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Lazzaro Felice. Feliz como Lazzaro. 

Comecei esse filme sem saber nada sobre ele, na realidade eu vi o trailer mas não da para entender nada a partir dele, e terminei sem entender muita coisa. O motivo de não entender de cara foi porque realmente não sabia do que se tratava, é um filme muito mais poético do que caracteriza 100% cenas possíveis. No final das contas achei que fez sentido, depois ler sobre, claro. A história: Lazzaro, um menino italiano ali nos seus 17/20 anos que mora no interior do país com sua família enorme. O menino faz de tudo pelos outros, é taxado de bobo porque faz tudo de coração mas as pessoas não reconhecem. Um dia chega a marquesa e seu filho que tem da idade de Lazzaro, chamado Tancredi.

Tancredi se revolta com a mãe por um motivo que ainda não está claro para nós e se afugenta nas montanhas da paisagem, Lazzaro apresentou o lugar para ele e eles viram amigos. Amigos no sentido que Tancredi pede de tudo pra Lazzaro e é mal agradecido.

Não quero contar mais para não estragar a surpresa, o plot. Mas assim, quando acontece a virada da trama depois que Lazzaro desperta eu fiquei sem entender nada, jurei que era um filme de cenas que fazem sentido no mundo humano.

Enfim, eu pensei no início que Lazzaro era apaixonado pela Antonia, depois pelo Tancredi e no fim não era nada disso. Isso mostra que o ator é sensacional, porque o olhar dele de apaixonado para todos é incrível.

É um filme muito legal mas bem poetizo, tem simbolismo, e cult sim. Vale a pena ver naquele dia que está disposto a ver um filme tranquilo e quer pensar um pouco.

#happyaslazzaro #lazzaro #lazzarofelice #italianmovies #italian #netflix #netflixmovies #cultmovies

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UM GRANDE GAROTO 

Cara, quando eu assistia os filmes com o Hugh Grant ficava revirando os olhos porque ele tem o mesmo papel em quase todos os filmes (daquela época anos 90, começo anos 2000) de ser o bonitão que se dá bem e isso me irrita profundamente.

Mas “Um grande garoto” mudou TUDO! O menininho brilha no filme, mesmo a história sendo tremendamente triste (a mãe do menino tentou suicídio mais de uma vez e ele sofre muito bullying na escola). 

É mais um daqueles filmes meio lerdos, como a maioria dos anos 90, início 2000 (mas é só minha opinião, e eu gosto bastante dos filmes dessa época) mas a história é bem contada e o cenário é bem bonito. 

A melhor parte é quando o menino entra no palco pra cantar “Killing me softly” e vem o Hugh Grant com a guitarra para ajudar o garoto, o que funciona, e nesse momento a gente vê a virada de chave do Hugh Grant (não lembro o nome do personagem, mas isso não importa, né?).

Sempre que quero ver um vídeo legalzinho pra rir um pouco e achar fofo vejo esse trecho filme, de cantando “Killing Me Softy”: https://www.youtube.com/watch?v=pzzXDec0LLo

Pra mim o filme se resume a essa cena, que é incrível!

#aboutaboy #umgrandegaroto #hughgrant #nicholashoult

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Burning. Em Chamas.

Ouvi falar sobre esse filme no ano passado mas por falta de tempo e muito interesse deixei pra trás. Até que vi que existe um streaming novo chamado Petra Belas Artes (aberto até dia 15/04 por conta da quarentena) e achei esse projeto sensacional porque tem filmes cult e estrangeiros que geralmente não estão nos grandes streamings, e na Petra encontrei o filme Burning.

O filme tem 2h30, que é bem longo, mas não é chato mas pode parecer cansativo pra você que não está acostumado com filmes longos mas a história é muito bem contada.

O que achei mais bonito no filme foi uma cena que estão vendo o por do sol na casa do Jongsu que é lindo de ver a luz natural, e é ali também que o Ben revela uma informação importante e que eu já fiquei com raiva do personagem.

Na verdade, desde que o Jongsu vai no banheiro da casa do Ben e fuça nas gavetas (o que é normal de se fazer) e vê colares, pulseiras diferentes entre si e uma mala de maquiagem novinha já ficou claro.

E o que agonia é o Jongsu ficar desconfiado mas não questionar muita coisa (em alto e bom som pq na mente dele estava) e ter ficado com ciúmes da Haemi sendo que não era a hora.

