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The Princess Imprints the Traitor

The Princess Imprints the Traitor foi um manhwa que me marcou de maneira estranha. Com essa ascensão crescente no gênero de protagonistas vilãs, isekaizadas pro corpo de uma princesa, traidora, mãe do protagonista, irmã, personagem secundário..., estava bem difícil encontrar algo que me prendesse nas primeiras páginas.

Eu sempre acabava presa naquele vão sinistro dos manhwas/webtoons: A história é rasa, a protagonista é uma porta e o romance é tão sem sal que faria o café da manhã britânico parecer um banquete de especiarias. E felizmente, ai veio a luz no fim do túnel que foi esse manhwa maravilhoso que achei pela Three Queen Scanlator (Amo vocês, continuem o trabalho incrível e cliquem no nome pra conhecerem o site da Scan).

Como esperado de obras do gênero, o manhwa já começando no ponto da história onde tudo deu errado, tendo como primeira informação recebida pelo leitor o fato de que a família imperial de Hadellamid está em ruínas devido a uma rebelião bem sucedida. As primeiras páginas já fazendo todo o trabalho magnifico e rápido de te ambientar em que tipo de império era Hadellamid e que poder tinham em suas mãos, que felizmente foi o que manteve minha atenção: Alquimia.

Logo de cara nas primeiras páginas já pra notar o quanto o traço da obra é bonita, colorido e detalhado, o que no meu caso, sempre é um ponto crucial para saber se devo me torturar o suficiente lendo alguma obra mediana. Para minha alegria, em menos de cinco páginas já estava tão envolvida no motivo da rebelião, o uso cruel da alquimia para criação de cavaleiros escravos super poderosos, que sequer me importava mais se a arte era bonita ou não. E graças a deus que manteve a qualidade em TODOS os capítulos, pensa em um traço bonito e lindo de ver. 

Como isso eu já tinha duas armas poderosas em minha mão: Um traço bonito e uma história interessante, faltava só o ponto alto: Desenvolvimento de personagens e romance. E graças a deus, fui bem servida nesse aqui.

A Ivy Evenrose é uma personagem interessante de se acompanhar. Ela é uma princesa e usa todo e qualquer conhecimento que adquiriu de sua vida passada para tirar tudo de suas irmãs cruéis e narcisistas visando salvar o futuro de Hadellamid. Ivy também era a única personagem que não tinha nenhum escravo homúnculo, o que graças a todos os deuses, faz dela uma personagem bem mais relacionável. Ivy é espontânea, inteligente, bonita e educada, no entanto, existem diversas cenas que demonstram seus medos e inseguranças. 

Em contra partida, Mikhaelis é um personagem frio, fechado e direto. Ele serve fielmente a princesa a qual foi ligado e não tem medo algum de se ferir ou quebrar regras desde que isso resulte na segurança de sua protegida. Mesmo assim, existem inúmeras situações em que conhecemos o lado adorável, gentil e atencioso dele, o que dá vontade de abraça-lo e coloca-lo em um potinho e ao mesmo tempo sentar nele até cansar. É um dilema que vai de quem tá lendo.

Pontos Positivos: 

Arte muito bonita

História interessante e envolvente

Personagens cativantes

Lutas legais

Quadros tão lindos que parecem uma obra de arte

Não é maçante e consegue ser refrescante mesmo pra uma obra de gênero tão saturado

Lutas politicas bem explicadas até pra quem não tem zero interesse e conhecimento em coisas do tipo

Mikhaelis é muito saboroso, meus deuses

Capítulos com uma quantidade considerável de páginas 

Pontos Negativos: 

Ainda não teve um desenvolvimento tão concreto na relação da Ivy com seu parceiro, mas é um caminho andado

Eu não posso dar um socão na boca da Rosie

Poucos capítulos por agora

Para quem prefere mais ação, pode sair um pouco decepcionado já que tem capitulo que acontece vários nadas além de conversas 

Para uma obra do tipo, o veredito é fácil um 8/10. É ótimo de ler, a leitura é fluida, é interessante, divertido, envolvente e eu espero ansiosa para saber aonde a obra vai nos levar em questão da Ivy e a rebelião dos homúnculos. 

#The Princess Imprints the Traitor #Manhwa #review #português

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New Gods: Nezha Reborn

Hoje quero falar de um dos filmes da franquia que estou atualmente viciada: New Gods.

