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#Decreto Federal BIM
rtrevisan · 2 months
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Volum3: o fluxo de trabalho do amanhã [GA]
Num futuro muito próximo (ou ainda hoje mesmo), o fluxo do trabalho intelectual deixará de ser feito por meio de e-mails, planilhas, editores de texto e de anotações com hiperlinks soltos. Trabalhar colaborativamente significará estar num ambiente estruturado de fluxos de trabalho e de dados, no qual o trânsito de informações respeitará protocolos e requisitos pré-estabelecidos. Além disso, o…
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protobim · 4 years
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Obrigatoriedade do uso do BIM no ano de 2021 – Estratégia BIM BR Vamos entender as vantagens que esta mudança trará para o mundo da engenharia civil e o quão inovador será a sua implementação por todo o Brasil: No ano de 2018 o Governo Federal deliberou sobre a Disseminação Building Information Modeling (BIM), de maneira que determinou o seu uso obrigatório nos projetos e construções datados a partir do ano de 2021. É fato que no Brasil o uso do BIM não está totalmente inserido na sociedade. Daí um dos fundamentos do decreto: propagar e aperfeiçoar a prática nos setores de construção, além de proporcionar diversos benefícios ao mercado brasileiro. Em sua amplitude, o decreto do Governo Federal objetivou expandir a produtividade da construção civil e, consequentemente, reduzir os custos na produção, o que proporciona uma maior concorrência no mercado e torna transparente a atividade pública no país. Tanto o setor público quanto o setor privado serão beneficiados em seus investimentos, além de ocorrer a capacitação dos profissionais da área. O setor público será melhor estruturado para a recepção da Estratégia BIM BR, para que a adesão desta plataforma traga benefícios visíveis. Tendo em vista a escassez de mão de obra competente, as dificuldades enfrentadas e despadronização nos desenhos brasileiros, é certo que haverá descômodos com a mudança, porém, a disseminação do BIM irá simplificar a vida de todos os comprometidos com a cadeia de construção que buscam evoluir e trabalhar com competência. O Poder Público irá realizar as compras relacionadas ao BIM de forma escalonada, ou seja, existem três etapas para a sua realização. #bim #autodesk #altoqi #revit #engenharias #engenharia #arquitetura #construcaocivil #bimbr #autocad #archicad #graphisoft #engenhariacivil #uefs #engcivil #arq #engenheiro #arquiteto (em Protobim Engenharia) https://www.instagram.com/p/B71owEShmD7/?igshid=mvn7k8c18xwi
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recbim · 3 years
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Design-Bid-Build vs Design-Build (DBB vs DB)
Abordaremos as duas formas contratuais dominantes nos Estados Unidos, descritas no 1º capítulo do Manual de BIM, escrito pelo Pai do BIM, Chuck Eastman, e outros incríveis profissionais. Quais as diferenças entre os dois métodos? Qual delas é mais receptiva ao uso do BIM? Como relacionamos isso com a realidade brasileira?
Design-Bid-Build – DBB (Projeto-Concorrência-Construção)
Em 2002, cerca 90% dos edifícios públicos e 40% dos edifícios privados nos EUA eram erguidos usando a abordagem DBB. Este método permite licitações mais competitivas, atingindo o menor preço possível para o proprietário e uma menor pressão para escolha do empreiteiro.
Fluxo do contrato no modelo DBB:
Proprietário escolhe arquiteto >> Arquiteto desenvolve projeto >> Arquiteto e/ou proprietário seleciona(m) construtora (menor preço) >> Construtora seleciona subempreiteiros (menor preço) >> Construtora e subempreiteiros constroem o edifício.
Como o construtor precisará de um projeto para fazer o orçamento, esse projeto precisa ter um nível relativamente elevado de desenvolvimento logo no início do processo. Porém muitos arquitetos evitam um aprofundamento no detalhamento do projeto, seja pela falta de dados do canteiro, seja pelo cronograma apertado. Dessa forma eles procuram se eximir da responsabilidade por eventuais divergências ou omissões na etapa de construção.
Além disso, não é raro que construtoras proponham um orçamento abaixo do estimado, só para ganhar o serviço, abusando de modificações e aditivos no decorrer da obra. Com frequência essas divergências levam a atrasos, retrabalhos e disputas entre os envolvidos.
Design-Build – DB (Projeto-Construção)
No método DB há uma mudança na ordem dos contratos e tomadas de decisões. Surgiu como forma de distribuir de maneira justa a responsabilidade pelo projeto e pela construção, com uma única entidade contratada pelo proprietário.
Fluxo do contrato no modelo DB:
Proprietário escolhe uma empresa de projeto e construção >> Empresa desenvolve projeto, quantitativos e cronograma físico-financeiro >> Proprietário aprova o que foi desenvolvido >> Empresa seleciona subempreiteiros de acordo com requisitos do projeto ou pelo menor preço >> Empresa e empreiteiros constroem o edifício.
Além de simplificar a vida do proprietário, aqui temos uma obra mais fluida, diminuindo tempo, retrabalhos, estouros de orçamento e disputas de responsabilidade. Por outro, há uma menor flexibilidade para o proprietário demandar modificações no projeto inicial, uma vez que o valor do montante do contrato já fora aprovado juntamente com o projeto.
Melhor modelo para aplicação do BIM
Para quem entende que a essência do BIM é colaboração, fica claro que o modelo DB é mais benéfico. A capacidade de comunicação e colaboração entre os setores envolvidos é um dos maiores desafios da construção civil. Essa capacidade é algo muito mais palpável dentro dos limites de uma empresa, cujos envolvidos têm um potencial muito maior de convergência.
A realidade brasileira
Com exceção das grandes incorporadoras, o modelo de contratos mais difundido na construção civil no Brasil é semelhante ao DBB. Mas é possível que uma mudança sensível aconteça nos próximos anos. O empurrão parece vir do Decreto Federal nº 10.306, de 2 de abril de 2020, que estabelece um plano para exigência gradual do BIM na execução de obras públicas. Provavelmente veremos muitas parcerias (talvez fusões) entre os escritórios de arquitetura e construtoras de pequeno/médio porte. Este contato mais próximo tem um incrível potencial para um aumento da eficiência da indústria.
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Documentos do Incra indicam suspensão de reforma agrária
 O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) enviou memorandos às superintendências regionais do órgão determinando a suspensão de todos os processos de aquisição, desapropriação e adjudicação de terras destinadas à reforma agrária. A determinação também vale para as áreas da Amazônia Legal, que inclui nove estados banhados pela bacia hidrográfica do Rio Amazonas.
Conforme o documento, distribuído no último dia 3, a medida foi tomada devido a mudanças na estrutura regimental do Incra, sua vinculação ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e às novas diretrizes adotadas pelo novo governo em relação à reforma agrária.
A reportagem da organização Repórter Brasil apurou junto aos movimentos sociais, servidores de carreira do Incra e especialistas na questão fundiária que a medida é o primeiro passo do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para extinguir a reforma agrária. E também uma maneira de o governo ganhar tempo até serem editadas medidas que favoreçam o agronegócio, hoje no comando dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
“Se isso acontecer (a extinção da reforma agrária), haverá mais confrontos no campo”, disse o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Alexandre Conceição à Repórter Brasil. “Os latifundiários venceram junto com Bolsonaro e o que eles querem é mais concentração de terras nas mãos de poucas pessoas.”
Bolsonaro transferiu o programa de reforma agrária para o Ministério da Agricultura, comandado pela ruralista Tereza Cristina (DEM-MS), que ficou conhecida como "musa do veneno" por causa do seu esforço pela revogação da atual Lei dos Agrotóxicos por meio do Pacote do Veneno.
A secretaria responsável pelo programa é chefiada pelo também ruralista e presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia. Ele protagonizou um embate com o MST durante a década de 1990, em disputas por terra no Pontal do Paranapanema (SP). Chegou a ser acusado por um fazendeiro de organizar milícias privadas na região.
“Colocaram a grande raposa tomando conta do galinheiro”, disse o professor da Universidade Federal da Paraíba, Marco Mitidiero, à Repórter Brasil, referindo-se a Garcia. O professor, que pesquisa a questão fundiária brasileira, entende que a suspensão da reforma agrária faz parte do plano do governo Bolsonaro de barrar a desapropriação de terra. E acredita que os movimentos sociais urbanos e rurais estão se articulando contra a medida do Incra, que deve levar a uma nova onda de ocupações de terra.
A intensificação da violência no campo deverá ser um dos principais impactos da suspensão. De acordo com relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 2017 foram registrados 1.431 conflitos no campo com 71 mortes. É o maior número de assassinatos desde 2003, quando 73 morreram por conflitos rurais. Os números de 2018 ainda não foram divulgados pela CPT.
Jeane Bellini, coordenadora da CPT, afirmou à Repórter Brasil que os avanços dos ruralistas na política institucional reflete na violência no campo. “Cada vez que a bancada ruralista cresce em influência, os grileiros avançam.”
A reforma agrária vem sendo esvaziada desde 2016. Em 2015, o orçamento federal foi de R$ 2,5 bilhões para aquisição de terras, gestão do cadastro rural, regularização fundiária, assistência técnica e social, educação e pacificação no campo. Para 2019, a Lei Orçamentária Anual prevê gastos de R$ 762 milhões – corte de 70% em quatro anos. Em 2018, o último ano do governo de Michel Temer, o Incra tinha à disposição mais de R$ 34 milhões, mas gastou somente R$ 25 milhões.
 Ø  Ministro do Meio Ambiente inicia gestão com ataques ao Ibama
 Condenado pela Justiça de São Paulo por improbidade administrativa ao alterar mapas de zoneamento e a minuta do decreto do plano de manejo de uma área de proteção ambiental enquanto secretário estadual do Meio Ambiente, o ministro Ricardo Salles começou mal sua gestão como ministro. Demonstrando desconhecimento das dimensões, estrutura e necessidades do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), questionou publicamente a assinatura e o valor de um contrato do qual desconhecia os detalhes. O resultado foi o pedido de exoneração da presidenta do órgão, Suely Araújo, apresentado segunda (7).
