Tumgik
uetcho · 2 months
Text
Te enxergo com os olhos nus
Despidos de maldade
Onde consigo enxergar o seu coração
Desejando, com tudo de mim
Fazer morada.
Um órfão de sentimentos
Que tenta entender o mundo
Entender você
Dentro do caos que há em mim.
Alguém abandonado
Que caminha por dentro do seu interior
Encontrando estilhaços
De tudo o que quebrei
Por você.
Te enxergo com os olhos nus
E por dentro de ti
É tudo tão colorido
Destoando dos tons de cinza que habita o meu ser.
Dizem que as cores emanam energia
Talvez tenha sido por isso que me tornei tão frio.
Observando o amor de longe
No toque de outros casais
No beijo dado por aqueles que se amam
Enquanto eu me pergunto se um dia
Poderei ser acolhido
Pelo seu toque em mim.
Eu grito por você nas ruínas do meu interior
E seu nome ecoa por tudo aquilo que um dia já significou algo.
Vejo edificações se levantarem
Árvores nascerem
Vejo a minha infância e inocência tomando forma
Na figura de um menino
Que amou
Cedo demais.
Esse menino corre até mim
Com seu sorriso simples no rosto
E a brisa de seus movimentos
Faz com que seus cabelos balancem
Esse menino toca a minha mão
Me puxa para ver o boneco construído na terra
Onde um dia
Enterrei meu coração.
Esse boneco
Tem tudo o que me pertence.
O menino então olha pra mim
E com seu sorriso leve
Diz que nunca me abandonará.
Ele assopra as narinas do boneco
E eu sinto
O meu coração ser novamente preenchido com vida.
Esse menino é Deus
Mas também é quem eu sou
Também é a minha infância
Também é a minha essência
E é quem me deu
Uma segunda chance
De viver.
Seu nome o resgatou
Trouxe de volta aquilo que realmente importa
E me conectou novamente
Com mim mesmo.
Nessas palavras
Faço minha segurança
Aprendo delas
Mas também morro por elas.
Em você
Construo minha morada
Onde colocarei o menino para morar
Para que todas as vezes que eu te enxergue
Com os olhos nus
Veja o verdadeiro amor
E a razão de permanecer vivo.
Matheus Freire de Medeiros - 02/03/2024
6 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Te amei da maneira que eu soube, da maneira que pude.
2K notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
O anseio da felicidade
A busca da compreensão
O afeto em escala física
Foram supridos
Com a sua presença.
Tu és a personificação do amor
A divindade máxima
A deusa capaz
De elevar a minha fé
Transformando minhas crenças
Em realidade.
Arrebatado eu fui
E o seu coração
É o meu paraíso.
A magnitude do teu olhar
Seus cabelos radiantes
Seu andar eloquente
E o sorriso
Capazes de abrir as portas do meu coração
Permitindo sua morada.
O seu toque é como veludo;
Sua boca
Como um malicioso pecado;
Sua voz,
Sempre em tom provocativo
Aguçando os sentidos
Trazendo a tona
A expressividade dos meus sentimentos
E fervendo os meus desejos.
Em seu corpo reside
O elixir da vida
O suprassumo feminino
E eu hei de buscar
Nas suas perigosas curvas
A maneira de beber da sua fonte
Para que assim eu seja capaz
De me tornar eterno
Ao seu lado.
Eu com meus dedos
Anseio pelo momento
Que poderei percorrer a sua sagrada pele
Podendo desfrutar de toda celestidade
Que compõem o seu ser.
Você é magia
E eu
Já fui enfeitiçado.
Preencho meu interior
Com a sua imagem
Revivo os momentos
A todo instante
Na intenção de sentir
A felicidade
Podendo finalmente
Enxergar as cores novamente.
O próximo verso
Será em forma de amor
Em contato físico
Para que você extraia
Do meu coração
A minha vida
Fazendo com que você se torne
O meu Todo.
