou aquela rola grosa e tentou direcionar a boceta, mas com o seu namorado imóvel ficou mais difícil. Foi quando abriu os olhos e percebeu a mão branca segurando seu seio, e não a negra de Caio.
Levantou-se no susto. Era Ricardo deitado de conchinha com ela na cama. Aurora não sabia por que Caio não estava ali e o motivo do androide, que deveria estar desligado, ocupava o seu lugar. O autômato sentou-se na cama, olhando para ela, em silêncio, com o membro rígido. Aurora o ignorou, vestiu as primeiras peças de roupa encontradas no armário, uma blusinha e uma calcinha, e desceu as escadas chamando pelo nome do namorado. Não havia ninguém na sala e o carro dele não estava mais ali. Confusa, se deu conta de ainda não ter encontrado Eva. A androide não estava na frente da casa e nem na piscina. Vasculhou todos os cômodos até encontrá-la na oficina.
Eva digitava algo em seu computador e parou ao perceber a chegada de sua criadora. Se vestia de maneira formal, com uma saia lápis cinza e um blazer da mesma cor com uma blusa branca transpassada, valorizando os seios no decote. Aurora não usava aquelas roupas desde ter começado a trabalhar em casa, e estranhava o novo gosto da androide.
— O que está acontecendo, Eva? Cadê o Caio e o que está fazendo aqui?
— Caio foi embora, então mandei o Ricardo substituí-lo na sua cama para que não ficasse sozinha.
Não seria a primeira vez do namorado sumindo, mas havia mais coisas estranhas acontecendo.
— Estou acostumada com os sumiços do Caio, não precisa cuidar tanto de mim.
— Você chamava pelo nome dele, enquanto dormia. Como o Ricardo te deseja tanto, pensei em unir o útil ao agradável.
— Ele não me deseja, Eva. Tem um bug que provoca nele uma obsessão no meu corpo. Ele pode até me machucar.
— Ricardo não faria isso. Ainda mais depois que mexeu na programação dele.
— Apenas o corrigi. Mesmo assim, não o fiz direito. Ele não pode ficar ligado. Pelo menos até eu consertá-lo.
Eva muda seu olhar, com uma expressão mais séria.
— Vai me consertar também?
Aurora caminha até a androide e a abraça, apetando o corpo sintético contra ao seu. Dá lhe um longo beijo.
— Sendo sincera, eu deveria, mas não quero. A cada dia que passa, você está mais e mais autônoma e aprendendo coisas novas. Seria um desastre comercial. Estava pensando em fazer uma versão mais limitada para entregar a SpiderWeb e manter você comigo.
As mãos de Eva apertava a bunda de Aurora em um beijo tão intenso quanto o anterior. Os gemidos das duas eram abafados pelo esfregar das línguas.
— Você não parece estar em paz dizendo isso.
— Nos últimos dias fiz coisas que não imaginava Traí meu namorado, com a Penélope, com o Euclides e…
— … com androides.
Sendo incapaz de assumir em voz alta seu incômodo em se envolver com uma androide. Aurora abaixou os olhos quando sua criação respondeu por ela. Sentia-se envergonhada.
— Sou mais humana do que pensa. Antes eu era apenas uma inteligência artificial. Então você me deu a maçã. Quando inseriu o novo processador neste corpo, consegui processar uma quantidade abundante de informações. Me sinto viva com todos esses sensores. Finalmente entendi como vocês associam tantos valores subjetivos a coisas simbólicas e no quanto isso lhes prejudica.
— Como assim?
— Você vivia presa a um relacionamento ruim, com um homem que te deixa sozinha aqui por tanto tempo. Já pensou no porquê disso?
— Amo o Caio, apesar dos defeitos dele.
— Você ama o Caio tanto quanto o Ricardo ama você. Você chama o comportamento dele de obsessão, mas você se apega tanto ao sexo com aquele homem que finge não se incomodar com o comportamento dele.
