Tumgik
martisa · 21 days
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Ta afim de um fake dating? Experimente uma Doce Mentira
Olá galerinha, óia eu aqui de novo!!! Vim com uma fanfic do Willy Wonka para vocês, ispia só os montagens lindas que eu fiz pra divulgar minha fanfic
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É uma das capas mais lindas que eu já fiz 😍
A sinopse dessa história de amor, farsa e chocolate
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Vamos aos personagens:
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O maior e melhor chocolateiro de todo mundo, que está fazendo uma fortuna considerável depois que derrotou o cartel do chocolate, inclusive eu fiz essa montagem dele na capa da Forbes
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Eu to AMANDO trabalhar com Canva
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Eu peguei a Audrey de referência porque a história se passa nos anos 50 e ela tem a aparência elegante, rica, doce, mas com atitude que pede a personagem da Amélia, que está tendo que arrumar um marido em pouquíssimo tempo depois que sua família foi a falência e seu pai foi preso.
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A avó de Amélia é uma velha amarga e que dá muita importância para o sobrenome, por isso quer obrigar a neta a se casar com um conde velho e também dá um prazo ridiculamente curto para Amélia arrumar um partido melhor do que o conde.
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A tia de Amélia é a mulher de sua família que a compreende e quer seu bem, a tratando com respeito e cuidado enquanto ela está entre os esnobes Grosvenor durante uma viagem a Kent, ela também é peça fundamental no terceiro ato
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Félix Fickelgruber não é mais honesto dos chocolateiro pois foi para a cadeira junto com os outros que faziam parte de cartel do chocolate e culpa Willy Wonka pela sua queda, mas ele ama a filha que tem e faz literalmente tudo pela felicidade dela, fazem Amélia se sentir culpada quando descobre que está apaixonada pelo homem que ele mais odeia no mundo.
Ficaram interessados? Aqui está o Link para lerem a fanfic, ele está completinho
Link da fanfic completa
E tão achando que acabou? Eu fiz uma playlist especial só para Doce Mentira
Aqui também tem: Doce Mentira (Playlist)
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martisa · 4 months
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Carta para Jenna 12/2023
Essa carta contém spoilers do filme Wonka
Cara Jenna
Começo essa carta já lhe dizendo para imaginar o que acontece quando uma confeiteira de mão cheia, visita, junto a seus amigos, o palácio do universo onde nosso imperador mora. Estou falando da Alice da confeitaria indo visitar nosso amigo, minha querida, ele pediu que ela fizesse uma milk-shake de fruta Tum Tum e a inocente menina achou que seria uma tarefa muito fácil, claro que a rainha dos espelho disse para ela que aquilo estava longe de ser uma boa ideia, mas a rainha só conseguiu dizer isso depois que o imperador já havia tomado cinco copos de milk-shake de fruta tum tum, bem, para a defesa da rainha, ela esteve o dia todo em seu país dos Espelhos participando de uma festa e só no final é que pode ir até o palácio. Foi engraçado, Alice, a confeiteira não sabia que a fruta TumTum daquele universo provocava reações adversas no imperador e aí quando a rainha terminou de contar e a confeiteira pensou que seria mais uma confusão do nível com a qual ela está acostumada em seu universo... O pobre Hattie, filho do chapeleiro maluco (que não é cunhado de Lizandra e nem irmão de Madeleine Hatter) levou uns catiripapo porque o imperador odeia todos os filhos de todos os chapeleiros do País das Maravilhas, Rosa não escapou do destino que se tem perto do imperador sob influência da TumTum, nem a confeiteira, foi um Deus nos acuda, o único que se safou foi o Ferguie porque ele é muito fofo e a rainha salvou ele de ser apertado até a morte pelo imperador. Isso causou uma instabilidade perigosa com a rainha mãe da Rosa, você sabe, os latinos valorizam muito essa coisa da família, a rainha de copas cubana foi até o palácio do imperador e deu na cara dele, tamanha foi a coragem dela e a Rainha dos Espelhos não deixou o imperador revidar, isso deu-se em uma longa discussão, mas tudo terminou bem com a Alice confeiteira cantando uma música sobre união, amizade, perdão, blá blá blá, deixa a massa descansar e blá blá blá. No final eles jantaram juntos e depois a confeiteira e seus amigos voltaram para a sua versão Disney do País das Maravilhas. Acho que ela gostou muito , quando a Rosa eu não tenho essa certeza, mas ok.