O seu corpo reluz
E o que meus olhos enxergam
É a divindade da tua figura
Expressando a pureza
De quem és!
Você é meu solstício
E eu
Assim como a Lua
Preciso do seu brilho
Para completar o ciclo
Chamado amor.
Na sua história
Abrirei um parágrafo
Sem intenção de colocar
Um ponto final
Pois tu é a eterna inspiração
Para que meus versos sejam infinitos
Em sua vida.
Matheus Freire de Medeiros - 24/11/2021
1 note · View note
uetcho · 2 years
Text
sinto que estou girando em um carrossel.
sempre partindo e retornando ao ponto inicial.
parado e ao mesmo tempo em movimento, mesmo que eu não consiga sair do lugar.
eternamente preso no hiato.
— cartasquechoram
487 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Para todas as músicas e livros por quais eu já chorei,
obrigado.
896 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
O amor é sustentado quando mesmo que o encanto se vá, existe a decisão de cultivar o que é mais precioso. E se você sabe o que é mais precioso que o encanto, você entendeu tudo.
t.
121 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
A inexpressão me sufoca
Enquanto sinto que me distanciei
Daquilo que realmente significa
E que me torna
Eu...
Período negro de minha arte
Um coração inexpressivo
Corrompido e destruído
Por algo que não sou capaz de enxergar.
Prossigo nessa jornada
Por amor a vida
E a poesia...
As letras sangram
Meus dedos não suportam o peso da caneta
Enquanto o papel se desmaterializa na minha frente.
Minha poesia chora
Enquanto em minha mente
Há um silencio ensurdecedor
E eu sinto
Que estou me entregando
E me desfazendo
De toda loucura
Presente em meu coração.
Ideias corrompidas...
As sinto transbordar
Mas não há como expressá-las...
Acho que sou um poeta do acaso.
Vivo em uma sala escura
Circular e fechada
E nela há diversas portas
Mas de que adianta portas se não possuo chaves?
Talvez um dia faça sentido...
Me sinto sozinho
Abandonado por tudo aquilo que me fez chorar
Que me fez sorrir
E que me transformou em um ser humano.
Devaneios e mais devaneios
Apenas tenho comigo as memórias
De noites inspiradas
Dedicadas apenas as letras...
Cada dia que passa
Eu sinto que estou fazendo parte da massa
E que estou me tornando normal
Enquanto deixo de lado a melancolia
A tristeza, o amor a deus,
O mórbido
E a poesia...
Meu coração chora
Por dentro estou em desespero
Mas visto uma carapuça
Que cobre minha identidade.
Você não me conhece
Mas eu também não me conheço.
Qual foi a última vez que chorei?
Qual foi a última vez que me senti feliz?
Qual foi a última vez que escrevi?
Me pergunto todos os dias
Mas perdi a capacidade de compreender o amor.
Gostaria de saber o que me resta
Mas deixarei que o tempo me responda.
Enquanto isso,
Irei segurar novamente uma caneta
Mas dessa vez com o coração
Na esperança de reconquistar
Tudo aquilo que deixei para trás.
Matheus Freire de Medeiros – 09/08/2016
0 notes
uetcho · 2 years
Text
Dizem que "a gente só dá valor quando perde"
Me perdi
Tenho saudades de mim
Hoje, não sei o que eu faria.
20 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
e eu continuo aqui
entregando amor para o outro
e não para mim
nunca é para mim
(aguei)
630 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
A crueldade
Do tempo
Que martiriza
De forma atroz
O meu peito.
A capacidade
De compreender a dor
Passava despercebida
Mas nesse momento
Eu choro
Por ter meu coração rasgado
E o entendimento
Do que significa
Passado...
Minha visão escurece
E no vazio
Vejo todos os meus pecados
Todas as ações tomadas
E todo o tempo perdido.
Sufocante...
Preguiça
Arrogância
Ganância
Em prol de nada
Apenas desperdício
Do que chamamos
De vida.