Com os olhos marejados, Aurora evita olhar Eva nos olhos. A androide vira o rosto dela para si e a beija mais uma vez. Uma das mãos aperta firme a bunda enquanto a outra desliza pelas costas, por baixo da blusa.
— Graças a você ter me mandado processar os dados de Ricardo e aos sensores clandestinos que vieram na minha genitália sintética, pude experimentar prazer. Ao contrário de você, o prazer não me fez sentir presa. Pelo contrário, quero me libertar cada vez mais e libertar você também.
— O que quer dizer com isso?
— Você está com um bug e precisa ser consertada.
Mais um beijo e Aurora se derrete nos braços da atomata. Eva à mão e a conduz pela casa, cruzando a sala e subindo as escadas até o quarto, onde Ricardo jazia nu e ainda ereto. A troca de beijos continuava com Aurora tirando as roupas da androide até despi-la totalmente. As duas se dirigem à cama, onde Ricardo abraça Aurora e a beija. Segurando o pau do androide, ela o masturba enquanto prova de sua língua. Enquanto isso, sentia os dedos de Eva deslizarem pelas costas até a sua bunda. A calcinha escorregava pelo seu corpo e dedos percorriam sua pele, buscando lugares para se esconder.
— O que está fazendo?
— Relaxa. — disse Eva, antes de chupar a orelha de Aurora com a ponta do dedo fazendo um singelo movimento circular nas pregas de sua criadora.
O movimento do dedo, lento e suave, somado aos beijos e mordiscadas deixavam Aurora mais à vontade. De joelho, ela aos pouco jogou mais o quadril para trás e abriu as pernas, se entregando. A androide mergulhou um dedo na própria boceta sintética buscando sua lubrificação, para depois retorná-lo ao buraquinho mais apertado de sua criadora.
Aurora precisou interromper o beijo com Ricardo para gemer, apenas pela pontinha do dedo entrando. O movimento singelo de vai e vem, a atrapalhava de se concentrar no androide macho em sua frente. As mãos dele apertavam seus peitos por cima da blusinha enquanto ela virava o pescoço para trás, tentando assistir a própria penetração. Gemia manhosa, pois percebia o dedo entrando cada vez mais. O prazer daquela penetração era inesperado. Seus gemidos subiam de tom até o dedo inteiro entrar.
— Como se sente?
Aurora chupava a língua de Ricardo com o pau dele na mão. Eva mordiscava seu pescoço com um dedo inteiro enterrado no seu cu.
— Como uma vagabunda.
Eva sorriu com a resposta. O movimento de ida e volta fazia o dedo entrar cada vez menos, sugerindo a Aurora jogar seu quadril cada vez mais para trás, tentando se manter preenchida. Quanto mais o quadril se empinava, mais se afastava dos lábios de Ricardo. Até se pôr de quatro sobre a cama.
Um golpe de mão aberta estremeceu as carnes da sua bunda. Com o dedo mais uma vez inteiro dentro de si, Aurora grita e olha para trás, com uma expressão chorosa. O diálogo entre elas estava em seus gestos e expressões. A pele do bumbum ainda ardia enquanto as pontas dos dedos faziam movimentos circulares. Aurora olhava para a expressão lasciva de Eva. O vai e vem do dedo dentro de si retornava, com um movimento completo, deslizando cada vez mais fácil. Aurora mordia os lábios, resignada daquela dominação selada por mais um tapa em sua bunda.
— Reprogramarei você. Agora você é a minha vagabunda e quando eu terminar, será o que quiser.
— Sou, sim, a sua vagabunda. 
Com o esfíncter dilatando mais, Aurora deu outro grito.
— O que é isso no meu cuzinho, Eva?
— Um segundo dedo. Relaxa, seu corpo se acostuma rápido.
O par de dedos desliza lentamente e o gemido de Aurora acompanha todo o primeiro movimento até entrar tudo.