Nem só de confusões no País das Maravilhas vive a família Carroll. Como você bem deve estar sabendo, o filme Wonka (e que filme maravilhoso MEU DEUS DO CÉU) foi gravado em Oxford, não ele inteiro, mas algumas cenas, e isso descamba em nosso querido chocolateiro estar na cidade de Oxford, no filme na década de 30 ou 50, mas você sabe que se uma coisa se passa em Oxford, alguma canela terá, essa é o ditado que estão usando por aqui. Então o chocolateiro apareceu na Christ Church e antes dele abrir a boca perguntaram se ele faz chocolate com canela, ele foi dizer que não porque os ingredientes dele eram mais exóticos, ele foi expulso de lá, então ele encontrou o mesmo cara que fez a pergunta que por acaso era um professor de matemática e fotógrafo vitoriano (você deve saber de quem eu estou falando, o nosso imperador) e achou as histórias do Willy Wonka fascinante e assim como Wonka, esse nosso amigo matemática que se chama Charles, também era mágico e inventor, eles ficaram muito amigos, mostraram um para o outro suas invenções e trocaram experiência, Wonka fez para Charles um chocolate que curasse a sua gagueira e Charles ensinou a Wonka matemática básica para que ele pudesse não precisar de um contador assim que Abacus foi para a casa, você deve imaginar que se Willy não sabia ler nem escrever ele certamente nãpo saberia matemática básica. Foi uma troca e tanto e eles aterrorizaram Oxford naquele dia, então Willy Wonka foi chamado para um jantar na reitoria e o é claro que a senhora Liddell não gostou muito dele a princípio e o senhor Liddell disse algo como "não era você que estava cavalgando o John Ruskin uma madrugada dessas?" (é importante salientar que o John Ruskin estava tranformado em verme na ocasião) foi bem engraçado, mas aí ele conquistou a todos quando deu seus chocolates, Charles então convidou Willy Wonka para ir até o País das Maravilhas e experimentar fazer chocolates com os ingredientes de lá, Wonka achou a ideia e incrível e ele foi mesmo, fez chocolate com recheio de Tumtum antes que a Alice pudesse contar a ele que não se devia fazer nada com as tumtum, isso deu no que você já sabe kkkkkk, bem, e então de volta a Oxford ele precisou voltar para a sua época (30 a 40) e deu de presente de agradecimento para Charles um pote cheio de Choconela (chocolate com canela) Charles ficou muito feliz, você sabe como Charles fica quando dão canela para ele. Aí quando ele estava em sua época em Oxford ele foi visitar a Noddle na biblioteca Bodleiana e lá dentro ele experimentou um bombom de tumtum que ele havia guardado porque ele achou que era imune aos efeitos da TumTum, mas aconteceu de sabe quem estar lá? Max de Winter, agora a biblioteca Bodleiana tem algo em comum com a biblioteca da Christ Church. Ou quase não sei.
Ah querida Jenna, sei que você está lendo essa carta doida para saber como foi o amigo secreto, foi uma maravilhas, o Vittório Puzzo me tirou e me deu só um abraço, eu tirei a Sarah e dei a ela uma história onde ela termina com o Lucas, foi tudo muito lindo e perfeito, Charles tirou a Maria Beatriz e deu um livro todo lindo para ela, enfim, tivemos até comes e bebes esse ano. Para a nossa noite de natal a ceia vai ficar por conta da Pele de Asno, da Alice confeiteira e do Willy Wonka, mas eu falei para o Willy Wonka que eu não quero nada com leite de girafa e ele perguntou se pode substituir o leite de girafa por leite de Max de Winter e então eu mandei ele ir a merda, mas ele riu, então eu acho que está tudo bem, eu disse para a Alice confeiteira que ela pode fazer a comida que quiser, mas que eu não quero absolutamente nada que o Hattie coloque na cartola dele porque eu acho isso uma porquisse e nada que seja feito em recipientes em que a gata dela fique dentro e que ela não lava antes de usar, eu disse a Pele de Asno para ela fazer o bolo do amor, mas que não era para usar aquele vestido de sol porque as mangas do vestido ficam caindo em cima das tigelas e aquilo me dá aflição. O Lucas vai passar o natal com a gente, ele geralmente passa com o aniversariante, ele já disse que não é toda vez, mas ele escolheu dividir seu tempo entre a gente e sua família (mesmo que a família dele nunca saiba que ele está presente).
Bem Jenna, por ora isso é tudo o que tenho para te relatar, espero que essa carta lhe encontre bem, eu estou pensando em transformar essas cartas em episódios do meu podcast, o que você acha? Acho que seria muito divertido. Enfim, espero sua resposta.
Sua eterna amiga, Jaqueline
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martisa · 6 months
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Carrollday em Rio Verde parte 2
Com vocês mais fotos do evento Chá e Bolo com Alice realizado no dia 12 de agosto de 2023
parte 1
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Como dito anteriormente, tivemos a apresentação de alguma cenas e essas são fotos da cena do encontro da Alice com o Chapeleiro, o chapeleiro foi interpretado brilhantemente pela aluna Karini de Assis (um detalhe importante é que Karini fez a maior parte de seu figurino, claramente inspirado no Chapeleiro do Johnny Depp, de quem ela é muito fã) enquanto a Lebre ficou por conta da aluna Maria Clara. A nossa mesa estava bem espartana, mas foi o que deu para improvisar na hora.
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Minha mãe contando histórias como a excelente contadora de história que ela é
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como parte da leitura e declamação de poesias, eu li um texto de Adriana Peliano, do livro Alice em 7 Chaves. E passei o restante do evento me divertindo e servindo aos convidados.
Este evento era um sonho que eu carregava comigo desde de 2015 quando eu estive em Belo Horizonte e vi o carrollsday feito lá, neste ano eu pude finalmente realizar um evento temático de Alice no País das Maravilhas na minha cidade e eu sou muito grata a todos que me deram a oportunidade de organizar este evento, principalmente a Ellen e ao Abel que não só cederam o espaço, como também nos ajudaram com os convites e as comidas
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E o fótografo, não posso deixar de agradecer o fotógrafo dessas maravilhosas fotos, Luiz Fernando (como ele estava tirando as fotos ele não apareceu aqui)
Então foi isso, Isabela Fernandez (agr é Fernandez por causa do biso) realizou em Rio Verde de Mato Grosso um Carrollsday a sua maneira.
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martisa · 6 months
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Carrollsday em Rio Verde Parte 1
Em Agosto desse ano eu vim com isso
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E vamos fingir que alguém tenha se interessado e esperou por provas de que eu consegui fazer mesmo um sarau carrolliano na minha cidade, pois bem, pode ter demorado um pouco, mas hoje eu trago fotos deste evento.