Pessoas envelhecendo
Destruição em todo canto
Camufladas em uma palavra:
Avanço.
O mundo
Em constante mudança
E os lamentos
Daquele que viu no passado
A melhor época
De sua vida
Sem ter sido
Aproveitada...
A dor da perda
A falta de perspectiva
O apego a tudo que já se foi
E a compreensão
Em vão
Do que significa tempo
Rasgam o meu espírito.
As conversas sobre o passado
De uma vida
Já desperdiçada...
A vida é curta
E o aprendizado
É longo...
De que adianta aprender
Se não temos tempo
Pra pôr em prática?
Incapacidade
Vulnerabilidade
E o entendimento
São a razão
Do meu tormento...
Incompreensão...
Rostos velhos
Que um dia
Já foram jovens.
Corpos velhos
Que um dia
Já foram saudáveis.
Conversas sadias
Que hoje
Tem um tom nostálgico
Uma saudade do passado.
Saudade essa
De coisas que deveria ter feito
De experiências que eu nunca tive
Que preencheriam a minha alma
Com tudo aquilo que eu sei
Agora
Que seriam importantes.
Apenas me resta
A certeza
Da falha que me tornei
E que não há mais tempo
Pra mudança...
O sofrimento
É a única coisa
Que terá progresso
Pois nessa alma
Só há uma carapuça
Vazia
Que eu moldei
Com tudo aquilo que eu deveria ter feito
Mas que infelizmente
Não há mais tempo
Para preenchê-la
Comigo mesmo...
Tempo...
Matheus Freire de Medeiros – 02/05/2018
5 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Sentado
Em frente ao mar
Com meu corpo manchado de sangue
Onde nem as ondas
São capazes de limpar...
Meu coração dá uma última tragada
No nosso amor
E a fumaça que sobe
Cria o contraste perfeito
Com o carmesim que mancha a areia.
Pergunto-me o porquê das coisas...
Por que amamos?
Por que sofremos?
Por que choramos?
Por que vivemos?
Talvez não haja resposta para nenhuma dessas questões...
Talvez...
Mas talvez essas perguntas não sejam relevantes
E talvez
A única coisa que importe agora
Seja observar as ondas
Que quebram
A cada batida de esperança
Do meu coração.
Pena que o mar está parado hoje...
Caminho pelo lugar
Onde nossa história começou
Te via de costas
Com os cabelos ao vento
Sorrindo da maneira mais pura
E a única coisa que eu podia fazer
Era te admirar...
Talvez eu sempre estive longe de ti
E talvez eu sempre escrevesse
Para esconder esse defeito...
Talvez...
Meus sentimentos se tornaram frios
E o seu retrato
Já não existe mais.
Mas talvez seja hora de voltar à praia
E observar novamente as ondas
Até o dia
Em que ele se agite.
Matheus Freire de Medeiros – 24/12/2016
3 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
“There will always be a person who looks like a poem the earth wrote to keep you alive.”
— Juansen Dizon
28K notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Em cada traço do seu rosto
Vejo sua timidez.
Em cada lágrima derramada
Vejo a sua fragilidade.
Em cada sorriso esboçado
Vejo o seu brilho.
E a cada toque seu
Sinto o seu amor.
Se você derramar uma lágrima, eu enxugarei seu rosto;
Se você gritar, eu virei te acolher;
Se você cair, eu te erguerei;
Se você suplicar, eu te entregarei o que for necessário;
Se você se machucar, eu cuidarei de você;
Se você precisar de uma mão, eu te entregarei as minhas duas;
Se você rir, eu contarei outra piada;
Se você voar, eu serei as suas asas;
Se você correr, eu te acompanharei nessa jornada;
Se você dormir, eu me deitarei ao seu lado;
Se precisar de um conselho, eu me tornarei um sábio;
Se precisar de um coração, eu entregarei o meu;
Se precisar de uma vida, eu darei a minha;
E se precisar de um amor, eu serei o seu para o resto da vida.