Achei o final bem surpreendente, nos últimos 40 minutos de filme fiquei tensa pensando JONGSU PELO AMOR DE DEUS AJUDA QUE A MENINA MORREU FAZ ALGUMA COISA. Até que chegou o final e fiquei bem chocada.

Deu pra aprender bastante com esse filme, tanto do lado cultural deles, cada personagem, os contrastes, muito legal!

Vale ver quando tiver tempo e aproveita o Petra Belas Artes, depois do dia 15 vão fechar novamente para os assinantes e custa 10 reais, que é super dentro (visto que a Amazon cobra o mesmo e são mega grandes) e é uma forma de ajudar! :)

Esse é o link: https://www.belasartesalacarte.com.br

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Ô SOL

Esse filme estava na minha lista há um bom tempo, até que tive a vontade de vê-lo nesse final de semana.

Iniciando já dizendo que eu não sei se entendi muito bem, mas entendi do meu jeito (que não sei se é o certo).

É uma história muito longa e com aspectos muito culturais, eu me espantei com a duração do filme porque é bem longo (2h36min). Bom, fala sobre essa família em que o pai é instrutor de auto escola, a mãe cuida dos cabelos das meninas que trabalham nas boates, o filho mais novo faz cursinho para entrar em medicina e o mais velho é preso.

O filho mais velho comete um crime, ele decepa a mão de um garoto, ou ele estava acompanhando o menino que decepou (me perdi nesse começo). Então ele é preso.

O pai finge que não é com ele esse problema, não procura o filho e de certa forma o deserda por se tornar motivo de vergonha para a família. Já a mãe, por outro lado, vai na cadeia conversar com o filho e de certa forma é presente na vida dele no tempo de prisão.

Um belo dia, enquanto o menino mais velho está preso, aparece uma menina na porta da família, ela está grávida e é do menino preso. Isso só aumenta a angustia do pai, e a mãe procura ajudar de toda forma.

Em um certo ponto da história, o filho mais novo - o orgulho da família, que vai fazer medicina - se suicida. Eu entendi que era muita pressão para ele, os pais ficam arrasados, e principalmente o pai que perdeu deu “único” filho.

O filho mais velho sai da cadeia e arranja um emprego num lava rápido e em uma loja de conveniência, está procurando ficar longe de encrenca. Mas um dia a encrenca aparece, é o amigo que o fez cometer esse crime (e outros mais).

O filho mais novo não quer papo com o amigo mas o amigo insiste e ele acaba indo fazer um serviço. Na volta, indo para o carro não encontra o amigo e vai embora (depois de muito esperar).

Depois descobre que o amigo morreu, foi espancado. Então os caras que faziam parte dessa gangue dão dinheiro a ele e pede para ele sumir - ele então fica chateado pelo amigo mas feliz porque saiu dessa.

Então, TCHARAM, descobrimos que o pai matou esse amigo ruim. Ele acompanhava o filho de longe faziam semanas, desde que viu um tiroteio na TV e soube que era seu filho. O pai viu tudo e de certa forma vingou o filho.

No final, o pai diz que nunca sentiu que era seu filho porque nunca o entendeu. Mas agora entende.

Eu achei bonito toda essa aceitação do pai, teve esse contexto de matança não bacana mas fechou a história.

Esse filme é mais profundo do que eu tentei explicar, tão profundo que não entendi tudo mas achei bonito, talvez por dentro eu tenha entendido.

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MANO

Um dia nessa quarentena escolhendo o que assistir na Netflix e encontrei esse filme, o poço.

Pensei que era só um filme de suspense, errei miseravelmente. Esse filme é muito bom, digo, a reflexão que ele trás para nós.

Todo mundo está falando sobre esse filme, então não vou me dar ao trabalho de explicar ele e sim o que senti:

Você percebe o quanto uma pessoa muda, se adapta, mas ainda tem consigo pelo menos um pouco do que acredita. O personagem principal entra no poço com suas convicções certinhas, mas ao longo do tempo ele se adapta ao andar 33. Depois, quando vai para muitos andares abaixo, vê como seu parceiro mudou e ele também, consequentemente. 

E mostra como são as relações humanas (até ai, todo filme eu sei), daqueles que estão em cima, dos que estão debaixo, o preconceito, o julgamento, o egoismo e a solidariedade. 

Me lembrou muito filme Parasita, que é outro filme muito bom. 

Depois de assistir esse filme me senti mal, acredito que todo mundo fica assim, mesmo cada um interpretando o final de um jeito. Filmes difíceis de assistir mas que trazem uma reflexão muito importante para nós.