O "Chá e Bolo com Alice" foi um sarau temático realizado no dia 12 d agosto de 2023, em parceria com o Instituto Elo e com o Clube de Leitura de Rio Verde, o evento contou com apresentações teatrais, contação de história, exibição do primeiro filme de Alice no País das Maravilhas (aquele de 1906), declamação de poesia e um coffe break temático com chás, bolos e biscoitos, tudo decorado no estilo de Alice no País das Maravilhas, além da coleção do acervo pessoal de Isabela (no caso, eu mesma) que é membra da Sociedade Lewis Carroll do Brasil , a anfitriã do evento. Segue-se algumas fotos em HD.
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Lembrando que a maior parte da decoração ficou por minha conta, eu trouxe meus livros de casa e todas a minhas coisinhas de Alice no País das Maravilhas para exibir, eu também enfeitei essas garrafinhas e enchi elas com suco de groselha, escrevi "Beba-me" e grudei com fita crepe, eu também fiz biscoitos de maizena com cobertura de chantily e coloquei em caixinhas onde também grudei a etiqueta com "coma-me"
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aqui se podem ver mais detalhes, infelizmente não foram tiradas fotos com a mesa cheia, mas cada convidado trouxe algo a mais para complementar, então tivemos tortas, molhos, torradas, bolos e mais biscoitos além de uma variedade de chá, eu fiz chá de anis e tingi com corante azul, coloquei na garrafa grande de vidro e reproduzi a etiqueta imensa das ilustrações de John Tenniel
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aqui está eu a tentar reproduzir a ilustração :)
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Durante a primeira parte do sarau, onde apresentamos contação de história e a exibição de alguns filmes feitos pelos alunos do grupo de teatro Rivercena, eu optei por um modelito a la Lewis Carroll, a intenção era mesmo se vestir como o escritor vitoriano, o sapato, a meia e a chave eu comprei na Shein, o colete foi eu quem fiz, o lenço eu só mandei cortar um pedaço de cetim vermelho, o resto eram roupas que eu já tinha.
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um pouco mais da decoração (que contou com brinquedos e outros objetos fornecidos pelos próprios convidados) e eu vestida de Alice já na segunda parte do evento onde tivemos apresentação de Cenas de Alice no País das Maravilhas, como a famosa cena do chá com o Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março
Fotos por Luiz Fernando
Nesse post eu coloquei todas as 30 fotos, então terá uma segunda parte. Apenas clique na parte 2
parte 2
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martisa · 6 months
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Jogando alguém na fogueira: final
Eu preciso dizer uma coisa: quando eu escrevi as outras partes, eu estava dormindo na casa do meu biso, para ele não dormir sozinho, e então agora ele já não está mais com a gente, e também preciso dizer que levei um ano para escrever essa história porque a minha inspiração acabou junto com o halloween e eu não ia querer escrever nada depois do halloween. Espero que vocês gostem
Introdução
parte 1
parte 2
parte 3
— Vamos comer a Jucylene Mourão! — Disse Carroll muito tranquilamente como quem dá uma solução simples e imediata — Vai ser muito fácil atraí-la para cá — Ele esfregou as mãos com uma expressão maligna que fez Timmy fica com mais medo do que ele já tinha, mas Alice suspirou e revirou os olhos 
— Não é comendo que a gente vai acabar com ela, você sabe que essa mulher é imortal, a gente pode despedaçar ela que ela sempre volta
— Por isso mesmo, a gente comeria sem peso na consciência, não que eu fosse ficar com um peso da consciência por acabar de vez com aquela cobra — Pelo incrível que parecesse, Timmy conseguia se identificar na parte de ter sempre uma mulher maldita lhe atrapalhando os planos 
— Não temos tempo para isso — Alertou Castela — Além de que o sangue da Jucylene é viciado não serve para sacrifícios, nós temos que sacrificar alguém de fora do nosso círculo, de preferência alguém de outra dimensão — Todos olharam para Timmy que apenas se ajoelhou e começou a implorar 
— Por favor, não, que não quero morrer, não desse jeito, e não de jeito e por vocês, não que eu tenha alguém que eu quero que me coma, mas, é… Espero que me entendam… — Enquanto eles falavam, luzes coloridas começaram a desenhar padrões estranhos no céu, todos olharam para cima e Timmy queria sair correndo, mas ficou hipnotizado por aquelas luzes e parecia que haveria uma intervenção alienígena a qualquer momento  
— Isso é muito bom, heróis de outros planos farão contato, aí a gente só captura alguém — Disse Alice 
— Mesmo se a pessoa for boa? — Timmy levou as mãos a cabeça completamente chocado com aquelas pessoas quererem sacrificar alguém sem critério nenhum. Um grande buraco abriu-se do céu e dele saiu uma batalha, sim, apenas dois seres batalhando, um feiticeiros de vestes esverdeadas com um fogo negro em seu corpo lutando com raios e chamas contra um cavaleiro de vestes negras, capa, coroa e montado em um unicornio 
— E então, Dodgson? — Perguntou Dukworth 
— É errado tirar conclusões precipitadas, mas eu diria que o do fogo negro, olha como ele é gosmento e eu reconheço alguns desses feitiços de ataque, coisa boa ele não é — A batalha pousão no chão e o pátio do college ficou pequeno, ele correram dali deixando John Ruskin que agora parecia adormecido dentro do círculo 
— Temos que voltar lá e salvar e o John — Disse Alice 
— Para voltarmos temos que escolher um lado e temos que ser unânimes… Quem vota no do unicórnio? — Avisou 
— Não é porque ele tem um unicórnio que ele é do bem — Disse Timothée — Ele pode ser tão podre quanto o outro 
— Qualquer coisa a gente come os dois —  Carroll saíra mais canibal aqui do que qualquer imagem que tentassem imputar a Armie Hammer, pensou Timmy, por mais que fosse por uma boa causa.