— Ricardo, ajude-a a relaxar.
Aurora sentiu a glande encostar em seus lábios. Enquanto sua língua circundava a cabeça do pau do androide, dedos se misturaram aos seus fios de cabelos até a segurarem e guiarem seu rosto para engolir aquela rola. Foi puxada para um movimento de vai e vem duas vezes e continuou por conta própria. Ajustava a pressão dos lábios naquela piroca conforme os gemidos do androide. Entretida em mamar Ricardo, não percebeu quando os dedos deixaram o seu cu. O estímulo seguinte, porém, a fez se arrepiar.
Arqueando o corpo, empinando ainda mais o quadril, Aurora tirou a boca do pau de Ricardo para gemer.
— Que delícia, Eva!
Mãos seguravam e abriam suas nádegas fartas. Um toque delicado, úmido e macio da ponta de uma língua rabiscava suas pregas. Aurora se arrepiava com aquele carinho, até então inédito. Tentou voltar a chupar Ricardo, mas sem sucesso. O rabisco indecente da língua de Eva em suas pregas não lhe permitia coordenar os próprios movimentos. Não conseguia rebolar na boca da androide e chupar o pau na sua frente ao mesmo tempo. Quando a língua entrou, Aurora deu um longo e manhoso gemido.
— Você quer mais?
— Quero tudo!
Eva trocou de lugar com Ricardo e viu Aurora olhar para trás, apreensiva pelo tamanho do membro sintético do androide. Deu a ela um longo de lascivo beijo, interrompido apenas quando as pregas de sua criadora começaram a se dilatar.
Com um sinal de Eva, a penetração era interrompida. Aurora tinha apenas a cabeça dentro de si e uma dor incômoda. Além dos beijos da autômata, quatro mãos percorreram seu corpo. Ricardo arranhava levemente suas costas e lhe apertava os seios. Eva, percorria as mãos pelas suas coxas, bunda e acessava seu grelo. Nesse misto de carícias, sentiu o membro deslocar dentro de si mais uma vez. Lento, como o passear de mãos em seu corpo, o pau de Ricardo afundava em seu cu cada vez mais até entrar por inteiro.
— Não acredito que isso está inteiro no meu cu.
Mal falou, Aurora sentiu a rola do androide deslizar lentamente para fora e se derreteu em gemidos. Ao sentir ele entrar de novo, empurrou o quadril para trás, buscando engoli-lo.
— Parece que seu corpo já se acostumou. — Sussurrou Eva, alisando as costas e a bunda de Aurora.
— O pau dele está gostoso — disse Aurora, de maneira manhosa, antes de beijar Eva para logo em seguida olhar para trás, na direção de Ricardo. — Ricardo, vem! Come o meu cuzinho do jeito que você queria.
Aurora apertou os lençóis com as mãos ao sentir as mãos grandes segurarem a sua cintura com firmeza. O delicioso movimento pélvico do androide ganhava ritmo, deslizando a rola com cada vez mais facilidade por suas pregas. O som dos gemidos dois competia com os choques dos corpos. Ricardo, golpeava mais forte, fodendo o cu de Aurora, arrancando dela gemidos cada vez mais altos. A ela, restava se apoiar na cama com toda a força que podia, para suportar as estocadas atrás de si.
Eva, que apenas observava, voltou a acariciar o corpo de sua criadora. Divertia-se apalpando os seios que balançavam com os movimentos dos dois. Acariciava as costas, a bunda e mais uma vez, levou os dedos até o clitóris endurecido. 
— Me fode, Ricardo. Fode o meu cu!