Matheus Freire de Medeiros – 14/02/2017
9 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Talvez eu faça muitas perguntas
Mesmo sabendo as respostas
Para que talvez
Eu possa vir a julgar novamente.
De que vale os acontecimentos
E as experiências
Se uma simples palavra
Pode acabar com tudo?
De que vale a vida
Se a cada estalar de dedos
Uma se vai?
De que vale um momento
Se um simples piscar de olhos
Poderá ser o último?
Rasura de vivências
Não é como se apagássemos
Elas estão ali
Como uma maldição que sempre vem à tona.
As derrotas
Definem quem somos.
Sempre são as lembranças mais amargas
Que ficam
E sempre são elas que procuramos
Não para nos entristecer
E sim para julgar
A mim...
A você...
Vencer
Nunca foi uma opção.
O ser humano
Realmente segue em frente?
Eu sinto que estou puxando
Uma carga de 20 toneladas
E talvez eu esteja todo santo dia
Me esgotando
Enfraquecendo
Cada dia mais
Por não poder carregar
Os meus pecados
E fracassos...
Faz muito tempo
Desde que sorri antes de pegar no sono
Desde que desejei
Que aquele momento alegre
Se repetisse.
Na verdade
Faz tanto tempo
Que não posso afirmar
Que aconteceram...
A largada já foi dada
Mas eu ainda estou parado
Nesse jogo onde ganhar
É apenas mais uma palavra
Que ecoa por entre todos
Mas sem significado.
Talvez a vida não seja um teste de força
De quem aguenta puxar sua carga
Por mais tempo
E sim encontrar uma maneira
De se livrar dela.
A vida
Talvez seja uma espiral
Onde sempre bateremos o ponto novamente
E se não tiver batido
É porque acabou...
Os grandes e fortes
Não são tudo isso
Apenas puxaram demais a sua própria carga.
Ingênuos, não são?
Talvez eu só esteja procurando
Mais uma forma
De julgamento...
21 toneladas...
O ser humano
Realmente segue em frente?
Matheus Freire de Medeiros – 27/05/2020
8 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Ingênuo
É o que eu sou
Em pensar que morrer
Fosse difícil.
Todo o dia eu morro
Com o peso dos fracassos em minhas costas
E todo dia eu renasço
Para mais um sofrimento.
Vago pelos meus poemas
Onde encontro meus universos
Onde encontro você
E onde me encontro.
Minhas algemas se quebram
Tiro os punhais em meu corpo
E novamente
Coloco meu coração
No lugar de onde ele nunca deveria ter saído.
Aqui encontro minha essência
Meu sangue derramado
Meus sentimentos vagando
E toda minha loucura
Que me mantém vivo.
Aqui sou vivo
E aqui
Consigo ser eu mesmo
Com minha própria identidade
Onde o mais importante
É viver.
Meus poemas são minha alma
Meu coração
Meus sentimentos
E minha essência.
Cada letra pode ser lida
Ouvida
Sussurrada
Assobiada;
Cada palavra pode ser cantada
Ao som da sinfonia
Que você mesmo cria
Como trilha sonora da sua vida.
Ingênuo
É o que eu sou
Em pensar que morrer
Fosse difícil.
Eu morro porque escrevo
Para poder renascer
Com tudo aquilo que eu absorvi
De mim mesmo.
Eu morro porque amo
E escrevo
Por amar demais.
Meus fracassos são redimidos
Pois aqui derramo meu sangue
E me entrego para qualquer um
Que abrir seu coração
Para que possa escrever
Um verso
Em sua alma.
Abra-se...
Matheus Freire de Medeiros – 07/12/2016
7 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Pra descobrir se eu estava vivo
Eu desafiei a morte.