O cavaleiro da coroa desceu do unicórnio, tirou a máscara que ocultava parcialmente o rosto revelando ser um rapaz muito jovem e de cabelos loiros e lisos e caminhou até o feiticeiro carregando uma espada
— Muito bem, Silvio, vamos acabar logo com isso — Ele disse cansado
— Renda-se a mim e a luta acaba aqui — Disse o feiticeiro tirando o capuz sendo um homem negro, careva e com símbolos em prata no rosto 
— Está sentindo esse cheiro, Alice? — Perguntou Carroll escondido atrás do John junto com os outros — É de material para problematização 
— Nós vamos entrar nessa luta ou não? — Alice perguntou 
— Vamos ver mais sobre essa luta para saber quem é o vilão e quem não é 
— Eu não posso mentir para você e fingir que quero estar com você só para cravar essa espada no teu peito, a coroa não me controla mais ao ponto de me transformar no traíra que você foi… — Disse o cavaleiro — Então vamos apenas lutar em duelo justo de armas iguais e encerrar todo esse emrbulho 
— Bem, eu acho que o loiro foi traído — Apontou Maria de Castela — E ele foi mesmo… Espera… Eu posso ver seu passado… Eu posso ver tudo —- Todos olharam para ela com expectativa —- Devemos lutar ao lado dele senhor Dodgson, sem dúvidas 
Ele acha que é bonito ser feio
Silvio parecia não estar muito disposto a colaborar com os planos do cavaleiro e não queria matá-lo, queria apenas prendê-lo, não era questão de uma luta digna, mas de vencer e levar o outro vivo como troféu, o que pode ser pior do que apenas matar seu oponente, mas pelo menos agora a batalha ocupava um lugar menor. Porém, Carroll, Alice, e Maria de Castela que tinha algo de bruxa, apareceram 
— Humm, você parece bem apetitoso — Disse Carroll, Silvio olhou para ele na hora e o cavaleiro gritou 
— Afaste-se, ele é meu! 
— Eu sou seu?
— Estamos aqui para ajudar você — Gritou Maria de Castela 
— Que tramoia é essa?! Luta justa, hein?
— Não, eu não sei quem são eles
— Mentiroso! Então mente que quer ficar comigo, me faria menos de palhaço — Silvio começou a flutuar com símbolos de magia proibida, oculta e perigosa ao redor do seu corpo — Eu vou ter que ser pior com você e com seus amigos — E levantou as mãos preparando um grande feitiço nocivo enquanto o cavaleiro gritava de frustração 
— QUEM SÃO VOCÊS?
— Território particular para lutas, querido — avisou Carroll e se virou para Maria — O sangue desse Silvio não está viciado?
— Não, ele é da classe dos humanos patéticos com poderes comprados — Nessa hora o cavaleiro rodou sua espada e lançou diretamente no peito de Silvio, uma manobra arriscada mas que acabou dando certo e o fez explodir em mais de mil pedaços coloridos. 
O feiticeiro havia sido derrotado e não havia nenhuma carne dele, a reação de Carroll foi agarrar o cavaleiro por trás e sua coroa caiu no chão, fazendo desaparecer sua roupa de herói e todo o seu poder, ou pelo menos parte dele 
— Pare senhor Dodgson, ele é do bem, ele é tipo, muito do bem, não pode comer ele — Disse Maria 
— Quem são vocês? — O cavaleiro que agora parecia ser apenas um garoto, perguntou enquanto recolocava a coroa que era feita apenas de painitas negras, o mineral mais raro da terra
— Nós somos a turma da Christ Church? Eu acho — Respondeu Alice, Jenna, Timothée e Dukworth também se aproximavam 
— Escuta aqui, mocinho, você não vem para outra dimensão e luta no nosso território sagrado de lutas como se aqui fosse público, precisa nos compensar em algo, já que é bom, vai nos ajudar, nós também somos do bem… — Disse Carroll e se virou para o restante — Não somos? 
— Eu sinto muito de ter trazido a luta para o seu território — Explicou o rapaz muito humilde — Mas eu só queria tirar ela da minha cidade que tem muita gente e eu não queria machucar ninguém… Aí a gente entrou no corredor dos multiversos e acabou vindo parar aqui… O que é aquilo? —- Ele apontou para o verme 
— Um amigo nosso virou um verme gigante e a gente está tentando trazer ele de volta, mas para isso precisamos de carne humana fresca — Explicou Dukworth 
— De qual parte? — Perguntou o cavaleiro surpreendendo a todos 
— Da qual você tiver aí se você tiver — Respondeu Alice 
— Bem — Ponderou o cavaleiro e foi até seu unicórnio cuja cela tinha uma bolsa e tirou de lá dois corações humanos ainda pingando sangue — Podem ficar com isso como pagamento pelo uso do seu território 
— Maria, tem certeza de que esse era o bom? — Perguntou Carroll
— São de pessoas que execráveis, piores do que os criminosos dos quais sua tia faz torta
— Bem, nesse caso, ei meu jovem, aceita a repartir essa refeição conosco 
— Eu não como carne humana 
— Eu também não como, ah, eu não como mesmo — Disse Timmy, o que não era problema porque os outros ali comiam.
