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ludovicoluka-blog · 6 years
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Caça às Raposas
Um recado do futuro Ele devia ter dado atenção Preferiu se trancar no escuro E, ao tropeçar, caiu em tentação
Se a solidão de um quarto todo aberto Acolhe os males que entram pela janela Se trancar parece sempre o mais certo Para, assim, esquecer de quem era ela
Um sonho tão sadio Um desabafo inconsciente A loucura está à bordo do navio E o naufragio já é iminente
Se a dor é a sua melhor amiga Foi mais verdadeira que a pessoa Que te largou em uma briga Na qual você entrou à toa
Um momento tão verdadeiro Agora é falso em significado Seu coração rachou, como gelo E você, como sempre, sofreu calado
Calado colado corado A morte é um sufrágio A vida é uma querida Todo dia é uma despedida Como uma bala que repousa No corpo de mais uma raposa
Arsenal tribunal celestial Uma guerra abandonada Uma causa perdida Calada colada Na sua face perdida Antes do fim da sua vida
18 de Fevereiro de 2018
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ludovicoluka-blog · 6 years
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Collages by Maja Egli
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ludovicoluka-blog · 6 years
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Motoshima.
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Ryane Leão.
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ludovicoluka-blog · 6 years
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Roda da Fortuna
Quem olha o governo? O povo! Mas quem olha o povo? A polícia! Mas quem olha a polícia? O empresário! Mas quem olha o empresário? Os investidores! Mas quem olha os investidores? Os bilionários! Mas quem olha os bilionários? As obras de arte Pregadas na parede Vindas diretamente do Louvre
...Mas quem olha o Louvre? Os seguranças terceirizados! De onde eles vêm? Do povo? Mas quem explora o povo? O empresário! Mas quem ajuda o empresário? O governo! Mas quem comanda o governo? Os investidores! Mas quem está contra os investidores? Os revolucionários! Mas quem mata os revolucionários? A polícia! O que, essencialmente, tem em comum Entre a polícia e os revolucionários? Os dois são constituídos basicamente de povo!
...Mas quem manda no povo? O governo? O empresário? E quem deveria olhar o governo Se não o próprio povo?
Separados, somos derrotados Unidos, não seremos calados Talvez perseguidos, mas não vencidos!
Somos a voz do passado Que reverbera no dia de hoje Mas ecoa pra todo o sempre Na consciência deles todos: Policial corrupto, empresário, investidor Político, estelionatário, doutor Agente social, crítico ou orador Quem finge ignorar Um dia irá sucumbir E quando este dia chegar É melhor não tentar impedir!
18 de Março de 2018
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Fernando Pessoa in Livro do desassossego.
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Roberto Ferri: “L’amore, La Morte, e Il Sogno (Love, Death, and the Dream)”, Detail. Oil on Canvas, 2017
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Deus Te Abençoe!
Ó Deus, abençoe estes pastores que roubaram a minha terra mataram os meus amores
Ó Deus, abençoe estes senhores que são produtos da guerra acordam aos gritos e temores
Catequização em massa Indústria Cultura Divisão de raças Intervenção Militar
Santificação dos demônios Demonização dos justos Uma lagoa de hormônios Essência eterna dos brutos
Ó Deus, bem aventurados sejam eles pra eles sempre dou a indulgência e por eles pago minha penitência
Ó Deus, louvados sejam eles roubaram e catequizaram beatificados sejam eles
18 de Fevereiro de 2018
Ludovico
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Novo Parto
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Coral
No canto deste coral O sentimento despertou Se não fosse o final Não seria o que já passou
Já corri sem nem saber Como é que eu poderia? O que vou ser quando eu crescer? Como é que eu saberia?