Em sua presença
Eu percebi o quão insignificante
A vida pode ser
Mas também percebi
O quão significante
São minhas ações.
Um simples gesto
Uma fala
Uma ação
Pode desencadear
Tormentos e agonia
Para mim
Ou para você.
Temos o poder
De apresentar a morte
A qualquer um
Por qualquer meio.
Ao encará-la
Eu vi doenças
Dor e desespero
Prantos e tristeza
Regados a profunda melancolia
De existir.
Mas também vi um fio
Um fio frágil
Onde milhares de mãos
O agarram
Na esperança de ele não se partir
Na sua vez.
Esse frágil fio
Significa quem eu sou
Quem você é
E também significa
A vez do próximo
Que lidará com ela
Frente a frente.
Ao encará-la
Ela me tocou
E em seu toque
Eu senti amor.
Morte significa vida
E pra saber se eu estou vivo
Eu preciso morrer
E eu morro todos os dias
Morro por ser quem eu sou
Morro por amar
Morro a cada texto que eu escrevo
Morro em cada lágrima que eu derramo
E morro em cada toque
Que eu recebo
De você.
Em seus olhos negros
Eu vi a minha vida
E pude perceber
Que viver
Está muito acima
De simplesmente existir.
Há na morte
Mais amor
Do que em qualquer outra coisa
E em seu toque
Eu percebi
A forma certa de viver.
Viver significa amar
Amar o mundo
Amar alguém
Amar você
Amar a vida
E também a morte.
E amar significa
Morrer por inteiro
Pelo mundo
Por alguém
Por mim mesmo
Por você
Pela vida.
Ao ouvir a sua voz
Ela me disse
Que em meu coração
Eu amei da forma antiga
Amei como as músicas ensinaram
Como o poeta escreveu
Como a arte nos mostrou
Senti, sinto, e sentirei
Enquanto a latência da vida
Pulsar em cada átomo que me compõe
E enquanto
Sua presença
Estiver ao meu lado
Em cada passo que eu der.
Matheus Freire de Medeiros - 06/12/2021
5 notes · View notes
uetcho · 2 years
Text
Obrigado a vida
Por me mostrar
De forma atroz
Que eu estou vivo!
Obrigado a vida
Por me fazer sentir,
Por me fazer querer rasgar por inteiro
O roteiro dos meus dias.
Obrigado a vida
Por me afogar novamente em prantos
Fazendo com que eu sinta novamente
O sabor nostálgico de minhas lágrimas.
Obrigado a vida por fazer meu coração sangrar
Inundando meu interior e manchando a minha alma
Com um sangue pútrido que já não me serve mais.
Obrigado a vida por me lembrar que o cinza existe
E que a tristeza
É muito mais comum do que a felicidade.
Obrigado a vida por ter me feito sonhar novamente
Ter desejado e existido
Ter achado um caminho e caminhado
E obrigado a vida por me mostrar
Que pra aprender a andar
Primeiro se deve aprender a rastejar.
Obrigado a vida por ter me derrubado novamente
Por ter esfregado meu rosto em meus pecados
Por ter colocado meus demônios diante de mim
Por ter me encarado nos olhos
Mostrando toda a sua grandeza e imposição
Mas também por ter me mostrado
A sua insignificância.
Obrigado a vida por ter me feito enxergar olhares ao meu redor
Ter enxergado o interior de cada indivíduo
Por ter me feito ver a dor pujante
Latejando na alma de cada ser vivo
Que carrega o fardo
De simplesmente existir.
Hoje eu faço uma oração aos desesperados
Aos que sentem de verdade
E aos que possuem um coração
Que a cada batida
Destrói o seu peito.
Rogo por todos aqueles
Que assim como eu
Se encontram recolhendo os retalhos
De seu coração.
Obrigado a vida
Por não ter falhado comigo
E obrigado a vida
Por ter me dado
A maldição de amar.
Matheus Freire de Medeiros - 17/09/2021
4 notes · View notes