O contrato em questão refere-se ao aluguel de 393 veículos utilitários, com fornecimento de combustível, manutenção e seguro inclusos, no valor de R$ 28.712.000,00. A vigência, de um ano, teve início em 7 de dezembro.
Em sua carta de demissão, Suely não mencionou o episódio e destacou o fato de o governo de Jair Bolsonaro (PSL) já ter alardeado a escolha de um nome para sucedê-la. "Considerando que a indicação do futuro presidente do Ibama, Sr. Eduardo Bim, já foi amplamente divulgada na imprensa e internamente na Instituição ainda em 2018, antes mesmo do início do novo governo, entendo pertinente o meu afastamento do cargo permitindo assim que a nova gestão assuma a condução dos processos internos desta autarquia."
O imbróglio começou neste fim de semana. A exemplo de Bolsonaro e sua família, Ricardo Salles escolheu o Twitter para mandar seus recados e broncas. Para mostrar serviço, ele publicou foto lendo cópias do Diário Oficial na tarde do sábado (5) . Na manhã do domingo, tuitou a foto de um recorte da publicação do contrato e a mensagem "Quase 30 milhões de reais em aluguel de carros, só para o IBAMA....".
De maneira oportunista, Bolsonaro tuitou logo em seguida: "Estamos em ritmo acelerado, desmontando rapidamente montanhas de irregularidades e situações anormais que estão sendo e serão COMPROVADAS e EXPOSTAS. A certeza é: havia todo um sistema formado para principalmente violentar financeiramente o brasileiro sem a menor preocupação!" Mas apagou a postagem logo depois, devido à repercussão negativa.
Salles e Bolsonaro sequer sabiam que o valor estimado inicialmente para esse contrato era bastante superior ao obtido no fim do processo licitatório. "E que o contrato observou com rigor todas as exigências legais e foi aprovado pelo TCU", conforme esclareceu em nota a presidência do Ibama. Ainda segundo o órgão, os valores relativos aos veículos para fiscalização na Amazônia são custeados pelo Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES.
Criticado nas redes sociais e pela imprensa, Salles tentou se desculpar no final do domingo. “Não levantei suspeita sobre o contrato, apenas destaquei seu valor elevado, conforme meus esclarecimentos na própria postagem. O valor elevado também foi questionado pelo TCU desde abril e, portanto, não precisava ser assinado a dez dias da troca de governo”, escreveu.
A bronca de Salles soa mal também pelo fato de empresas de seguros e de locação de veículos, ambas com atividades agropecuárias, estarem entre seus principais financiadores de campanha na corrida por uma vaga na Câmara em 2018, na qual ficou como suplente. O maior financiador é Jayme Brasil Garfinkel, da Porto Seguro, que doou R$ 260 mil, equivalente a 16% do total total arrecadado para sua eleição. E o segundo é José Salim Mattar Junior, controlador da Localiza Hertz, empresa mais valiosa do setor de locação de automóveis. Depositou na conta da campanha R$ 200 mil.
 Déficit
Longe da política feita por meio das redes sociais, o Ibama enfrenta sérias dificuldades. Sem contar o déficit de recursos humanos devido à falta de concursos e à aposentadoria dos servidores mais antigos, o órgão vive sob ataque de desmatadores, ruralistas, donos de madeireiras, mineradoras e garimpos ilegais que mandam seus capangas incendiar veículos e agredir fiscais.
Os incêndios criminosos tornaram-se cada vez mais frequentes desde 2016, a partir do endurecimento da fiscalização principalmente na Amazônia. Há casos de diversas caminhonetes destruídas pelo fogo diante de unidades do órgão, de hotéis e até mesmo durante seu transporte em caminhão cegonha. Fora os ataques aos próprios fiscais, que colocam em risco a vida e integridade destes profissionais. Um prejuízo e tanto para o órgão que tem poder de polícia ambiental e que atua em todo o território nacional em ações de fiscalização, monitoramento e controle.
A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), endossa a avaliação da ex-presidenta Suely Araújo quanto ao desconhecimento do novo governo em relação ao órgão. "O Ibama tem capilaridade nacional. Está em toda parte. Há localidades em que o único órgão público presente é o Ibama. Apesar disso, faltam veículos, barcos", disse a secretária Executiva Elizabeth Eriko Uema, servidora aposentada do Ibama. A entidade representa os servidores ativos, inativos e pensionistas do setor do setor no Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade.
Pouco antes do Natal, a entidade publicou o documento Precisamos Falar Sobre Meio Ambiente. Na carta endereçada à sociedade, os servidores esclarecem temas que têm sido esvaziados e distorcidos pelo novo governo, que entre outros retrocessos pretende flexibilizar o licenciamento ambiental.
"O licenciamento ambiental não é como o governo Bolsonaro vem apresentando, como um atraso para o desenvolvimento. Competência do Ibama em nível federal, o licenciamento é um instrumento de grande importância social porque busca equilibrar o desenvolvimento econômico e social com o respeito ao meio ambiente. Não é uma atividade burocrática, cartorial, mas que exige a contribuição de diferentes áreas. Em geral, o licenciamento aprimora o projeto inicial", explicou Elizabeth Uema.
 Pesca ilegal
O documento da Ascema esclarece ainda, entre outras coisas, o motivo que levou Jair Bolsonaro a combater o Ibama, que ele passou a chamar pejorativamente de "indústria de multas". Em 2012, o então deputado federal Bolsonaro foi multado por fiscais do Ibama por pescar na Estação Ecológica de Tamoios, no estado do Rio de Janeiro.
"Este fato, aliado a pressões (que sempre existiram por parte de determinados setores econômicos), vem provocando uma série de acusações e ameaças à área ambiental, como se a fiscalização desse órgão e não o autuado, fosse o responsável pelo delito. Da mesma forma, há intenção de 'acabar com o ativismo ambiental' e de 'rever' multas aplicadas por fiscais ambientais", prossegue a carta.
Os servidores se referem também a Ricardo Salles, para quem “a discussão sobre o aquecimento global é inócua”,  “o Acordo de Paris não tem nada a ver”, “as ações contra o desmatamento "são baseadas em achismos” e que os dados sobre o desmatamento necessitariam ser “qualificados”. Sem contar a menção ao “viés ideológico” na utilização desses dados.
"De uma só tacada, o ministro desqualifica todos os cientistas que, no mundo, vêm estudando a questão do clima e subsidiando governos e fóruns internacionais em relação a essa questão e, no Brasil, todo o sistema de monitoramento existente, as universidades, institutos de pesquisa, enfim todos os atores envolvidos na discussão das mudanças climáticas."
 Fonte: RBA
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arqbrasil · 4 years
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Knauf do Brasil lança biblioteca BIM para Drywall
Knauf do Brasil lança biblioteca BIM para Drywall
A Knauf do Brasil está lançando sua biblioteca de objetos BIM (Building Information Modelling) para sistemas em Drywall Knauf.
O uso da metodologia BIM no mercado da construção civil brasileira vem se expandindo há alguns anos, porém ganhou mais força recentemente com a oficialização do governo federal, através do Decreto no 9.983, da Estratégia Nacional para a Disseminação do BIM (Estratégia…
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mestredeobrasandre · 5 years
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Estudar Engenharia Civil é na FARO! Conheça as vantagens do curso
  Engenharia Civil é um curso clássico dentro das opções que a área de Engenharia oferece. Apesar de tradicional, a profissão está se modernizando e o mercado está se modificando no que se refere às áreas de atuação. Acompanhando a tendência, novas ferramentas estão sendo utilizadas para facilitar e otimizar o trabalho dos engenheiros. Para se destacar no mercado de trabalho, o profissional deve dominar os novos recursos.
Neste post você saberá quais são essas novidades, e poderá entender por que é importante escolher um curso para estudar Engenharia Civil que disponibilize esses recursos. Continue a leitura, saiba mais sobre as tendências de mercado e conheça o perfil de profissional esperado!
Qual é o futuro da Engenharia Civil?
Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), o Brasil forma cerca de 40 mil engenheiros por ano, enquanto a China, por exemplo, forma 650 mil profissionais anualmente. Há um déficit de engenheiros no país, e o mercado ainda está enfraquecido pela crise imobiliária de 2012.
No entanto, há alternativas empolgantes surgindo para quem quer iniciar a carreira na área. Podemos ressaltar oportunidades ligadas a:
sustentabilidade e construção;
conhecimento de novos materiais;
construções inteligentes e modernas;
conhecimento tecnológico e habilidade de adaptação.
Áreas de atuação
Além das novas áreas de atuação já citadas, o profissional formado em Engenharia Civil poderá exercer as seguintes atividades principais:
engenheiro projetista estrutural;
engenheiro de obras;
engenheiro de fundações;
engenheiro de fiscalização;
engenheiro de desenvolvimento de produtos voltados para materiais de construção;
engenheiro de projeto e manutenção de instalações hidráulico-sanitárias e elétrica;
engenheiro de infraestrutura;
engenheiro de orçamentos e planejamento de obras.
O perfil profissional ideal
Planejar a carreira profissional é essencial nos dias atuais. Para ser um bom engenheiro não basta somente a dedicação e a vontade. Um fator de extrema importância é a instituição de ensino onde o profissional estudou. Por isso a importância de buscar uma faculdade de referência. É na instituição de ensino que ele poderá conhecer as demandas principais do mercado e dar os primeiros passos no manuseio de ferramentas importantes para o trabalho.
Ao longo do curso, o estudante poderá desenvolver e reconhecer suas habilidades. O mercado aponta que o perfil de profissional ideal deve ter:
conhecimentos científicos e dominar as tecnologias aplicadas na prática;
capacidade de gerenciamento — processos, pessoas, projetos e finanças;
conhecimento em aproveitamento de recursos naturais;
flexibilidade e capacidade de adaptação;
capacidade de trabalhar em equipe, incluindo profissionais de outras áreas;
sensibilidade social e boa comunicação;
comportamento empreendedor.
O que é a plataforma BIM?
Em inglês, BIM significa Building Information Modeling e, em português, quer dizer modelo da informação da construção. A ferramenta é um novo conceito para projetar construções e possibilita planejar em 3D, deixando o modelo mais fiel ao produto final e permitindo uma melhor visualização.