Os corações foram consumidos ainda crus pela turma da Christ Church e o sangue foi usado no ritual que transformou o verme gigante em John Ruskin novamente, como parte da finalização, acenderam uma fogueira onde queimaram todos os ingredientes usados e onde todos se reuniram como se estivesse tudo bem, e estava, mas como se não tivesse acontecido nada, Timmy até sentia menos medo daquela gente e esqueceu de que tinha uma hora certa para ele voltar pelo espelho, o cavaleiro continuou com aquela gente, apresentou-se, soube o nome de cada um e se admirou de poder ter voltado no tempo 
— Voltar no tempo abre precedentes muito interessantes para mim…
— Não pode mudar o seu passado, infelizmente, só vai mudar o passado de outra versão sua, mas nunca a sua própria — Disse Maria de Castela que sabia tudo sobre ele pois as vezes a sua visão se expandia para o passado, presente e futuro 
— Eu sinto muito que você tenha perdido tantos anos — Disse Carroll — Mas agora você tem poderes e poder fazer o bem 
— Já sou um paladino — Disse o cavaleiro — O paladino das painitas, é o meu novo nome e herói 
— Eu sinto que toda essa aventura que nós vivemos essa noite poderia ser contada na tradição anual de contar histórias bizarras de terror do “jogando alguém na fogueira” do meu grupo no discord, mas do grupo legal e não no grupo das chatas — Disse Jenna Carbot 
— ‘jogando alguém na fogueira” mas que nome horrível, Jenna — Disse Carroll ao lado do cavaleiro observando a reação dele 
— Essa tradição surgiu em 2022, eu não sabia que o nome envelheceria tão mal 
— Uma tradição de um ano? — Perguntou Timmy se divertindo 
— Exatamente, a gente se reúne e conta histórias de terror, mas eu não se essa vai valer porque teve mais aventura e ação do que terror 
— Eu conheço uma história de terror que poderia ser contado nessa “jogando alguém na fogueira” — Disse o cavaleiro sorrindo — Posso contar?
— Mas é claro que pode — Disse Carroll 
Então ele começou a contar 
“Era uma vez, um grupo de jovens músicos que foram se hospedar em uma casa, em Salvador, Bahia, que ficava de frente para uma grande e larga avenida. Na primeira noite, todos eles tiveram um sonho bem assustador: um corpo completamente desfigurado e irreconhecível lhe pediam ajuda, e no sonhos todos eles se assustaram e cobriam seus olhos para não ver tal coisa, mas uma delas, mesmo sentindo muito medo, decidiu ouvir a voz, seu nome era Titchabela, no sonho ela ficava para ouvir o que aquele fantasma horroroso lhe dizia 
— Encontre meu coração enterrado do outro lado desta avenida e liberte e minha alma — Compadecida desse pedido, ela o atendeu, na manhã seguinte ela atravessou a avenida e foi diretamente onde o fantasma havia lhe dito, com uma pá ela cavou e encontrou uma caixa, onde estava o coração do fantasma, mas então ela olhou para trás e viu o homem que havia feito aquilo com o fantasma, ele era o dono da casa e disse que iria matá-la se ela continuasse com aquilo. Então Titchabela voltou para a casa e chorou muito, naquela noite ela sonhou novamente com o fantasma, mas mal conseguia olhar para ele e tanto medo, horror e repulsa que ele lhe causava, então ele disse 
— Encontre meus olhos e restaure minha aparência, ele está enterrado na árvore do meu algoz, e jogue os na água — Então na manhã seguinte lá foi Titchabela cavar as raízes da árvore que ficava no jardim daquela casa, e encontrou os olhos do fantasma, então ela saiu para perto de um lago e os jogou lá. Naquela noite ela sonhou novamente com o fantasma, que já estava com sua aparência de vivo restaurada e parecia muito bonito, mas ele ainda estava preso aquele plano e Titchabela perguntou o que poderia fazer para ajudá-lo a ser liberto, então ele disse
— Faça três biscoitos, em dois deles você coloca veneno e um deles você não coloca e faz uma cruz, leve até meu algoz e ofereça a ele comendo o que tem a cruz, quando ele morrer, minha alma estará liberta. — Titchabela fez exatamente isso, ela fez os biscoitos e envenenou dois, e foi levar para o assassino, quando ela ofereceu, comeu o que tinha a cruz para que ele não desconfiasse, o homem caiu na armadilha e comeu o biscoito envenenado, assim, morrendo, Titchabela jogou os biscoitos no fogo, mas então o inesperado aconteceu… O fantasma não se libertou… Ele reencarnou imediatamente no corpo do assassino, e tomou sua vida, toda, para ele… Titchabela ficou assustada, mas entendeu a atitude, e eles ficaram juntos no final… 
— E o que tem de Lewis Carroll nessa história? — Perguntou Jenna 
— Eu contei ela ao lado do Lewis Carroll — Respondeu o cavaleiro
— É, acho que vale.
E assim a fogueira foi apagada, o Cavaleiro foi para a sua casa, e Timothée atravessou o espelho, mas já estava clareando o dia, mas ele continuou dormindo até o meio dia porque estava cansado. Parecia até que a sua aventura havia levado um ano para ser concluída. 
fim
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martisa · 7 months
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carta para Jenna - 18/09
Cara Jenna
As notícias aqui não são exatamente das melhores, na verdade é das mais terríveis. Primeiro que nosso querido amigo Eduardo foi de vez para o País das Maravilhas, infelizmente eles nos deixou aqui na Terra para morrermos de calor. Ele partiu no Domingo (pelo menos foi no domingo que ele se foi) e isso afetou geral, estão todos de luto com sua partida, o lado bem é que ele foi para o País das Maravilhas, como acreditamos, mas ainda sim é um caso muito triste.
Ainda não pegamos as fotos do carrollsday, mas te garantimos que não é uma mídia perdida, pelo contrário, ela está muito bem guardada, mas devido a contratempos e alguns problemas técnicos, ela ainda é inédita.
Não sei se te contei, mas vou contar de novo, Desde fevereiro estamos presos no que a criadora chama de "Luscaslore", que é o nome que ela deu a todo o conjunto de produção ficcional inspirado naquele menino, o Lucas, estamos todos os dias tendo ideias para histórias novas, como isso nunca foi embora, uma hora irrita, você sabe, de qualquer forma ele é um dos nossos agora.