Ne Zha: Reborn é um filme que faz parte da franquia New Gods, uma franquia de filmes animados pela Light Chase Animation, com foco no público e mitologia chinesa. Como deve dar pra notar pelo nome do filme, esse é baseado no conto de Ne Zha e o terceiro dos filmes New Gods. 

Em um mundo muito parecido com o nosso, com uma vibe meio dieselpunk e com uma falta de água doce que vem assolando a população, o filme tem foco em Li Yunxiang, um piloto de motocicleta vencedor de corridas clandestinas, que trabalha com contrabando mas tem o coração no lugar certo. Li Yunxiang é a definição de homem chad, sigma que tá pouco se fodendo pra tudo desde que não encha o saco dele, e ao mesmo tempo, é bem gentil com seus amigos e família, mesmo seu pai constantemente desaprovando suas ações. 

Não muito depois, Li Yunxiang acaba se envolvendo com Ao Bing, filho do líder do Clã De,que atualmente controla a água da população da cidade de Donghai. Ao Bing exige de Li Yunxiang sua moto, o que acaba resultando em um embate entre os dois, que não acaba bem para nenhum dos lados. Não aceitando a derrota, Ao Bing usa seus poderes de gelo contra Li Yunxiang, matando assim seu gato, machucando sua amiga Kasha e irritando profundamente Li Yunxiang, que assim desperta Nezha.

A partir dai, vamos descobrindo ainda mais sobre todo contexto por trás de Nezha, como sua rixa com o Rei Dragão dos Mares do Oriente (Ao Guang), o motivo da falta d’água, sobre Su Junchu, a bela e misteriosa piloto que costuma apostar corrida contra Li Yunxiang, o mistério mascarado da pista de corridas, demônios, a verdadeira identidade do Clã De e várias outras coisa, tudo misturando com cena de ação e adrenalina frenética, trilha sonora ótima e uma animação espetacular.

Pontos positivos:

Se tu acha a animação da Pixar/Disney bonita vai se preparando. A animação disso é magnifica de linda, além de fluída e detalhada.

Lutas bonitas e exageradas, do jeito que cultura chinesa gosta, e tudo lindo de ver

Mistura perfeita do moderno com o antigo, do mito com a realidade, fazendo com que seja fácil se identificar com os personagens, mundo e tema.

Personagens carismáticos demais

Ne Zha gigante revoltado com o Li Yunxiang por ele ser um bobão

Corrida de moto. Muita corrida de moto.

Músicas e cenas musicais lindíssimas 

Tem o Macaco de Seis Orelhas extremamente estiloso de terno rosa. 

Gatos fofos

Luta com dragões gigantes. Muitas lutas com dragões chineses gigantes.

Tem outro filme anunciado para ESSE ANO! 

Pontos Negativos

Demora um pouco pro filme andar e o Li Yunxiang e Ne Zha se aceitarem, então tem uns 40 minuto só do Li Yunxiang sendo o John Wick versão gato.

Eu acho o par romântico dele sem sal, e a garota que poderia ser par romântico dele é mais tratada como irmã, mas pode mudar nos próximos filmes. 

Por mim tinha mais cena de moto.

Ele não é tão grande quanto seus antecessores, A Serpente Branca e A Serpente Verde, sendo um filme com duração menor.

Minha nota é SUS por que adoro a história do Nezha e de forma nenhuma sai decepcionada KKKKK Fácil um 8/10. O Filme está disponível dublado e legendado na Netflix e pode ser visto sem ver os das irmãs serpentes. Só fiquem espertos, tem cenas pós crédito.

#new gods: nezha reborn #new gods #review #português #animação

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Nexomon

Nexomon é um jogo indie feito pela VEWO Interactive Inc. Uma empresa pequeninha que sempre quis tentar criar um jogo Monster Catcher mobile por volta de 2018, até finalmente chegarmos aqui, no Nexomon. 

Nexomon, como nome deixa a entender, é um jogo de captura de monstrinhos inspirado em Pokémon. Sabendo que vai ser duramente criticado como mais uma copia de Pokémon, Nexomon usa e abusa de vários elementos da franquia da GameFreak como cenários coloridos, monstros que parecem animais ou objetos, estilo de arte parecidos, e não poupam esforços para zoar e questionar os vários sistemas que se tornou regra graças a popularização de Pokémon, como andar apenas com 6 monstros e apenas 4 ataques.