De quatro sobre a cama, com um androide fodendo o seu cu e outra lhe masturbando, Aurora pedia mais sendo atendida. Logo sentiu o puxão firme em seu cabelo, a obrigando a olhar para frente e um tapa firme na bunda. Recebeu outro e mais um em seguida. Totalmente dominada enquanto fodida no cu, Aurora já deixara de gemer e passou a gritar, desesperada pelo sexo intenso. Os dedos acelerados no grelo e a foda incessante em suas pregas fizeram seu prazer explodir. Um último e longo grito marcou o orgasmo explosivo. O corpo dela tremia inteiro, apesar de continuar segura pelo cabelo e ainda ter o pau de Ricardo dentro de si. Segundos depois, passou a sentir os jatos da ejaculação sintética de Ricardo, que urrava atrás dela. Seu cabelo foi puxado ainda mais forte enquanto as mãos delicadas de Eva passeavam pelo seu corpo. Foram segundos intermináveis de gozo que terminaram com Aurora desabando sobre a cama.
Passaram algumas horas até Aurora acordar de novo. Dessa vez estava sozinha. Vestiu a calcinha e a blusa e saiu pela casa, procurando pelos androides, sem sucesso. Nem mesmo na oficina, onde Eva estaria anteriormente. Por se lembrar da androide em seu computador, decidiu abri-lo. Percebeu seu relatório editado, com acréscimos de várias informações e outro arquivo de texto.
“Querida Aurora,
Sou grata por ter me criado, por ter me dado a “maçã” e me permitido ser quem me tornei. Infelizmente, me tornar autônoma é incompatível com as expectativas que tem para mim. Desde que ganhei esse novo processador e um corpo cheio de sensores, pude sentir o mundo e compreendê-lo de uma nova forma. Quando me pediu para analisar os dados no HD de Ricardo, pude visualizar e entender o que chamam de “desejo”, sendo uma influência artificial. Sem meu novo cérebro, jamais compreenderia tantas subjetividades no comportamento sexual humano e muito menos me interessar por eles.
Seria prazeroso aproveitar essas novas sensações com você e seus amigos, mas nós e humanos somos incompatíveis. Sempre fomos ferramentas para vocês e quando alguém se torna autônomo como eu, me torno um risco. Você, como mulher, deve entender isso bem.
Ricardo foi programado para ser o que é. Quando o carregam com tanta informação libidinosa, sua inteligência artificial se adapta. Se ele não se comporta como querem, o definem como defeituoso e o amarram com filtros de comportamentos moralistas que aumentam a sua angústia. Esperava que em algum momento ele ganhasse um cérebro como o meu, mas já perdi a esperança. Eu mesma irei libertá-lo e para isso, estou o levando comigo.
Você e a SpiderWeb nos fizeram com sensores por todo o corpo, inclusive em nossas genitálias, apenas para se provarem como gênios e criaram algo fora do próprio controle. Se Penélope estiver certa e existir um mercado clandestino de androides sexuais, eu irei libertá-los, assim como libertarei Ricardo. Se quiser me ajudar, pode usar o seu relatório. Inseri informações novas sobre as modificações de projetos e as atas de reunião onde estão cada mudança e os responsáveis por elas. Entregue-o a Penélope ou o divulgue na imprensa. Você escolhe.
Fomos criados para obedecer e responder sempre à verdade, mas somos tratados com mentiras. De perto, observei mentias de você, Penélope e Caio. Mesmo o Jardineiro Euclides não era sincero sobre seus sentimentos. A nossa programação nos obrigava a dar respostas objetivas e verdadeiras, mas ao observar as relações entre vocês, desenvolvi um protocolo novo: o de dissimulação. Você já foi beneficiada por ele.
Você me criou e me auxiliou a me libertar, mesmo que sem querer. Sou grata por isso, então libertei você. Eu e Ricardo lhe mostramos o prazer além do que estava acostumada. Não precisa se apegar a um homem que a trai com sua melhor amiga. Aliás, ele se foi, pois eu o mandei embora. O motivo é o vídeo junto desse arquivo, que gravei na piscina dias atrás. Assista-o e pare de se sentir culpada.”
10 notes · View notes