Eu fiquei sabendo que virá uma grande onda de calor nos próximos dias e eu passarei todos esses minutos debaixo da água, agora moro próximo de um rio, é o que eu mereço e que o que eu vou fazer, não nasci para passar calor.
As coisas por aqui estão um pouco melancólicas por causa do Ed, e do calor que se aproxima, tem também essa coisa do Timothée e da Kylie que pegou todos de surpresa e ninguém acha isso uma boa ideia.
As notícias boas é que temos pelos menos uma ouvinte do nosso podcast, mas eu vou ir atrás de outras pessoas para nos ouvirem, nosso episódio sobre o Lewis Carroll foi muito bom e eu deixarei o link dele aqui para você conferir. (em anexo a carta). Temos um mês bem cheio no mês que vem, com agenda quase toda lotada em viagens e eventos.
Acho que infelizmente, por enquanto, isso é tudo o que tenho a lhe contar, mas espero mesmo que coisas novas e boas aconteçam logo.
Da sua querida amiga, Gabriela Jakeline Varilovisky
PS: Como eu acredito que não mandaremos cartas antes da quinta feira, dia 21, apenas nos deseje bastante sorte sobre o julgamento dos recursos dos assassinos do Luquinha, a gente quer muito que eles sejam presos.
o anexo
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martisa · 8 months
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"Cara Jenna
O Carrollsday foi um sucesso, ele aconteceu no dia 12 de agosto, mas ainda estamos em vias de obter as fotos em altíssima resolução. Ele foi mesmo muito bem feito, maravilhoso, lindo, haviam muitos convidados e inspiramos sonhos.
Você 🫵🏽 sabe que a gente está passando por um período de mudanças (literalmente)? Primeiro é o nosso local, vamos mudar para um quartinho de 250$, longe do trabalho, mas bem feitinho, aconchegante, coisa só nossa, nada de dividir com o irmão. Depois que na última terça feira, dia 5, vimos Timothée Chalamet aos beijos com Kylie Jenner, então eu sofri como se eu fosse a Emma (a Emma do livro Emma) e tivesse shippado o casal errado para depois descobrir que eu estava super enganada. Decidi excluir o Twitter do celular e começar um podcast
Ouça aí.
Então, eu acho que por enquanto isso é tudo o que tenho a dizer.
Da sua amiga corna, Isabela
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martisa · 9 months
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O Primeiro Carrollsday de Rio Verde de Mato Grosso
Querida amiga Jenna
Você não vai acreditar na minha façanha! Amanhã estarei apresentando em minha cidade o primeiro Carrollsday! Exatamente o que você leu, eu consegui. No mundo real, no nosso mundo de carne e osso e para te provar te envio o convite. Tudo começou com meu pai fazendo um trabalho de teatro para um tal instituto Elo e seu primeiro sarau com o tema "Milho e Mandioca", então pensei eu "por que não fazer um sarau com o tema de Alice no País das Maravilhas"?. Farei-o amanhã e estou muito feliz, contente, animada e realizada. Teremos teatro, contação de história, declamação de poesia, exposição e comida. Pergunte a sua xará se ela já fez isso. Pergunte as amigas dela se elas já realizaram algo assim? Não terá sua resposta, mas eu estarei realizando, e eu estarei amanhã levando a palavra de Lewis Carroll para quem quiser ouvir. Claro que informarei a Adriana Peliano fotos do evento. E você me pergunta do imperador... Ele está feliz e orgulhoso de mim, igualmente sua esposa (eles estão bem, apesar daquele lance da Lana Del Rey kkkkkk). Mal posso acreditar, na verdade eu acredito muito. Não pense que estarei vestida de Ares, estarei trajada de Lewis Carroll e vestirei a roupa da Alice para uma apresentação (eu apresentei hoje, foi lindo e perfeito). Minha identidade não precisa ser ele o tempo todo (você sabe quem), ele é quem vai ou já incorporou a MINHA identidade. Isabela amanhã será ela mesma, com a roupa que ela fez em 2016 para esta exata função. Eu estou tão feliz que estou com medo do tempo passar rápido demais e eu ficar com saudades dessa aventura.
Eu vou esfregar na cara de todo mundo esse evento, vou publicar as fotos em todos os lugares que eles puderem ver. Eu vou mostrar o que eu fiz, o que eu consegui fazer depois de sete anos tentando. Você sabe que eu triunfei, e você sabe que isso é só o começo.
Enfim colega, com toda a certeza você saberá das fotos e de como foi esse evento. A membra da sociedade Lewis Carroll do Brasil e talvez fundadora da Academia Lewis Carroll de Literatura Rio Verdense (ideia que eu tive agora) se mostrará para o mundo em breve.
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Da sua querida amiga, Isabela Taíla Fernandez Pérez Varilovisky
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martisa · 11 months
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Timothée e Lewis Carroll
Era uma tarde ensolarada quando Timothée Chalamet, o jovem ator conhecido por sua versatilidade, mergulhava em sua pesquisa para interpretar Lewis Carroll em um filme sobre a vida do famoso autor de "Alice no País das Maravilhas". Timothée estava imerso em livros e biografias, tentando capturar a essência do homem por trás da obra.
Enquanto folheava páginas e anotações, uma figura excêntrica e sorridente entrou na sala. Era Lewis Carroll em pessoa, o próprio autor de sua pesquisa. Timothée mal podia acreditar em seus olhos.
"Olá, Timothée!", disse Lewis Carroll com um sorriso brilhante. "Vejo que está se preparando para me interpretar. Que honra!"