A história do jogo é bem simples: Você, uma criança de por volta de 10~16 anos, vai se encontrar com sua amiga Ellie, uma garotinha cadeirante de cabelo verde que é uma gênia da robótica. Mas assim que a encontramos, ela e seu recém construído robô, Atlas, estão brigando contra um dos aliados do Nexolord (um equivalente ao Champion no Pokémon)! Após vencer sua primeira batalha contra um dos inimigos e receber um dos primeiros Nexomon, o Nexolord em pessoa aparece na sua frente e diz que vai estar te esperando. E assim começa sua jornada.

Recheada de humor divertido, designs e trilhas sonoras incríveis, arte limpa e agradável e várias quebras de quarta parede, Nexomon é aquela pérola escondida nas profundezas da PlayStore/Steam, esperando ser descoberta por um alma curiosa. E o melhor, mesmo nos consoles ele não é um jogo tão caro!

Pontos positivos:

Arte muito bonita

Cenários novos e interessantes

Personagens carismáticos

Humor no ponto certo

Mais de 300 monstros para colecionar

Preço acessível (Custa sem promoção 20,69 na Steam)

Jogo bem leve em questão de requisitos

Disponível para PC, iPhone, Android, Switch, XBOX, PlayStation 4, PlayStation 5, Epic, Steam, XBOX Series X|S...

Trilha sonora ótima

Mais de 20 horas de gameplay

Te dar a opção de quando quer ou não lutar contra o bicho no mato ou treinador.

Minigame de vôlei

Pontos negativos:

Evoluções limitada a raridade. (Nexomon comuns, e alguns incomuns não evoluem)

Algumas travadas quando muda de um cenário para o outro graças ao autosave.

Falta de animações nos monstrinhos. Eles só tem animação de ataque perto, a distância, idle e recebendo dano.

Não dá pra nomear os monstrinhos, mas isso é resolvido na continuação do game.

#review #nexomon #game #jogo #indie

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Mashiro no Oto

Meu amigo, se você gosta de anime de drama e/ou música, está perdendo uma obra prima. Mashiro no Oto (Aquelas Notas Brancas como a Neve) foi literalmente a pérola escondida dos animes que encontrei.

A história gira entorno de Sawamura Setsu, uma garoto de 16 anos, que desde menor era fascinado por seu avô, que era um músico mestre em shamisen (um instrumento musical japonês de três cordas). Quando o avô de Setsu morre, acaba que para ele, o seu som morre também, e com isso, Setsu entra em uma depressão profunda por ter "perdido seu som". Com isso, Setsu um dia decide fugir para Tóquio atrás de seu som, e ai começa a história.

Sinceramente, eu chorei VÁRIAS vezes vendo o anime. Várias mesmo. Setsu é uma pessoa bem emotiva e volátil e isso se reflete no jeito que ele toca shamisen. Ele várias vezes pensa em desistir, mas as poucas pessoas que se importam com ele sempre lhe dão força e apoio, o ajudando a não só entender que ele não tem que ir atrás do som de seu avô, como do seu próprio.

O anime é bem curtinho (12 episódios) e já aviso, ele não acaba bem - Não do final ser ruim, mas sim porque é bem triste -. mas é algo muito bonito e acaba te prendendo, já que por mais que Setsu se ache o grande foda as vezes, ele reconhece que tem limitações e que tem muito o que aprender.

A animação pode incomodar um pouco no início já que ela não tem sombras, só a cor sólida, mas isso não deixa o anime feio. E pelo o que tudo indica, todas as cenas onde tem alguém tocam shamisen, foram feitas por rotoscopia. Elas são desenhadas perfeitamente, sem CGI quando estão tocando. E as músicas, minha nossa, lendárias. Não tem uma música ruim se quer. Só para terem noção, a abertura sozinha já vale a pena o ano todo, e com certeza ela teve o melhor encerramento até agora.

Pontos positivos:

Trilha sonora perfeita

História cativante e envolvente

Personagens ótimos

Cenários lindos

Não é um anime longo

É bem explicativo sobre como funciona não só o instrumento, como também os torneios e campeonatos 

Pontos negativos:

A animação pode assustar ou incomodar um pouco no início 

Não tem segunda temporada 

Sinceramente, vejam, vejam para ontem. O anime terminou recentemente, e é algo que consegue surpreender qualquer um. Fácil um 9/10.

#review #mashiro no oto #anime #animação

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A Bailarina

A Bailarina (Leap! em alguns países) é um filme de animação francês que conta sobre Félicie, uma menina de onze anos que sonha em ser dançarina e vive em um orfanato na Bretanha com seu melhor amigo, Victor, que sonha em ser inventor. Victor e ela tentam constantemente tenta fugir do Orfanato, e quando conseguem, finalmente fogem para Paris, onde Félice se junta a Ópera de Paris usando um plano ousado de roubo de identidade e Victor passa a trabalhar para Gustave Eiffel.