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NISE 

Num final de semana sem muita coisa para fazer, ou só estava procrastinando, lembrei de um filme na Netflix que uma amiga me indicou, NISE.

É um filme absolutamente LINDO, ter um filme nacional com essa qualidade e mostrando a história de uma mulher maravilhosa é de se orgulhar. A Glória Pires fez um ótimo papel mas o que brilha, na minha opinião, é a história da personagem. Uma mulher naquela época conseguir transformar a psicologia/psiquiatria dentro de um ambiente lotado por profissionais homens foi um desafio, só de viver no ambiente somente com homens já é hostil então imagine querer mudar o pensamento deles.

Tratar de seres humanos é uma responsabilidade tremenda, e a forma que a personagem fez isso foi fenomenal: zero violência, pensa no bem estar do cliente e usa o poder da arte para isso.

A arte tem um poder transformador e usar ela com pacientes que não conseguem se expressar é uma tática ótima e que só gera bons resultados.

Bom, eu amei o filme e só de saber dessa história já é muito rico para mim.

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Roma.

Um filme que está concorrendo ao Oscar de 2019, que é Original Netflix e dirigido por Alfonso Cuarón.

Eu não sou a maior cinéfila que já existiu, mas gosto que acompanhar as novidades das premiações de filmes e séries, então fui assistir Roma, disponível na Netflix.

Esse filme conta a história de Cleo, diarista da casa de uma família classe média alta do bairro de Roma, no México. Nesta casa trabalham Cleo e Adela, sua amiga.

Cleo e Adela cuidam da casa e das 4 crianças, é um filme que conta a rotina dessa diarista. Uma pessoa normal vivendo em meio ao caos que estava o México naquele período. E Cleo é uma mulher maravilhosa, cuida das crianças como se fossem dela, da amor e carinho para as crianças e a família ama muito ela.

Mas vemos também mais uma história de homem babaca, o pai das crianças que em algum momento você percebe o porque. O lado bom disso é que a mãe das crianças se mostra cada vez mais forte, a personagem abre mais seu coração durante o filme.

Não sei o que dizer de direção, roteiro e fotografia além de:

1- O filme inteiro é em preto e branco

2- O roteiro conta a história de Cleo, uma história simples de uma pessoa comum - E não é porque é uma pessoa comum que não é importante, acho que essa é uma das mensagens principais do filme.

Bom, vejam e falem suas opiniões. Sempre bem-vinda uma nova opinião para abrirmos os olhos :)

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Pérolas no Mar, também conhecido como Us and Them é um filme chinês que fala sobre amor.

Não, não é mais um filme clichê com enredo e final que você imagina, até por se tratar de um filme chinês. 

O filme retrata a história de dois jovens, Jian-qing (interpretado por Boran Jing) e Xiao-Xiao (interpretado por Dongyu Zhou) que um belo dia, pouco antes do ano novo chinês, se encontram em um trem partindo de Pequim para o interior da China. Jian-ging está no trem com seus amigos indo para sua cidade natal passar o feriado com a família e eis que ele encontra Xiao-Xiao, que perdeu o ticket do trem, mas Jiang encontra e logo depois sentam juntos para papear.

Xiao-Xiao tem uma personalidade maravilhosa, faz tudo o que quer, fala o que quer e não se importa com os outro, já Jian-ging é um cara que corre atrás do seu sonho, ser um designer de games reconhecido, e sempre apoia Xiao-Xiao em todos os momentos.

Enfim, os dois viram super amigos, brotheragem mesmo. Até que então, começam a namorar. Conta toda a história deles, sobre ser um jovem pobre sobrevivendo em uma cidade como Pequim, com empregos que não são bons (mesmo) e como lidar com a relação entre eles, amigos e família em meio a todo o caos.

Eu não sou mais a mesma depois desse filme, sinceramente. É um filme lindo, que fala sobre juventude e amor de uma forma simples.

É um filme Original Netflix do ano de 2018, dirigido pela cantora e atriz taiwanesa Rene Liu e produzido por Zhang Yibai. 

Não sei avaliar meios técnicos, mas posso dizer que o roteiro é super estruturado, tem um storytelling ótimo. Quanto a direção achei que é muito boa, visto que tem um plot que você só entende no final que é de quebrar seu coração em milhões de pedaços e não conseguir juntar nem com super bonder.

É essa minha recomendação. Não vão se arrepender! :)

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