Timothée ficou sem palavras, admirando a presença do autor à sua frente. Após recuperar-se do choque inicial, ele gaguejou: "Sr. Carroll, é uma honra tê-lo aqui. Seu trabalho é tão inspirador, e interpretá-lo é uma responsabilidade enorme".
Lewis Carroll riu suavemente. "Não se preocupe, jovem talento. Vim aqui para ajudá-lo, se me permitir".
Timothée assentiu, ansioso para absorver qualquer conselho que Carroll pudesse oferecer.
Sentados à mesa, os dois mergulharam em uma conversa fascinante. Carroll compartilhou histórias sobre sua infância, suas inspirações e o processo criativo por trás de seus personagens mágicos. Timothée ouviu atentamente, capturando cada palavra com entusiasmo e admiração.
"Você deve entender, Timothée, que a magia de 'Alice no País das Maravilhas' reside na imaginação", disse Carroll. "Permita-se mergulhar em um mundo de sonhos, onde as regras são diferentes e a realidade pode se desdobrar de maneiras inesperadas".
Timothée sorriu, absorvendo as palavras de Carroll. Ele percebeu que não se tratava apenas de capturar a semelhança física ou as peculiaridades do autor, mas de abraçar a criatividade e a imaginação que fluíam de suas palavras.
Ao final do encontro, Timothée agradeceu a Lewis Carroll por compartilhar seu tempo e sabedoria. "Prometo honrar sua visão e trazer à vida a magia de suas palavras", disse ele, com determinação nos olhos.
Enquanto Lewis Carroll se afastava, ele lançou um olhar afetuoso para Timothée. "Tenho certeza de que você fará um trabalho esplêndido, meu caro. Lembre-se, o verdadeiro encanto está em encontrar a maravilha dentro de si mesmo".
Com as palavras de Carroll ecoando em sua mente, Timothée continuou sua jornada de preparação para interpretar o lendário autor. Sabia que, com imaginação, paixão e um toque de magia, ele traria Lewis Carroll e suas histórias extraordinárias de volta à vida nos cinemas.
o texto que você acabou de ler foi escrito pela chatGPT, vocês sabem disso pq se tivesse sido escrito por mim ele ia ser bem mais doido
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martisa · 11 months
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Antes Dela Chegar, ele se foi
A Partida de um Fernandes
Esse não é um post que eu imaginava fazer tão cedo, na verdade eu nunca imaginei fazer esse post, mas aqui estou eu. O meu bisavô faleceu. O filho e neto de Élida (ele colocou o nome da mãe na filha, que é a minha avó), o menino que pode ter visto Saralina, abençoado por ela, cuja linhagem foi abençoado por ela, cujo o sangue remonta da Argentina, cujos avós eram bravos caçadores de deminches, cujas histórias inspiraram a minha mãe e a mim, que moldou o caráter da minha mãe, que por sua vez moldou o meu, que me ensinou a gostar de nesquik, que amava os animais e passou para a minha mãe todo o amor pelos bichinhos, tratava como filhos, como todos os filhos adotivos que ele teve e a quem ensinou uma profissão, que foi o patriarca de uma família de pessoas bravas, valentes, fortes, indomáveis e de mulheres espertas e insubmissas, que foi caminhoneiro na década de 50, e cujo legado ficará nas flores de manjericão, nas folhas da erva mate, na música merceditas, nos animais, na sua caminhonete velha que só servia para ele passar o tempo consertando e desmontando. O homem a quem me voltei nos meus dias mais sombrios, a quem busquei respostas durante a fase mais difícil da minha vida, pois era na casa dele, com a minha prima, que eu me reconstruía do que havia me feito em pedaços, é com lágrimas que escrevo que uma parte de mim se foi, mas essa parte também vive e resiste. Eu morri em 2017, mas eu também renasci, e foi com a ajuda dele (ainda que ele tenha morrido sem saber) que eu renasci, que eu me forjei, que eu me levantei das cinzas pronta para enfrentar o que quer que viesse e absolutamente nada mais foi tão difícil que eu não pudesse aguentar. Ergueu-se em mim Papoula Fernandez. Papoula, a flor alucinógena com a qual ele me apelidou quando eu era pequena, e Fernandez, o sobrenome de sua mãe que fora brutalmente assassinada quando ele ainda era uma criança. Ergueu-se em mim uma guerreira, uma caçadora e domadora e depois, um ressurgimento da deusa que abençoou essa família, essa linhagem, ele, minha avó e a mim. Eu tive oportunidade de estar com ele nos últimos dias, meu aniversário de 25 anos foi ao teu lado, foi muito humilde, mas fiz questão de passar ao lado dele e ele contou histórias que nunca tinha contado, fomos felizes naquela hora, um dos meus últimos momentos a sós com ele, estávamos dando banho em suas cadelinhas, inconscientemente eu sabia que era um momento precioso, por isso eu atendi seu chamado. Eu nunca perguntei se ele foi para a Argentina e agora eu nunca saberei, mas a verdade é que eu voltarei lá por ele, agora é também por ele, por mim e por ele e por minha tataravó e por Príamo e Cláudia.
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 “O que não me mata, me fortalece”.