Gente, o filme é MUITO lindinho. A história é muito simples, e tem muito furo, mas é maravilhosa. Félice logo que chega em Paris consegue ver Rosita, a melhor bailarina de Paris dançando, e depois conhece Odette, uma empregada que a ajuda no sonho de se tornar bailarina. E Victor é um personagem muito fofo e divertido, sempre se metendo em furadas e bagunças, mas que se preocupa com Félice mais do que tudo. E no inicio, Félice é muito desajeitada, sem saber o que realmente é dança clássica, mas graças às aulas ministradas por Odette, ela começa a se aprimorar e a ter confiança em si mesma, se mostrando uma dançarina excepcional. 

O que mais me prendeu no filme, foi totalmente a trilha sonora e animação. A OST do filme tem músicas de vários grupos e cantores ótimos como Extreme Music, Magical Thinker, Camila Mora, Demi Lovato, SIA, Liz Huett e muito mais, sem que você tem que se prender a músicas clássicas para manter um filme sobre balé. 

 Já a animação, é muito fluida e bonita, e a melhor parte: os diretores utilizaram a animação por key-frame dos bailarinos Aurélie Dupont e Jérémie Bélingard do Balé da Ópera Nacional de Paris, para tornar a coreografia mais realista. E realmente funcionou! As danças são muito realistas, bonitas e convincentes. 

Sobre os furos: O filme inteiro parece muitooooo corrido. Tem transições de cena que você fica muito confuso com o que rolou, mas ao mesmo tempo, você entende se juntar uma peça aqui e ali. Não atrapalha a história, mas você pode ficar com uma sensação de que tá faltando algo. 

Pontos positivos: 

Trilha sonora ótima 

Animação excelente 

História fofa e simples

O filme te prende

Personagens interessantes

Tem a Nora 

Pontos negativos: 

Furos históricos. 

Problema de transição de uma cena para outra 

É meio bobo 

Tem umas cenas que você morre por dentro de tão vergonha alheia 

Tem o Rudolph 

 Não foi uma experiência ruim, mas sinto que poderia ter sido bem melhor. É um filme que vale a pena ver quando não tem mais nada pra fazer. Daria um 7/10

#review #animação #A Bailarina #leap!

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My Little Pony: New Generation

O filme é MUITO fofo. Eu fiquei com muito medo deles desrespeitarem o fandom já consolidado do MLP transformando em algo muito sem nexo com propósito de chamar atenção da nova geração, mas isso não acontece. O tipo de humor é o mesmo, a animação é linda, tem MUITA, MUITA referencia, não só a MLP (Tem uma cena rapidíssima até com referencia a G1) como a outras paradas nada haver como Star Wars, Exterminador do Futuro e derivados. Além disso, o cast novo é muito amorzinho, no inicio eles parecem muito as Mane Six 2.0, mas cada um tem uma personalidade própria ou um traço aqui ou ali que diferencia das nossas lindas anteriores. 

A adição de um personagem masculino foi magnifica, eu achei que acertaram muito em colocar um personagem homem na equipe que não fosse tratado como petzinho como era o caso do Spike.Tem umas coisinhas que podem incomodar quem não for ver de mente aberta, por exemplo, ao contrário da G4 (Amizade é Mágica) que tem um setting Medieval Fantasioso, o filme tem setting atual fantasioso. Além disso, por ser algo para publico infantil, ele tem uma liçãozinha de moral simples que eu achei muito bem tratada, que foi preconceito e racismo. 

Tem vaaaarias cenas da Sunny, Izzy e Zipp explicando bem mastigadinho o quanto é errado pra temer alguém por conta de ter características diferentes de você, cor, cultura, características físicas diferentes e etc. O filme é curtíssimo, tendo uma hora e meia de duração, mas tem muito potencial pra geração nova. Eu fiquei curiosa de um monte de coisa, o que aconteceu que todo mundo tem cutie mark mas não é como se entendessem ou soubessem o que é, porque a história de todas as outras raças foram apagadas, porque se segregaram e mais um monte de coisa. Mas só vai depender do feedback do filme pra poderem cuidar disso na série já que ele é uma intro do que vem ai.

Ah, e tem música, muita música, a maioria boa. Eu vi dublado e a dublagem tá excelente, 11/10, a adaptação das músicas foi bem legal também.

#review #animação #my little pony new generation