O projeto em BIM deve conter todas as informações da construção da maneira mais completa possível, incluindo até mesmo materiais utilizados e suas respectivas quantidades, orçamentos, receitas e gastos. Os envolvidos em todas as etapas da construção devem alimentar as informações, que podem ser utilizadas por qualquer profissional que necessite.
O BIM está sendo aplicado até mesmo em programas consagrados, como o AutoCAD, que antes utilizava apenas projeções em 2D. Em breve o conceito poderá ser aplicado também em aplicativos para smartphone, tablets e até mesmo no Google Glass, permitindo visualizar o projeto no local onde será a construção e interagir com a projeção.
A importância de estudar em uma faculdade credenciada para utilizar a plataforma BIM
Em relação ao conceito BIM, a Faro coloca à disposição de seus acadêmicos os softwares da Autodesk para que os estudantes tenham acesso às plataformas utilizadas pelos engenheiros.
De acordo com o decreto 9.377, a plataforma BIM consiste no conjunto de tecnologias e processos integrados que permite a criação, utilização e atualização de modelos digitais de uma construção. Estudar em uma instituição que oferece o acesso ao conceito possibilitará ao estudante o domínio da tecnologia mais atual, pois o conceito BIM é considerado uma evolução na forma de projetar.
Por que estudar Engenharia Civil na Faro?
O curso de Engenharia Civil da Faro é o pioneiro do estado de Rondônia. A primeira turma foi formada em 2008, e já são mais de 1.000 profissionais capacitados atuando no mercado de trabalho em todo Brasil e aprovados em diversos concursos públicos.
Segundo a coordenadora do curso de Engenharia Civil da Faro, Maria Angélica Foes da Rocha, “os acadêmicos são motivados a trabalhar soluções para os problemas da cidade e do estado de Rondônia. Os docentes os estimulam a buscar inovações tecnológicas, além de verificar na prática assuntos abordados em sala de aula por meio de visitas técnicas, aulas em laboratórios e trabalhos de conclusão de curso”.
A estrutura e qualificação dos professores são alguns dos diferenciais da instituição. Além da biblioteca física e em nuvem, com mais de 40 mil títulos à disposição dos acadêmicos, os alunos ainda podem contar com os laboratórios de:
solos;
concreto;
hidráulica;
topografia;
química;
física;
geologia;
canteiro de obras experimental.
Esses laboratórios garantem que as aulas práticas tenham qualidade e ofereçam aprendizado eficiente aos futuros engenheiros.
Empresa júnior e revista científica
A Faro abriga a primeira empresa júnior de Engenharia Civil da região Norte, a ECONCI, onde os acadêmicos adquirem experiência prática durante a realização do curso. Ainda é sede da Atlética de Engenharia, que promove atividades esportivas e estimula a interação entre os alunos dos cursos.
A Faro ainda realiza, anualmente, o encontro de Ciências e Tecnologias, e os trabalhos apresentados são publicados em sua revista científica, a Farociências. Também uma vez por ano é realizada a Jornada de Engenharia Civil, na qual são organizadas palestras, mesas redondas, minicursos e competições técnicas, como levantamento de alvenaria e pontes de macarrão.
Neste post você soube quais são as perspectivas para o mercado da Engenharia Civil no Brasil e conheceu algumas das tendências tecnológicas que prometem ser o futuro da profissão, como a plataforma BIM. Você também compreendeu quais são os requisitos desejados para o profissional da área e quais são as possibilidades de atuação.
Além disso, entendeu que, para construir uma trajetória profissional sólida, é preciso avaliar bem em qual instituição de ensino você vai estudar Engenharia Civil. Também percebeu que optar pela Faro agrega novos conhecimentos e experiências ao currículo.
Ficou interessada e quer saber mais detalhes sobre o curso de Engenharia Civil da Faro? Então entre em contato conosco!
  O post Estudar Engenharia Civil é na FARO! Conheça as vantagens do curso apareceu primeiro em Guia completo sobre carreiras e mercado de trabalho.
Estudar Engenharia Civil é na FARO! Conheça as vantagens do curso Publicado primeiro em https://blog.faro.edu.br/
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fulvius · 7 years
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Foi publicado esta semana no Diário Oficial da União o decreto presidencial que cria o Comitê Estratégico de Implementação do Building Information Modelling (BIM), com o objetivo de propor, no âmbito do governo federal, a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM. O BIM é um modelo de gestão de informação que aumenta a produtividade e reduz custos e riscos na construção civil. Além disso, por fornecer informações precisas sobre quantidade e qualidade de materiais e prazo da construção, promove
via: http://eexponews.com/comite-cuidara-da-disseminacao-do-modelo-bim-no-brasil_5158509331611648
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fefefernandes80 · 4 years
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STF convoca audiência sobre crise ambiental e climática no Brasil na véspera de discurso de Bolsonaro na ONU
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Ação judicial de quatro partidos (Rede, PSol, PSB e PT) questiona fim do Fundo do Clima. Sessões começam na segunda (21). O ministro Luís Roberto Barroso, do STF Nelson Jr./SCO/STF O Supremo Tribunal Federal (STF) convocou uma audiência pública para debater a crise ambiental no Brasil e as medidas contra as mudanças climáticas do planeta. Quatro partidos políticos – Rede, PSol, PSB e PT – entraram com uma ação devido à pausa do Fundo do Clima. O relator é o ministro Luís Roberto Barroso. As quatro sessões começam nesta segunda-feira (21), às 9h, e terminam na terça-feira (22), às 18h. Serão ouvidos representantes da sociedade civil, ministros e autoridades do governo, professores especialistas, ambientalistas, economistas, banqueiros e representantes do agronegócio no Brasil. (Veja abaixo a lista das pessoas que estarão na audiência pública). O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima está parado. Em maio de 2019, o governo federal descumpriu o prazo e travou 82% do orçamento para enfrentar a mudança climática. Criado em 2009, o fundo apoia projetos para reduzir a emissão de gases que causam efeito estufa e para adaptação do país para os efeitos do aquecimento do planeta, como a falta de água em regiões do semiárido. Partidos de oposição acionam STF contra política ambiental do governo Bolsonaro Brasil precisa retomar a proteção ambiental e destravar Fundo Amazônia, dizem especialistas Além disso, o fundo faz parte da Política Nacional sobre Mudança do Clima, assim como do compromisso brasileiro firmado no Acordo de Paris. No início do mandato, Ricardo Salles dissolveu a Secretaria de Mudanças Climáticas, órgão governamental responsável pelo Fundo Clima, e demitiu duas autoridades de alto escalão que atuavam no combate ao aquecimento global. Em abril do ano passado, um decreto de Bolsonaro extinguiu seu comitê gestor. Na semana passada, o Jornal Nacional noticiou um levantamento feito pelo Observatório do Clima, organização não-governamental que reúne 50 entidades da sociedade civil em prol das medidas contra o aquecimento global e, consequentemente, defende a proteção do meio ambiente. Ministério do Meio Ambiente não gastou nem 1% da verba para preservação, diz levantamento A pesquisa mostra que 1% da verba para preservação do meio ambiente foi aplicada. Com base em dados públicos do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, os pesquisadores concluíram que, nos primeiros oito meses deste ano, o ministério tinha em caixa mais de R$ 26,5 milhões livres para investir, mas usou pouco mais de R$ 105 mil, 0,4% do que estava disponível. No ano passado, a situação foi similar, de acordo com a ONG: havia a autorização para aplicação de cerca de R$ 8 milhões não reembolsáveis no fomento a estudos, projetos e empreendimentos, somando os dois grupos de despesas. No fechamento do ano, foram usados R$ 718 mil. Servidores dizem em depoimento que governo toma medidas para prejudicar fiscalização ambiental Em carta aberta, servidores do Ibama listam medidas para impedir ‘colapso da gestão ambiental federal’ Decreto do governo reduz cargos de chefia do ICMbio em unidades de conservação sob comando do órgão A ação Os quatro partidos entraram com uma ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, que, como diz o nome, destina-se a proteger os preceitos fundamentais. O documento foi baseado em documentos que foram compilados pelo Observatório do Clima, que apontam que o Fundo do Clima está congelado desde o início do governo de Jair Bolsonaro. “A audiência no STF é histórica porque marca a primeira vez que as mudanças do clima chegam à pauta da Suprema Corte. Espera-se que o Supremo incorpore esse tema fundamental em suas decisões de agora em diante, em especial no contexto de pós-pandemia. A janela está se fechando para o mundo agir contra a crise do clima e o Brasil está andando na direção contrária”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. Uma outra ação similar, recebida pela ministra Rosa Weber, também aponta que o Fundo Amazônia está prejudicado – criado em 2008, ele tem como objetivo apoiar medidas contra o desmatamento da floresta nativa do bioma. Nenhum novo projeto foi aprovado e os principais financiadores, Alemanha e Noruega, romperam a parceria com o governo brasileiro. Pré-discurso As audiências no STF ocorrerão na véspera do discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas. Pela primeira vez na história, devido à Covid-19, a reunião será transmitida online sem encontro pessoal dos líderes. No ano passado, em sua primeira participação na Assembleia, Jair Bolsonaro falou que Amazônia permanece “praticamente intocada” e que “um ou outro país” se portou “de forma colonialista” devido às queimadas na Amazônia e questionou a soberania do Brasil. Pessoas que serão ouvidas a partir de segunda-feira (21): Segunda-feira (21), das 9h às 13h – Autoridades e órgãos públicos Davi Alcolumbre (Presidente do Senado); Rodrigo Maia (Presidente da Câmara dos Deputados); Augusto Heleno (Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República); Marcos Pontes (Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações); André Mendonca (Ministro da Justiça e Segurança Pública); Bento Albuquerque (Ministro de Estado de Minas e Energia); Ricardo Salles (Ministro de Estado do Meio Ambiente); Tereza Cristina (Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Nabil Moura Kadri (Chefe do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia no BNDES), e Raphael Duarte Stein (Gerente do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia no BNDES); Eduardo Fortunato Bim (Presidente do Ibama); Marcos de Castro Simnovic (Diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservacão do ICMBio); Juan Felipe Negret Scalia (Coordenador-geral de promoção ao etnodesenvolvimento/Funai), Azelene Inacio (Coordenadora regional do Interior Sul/Funai); Jocélio Leite Paulino (Chefe de coordenação técnica local em Delmiro Gouveia/Funai); Dr. Arnaldo Zunizakae (Agricultor); José Mauro de Lima O’ de Almeida (Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará); Tatiana Schor (Secretária de Ciência e Tecnologia do Amazonas); Rubens Antonio Barbosa (Presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo); Alessandro Molon (Deputado federal– PSB). Segunda-feira (21), das 14h30 às 18h15 – Organizações sociais e institutos de pesquisa Inger Andersen (Diretora executiva do Pnuma); Fabiana Alves (Coordenadora de clima e justiça do Greenpeace Brasil); Sônia Guajajara (Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB); Renato Morgado (Transparência Internacional Brasil); Maria Laura Canineu (Diretora da Human Rights Watch Brasil); Maurício Voivodic (Diretor executivo do WWF Brasil); Karen Oliveira (Gerente de relações institucionais da TNC Brasil); Conectas Direitos Humanos; Instituto Democracia e Sustentabilidade; Marina Motta Benevides Gadelha (Conselheira federal e presidente da Comissão Nacional de Direito Ambiental do CFOAB); Carlos Nobre (Iniciativa “Terceira Via Amazônica”/Projeto Amazônia 4.0); Paulo Moutinho (cientista sênior e cofundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – Ipam); Brenda Brito (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon); Mauricio Guetta (Consultor Jurídico do Instituto Socioambiental – ISA); Mariano Cenamo (Diretor de Novos Negócios do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável – Idesam. Terça-feira (22) – das 9h às 12h30 – Academia Armínio Fraga (Ex-presidente do Banco Central); Ricardo Abramovay (Professor do Departamento de Economia da FEA/USP); Beto Veríssimo (Pesquisador sênior do Imazon); Ingo Wolfgang Sarlet (Professor titular da PUC-RS) e Tiago Fensterfeiner (Defensor Público); Ricardo Galvão (Ex-diretor do Inpe); Izabella Teixeira (Ex-ministra do Meio Ambiente, 2010-2016); Witkowski Frangetto (Gerente de Projetos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Pnuma); Pedro de Camargo Neto (Master of Science pelo Massachusetts Institute of Technology); Sergio Margulis (Ex-secretário de Desenvolvimento Sustentável da Presidência da República, 2013-2015); David Boyd (Relator Especial das Nações Unidas sobre Direitos Humanos/2018 e Professor na Universidade British Columbia); Thelma Krug (Pesquisadora aposentada do Inpe e vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC); Tasso Azevedo (Coordenador-técnico do Observatório do Clima); Bráulio Ferreira de Souza Dias (Professor da UnB e ex-secretário-executivo da Convenção Sobre Diversidade Biológica da ONU); Joana Setzer (Professora da London School of Economics). Terça-feira (22) – das 14h30 às 18h – Atividades empresariais Luciana Villa Nova Silva (Gerente de Sustentabilidade da Natura Brasil); Hugo Barreto (Diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale); Pablo Machado (Diretor Executivo de Relações e Gestão Legal da Suzano); Candido Bracher (Presidente do Itaú Unibanco); Marina Grossi (Presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável); Alexandre Mendonça de Barros (Associação Brasileira do Agronegócio); Rodrigo Justus de Brito (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil); Deputados federais Arnaldo Jardim; Zé Vitor, Sergio Souza (Frente Parlamentar da Agropecuária); José Altino Machado (Associação dos Mineradores do Tapajós); Roberto Rodrigues (Organização das Cooperativas Brasileiras e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP); Ricardo Manoel Arioli Silva (Associação Brasileira dos Produtores de Soja); Frank Rogiere de Souza Almeida (Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal); Deputado federal Rodrigo Agostinho (Frente Parlamentar Ambientalista); Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica. Trigueiro: ‘Atos do governo sobre meio ambiente elevam a exposição negativa do ministro’ VÍDEOS: incêndios no Pantanal Initial plugin text
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
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carolinagoma · 4 years
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STF convoca audiência sobre crise ambiental e climática no Brasil na véspera de discurso de Bolsonaro na ONU
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Ação judicial de quatro partidos (Rede, PSol, PSB e PT) questiona fim do Fundo do Clima. Sessões começam na segunda (21). O ministro Luís Roberto Barroso, do STF Nelson Jr./SCO/STF O Supremo Tribunal Federal (STF) convocou uma audiência pública para debater a crise ambiental no Brasil e as medidas contra as mudanças climáticas do planeta. Quatro partidos políticos – Rede, PSol, PSB e PT – entraram com uma ação devido à pausa do Fundo do Clima. O relator é o ministro Luís Roberto Barroso. As quatro sessões começam nesta segunda-feira (21), às 9h, e terminam na terça-feira (22), às 18h. Serão ouvidos representantes da sociedade civil, ministros e autoridades do governo, professores especialistas, ambientalistas, economistas, banqueiros e representantes do agronegócio no Brasil. (Veja abaixo a lista das pessoas que estarão na audiência pública). O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima está parado. Em maio de 2019, o governo federal descumpriu o prazo e travou 82% do orçamento para enfrentar a mudança climática. Criado em 2009, o fundo apoia projetos para reduzir a emissão de gases que causam efeito estufa e para adaptação do país para os efeitos do aquecimento do planeta, como a falta de água em regiões do semiárido. Partidos de oposição acionam STF contra política ambiental do governo Bolsonaro Brasil precisa retomar a proteção ambiental e destravar Fundo Amazônia, dizem especialistas Além disso, o fundo faz parte da Política Nacional sobre Mudança do Clima, assim como do compromisso brasileiro firmado no Acordo de Paris. No início do mandato, Ricardo Salles dissolveu a Secretaria de Mudanças Climáticas, órgão governamental responsável pelo Fundo Clima, e demitiu duas autoridades de alto escalão que atuavam no combate ao aquecimento global. Em abril do ano passado, um decreto de Bolsonaro extinguiu seu comitê gestor. Na semana passada, o Jornal Nacional noticiou um levantamento feito pelo Observatório do Clima, organização não-governamental que reúne 50 entidades da sociedade civil em prol das medidas contra o aquecimento global e, consequentemente, defende a proteção do meio ambiente. Ministério do Meio Ambiente não gastou nem 1% da verba para preservação, diz levantamento A pesquisa mostra que 1% da verba para preservação do meio ambiente foi aplicada. Com base em dados públicos do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, os pesquisadores concluíram que, nos primeiros oito meses deste ano, o ministério tinha em caixa mais de R$ 26,5 milhões livres para investir, mas usou pouco mais de R$ 105 mil, 0,4% do que estava disponível. No ano passado, a situação foi similar, de acordo com a ONG: havia a autorização para aplicação de cerca de R$ 8 milhões não reembolsáveis no fomento a estudos, projetos e empreendimentos, somando os dois grupos de despesas. No fechamento do ano, foram usados R$ 718 mil. Servidores dizem em depoimento que governo toma medidas para prejudicar fiscalização ambiental Em carta aberta, servidores do Ibama listam medidas para impedir 'colapso da gestão ambiental federal' Decreto do governo reduz cargos de chefia do ICMbio em unidades de conservação sob comando do órgão A ação Os quatro partidos entraram com uma ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, que, como diz o nome, destina-se a proteger os preceitos fundamentais. O documento foi baseado em documentos que foram compilados pelo Observatório do Clima, que apontam que o Fundo do Clima está congelado desde o início do governo de Jair Bolsonaro. “A audiência no STF é histórica porque marca a primeira vez que as mudanças do clima chegam à pauta da Suprema Corte. Espera-se que o Supremo incorpore esse tema fundamental em suas decisões de agora em diante, em especial no contexto de pós-pandemia. A janela está se fechando para o mundo agir contra a crise do clima e o Brasil está andando na direção contrária”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima. Uma outra ação similar, recebida pela ministra Rosa Weber, também aponta que o Fundo Amazônia está prejudicado – criado em 2008, ele tem como objetivo apoiar medidas contra o desmatamento da floresta nativa do bioma. Nenhum novo projeto foi aprovado e os principais financiadores, Alemanha e Noruega, romperam a parceria com o governo brasileiro. Pré-discurso As audiências no STF ocorrerão na véspera do discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas. Pela primeira vez na história, devido à Covid-19, a reunião será transmitida online sem encontro pessoal dos líderes. No ano passado, em sua primeira participação na Assembleia, Jair Bolsonaro falou que Amazônia permanece "praticamente intocada" e que "um ou outro país" se portou "de forma colonialista" devido às queimadas na Amazônia e questionou a soberania do Brasil. Pessoas que serão ouvidas a partir de segunda-feira (21): Segunda-feira (21), das 9h às 13h - Autoridades e órgãos públicos Davi Alcolumbre (Presidente do Senado); Rodrigo Maia (Presidente da Câmara dos Deputados); Augusto Heleno (Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República); Marcos Pontes (Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações); André Mendonca (Ministro da Justiça e Segurança Pública); Bento Albuquerque (Ministro de Estado de Minas e Energia); Ricardo Salles (Ministro de Estado do Meio Ambiente); Tereza Cristina (Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Nabil Moura Kadri (Chefe do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia no BNDES), e Raphael Duarte Stein (Gerente do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia no BNDES); Eduardo Fortunato Bim (Presidente do Ibama); Marcos de Castro Simnovic (Diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservacão do ICMBio); Juan Felipe Negret Scalia (Coordenador-geral de promoção ao etnodesenvolvimento/Funai), Azelene Inacio (Coordenadora regional do Interior Sul/Funai); Jocélio Leite Paulino (Chefe de coordenação técnica local em Delmiro Gouveia/Funai); Dr. Arnaldo Zunizakae (Agricultor); José Mauro de Lima O' de Almeida (Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará); Tatiana Schor (Secretária de Ciência e Tecnologia do Amazonas); Rubens Antonio Barbosa (Presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo); Alessandro Molon (Deputado federal– PSB). Segunda-feira (21), das 14h30 às 18h15 – Organizações sociais e institutos de pesquisa Inger Andersen (Diretora executiva do Pnuma); Fabiana Alves (Coordenadora de clima e justiça do Greenpeace Brasil); Sônia Guajajara (Coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB); Renato Morgado (Transparência Internacional Brasil); Maria Laura Canineu (Diretora da Human Rights Watch Brasil); Maurício Voivodic (Diretor executivo do WWF Brasil); Karen Oliveira (Gerente de relações institucionais da TNC Brasil); Conectas Direitos Humanos; Instituto Democracia e Sustentabilidade; Marina Motta Benevides Gadelha (Conselheira federal e presidente da Comissão Nacional de Direito Ambiental do CFOAB); Carlos Nobre (Iniciativa “Terceira Via Amazônica”/Projeto Amazônia 4.0); Paulo Moutinho (cientista sênior e cofundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – Ipam); Brenda Brito (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon); Mauricio Guetta (Consultor Jurídico do Instituto Socioambiental – ISA); Mariano Cenamo (Diretor de Novos Negócios do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável – Idesam. Terça-feira (22) – das 9h às 12h30 – Academia Armínio Fraga (Ex-presidente do Banco Central); Ricardo Abramovay (Professor do Departamento de Economia da FEA/USP); Beto Veríssimo (Pesquisador sênior do Imazon); Ingo Wolfgang Sarlet (Professor titular da PUC-RS) e Tiago Fensterfeiner (Defensor Público); Ricardo Galvão (Ex-diretor do Inpe); Izabella Teixeira (Ex-ministra do Meio Ambiente, 2010-2016); Witkowski Frangetto (Gerente de Projetos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Pnuma); Pedro de Camargo Neto (Master of Science pelo Massachusetts Institute of Technology); Sergio Margulis (Ex-secretário de Desenvolvimento Sustentável da Presidência da República, 2013-2015); David Boyd (Relator Especial das Nações Unidas sobre Direitos Humanos/2018 e Professor na Universidade British Columbia); Thelma Krug (Pesquisadora aposentada do Inpe e vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC); Tasso Azevedo (Coordenador-técnico do Observatório do Clima); Bráulio Ferreira de Souza Dias (Professor da UnB e ex-secretário-executivo da Convenção Sobre Diversidade Biológica da ONU); Joana Setzer (Professora da London School of Economics). Terça-feira (22) – das 14h30 às 18h – Atividades empresariais Luciana Villa Nova Silva (Gerente de Sustentabilidade da Natura Brasil); Hugo Barreto (Diretor de Sustentabilidade e Investimento Social da Vale); Pablo Machado (Diretor Executivo de Relações e Gestão Legal da Suzano); Candido Bracher (Presidente do Itaú Unibanco); Marina Grossi (Presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável); Alexandre Mendonça de Barros (Associação Brasileira do Agronegócio); Rodrigo Justus de Brito (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil); Deputados federais Arnaldo Jardim; Zé Vitor, Sergio Souza (Frente Parlamentar da Agropecuária); José Altino Machado (Associação dos Mineradores do Tapajós); Roberto Rodrigues (Organização das Cooperativas Brasileiras e coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP); Ricardo Manoel Arioli Silva (Associação Brasileira dos Produtores de Soja); Frank Rogiere de Souza Almeida (Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal); Deputado federal Rodrigo Agostinho (Frente Parlamentar Ambientalista); Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica. Trigueiro: ‘Atos do governo sobre meio ambiente elevam a exposição negativa do ministro’ VÍDEOS: incêndios no Pantanal Initial plugin text Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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fefefernandes80 · 4 years
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Entidades, promotores e partidos políticos entram com ações contra o governo por omissão em políticas ambientais e para anular regras de exportação de madeira
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Elas pedem a anulação de uma norma que avaliam liberar, na prática, a exportação de madeira sem fiscalização; e acusam o governo de omissão, pedindo a retomada de fundos que ajudam a preservar o meio ambiente, como Fundo Amazônia e Fundo Clima. A Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), partidos políticos e organizações não-governamentais entraram nesta sexta-feira (5) com três ações contra as políticas ambientais do governo Jair Bolsonaro, segundo o Observatório do Clima. Elas pedem a anulação de uma norma que avaliam liberar, na prática, a exportação de madeira sem fiscalização; e acusam o governo de omissão, pedindo a retomada de fundos que ajudam a preservar o meio ambiente, como Fundo Amazônia e Fundo Clima. Amazônia perdeu quase ‘2 mil campos de futebol por dia’ em área de floresta em 2019, aponta levantamento Temporada de queimadas começa com alta nos registros de incêndios no Pampa, Pantanal e Mata Atlântica Desmatamento na Mata Atlântica cresceu 27% entre 2018 e 2019, aponta relatório Exportação de madeira A Abrampa e organizações da sociedade civil ajuizaram uma ação civil pública contra a União e o Instituto Brasileiro de Preservaç��o do Meio Ambiente (Ibama) para anular uma instrução normativa de fevereiro, assinada pelo presidente do Ibama, Eduardo Bim, que prevê fiscalização após a exportação (a posteriori) de madeiras nativas, de reflorestamento, entre outros. Na prática, a instrução tira do Ibama a prerrogativa de fiscalizar antes da exportação ocorrer e, assim, garantir que a madeira comercializada foi retirada dentro da lei. Na época, a área técnica do Ibama deu parecer contrário à liberação. Relatório inédito mostra que 99% do desmatamento feito no Brasil em 2019 foi ilegal De acordo com as entidades, o documento foi assinado 20 dias após a Associação de Exportadores de Madeira do estado do Pará (Aimex) pedir o fim das inspeções, sob alegação de serem “complicadas” e “obsoletas”. Fundo Amazônia e Fundo Clima Partidos políticos entraram com duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a União por omissão. As ações exigem a retomada imediata dos fundos Amazônia e Clima, principais mecanismos financeiros da política climática brasileira. Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento, o Fundo Amazônia está paralisado em 2019. Nenhum projeto foi aprovado para financiamento naquele ano. No mesmo período do ano passado, quatro haviam sido aprovados. Ao todo, 11 propostas foram apoiadas em 2018, com investimento total de R$ 191,19 milhões. A paralisação ocorreu quando o ministro do meio ambiente Ricardo Salles tentou mudar as regras do Fundo Amazônia, o que levou à retirada de financiamento dos principais apoiadores – Noruega e Alemanha. A proposta de Salles era usar os recursos do fundo para indenizar proprietários de terras. A Noruega suspendeu repasses de R$ 133 milhões e a Alemanha anunciou um corte que poderia chegar a R$ 155 milhões. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil não precisa do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia. Em 28 de maio, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que o governo federal vai recriar o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) – mas sem o nome do ministro Ricardo Salles na composição. Mourão deverá presidir o comitê. Segundo o vice, a ação faz parte do movimento para reativar o Fundo. O Cofa estabelece as diretrizes e critérios do Fundo Amazônia. A existência do órgão é uma condição para a existência do fundo e a liberação do dinheiro. No fim do ano passado, o governo Jair Bolsonaro incluiu entre as prioridades do Fundo Clima projetos de áreas urbanas ligados ao combate às mudanças climáticas. Por meio de um decreto publicado no Diário Oficial em 29 de novembro, o presidente inseriu entre as atividades a serem beneficiadas pelos recursos a coleta seletiva de lixo, o saneamento básico, a mobilidade urbana, o controle da poluição e a criação de áreas verdes. A lei que instituiu o Fundo e o decreto vigente até então, do ex-presidente Michel Temer, determinavam que os recursos fossem destinados a projetos na área de educação, adaptação dos ambientes, redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, e pesquisa e recuperação de áreas degradadas, por exemplo. Governo descumpre prazo e trava 82% do orçamento para enfrentar a mudança climática Imagem aérea do Rio Juruá, na Amazônia. Biodiversidade brasileira precisa receber ao menos o dobro de investimentos para manter preservação Bruno Kelly/Reuters
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
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carolinagoma · 4 years
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Entidades, promotores e partidos políticos entram com ações contra o governo por omissão em políticas ambientais e para anular regras de exportação de madeira
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Elas pedem a anulação de uma norma que avaliam liberar, na prática, a exportação de madeira sem fiscalização; e acusam o governo de omissão, pedindo a retomada de fundos que ajudam a preservar o meio ambiente, como Fundo Amazônia e Fundo Clima. A Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), partidos políticos e organizações não-governamentais entraram nesta sexta-feira (5) com três ações contra as políticas ambientais do governo Jair Bolsonaro, segundo o Observatório do Clima. Elas pedem a anulação de uma norma que avaliam liberar, na prática, a exportação de madeira sem fiscalização; e acusam o governo de omissão, pedindo a retomada de fundos que ajudam a preservar o meio ambiente, como Fundo Amazônia e Fundo Clima. Amazônia perdeu quase '2 mil campos de futebol por dia' em área de floresta em 2019, aponta levantamento Temporada de queimadas começa com alta nos registros de incêndios no Pampa, Pantanal e Mata Atlântica Desmatamento na Mata Atlântica cresceu 27% entre 2018 e 2019, aponta relatório Exportação de madeira A Abrampa e organizações da sociedade civil ajuizaram uma ação civil pública contra a União e o Instituto Brasileiro de Preservação do Meio Ambiente (Ibama) para anular uma instrução normativa de fevereiro, assinada pelo presidente do Ibama, Eduardo Bim, que prevê fiscalização após a exportação (a posteriori) de madeiras nativas, de reflorestamento, entre outros. Na prática, a instrução tira do Ibama a prerrogativa de fiscalizar antes da exportação ocorrer e, assim, garantir que a madeira comercializada foi retirada dentro da lei. Na época, a área técnica do Ibama deu parecer contrário à liberação. Relatório inédito mostra que 99% do desmatamento feito no Brasil em 2019 foi ilegal De acordo com as entidades, o documento foi assinado 20 dias após a Associação de Exportadores de Madeira do estado do Pará (Aimex) pedir o fim das inspeções, sob alegação de serem “complicadas” e “obsoletas”. Fundo Amazônia e Fundo Clima Partidos políticos entraram com duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a União por omissão. As ações exigem a retomada imediata dos fundos Amazônia e Clima, principais mecanismos financeiros da política climática brasileira. Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento, o Fundo Amazônia está paralisado em 2019. Nenhum projeto foi aprovado para financiamento naquele ano. No mesmo período do ano passado, quatro haviam sido aprovados. Ao todo, 11 propostas foram apoiadas em 2018, com investimento total de R$ 191,19 milhões. A paralisação ocorreu quando o ministro do meio ambiente Ricardo Salles tentou mudar as regras do Fundo Amazônia, o que levou à retirada de financiamento dos principais apoiadores – Noruega e Alemanha. A proposta de Salles era usar os recursos do fundo para indenizar proprietários de terras. A Noruega suspendeu repasses de R$ 133 milhões e a Alemanha anunciou um corte que poderia chegar a R$ 155 milhões. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil não precisa do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia. Em 28 de maio, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que o governo federal vai recriar o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) – mas sem o nome do ministro Ricardo Salles na composição. Mourão deverá presidir o comitê. Segundo o vice, a ação faz parte do movimento para reativar o Fundo. O Cofa estabelece as diretrizes e critérios do Fundo Amazônia. A existência do órgão é uma condição para a existência do fundo e a liberação do dinheiro. No fim do ano passado, o governo Jair Bolsonaro incluiu entre as prioridades do Fundo Clima projetos de áreas urbanas ligados ao combate às mudanças climáticas. Por meio de um decreto publicado no Diário Oficial em 29 de novembro, o presidente inseriu entre as atividades a serem beneficiadas pelos recursos a coleta seletiva de lixo, o saneamento básico, a mobilidade urbana, o controle da poluição e a criação de áreas verdes. A lei que instituiu o Fundo e o decreto vigente até então, do ex-presidente Michel Temer, determinavam que os recursos fossem destinados a projetos na área de educação, adaptação dos ambientes, redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, e pesquisa e recuperação de áreas degradadas, por exemplo. Governo descumpre prazo e trava 82% do orçamento para enfrentar a mudança climática Imagem aérea do Rio Juruá, na Amazônia. Biodiversidade brasileira precisa receber ao menos o dobro de investimentos para manter preservação Bruno Kelly/Reuters Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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carolinagoma · 4 years
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Desmatamento na Amazônia tem tendência de alta no ano; veja 10 motivos de alerta sobre o tema
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Depois de alta nos quatro primeiros meses, desmatamento segue crescendo também em maio. Multas paralisadas e ataques aos fiscais mostram que 2020 trará novo round no combate ao desmatamento na região. Desmatamento na Amazônia aumentou em maio. Getty Images via BBC O aumento no desmatamento, as mudanças na fiscalização e o avanço da pandemia entre os povos indígenas marcaram as primeiras 20 semanas do ano na Amazônia. Em 10 tópicos nesta reportagem, o G1 coloca em perspectiva os desafios que a região enfrenta neste 2020. O crescimento da destruição da floresta, já verificado no primeiro trimestre do ano, continua mesmo com o avanço do novo coronavírus. Só primeiros 7 dias de maio, por exemplo, o desmatamento aumentou 64% em relação ao mesmo período de 2019, segundo análise do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Considerando o acumulado desde o início de 2020, foram 1.536 km² desmatados na Amazônia, alerta o WWF-Brasil. O alto índice colabora para que o Brasil apresente uma previsão contrária à dos demais países durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Segundo análise feita pelo Observatório do Clima, divulgada nesta quinta (21), as emissões devem subir entre 10% e 20% no Brasil em 2020 em comparação com 2018, quando foram disponibilizados os últimos dados. O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugeriu durante a reunião ministerial de 22 de abril, que seria hora de fazer uma “baciada” de mudanças nas regras de proteção ambiental para evitar críticas e processos na Justiça. Para ele, o governo deveria aproveitar o momento em que o foco da sociedade e da mídia está voltada para o novo coronavírus para mudar regras. A fala foi documentada em vídeo divulgado na sexta-feira (22) após a autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. Entidades ligadas ao meio ambiente criticam fala de Ricardo Salles durante reunião ministerial Depois da divulgação do vídeo, o ministro se justificou em uma rede social. "Sempre defendi desburocratizar e simplificar normas, em todas as áreas, com bom senso e tudo dentro da lei. O emaranhado de regras irracionais atrapalha investimentos, a geração de empregos e, portanto, o desenvolvimento sustentável no Brasil", disse Salles. Abaixo, veja em 10 pontos por que a situação Amazônia é motivo de preocupação: 1- Primeiro trimestre tem recorde histórico de desmate Os alertas de desmatamento na floresta Amazônica bateram o recorde histórico para o primeiro trimestre de 2020, se comparado ao mesmo período dos últimos quatro anos, quando começou a série de monitoramento do sistema Deter-B, do Inpe. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, foram emitidos alertas para 796,08 km² da Amazônia. É um aumento de 51,45% em relação ao mesmo período de 2019, quando houve alerta para 525,63 km². 2 - Imazon alerta para recorde em abril O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apontou que o desmatamento da Amazônia, em abril de 2020, foi o maior dos últimos dez anos. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do próprio instituto, que aponta 529 km² de floresta derrubada. Em comparação com o mês de abril de 2019, houve um aumento de 171%. Segundo a organização, quase um terço (32%) de toda a área desmatada está no Pará. Amazônia tem maior desmatamento dos últimos dez anos para o mês abril, diz Imazon 3 - Sistema do governo aponta alta de mais de 60% em abril O sistema Deter-B, desenvolvido pelo Inpe, apontou que os alertas de desmatamento na floresta Amazônica cresceram 63,75% em abril, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Neste ano, foram emitidos alertas para 405,6 km², enquanto no ano anterior, no mesmo período, foram 247,7 km². Mato Grosso foi o estado com a maior área agregada a receber avisos de desmatamento em abril: foram 144,58 km² - correspondente a 35,6% do total devastado. Em seguida, está Rondônia, com 103,97 km². O terceiro é o Amazonas, com 76,88 km². Em março, o número de alertas foi 20,9% superior ao mesmo mês de 2019. 4 - Multas por por desmatamento estão paralisadas Segundo a organização não-governamental Human Rights Watch, as multas por desmatamento ilegal na Amazônia foram praticamente suspensas desde outubro de 2019, por causa de um decreto do governo Bolsonaro. A medida estabelece que as penalidades devem ser revistas em audiências de conciliação, nas quais podem ser oferecidos descontos ou até anulações da infração. De acordo com a ONG, agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicaram milhares de multas por desmatamento ilegal e por outras infrações ambientais na Amazônia e em outras partes do Brasil. No entanto, em apenas cinco casos, foram realizadas as audiências, que impuseram aos infratores a obrigação de pagar multa. ONG Human Rights Watch alerta para falta de cobrança de multas por desmatamento no Brasil 5 - Previsão de aumento nas emissões As emissões de gases de efeito estufa devem subir entre 10% e 20% no Brasil em 2020 em comparação com 2018, último ano de dados disponíveis. A análise feita pelo Observatório do Clima coloca o país na contramão de outras nações. A expectativa é de que a recessão causada pela pandemia de Covid-19 leve a uma queda de 6% na emissão destes gases no planeta neste ano. A razão para que o Brasil contrarie a tendência mundial é o forte aumento no desmatamento da Amazônia, segunda nota técnica do Sistema de Estimativas de Emissão de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima divulgada nesta quinta-feira (21). 6 - Exonerações no ICMBio preocupam o setor O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse em reunião ministerial que o foco da mídia na cobertura da pandemia é oportunidade para promover mudanças em marcos regulatórios; Salles foi duramente criticado por entidades. Em 13 de maio, o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro e entidades do setor criticaram as mudanças estruturais promovidas no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A autarquia federal é responsável por gerir e fiscalizar as áreas de conservação no país. Entre as mudanças em curso, estava a exoneração em série de chefes de 18 unidades de conservação. Eles passaram a trabalhar em endereços mais distantes do foco das ações. Em um dos exemplos, a sede de fiscalização ambiental da Floresta da Tijuca, no Rio, foi transferida para a unidade do Ibama em São Paulo. Para o MPF, as mudanças são um "desastre" e essa ação torna a fiscalização “acéfala”. Na véspera, onze coordenações do ICMBio foram substituídas por cinco gerências regionais. A Associação Nacional de Servidores de Meio Ambiente (Ascema) afirma que cargos de poder dentro do ICMBio estão sendo ocupados por PMs. Em fevereiro, outra movimentação do Ministério do Meio Ambiente gerou preocupação: a pasta demitiu duas autoridades de alto escalão que atuavam no combate às mudanças climáticas. Com o aumento do desmatamento, eleva-se também a emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. Salles defende mudar regras de proteção ambiental enquanto imprensa se concentra na Covid 7 - Operações do Ibama geram reações dentro do governo No dia 30 de abril, o Ministério do Meio Ambiente e o presidente do Ibama, Eduardo Bim, exoneraram Renê Luiz de Oliveira e o coordenador de operação de fiscalização, Hugo Ferreira Netto Loss, responsável por operações contra crimes ambientais no Brasil. Segundo funcionários do Ibama, os coordenadores foram ameaçados de exoneração do cargo após reportagem no Fantástico mostrar uma operação realizada pelo Instituto para fechar garimpos ilegais e proteger as aldeias de quatro terras indígenas no Sul do Pará: Apyterewa, Cachoeira Seca, Trincheira, Bacajá e Ituna Itatá. Na ocasião, fiscais do Ibama apreenderam dezenas de armas e destruíram mais de 70 tratores e outros equipamentos. Em nota, o Instituto Socioambiental (ISA) questionou as exonerações no Ibama, afirmando que não existia razão para demitir os fiscais "que diminuíram ou acabaram com