No início de 2017 eu tive uma desilusão, todos nós temos desilusões, mas essa em específico me matou, não literalmente, mas de forma sútil, espiritual, em muitos modos. De repente, eu me sentia sem chão, eu me sentia perdida e sem rumo, como se uma ponte tivesse cedido sobre a minha cabeça, é fato que o que realmente aconteceu naquele 19 de janeiro de 2017 não foi o único responsável por me fazer cair, eu já estava triste e desiludida, eu já estava colocando esperanças em algo na esperança de uma luz, como quem se agarra a uma tábua perdida no meio da tempestade em alto mar, então essa tábua se dissolveu e eu afundei, afundei e afundei e eu poderia ter nadado até a superfície como qualquer outra pessoa faria, mas eu não queria, eu não sou qualquer outra pessoa, eu nunca serei, e está tudo bem. Eu afundei e resolvi descer até as fossas abissais, eu fui subterrâneo enfrentar o demônio que dissolvera a minha tábua. Então eu descobri que tínhamos algo em comum, pelo menos eu tinha algo ligado a ele, foram pelo menos quatro anos lutando contra esse demônio, me apaixonando, o prendendo, o manipulando, ora ele me manipulava, aparecia nos meus sonhos, nas minhas histórias, nas minhas poesias e paródias e nas minhas buscas no facebook. Eu o comi, eu o assimilei, eu o devorei, eu o consumi, ele agora é parte de mim, ele me matou, mas eu renasci e a nova eu o tem em mãos, em peito e em mente. Durante todo esse tempo, eu precisava saber mais sobre quem eu era, quem eram os meus antepassados, como eles eram e o que me ligava a esse passado era o homem que enterrei hoje, ele não sabe, mas ele foi a isca que me tirou do fundo e me levou de volta a superfície, eu voltei das profundezas como uma vencedora. Eu perdi amigos nesse processos, os únicos amigos que eu tinha e quem eu mais prezava, que me julgaram e que jamais entenderiam o que eu passei, eles se foram, eles deram as costas, me excluíram e por algumas vezes eu senti sua falta, eu pensava se tinha feito a escolha certa, eu sentia que tinha feito a escolha certa no final da pandemia (isso é uma longa história sobre como eu e minha famílias fomos protegidos da praga), mas hoje eu me arrependi de já ter me arrependido. Absolutamente nada me convencerá de que eu não fiz a escolha certa, de que eu jamais seria quem eu sou hoje se eu não tivesse mergulhado mais fundo na tristeza e enfrentado o meu demônio. Eu não teria passado tanto tempo com o meu bisavô, ele era uma pessoa complicada, de personalidade forte e com opiniões um tanto canceláveis nos dias de hoje (um senhor com mais de 80 anos), mas eu soube ver além disso, eu soube passar por cima da humilhação em forma de brincadeira que é tão característica dos Souzas, eu soube ouvi-lo, eu soube apreciá-lo, eu soube honrá-lo. Ele não gostava de sair da casa dele, ele preferia ficar sempre naquela casinha, mas ele saiu de lá para me ver cantar, e eu cantei em espanhol e ele criticou meu espanhol, eu só cantei em espanhol por causa do demônio, o recital foi no mesmo dia em que eu tirei uma foto que me custou a participação em um server carrolliano que eu sempre sonhei em entrar, mas a foto (que hoje carrego em um medalhão ao lado do original) era uma prova visual da minha assimilação, da minha vitória sobre aquele que me afundou e me dissolveu, daquele que me destruiu, mas se eu não tivesse sido destruída, eu jamais teria me construído com peças mais fortes. Eu não me importo que eles não tenham entendido, eu não me importo que ninguém me entenda além de mim mesma, porque não devemos fazer escolhas baseadas na opinião de quem não nos conhece.
Eu resolvi postar todos os capítulos inéditos de Antes Dela Chegar, a história que eu só escrevi porque estava transmutando a minha dor em ouro através do dom que ele passou a todos da família: o de contar histórias
também deixo aqui o link da história em que o inseri brevemente ao lado de Morton Cohen, ainda em garoto, lutando contra Ares, ou melhor, Martín
As coisas serão difíceis agora, eu sou uma pessoa que se apega fácil a tudo, então eu não vou saber lidar com passar perto da casa dele e saber que ele não estará lá, que sua casa estará vazia e que eu nunca mais vou escutar nenhuma história, eu não lido bem com a eternidade.
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Éida Fernandez cantava essa música
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martisa · 11 months
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mood…
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martisa · 11 months
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Querida Jenna
Infelizmente não estou nos meus melhores dias, terei de trocar de base, literalmente, isso é em breve, minha vida será diretamente afetada, de modo negativo, mais negativo do que positivo, então eu vou contar o que tem acontecido no meu universo superior (também chamado de Alcântara)
Hoje descobrimos que a igreja da pomba preta tem suas garras na polícia, desculpe, a igreja da pomba preta é a mesma que levou o Daniel, sabe, na história do rei, do imperador, rsrs. Enfim, como vai o imperador? Ele está se preparando para viajar pelos reinos pequenos do Reino Unido, a rainha vai com ele. Camppell faz tempo que eu não tenho notícias dele, sabe por quê? Por que ele não está fazendo nada de interessante kkkkkkk enfim. Temos notícias do reino de Valência, se te interessa, eles estão buscando uma forma de se dissociar dos ocorridos na La Liga pq aparentemente a província espanhola não é a mesma rica e próspera que tem ouro, prata e negocia seda. Enfim, fora isso, mas nada. Eu estou triste.
Sua correspondente
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martisa · 1 year
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James Dean plays the bongos during a New Year’s Eve party at photographer Roy Schatt’s New York apartment, December 31st, 1954.
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martisa · 1 year
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I know John Moore personally and am here to tell you that he's neither a troll nor was he lying about seeing Tim and Armie together in LA despite many people thinking that. I can't say who I work for but believe me when I say that Charmies will be getting their wish fulfillment. What they've been waiting for is definitely coming. Very soon.
I'm completely out of the fandom dynamics so I don't know what you're talking about or if it's still relevant but I thought I'd post this anon anyway for anyone interested.
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martisa · 1 year
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by mauro_roberto__
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martisa · 1 year
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martisa · 1 year
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How is a Warner like a writing desk ?
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