Se um só Deus é três E eu o vejo como um só Nada se sabe sobre o pó Todos os pecados de uma vez
Tudo aquilo que eu mais quis Eu talvez nem queira mais E se devoram os animais Como que por culpa do que eu fiz
Já fui, não sou agora Talvez seja tempo De ir embora
Já sou o que eu nunca quis Desse mundo eu sou Só mais um aprendiz
18 de Fevereiro de 2018 Psicodeluka
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Pacifismo
Estátuas reverenciam E presidentes anunciam Este estado de tempo Que o próprio Estado Se prestou a criar Assim como se curvam Os cabos esforçados de hoje Aos generais sujos do passado
O corrompimento da desilusão Te faz seguir sem pensar No rumo que te apontam Desacreditar é acreditar Na mentira que te contam Negar a intensidade Que apita nos trens dos trilhos Que percorrem as veias Do seu próprio corpo As estações são as artérias Do seu velho coração
Cabeças rolam E a guilhotina funciona Os criminosos recepciona Cada dia maior a demanda E com ela, vem a modernização A sociedade com o progresso anda Sempre rumo à maior civilização As questões são sempre as mesmas Com roupagens diferentes Como uma modelo na passarela E a guilhotina mais moderna Vai cortar as mais grossas correntes E vai matar com mais dignidade Existe dignidade na morte? Ou todo corte é um corte?
Uma flor no cano da espingarda A guarda real britânica está estressada E não pode demonstrar qualquer emoção Assassinam a rainha, com expressões indiferentes Desacostumados com o conforto da farda Como prever que até o mais fiel crente É aquele que olha o próprio Deus e mente? Desafiar com confronto a supremacia Faz com que o soco na carne macia Seja aquilo que amacia a alma do selvagem Que na vida não possui nenhuma margem E já deixou passar o momento de luta armada
06 de Fevereiro de 2018 Psicodeluka
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Insosso
Se encontra Todo dia Uma pessoa Que não se vê Aquele senhor Que carrega Sua foice Foi se o tempo De ser feliz E agora É só tragédia O que será o final? O que fizemos Nessa vida, afinal?
A conta Nunca fecha A ponta Que me finca A fim de esquecer De tudo o que já fiz A borracha não apaga E minha pele se esfarela Eu sou a areia Me joga no vento Me leva pra longe Me tira daqui Desde aquele momento Eu me perdi
Nunca gostei De solidão Mas aprendi A apreciar Não sei se quero Construir o muro E depois Pra derrubar? Quem vai gostar De uma construção Tão cheia de si E sem ter um chão?
Oito horas Nove, dez... Sono, mais sono Nada pra fazer Tudo pra sonhar Não posso me conter Nem tenho pra quem rezar
Meia-noite Uma, duas e meia Uma noite feia Eu me encontro Com o escuro E mergulho Em solidão
13 de Janeiro de 2018 Psicodeluka
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ludovicoluka-blog · 6 years
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Autêntico, Falso ou Bom Ator?
E se eu tivesse que coreografar Todos os meus movimentos E se a minha vida Fosse uma peça teatral E eu ensaiasse tudo o que eu fosse dizer Será que eu me sentiria Autêntico, falso ou um bom ator? E se eu tivesse que me transformar Em um bom articulador de discursos Se eu fosse me candidatar Para a eleição mais importante Será que eu me sentiria Autêntico, falso ou um bom ator?
Eu não quero essa arte redonda E totalmente bem acabada Eu não quero essa arte quadrada E normalmente bem encenada Querem matar toda a arte A autenticidade da arte O improviso, a surpresa Querem nos moldar pra sempre Nos maneirismos da seriedade Eles jogam sobre a mesa As críticas da sociedade A arte não foi apenas pra aplaudir A arte foi feita pra sentir O que se contempla, se contempla Com todos os olhos que se têm O que é a arte sem a arte? Sem o olho do outro? Ela sobrevive também no silêncio E na percepção do todo como uma parte Tudo está conectado, nada está conectado E um pedaço pequeno pode ser a percepção De algo ainda maior, uma grande revelação
10 de Janeiro de 2018 Psicodeluka
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