o desmatamento" em Terras Indígenas. "Por que retirá-los no momento em que eles combatiam o garimpo?", diz o ISA. Procurado pelo G1, o Ministério do Meio Ambiente informou que "é prerrogativa do novo diretor compor a equipe com nomes capacitados e da sua confiança". Em fevereiro, uma outra operação do Ibama na terra indígena Ituna Itata, também no Pará, já tinha desagradado parte do governo por causa da destruição de equipamentos de garimpeiros. O garimpo em terra indígena conta com o apoio de Bolsonaro. Ele já declarou publicamente diversas vezes que é contra a queima de maquinário. Em 5 de maio, o presidente deixou aparecer uma mensagem em que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ressaltava que a Força Nacional não havia destruído máquinas de desmatadores durante operação do Ibama, em abril. "Coronel Aginaldo da FN [Força Nacional] também nega envolvimento da FN nas destruições. FN só acompanha Ibama nas operações para segurança dos agentes, mas não participa da destruição de máquinas", escreveu Moro. O site "O Antagonista" exibiu esse trecho das mensagens. Mensagens mostram Bolsonaro questionando atuação da Força Nacional junto ao Ibama 8 - Investigações apuram fraudes em manejos florestais Em março, a Polícia Federal deu detalhes sobre as investigações que apuram a aprovação fraudulenta de Planos de Manejo Florestais, realizados por servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), em empreendimentos rurais para exploração de madeira. A ações buscavam acobertar a exploração ilegal de madeira em áreas de proteção federal, como em terras indígenas e na Reserva Biológica Gurupi. Na prática, segundo a PF, o objetivo da associação criminosa era desmatar mais áreas florestais em áreas indígenas e federais para gerar mais dinheiro, a favor de empresas rurais e de servidores públicos. As fraudes puderam ser comprovadas por imagens de satélite. Algumas fotos mostram a extração de madeira invadida na Reserva Indígena Arariboia, na área de floresta amazônica no Maranhão, que tem 413 mil hectares. Área em vermelho mostra a área de desmatamento que excede a área azul, na Terra Indígena Arariboia Reprodução/TV Mirante Segundo a PF, o grupo criminoso entrava com um pedido de desmatamento de uma área e explorava outra. As investigações foram lentas, segundo a PF, por conta de foro privilegiado de alguns investigados e documentos que sumiram da Sema. Sobre as acusações, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, informou apenas que vai cooperar com todas as investigações, sempre que necessário, e que não foi procurado pela Polícia Federal a respeito da operação. 9 - Novo 'Conselho Nacional da Amazônia' Em janeiro de 2020, Bolsonaro anunciou a criação do Conselho da Amazônia Legal, para "coordenar as diversas ações em cada ministério voltadas para a proteção, defesa e desenvolvimento sustentável" do bioma. Nos primeiros meses, já houve atritos: em fevereiro, o presidente excluiu os governadores da Amazônia Legal do conselho. O órgão passou a ser formado pelo vice-presidente Hamilton Mourão e por 14 ministros do governo federal. À TV Globo, Mourão afirmou que, mesmo sem compor o conselho, os governadores seriam consultados para estabelecer as prioridades para a região. Bolsonaro, na ocasião, reforçou que a presença dos governadores não faria sentido. Como o novo Conselho, o governo pretende implantar nova dinâmica de fiscalização com apoio das Forças Armadas. Desde o começo de maio, o governo federal voltou a usar a garantia da lei e da ordem (GLO) para enviar militares à floresta. Na primeira fase da operação, o governo diz que vai empregar 3,8 mil homens e 122 veículos ao custo de R$ 60 milhões para atuar no combate ao desmatamento ilegal e aos focos de incêndio na região. Começa operação das Forças Armadas para combater o desmatamento na Amazônia 10 - Fiscais atacados e emboscada A Polícia Federal investiga as agressões sofridas no começo de maio por um fiscal do Ibama em Uruará, no sudoeste do Pará. O fiscal teria apreendido um caminhão que transportava madeira ilegal na região. Os madeireiros prepararam uma emboscada para impedir que o veículo fosse apreendido. Durante a discussão, um dos madeireiros joga uma garrafa contra o fiscal e o atinge no rosto. Vídeo mostra agressão de madeireiros a fiscal do Ibama, no Pará Já em Rondônia, invasores de terra armaram uma emboscada contra policiais que faziam uma operação no Parque Estadual Guajará-Mirim, em Nova Mamoré. O grupo de fiscais teve o caminho interditado, precisou passar a noite na mata e acabou cercado por 50 pessoas encapuzadas. Os invasores foram afastados com tiros de advertência e spray de pimenta. Invasores de terra armam emboscada contra policiais durante fiscalização, em RO E mais: mudança na regularização de ocupação de terras públicas A regularização de terras da União por meio de autodeclaração dos próprios ocupantes foi tema de debate e mobilização neste mês. O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória sobre o assunto em dezembro do ano passado. Com validade de 120 dias, a matéria precisaria ser votada até 19 de maio no Congresso, mas isso foi descartado. No lugar da MP, o deputado Zé Silva (SD-MG), líder do Solidariedade, protocolou um projeto de lei. Para entidades de defesa do meio ambiente, nem a MP e nem o projeto de lei oferecem mecanismos fortes de controle da grilagem e de cumprimento da legislação ambiental. Entenda aqui o que está em jogo. Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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thpintocardoso · 4 years
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Decreto BIM: novas diretrizes ISO 19650-2 e expectativas pós-pandemia
A aplicação da tecnologia BIM teve uma evolução muito lenta ao longo dos últimos anos e o seu uso ainda é muito incipiente no Brasil. Não existe atualmente nenhuma pesquisa que mostre a implementação completa da metodologia nas obras brasileiras, o quadro ainda é muito incerto e, exatamente para melhorar a aplicação do BIM, o Governo Federal implementou um plano estratégico com ações em apoio à sua utilização em 2018 com o objetivo de elevar em 28,9% o PIB da Construção Civil.
De acordo com Sérgio Leusin, essa estratégia BIM tem objetivos bastante tímidos devido ao prazo ser bastante longo e focado em apenas algumas obras. “Uma coisa que acho muito importante são os parâmetros normativos para a aplicação da tecnologia”, ressaltou Leusin durante live sobre o tema.
  Diretrizes da NORMA ISO 19650-2 
A gestão da informação, conforme a ISO 19650, traz algumas questões importantes que serão necessárias e que devem ser acessadas de modo a não faver perda de dados ou falta de precisão para a sua execução, como a padronização de acordo com a finalidade de uso. “A padronização é que vai viabilizar a interoperabilidade e a colaboração entre todas as áreas e para isso é preciso que todos os envolvidos estejam falando a mesma língua e compreendam o objetivo a ser entregue”, ressalta.
A ISO prevê que existam anexos nacionais que definam como as ações serão aplicadas dentro do ambiente brasileiro e como ele deve ser adaptado às condições nacionais e a organização, porém, respeitando também as determinações internacionais. “A gestão da informação é a própria essência da tecnologia, ou seja, quando estou fazendo a gestão da informação, estou fazendo o processo BIM“, destaca.
Ainda de acordo com Leusin, a partir de agora, ainda que de maneira progressiva dentro de cada  obra, o BIM será cada vez mais utilizado. Outros resultados que não estão no decreto, mas que são esperados, envolvem o estabelecimento de boas práticas para a implementação do BIM. Algumas obras serão desenvolvidas em projetos BIM no Governo Federal de acordo com a Estratégia BIM BR atual. “Uma vez que sejam definidos esses objetivos, cada equipe fará a análise e ajuste no plano de execução para que seja realizado da maneira adequada”, complementa.
  Decreto BIM e expectativas pós-pandemia
Para Tiago Ricotta, diretor de inovação na Athié Wohnrath, a expectativa é a de que exista uma aceleração da utilização deste conjunto de tecnologias, processos e políticas por parte do mercado, “não acredito que haverá uma adoção massiva em um curto espaço de tempo (janeiro/2021) e devem acontecer ondas de adoção em segmentos específicos”, ressalta.  A primeira onda é a do segmento mais impactado, o de infraestrutura, que se não deu os seus primeiros passos, está perdendo tempo. “Espero que o ecossistema, principalmente dos projetos de MEP, se tornem mais maduros com o tempo”, destaca. Definir as expectativas e objetivos é fundamental para não haver frustrações. “É possível fazer muita coisa com a tecnologia atual e futura, mas ao mesmo tempo é preciso transformar conhecimento em competência”, complementa.
O esperado antes da pandemia seria que, no médio prazo, ocorresse um aumento natural do interesse de diversas empresas, ao menos, para tentar conhecer e entender o assunto com alguns vários projetos pilotos ocorrendo no mercado. No longo prazo, seria um natural ganho de maturidade, principalmente, no segmento de infraestrutura tão carente, atualmente. Por consequência, essa maturidade traria o desenvolvimento de competências no lado público com o surgimento de vários cadernos e licitações solicitando o tema. “Não enxergamos isto como a bala de prata do setor, mas com certeza é algo bem-vindo que abre novas possibilidades para criar as coisas de maneiras diferentes com a expectativa de resultados melhores”, ressalta Tiago.
  Confira também, a matéria especial sobre as diretrizes do Marco do Saneamento:
https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/marco-regulatorio-saneamento/
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thpintocardoso · 5 years
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BIM Object: entenda as funcionalidades dos elementos em BIM
Em 17 de maio de 2018, o Governo Federal instituiu o Decreto nº 9.377, que definiu as bases para a Estratégia BIM BR – Estratégia Nacional de Disseminação do BIM, elaborada em conjunto por diversos órgãos no esforço de incentivar o investimento e a difusão da metodologia no Brasil. Entre as medidas já implementadas, um dos destaques foi o lançamento da Plataforma BIM BR e da Biblioteca Nacional BIM BR, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que reúnem informações e modelos genéricos de objetos BIM voltados para o mercado brasileiro.
De acordo com o arquiteto Sergio Leusin, a criação de uma Biblioteca Nacional BIM surge em um momento em que os profissionais estão muito dependentes das bibliotecas internacionais para desenvolver seus projetos na plataforma. “É importante que exista uma biblioteca pública nacional para fornecer modelos genéricos que sejam adaptados para os produtos disponíveis no Brasil”, explica.
Para entender de que forma a iniciativa facilita a implementação do BIM no país, é essencial saber o que são os BIM Objects, os objetos BIM, e como eles são manipulados dentro do software de gerenciamento e modelagem.
  Objetos BIM
Quando falamos em objetos BIM é muito comum pensarmos apenas em uma reprodução virtual dos materiais que compõem uma obra. Mas em diversos casos, um objeto BIM pode ser mais complexo e suportar diferentes tipos de informações. “As pessoas veem os objetos BIM como essa representação virtual 3D, mas na verdade, ele carrega uma série de dados, tanto a respeito dele mesmo, como a respeito do processo no qual ele deve ser utilizado”, afirma o arquiteto.
Os objetos BIM precisam atender a alguns requisitos mínimos de geometria e representação, além de uma série de padrões determinados pela Biblioteca Nacional BIM BR, como número do produto no Mercosul. Para profissionalizar ainda mais o uso da plataforma, uma Comissão de Estudos Especiais da ABNT, a CEE-134, está sendo responsável pela criação, edição e publicação da NBR 15965 (partes 1 a 7), a primeira norma técnica brasileira sobre BIM.
  No geral, os objetos BIM podem ser de dois tipos:
Componente genérico: representa um elemento universal, como uma porta ou um pilar, sobre o qual você ainda não possui informações mais detalhadas;
Componente proprietário: diz respeito a um elemento específico, como um modelo de porta fornecido por um determinado fabricante, com uma referência tal e um desempenho particular.
  Segundo Sergio, as informações atreladas aos objetos BIM podem variar muito, porque dependem do estágio de desenvolvimento em que se encontra um projeto.
  Objetos BIM no desenvolvimento de projeto
Na hora de dar início a um projeto básico, quando ainda não estão definidas as especificações do fabricante, o profissional precisa escolher um componente genérico – acessível para compor a obra. No exemplo da instalação de um ar condicionado Split de 12.000 BTUs, o projetista tem então que inserir um volume, dentro do qual deve caber qualquer Split do mesmo tamanho e capacidade disponível no mercado.
Em seguida, na fase de projeto executivo, é necessário trocar ou inserir os dados do Split que será utilizado, tomando o cuidado de vincular ao objeto informações de modelo, data da construção ou montagem, encarregado pela obra, entre outros dados que permanecerão linkados em um banco de dados chamado de BIM Server e à disposição de todos os usuários da plataforma. “Quando se fala de representação BIM, tratamos de um conjunto de dados associados a um objeto ou a vários objetos”, comenta o arquiteto.
  Open Source
Para adquirir um objeto BIM dentro da Biblioteca Nacional, que é pública e gratuita, basta entrar no site da iniciativa, buscar pelos elementos divididos por categorias e subcategorias e realizar o download do item desejado mediante inscrição. No endereço, a plataforma ainda disponibiliza guias, normas e manuais relacionados ao sistema BIM.
Além de baixar os objetos, os profissionais também podem fazer upload de elementos BIM, ou seja, desenvolver um objeto genérico e disponibilizar na Biblioteca Nacional BIM BR. “Isso interessa para o profissional porque aquele objeto vai ficar sendo de autoria dele, embora ele tenha que ceder uma licença Open Source”, esclarece Sergio.
  Quer saber mais sobre o assunto? Conheça o Residencial Tangram, um empreendimento desenvolvido com todas as etapas em BIM:
https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/tarjab-bim/
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thpintocardoso · 5 years
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Plataforma BIM: como se adaptar à ferramenta que estimula o trabalho colaborativo
A partir de janeiro de 2021, o uso da metodologia BIM deverá se tornar obrigatório em disciplinas dos cursos de graduação em Arquitetura e Engenharia. Além disso, a expectativa é a de que, em 10 anos, a ferramenta já esteja disseminada em projetos e na execução de obras públicas. Todos esses prazos e metas fazem parte da Estratégia BIM BR – Estratégia Nacional de Disseminação do BIM, elaborada em conjunto por diversos órgãos do Governo Federal no esforço de incentivar o investimento e a difusão da metodologia no Brasil.
Instituída pelo Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018, a Estratégia BIM BR já possui uma série de medidas implementadas. Entre estas ações, estão: o lançamento da Plataforma BIM BR e da Biblioteca Nacional BIM em parceria com a ABDI; a criação do Grupo BIM de Governos Latino-americanos; o estabelecimento do Comitê Gestor BIM (CG-BIM); a implementação de uma agenda de trabalho com o Governo do Reino Unido; a publicação do mapa estratégico e de um Roadmap; além da divulgação da estratégia de exigência do BIM nas licitações governamentais.
Para Talita Tormin Saito, Subsecretária de Desenvolvimento Produtivo, de Rede e Industrial do Ministério do Planejamento, muito já foi feito, mas ainda há bastante trabalho a ser realizado. De acordo com ela, os esforços estão sendo direcionados para sensibilizar os tomadores de decisão quanto aos benefícios da adoção do BIM, entre eles os ganhos expressivos em “produtividade na construção civil; economicidade nas compras públicas e maior transparência nos processos; confiabilidade no planejamento (cronograma e custos); redução de aditivos contratuais; redução de desperdícios e da pegada de carbono; maior rigor técnico; possibilidade de customização e redução de prazos de entrega”.
Considerando que a implementação da ferramenta é uma questão de tempo, é natural que surjam algumas dúvidas: quais as possibilidades do BIM e no que a ferramenta impacta no dia a dia de trabalho do engenheiro?
O que é o BIM
Por definição, o Building Information Modelling (BIM), ou Modelagem da Informação da Construção, é o conjunto de tecnologias e processos integrados que permite a criação, a utilização e a atualização de modelos digitais de uma construção, de modo colaborativo, de forma a servir a todos os participantes do empreendimento, potencialmente durante todo o ciclo de vida da construção.
De acordo com Marcus Sterzi, mestre em Engenharia Civil, professor da área e sócio da consultoria LD Consulting, a ferramenta representa uma mudança de paradigma de desenvolvimento de projeto ainda mais significativa do que a transição do desenho no papel para o AutoCad. “Na mudança do papel pro AutoCad tivemos um auxílio da tecnologia da informação, de computadores e softwares, para poder desenhar a mesma coisa em papel, só que no computador. Neste momento, a mudança do BIM é muito maior porque ela muda conceitos, muda cultura, muda a forma com o que as pessoas trabalham”, defende.
A vantagem do BIM é que, além de agilizar os processos, ele ainda estimula o trabalho colaborativo, já que permite a todos os profissionais envolvidos em um projeto ou obra que participem das etapas iniciais e agreguem valor em todo o desenvolvimento do trabalho. Um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para instaurar práticas colaborativas é o modelo IPD (Integrated Project Delivery), que utiliza  princípios de Construção Enxuta (Lean Construction) e permite trocas entre equipes de projeto, construção, fornecedores e cliente, e utilização de modelos na plataforma BIM para auxiliar projetos e obras a terem melhores resultados de custo e prazo.
Além de incentivar o esforço em conjunto, o BIM ainda facilita muito o estudo de viabilidade de construções e empreendimentos. Entre os parâmetros que podem ser simulados na plataforma estão indicadores como custo, prazo, sistemas construtivos, logística, usos de uma edificação, fatores climáticos, entre outros. “Vários tipos de simulações podem ser feitos com o BIM, através de aplicativos, plug-ins e softwares que já estão disponíveis no mercado”, afirma Marcus, que destaca o recurso do VDC (Virtual Design Construction), uma simulação 3D que possibilita a construção virtual do projeto com informações mais confiáveis e consistentes.
BIM no dia a dia do engenheiro
Com as transformações impostas pelo BIM, muda também a rotina de trabalho dos profissionais envolvidos com o projeto, entre eles o engenheiro. “O engenheiro não deve esperar um problema ocorrer, ele tem que se antecipar aos problemas e saber usar a tecnologia ao seu favor”, orienta Marcus. Segundo ele, ao adotar o BIM, a primeira preocupação do engenheiro deve ser aprender a coordenar e gerenciar pessoas, a trabalhar com lotes de informações ou lotes de serviços menores e a realizar entregas mais rápidas.
Para cumprir esta tarefa, o engenheiro aconselha que os profissionais criem um método de trabalho e estudem alguns recursos da ferramenta, como o próprio VDC e o Clash Detection, um mecanismo que facilita a identificação de interferências nos projetos. Outra dica para a implementação do modelo é a utilização da Concurrent Engineering (Engenharia Simultânea), uma metodologia para o desenvolvimento de projeto integrado e simultâneo com a construção e com o uso da edificação. “Essa abordagem considera todos os elementos do ciclo de vida do produto, desde a concepção até o descarte, incluindo requisitos de qualidade, custo-meta, prazos e requisitos dos usuários de uma edificação”.
BIM no Brasil
Apesar das recentes iniciativas para difundir o uso do BIM nos projetos e construções no Brasil, Marcus Sterzi acredita que as instituições e profissionais brasileiros ainda estão utilizando os primórdios da ferramenta, como a modelagem de partes de uma obra e a aplicação de Clash Detection. “Poucas pessoas estão avançando para o nível de planejamento de obra, simulação e testes de qualidade ou simulação econômica de um empreendimento. Em geral, os profissionais ainda estão se familiarizando com essas ferramentas”, lamenta.
Para Marcus, entender o BIM como um todo é justamente a maior dificuldade da implementação do modelo. O engenheiro alerta, ainda, que não adianta implementar o BIM com uma visão tradicional de que o projeto vai ser resolvido todo no início. “É importante trazer informações das etapas de construção para desenvolvimento de um projeto, incluir os requisitos de qualidade da edificação, o custo-meta da edificação, os prazos e os requisitos dos clientes que vão usar a edificação, trabalhar de forma simultânea e levar esses requisitos para a construção de uma obra”, conclui, acrescentando, porém, que já estamos dando um significativo primeiro passo no caminho de obter grandes ganhos com a ferramenta.
  Confira a entrevista que o Mapa da Obra fez com um dos maiores especialistas em BIM do Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=qiE9DaRtzE8
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